QUINTA AULA DE PROTÉSE FIXA
- COROA TOTAL METALICO CERÂMICA-
A aula de hoje é sobre metálico cerâmica anterior, é possível se fazer uma coroa total metálica
porem no quesito estética esse preparo vai nos ofender.
” A Coroa total deve ser usada sempre que já se tiver prensado em projetos menos
abrangentes e menos destrutivos, mas que foram considerados inatisfatorios em termos
de retenção, resistência, cobertura e estética ” SCHILLINBURG 1988
Ou seja, só se faz o preparo de coroa total quando a gente não pode se utilizar de outros
preparos (inlay, onlay, overlay, facetas). Hoje quando a gente considera o metal, eu vou
me preocupar que uma estrutura me confere resistência e a outra estrutura me confere
estética, então já faz um bom tempo que a odontologia abdicou da coroa total metálica
anterior
PROPRIEDADES
Estética
Estabilidade da cor a longo prazo
Dutabilidade química
. As vezes a gente faz uma coroa total metálico e os dentes naturais modificam sua cor,a
metálico cerâmica a cor permanece, por isso quando pegarmos um paciente com coroa
total metálico é indicado fazer clareamento nos dentes escurecidos. Então na metálica
cramica já existe uma estabilidade química, uma estabilidade de cor
Biocompatibilidade
Resistencia ao desgaste
Confecção no formato desejado
A gente consegue devolver a anatomia, por que vamos fazendo incrementos da porcelana,
a gente aplica o opaco nesse metal, uma porcelana opaca e esse cinza do metal vai ser
reduzido e a gente vai colocando os incrementos, levando ao forno e modificando,
existem algumas porcelanas em que podemos tingir e deixar na cor desejada, um amarelo
mais escuro... por exemplo o canino é mais escuro e os incisivos mais claros.
Continua com a mesma preocupação com os princípios, tem as mesma regiões e fazemos
desgastes diferenciados na região palatina, lingual, mesial , distal
INDICAÇÃO
Dentes com severas destruições
Regioes com necessidades estéticas
Reabilitação de relações oclusais normais
Modificações de forma e posição
Coroas unitárias e próteses parcias fixas-retentores e pontes
Próteses sobre implantes
Coroas clinicas longas
CONTRA-INDICAÇÃO
Pacientes com cáries ativas e não controladas
É uma contraindicação para qualquer preparo e para a dentistica também
Hábitos parafuncionais
Dentes com coroas clinicas curtas
Espessura insuficiente na face palatina
Se eu não tiver estrutura suficiente de esmalte e dentina, pelo menos 0,8mm pras ligas que
temos hoje que nos fornecem 0,2mm ou 0,33mm ... mais a cerâmica, não terimos espaço para
fazer o desgaste pois já iria atingir a câmera coronária.
Até então nos dentes posteriores eu não vou ter a preocupação com o termino , nas coroas
posteriores o termino pode ficar supra ou subgengival , não vai ser uma ofensa tão grave como
para os dentes anteriores, nas coroas anteriores o termino vai ser subgengival. Na literatura o
termino é de 0,5 mm mas em algumas literaturas diz ser 0,6mm; o importante é esconder essa
linha do termino do preparo e 0,5mm já va estar muito bom
CHANFRO
0,5mm intra-sucular para esconder o colar metálico
(Agora ele esta explicando uma imagem no slide)
Preparo coroa metálico cerâmica anterior, eu projetei algumas medidas, essa região eu teria
de 0,5mm á 1mm; aqui em toda essa face palatina 1 mm; o desgaste maior na borda incisal de
2mm e face vestibular 1,5mm em toda ela.
