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Conge, Salésio Airo Nelson

O documento aborda a história dos computadores, desde suas primeiras gerações até o futuro com computadores quânticos. Ele explora a evolução dos sistemas operacionais, funções básicas e programação, destacando marcos importantes e inovações tecnológicas ao longo do tempo. A pesquisa é apresentada como um reflexo do desenvolvimento humano e tecnológico, enfatizando a influência dos computadores em diversas áreas da indústria.

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Logan CB
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Conge, Salésio Airo Nelson

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Conge, Salésio Airo Nelson

TIC’s
Historia dos computadores

Universidade Pedagógica de Maput

Maputo, Abril de 2025


Conge, Salésio Airo Nelson

TIC’s
Historia dos computadores

Docente: Dr. Xadreque Macamo

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo, Abril de 2025


Índice
I. Introdução............................................................................................................................................i
1. Conceitualização.................................................................................................................................2
2. A História dos Computadores.............................................................................................................2
2.1. A Primeira Geração....................................................................................................................2
2.2. A Segunda Geração....................................................................................................................4
2.3. A Terceira Geração....................................................................................................................5
2.4. A Quarta Geração (1981-1990)..................................................................................................9
2.5. A Quinta Geração (1991-até hoje)............................................................................................10
2.6. O Futuro - O Computador Quântico.........................................................................................11
3. Sistema Operacional.........................................................................................................................12
3.1. Definição..................................................................................................................................12
3.2. Generalidades sobre o sistema computacional..........................................................................12
3.3. Evolução dos Sistemas Operativos. Tipos de Sistemas Operativos..........................................12
4. Funções básicas................................................................................................................................14
4.1. Processamento (comercial).......................................................................................................14
4.2. Armazenamento.......................................................................................................................14
4.3. Entrada e Saída de dados..........................................................................................................14
5. Descrição Funcionar de um Computador..........................................................................................15
6. Programação/Compilação.................................................................................................................16
6.1. Definição..................................................................................................................................16
6.2. Compilação..............................................................................................................................16
7. Conclusão.........................................................................................................................................17
8. Bibliografia.......................................................................................................................................18
Foto do ENIAC...........................................................................................................................................2
Foto do EDVAC..........................................................................................................................................3
Foto do UNIVAC........................................................................................................................................4
Foto do IBM 1401.......................................................................................................................................4
Foto do Manchester Mark I e do Primeiro Chip de Computador.................................................................5
Primeiro chip da Intel o 4004 com 2.300 Transistors..................................................................................6
Foto dos Sinclair ZX81/ZX Spectrum.........................................................................................................7
Foto do Osborne1........................................................................................................................................8
Foto do IBM PC/XT e do Seu Processador.................................................................................................8
Foto de um 386 e um 486 e a foto de Uma Mother Board (Placa Mãe) de um 486 DX 100......................10
Na ordem o Celeron / Ciryx / AMD K6 / Pentium MMX..........................................................................11
O Pentium 2 e o AMD K6-2 os TOP de Linha até 1998 / Foto de uma placa de Pentium II.....................11
I. Introdução

Abordar a evolução do computador é na sua essência abordar o evolução do homem, da


tecnologia e da internet como um todo, pois este é o dispositivo que desencadeou estás áreas e
que vem auxiliando o homem em suas actividades desde a sua criação e desenvolvimento .
Para falarmos deste desenvolvimento devemos voltar 80 anos no tempo até as primeiras
manifestações da necessidade de uma maquina que executasse grandes cálculos.
De modo resumido iremos abordar sobre as diferentes gerações do computador, no que
influencio a sua criação, e no que tem influenciado seu desenvolvimento , e também em como o
seu desenvolvimento afecta e ou influência o desenvolvimento de varias áreas da industria ,

i
1. Conceitualização
Segundo Andrew S. Tanenbaum Sistema programável que permite armazenar, recuperar e
processar dados.”
No entanto pode ser definida como sendo um dispositivo eletrônico programável capaz de
receber, armazenar, processar e transmitir dados. Ele executa instruções previamente
definidas por meio de programas para realizar diversas tarefas, como cálculos, manipulação de
textos, comunicação em rede e execução de softwares.

