Cad 3d 1 PDF
Cad 3d 1 PDF
CAD 3D
Série mecânica
CAD 3D
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
CAD 3D
© 2015. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecânico,
fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito,
do SENAI.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491c
ISBN 978-85-7519-626-7
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001
Departamento Nacional Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 - Configurando os modelos ........................................................................................................................20
Figura 2 - Selecionando projeto..................................................................................................................................21
Figura 3 - Novo...................................................................................................................................................................21
Figura 4 - Assistente de projeto...................................................................................................................................22
Figura 5 - Tela de Inicio....................................................................................................................................................23
Figura 6 - Elementos do ambiente peça...................................................................................................................24
Figura 7 - Barra de navegação......................................................................................................................................25
Figura 8 - Viewcube..........................................................................................................................................................25
Figura 9 - Botão do estilo visual...................................................................................................................................26
Figura 10 - Interface do usuário...................................................................................................................................27
Figura 11 - Barra de ferramenta navegador - planos...........................................................................................28
Figura 12 - Origem............................................................................................................................................................28
Figura 13 - Corpos sólidos..............................................................................................................................................32
Figura 14 - Comando de criação - esboço................................................................................................................32
Figura 15 - Sólidos primitivos.......................................................................................................................................35
Figura 16 - Habilitando o recurso primitivos...........................................................................................................35
Figura 17 - Acesso ao ambiente de modelagem...................................................................................................36
Figura 18 - Escolhendo o sólido e o plano...............................................................................................................36
Figura 19 - Ponto de origem.........................................................................................................................................37
Figura 20 - Criação do círculo.......................................................................................................................................37
Figura 21 - Cilindro...........................................................................................................................................................38
Figura 22 - Plano de construção..................................................................................................................................40
Figura 23 - Esboço.............................................................................................................................................................40
Figura 24 - Cotagem.........................................................................................................................................................41
Figura 25 - Caixa de diálogo extrusão.......................................................................................................................41
Figura 26 - Peça extrudada............................................................................................................................................42
Figura 27 - Aplicando o 1º Corte.................................................................................................................................42
Figura 28 - Cortando a peça..........................................................................................................................................43
Figura 29 - Selecionando a face...................................................................................................................................43
Figura 30 - Criando e dimensionando o esboço....................................................................................................44
Figura 31 - Aplicando o corte.......................................................................................................................................44
Figura 32 - Ferramenta chanfro...................................................................................................................................45
Figura 33 - Selecionando a aresta...............................................................................................................................45
Figura 34 - Opção Duas distâncias..............................................................................................................................46
Figura 35 - Adicionando medidas...............................................................................................................................46
Figura 36 - Peça finalizada.............................................................................................................................................46
Figura 37 - Operação boleana......................................................................................................................................47
Figura 38 - Extrusão por interseção............................................................................................................................47
Figura 39 - Combinar.......................................................................................................................................................48
Figura 40 - Resultado da operação boleana............................................................................................................48
Figura 41 - Quadro aramado.........................................................................................................................................49
Figura 42 - Planos e linhas.............................................................................................................................................49
Figura 43 - Extrusão por superfície.............................................................................................................................50
Figura 44 - Converter superfícies em sólidos..........................................................................................................52
Figura 45 - Malha tipo caixa .........................................................................................................................................53
Figura 46 - Parâmetros da malha - seleção do plano ..........................................................................................54
Figura 47 - Editar forma da malha...............................................................................................................................54
Figura 48 - Malha no modo suave...............................................................................................................................55
Figura 49 - Editar forma livre da malha.....................................................................................................................55
Figura 50 - Campo Medir................................................................................................................................................56
Figura 51 - Face para medição......................................................................................................................................56
Figura 52 - iProperties – Caixa de diálogo...............................................................................................................57
Figura 53 - Seleção do material....................................................................................................................................58
Figura 54 - Navegador de materiais...........................................................................................................................59
Figura 55 - Editor de material.......................................................................................................................................59
Figura 56 - Inventor studio............................................................................................................................................64
Figura 57 - Câmera............................................................................................................................................................64
Figura 58 - Animar câmera............................................................................................................................................65
Figura 59 - Modos de animação da câmera............................................................................................................65
Figura 60 - Renderizar a animação.............................................................................................................................66
Figura 61 - Saída da renderização...............................................................................................................................67
Figura 62 - Opções de aplicativo.................................................................................................................................68
Figura 63 - Editor de estilos...........................................................................................................................................69
Figura 64 - Renderizar a imagem................................................................................................................................70
Figura 65 - Renderização final......................................................................................................................................71
Figura 66 - Inserção de vistas........................................................................................................................................76
Figura 67 - Edição da folha............................................................................................................................................77
Figura 68 - Janela Editar folha......................................................................................................................................77
Figura 69 - Criar formato de folha...............................................................................................................................78
Figura 70 - Editar vista.....................................................................................................................................................79
Figura 71 - Aplicando escala.........................................................................................................................................79
Figura 72 - Ferramenta auxiliar....................................................................................................................................80
Figura 73 - Criação da Vista Auxiliar...........................................................................................................................80
Figura 74 - Opção da ferramenta Recortar..............................................................................................................81
Figura 75 - Vista auxiliar..................................................................................................................................................81
Figura 76 - Cotagem.........................................................................................................................................................82
Figura 77 - Impressão......................................................................................................................................................83
Figura 78 - Configuração de impressão....................................................................................................................84
Figura 79 - Formato para impressão..........................................................................................................................84
Quadro 1 - Matriz curricular............................................................................................................................................13
Sumário
1 Introdução.........................................................................................................................................................................13
3 Modelagem 3D................................................................................................................................................................31
3.1 Modelagem por sólidos.............................................................................................................................32
3.1.1 Esboço............................................................................................................................................32
3.1.2 Comandos de edição do esboço..........................................................................................34
3.1.3 Criação de sólidos por recursos primitivos.......................................................................35
3.1.4 Criação de corpos sólidos através de recursos não primitivos..................................38
3.2 Comandos de Edição/Modificação........................................................................................................39
3.3 Operações boleanas....................................................................................................................................47
3.3.1 Combinar......................................................................................................................................48
3.4 Modelagem por wireframe........................................................................................................................49
3.5 Modelagem por superfície.......................................................................................................................50
3.5.1 Edição/modificação de superfícies......................................................................................51
3.5.2 Converter superfícies em sólidos.........................................................................................51
3.5.3 Ferramentas do campo - peça de plástico........................................................................52
3.6 Criação de malha 3D...................................................................................................................................53
3.7 Cálculo de área..............................................................................................................................................56
3.8 Cálculo do volume.......................................................................................................................................57
3.9 Materiais..........................................................................................................................................................58
4 Animação...........................................................................................................................................................................63
4.1 Posicionamento de câmeras....................................................................................................................64
4.2 Definir background .....................................................................................................................................68
4.3 Luzes.................................................................................................................................................................69
4.4 Renderização.................................................................................................................................................69
5 Desenho.............................................................................................................................................................................75
5.1 Criação de vistas e seções.........................................................................................................................76
5.2 Trabalhos em paper space........................................................................................................................76
5.3 Edição de vista...............................................................................................................................................79
5.4 criação de vistas auxiliares........................................................................................................................80
5.5 Dimensionamento em paper space.......................................................................................................82
5.6 impressão de desenhos.............................................................................................................................83
Referências............................................................................................................................................................................89
Índice......................................................................................................................................................................................93
Introdução
Prezado aluno,
É com grande satisfação que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) traz o
Livro didático de CAD 3D.
