NID - Escola de Ciências da Saúde
Anatomia do tórax e
abdome
Profa Dra Talita de Mello Santos
Princípios gerais de construção do corpo humano
PAQUIMERIA
• Paquímero Dorsal (Neural):
- Cavidade do crânio
- Canal vertebral
• Paquímero Ventral (Visceral):
- Cavidade torácica
- Cavidade abdominal
- Cavidade pélvica
Paquímero Ventral (Visceral):
- Cavidade torácica
O tórax apresenta um esqueleto ósseo articulado – caixa
torácica- responsável pela proteção de órgãos vitais, como os
pulmões e o coração;
- Cavidade abdominal
O abdome é uma região corporal que contém a maior
cavidade, servindo como um recipiente dinâmico e flexível, o
qual serve de abrigo para a maioria dos órgãos do sistema
digestório e parte dos sistemas urinário e genital;
Tórax
- Região do corpo (parte superior do tronco), inclui desde o
tegumento comum, parede, cavidade e tudo que há dentro,
órgãos, vasos, nervos.
- Constituído por um esqueleto osteocartilagíneo da sua parede
é formado posterolatero-anteriormente por doze pares de
costelas e suas cartilagens costais; anteriormente pelo osso
esterno e posteriormente pelas doze vértebras torácicas.
Tórax – Caixa torácica
- Superiormente: abertura superior do tórax delimitada
pelas margens da primeira costela e o osso esterno;
** local de passagem de grandes vasos, nervos e vísceras.
- Inferiormente: delimitada pela décima primeira
vértebra torácica, 11º e 12º pares de costelas;
- Anteriormente: cartilagens costais unidas das 7ª até a
10ª costelas e o processo xifoide;
**Nessa abertura, encontram-se o diafragma, que separa
completamente a cavidade torácica da cavidade
abdominal.
Tórax
- A passagem de estruturas anatômicas do tórax
para o abdome se faz por aberturas no músculo
diafragma denominadas de hiato esofágico, forame
da veia cava e hiato aórtico.
Tórax
- Parede anterolatero-posterior do tórax: mm intercostais;
- Conjunto de três pequenos músculos paralelos uns aos
outros: músculo intercostal externo, músculo intercostal
interno, músculo intercostal íntimo;
- Aderidos → parede muscular
*** músculos auxiliares durante os movimentos respiratórios
Mama
As mamas são estruturas anexas à pele, especializadas na
produção de leite. Existem em ambos os sexos, e são
rudimentares nos homens. Nas mulheres, são
subdesenvolvidas antes da puberdade, porém crescem e se
diferenciam nesse período, e posteriormente atingem seu
maior desenvolvimento durante os últimos meses de gravidez e
na lactação.
As mamas femininas situam-se anteriormente aos músculos da
região peitoral, entre as camadas superficial e profunda da tela
subcutânea, ocupando a extensão da segunda à sexta costela e
do osso esterno à linha axilar média. A mama é constituída por
parênquima de tecido glandular (glândula mamária)
mergulhado em estroma de tecido fibroadiposo, juntamente a
vasos, nervos e pele.
A glândula mamária, na mama em repouso, está na proporção
de 1:1 em relação ao tecido adiposo, concentrando-se
principalmente adjacente à região da aréola da
mama*,podendo dobrar de volume durante a lactação.
Parte do tecido glandular estende-se além dos limites
superficiais da mama, geralmente possuindo um
prolongamento em direção à axila, denominado processo
axilar, que, em algumas mulheres, pode ser mais bem apalpado
durante o período pré-menstrual ou na lactação
A forma e o tamanho da mama estão relacionados com a
quantidade de tecido adiposo no estroma e não com sua
capacidade funcional. Elas podem ser hemisféricas, cônicas,
piriformes, cilíndricas e discoides, variando nos indivíduos,
raças e idades. As mamas possuem textura macia devido à
gordura ser fluida e podem ser ligeiramente assimétricas
externamente. As mamas direita e esquerda estão
externamente separadas pelo sulco intermamário, e ambas
possuem, entre sua margem inferior e a parede torácica, o
sulco inframamário, o que pode estar mais ou menos profundo
devido ao tipo, à idade e ao estado funcional da mama
A papila mamária (mamilo) é uma proeminência cilíndrica ou
cônica da face anterior da mama, geralmente localizada em
nível do quarto espaço intercostal, na linha clavicular média. Há
grande variabilidade de forma e tamanho, que não interfere
com sua função. É constituída de fibras musculares lisas,
geralmente circulares, e de ductos lactíferos que desembocam
em sua extremidade rugosa. O mamilo, especialmente sua
extremidade, é ricamente inervado. Sua base é envolvida por
uma área discoide cutânea, denominada aréola da mama. A
pele que reveste o mamilo e a aréola é pigmentada, com
coloração que varia de rósea a marrom conforme a raça.
