EBS de Celorico de basto
Tema:
Pão
Celorico de basto________________ de _________________ de _________
Índice
Índice ………………………………………………………………………………………………………………………………….1
Agradecimentos 2
Introdução 2
O que o pão? 3
Historia do pão 4
O que e fermentação ? 5
Massa lêveda 6
Vapor……………………………………………………………………………………………………………………………………7
Aeração………………………………………………………………………………………………………………………………..8
Modo de preparação do pão………………………………………………………………………………………………..9
Tipos de pão……………………………………………………………………………………………………………………….10
Pão árabe……………………………………………………………………………………………………………….11
Pão francês…………………………………………………………………………………………………………….12
Pão de mafra………………………………………………………………………………………………………….13
Pão de queijo ………………………………………………………………………………………………………..14
Hallulla………………………………………………………………………………………………………………….15
Equipamentos e assessórios numa padaria…………………………………………………………………………17
Algumas guarnições para acompanhar com o pão………………………………………………………………18
Curiosidades sobre o pão……………………………………………………………………………………………………19
Agradecimentos
Concluir um curso profissional é sem dúvida muito gratificante, que envolve um conjunto de
um grupo de pessoas, a quem eu quero justamente agradecer.
Em primeiro lugar procuro agradecer ao Professor Rui Coutinho, pelo seu esforço diário, pelo
qual lutava todos os dias, para que eu terminasse este curso com o melhor aproveitamento.
Quero agradecer a todo o grupo de professores que me colheram nestes últimos 3 anos com
enorme carinho, esses muitos que foram importantes.
Quero agradecer aos diretores de turma que tive ao longo destes três anos. Quero agradecer
á minha família por me terem acolhido no período mais complicado da minha vida,
incentivando-me a cada momento, dando me todas as suas forças e não me permitirem
desistir.
Quero agradecer a turma pois foram uma equipa de trabalho fantástica, onde passamos por
muitas coisas juntos desde zangas a ajudarmo-nos uns aos outros . Obrigada pelas amizades
que foram criadas ao longo destes 3 anos
Introdução
No âmbito da prova de Aptidão Profissional, que tem como objetivo a aplicação de
conhecimentos adquiridos ao longo dos anos do Curso Profissional de Técnico de
Restaurante/Bar. Pretendo neste trabalho consolidar sobre o pão e divulgar os vários tipos de
pão que existe. Assim, os objetivos a que me desafiei são: falar o que e o pão , a sua historia ,
o que e fermentação , falar sobre alguns tipos de pão , alguns equipamentos e assessórios
que os padeiros utilizam para preparar o pão e algumas guarnições para acompanhar o pão .
O pão é um alimento feito com farinha de trigo ou de outros cereais (milho ou
centeio), água e sal. A massa é fermentada e cozida no forno. Como a massa é elástica
é possível dar diversas formas ao pão. Em Portugal existe mais de cem variedades de
pão, que ramificam a partir dos pães de milho, trigo, centeio, mistura e integral. O pão
tanto se pode servir a temperatura ambiente como aquecido ou até quando já não
está fresco pode se torrar. O pão pode trazer benefícios à saúde e a Organização
Mundial de saúde recomenda que cada pessoa em média como 60 quilos de pão por
ano. É considerado um alimento nutritivo, especialmente quando enriquecido com
cereais, sementes ou frutos secos. O pão branco, dada a presença de hidratos de
carbono, dá energia a quem o come.
O que é o pão?
Pão é um alimento obtido pela cocção de uma massa de consistência elástica, elaborada
basicamente com farinha de cereal (com proteínas formadores de glúten, geralmente de
trigo), água, sal/açúcar.
A esta mistura básica pode acrescentar-se vários ingredientes, desde gordura a
especiarias, passando por carne, frutas secas ou frutas cristalizadas, etc. O pão comercial
por outro lado, geralmente contém aditivos para melhorar o sabor, textura, cor, vida de
prateleira, nutrição e facilidade de fabricação.
Nutricionalmente, é uma boa fonte de hidratos de carbono, proteínas vegetais, ferro,
magnésio, fibras alimentares (importantes na regulação do transito intestinal e na
diminuição na absorção colesterol), vitaminas do complexo B, fundamentais para o
desenvolvimento e saúde do organismo, e apresenta menos sal comparando com certos
substitutos que a maioria opta por consumir em vez do pão (bolachas, bolos, cereais de
pequeno almoço).
