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Aula 11 - Base - Subbase - r04 Alunos

O documento descreve os principais materiais utilizados na construção de pavimentos flexíveis, incluindo suas características e funções. São descritas as camadas da base, sub-base e reforço do subleito, assim como os tipos de solos, agregados e materiais usados nessas camadas.

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O documento descreve os principais materiais utilizados na construção de pavimentos flexíveis, incluindo suas características e funções. São descritas as camadas da base, sub-base e reforço do subleito, assim como os tipos de solos, agregados e materiais usados nessas camadas.

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MATERIAIS PARA

PAVIMENTAÇÃO

Prof. Rodrigo A. Magalhães


[email protected]
• A base
Camada destinada à resistir aos
carregamentos do tráfego e a transmiti-
los, com menor intensidade ao subleito
Principais ou a camada de sub-base.
características
das camadas do Os materiais ou misturas de materiais,
devem apresentar as seguintes
pavimento propriedades geotécnicas:
flexível - capacidade de suporte, ISC,
superior ou igual a 80%;
- expansão máxima de 1%
• A sub-base
- A camada de sub-base é uma camada
complementar à base, e tem as mesmas funções
da base. É uma camada executada quando, por
razões econômicas, for conveniente reduzir a
Principais espessura da base.
características - Os solos, misturas de solos, solos estabilizados
quimicamente, materiais pétreos ou misturas de
das camadas do solos quando empregados na camada de sub-
base do pavimento devem apresentar as
pavimento seguintes propriedades geotécnicas:
flexível - capacidade de suporte, ISC, superior ou igual
a 30%;
- expansão máxima de 1%.
• O reforço do subleito
- É executada sobre o greide de
regularização, e tem com objetivo
Principais de reduzir a espessura da sub-base.
características - A camada de reforço do subleito,
também serve para diminuir as
das camadas do tensões oriundas do tráfego que
pavimento atuam sobre o subleito.

flexível
• A camada de regularização
- Espessura variável.
Principais - É executada quando se torna
necessário regularizar o subleito da
características estrada para receber o pavimento, ou
seja, nivelar o subleito para alcançar
das camadas do as cotas do graide (ou perfil
pavimento longitudinal da estrada).

flexível
Para a construção de um pavimento são
necessários materiais com características
específicas distintas visando atender às
exigências diferenciadas de construção dos MATERIAIS PARA
diversos elementos constituintes não somente PAVIMENTAÇÃO
das camadas do pavimento bem como dos
outros elementos que compõem a seção
transversal de uma rodovia.

Os materiais mais utilizados são: solo,


agregados, materiais betuminosos, Cimento
Portland e Cal. O solo obviamente deverá,
sempre que possível, ser o próprio solo da
região, minimizando custos de transporte e de
tratamento.
MATERIAIS PARA
PAVIMENTAÇÃO

Os solos podem ser classificados em


grossos ou finos. Os solos grossos,
também denominados granulares,
são aqueles cujas partículas podem
ser observadas à olho nu, tal como Para que se possa avaliar o
areia ou pedregulho. Os solos finos, comportamento mecânico de
também denominados “de massa”, determinado tipo de solo bem como
são aqueles cujas partículas invisíveis outras características de forma indireta,
à olho nu podem ser, em função da utiliza-se a curva granulométrica
granulometria, silte e ou argila.
MATERIAIS PARA Os estados de consistência dos solos, idealizados por
Atterberg e normalizados seus limites por
PAVIMENTAÇÃO Casagrande, característica própria dos argilosos ou
siltosos, são: líquido, que toma a forma do recipiente
que os contém como a lama, plástico, que pode ser
moldado sem experimentar ruptura como o barro,
semi-sólido, que ainda apresenta variação de volume
quando tem o teor de umidade variando ou sólido ,
que não experimenta variação de volume ao alterar o
teor de umidade.
Controle Tecnológico -
MATERIAIS PARA
PAVIMENTAÇÃO