Durante a gravidez e a lactação, sua pigmentação e tamanho
aumentam. O grau de pigmentação é reduzido após a lactação,
porém não retorna à cor original. O conjunto das estruturas da
papila mamária e aréola da mama pode ser denominado
complexo areolo mamilar.
Como anexos da pele, as mamas recebem o mesmo tipo de
inervação de outras áreas cutâneas. Elas são inervadas por
fibras sensitivas somáticas e fibras autônomas simpáticas,
provenientes dos ramos cutâneos anteriores e laterais, do
segundo ao sexto nervos intercostais.
A parte interna das mamas é parcialmente dividida em lobos
que se sobrepõem e que possuem tamanhos variados. O tecido
fibroso relativamente frouxo interlobar estende-se da fáscia
profunda à pele, formando um retináculo. Essa parte fibrosa do
estroma fibroadiposo é mais expressiva na parte superior e,
além de dar suporte aos tecidos glandular e adiposo, participa
da sustentação da forma e posição da mama, sendo por isso
denominada ligamentos suspensores da mama. O revestimento
fibroso dos lobos é uma barreira contra a infecção por
bactérias patogênicas que podem alcançar o tecido mamário
através da abertura de um ducto lactífero durante a lactação.
Contudo, os lobos não estão completamente isolados, sendo
inviável sua remoção cirúrgica. Há descrições de anastomoses
entre os sistemas ductais glandulares de diferentes lobos
A mama é extremamente vascularizada por ramos perfurantes
da artéria torácica interna(artéria mamária interna) e das
intercostais e por ramos da artéria axilar, os quais formam uma
rede anastomótica. O aporte sanguíneo é controlado
localmente, aumentando o número de arteríolas durante o
desenvolvimento da mama e direcionando o fluxo sanguíneo
conforme demanda local. As veias, que também estão
aumentadas em número e diâmetro durante a lactação,
drenam para tributárias das veias torácicas internas, axilares,
superficiais do pescoço e intercostais. A drenagem linfática é
realizada principalmente para linfonodos da região axilar, bem
como para os torácicos internos, peitorais e abdominais e para
a mama contralateral. Essa ampla comunicação venosa e
linfática é de particular importância clínica devido ao seu papel
na metástase de carcinomamamário. A maior parte dos
carcinomas de mama ocorre no quadrante lateral superior. Essa
área édrenada para linfonodos axilares, os quais podem
facilmente ser removidos cirurgicamente. Contudo, na
obstrução dessa via, podem ocorrer metástases torácicas e
abdominais de difícil tratamento.
Tórax
Cavidades pleurais: espaço entre a pleura visceral (encontrada
aderida aos pulmões) e a pleura parietal (encontrada aderida
na parede interna torácica);
Mediastino: encontram estruturas importantes, como coração,
timo, vasos da base, parte torácica da artéria aorta, a parte
descendente da artéria aorta, a parte torácica do esôfago e
vasos linfáticos.
Tórax
Pleura: revestimento dos pulmões,
sustentação, evita o colapso pulmonar
Tórax
Mediastino:
1 - mediastino superior (superior ao coração);
Mediastino 2 - mediastino anterior (anterior ao coração);
superior
Mediastino
3 - mediastino médio (localização do coração);
anterior
4 - mediastino posterior (localizado posteriormente ao coração,
junto à coluna vertebral, por onde passam os ramos da artéria
aorta e do esôfago).
Mediastino
médio
Mediastino
posterior
CORAÇÃO
Base
• Conceito: “é um órgão muscular
oco, que funciona como uma bomba
dupla e autorreguladora, cujas partes
trabalham em harmonia para impelir o
sangue para todas as partes do corpo.”