2. A História dos Computadores

2.1. A Primeira Geração


J.P. Eckert e John Mauchly, da Universidade da Pensilvânia, inauguraram o novo computador
em 14 de fevereiro de 1946. O ENIAC era mil vezes mais rápido do que qualquer máquina
anterior, resolvendo 5 mil adições e subtrações, 350 multiplicações ou 50 divisões por segundo.
E tinha o dobro do tamanho do Mark I: encheu 40 gabinetes com 100 mil componentes,
incluindo cerca de 17 mil válvulas eletrônicas. Pesava 27 toneladas e media 5,50 x 24,40 m e
consumia 150 kW. Apesar de seus inúmeros ventiladores, a temperatura ambiente chegava às
vezes aos 67 graus centígrados. Executava 300 multiplicações por segundo, mas, como foi
projetado para resolver um conjunto particular de problemas, sua reprogramação era muito lenta.
Tinha cerca de 19.000 válvulas substituídas por ano. Em 1943, antes da entrada em operação do
ENIAC a Inglaterra já possuía o Colossus, máquina criada por Turing para decifrar os códigos
secretos alemães. Possuía 2.000 válvulas, coincidentemente o mesmo número proposto por Zuse
alguns anos antes.

Figura 1: Foto do ENIAC

2
Em 1945 Von Neumann sugeriu que o sistema binário fosse adotado em todos os
computadores, e que as instruções e dados fossem compilados e armazenados internamente
no computador, na seqüência correta de utilização. Estas sugestões tornaram-se a base
filosófica para projetos de computadores. (Atualmente pesquisam-se computadores "não Von
Neumann", que funcionam com fuzzy logic, lógica confusa) A partir dessas idéias, e da
lógica matemática ou álgebra de Boole, introduzida por Boole no início do século XIX, é que
Mauchly e Eckert projetaram e construíram o EDVAC, Electronic Discrete Variable
Automatic Computer, completado em 1952, que foi a primeira máquina comercial eletrônica
de processamento de dados do mundo. Eles haviam tentado isso com o BINAC, computador
automático binário, de 1949, que era compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o suficiente para ser
levado a bordo de um avião, mas que nunca funcionou a contento. O EDVAC utilizava
memórias baseadas em linhas de retardo de mercúrio, bem mais caras e lentas que os CRTs,
mas também com maior capacidade de armazenamento. Wilkes construiu o EDSAC,
Electronic Delay Storage Automatic Calculator em 1949, que funcionava segundo a técnica
de programas armazenados.

Figura 2: Foto do EDVAC

O primeiro computador comercial de grande escala foi o UNIVAC, UNIVersal Automatic


Computer, americano, de 1951, que era programado ajustando-se cerca de 6.000 chaves e
conectando-se cabos a um painel. A entrada e saída de informações era realizada por uma fita
metálica de 1/2 polegada de largura e 400 m de comprimento. Ao todo, venderam-se 46
unidades do UNIVAC Modelo I, que eram normalmente acompanhados de um dispositivo
impressor chamado UNIPRINTER, que, sozinho, consumia 14.000 W. Outro foi o IBM 701,
de 1952, que utilizava fita plástica, mais rápida que a metálica do UNIVAC, e o IBM 704,
com a capacidade fenomenal de armazenar 8.192 palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na
Inglaterra surgem o MADAM, Manchester Automatic Digital Machine, o SEC, Simple

3
Electronic Computer, e o APEC, All-Purpose Electronic Computer.

Figura 3: Foto do UNIVAC

Entre 1945 e 1951, o WHIRLWIND, do MIT, foi o primeiro computador a processar


informações em tempo real, com entrada de dados a partir de fitas perfuradas e saída em CRT
(monitor de vídeo), ou na flexowriter, uma espécie de máquina de escrever (Whirlwind quer
dizer redemoinho). Em 1947 Bardeen, Schockley e Brattain inventam o transístor, e, em 1953
Jay Forrester constrói uma memória magnética. Os computadores a transistores surgem nos anos
50, pesando 150 kg, com consumo inferior a 1.500 W e maior capacidade que seus antecessores
valvulados.