O método do frasco de areia


determina a massa específica
aparente seca do material
retirado da camada
compactada

O Speedy determina a
umidade do mesmo.
Controle Tecnológico - MATERIAIS
PARA PAVIMENTAÇÃO
o laboratorista faz um furo na camada
compactada e retira material da mesma. Esse
material é pesado. Em seguida o frasco é
posicionado sobre o furo e uma areia com
densidade conhecida preenche o mesmo. Ao
considerar a densidade da areia e o peso da
quantidade que preenche o furo, o laboratorista
determina o volume desse furo. Dividindo a
massa de material retirada inicialmente do furo
pelo volume do mesmo, o resultado é a massa
específica aparente seca máxima.
Controle Tecnológico - MATERIAIS
PARA PAVIMENTAÇÃO

A umidade obtida pela garrafa speedy deve


estar o mais próximo possível daquela obtida
em laboratório.
Controle Tecnológico -
MATERIAIS PARA
PAVIMENTAÇÃO
Controle Tecnológico -
MATERIAIS PARA
PAVIMENTAÇÃO
Se tanto o grau de
compactação quanto a
umidade forem
satisfatórias, então a
camada compactada deve
ser liberada. Caso
contrário, a camada deve
ser aberta e reexecutada.
A capacidade de suporte de uma dada
camada, que associa a carga máxima que
esta pode suportar para que não se
deforme excessivamente sob a ação de
um determinado carregamento.

MATERIAIS PARA A capacidade de suporte de diferentes


PAVIMENTAÇÃO tipos de solos sob diferentes graus de
compactação pode ser avaliada pelo
ensaio de resistência à penetração,
através da cravação da Agulha de
Proctor, bem como pelo Método CBR –
California Bearing Ratio – Índice de
Suporte Califórnia.
Tipos de pavimentos quanto às camadas
constituintes
a) Pavimento com revestimento.
b) Pavimento com revestimento e base.
c) Pavimento com revestimento, base, sub-
base.
d) Pavimento com revestimento, base, sub-
MATERIAIS PARA base e reforço do subleito.
PAVIMENTAÇÃO As bases e sub-bases empregadas na
construção de pavimentos podem ser
divididas em duas famílias, as quais são:

a) As bases e sub-bases granulares.


b) As bases e sub-bases estabilizadas.
BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS
• As Bases podem ser agrupadas segundo a seguinte classificação:
BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS
Base de Concreto de Cimento
• Executada através da construção de placas de concreto, separadas por juntas
transversais e longitudinais.
• O concreto é lançado e depois vibrado por meio de placas vibratórias e/ou
vibradores especiais.
• Em um pavimento rígido esta camada tem as funções de base e revestimento e
será estudada no capítulo sobre pavimentos rígidos.
BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS
Base de Concreto de Cimento
• Executada através da construção de placas de concreto, separadas por juntas
transversais e longitudinais.
• O concreto é lançado e depois vibrado por meio de placas vibratórias e/ou
vibradores especiais.
• Em um pavimento rígido esta camada tem as funções de base e revestimento e
será estudada no capítulo sobre pavimentos rígidos.
As bases e sub-bases granulares são camadas constituídas por
solos, britas de rochas ou de escória de alto fornos.

Bases e sub- Podem ser constituídas por mistura de material granular (Por
exemplo: solo-brita).

bases a) Bases e sub-bases de solo-brita;


b) Bases e sub-bases de brita graduada;
granulares c) Bases e sub-bases de material natural corrigido
granulometricamente;
d) Bases e sub-bases tipo macadame, que são formadas por
agregado graúdo preenchido com agregado miúdo, as quais
são:
- Bases e sub-bases de macadame hidráulico
Bases e sub-bases de macadame seco
e) Base de solo arenoso fino laterítico (SAFL);
f) Base de solo laterítico concrecionado; e
g) Etc.
material bem graduado com
diâmetro nominal máximo de
38mm, porém é mais usual com
diâmetros nominais menores,
mas possui poucos finos
passantes na peneira #200 (3 e
9%).

