A Primeira Geração
J.P. Eckert e John Mauchly, da Universidade da Pensilvânia, inauguraram o novo
computador em 14 de fevereiro de 1946. O ENIAC era mil vezes mais rápido do que
qualquer máquina anterior, resolvendo 5 mil adições e subtrações, 350 multiplicações
ou 50 divisões por segundo. E tinha o dobro do tamanho do Mark I: encheu 40
gabinetes com 100 mil componentes, incluindo cerca de 17 mil válvulas eletrônicas.
Pesava 27 toneladas e media 5,50 x 24,40 m e consumia 150 kW. Apesar de seus
inúmeros ventiladores, a temperatura ambiente chegava às vezes aos 67 graus
centígrados. Executava 300 multiplicações por segundo, mas, como foi projetado para
resolver um conjunto particular de problemas, sua reprogramação era muito lenta. Tinha
cerca de 19.000 válvulas substituídas por ano. Em 1943, antes da entrada em operação
do ENIAC a Inglaterra já possuía o Colossus, máquina criada por Turing para decifrar
os códigos secretos alemães. Possuía 2.000 válvulas, coincidentemente o mesmo
número proposto por Zuse alguns anos antes.
Foto do ENIAC
Em 1945 Von Neumann sugeriu que o sistema binário fosse adotado em todos os
computadores, e que as instruções e dados fossem compilados e armazenados
internamente no computador, na seqüência correta de utilização. Estas sugestões
tornaram-se a base filosófica para projetos de computadores. (Atualmente pesquisam-se
computadores "não Von Neumann", que funcionam com fuzzy logic, lógica confusa) A
partir dessas idéias, e da lógica matemática ou álgebra de Boole, introduzida por Boole
no início do século XIX, é que Mauchly e Eckert projetaram e construíram o EDVAC,
Electronic Discrete Variable Automatic Computer, completado em 1952, que foi a
primeira máquina comercial eletrônica de processamento de dados do mundo. Eles
haviam tentado isso com o BINAC, computador automático binário, de 1949, que era
compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o suficiente para ser levado a bordo de um avião, mas
que nunca funcionou a contento. O EDVAC utilizava memórias baseadas em linhas de
retardo de mercúrio, bem mais caras e lentas que os CRTs, mas também com maior
capacidade de armazenamento. Wilkes construiu o EDSAC, Electronic Delay Storage
Automatic Calculator em 1949, que funcionava segundo a técnica de programas
armazenados.
Foto do EDVAC
O primeiro computador comercial de grande escala foi o UNIVAC, UNIVersal
Automatic Computer, americano, de 1951, que era programado ajustando-se cerca de
6.000 chaves e conectando-se cabos a um painel. A entrada e saída de informações era
realizada por uma fita metálica de 1/2 polegada de largura e 400 m de comprimento. Ao
todo, venderam-se 46 unidades do UNIVAC Modelo I, que eram normalmente
acompanhados de um dispositivo impressor chamado UNIPRINTER, que, sozinho,
consumia 14.000 W. Outro foi o IBM 701, de 1952, que utilizava fita plástica, mais
rápida que a metálica do UNIVAC, e o IBM 704, com a capacidade fenomenal de
armazenar 8.192 palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na Inglaterra surgem o MADAM,
Manchester Automatic Digital Machine, o SEC, Simple Electronic Computer, e o
APEC, All-Purpose Electronic Computer.
Foto do UNIVAC
Entre 1945 e 1951, o WHIRLWIND, do MIT, foi o primeiro computador a processar
informações em tempo real, com entrada de dados a partir de fitas perfuradas e saída em
CRT (monitor de vídeo), ou na flexowriter, uma espécie de máquina de escrever
(Whirlwind quer dizer redemoinho). Em 1947 Bardeen, Schockley e Brattain inventam
o transístor, e, em 1953 Jay Forrester constrói uma memória magnética. Os
computadores a transistores surgem nos anos 50, pesando 150 kg, com consumo inferior
a 1.500 W e maior capacidade que seus antecessores valvulados.
A Segunda Geração
Era a segunda geração. Exemplos desta época são o IBM 1401 e o BURROUGHS B
200. Em 1954 a IBM comercializa o 650, de tamanho médio. O primeiro computador
totalmente transistorizado foi o TRADIC, do Bell Laboratories. O IBM TX-0, de 1958,
tinha um monitor de vídeo de primeira qualidade, era rápido e relativamente pequeno,
possuia dispositivo de saída sonora e até uma caneta óptica. O PDP-1, processador de
dados programável, construído por Olsen, virou sensação no MIT: os alunos jogavam
Spacewar! e Rato-no-labirinto, através de um joystick e uma caneta óptica.