Historia do pão
Surgimento do pão
Evidências de 30 mil anos atrás na Europa revelaram resíduos de amido em rochas
usadas para a perfuração de plantas. É possível que durante esse tempo, o extrato de
amido das raízes das plantas, como taboas e samambaias, fosse espalhado sobre uma
rocha plana, colocado sobre um fogo e cozido em uma forma primitiva de pão achatado.
A evidência mais antiga do mundo de panificação foi encontrada no nordeste da
Jordânia, em uma região de cultura natufiana de 14 500 anos. Por volta de 10 mil a.C.,
com o alvorecer da era neolítica e a disseminação da agricultura, os grãos tornaram-se a
base da produção de pão.
No Antigo Egito
O pão fermentado, semelhante ao que comemos hoje, já era consumido pelos egípcios
por volta de 4000 anos a.C. No Antigo Egito, o pão pagava salários e os camponeses
ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho. O sistema de
fabricação dos egípcios era muito simples: pedras moíam o trigo que, adicionado à
água, formava uma massa mole, que era assada. Este sistema encontra-se ilustrado em
pinturas encontradas sobre tumbas de reis que viveram por volta de 2500 a.C.
Em Israel
As primeiras padarias surgiram em Jerusalém, após o contato com os egípcios, com
quem os hebreus aprenderam melhores técnicas de fabricação e obtiveram a receita.
Pouco tempo depois, já existia na cidade uma famosa rua de padeiros.
Na Antiguidade Clássica
O pão também teve sua história na Grécia e em Roma. Na Grécia, ocorreu na mesma
época que no Egito. Já em Roma, foi bem mais tarde (800 anos a.C.), porém com
grande importância. Foi em Roma, por volta de 500 a.C., que foi criada a primeira
escola para padeiros, tendo se tornado o principal alimento daquela civilização
preparado em padarias públicas. Pode-se dizer que, com a expansão do Império
Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.
Na Idade Média
Com o início da Idade Média, por volta do ano 476 da era comum, as padarias acabaram
e a produção de pão voltou a ser caseira. Assim, as pessoas voltaram a comer pão sem
fermento.
Na Idade Moderna
No século XVII, a França torna-se um destaque mundial na fabricação de pães,
desenvolvendo técnicas aprimoradas de panificação.
A industrialização do pão
O aparecimento da máquina ocorre somente no século XIX, com amassadeiras
(hidráulicas ou manuais), com um custo muito alto e também com grande rejeição. Os
consumidores mostraram-se “hostis” com o pão feito mecanicamente. Pouco tempo
depois surge o motor elétrico e a reclamação passa a ser dos padeiros. Cada máquina
substituía dois padeiros.
O que é fermentação?
A fermentação é o segredo do pão, devido o ar contém uma quantidade enorme de
microrganismos, nomeadamente esporos de fungos de levedura, que encontram nas
massas de pão as condições adequadas para se alimentar do amido da farinha. Em
consequência da ação desses microrganismos, o amido divide-se em anidrido carbónico
e álcool. As bolhas do gás carbónico não conseguem escapar através da superfície e
fazem inchar (crescer) a massa, tornando-a fofa. Durante a cozedura, ácido carbónico e
álcool conseguem escapar, mas o seu efeito fica, na porosidade, sabor e aroma do pão.
O primeiro pão fermentado teria sido descoberto por acaso. Se uma massa for deixada
ao ar, ela irá levedar. Em função das condições de temperatura e humidade, o tempo
necessário para a fermentação natural pode variar de entre quatro a oito horas, mas a
massa acabará por levedar. Se antes de cozer a massa se retirar uma porção da massa
levedada, obtém-se o fermento para a próxima fornada. A esta forma de fermentação
chama-se fermentação natural ou "massa velha".
O pão fermentado com massa velha fica com um sabor e aroma característicos, às vezes
com um ligeiro travo ácido ou avinagrado. Em Portugal, ainda se produz muito "pão de
massa velha". O "pão alentejano" e muitas "broas minhotas" são exemplos disso. Nas
grandes superfícies comerciais e nas casas de produtos naturais (saudáveis), também se
encontra pão de "massa velha" ou fermento natural.
No entanto, a industrialização trouxe formas mais rápidas de produzir pão. O fermento
de padeiro que, na grande maioria, é utilizado para a fermentação do nosso pão, é um
concentrado de leveduras. Como concentrado que é, torna a fermentação mais rápida e
mais intensa. No entanto, os mais atentos ao paladar do pão detetam a falta dos sabores
e aromas que o fermento de padeiro não consegue "imitar".
Massa lêveda
Massa lêveda é um tipo de pão produzido por uma longa fermentação de massa usando
leveduras naturais e lactobacilos. Geralmente tem um sabor levemente amargo por
causa do ácido lático produzido durante a fermentação anaeróbica pelos lactobacilos.