CBR maior que 60% e expansão


nula ou muito baixa.

A distribuição do material
deverá ser realizada
preferencialmente com
vibroacabadora e ser
compactada logo após o
espalhamento do material na
pista.
As britas graduadas possuem
elevada qualidade quando
compactada na energia modificada,
e chegam a apresentar CBR maiores
que 100%.

As bases e sub-bases de brita


graduada possuem normalmente de
10 cm a 15 cm e pode ser
empregada a qualquer tipo de
tráfego.
Aspecto de sub-base de brita graduada após o processo de compactação
MACADAME
HIDRÁULICO
é composto por agregado graúdo, agregado miúdo e água.
Foi um material muito utilizado, antes do aparecimento da
BGS, ainda é utilizado em locais que não apresentam usinas
de BGS. O macadame é ainda utilizado, principalmente em
obras urbanas, onde não tem usinas para a BGS. Tem
permeabilidade maior que a das BGS.

Primeiramente o agregado graúdo é distribuído na pista,


devendo ser compactado. Após a realização dessa etapa,
deverá ser adicionado o agregado miúdo que irá se localizar
nos vazios existentes entre os agregados graúdos. Por fim,
para preencher qualquer outro vazio são adicionados os
agregados finos e a água que irão se alojar nos vazios e
formar uma estrutura firme da camada.
MACADAME SECO

é similar ao macadame hidráulico, porém a diferença é


que nesse caso não há presença de água para realizar o
preenchimento dos vazios na camada.

O macadame seco é a camada composta de materiais


granulares resultante da compactação de pedra-pulmão
(rachão, obtido no britador primário) seguida de seu
preenchimento por agregado miúdo com grande esforço
de compactação. Eventualmente, o material de
enchimento poderá ser uma brita graduada ou uma brita
de granulometria uniforme
Trata-se de uma evolução do
emprego de camada de rachão
como reforço do subleito, sendo
atualmente empregado em
camadas de base e sub-base nos
Estados do Sul do Brasil, com
vantagens até mesmo
econômicas. Além do emprego
de rachão como material graúdo
para o MS, podem ser
empregados materiais de
alteração de rochas que possam
ser escavados com lâmina e sem
emprego de explosivos, como no
caso do Estado do Rio Grande do
Sul, com extensas ocorrências de
solo de alteração de basalto.
RACHÃO
é um material mais bruto e utilizado em
camadas onde há a necessidade de aumentar a
resistência.

São pedregulhos de grandes dimensões que são


aplicados no solo sem que sejam compactados.
Normalmente utilizado para reforço do subleito
ou sub-base.
Em subleitos de baixa capacidade de suporte,
emprega-se “rachão” (pedras-de-mão), que, por
cravamento e posterior intertravamento, reduz
significativamente as deformações permanentes
e oferece um aumento substancial de suporte.
Também chamada de “estabilização
granulométrica”, “estabilização por
compactarão” ou “estabilização mecânica”.

São executadas pela compactação de um


material ou de misturas apropriadas de
Solo Agregado e materiais que apresentam granulometria
materiais estabilizados deferente e que são associados de modo a
granulometricamente atender uma especificação qualquer.

É o processo mais utilizado no pais. Quando o


solo natural não apresenta alguma
característica essencial para determinado fim
de engenharia, é usual melhorá-lo através da
mistura com outros que possibilitem a
obtenção de um produto com propriedades
de resistência adequadas.
Misturas naturais ou preparadas de britas,
pedregulhos ou areia predominantemente,
contendo silte e argila – material natural
(solo) que passa na peneira nº 200
(AASHTO M 146-70, 1986).
Solo Agregado e
materiais estabilizados É possível subdividir os solos-agregados em
três tipos distintos dependendo da
granulometricamente proporção relativa entre a parte graúda e a
parte fina.