Foto do IBM 1401
Em 1957 o matemático Von Neumann colaborou para a construção de um computador
avançado, o qual, por brincadeira, recebeu o nome de MANIAC, Mathematical
Analyser Numerator Integrator and Computer. Em janeiro de 1959 a Texas Instruments
anuncia ao mundo uma criação de Jack Kilby: o circuito integrado. Enquanto uma
pessoa de nível médio levaria cerca de cinco minutos para multiplicar dois números de
dez dígitos, o MARK I o fazia em cinco segundos, o ENIAC em dois milésimos de
segundo, um computador transistorizado em cerca de quatro bilionésimos de segundo, e,
uma máquina de terceira geração em menos tempo ainda.
A Terceira Geração
A terceira geração de computadores é da década de 60, com a introdução dos circuitos
integrados. O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros. Enquanto o ENIAC podia
armazenar vinte números de dez dígitos, estes podem armazenar milhões de números.
Surgem conceitos como memória virtual, multiprogramação e sistemas operacionais
complexos. Exemplos desta época são o IBM 360 e o BURROUGHS B-3500.
Foto do Manchester Mark I e do Primeiro Chip de Computador
Em 1960 existiam cerca de 5.000 computadores nos EUA. É desta época o termo
software. Em 1964, a CSC, Computer Sciences Corporation, criada em 1959 com um
capital de 100 dólares, tornou-se a primeira companhia de software com ações
negociadas em bolsa. O primeiro minicomputador comercial surgiu em 1965, o PDP-5,
lançado pela americana DEC, Digital Equipament Corporation. Dependendo de sua
configuração e acessórios ele podia ser adquirido pelo acessível preço de US $
18,000.00. Seguiu-se o PDP-8, de preço ainda mais competitivo. Seguindo seu caminho
outras companhias lançaram seus modelos, fazendo com que no final da década já
existissem cerca de 100.000 computadores espalhados pelo mundo.Em 1970 a INTEL
Corporation introduziu no mercado um tipo novo de circuito integrado: o
microprocessador. O primeiro foi o 4004, de quatro bits. Foi seguido pelo 8008, em
1972, o difundidíssimo 8080, o 8085, etc. A partir daí surgem os microcomputadores.
Para muitos, a quarta geração surge com os chips VLSI, de integração em muito larga
escala. As coisas começam a acontecer com maior rapidez e freqüência. Em 1972
Bushnell lança o vídeo game Atari. Kildall lança o CP/M em 1974. O primeiro kit de
microcomputador, o ALTAIR 8800 em 1974/5. Em 1975 Paul Allen e Bill Gates criam
a Microsoft e o primeiro software para microcomputador: uma adaptação BASIC para o
ALTAIR. Em 1976 Kildall estabelece a Digital Research Incorporation, para vender o
sistema operacional CP/M. Em 1977 Jobs e Wozniak criam o microcomputador Apple,
a Radio Shack o TRS-80 e a Commodore o PET. A planilha Visicalc (calculador
visível) de 1978/9, primeiro programa comercial, da Software Arts. Em 1979
Rubinstein começa a comercializar um software escrito por Barnaby: o Wordstar, e Paul
Lutus produz o Apple Writer. O programa de um engenheiro da NASA, Waine Ratliff,
o dBASE II, de 1981. Também de 1981 o IBM-PC e o Lotus 1-2-3, de Kapor, que
alcançou a lista dos mais vendidos em 1982.
Primeiro chip da Intel o 4004 com 2.300 transistors, no mesmo ano Zuffo da USP
fabrica o 1o chip nacional
Foto dos Sinclair ZX81/ZX Spectrum
Computador minúsculo concebido por John Sinclair, professor na Universidade de
Cambrige no U.K.. Inicialmente concebido para utilização pelos estudantes da
Universidade de Cambrige começou a ser comercializado, em Portugal, circa 1980 com
um preço aproximado de 12.500$00. Existia uma versão em kit para montagem que era
comprada aproximadamente por 9.000$00 A CPU compreendia um processador Zilog
Z80A de 8 bit a 3,25 MHZ, uma memória que compreendia uma ROM e uma RAM e
uma ULA. A ROM, com 8K de capacidade, armazenava de modo permanente os
programas, tabelas etc. necessários ao funcionamento do sistema e um interpretador
para a linguagem de programação BASIC. A RAM compreendia uma área de trabalho
disponível para o utilizador de 1K mas, era extensível até 16K. Na caixa de plástico
alojava-se ainda um subsistema de comunicações para ligação em série a periféricos
denominado SCL (Sinclair Computer Logic), uma unidade para entrada e saída de som,
um codificador de imagens para TV. Num rasgo aberto na parte traseira da caixa de
plástico existia um conector onde se podia ligar uma impressora minúscula que usava
um rolo de papel especial. O computador era fornecido com um cabo para ligação ao
televisor e outro para ligação a um gravador de "cassettes" musical (norma Philips). O
transformador de corrente eléctrica alterna para contínua era adquirido em separado. Os
programas e dados eram gravados na cassette magnética e eram também lidos a partir
dela. O teclado não dispunha de teclas. Os caracteres ASCII eram impressos numa
membrana. Esta tecnologia e a falta de ventilação da unidade de alimentação eléctrica
eram as causas principais de avarias que enviavam o ZX81 para o caixote do lixo. Foi
um computador muito popular devido ao seu baixo preço de venda.