Pães Sourdough são feitos com uma partida de fermento. O iniciador cultiva levedura e
lactobacilos em uma mistura de farinha e água, fazendo uso dos microrganismos já
presentes na farinha; não precisa de nenhum fermento adicionado. Um starter pode ser
mantido indefinidamente por adições regulares de farinha e água. Alguns padeiros têm
muitas gerações, que dizem ter um sabor ou textura especial. Houve uma época em que
todos os pães levedados com levedura eram sicilados. Recentemente, houve um
renascimento do pão de massa fermentada em padarias artesanais.
Tradicionalmente, as famílias camponesas de toda a Europa faziam um horário fixo,
talvez uma vez por semana. O starter foi salvo da massa da semana anterior. O starter
foi misturado com os novos ingredientes, a massa foi deixada para subir, e então um
pedaço dela foi salvo (para ser o ponto de partida para o pão da próxima semana).
Vapor
A rápida expansão do vapor produzido durante o cozimento deixa o pão, que é tão
simples quanto imprevisível. O fermento a vapor é imprevisível, pois o vapor não é
produzido até que o pão esteja assado. A fermentação a vapor acontece
independentemente dos agentes de criação (bicarbonato de sódio, fermento, fermento
em pó, massa azeda, clara de ovo batida) incluídos na mistura. O agente de fermentação
contém bolhas de ar ou gera dióxido de carbono. O calor vaporiza a água da superfície
interna das bolhas dentro da massa. O vapor se expande e faz o pão crescer. Este é o
principal fator na subida do pão, uma vez que foi colocado no forno. A geração de CO2,
por si só, é pequena demais para explicar o aumento. O calor mata bactérias ou
leveduras em um estágio inicial, então a geração de CO2 é interrompida.
Aeração
Pão aerado foi fermentado pelo dióxido de carbono sendo forçado a massa sob pressão.
De meados do século XIX até meados do século XX, o pão feito desta maneira era um
tanto popular no Reino Unido, feito pela Aerated Bread Company e vendido em seus
salões de chá de rua. A empresa foi fundada em 1862 e cessou suas operações
independentes em 1955.
O misturador Pressure-Vacuum foi mais tarde desenvolvido pela Associação de
Pesquisa de Moagem de Farinha e Farinha para o processo de pão Chorleywood. Ele
manipula o tamanho da bolha de gás e, opcionalmente, a composição dos gases na
massa através do gás aplicado no espaço da cabeça. O padeiro orgânico Andrew
Whitely, escrevendo no The Independent, chamou o processo de "corrupção encoberta
de nossa alimentação diária".
Modo de preparação do pão
O pão é muito simples de fazer. Podem utilizar-se as seguintes proporções básicas: 40%
de peso em água; 58% de peso em farinha ; 1% de peso em fermento de padeiro; e 1%
de peso em sal. Amassa-se tudo e deixa-se levedar durante 2 a 3 horas num local ameno,
coberta com um pano, e vai ao forno As condições ideais para fermentar a massa são 26
°C (24 a 27 °C) de temperatura e uma umidade relativa do ar entre 70 a 75%. Com ar
mais seco, forma-se uma crosta sobre a massa fermentada prejudicando a fermentação e
reduzindo a qualidade do pão. A temperatura de referência para cozer pão é de 240 °C.
No entanto, a temperatura deverá ser ajustada em função do tamanho dos pães a cozer.
Pães grandes com temperaturas altas irão formar uma côdea espessa antes de cozer o
interior. Uma temperatura mais baixa (200 °C) permite cozer mais uniformemente. Pães
pequenos com temperaturas altas perdem toda a água e o pão fica seco como as
"carcaças". Mais recentemente surgiram no mercado máquinas caseiras de fazer pão.
Elas amassam, levedam e cozem o pão, sozinhas e permitem programar a hora de pão
quente. A preparação leva menos de 5 minutos, o tempo necessário para a colocação dos
ingredientes. O processo automático de amassar, levedar e cozer pode levar cerca de
três horas. As máquinas de fazer pão são um pequeno eletrodoméstico com uma forma
amovível revestida a material antiaderente. Essa forma tem uma ou duas pás no fundo
(amovível revestida a antiaderente) para baterem a massa. No interior da máquina há
uma resistência elétrica para cozer o pão.