Este livro tem como objetivo geral realizar desenhos na plataforma 3D, respeitando as nor-
mas técnicas. Para tanto, veremos instrumentos de desenho e software em CAD específicos
para uma qualificação em desenhista mecânico.
Nos capítulos a seguir, você vai se deparar com conteúdos que ressaltam a importância da
utilização de softwares para a elaboração de desenhos tridimensionais (3D), que são desenhos
que possuem as três principais dimensões (altura, largura e profundidade). Abordaremos a
modelagem, processo de construção da peça 3D no software Inventor, entenderemos como
elaborar animações, principalmente, com assuntos que contribuirão para desenvolver habili-
dades importantes como, interpretação de desenhos técnicos e domínio de ferramentas CAD.
Por fim, esta unidade curricular servirá para desenvolver competências básicas para elabo-
ração de desenhos de peças e conjuntos mecânicos, utilizando instrumentos de desenho e sof-
tware de CAD, seguindo normas técnicas para melhor atuação do profissional em desenhista
mecânico no mercado de trabalho. Veja a seguir a matriz curricular que estudará:
CARGA
MÓDULOS UNIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA UC HORÁRIA DO
MÓDULO
• CAD 2D 60h
• CAD 3D 36h
Total 200h
CAPACIDADES TÉCNICAS:
Lembre-se de que você é o principal responsável por sua formação e isso inclui ações proativas, como:
a) Consultar seu professor/tutor sempre que tiver dúvida;
b) Realizar planejamento de suas rotinas diárias e estabelecer um cronograma de estudos;
c) Focar nas tarefas disponíveis do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) e utilizar, da melhor
maneira, o seu tempo de acesso (seja produtivo);
d) Realizar pequenas pausas caso o tempo de estudo se prolongue.
Bons estudos!
1 INTRODUÇÃO
15
Anotações:
Introdução ao CAD 3D
1 Sketchpad: aparelho que funcionava como uma prancheta eletrônica para desenho.
CAD 3D
18
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o Autodesk Inventor, leia o livro de: CRUZ,
SAIBA Michele David da. Autodesk inventor 2013 professional: teoria de projetos, modela-
MAIS gem, simulação e prática. São Paulo: Érica, 2012. Aprenderá sobre a teoria de projetos,
modelagem, simulação e prática.
Desta forma, faz-se necessário o conhecimento prévio da utilização de cada extensão e de como orga-
nizá-las de forma a evitar que ocorram problemas futuros.
As extensões geradas para cada documento no programa são:
a) .ipt (Peça): essa extensão é utilizada para representar componentes tridimensionais. O software
dá a possibilidade de seguir em dois ambientes para criação de um .ipt. São eles:
-- Padrão.ipt: este é o ambiente de construção de peças sólidas ou de superfícies;
-- Chapa de Metal.ipt: este é utilizado para a construção de chapas metálicas, contendo to-
dos os recursos apropriados.
b) .iam (Montagem): essa extensão representa o ambiente para conjuntos2. O software dá a possi-
bilidade de seguir em dois ambientes para criação de um .iam. São eles:
-- Padrão.iam: ambiente padrão para a montagem de dois ou mais componentes;
-- Conjunto Soldado.iam: ambiente específico para a aplicação de soldas em montagens
mecânicas.
c) .idw (Desenho): essa extensão representa o ambiente para os desenhos 2D, específica do Autodesk
inventor. O software ainda permite a criação de desenhos na extensão .dwg específica do AutoCAD,
podendo haver uma interação entre os softwares.
d) .ipn (Apresentação): essa extensão representa o ambiente de apresentação, utilizado na criação
de vídeos de explosão3 de um conjunto.
e) .ipj (Projeto): essa extensão representa um arquivo de projeto, de uso de gestão, para adminis-
trar os documentos de um trabalho.
CASOS E RELATOS
Ao abrir pela primeira vez o software, podemos escolher trabalhar com duas unidades de medidas:
uma é em polegadas e a outra é em milímetros (que é utilizada no Brasil). Antes de iniciarmos, é necessário
configurar o modelo padrão, escolhendo a correta unidade de medida (milímetros) e a norma de desenho
(ISO) definida pela ABNT4, como mostra a figura a seguir:
2.3 PROJETO
Os projetos são de muita importância para a administração de documentos, pois é com esta ferramenta
que se definem as localizações de todos os ficheiros5 associados a um determinado trabalho. Os projetos
são uma ferramenta indispensável para o trabalho em equipe. Eles podem ser criados dentro de uma pasta
específica para o armazenamento dos documentos do projeto. Feito isso, todo trabalho realizado em qual-
quer dos ambientes será direcionado para o diretório estabelecido.
Quando trabalhamos de forma livre, sem diretório específico, o projeto a ser selecionado, na parte infe-
rior da tela inicial, é o default.ipj. Para selecionar outros projetos, clique em procurar e selecionar o arquivo
desejado.
Para criar um novo arquivo de projeto, acione o recurso na faixa de comandos, na janela e clique em
Novo, como mostrado na figura a seguir:
Figura 3 - Novo
Fonte: AUTODESK INVENTOR 2015 PROFESSIONAL.