2.2. A Segunda Geração


Era a segunda geração. Exemplos desta época são o IBM 1401 e o BURROUGHS B 200. Em
1954 a IBM comercializa o 650, de tamanho médio. O primeiro computador totalmente
transistorizado foi o TRADIC, do Bell Laboratories. O IBM TX-0, de 1958, tinha um monitor de
vídeo de primeira qualidade, era rápido e relativamente pequeno, possuia dispositivo de saída
sonora e até uma caneta óptica. O PDP-1, processador de dados programável, construído por
Olsen, virou sensação no MIT: os alunos jogavam Spacewar! e Rato-no-labirinto, através de um
joystick e uma caneta óptica.

4
Figura 4: Foto do IBM 1401

Em 1957 o matemático Von Neumann colaborou para a construção de um computador


avançado, o qual, por brincadeira, recebeu o nome de MANIAC, Mathematical Analyser
Numerator Integrator and Computer. Em janeiro de 1959 a Texas Instruments anuncia ao
mundo uma criação de Jack Kilby: o circuito integrado. Enquanto uma pessoa de nível médio
levaria cerca de cinco minutos para multiplicar dois números de dez dígitos, o MARK I o
fazia em cinco segundos, o ENIAC em dois milésimos de segundo, um computador
transistorizado em cerca de quatro bilionésimos de segundo, e, uma máquina de terceira
geração em menos tempo ainda.

2.3. A Terceira Geração


A terceira geração de computadores é da década de 60, com a introdução dos circuitos
integrados. O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros. Enquanto o ENIAC podia armazenar
vinte números de dez dígitos, estes podem armazenar milhões de números. Surgem conceitos
como memória virtual, multiprogramação e sistemas operacionais complexos. Exemplos desta
época são o IBM 360 e o BURROUGHS B-3500.

5
Figura 5:Foto do Manchester Mark I e do Primeiro Chip de Computador

Em 1960 existiam cerca de 5.000 computadores nos EUA. É desta época o termo software. Em
1964, a CSC, Computer Sciences Corporation, criada em 1959 com um capital de 100 dólares,
tornou-se a primeira companhia de software com ações negociadas em bolsa. O primeiro
minicomputador comercial surgiu em 1965, o PDP-5, lançado pela americana DEC, Digital
Equipament Corporation. Dependendo de sua configuração e acessórios ele podia ser adquirido
pelo acessível preço de US $ 18,000.00. Seguiu-se o PDP-8, de preço ainda mais competitivo.
Seguindo seu caminho outras companhias lançaram seus modelos, fazendo com que no final da
década já existissem cerca de 100.000 computadores espalhados pelo mundo. Em 1970 a INTEL
Corporation introduziu no mercado um tipo novo de circuito integrado: o microprocessador. O
primeiro foi o 4004, de quatro bits.

Foi seguido pelo 8008, em 1972, o difundidíssimo 8080, o 8085, etc. A partir daí surgem os
microcomputadores. Para muitos, a quarta geração surge com os chips VLSI, de integração em
muito larga escala. As coisas começam a acontecer com maior rapidez e freqüência. Em 1972
Bushnell lança o vídeo game Atari. Kildall lança o CP/M em 1974. O primeiro kit de
microcomputador, o ALTAIR 8800 em 1974/5. Em 1975 Paul Allen e Bill Gates criam a
Microsoft e o primeiro software para microcomputador: uma adaptação BASIC para o ALTAIR.
Em 1976 Kildall estabelece a Digital Research Incorporation, para vender o sistema operacional
CP/M. Em 1977 Jobs e Wozniak criam o microcomputador Apple, a Radio Shack o TRS-80 e a
Commodore o PET. A planilha Visicalc (calculador visível) de 1978/9, primeiro programa
comercial, da Software Arts. Em 1979 Rubinstein começa a comercializar um software escrito
por Barnaby: o Wordstar, e Paul Lutus produz o Apple Writer. O programa de um engenheiro da
NASA, Waine Ratliff, o dBASE II, de 1981. Também de 1981 o IBM-PC e o Lotus 1-2-3, de
Kapor, que alcançou a lista dos mais vendidos em 1982.