Foto do Osborne1
Fabricado pela Osborne nos USA circa 1982. A CPU compreendia uma memória com
64KB, uma UAL e um Processador Zilog Z80A de 8 bit a 4 MHZ. A caixa, do tipo
mala attaché com uma massa de 11 Kg, albergava ainda 2 unidades de disquette de 5"
1/4 com 204 KB ou em opção com 408 KB de capacidade, um écran de 5" (24 linhas
por 54 colunas) a preto e branco e um teclado basculante (servia de tampa à mala) com
dois blocos de teclas, um alfanumérico com os caracteres ASCII e outro numérico.
Dispunha ainda de conectores para um écran externo, ports série RS-232C e paralelo
IEEE-488 ou Centronics. O sistema era alimentado por uma bateria própria recarregável
com uma autonomia de 5 horas, por uma bateria externa de automóvel ou por um
transformador de corrente eléctrica alterna para contínua. O sistema operativo era o
CP/M desenvolvido pela Digital Corporation. O software fornecido incluia um
Interpretador M BASIC desenvolvido pela MICROSOFT, um Compilador BASIC
desenvolvido pela Compyler Systems, uma folha de cálculo SUPERCALC (derivada do
Visicalc) e um processador de texto denominado WORDSTAR. Podia ser programado
em BASIC, FORTRAN, COBOL, PASCAL, PL 1, ALGOL, C, FORTH, ADA,
ASSEMBLER e CROSS-ASSEMBLER. Última morada conhecida: desconhecida (foi
visto na FILEME-82 em Lisboa).
Foto do IBM PC/XT e do Seu Processador
Fabricado pela IBM nos USA circa 1980, foi apresentado em Portugal em Janeiro de
1985 já com a versão PC-XT disponível, à qual se seguiu uma versão PC-AT. O CPU
compreendia uma memória ROM de 40KB e uma memória RAM de 64KB extensível
até 640KB, uma ULA e um processador Intel 8088 de 16 bit com uma frequência de
clock de 4,77 MHZ. Era construido com três módulos separados: caixa, écran e teclado.
O écran era a preto e branco com 25 linhas e 80 colunas podendo ser substituido por um
écran a cores com 16 cores. A caixa para além do CPU albergava uma unidade de
disquette de 5" 1/4 com uma capacidade de 360KB podendo alojar ainda uma outra
unidade de disquette idêntica ou um disco com 10MB de capacidade, que era parte
integrada na versão PC-XT. O teclado com 83 teclas, 10 das quais correspondentes a
funções pré programadas, dispunha de caracteres acentuados (português). Possuia ainda
saída para impressora e o PC-XT dispunha de um interface para comunicações
assincronas. O sistema operativo era o PC/MS-DOS o qual era um MS-DOS
desenvolvido pela Microsoft para a IBM. A linguagem de programação utilizada era o
BASIC. Embora sendo um marco histórico da entrada da IBM no sector de mercado dos
PC's, chegou a Portugal tardiamente não ocupando nunca o espaço já conquistado por
outros fabricantes. Só cerca de dois anos depois, com a apresentação dos modelos PS/2-
50 e PS/2-60, que eram equipados com um processador Intel 80286, a IBM recuperou o
sector de mercado dos PC's utilizando para o efeito a penetração nas empresas onde
tinha instalado mainframes e "pequenos computadores".
A Quarta Geração
Surgiram em decorrência do uso da técnica dos circuitos LSI (LARGE SCALE
INTEGRATION) e VLSI (VERY LARGE SCALE INTEGRATION). Nesse período
surgiu também o processamento distribuído, o disco ótico e o a grande difusão do
microcomputador, que passou a ser utilizado para processamento de texto, cálculos
auxiliados, etc. -1982- Surge o 286 Usando memória de 30 pinos e slots ISA de 16 bits,
já vinha equipado com memória cache, para auxiliar o processador em suas funções.