CAD 3D
22
Em seguida, selecione o tipo do projeto que deseja criar. Na primeira opção, o projeto ficará com um
único usuário; a segunda opção é para um projeto do vault6, que funciona como uma nuvem de dados,
permitindo que vários usuários modifiquem e realize um projeto simultaneamente, portanto, marque a
primeira opção. Depois, o próximo passo é informar o nome do projeto e o diretório do trabalho a ser
realizado. Por final, avance e encerre. Pronto! Foi criado um novo arquivo de projeto! Para conferir se o
mesmo foi criado, procure-o na lista de projetos no canto inferior da tela inicial ou na pasta onde o arquivo
foi salvo.
FIQUE Não se esqueça de sempre verificar o projeto antes de iniciar uma modelagem, pois
isso poderá acarretar em problemas futuros, como uma peça fora da pasta original de
ALERTA montagem, podendo perder o vínculo entre esses e outros ambientes do software.
Executado os procedimentos, na tela de início, clique em peça para dar início a modelagem de um
componente.
6 Vault: cofre.
2 Introdução ao CAD 3D
23
Ao selecionar o ambiente desejado, que definimos anteriormente pelo ambiente “peça”, surgirão os
itens listados e identificados na figura, através da legenda numérica, a seguir:
1 - Área de trabalho: sua tela principal, onde serão feitas todos os trabalhos de todos os am-
bientes;
2 – Faixa de comandos: é a barra onde se localizam as ferramentas de esboço e modelagem
para construção, possuindo várias abas;
3 - Árvore de projeto: onde ficarão registrados todos os recursos utilizados na construção de
um modelo;
4 - ViewCube: ferramenta de seleção das vistas e rotação da peça;
5 - Barra de navegação: onde se localizam os comandos de visualização.
CAD 3D
24
Você já ouviu falar em Ribbon? Este é um termo utilizado desde 2007 e faz parte dos termos técnicos
utilizados na área de desenho mecânico. A Ribbon remete a ideia de família e em nosso contexto, refere-se
às famílias de barras de ferramentas e comandos, que agrupados de forma horizontal, facilitam e ampliam
a capacidade na produção de desenhos.
Na Ribbon Visualizar são encontrados os comandos de visualização do software Inventor, onde é per-
mitido aos usuários aplicar zoom na peça, modificar o modo de apresentação da mesma e exibir ou ocultar
barras de ferramentas na área de trabalho.
Os comandos de visualização mais utilizados no programa podem ser facilmente acessados através da
Barra de Navegação localizada no lado direito da área de trabalho. Observe a figura a seguir:
2 Introdução ao CAD 3D
25
SUPERIOR
FRONTAL
FRONTAL
Figura 8 - Viewcube
Fonte: AUTODESK INVENTOR 2015 PROFESSIONAL.
CAD 3D
26
Também é possível mudar o estilo de exibição do objeto. Para isso, acesse a aba Visualizar e clique na
ferramenta Estilo visual e aparecerão vários estilos de exibição.
Ainda na Ribbon Visualizar através do comando Interface do usuário é possível ocultar ou exibir barras
de ferramentas da área de trabalho, conforme a necessidade do desenhista. Para isso, basta selecionar a
opção desejada.
Os comandos apresentados até aqui são os mais utilizados durante a modelagem de um objeto, mas
existe uma série de outros comandos muito interessantes. Fique à vontade para explorá-los. A seguir, fala-
remos como funciona o sistema de coordenadas do Inventor.
CAD 3D
28
O sistema de coordenadas do Inventor se dá através dos planos. Planos em desenho geométrico são
superfícies infinitas bidimensionais (possui duas dimensões), onde é possível projetar qualquer geometria.
Antes de iniciar qualquer projeto, é necessária a escolha de um dos planos. No programa, esses planos
estão localizados na barra de ferramenta Navegador, localizada do lado esquerdo da área de trabalho,
dentro da pasta Origem.
Após selecionar o plano desejado, na área de trabalho aparecerão dois eixos como num plano cartesia-
no, onde o ponto central, também chamado de origem, terá as coordenadas 0,0.
Figura 12 - Origem
Fonte: AUTODESK INVENTOR 2015 PROFESSIONAL
2 Introdução ao CAD 3D
29
É recomendado que a criação das peças se inicie no ponto zero, a partir daí todas as entradas numéricas
serão feitas através de dimensionamento, assunto este que será abordado mais adiante.
RECAPITULANDO
Vimos que, para iniciar a criação de um modelo, é necessário configurar os modelos que são padrões
do software, com finalidade de adequação da norma regente no Brasil.
Em seguida, aprendemos sobre os projetos, suas aplicações e modo de criação e por fim, aprofunda-
mos todos os elementos do ambiente peça. Agora que nós sabemos todo o layout deste ambiente,
estudaremos a aplicação de diversos comandos para elaboração de um componente.
Modelagem 3D
Sólidos ou corpos sólidos, como são chamados pelo programa, são figuras geométricas maciças, ou
seja, totalmente preenchidas por um material qualquer, como, por exemplo, as peças a seguir.
A modelagem por sólidos é o tipo de modelagem mais utilizada por ser mais fácil e prática de se traba-
lhar.
3.1.1 esboço
Antes de se iniciar qualquer peça 3D é necessário criar um modelo 2D que recebe o nome de esboço.
Este servirá como base para a criação de sólidos com qualquer tipo de geometria.
Para a construção desses esboços existem ferramentas específicas que estão localizadas na Ribbon
Esboço, na aba Criar. Observe na figura a seguir:
A partir da figura anterior, vejamos cada um dos elementos que compõem o esboço:
Linha: este é o principal comando de construção de esboços. Serve para traçar linhas horizontas,
verticais e diagonais. Para tanto, é necessário especificar o ponto inicial e o ponto final;
3 Modelagem 3D
33
Spline: utilizado para traçar linhas curvas. Ao utilizar este comando, especifique o ponto inicial,
em seguida especifique os outros pontos adicionais para formar as curvas;
Elipse: esta ferramenta cria elipses, a partir do centro, através de dois raios diferentes;
Arco três pontos: utilizado para criar arcos clicando em dois pontos extremos e por último no
ponto do topo do arco;
Arco centro: utilizado para criar arcos partindo do centro em sentido horário;
Retângulo dois pontos: ferramenta utilizada para criar retângulos a partir dos cantos, clican-
do em dois pontos nas diagonais;
Ranhura centro a centro: utilizado para criar ranhuras clicando em dois pontos centrais;
Polígono: utilizado para criar polígonos a partir do centro, permitindo que o usuário defina a
quantidade de lados;
Ponto: este comando cria pontos no esboço que podem servir como pontos de referências.