6
Figura 6: Primeiro chip da Intel o 4004 com 2.300 Transistors

Figura 7: Foto dos Sinclair ZX81/ZX Spectrum

Computador minúsculo concebido por John Sinclair, professor na Universidade de Cambrige no


U.K.. Inicialmente concebido para utilização pelos estudantes da Universidade de Cambrige
começou a ser comercializado, em Portugal, circa 1980 com um preço aproximado de
12.500$00. Existia uma versão em kit para montagem que era comprada aproximadamente por
9.000$00 A CPU compreendia um processador Zilog Z80A de 8 bit a 3,25 MHZ, uma memória
que compreendia uma ROM e uma RAM e uma ULA. A ROM, com 8K de capacidade,
armazenava de modo permanente os programas, tabelas etc. necessários ao funcionamento do
sistema e um interpretador para a linguagem de programação BASIC. A RAM compreendia uma
área de trabalho disponível para o utilizador de 1K mas, era extensível até 16K. Na caixa de
plástico alojava-se ainda um subsistema de comunicações para ligação em série a periféricos
denominado SCL (Sinclair Computer Logic), uma unidade para entrada e saída de som, um

7
codificador de imagens para TV. Num rasgo aberto na parte traseira da caixa de plástico existia
um conector onde se podia ligar uma impressora minúscula que usava um rolo de papel especial.
O computador era fornecido com um cabo para ligação ao televisor e outro para ligação a um
gravador de "cassettes" musical (norma Philips). O transformador de corrente eléctrica alterna
para contínua era adquirido em separado. Os programas e dados eram gravados na cassette
magnética e eram também lidos a partir dela. O teclado não dispunha de teclas. Os caracteres
ASCII eram impressos numa membrana. Esta tecnologia e a falta de ventilação da unidade de
alimentação eléctrica eram as causas principais de avarias que enviavam o ZX81 para o caixote
do lixo. Foi um computador muito popular devido ao seu baixo preço de venda.

Figura 8: Foto do Osborne1

Fabricado pela Osborne nos USA circa 1982. A CPU compreendia uma memória com 64KB,
uma UAL e um Processador Zilog Z80A de 8 bit a 4 MHZ. A caixa, do tipo mala attaché com
uma massa de 11 Kg, albergava ainda 2 unidades de disquette de 5" 1/4 com 204 KB ou em
opção com 408 KB de capacidade, um écran de 5" (24 linhas por 54 colunas) a preto e branco e
um teclado basculante (servia de tampa à mala) com dois blocos de teclas, um alfanumérico com
os caracteres ASCII e outro numérico. Dispunha ainda de conectores para um écran externo,
ports série RS-232C e paralelo IEEE-488 ou Centronics. O sistema era alimentado por uma
bateria própria recarregável com uma autonomia de 5 horas, por uma bateria externa de
automóvel ou por um transformador de corrente eléctrica alterna para contínua. O sistema
operativo era o CP/M desenvolvido pela Digital Corporation. O software fornecido incluia um
Interpretador M BASIC desenvolvido pela MICROSOFT, um Compilador BASIC desenvolvido
pela Compyler Systems, uma folha de cálculo SUPERCALC (derivada do Visicalc) e um
processador de texto denominado WORDSTAR. Podia ser programado em BASIC, FORTRAN,
COBOL, PASCAL, PL 1, ALGOL, C, FORTH, ADA, ASSEMBLER e CROSS-ASSEMBLER.
Última morada conhecida: desconhecida (foi visto na FILEME-82 em Lisboa).

8
Figura 9: Foto do IBM PC/XT e do Seu Processador

Fabricado pela IBM nos USA circa 1980, foi apresentado em Portugal em Janeiro de 1985 já
com a versão PC-XT disponível, à qual se seguiu uma versão PC-AT. O CPU compreendia uma
memória ROM de 40KB e uma memória RAM de 64KB extensível até 640KB, uma ULA e um
processador Intel 8088 de 16 bit com uma frequência de clock de 4,77 MHZ. Era construído com
três módulos separados: caixa, écran e teclado. O écran era a preto e branco com 25 linhas e 80
colunas podendo ser substituído por um écran a cores com 16 cores. A caixa para além do CPU
albergava uma unidade de disquette de 5" 1/4 com uma capacidade de 360KB podendo alojar
ainda uma outra unidade de disquette idêntica ou um disco com 10MB de capacidade, que era
parte integrada na versão PC-XT. O teclado com 83 teclas, 10 das quais correspondentes a
funções pré programadas, dispunha de caracteres acentuados (português).