• Tamanho (280 – 340g)
• Forma: cone
Ápice
CORAÇÃO
• Localização: mediastino médio da cavidade torácica
CORAÇÃO
Cavidade Torácica
Mediastino
superior
Mediastino
anterior
Mediastino
Inferior
Mediastino
médio
Mediastino
posterior Sínfise Manúbrioesternal
CORAÇÃO
Base – medial
Mediastino Médio Obliquamente à esquerda: Ápice – lateral
40º
Eixo longitudinal é oblíquo
CORAÇÃO
• Relações:
Faces
- Anterior:
Face esternocostal: Esterno e
Cartilagens Costais (3ª a 6ª -
importante para ausculta);
- Inferior:
Face diafragmática: m. diafragma;
CORAÇÃO
• Relações:
Faces
- Laterais: Pulmonar Esquerda
Pulmonar Direita
CORAÇÃO
Pericárdio
Saco fibroseroso que envolve o coração e
as raízes de seus grandes vasos
Limita a expansão durante a diástole
CORAÇÃO
Pericárdio
Pericárdio Fibroso: camada externa
Lâmina visceral
Pericárdio Seroso: camada interna do pericárdio
seroso
- Lâmina parietal: aderente ao pericárdio
fibroso
- Lâmina visceral: aderente ao miocárdio Cavidade
(epicárdio) pericárdica
Líquido
Pericárdico
Cavidade pericárdica: líquido pericárdico
Permite o deslizamento durante
as mudanças de volume Lâmina parietal do
pericárdio seroso
Pericárdio fibroso
CORAÇÃO
Pericárdio
CORAÇÃO
Paredes
Epicárdio: cama externa - serosa
Miocárdio: camada média – Tec. Musc. Cardíaco;
Endocárdio: camada interna – endotélio (tecido epitelial);
Endocárdio
Miocárdio
Epicárdio
CORAÇÃO
Tecido muscular: Tecido muscular estriado cardíaco
• Fibras cardíacas que se ramificam e se
unem por seus ramos com outras fibras;
• Continuidade Funcional = unidade
funcional
Um estímulo provoca a
contração de todo o órgão
Lei do “tudo ou nada”
CORAÇÃO
Células musculares cardíacas → Hipertrofia
( aumento da espessura e do comprimento)
CORAÇÃO
• Anatomia interna:
- 4 cavidades (câmaras cardíacas)
Átrios (dir. e esq.) = recepção
Ventrículos (dir. e esq.) = ejeção
CORAÇÃO
Átrio direito
- Recebe o sangue pouco
oxigenado através da v.
cava superior e v. cava
inferior
CORAÇÃO
Átrio direito
- Recebe o sangue venoso
através da v. cava superior e
v. cava inferior
- Aurícula: expansão da
parede do átrio
Volume
CORAÇÃO
Átrio direito
- Recebe o sangue venoso
Crista terminal
através da v. cava superior e
v. cava inferior
- Aurícula: expansão da
parede do átrio
Septo Interatrial
- Mm. pectíneos:
início – Crista terminal
Fossa Oval Óstio do Seio
Coronário
CORAÇÃO
Átrio Esquerdo
- Aurícula: expansão da parede do átrio
CORAÇÃO
Átrio Esquerdo
- Aurícula: expansão da parede do átrio
- Veias pulmonares: conduzem o sangue
Veia pulmonar Veia pulmonar
oxigenado ao átrio esquerdo superior esquerda superior direita
Veia pulmonar inferior Veia pulmonar
esquerda inferior direita
CORAÇÃO
Ventrículo Esquerdo
- Sístole → Aorta → Organismo
- Mais espesso
CORAÇÃO
Ventrículo Esquerdo
Cordas tendíneas
- Sístole → Aorta → Organismo
M papilar
- Mais espesso
Trabéculas cárneas
CORAÇÃO
Ventrículo Direito
Cordas tendíneas
M. papilar
Trabéculas cárneas
CORAÇÃO
Ventrículos
Direito Esquerdo (espesso)
CORAÇÃO
Valvas cardíacas
- Valva Atrioventricular Esquerda (Mitral)
- Valva Atrioventricular Direita (Tricúspide)
V. A.
V. Septal
CORAÇÃO
Valvas cardíacas
- Valva Atrioventricular Esquerda (Mitral)
- Valva Atrioventricular Direita (Tricúspide)
V. A.
V. Septal
CORAÇÃO
Vasos da Base
Vasos através dos quais chega ou sai o
sangue do coração que tem as suas
raízes situadas na base deste órgão.