CAD 3D
34
Vimos aqui os principais elementos do esboço e suas funções. Agora estudaremos os comandos de
edição desses esboços.
Depois de criado o esboço, pode ser que seja necessário inserir algo, girar ou mover o objeto. Para isso,
utilizamos os Comandos de modificação ou edição que são:
Deslocamento: utilizado quando se necessita criar cópias maiores ou menores, seguindo a mes-
ma geometria do esboço original. Um exemplo de sua utilização é do desenho de tubos para a criação da
espessura.
Os comandos vistos anteriomente são específicos do ambiente de esboço. No ambiente de recursos,
que é onde se encontram as ferramentas para a criação de modelos tridimensionais, existem outros co-
mandos de edição que serão mostrados mais adiante, mas antes vamos aprender o que são sólidos primi-
tivos.
3 Modelagem 3D
35
Os sólidos primitivos são sólidos com formas geométricas padronizadas (predefinidas) como caixas, ci-
lindros, esferas e toróides (anéis). Com objetivo de acelerar o processo de construção de peças, o software
Autodesk Inventor disponibiliza este recurso para seus usuários. Eles estão localizados na Ribbon Primiti-
vos, conforme figura a seguir.
Caso esta opção não esteja visível, clique com o botão direito do mouse
CURIOSIDADES sobre qualquer uma das Ribbons disponíveis, selecione a opção Mostrar
Painéis e, em seguida, clique em Primitivos para habilitá-lo.
Para construir um sólido primitivo é muito simples, observe o passo a passo da construção de um cilin-
dro a seguir.
Passo 1
Ao abrir o programa acesse o ambiente Peça.
Passo 2
Na aba Primitivos, escolha a opção Cilindro, em seguida escolha o Plano XZ que aparecerá na área
gráfica.
Passo 3
Clique no ponto de origem que surgirá na área gráfica.
Passo 4
Após clicar na origem, arraste o mouse mantendo o botão esquerdo pressionado para traçar o círculo,
digite o valor do diâmetro que será de 25 mm.
Passo 5
Digite o valor do comprimento do cilindro que, neste exemplo, será 30 mm.
Figura 21 - Cilindro
Fonte: AUTODESK INVENTOR 2015 PROFESSIONAL; SENAI DR BA, 2015.
Como visto anteriormente, os recursos primitivos servem para criar sólidos predefinidos, mas, na maio-
ria das vezes, os corpos modelados para os projetos não possuem uma forma geométrica definida, então
é preciso criar esboços específicos que entendam as necessidades do projeto.
Depois de criado o esboço, é preciso acessar o ambiente de modelagem para darmos forma ao objeto.
Para isto, basta clicar na aba Modelo 3D.
Dentro desta aba, encontram-se todos os recursos necessários para a criação de peças em 3D. Os prin-
cipais são:
Após a modelagem da peça, talvez seja necessário fazer alguma modificação ou inserção de algum
detalhe, como furos ou arredondamentos dos cantos, para tanto utilizaremos os comandos de edição/
modificação. Vejamos, a seguir, os recursos oferecidos pelo software:
Arredondamento: arredonda os cantos vivos, ou seja, cantos da peça que formam um ângulo
de 90° da peça 3D;
Furo: com este comando, é possivel criar diversos tipos de furos (roscado, passante, cego, entre
outros) nas peças;
Casca: retira material do interior das peças, deixando-as ocas e criando uma parede com espes-
sura determinada pelo usuário;
Combinar: realiza cortes nas peças através da combinação ou interseção entre dois ou mais
corpos.
Como já foi mencionado anteriormente, os comandos apresentados acima se referem à edição ou
modificação de peças já modeladas, ou seja, tridimensionais.
Agora vamos verificar um exemplo de uma modelagem aplicando os conhecimentos vistos até aqui.
CAD 3D
40
Passo 1
Escolha do Plano
Abra o programa, acesse o ambiente Peças, clique em iniciar esboço e escolha o Plano XZ.
Passo 2
Criação do esboço
Com base nos conhecimentos já adquiridos até aqui e com o auxílio da ferramenta Linha, é possível
elaborar o esboço. Observe o exemplo do esboço a seguir:
Figura 23 - Esboço
Fonte: SENAI DR BA, 2015.
3 Modelagem 3D
41
Passo 3
Dimensionamento
Agora, com a ajuda da ferramenta Cota, iremos adicionar as medidas ao nosso esboço.
Figura 24 - Cotagem
Fonte: SENAI DR BA, 2015.
FIQUE Para que seu desenho esteja totalmente parametrizado, perceba, ao terminar de
inserir todas as dimensões, se o esboço ficou na cor azul. Isso mostra que não está
ALERTA faltando nenhuma medida e seu desenho está parametrizado.
Passo 4
Aplicação do recurso extrusão
Finalizada esta primeira parte do esboço, acesse o anbiente de modelagem 3D e clique em Extrusão.
Surgirá a janela apresentada na figura a seguir. Assim, preencha conforme demonstrado na figura e clique
em OK.
.
Passo 5
Aplicando corte na peça
A peça possuirá dois cortes. O primeiro será na parte horizontal da peça. Para tanto, selecione a face
indicada na figura a seguir e clique em Iniciar esboço 2D. Em seguida, trace e dimensione a seguinte ge-
ometria.
Agora acesse o ambiente de modelagem, clique em Extrusão e preencha a caixa de diálogo, conforme
figura a seguir.
Observe, na figura seguinte, que iremos aplicar o corte agora na face inclinada.
Passo 6
Aplicando chanfro
Para finalizar a peça, adicionaremos um chanfro. Para isto, clique na ferramenta que está localizada na
aba Modificar, selecione a aresta desejada e aplique as dimensões conforme apresentado nas figuras se-
guintes. Repita o processo para a outra extremidade.
Ao aplicar o comando descrito anterior, surgirão na tela algumas opções que poderão ser alteradas
pelo usuário, de acordo com sua necessidade. Para a peça em questão, preencheremos conforme a figura
a seguir.
Após preenchidas as devidas informações, selecione a aresta que se deseja aplicar chanfro, conforme
figura apresentada a seguir.
O passo a passo visto até aqui mostrou como é feita a modelagem de uma peça por sólidos. Agora va-
mos conhecer um pouco o que são operações boleanas.