Possuia ainda saída para impressora e o PC-XT dispunha de um interface para comunicações
assincronas. O sistema operativo era o PC/MS-DOS o qual era um MS-DOS desenvolvido pela
Microsoft para a IBM. A linguagem de programação utilizada era o BASIC. Embora sendo um
marco histórico da entrada da IBM no sector de mercado dos PC's, chegou a Portugal
tardiamente não ocupando nunca o espaço já conquistado por outros fabricantes. Só cerca de dois
anos depois, com a apresentação dos modelos PS/2-50 e PS/2-60, que eram equipados com um
processador Intel 80286, a IBM recuperou o sector de mercado dos PC's utilizando para o efeito
a penetração nas empresas onde tinha instalado mainframes e "pequenos computadores".

9
2.4. A Quarta Geração (1981-1990)
Surgiram em decorrência do uso da técnica dos circuitos LSI (LARGE SCALE
INTEGRATION) e VLSI (VERY LARGE SCALE INTEGRATION). Nesse período surgiu
também o processamento distribuído, o disco ótico e o a grande difusão do microcomputador,
que passou a ser utilizado para processamento de texto, cálculos auxiliados, etc. -1982- Surge o
286 Usando memória de 30 pinos e slots ISA de 16 bits, já vinha equipado com memória cache,
para auxiliar o processador em suas funções. Utilizava ainda monitores CGA em alguns raros
modelos estes monitores eram coloridos mas a grande maioria era verde, laranja ou cinza. -1985-
O 386 Ainda usava memória de 30 pinos, porém devido ás sua velocidade de processamento já
era possivel rodar softwares graficos mais avançados como era o caso do Windows 3.1, seu
antecessor podia rodar apenas a versão 3.0 devido à baixa qualidade dos monitores CGA, o 386
já contava com placas VGA que podiam atingir até 256 cores desde que o monitor também
suportasse essa configuração. -1989- O 486 DX A partir deste momento o coprocessador
matemático já vinha embutido no próprio processador, houve também uma melhora sensível na
velocidade devido o advento da memória de 72 pinos, muito mais rapida que sua antepassada de
30 pinos e das placas PCI de 32 bits duas vezes mais velozes que as placas ISA . Os
equipamentos já tinham capacidade para as placas SVGA que poderiam atingir até 16 milhões de
cores, porém este artificio seria usado comercialmente mais para frente com o advento do
Windows 95. Neste momento iniciava uma grande debandada para as pequenas redes como, a
Novel e a Lantastic que rodariam perfeitamente nestes equipamentos, substituindo os "micrões"
que rodavam em sua grande maioria os sistema UNIX (Exemplo o HP-UX da Hewlett Packard e
o AIX da IBM). Esta substituição era extremamente viável devido à diferença brutal de preço
entre estas máquinas.

Figura 10:Foto de um 386 e um 486 e a foto de Uma Mother Board (Placa Mãe) de um 486 DX 100

10
2.5. A Quinta Geração (1991-até hoje)
As aplicações exigem cada vez mais uma maior capacidade de processamento e armazenamento
de dados. Sistemas especialistas, sistemas multimídia (combinação de textos, gráficos, imagens e
sons), banco de dados distribuídos e redes neurais, são apenas alguns exemplos dessas
necessidades. Uma das principais características dessa geração é a simplificação e miniaturização
do computador, além de melhor desempenho e maior capacidade de armazenamento. Tudo isso,
com os preços cada vez mais acessíveis. A tecnologia VLSI está sendo substituída pela ULSI
(ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION). O conceito de processamento está partindo para os
processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas
máquinas. A redução dos custos de produção e do volume dos componentes permitiram a
aplicação destes computadores nos chamados sistemas embutidos, que controlam aeronaves,
embarcações, automóveis e computadores de pequeno porte. São exemplos desta geração de
computadores, os micros que utilizam a linha de processadores Pentium, da INTEL. 1993- Surge
o Pentium As grandes mudanças neste periodo ficariam por conta das memórias DIMM de 108
pinos, do aparecimento das placas de video AGP e de um aprimoramento da slot PCI
melhorando ainda mais seu desempenho. 1997- O Pentium II / 1999- O Pentium III / 2001- o
Pentium 4 Não houveram grandes novidades após 1997, sendo que as mudanças ficaram por
conta dos cada vez mais velozes processadores.