Utilizava ainda monitores CGA em alguns raros modelos estes monitores eram
coloridos mas a grande maioria era verde, laranja ou cinza. -1985- O 386 Ainda usava
memória de 30 pinos, porém devido ás sua velocidade de processamento já era possivel
rodar softwares graficos mais avançados como era o caso do Windows 3.1, seu
antecessor podia rodar apenas a versão 3.0 devido à baixa qualidade dos monitores
CGA, o 386 já contava com placas VGA que podiam atingir até 256 cores desde que o
monitor também suportasse essa configuração. -1989- O 486 DX A partir deste
momento o coprocessador matemático já vinha embutido no próprio processador, houve
também uma melhora sensível na velocidade devido o advento da memória de 72 pinos,
muito mais rapida que sua antepassada de 30 pinos e das placas PCI de 32 bits duas
vezes mais velozes que as placas ISA . Os equipamentos já tinham capacidade para as
placas SVGA que poderiam atingir até 16 milhões de cores, porém este artificio seria
usado comercialmente mais para frente com o advento do Windows 95. Neste momento
iniciava uma grande debandada para as pequenas redes como, a Novel e a Lantastic que
rodariam perfeitamente nestes equipamentos, substituindo os "micrões" que rodavam
em sua grande maioria os sistema UNIX (Exemplo o HP-UX da Hewlett Packard e o
AIX da IBM). Esta substituição era extremamente viável devido à diferença brutal de
preço entre estas máquinas.
Foto de um 386 e um 486 e a foto de Uma Mother Board (Placa Mãe) de um 486 DX
100
A Quinta Geração
As aplicações exigem cada vez mais uma maior capacidade de processamento e
armazenamento de dados. Sistemas especialistas, sistemas multimídia (combinação de
textos, gráficos, imagens e sons), banco de dados distribuídos e redes neurais, são
apenas alguns exemplos dessas necessidades. Uma das principais características dessa
geração é a simplificação e miniaturização do computador, além de melhor desempenho
e maior capacidade de armazenamento. Tudo isso, com os preços cada vez mais
acessíveis. A tecnologia VLSI está sendo substituída pela ULSI (ULTRA LARGE
SCALE INTEGRATION). O conceito de processamento está partindo para os
processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas
máquinas. A redução dos custos de produção e do volume dos componentes permitiram
a aplicação destes computadores nos chamados sistemas embutidos, que controlam
aeronaves, embarcações, automóveis e computadores de pequeno porte. São exemplos
desta geração de computadores, os micros que utilizam a linha de processadores
Pentium, da INTEL. 1993- Surge o Pentium As grandes mudanças neste periodo
ficariam por conta das memórias DIMM de 108 pinos, do aparecimento das placas de
video AGP e de um aprimoramento da slot PCI melhorando ainda mais seu
desempenho. 1997- O Pentium II / 1999- O Pentium III / 2001- o Pentium 4 Não
houveram grandes novidades após 1997, sendo que as mudanças ficaram por conta dos
cada vez mais velozes processadores.
Na ordem o Celeron / Ciryx / AMD K6 / Pentium MMX
O Pentium 2 e o AMD K6-2 os TOP de Linha até 1998 / Foto de uma placa de Pentium
II
O Futuro - Vem aí o computador
quântico
A IBM anunciou ontem a construção do mais avançado computador quântico do
mundo. A novidade representa um grande passo em relação ao atual processo de
fabricação de chips com silício que, de acordo com especialistas, deve atingir o máximo
de sua limitação física de processamento entre 10 e 20 anos. O computador quântico
usa, em lugar dos tradicionais microprocessadores de chips de silício, um dispositivo
baseado em propriedades físicas dos átomos, como o sentido de giro deles, para contar
números um e zero (qubits), em vez de cargas elétricas como nos computadores atuais.
Outra característica é que os átomos também podem se sobrepor, o que permite ao
equipamento processar equações muito mais rápido. "Na verdade, os elementos básicos
dos computadores quânticos são os átomos e as moléculas", diz Isaac Chuang,
pesquisador que liderou a equipe formada por cientistas da IBM, Universidade de
Staford e Universidade de Calgary. Cada vez menores Segundo os pesquisadores da
IBM, os processadores quânticos começam onde os de silício acabam. "A computação
quântica começa onde a lei de Moore termina, por volta de 2020, quando os itens dos
circuitos terão o tamanho de átomos e moléculas", afirma Chuang. A lei de Moore,
conceito criado em 65 pelo co-fundador da fabricante de processadores Intel, Gordon
Moore, diz que o número de transistores colocados em um chip dobra a cada 18 meses.
Quanto maior a quantidade de transistores nos chips, maior a velocidade de
processamento. Essa teoria vem se confirmando desde a sua formulação. Pesquisa O
computador quântico da IBM é um instrumento de pesquisa e não estará disponível nos
próximos anos. As possíveis aplicações para o equipamento incluem a resolução de
problemas matemáticos, buscas avançadas e criptografia, o que já despertou o interesse
do Departamento de Defesa dos Estados Unidos
* Dados sobre o Processador Quantico foram extraidos do Jornal o Estado de São Paulo
de 12 de agosto de 2000