Solo Brita
Solo Areia
Uso de solos lateríticos
SOLO AGREGADO
composto por
agregados, solo e
água.
Esses materiais podem
ser misturados em
usinas e são aplicados
diretamente no solo e
compactados
posteriormente por
rolo liso ou pé de
carneiro
As camadas formadas pela mistura solo-brita
com 50% de brita, em peso, têm demonstrado
bom comportamento, e apresentam CBR da
ordem de 80% na energia modificada.

Preferencialmente, a mistura solo-brita deve


ser feita em usina, e misturas com 70% de
brita, em peso, e 30% de solo muitas vezes
apresentam CBR acima de 100%.

Mistura solo-brita com 50%, em peso,


de brita
Os solos lateríticos expandem muito
pouco em presença de água, apesar de
sua plasticidade às vezes elevada.
O solo-brita começou a ser empregado
na década de 50 - “virado paulista” . Na
década de 80, o solo laterítico-brita
voltou a ser empregado em maior escala,
com aplicação estendida também a vias
urbanas.
Atualmente, tem-se empregado também
o solo-brita-cimento, com porcentagem
de cimento variando em geral de 3 a 6%
em peso.
Tem sido empregado como material de
base, em misturas de 80% brita – 20%
solo ou no máximo 70% brita – 30% solo.

Preparação de trecho em solo-brita


mistura de argila e areia encontrada
na natureza ou artificialmente
composta por mistura de areia de
campo ou rio com argila laterítica. A
partir da década de 1970, seu
emprego foi mais difundido,
Solo arenoso chegando hoje, somente no estado
de São Paulo, a mais de 8.000km em
fino laterítico rodovias de baixo volume de tráfego
com a utilização desse material como
base. Como reforço do subleito ou
SAFL como sub-base, pode ser usado em
pavimentos para tráfegos médios ou
pesados.
A granulometria é em geral
descontínua, com ausência ou
pequena porcentagem da fração silte.
O trincamento das camadas de solos lateríticos leva a uma redução do módulo de resiliência efetivo,
porém ainda são consideradas camadas de baixa deformabilidade e de comportamento mecânico
bom a excelente (Bernucci, 1995).
São as camadas de boa qualidade formadas a
partir da mistura de um material impróprio para
finalidades rodoviárias com um agente
Bases e sub- estabilizante, o qual pode ser: cimento Portland,
cal, betume, etc.
bases de Dentre as bases e sub-bases de materiais

materiais cimentados (ou estabilizadas quimicamente),


pode-se destacar:

cimentados (ou a)
b)
solo-cimento;
solo melhorado com cimento;
estabilizados c)
d)
solo-cal;
solo-betume;
quimicamente) e) Bases e sub-bases de concreto compactado a
rolo (CCR); e
f) brita graduada tratada com cimento (BGTC).
A estabilização química de solos com cimento Portland pode se dar de duas formas distintas:
(i) no caso de objetivar-se um enrijecimento significativo do solo - acima de 5% - solo-cimento
(ii) no caso de melhoria parcial das propriedades, trabalhabilidade e capacidade de suporte, empregam-se
percentuais baixos, da ordem de 3%, denominando-se neste caso a mistura de solo melhorado com cimento .

O solo, estabilizado de forma econômica, deve ter % proporção de areia, pois caso o % muito alto de argila - +
cimento e oneroso, além de apresentar muita retração. A faixa viável é de aproximadamente 5 a 9% de
cimento em relação à massa total. O solo-cimento deve ser feito de preferência em usina, mas também pode
ser misturado em pista, no caso de vias de baixo volume de tráfego. Deve ser compactado imediatamente
após a mistura e a distribuição em pista - hidratação do cimento.
A base de solo-cimento é bastante resistente e durável. O tráfego deve ser liberado em geral após 14 dias de
cura.