Figura 11: Na ordem o Celeron / Ciryx / AMD K6 / Pentium MMX

Figura 12: O Pentium 2 e o AMD K6-2 os TOP de Linha até 1998 / Foto de uma placa de Pentium II

11
2.6. O Futuro - O Computador Quântico
A IBM anunciou ontem a construção do mais avançado computador quântico do mundo. A
novidade representa um grande passo em relação ao atual processo de fabricação de chips com
silício que, de acordo com especialistas, deve atingir o máximo de sua limitação física de
processamento entre 10 e 20 anos. O computador quântico usa, em lugar dos tradicionais
microprocessadores de chips de silício, um dispositivo baseado em propriedades físicas dos
átomos, como o sentido de giro deles, para contar números um e zero (qubits), em vez de cargas
elétricas como nos computadores atuais. Outra característica é que os átomos também podem se
sobrepor, o que permite ao equipamento processar equações muito mais rápido. "Na verdade, os
elementos básicos dos computadores quânticos são os átomos e as moléculas", diz Isaac Chuang,
pesquisador que liderou a equipe formada por cientistas da IBM, Universidade de Stafford e
Universidade de Calgary. Cada vez menores Segundo os pesquisadores da IBM, os
processadores quânticos começam onde os de silício acabam. "A computação quântica começa
onde a lei de Moore termina, por volta de 2020, quando os itens dos circuitos terão o tamanho de
átomos e moléculas", afirma Chuang. A lei de Moore, conceito criado em 65 pelo cofundador da
fabricante de processadores Intel, Gordon Moore, diz que o número de transístores colocados em
um chip dobra a cada 18 meses. Quanto maior a quantidade de transístores nos chips, maior a
velocidade de processamento. Essa teoria vem se confirmando desde a sua formulação. Pesquisa
O computador quântico da IBM é um instrumento de pesquisa e não estará disponível nos
próximos anos. As possíveis aplicações para o equipamento incluem a resolução de problemas
matemáticos, buscas avançadas e criptografia, o que já despertou o interesse do Departamento de
Defesa dos Estados Unidos.

3. Sistema Operacional
3.1. Definição
Sistema Operativo são programas, implementados tanto em software quanto em firmware, que
tornam o hardware usável. O SO torna o poder computacional do hardware disponível
convenientemente para o usuário e gere o hardware cuidadosamente a fim de obter boa
performance

3.2. Generalidades sobre o sistema computacional


Um computador de uso geral, moderno, consiste de uma CPU e em uma série de controladoras
de dispositivos que são conectadas através de um barramento comum que fornece acesso à
memória compartilhada. Cada controladora de dispositivo está encarregada de um tipo específico
de dispositivo (por exemplo, unidades de disco, dispositivos de áudio e monitores de vídeo). A
CPU e as controladoras de dispositivo podem executar em modo concorrente, competindo pelos
ciclos de memória. Para garantir acesso correcto à memória compartilhada, uma controladora de
memória é fornecida e sua função é sincronizar o seu acesso.