As operações boleanas consistem em um conjunto de operações, que servem para unir duas ou mais
formas geométricas, a fim de obter uma nova forma. Para essa combinação podemos utilizar três formas
de operações: adição, subtração e interseção.
No software é possível obter essas operações em quase todos os comandos de modelagem. A maior
parte deles contém a opção de adição, subtração e interseção. Sendo assim, podemos definir que, na maio-
ria dos casos, para a realização de modelos, fazemos o uso das operações boleanas para criar e aperfeiçoar
uma modelagem.
Neste exemplo acima, temos um sólido geométrico num formato cilíndrico e um esboço, em que será
aplicada uma extrusão, seguindo o seu formato retangular.
Na caixa da extrusão, selecionamos o perfil do esboço retangular e definimos o modo de extrusão por
interseção, como mostrado na figura anterior. Sendo assim, o resultado é apenas o sólido geométrico,
cujas faces, tanto do cilindro que já existia quanto do retângulo que iria ser criado, se interceptavam. Essa
foi uma operação boleana envolvendo dois recursos.
3.3.1 Combinar
Existem recursos que são derivados do boleamento, como o Combinar. Ele permite a combinação entre
dois corpos sólidos, possuindo a opção de escolha dos três tipos de operação.
Figura 39 - Combinar
Fonte: AUTODESK INVENTOR 2015 PROFESSIONAL; SENAI DR BA, 2015.
Em base, selecione um dos corpos como referência e em Corpo de operação, selecione o segundo
corpo a ser unido e estabelecido um só modelo.
No exemplo anterior, foi aplicado o recurso Combinar, optando pela subtração do material correspon-
dente à interseção dos sólidos. Essa foi uma operação boleana envolvendo dois corpos.
3 Modelagem 3D
49
Wireframe, ou em português, quadro aramado (forma básica da geometria), consiste em uma modela-
gem tridimensional (3D) utilizando apenas esboços e seus elementos de construção para formar a estrutura
aramada de um sólido, como demonstrado a seguir:
Para realização deste modo de modelagem, precisamos ter um conhecimento prévio dos comandos
de criação do Esboço 2D e criação de Planos. No exemplo a seguir, para a confecção do wireframe de
um prisma retangular, necessitamos de quatro esboços e quatro planos. Observe que no primeiro plano
foi feita a base retangular, no segundo foi repetida a base retangular, e por final, nos últimos dois planos
foram feitas as linhas verticais.
FIQUE Geralmente, esse tipo de modelagem deixa o esboço com as linhas soltas, ou seja,
sem parametrização , o que não pode ocorrer. Sempre procure estabelecer relações
ALERTA com outros esboços para que eles fiquem associados em caso de modificação futura.
O objetivo de uma modelagem por wireframe é para o uso em outros ambientes do software, como a
criação de superfícies e, principalmente, de estruturas perfiladas. Estudaremos agora sobre a modelagem
por superfície.
CAD 3D
50
O que vai mudar para a extrusão ser feita por superfície é a saída e a aparência translúcida. Nesse con-
texto, ao invés da área ser o sólido extrudado, são as arestas da figura geométrica que definem a superfície,
como mostrado na figura anterior.
FIQUE As superfícies não têm espessura e têm aparência translúcida, quase transparente.
Não é possível aplicar todos os comandos de modificação de um sólido numa super-
ALERTA fície.
3 Modelagem 3D
51
Costurar: permite juntar superfícies, de forma a criar uma superfície única ou um sólido;
Recortar: a ferramenta permite cortar uma superfície a partir de uma curva ou de arestas;
Substituir: a ferramenta permite substituir superfícies por outra qualquer distante ou de forma
diferente da anterior.
Dentro deste campo, fica localizado um conjunto de ferramentas usadas dentro do ambiente de mode-
lagem que se encontram disponíveis na faixa de comandos. Apesar de serem ferramentas que permitem
definir formas sólidas, elas estão, na maioria das vezes, associadas a projetos de peças plásticas, normal-
mente complexas e muitas vezes modeladas inicialmente em superfícies. Esse conjunto de ferramentas
permite controlar o fechamento de encaixe, fixação e ligação entre duas peças de geometrias complexas
de peças plásticas.
Pesquise, utilizando as ferramentas de busca da internet, tais como: Google, Uol Bus-
SAIBA ca, Yahoo Search, Busca Tudo, Aonde. Com. Br e conheça de forma detalhada sobre
os recursos do campo peça de plástico. Grade, Ressalto, Apoio, Encaixe sob Pressão,
MAIS Arredondamento com regras e Borda, todos estes recursos estão associados com as
superfícies, porém só são aplicados quando elas estão sólidas.
3 Modelagem 3D
53
Uma novidade do Autodesk Inventor 2015 é o novo campo de comandos denominados forma livre, com
o objetivo de criação e edição de sólidos geométricos em forma de malha. Esse novo campo encontra-se
localizado dentro do ambiente de modelagem de peça, na faixa de comandos. Observe na figura a seguir:
Existem cinco tipos de possibilidades de criação desses sólidos tridimensionais em forma de malha, são
eles: Caixa, Cilindro, Esfera, Toroide e Quadball.
Com este tipo de modelagem podemos reproduzir alguns objetos conhecidos do nosso dia a dia, como
uma bola de basquete ou de futebol, pois nestes objetos existem divisões ou desenhos em sua face.
CAD 3D
54
Para criar um desses tipos de malha, basta acionar um dos recursos e informar na caixa de diálogo suas
dimensões. Observe na figura a seguir:
No caso da figura anterior, numa caixa existem as dimensões de comprimento, largura e altura. Para
cada dimensão, há um número de faces, correspondentes a malha. No canto inferior, temos opções de
marcações em caso de dimensões simétricas. Feita a inserção de informações, selecione um plano para o
início desses sólidos e em seguida um ponto central para que o sólido seja criado.
Depois da criação de um sólido em malha, podemos editar esse modelo pelo recurso Editar forma, lo-
calizado do lado direito das formas, modificando sua forma original, podendo deslocar uma face da malha,
criando mais arestas ou excluindo as mesmas.
Podemos também alternar o modo de criação da caixa, deixando-a sem arredondamento, apenas usan-
Agora que temos o conhecimento da criação de malhas 3D, vamos aprender outros tipos de modela-
gem.