SOLO CIMENTO
• Mistura de solo e pequena quantidade de cimento objetivando causar
ao material natural uma modificação de suas características de
plasticidade (reduzindo o IP) e também promover um ganho de
resistência mecânica.
• Outra modificação que importa ao solo é a alteração da sensibilidade
à água, sem causar necessariamente uma cimentação acentuada.
• A porcentagem de cimento varia de 1 a 5% e o ensaio mais
empregado para a definição da qualidade da mistura é o CBR. As
bases feitas dessa forma são consideradas flexíveis.

Solo Melhorado com Cimento


• É uma mistura de solo, cal e água. Também pode ser acrescido a esta
mistura uma pozolana artificial, chamada fly-ash, que é uma cinza volante.
• Geralmente, solos de granulometria que reagem com a cal,
proporcionando trocas catiônicas, floculações, aglomerações, produzem
ganhos na trabalhabilidade, plasticidade e propriedades de caráter
expansivo. Estes fenômenos processam-se rapidamente e produzem
alterações imediatas na resistência ao cisalhamento das misturas.
• As reações pozolânicas resultam na formação de vários compostos
cimentantes que aumentam a resistência e a durabilidade da mistura. A
carbonatação é uma cimentação fraca.

Solo-Cal
• É a mesma idéia do solo-cal, porém neste caso há predominância dos
fenômenos que produzem modificações do solo, no que se refere à
sua plasticidade e sensibilidade à água, não oferecendo à mistura
características acentuadas de resistência e durabilidade.

• As bases feitas desta maneira são consideradas flexíveis.

Solo Melhorado com Cal


• É a mesma idéia do solo-cal, porém neste caso há predominância dos
fenômenos que produzem modificações do solo, no que se refere à
sua plasticidade e sensibilidade à água, não oferecendo à mistura
características acentuadas de resistência e durabilidade.

• As bases feitas desta maneira são consideradas flexíveis.

Solo Melhorado com Cal


• É uma mistura de solo, água e material betuminoso.
• A modalidade solo-betume engloba mistura de materiais
betuminosos e solos argilo-siltosos e argilo-arenosos.
• A presença do material betuminoso vai garantir a constância do teor
de umidade da compactação na mistura, propiciando também uma
impermeabilização no material. A obturação dos vazios do solo
dificulta a ação de água capilar devido à criação de uma película
hidrorrepelente que envolve aglomerados de partículas finas.

Solo Estabilizado com Adição de Ligantes Betuminosos


• É uma mistura de solo, água e material betuminoso.
• A modalidade solo-betume engloba mistura de materiais
betuminosos e solos argilo-siltosos e argilo-arenosos.
• A presença do material betuminoso vai garantir a constância do teor
de umidade da compactação na mistura, propiciando também uma
impermeabilização no material.
• Nas chamadas “areia betume” a função do material betuminoso é
gerar força de natureza coesiva, uma vez que as areias não possuem
estas características

Solo Estabilizado com Adição de Ligantes Betuminosos


• Assim como o cimento, a cal e o betume, a adição de sais minerais faz
parte dos estudos de estabilização química.
• O cloreto de sódio e o de cálcio podem ser misturados ao solo com o
objetivo de modificar alguns índices físicos, melhorando suas
características resistentes.
• No Brasil é utilizado o cimento com uma proporção de até 5% ,
conforme visto anteriormente.

Solo Estabilizado com Adição de Sais Minerais


• Assim como o cimento, a cal e o betume, a adição de sais minerais faz
parte dos estudos de estabilização química.
• O cloreto de sódio e o de cálcio podem ser misturados ao solo com o
objetivo de modificar alguns índices físicos, melhorando suas
características resistentes.
• No Brasil é utilizado o cimento com uma proporção de até 5% ,
conforme visto anteriormente.

Solo Estabilizado com Adição de Sais Minerais


• Nestes casos é adicionada ao solo uma resina para fazer a função de
material ligante.
• Como exemplo pode-se citar a lignina que é proveniente da madeira,
utilizada na fabricação do papel. A utilização de resinas, assim como
de sais minerais para fins de estabilização são de pouco uso no Brasil.