12
3.3. Evolução dos Sistemas Operativos. Tipos de Sistemas
Operativos
Antes da década de 50, os computadores eram muito difíceis de serem programados. Era
necessário conhecer totalmente sua arquitetura, e tal operação era efectuada em painéis com
cerca de 6.000 conectores, em linguagem de máquina. Nesta fase os computadores não possuíam
ainda dispositivos para interação com o usuário. Na década de 50, já com a utilização de
transistores, sucedeu-se um grande avanço tecnológico, melhorando a velocidade dos
processadores e a capacidade dos meios de armazenamento, em especial a memória e os discos
magnéticos. Por volta de 1953 foi introduzido o primeiro sistema operativo, um programa de
controle que permitia uma interacção, mesmo que limitada, entre o operador e a máquina,
optimizando a execução das tarefas. Em 1959 foi criada uma versão de sistema operativo que já
implementava conceitos de memória virtual, conceito este largamente utilizado nos sistemas
actuais.
Na década de 60, a partir do surgimento dos circuitos integrados, foi possível difundir o uso de
sistemas computacionais em empresas, com diminuição de custos e tamanho dos equipamentos.
Além disso, esta década presenciou inúmeras inovações na área de sistemas operativos, presentes
até hoje, como os ambientes de multitarefa, multiprogramação, multiprocessamento e time-
sharing, tendo o desenvolvimento destas técnicas avançado até o meado da década de 70, onde
também foram implementadas as tecnologias baseadas em arquitectura VLSI (chips), as
primeiras redes de computadores, e o desenvolvimento de diversas linguagens de programação
de alto nível.
A década de 80 foi marcada pela criação dos microcomputadores, baseados em
microprocessadores de uso pessoal. Liderados pela IBM, diversos fabricantes seguiram por essa
linha, porém alguns deles não abandonando a fabricação dos computadores de grande porte,
como foi o caso da própria IBM. Nota-se que, a partir do meado da década de 80, acontece uma
divisão de águas, com a indústria passando a produzir equipamentos de grande porte e muitos
modelos de microcomputadores, que também precisavam de sistemas operativos bastante
evoluídos. Foram, então, utilizadas as técnicas modernas já existentes nos ambientes de grande
porte na implementação de sistemas operativos para os microcomputadores, com versões
diversas, todas inicialmente mono-usuário / monotarefa (devido à baixa capacidade de
armazenamento dos computadores, naquela época). Com o avanço da tecnologia, os
computadores passaram a integrar discos rígidos e outros periféricos, possibilitando a criação de
sistemas operativos mais evoluídos nesta categoria de computadores, quando surgiram os
sistemas mono-usuário /multitarefa, que são largamente utilizados até hoje.

13
4. Funções básicas
As funções básicas de um computador são a entrada, o controle dessa entrada,
o armazenamento desses dados, o processamento desses dados e a saída de informações.

4.1. Processamento (comercial)


O processamento comercial é caracterizado pelos grandes volumes de entradas e
processamento pouco elaborado, em contraposição ao processamento científico onde entram
poucos dados e após um processamento muito elaborado acontece a saída. Pode-se entrar com
dados num computador através de máquina de escrever, cartões perfurados, fitas de papel
perfuradas, fitas magnéticas, leitura de discos magnéticos, interpretações óticas, ou ainda pela
leitura de caracteres magnéticos. Na função de saída pode-se relacionar praticamente quase todas
essas entradas e mais algumas, como, por exemplo, as impressoras. A fita de papel, a fita
magnética, o disco magnético, o cinescópio, a impressora, as máquinas de desenhar gráficos são
entre outras algumas das saídas mais utilizadas.

4.2. Armazenamento
A memória armazena os números a serem operados, os resultados intermediários gerados durante
o processamento e os resultados finais. A memória do computador é composta de um grande
número de caixas análogas às caixas postais. A informação, dado ou item a ser memorizado são
colocados nestas caixas como uma carta é colocada numa caixa postal. Esses endereços são em
geral números.

As informações, dados ou itens colocados nas caixas de memórias são chamadas palavras e são
análogas às cartas.

4.3. Entrada e Saída de dados


A maioria dos computadores tem várias destas unidades de entrada e saída. O seletor de entrada
e saída determina qual a unidade a ser acionada; êle é controlado por sinais do gerador de
controle.

Há muitos meios pelos quais os números e instruções podem ser introduzidos ou extraídos da
memória do computador, conforme vimos na introdução desta seção. Porém as velocidades
variam desde cerca de 10 caracteres por segundo para máquina de escrever, até vários milhares
de linhas por minuto para impressoras, ou centenas de milhares de caracteres por segundo em fita
magnética.

14
5. Descrição Funcionar de um Computador
O funcionamento de um computador durante a execução de uma instrução pode ser resumido em
quatro fases.

Admitindo que uma instrução já tenha sido transmitida para o registrador de instrução, teremos
em seguida:

Fase 1: envolve a transmissão do primeiro argumento da memória para o acumulador. Durante


essa fase o decodificador de instrução determina o endereço do primeiro argumento da instrução
e o gerador de controle produz sinais de controle que transmitem o conteúdo desse endereço de
memória para o acumulador.