Chega sangue:
Veia Cava Superior AD
Veia Cava Inferior
Veia Pulmonar Superior Esquerda
Veia Pulmonar Inferior Esquerda
AE
Veia Pulmonar Superior Direita
Veia Pulmonar Inferior Esquerda
CORAÇÃO
Vasos da Base
Vasos através dos quais chega ou sai o
sangue do coração que tem as suas
raízes situadas na base deste órgão.
Sai sangue:
a. Pulmonar Direita
VD:
Tronco Pulmonar
a. Pulmonar Esquerda
VE:
Aorta – superior, posterior e esquerda
Arco aórtico
CORAÇÃO
Valvas cardíacas:
- Valva do tronco pulmonar
Nódulo
Seio
Lúnula
Válvula
CORAÇÃO
Valvas cardíacas:
- Valva aórtica
Nódulo
Seio Aórtico
Óstio da a. coronária Seio Nódulo
Válvulas
CORAÇÃO
Mecanismo das valvas cardíacas
Sístole Diástole
CORAÇÃO
Sístole Diástole
CORAÇÃO
Esqueleto Fibroso
Massa contínua de tecido conjuntivo fibroso que circunda
os óstios atrioventriculares e os óstios do tronco pulmonar e da aorta.
Sustentação das valvas e das camadas musculares
CORAÇÃO
• Anatomia externa:
- Sulcos:
Coronário
Interventricular anterior
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DO CORAÇÃO
A. coronária esquerda:
1- r. interventricular anterior
2- r. circunflexo
2 2
Aorta
1
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DO CORAÇÃO
A. coronária direita: 1- r. interventricular posterior
2- r. marginal direito
1
Aorta
2
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DO CORAÇÃO
Drenagem venosa:
Vv tributárias do seio coronário (AE e VE)
V. Cardíaca Magna
Desemboca no AD
Seio Coronário
V. Posterior do Ventrículo
Esquerdo
V. Cardíaca Parva
V. Cardíaca Média
CORAÇÃO
Circuitos Vasculares
Circulação Sistêmica Circulação Pulmonar
V. Cava Sup. e Inf. – AD
AD - sangue pouco oxigenado
AD – óstio atrioventricular – VD
Tronco Pulmonar – a. pulmonar
esq e dir
Pulmões - Alvéolo
CORAÇÃO
Circuitos Vasculares
Circulação Sistêmica Circulação Pulmonar
Pulmões – Alvéolo
Veias Pulmonares Esq. Sup. e Inf. - AE
Veias Pulmonares Dir. Sup. e Inf.
AE – sangue rico em oxigênio
AE – óstio atrioventricular – VE
VE – Aorta
Aorta – Todo o organismo
CORAÇÃO
Complexo Estimulante do Coração
Controle da atividade cardíaca
Sistema de Condução: Conjunto de
células e tecidos que são responsáveis
pelo ritmo de contrações do coração.
É formado por:
1
1- Nó (Nodo) Sinoatrial: marcapasso
2 natural, localizado na parede inferior do
átrio direito;
4
2- Feixes Internodais: são feixes que ligam
o nó sinoatrial ao nó atrioventricular;
3 3- Nó Atrioventricular: conjunto de
células do sistema de condução localizado
no início do septo interventricular;
4- Feixes interventriculares;
5 5- Células de Purkinje.
Principais vasos sanguíneos
e suas relações topográficas
Veias
A veia hemiázigos acessória drena a parte superior do hemi-
toráx esquerdo. Ela desce pelo lado esquerdo da coluna
vertebral e recebe as veias dos três ou quatro espaços
intercostais superiores.
A veia ázigo é uma veia do tórax que possui como tributárias
diretas a maioria das veias intercostais posteriores direitas. É
importante notar que comumente drenam diretamente para a
veia ázigo apenas as veias intercostais direitas do 4º ao 11º
espaço intercostal.
A veia hemiázigos formada pela junção das veias lombar
ascendente esquerda e veia subcostal esquerda.
Terminação na veia ázigos (ao nível da 8ª ou 9ª vértebra
torácica).
Artérias
Tronco
braquiocefálico,
Ramos do arco artéria carótida
aórtico comum esquerda,
artéria subclávia
esquerda.
