Linha Do Tempo Psicologia No Brasil
Linha Do Tempo Psicologia No Brasil
1685 – Com a vinda dos portugueses em 1500, a população brasileira passa a receber aprendizagem
por parte dos jesuítas em meados de 1685, o método psicológico é presente na adaptação ao meio,
controle político, diferenças raciais, étnicas e persuasão dos nativos;
1808 – Com a vinda da família real em 1808, o Brasil inicia o processo de modernização como a
criação do comércio, imprensa e instituições de nível superior de ensino, que posteriormente
formaria o curso de psicologia;
1836 – Primeira tese que trata um fenômeno psicológico defendida por Manoel Jaime “As paixões e
afetos da alma”, trata do amor, amizade, gratidão e amor a pátria;
1840 – Criados os primeiros hospícios do Brasil, local para tratamento adequado aos considerados
“loucos”.
Neste mesmo período, conteúdos psicológicos são encontrados no ensino secundário e nas escolas
normais com foco no educando e formação do educador;
1847 – Criação de obras que auxiliam no estudo de filosofia e estudo do “espírito humano” por João
do Santos;
1895 – Necessidade criar um “novo ser humano”, com isso a psicologia será a ciência que dará
base. Nesse momento as ideias europeias e estadunidenses penetram o país dando início ao
desenvolvimento da ciência no país.
Uma obra importante é a de Viveiros de Castro “Estudo sobre as aberrações do instinto sexual”;
1900 – Henrique Roxo produz uma tese experimental a cerca de testes psicológicos e registra a
criação de um laboratório;
1913 – A escola normal de São Paulo recebeu a colaboração de Ugo Pizzoli que veio ao Brasil a
convite de Oscar Thompson;
1927 – Ano em que Henri Pieron chega a São Paulo para ministrar os cursos de psicologia
experimentais e psicometria, Lourenço Filho leva a termo pesquisas e as primeiras experiências
com testes;
1938 – Anisio Teixeira confia a Lourenço Filho orientação e seleção profissional a nível nacional;
1939 – Arthur Ramos que trabalhou no Instituto de pesquisas educacionais estudou ortofonia
resultando em uma obra publicada sobre problemas e crianças;
• Nesse período deu-se a consolidação da Psicologia como ciência, baseando-se em três áreas
de atuação como a educação, o trabalho e a clínica;
• Aos poucos se foi desvencilhando a psicologia da Psiquiatria, proporcionando a criação de
uma disciplina própria em alguns cursos nas universidades;
• A Psicologia brasileira ganha à participação de profissionais estrangeiros;
• Há também a reunião de psicólogos em associações buscando a regulamentação da
Psicologia;
• O primeiro pedido de registro de um consultório de psicopedagogia no Ministério da
Educação;
• O primeiro Congresso Brasileiro de Psicologia, em Curitiba;
• A criação dos cursos de Psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e na
PUC de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
• Em 1958 é apresentado o Projeto de Lei 3825 que aborda a regulamentação da profissão de
psicologista.
1969 – Iniciou-se uma busca por uma reestruturação da USP, dando brecha para instituir um
Instituto de Psicologia no local. A iniciativa veio de Arrigo Angelini, Primeiro presidente do
Conselho Federal de Psicologia e por três vezes diretor do Instituto de Psicologia da Universidade
de São Paulo;
1970 – A USP instala o Instituto de Psicologia. Arrigo Angelini, em entrevista ao site Conselho
Regional de Psicologia SP, diz: “Em janeiro de 1970 foi instalado o Instituto e fui indicado diretor
pro tempore”;
1971 – Foi sancionada a Lei Federal 5.766, criando os Conselhos Federal e Regionais de Psicologia,
destinados a orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão da psicóloga;
1979 – Código de ética é reformulado e a partir daqui é criado eventos científicos voltados para a
psicologia.
1987 – Novo código de ética profissional foi criado de acordo com a Declaração Universal dos
Direitos Humanos;
Referências:
SOARES, Antonio Rodrigues. A Psicologia no Brasil. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 30, n.
spe, p. 8-41, Dec. 2010 .
VILELA, Ana Maria Jacó. História da Psicologia no Brasil: uma narrativa por meio de seu ensino.
Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 32, n. spe, p. 28-43, 2012 .