Fase 2: durante essa fase, o segundo argumento é trazido para a unidade aritmética e a operação
é realizada. Ambas as funções estão incluídas na mesma fase, pois na maioria das vêzes a
operação é realizada quando o segundo argumento entra na unidade aritmética. Nesta fase o
decodificador de instruções determina a partir da instrução o endereço do segundo argumento e
qual a operação a ser realizada. O gerador de controle gera sinais que acionam a unidade
aritmética para perfazer essa operação e sinais que transmitem o conteúdo do endereço do
segundo argumento para dentro da unidade aritmética. Esta realiza a operação geralmente
deixando o resultado como conteúdo do acumulador.

Fase 3: o conteúdo do acumulador é transmitido ao endereço de memória especificado na


instrução.

Fase 4: o endereço da instrução seguinte é verificado e o conteúdo do registro de endereço atual


é atualizado para o novo endereço. O conteúdo deste novo endereço é transmitido para dentro do
registrador de instruções. Aí a Fase 1 para essa instrução é iniciada e o processo se repete.

Em alguns computadores não é necessário especificar os endereços dos dois argumentos numa
instrução. Também o endereço de memória para o qual o resultado será transferido nem sempre é
especificado. Nestes computadores, instruções múltiplas seriam equivalentes em função de uma
única instrução do computador descrito por Ledley.

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6. Programação/Compilação
6.1. Definição
Programação é o processo de escrever, testar e manter um conjunto de instruções (código) que
um computador pode interpretar e executar para realizar uma tarefa específica. Essas instruções
são escritas em linguagens de programação, como Python, Java, C++, entre outras.
A programação é essencial para o desenvolvimento de softwares, jogos, inteligência artificial,
aplicativos e muitas outras tecnologias.

6.2. Compilação
Um programa escrito numa linguagem de alto nível precisa ser traduzido para a linguagem de
máquina para ser executado. Essa etapa é denominada compilação, e é realizada sobre o arquivo
que corresponde ao programa-fonte escrito pelo programador. A compilação também verifica se
o programa obedece à sintaxe da linguagem, ou seja, se as instruções foram escritas
corretamente. • O compilador produz um arquivo denominado programa-objeto, que é o
programa-fonte traduzido para a linguagem de máquina. Ao programa-objeto são agregados
(link) os arquivos de biblioteca, que são arquivos que contém a definição das funções utilizadas
pelo programador. • O arquivo resultante é denominado programa-executável.

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7. Conclusão
A evolução do computador deve-se a necessidade uma de constante crescimento e resposta as
novas necessidades. Numa época em que várias áreas industriais estavam em desenvolvimento, o
desenvolvimento tecnológico era chave para o sucesso no desenvolvimento das demais áreas. Os
cientistas da época viam-se motivados a responder a demanda que era colocada na altura em
relação a resolução de problemas de cálculos, armazenamento e partilha de informações, com
isso podemos concluir que a criação e evolução do computador tem sido impactante para todas
outras áreas (principalmente industriais).
Com um futuro extremamente promissor e muito inclinado a evolução tecnológica o computador
é hoje e será amanhã um objecto do dia-a-dia, auxiliando ao homem nas suas tarefas mais
básicas, como conduzir, cozinhar, guardar lembranças e chegar em determinados lugares. A
evolução dos computadores acompanha também a evolução da internet e consequentemente da
inteligência artificial onde à alguns foi iniciada a substituição da mão-de-obra do homem pela
robótica, algo que têm se mostrado eficiente no entanto tem as suas consequências como a queda
na empregabilidade das pessoas.
De modo geral evolução dos computadores, acompanhada da evolução da internet e da evolução
tecnológica tem como premissa simplificar a vida do homem nas suas actividades, das mais
simples as mais complexas, e o efeito desta evolução é responsabilidade apenas do homem em
saber como aplica-la

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8. Bibliografia
 PATTERSON, David A.; HENNESSY, John L. Organização e Projeto de Computadores.
Tradução de 3a edição. Editora Campus, 2005.
 MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores, 5a edição. Editora
LTC, 2007.
 SHNEIDERMAN, B.; ROSE, A. Social impact statements: engaging public
participation in information technology design, Human values and the design of computer
technology. Center for the Study of Language and Information, Stanford, CA, v., 1997.
 LEDLEY, R. S. Programming and Utilizing Digital Computers. McGraw-Hill Book,
Co., Inc., 1962.

 BARCELLOS, M. Apostila sobre Computadores. Dept. de Produção, Escola Politécnica


da Universidade de São Paulo.

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