Artérias bronquiais
esquerdas, artérias
esofágicas (para o
Ramos da aorta esôfago torácico),
torácica artérias subcostais e
intercostais
posteriores (terceira
à décima-primeira).
Artérias
Tronco
braquiocefálico,
Ramos do arco artéria carótida
aórtico comum esquerda,
artéria subclávia
esquerda.
Artérias bronquiais
esquerdas, artérias
esofágicas (para o
Ramos da aorta esôfago torácico),
torácica artérias subcostais e
intercostais
posteriores (terceira
à décima-primeira).
Tórax
- Fossa supraclavicular: ausculta ápice pulmão
- Espaços intercostais: entre II e III costelas lobo
superior; entre IV e V costelas lobo médio do
pulmão; entre VI e VII costelas lobo inferior do
pulmão;
Tórax
- Espaços intercostais: entre II e III
costelas direitas → ausculta da
valva aórtica;
- Entre II e III costelas esquerdas →
ausculta da valva pulmonar;
- Entre V e VI próximo esterno →
ausculta valva atrioventricular
direita; distal ao esterno →
ausculta valva atrioventricular
esquerda
Traqueia
• Conduto de aprox. 15 cm de comprimento;
• Formado por semi-anéis de cartilagem Hialina (16 a 20);
• Posterior -> m. traqueal;
• Anéis ligados pelo ligamento anelar;
• Desde o pescoço até 4ª ou 5ª vértebra torácica;
• Anteriormente ao esôfago;
• Divide-se nos brônquios principais
direito e esquerdo;
Traqueia
Árvore Brônquica
• Brônquios Principais
• Brônquios Lobares
• Brônquios Segmentares
• Bronquíolos
Esôfago
• Tubo cilíndrico muscular;
• Aprox. 30 cm de comprimento
• Início: transição com a faringe;
• Final: junção com o estômago.
• Três regiões:
1. Cervical
2. Torácica
3. Abdominal
• Quatro constrições:
1. Cricoidea
2. Aórtica
3. Diafragmática
4. Cárdica
Esôfago
• Musculatura longitudinal e circular;
Peristaltismo: contrações involuntárias da
musculatura do tubo digestório que impulsionam
o alimento no sentido boca-ânus.
Esôfago
Esfíncter: musculatura circular (mais espessa) que funciona como válvula
• Esfíncter superior;
• Esfíncter Esofágico Inferior (cárdia) : impede o refluxo gastroesofágico.
Tórax
Pleura: revestimento dos pulmões,
sustentação, evita o colapso pulmonar
Cavidade Pleural
Visceral
Cavidade Pleural
• Pleura Parietal
Cavidade Pleural: espaço virtual, preenchido por um líquido → líquido pleural
• Evitar o atrito do pulmão com a cavidade torácica.
Pulmões
- Faces (Costal,
Diafragmática,
Mediastinal);
- Língula
Pulmões
Hilo Pulmonar
Pulmão Direito: Brônquio, Artéria, Veia Pulmão Esquerdo: Artéria, Brônquio, Veia
Seu limite superior é constituído pelo diafragma, que se
Abdome estende sobre as vísceras abdominais como uma cúpula; limite
inferior é abertura superior da pelve;
** os orgãos transitam livremente, ou seja, a cavidade
abodominal e a cavidade pélvica não são delimitadas, mas
contínuas.
Abdome
Parede anterior: camadas musculares
Parede posterior: vértebras e camadas musculares
Abdome
- Dividido em quadrantes e regiões:
Quadrante superior direito Quadrante superior esquerdo
Quadrante inferior direito Quadrante inferior esquerdo
Abdome
Subdividido em regiões:
hipocôndrio direito (HD), região epigástrica (E), hipocôndrio esquerdo (HE)
lateral direita (LD), umbilical (U), lateral esquerda (LE)
inguinal direita (ID), púbica ou região hipogástrica (P), inguinal esquerda (IE)
Abdome
Abdome
• Peritônio
membrana serosa que forra as paredes da cavidade abdominal e os órgãos nela contidos. O local
em que ele reveste a parede abdominal é denominado de peritônio parietal e é refletido sobre as
vísceras como peritônio visceral.