Solo Estabilizado com Adição de Resinas


Tem sido bastante utilizada, principalmente
em vias de alto volume, como base de pav.
BRITA betuminosos, intertravados ou pav. concreto.

GRADUADA A Dersa utilizou em vários de seus


pavimentos asfálticos semi-rígidos, a BGTC
como base. Posteriormente, passou a
empregar a BGS como base e a BGTC como
TRATADA sub-base em pav. asfálticos, denominados
neste caso de pav. semi-rígidos invertidos ou
“estrutura sanduíche”.
COM
Na BGTC usa-se o mesmo material da BGS,
CIMENTO - porém com adição de cimento na proporção
de 3 a 5% em peso. A BGTC, devido à cura do
cimento, apresenta retração, levando ao
BGTC aparecimento de fissuras e trincas.
Concreto com baixo consumo de cimento,
consistência seca e trabalhabilidade que
permite o adensamento por rolos
compressores.

Concreto Suas principais vantagens são:


Compactado – Baixo consumo de cimento
– Pouco material fino
com Rolo – Transporte por betoneira ou caminhão
(CCR) basculante (produção próxima à obra)
– Especificado pela resistência à tração na
flexão ou compressão
– Consistência seca
– Adensado com rolo compressor
Uma camada de brita é espalhada sobre a pista
e sujeita a uma compressão, com o objetivo de
diminuir o número de vazios, tornando a
estrutura mais estável.

Macadame Logo após é lançada uma argamassa de


Cimentado cimento e areia que penetra nos espaços
vazios ainda existentes.

O produto assim formado tem característica de


um concreto pobre.
Uma camada de brita é espalhada sobre a pista
e sujeita a uma compressão, com o objetivo de
diminuir o número de vazios, tornando a
estrutura mais estável.

Macadame Logo após é lançada uma argamassa de


Cimentado cimento e areia que penetra nos espaços
vazios ainda existentes.

O produto assim formado tem característica de


um concreto pobre.
Os agregados reciclados de resíduos sólidos
de construção civil e de demolição podem
ser empregados em reforços do subleito ou
sub-bases desde que atendam as
especificações da norma ABNT 15115
Bases com (2004).

materiais Permite seu uso como material de base em


vias de baixo volume de tráfego, utilizado
reciclados principalmente em vias urbanas.

Outro exemplo de reuso de material que


vem sendo explorado nos locais próximos a
siderúrgicas são as escórias de alto-forno e
as de aciaria.
Leitura sugerida

Capítulo 5

O livro está disponível na


biblioteca virtual da Uninove –
em Pearson
BALBO, José Tadeu. Pavimentação asfáltica: materiais,
projeto e restauração. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
BERNUCCI, Liedi Bariani; et al. Pavimentação asfáltica:
formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro:
PETROBRAS: ABEDA, 2010. Disponível em: <
http://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-1-
Introdu%C3%A7%C3%A3o.pdf>.

Bibliografia DNIT. Departamento Nacional de Infraestrutura de


Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa.
Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de

utilizada Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação. 3.ed. – Rio


de Janeiro, 2006. Disponível em:
<http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-
manuais/manuais/documentos/719_manual_de_pavimenta
cao.pdf>
PINTO, Salomão, Pavimentação asfáltica: conceitos
fundamentais sobre materiais e revestimentos asfálticos / 1.
ed. - [Reimpr.].- Rio de Janeiro : LTC, 2018.
EXERCÍCIO 20
Dimensionar o pavimento de uma rodovia em que N=6 X 107 , sabendo-
se que o sub-leito possui um CBR=6%, dispondo-se de material de sub-
base com CBR=40% e para base de CBR=80%.
EXERCÍCIO 21
Redimensionar o pavimento do exercício anterior para as seguinte
condições:
a) Adotar uma base de 20cm
b) Adotar um revestimento de 15cm
c) Se houver a inclusão da camada de reforço do subleito com CBR
12%

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