CAD 3D
56
Para o cálculo das grandezas área e volume e várias outras, o software permite avaliar, de forma au-
tomática, todas as propriedades. Na faixa de comandos existem recursos específicos para estes cálculos,
localizados na aba Inspecionar, no campo denominado Medir. O uso desses recursos é permitido apenas
em faces ou arestas de modelos sólidos. Observe na figura a seguir.
Para calcular a área, basta acionar o recurso dentro do campo Medir, e depois selecionar a face desejada
para que o software calcule e informe a área.
Dentro da caixa de diálogo, ao selecionar a seta à direita, mostrada na figura anterior, é expandido um
quadro de ferramentas. Nele é possível reiniciar a medição e/ou alterar o seu modo. Para somar com me-
dições feitas anteriormente, selecione Adicionar a acumulado. Podemos também alterar a unidade de
medida e a precisão.
Esse modo de calcular a área que acabamos de aprender acontece com qualquer formato de face. Se for
preciso calcular a área total do sólido, selecione todas as faces ou então é possível ser visualizado dentro da
figura vista no próximo item, cálculo de volume.
3 Modelagem 3D
57
Para que o volume seja calculado, é preciso definir o material da peça, pois, ao es-
tabelecer o material, aplicam-se suas propriedades ao modelo. Sendo assim, o cálcu-
lo do volume é realizado. Para definir o material e visualizar o volume, abra o iProperties
, como indicado na figura a seguir, e em seguida, selecione a última aba, de Física.
Para cálculo do volume, na caixa de diálogo, defina o material e depois atualize, que as informações de
massa, área e volume total estarão disponíveis como mostrado na figura anterior.
CASOS E RELATOS
incompatíveis a um determinado item. João logo recorreu ao Inventor e percebeu que não tinha
observado que o material especificado no software não condizia ao especificado no projeto. Com
isso, a empresa teve que armazenar o material incorreto e requisitar outro pedido, o que atrasou
na fabricação da peça e, consequentemente, o projeto em si. Nesse contexto, é importante sempre
verificar qual a base do cálculo, a unidade de medida e, principalmente, se a informação do material
que foi especificado em projeto condiz com o que foi estabelecido no software.
3.9 MATERIAIS
Podemos definir o material pelo modo já demonstrado no cálculo de volume ou pela barra localizada
no canto superior do software, como mostrado a seguir:
Os materiais são definidos pelo projeto, entretanto, necessitamos analisar todas as suas propriedades
para que seja informado em relatório e/ou em desenho posterior para fabricação.
Expanda os tipos de materiais clicando no nome genérico ou na seta pra baixo para definir um material,
como mostrado na figura apresentada anteriormente.
Do lado direito, temos as aparências. Cada material possui uma aparência predefinida, mas pode ser
alterada. O que vai determinar as propriedades é o material, não a aparência.
Para editar ou criar um novo material, selecione no ícone à esquerda, para abrir o navegador, como já
demonstrado na figura anterior.
3 Modelagem 3D
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RECAPITULANDO
Neste capítulo estudamos sobre a modelagem 3D, seu esboço, e os comandos de edição. Enten-
demos a importância da criação de sólidos por recursos primitivos e de corpos sólidos através de
recursos não primitivos.
Além disso, compreendemos as operações boleanas, as modelagens por wireframe e de superfície.
Vimos também que o software pode calcular e informar diversas grandezas e propriedades de um
item, como sua área, tomando como base uma face plana ou revolucionada e o volume, com base
nas propriedades de um determinado material estabelecido.
3 Modelagem 3D
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Anotações:
Animação
Essa ferramenta de criação de animações engloba diversos outros fatores, fatores estes que
serão vistos neste capítulo, todos os passos para que possamos obter uma boa renderização10,
tanto de imagem, quanto de vídeo.
10 Renderização: processo pelo qual se pode obter o produto final de um processamento digital.
CAD 3D
64
O Autodesk Inventor possui um ambiente específico para a realização de animações, ele fica localizado
na faixa de comandos, na aba Ambientes, denominado de Inventor Studio. Este recurso permite realizar
animações, a partir de uma montagem, ou peça, e por final poderá salvar uma imagem estática ou gravar
uma animação.
Figura 57 - Câmera
Fonte: AUTODESK INVENTOR 2015 PROFESSIONAL; SENAI DR BA, 2015.
No campo Posição, o alvo a ser selecionado é uma face ou aresta, com o objetivo de ser o foco e orien-
tação da câmera, depois, no recurso Posição, pode ser definida a distância da câmera em relação ao alvo.
Ainda na janela, temos opções do tipo de projeção, o ângulo de um possível giro da câmera e zoom.
Novamente, dentro do ambiente de animações, selecione o recurso Câmera. A diferença é que agora o
campo será o Animar, para que possamos dar movimento à câmera que está estática.
4 Animação
65
Essa ferramenta possui três separadores: Animar, Plataforma giratória e Aceleração do movimento.
O primeiro é o Animar, onde é possível selecionar qual Câmera a dar movimentos, neste caso é a Câmera 1.
Informe um tempo de duração do movimento em Especificar, inserindo um tempo final. Depois selecione
Definição, para movimentar a câmera.
Ao acionar Definição, abrirá uma caixa de diálogo, mostrada na figura anterior. Selecione os dois mo-
dos da posição para flutuante e em seguida na área de trabalho do software, clique e arraste a câmera para
sua posição final, dando assim uma trajetória para que o movimento seja criado, em seguida, clique em OK.
De volta à caixa de diálogo principal, o segundo separador, a Plataforma giratória, aplica uma ação de
giro da câmera de angulação especificada, em torno de um eixo também especificado. O terceiro e último
separador corresponde à Aceleração do movimento, refere-se à velocidade de deslocamento da câmera,
podendo ser controlado. Ao final, aplique a animação de Câmera.
Para Gravar a animação da câmera criada, selecione na faixa de comandos, a opção Renderizar anima-
ção.
Na aba Geral, mostrada na figura anterior, estabelecemos o tamanho da resolução, no sentido de lar-
gura e de altura, a Câmera, o estilo de iluminação, que possui estilos pré-definidos do software, o estilo de
cena, que também possui estilos pré-definidos do software e o tipo de renderização.
4 Animação
67
Na aba de Saída, determinamos o tempo do vídeo, que será àquele estabelecido na animação da câ-
mera, além da suavização, que indica a qualidade final do vídeo, o formato, que pode ser de vídeo ou se-
quência de imagens, e a taxa de quadros11. Realizados esses passos, selecione Renderizar e, em seguida,
informe o diretório em que o vídeo será salvo.