Abdome
• Peritônio
Secreta um líquido viscoso que favorece movimentos, como as
contrações peristálticas das vísceras ocas e o deslocamento de
órgãos;
Rico em vascularização e inervação, é extremamente sensível,
provocando dores intensas quando traumatizado;
Abdome
• VÍSCERAS ABDOMINAIS
As vísceras do abdome
constituem a maior parte do
sistema digestório: a parte
terminal do esôfago, o
estômago, os intestinos, o
baço, o pâncreas, o fígado, a
vesícula biliar, os rins e as
glândulas suprarrenais
Abdome
Abdome
• Quando a cavidade abdominal é aberta para estudar esses órgãos, torna-se
evidente que o fígado, o estômago e o baço ocupam quase toda a cúpula do
diafragma. Como eles são voltados para a cavidade torácica, recebem proteção
da parte inferior da caixa torácica. Também é observado que o ligamento
falciforme normalmente se fixa ao longo de uma linha contínua da parede
anterior do abdome até o umbigo. Divide o fígado superficialmente em lobos
direito e esquerdo. O omento maior cheio de gordura, quando em sua posição
típica, oculta quase todo o intestino. A vesícula biliar projeta-se inferiormente à
margem aguda do fígado
Estômago
• Maior dilatação do tubo digestório;
• Formato de J;
• Tamanho: 18 cm de diâmetro → vazio
25 cm de diâmetro → cheio
• Possui capacidade de armazenamento de 1.200 ml a 2.000 ml;
Realiza a digestão química
dos alimentos através da produção do
Ácido Clorídrico (HCl)
• Apresenta quatro faces:
1. Face posterior
2. Face anterior
3. Curvatura menor
4. Curvatura maior
Estômago
• Apresenta três faces:
1. Face posterior
2. Face anterior
3. Curvatura menor
4. Curvatura maior
• Dobraduras peritoniais:
- na curvatura menor: Omento menor
- Na curvatura maior: Omento maior
• Apresenta cinco regiões:
1. Cárdia
2. Fundo
3. Corpo
4. Antro
5. Piloro
Estômago
• Apresenta cinco regiões:
1. Cárdia
2. Fundo
3. Corpo
4. Antro
5. Piloro
Piloro: esfíncter que separa o estômago do duodeno
(intestino delgado) e regula o tempo de esvaziamento
gástrico
→ Movimento de massa – piloro fechado
Estômago
Ácido clorídrico (HCl) – pH± 2,0
Revestido por mucosa com vilosidades (pregas) que possuem glândulas que produzem o HCl
Estômago
Intestino Delgado
• Tem início no piloro e se estende por aproximadamente 5 m de comprimento;
• Termina na válvula íleocecal.
• Formado por três parte:
1. Duodeno
2. Jejuno
3. Íleo
• Terminar a digestão
• Absorção de nutrientes
Intestino Delgado - Duodeno
• Início no piloro e tem aprox. 25 a 30 cm;
• Formato de C;
• Parte fixa do intestino delgado;
• Ocorre a fase final da digestão;
• Início da absorção.
• Apresenta cinco regiões:
1. Parte Superior (ampola)
2. Parte Descendente
3. Parte Horizontal
4. Parte Ascendente
5. Flexura duodenojejunal
Intestino Delgado - Duodeno
• Encontram-se duas aberturas:
1. Papila maior
2. Papila menor
Papila Menor:
- Ducto pancreático acessório
Papila Maior:
-Ducto Colédoco ( fígado e da vesícula biliar)
-Ducto pancreático principal
Intestino Delgado – Jejuno-Íleo
• Tem início na flexura duodenojejunal;
• Formam a 2ª e 3ª parte do intestino delgado;
• E são formados por ALÇAS intestinais;
• Aproximadamente 4,5 a 5 metros;
• Não há limite de transição entre jejuno e íleo;
• As alças possuem grande mobilidade devido ao mesentério;
• Término a válvula íleo-cecal.
Intestino Delgado
Mesentério: dobra do peritônio que liga as alças intestinais a parede abdominal.
Altamente vascularizado, inervado, vasos linfáticos.
Intestino Grosso
• Segmento final do tudo digestório;
• 1,5 m de comprimento;
• Local de absorção de líquidos – ÁGUA, sais minerais;
• Formação e armazenamento das fezes.