Convergencia entre as paredes axiais de 5 a 10 graus
Angulos e arestas arredondadas
1- Delimitação do termino cervical
Ponta diamantada 1014 (metade da broca),com angulação de 45 graus, quando eu coloco
metade da broca entra 0,7 mm; esse preparo vai ser subgengival mas eu delimito até o nível
da gengiva, por que? Por que eu vou ter um momento especifico em que eu vou fazer essa
extensão e o momento não é agora. Na delimitação cervical eu já coloco um limite e não
avanço além disso, posso romper o ponto de contato logo? Posso, talvez a gente vá reduzir os
sulcos de orientação por que na hora que eu romper o ponto de contato de um lado e de
outro a estrutura presente foi reduzida então possivelmente eu vou reduzir os sulcos de
orientação . Tem que decorar a broca que vai ser utilizada, a broca para fazer os sulcos de
orientação nos posteriores vai ser a 2215 ou 2216(de segunda serie), agora vamos trabalhar
com as de terceira serie por que? Por que a parte ativa é maior pois os dentes anteriores são
mais compridos/longos, então vamos trabalhar com a 3215 ou 3216.
O sulco de orientação tem 2 inclinações :terco cervico medial(terço cervical e terço médio)- eu
vou encostar a broca no terço onde eu fiz o sulco de orientação na cervical conferindo um
desgaste uniforme e a segunda inclinação(terço médio, terco incisal), a inclinação é a mesma
feita nos dentes posteriores, com o objetivo de trazer convergência das paredes, no caso do
posterior é a convergência da parede vestibular com a lingual e a mesial com a distal. No
anterior a convergência vai ser entre as paredes vestibular com o terço cervical da palatina e
terço médio .
Quantas inclinações são feitas na vestibular e quais? R: 2, terco cervical e terco medial, e terço
médio e terço incisal.
Sulco na face vestibular até chegar próximo ao contato do dente vizinho
2- Separação Proximal (Romper os pontos de contato)
Ponta diamantada 3203
Perpendicular ao longo eixo do dente
Eliminar a convexidade
Deve terminar no nível gengival
3- Redução Incisal
Ponta 3216
Profundidade 2mm
Possibilidade a obtenção de resultados estéticos satisfatórios
4- Redução vestibular
Ponta 3216
Profundidade: 1,5mm
Seguindo os planos de inclinação( terço mediocervical e medioincisão
2 tipos de inclinação, um no terço médio e na incisal um pouco mais inclinada
5- Redução Palatina
Com a broca 1014 eu vou fazer perfurações de orientação, que também pode ser chamado de
sulcos de orientações( tem que ser um desgaste de 1 mm), entrando metade da broca 1014
dando um total de 0,7 mm. Então quando eu for fazer o desgaste vai dar 1 mm certinho, aí eu
sigo com outra broca que vai me conferir a concavidade palatina. Eu preciso me perguntar
quando fizer este preparo se eu deixei espaço suficiente para o material que vem do
laboratório se fixar.
Broca 1014
Profundidade:1mm(metade do diâmetro)
Fazer pelo menos 3(1-cingulo e 2-foça palatina
Broca 3118
Unir as perfurações iniciais
Verificar o espaço antagonista
Broca 3216
Profundidade até 1,5mm
Preparo do terço cervical
Um erro muito comum é não preparar o terço cervical! Ele precisa ter uma convergência com
o terco médio e cervical da vestibular
6- Análise do Preparo
Nitidez do chanfro
Convergência entre as paredes axiais de 5 a 10 graus
Espaço suficiente para as componentes da coroa
Quando eu termina o meu preparo; eu preciso verificar o chanfro risgando com uma grafite,
verificar se as paredes estão convergentes e se os desgastes estão uniformes,;se a estrutura
que eu desgastei vai poder proporcionar ao material que vai ser inserido ali resistência,
rigidez, estética com tranquilidade então vai ser necessário este instrumento ( os especimetro)
pra verificar a espessura da broca
7- Extensão Intrasucular(0,5mm)
Se faz no ultimo momento, só vai se trabalhar no terço cervical e na parte intrasucular, eu já
não toco no terço médio senão irei perder muita estrutura e se o dente for vitalizado o
paciente pode precisar fazer um canal
3216
Metade da ponta ativa
Esconder a cinta metálica da coroa metalocerâmica
Usar o fio retrator para me dar um pouco de espaço para eu ofender o mínimo de tecido
gengival e realizar o ultimo passo que é a extensão intrasucular.
8- Acabamento e polimento
Regularização do preparo com as mesmas pontas previamente utilizadas
Arredondamento dos ângulos incisais(brocas ou discos soflex)