O último passo, antes da renderização final, é determinar as propriedades do vídeo, como o perfil, a
largura da banda de rede e o tamanho da imagem. Inseridas as informações, clique em Ok e aguarde o
software realizar a gravação. O tempo restante é informado.
11 Taxa de quadros: cadência, em audiovisual, é a medida do número de imagens ou quadros individuais que um determinado
dispositivo óptico ou eletrônico processa e exibe por unidade de tempo.
CAD 3D
68
Para definir o esquema de cores e a interface a usar na área gráfica, acione as Opções do aplicativo
através do ícone localizado na aba Ferramentas da faixa de comandos.
Dentro da janela de Opções do aplicativo, é no separador Cores que definimos a interface, seleciona-
mos cores, gradientes ou imagens de fundo da área de trabalho do software. No campo Esquema de cor,
selecionamos as cores predefinidas pelo inventor, já no campo Fundo, temos a opção de selecionar o tipo
do esquema, se apenas uma cor, gradiente ou uma imagem de fundo, de formato .bmp.
Ainda neste separador, temos a possibilidade de alterar a imagem de reflexão e o campo Tema de cor,
refere-se à personalização dos ícones gerais.
FIQUE A mudança da cor de plano de fundo pode acarretar em mudanças na cor da linha do
esboço, em linhas soltas e parametrizadas. Por isso não é aconselhável ficar mudan-
ALERTA do de background, assim você mantém um padrão para o seu trabalho.
4 Animação
69
4.3 Luzes
Em qualquer ambiente físico, os objetos não são iluminados apenas pela lâmpada que acende no teto,
nem tão pouco apenas pela iluminação que entra pela janela durante o dia. Tanto a lâmpada quanto a ja-
nela iluminam os objetos, mas, uma vez iluminados, estes passam a refletir a luz em outros objetos, e estes,
por sua vez, iluminam outros, e assim por diante.
Nessa ferramenta é possível criar estilo de luzes e definir os respectivos atributos. Eles interagem com o
estilo da cor e material do sólido, de forma a controlar a aparência do modelo.
Para acessar e gerenciar as luzes, acione o Editor de estilos , localizado na aba Administrar, na
faixa de comandos.
Dentro da janela, expanda, no canto superior esquerdo, a Iluminação. Observe que já existem vários
tipos de estilos de luzes. Para ativar outro estilo, clique no estilo desejado com o botão direito do mouse e
selecione Ativo. Para criar um novo, basta selecionar o recurso Novo no canto superior da janela.
Todos os estilos são personalizáveis, desde o tipo da luz até o controle de brilho e das sombras dos
modelos.
4.4 Renderização
Para renderizar uma animação ou imagem é necessário, entre outras coisas, definir um tipo de textura
para os objetos existentes; sua cor; transparência e reflexão; localizar um ou mais pontos de iluminação e
um ponto de vista sob o qual os objetos serão visualizados. Ao renderizar, o software calcula a perspectiva
do plano, as sombras, a luz dos objetos e outros elementos, se estiverem dentro da cena ou vista, tornando
o processo bastante exigente em relação à capacidade de processamento do hardware.
SAIBA Para obter maior conhecimento sobre rederização e ferramentas de animação, leia o
livro de: COSTA, Américo. Autodesk Inventor: curso completo. 2. ed. Actualizada. Lis-
MAIS boa: FCA, 2012.
Na aba Geral, estabelecemos o tamanho da resolução de largura e altura, a câmera, o estilo de ilumina-
ção, que possui estilos pré-definidos do software, estilo de cena, que também possui estilos pré-definidos
do software, e o tipo de renderização. No segundo separador, saída, define-se o tipo da qualidade da ima-
gem, a suavização. No terceiro separador existe a opção de marcar a reflexão total, para aplicar ao modelo
um aspecto brilhante.
4 Animação
71
A figura anterior é uma renderização final. Observe que todos os detalhes vistos no capítulo se aplicam
à imagem, à aparência do item, às sombras formadas pelas luzes, ao background na cor branca e à posição
da câmera em perspectiva.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Neste capítulo de Animações, é possível traçar todos os aspectos de apresentação de uma peça para
o mercado comercial. Começamos estudando sobre o posicionamento das câmeras e, em casos de
vídeo, podendo até se locomover de forma animada.
Vimos também toda configuração de plano de fundo (background) e os estilos de luzes que dão o
sentido das sombras e, por final, a renderização, que é o processo pelo qual pode-se obter o produ-
to final de um processamento digital feito pelo software, onde são calculados todos os requisitos
importantes daquela visualização ou da animação. A renderização pode ser feita no modo imagem
estática e de vídeo.
4 Animação
73
Anotações:
Desenho
As vistas são representações ortogonais derivadas de um modelo geométrico. Vimos em nossos estu-
dos até aqui, como criar o modelo. Agora, a partir deste modelo, criaremos as vistas e as seções, que, por
sua vez, são representações dos detalhes internos dos sólidos, a exemplo de quando realizamos um corte
e podemos observar as particularidades deste desenho.
Vamos usar a peça modelada anteriormente para gerar o detalhamento (vistas e seções). Para isso, aces-
se o ambiente de desenho do Inventor, clique na ferramenta Base , em seguida, se abrirá uma caixa
de diálogo onde o usuário deverá procurar, em seu computador, a peça a ser inserida na folha. Ainda na
mesma caixa, escolha a Vista Direita e clique em Ok.
A área de desenho do Inventor pode ser chamada por algumas literaturas de Paper Space, que é apenas
um termo inglês para a Folha de desenho. Antes de começarmos a detalhar qualquer peça, é necessário
fazer algumas configurações como escolher tamanho do formato da folha, diedro de representação das
vistas, dentre outros. Vamos começar falando do formato.
Para editar um formato já existente, clique em Folha 1, localizado na árvore de projeto do software que
se encontra do lado direito da folha.
5 Desenho
77
Para inserir uma folha nova, clique com o botão direito do mouse em Folha 1 e, em seguida, escolha a
opção Criar formato de folha.
Para configurar a projeção em que as vistas deverão ser projetadas na folha siga o caminho: Administrar
>> Editor de estilos. >> Normas padrão (ISO) >> Preferências da vista >> Tipo de projeção e sele-
cione a opção Primeiro ângulo que é o indicado pela norma ABNT.