• Apresenta oito partes:
1. Ceco (apêndice vermiforme)
2. Cólon ascendente
3. Flexura direita
4. Cólon transverso
5. Flexura esquerda
6. Cólon descendente
7. Cólon sigmoide
8. Reto
Intestino Grosso
• Apêndice vermiforme: produção de linfócitos do tipo B
• Haustros: dilatações entre as musculaturas circulares
• Tênias: espessamento da musculatura longitudinal
• Apêndices epiplóicos: depósitos de gordura
Intestino Grosso - Reto
• Reto (ampola): Peristaltismo contrário-
para o controle da evacuação
• Ânus: parte final do reto e é formado por dois
Esfíncteres.
1. Esfíncter anal interno
2. Esfíncter anal externo → voluntário
Reflexo gastrocólico
Pâncreas
• Glândula mista;
• Parte endócrina (ilhotas de Langerhans) ->
produz hormônios → insulina, glucagon e somatostatina
• Parte exócrina (ácinos pancreáticos) → suco pancreático
Enzimas: amilases, lipases e proteases;
pH= 7,0 -> rico em HCO3- → bicarbonato
• Apresenta três regiões:
1. Cabeça
2. Corpo
3. Cauda
Fígado
• Víscera maciça, sendo a maior → 1,5 kg;
• Formato triangular;
• Localizado abaixo do diafragma;
• Inúmeras funções dentre elas a produção
da BILE!!!!!!
• Face anterior: - Margem superior
- Margem Inferior
- Ligamento Falciforme
- Ligamento Redondo
- Lobo Direito
- Lobo Esquerdo
• Face posterior: - Lobo Direito
- Lobo Esquerdo
- Lobo Quadrado
- Lobo Caudado
Vesícula Biliar
• Localiza-se na face póstero-inferior do fígado;
• Formado de pêra com aprox. 8 cm;
• Armazena, concentra e excreta a bile.
Emulsificação das gorduras
Vias biliares
• As vias biliares são os condutos que levam a bile do fígado para a vesícula biliar,
e da vesícula biliar até o duodeno.
Constitui-se:
- Ducto hepático esquerdo
- Ducto hepático direito
- Ducto hepático comum
- Ducto Cístico - Ducto Colédoco
Rim •Parede posterior do abdome, ao lado
da coluna vertebral no nível de VT12-
VL3.
•Rim direito situa-se mais inferior em
Localização relação ao esquerdo.
Elementos Descritivos
- Envoltórios
Cápsula fibrosa
Cápsula adiposa
- Faces (anterior e posterior)
- Polos (superior e inferior)
- Margens ( lateral – convexa e
medial – côncava)
- Envoltórios
Cápsula renal
Cápsula
adiposa
Corpo adiposo Fáscia
pararrenal renal
Cápsula adiposa- circunda os rins e vasos
Fáscia renal – tecido fibroso que envolve o cápsula
adiposa.
Corpo adiposo pararrenal - externa à fáscia renal
Elementos Descritivos
- Faces (anterior e posterior)
- Pólos (superior e inferior)
- Margens (lateral e medial)
- Hilo Renal (artérias e veias
renais, e uretes)
- Seio Renal (Pelve renal, Cálices,
vasos e nn. e gordura)
A irrigação do sistema digestório provém da parte abdominal
da aorta. Os três principais ramos da aorta que irrigam o
Abdome intestino são o tronco celíaco e as artérias mesentéricas
superior e inferior
Irrigação → Aorta Abdominal e suas ramificações
Abdome
a. Gástrica esquerda
a. Hepática comum
a. Esplênica
aa cólica esquerda - sigmoideas - retal superior
artéria pancreaticoduodenal inferior, tanto anterior como posterior cabeça do pâncreas e a parte descendente e inferior do duodeno
artéria cólica média 2/3 colo transverso
artéria cólica direita colo ascendente
artérias jejunoileais ramos para o íleo, ramos para o jejuno
(ramo terminal da artéria mesentérica superior) última parte do íleo, ceco,
artéria ileocólica ou íleosecocólica
e apêndice vermiforme
Abdome
A veia porta é formada pela união das veias
mesentérica superior e esplênica. É o principal
canal do sistema venoso porta, que recebe
sangue da parte abdominal do sistema
digestório, pâncreas, baço e da maior parte da
vesícula biliar, e o conduz ao fígado.
Sistema Porta Hepático
BIBLIOGRAFIA
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