Agora que entendemos como configurar a nossa folha de desenho, vamos inserir a peça modelada para
a geração do detalhamento.
5 Desenho
79
Para definir a escala das vistas inseridas no Inventor, basta clicar com o botão direito do mouse em cima
da vista e selecionar a opção Editar vista.
Ao realizar essa tarefa, se abrirá a janela a seguir, onde será possível mudar a escala da vista. Além disso,
poderemos alterar também o estilo de exibição da peça. Para isso, na área Estilo, deixe marcada apenas a
opção Linha oculta.
Depois de inserida a vista na folha, vamos gerar agora a vista Auxiliar. Para isso, clique na ferramenta
Auxiliar localizada na aba Inserir vistas. Após isso, clique sobre a vista principal da peça e, em se-
guida, selecione a aresta da face inclinada que você deseja representar, conforme apresentado nas figuras
a seguir.
Observe, na figura anterior, que esta não é a forma certa de representação informada pela norma de
desenho técnico da ABNT. Para adequarmos esta representação precisaremos da ajuda da ferramenta
Recortar , também localizada na aba Inserir vistas. Clique na ferramenta, selecione a vista auxiliar,
em seguida, clique com o botão direito do mouse para escolher a opção Circularidade, trace um círculo
selecionando a parte do desenho que deseja representar e dê um último clique para finalizar. Vejamos o
resultado desse processo:
É importante repetir o mesmo processo para a parte horizontal da peça, gerando assim, a vista superior,
conforme figura a seguir.
FIQUE Lembre-se de configurar a projeção das vistas para a representação no Primeiro Diedro,
ALERTA como mostrado no livro de CAD 2D.
O dimensionamento é um dos itens mais importantes no detalhamento de uma peça. Para fazermos a
cotagem no inventor, utilizaremos basicamente as ferramenta Cota localizada na aba Anotar.
Para fazer as cotagens, basta clicar nas arestas em que se deseja representar as medidas, a exemplo da
peça a seguir.
Figura 76 - Cotagem
Fonte: SENAI DR BA, 2015.
Para finalizar um projeto, depois de feito todo o detalhamento, é preciso imprimir o arquivo. A seguir,
será apresentado como é feita a impressão no Autodesk Inventor.
5 Desenho
83
Para imprimir arquivos do Inventor, clique no Browser e selecione imprimir ou, simplesmente,
utilize o atalho Ctrl+P no teclado.
Figura 77 - Impressão
Fonte: AUTODESK INVENTOR 2015 PROFESSIONAL; SENAI DR BA, 2015.
CAD 3D
84
Ao realizar essa etapa, o programa abrirá uma janela para a configuração de impressão, conforme apre-
senta a figura a seguir:
Nesta janela, o usuário escolhe a impressora que deseja utilizar e na área de Escala seleciona a opção
Modelo 1:1.
Após essa etapa, clique em Propriedades para escolher o formato de folha em que o desenho foi cria-
do. Em nosso caso, será o formato A3.
SAIBA Para conhecer outras ferramentas do ambiente de desenho, acesse o Portal da Autodesk
Inventor. Lá, você encontrará todas as informações necessárias para poder se gerar um
MAIS documento de detalhamento de qualidade.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Neste capítulo, conhecemos o ambiente de desenho do Inventor, que é o espaço destinado à criação
de detalhamento das peças modeladas.
Vimos também o que é detalhamento ou, como é conhecido em outras literaturas, desenho de fa-
bricação, que trata de um documento utilizado para a fabricação das peças. Neste arquivo se encon-
tram as projeções, dimensões, representações de cortes, dentre outros requisitos necessários para a
construção correta da peça, conforme normas ABNT.
Também foi mostrada a criação de vistas auxiliares que são as vistas relacionadas às faces oblíquas
(inclinadas) do modelo. Vimos que o software disponibiliza ferramentas específicas para estas situa-
ções, visando sempre melhorar o entendimento do desenho.
E para finalizar, foi mostrado como é feita a impressão, já que toda empresa necessita, além do arqui-
vo digital, do projeto físico para o caso do ambiente de fábrica não possuir um computador próximo.
Todos os assuntos abordados neste livro serão de extrema importância para o bom desempenho
profissional do desenhista. Continue os estudos e boa sorte.
5 Desenho
87
Anotações:
REFERÊNCIAS
AONDE. Com. Br. 1996-2007. Disponível em:< www.aonde.com.br/>. Acesso em: 2 dez. 2015.
BUSCA Tudo. 2007. Disponível em:<www.buscatudo.net/>. Acesso em: 2 dez. 2015.
Confederação acional da Indústria. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento
Nacional. Itinerário nacional de educação profissional SENAI: metalomecânica: mecânica.
Brasília: CNI; SENAI DN, ago. 2014.
COSTA, Américo. Autodesk inventor: curso completo. 2. Ed. Actualizada. Lisboa: FCA, 2012.
CRUZ, Michele David da. Autodesk inventor 2013 professional: teoria de projetos, modelagem,
simulação e prática. São Paulo: Érica, 2012.
______. Autodesk inventor 2015 professional: teoria de projetos, modelagem, simulação e
prática. São Paulo: Érica, 2014.
GOOGLE Brasil. Disponível em:<www.google.com.br>. Acesso em: 2 dez. 2015.
PORTAL da Autodesk Inventor. Inventor. Software 3D CAD para projeto mecânico. 2015.
Disponível em:<http://www.autodesk.com.br/products/inventor/overview>. Acesso em: 2 dez.
2015.
UOL Busca. 1996-2015. Disponível em:<busca.uol.com.br/>. Acesso em: 2 dez. 2015.
SENAI. Departamento Nacional. Departamento Regional da Bahia. Inovação e Tecnologias
Educacionais. Brasília: SENAI DN; Salvador; SENAI DR BA, 2015.
YAHOO Search. Disponível em:<https://br.search.yahoo.com/>. Acesso em: 2 dez. 2015.
MINICURRÍCULO DOS AUTORES
A
ABNT 20
C
conjuntos 17, 18
E
explosão 18
F
ficheiros 20
R
renderização 63, 66, 67, 69, 70, 71
S
Sketchpad 17
T
taxa de quadros 67
V
vault 22
SENAI – Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Marcelle Minho
Coordenação Educacional
Leonardo Silveira
Diagramação, Revisão de Arte e Fechamento de Arquivo
Daiane Amancio
Revisão Ortográfica e Gramatical
i-Comunicação
Projeto Gráfico