Tipos de pão
Existe vários tipos de pão alguns deles são:
pão árabe
pão de forma
pão francês
pão ázimo
pão de Mafra
pão integral
pão de centeio
pão de queijo
Hallula
Pão alentejano
Pão preto
Pão australiano
Ciabatta
Focaccia
Brioche
Pão de Alfarroba
Broa de milho
Pão árabe
É um pão de trigo tipo “envelope”, um pão folha que pode ser recheado e consumido
como um sanduíche. É popular em todos os países que resultaram do colapso do
Império Otomano e também nos países ocidentais que albergam uma população
importante do Médio Oriente, Turquia ou países vizinhos. Khobz ou “khubz” são os
termos gerais em língua árabe para designar qualquer tipo de pão.
O nome parece ter origem numa antiga palavra grega com o significado de “sólido”,
mas na língua grega moderna, o sufixo “pita” aparece em muitas palavras que designam
alimentos recheados, como kasseropita, o pastel recheado de “kasseri”, um tipo de
queijo, tiropita, com queijo e ovo, ou spanakopita, recheada de espinafre.
O pão pita é feito com levedura, normalmente ativada com uma pequena quantidade de
açúcar, e pode ser redondo ou oval e de tamanho variável.
Pão francês
O pão francês, também conhecido como pão cacetinho, pãozinho ou pão de sal, é um
tipo de pão feito de farinha, sal, água e fermento.
Este pão tem um exterior crocante, e é popular no Chile, Brasil, na região dos Andes da
Bolívia e do Peru mas também pode ser encontrado na Argentina e no Uruguai.
Pão francês, pão de sal, pão cacetinho ou pão careca são alguns nomes dos pães
pequenos, produzidos no Brasil e geralmente consumidos em refeições como o café da
manhã e o lanche da tarde, os principais ingredientes do pão francês são: farinha de
trigo, água, sal, fermento biológico e melhorador de farinha.
Pão de Mafra
O Pão de Mafra é uma variedade de pão regional, produzido na região de Mafra, em
Portugal. As origens do Pão de Mafra estão relacionadas com as boas condições
agrícolas desta região e com o contexto sócio-cultural da população. Descendente do
pão que as famílias coziam em casa, nos seus fornos, a fama do Pão de Mafra propagou-
se durante a segunda metade do século XX. Caracteriza-se por ser feito com farinhas
artesanais, provenientes de moinhos com mós de pedra, e por ter uma fermentação
longa durante a confeção.
O Pão de Mafra tem um interior macio e fofo e uma côdea muito estaladiça , é
produzido em diversas formas – pão comprido, redondo ou bolinhas – sendo que a
forma alongada, com cabeça, é a apresentação tradicional, que remonta às origens do
pão que antigamente se cozia nos fornos caseiros na região de Mafra. Feito com
farinhas provenientes de moagens artesanais – em que os grãos de trigo são lentamente
moídos em mós de pedra – o Pão de Mafra tem um miolo com pouca densidade e pode
apresentar grandes buracos ou alvéolos por causa do tipo de fermentação e da elevada
hidratação. Devido à grande quantidade de humidade e ao baixo teor de acidez que lhe é
característico, o Pão de Mafra distingue-se pelo intenso cheiro a cereais e paladar
adocicado.
Pão de queijo
O pão de queijo é uma iguaria oriunda da América do Sul, muito apreciada no Brasil. É
uma variação da chipa, receita criada pelas missões jesuíticas, com influências indígena
e europeia, que é típica de países como Paraguai e Argentina. Teria entrado no Brasil
por volta da década de 1860. Apesar de ser denominado como "pão", o pão de queijo
consiste basicamente em um tipo de biscoito de polvilho azedo ou doce acrescido de
ovos, sal, óleo vegetal e queijo, de consistência macia e elástica, existindo pequenas
variações. Há várias receitas diferentes, onde os ingredientes e o tipo do queijo variam
muito - bem como o resultado final. Algumas usam polvilho doce, outras o azedo, ou
mesmo ambos. Mas o que dá a sua principal característica é o fato de ser feito à base de
polvilho de mandioca e algum tipo de queijo. A gordura - banha de porco, óleo vegetal,
manteiga ou margarina - funciona como um lubrificante molecular, contribuindo para a
textura elástica da massa. O ovo contribui com a cor e seu sabor.
O tipo de queijo varia de acordo com a preferência ou disponibilidade, dando prioridade
aos de sabor mais forte, como os curados. Os mais utilizados são a mussarela, o
parmesão e o minas frescal. O queijo dá o sabor típico do pão de queijo, daí seu nome.
Hallulla
É uma espécie de pão popular em alguns países da América Latina. Este tipo de pão redondo
cozido é particularmente popular no Chile, onde é usado para fazer sanduíches. A Bolívia e outros
países latino-americanos também usam esse tipo de pão. Normalmente, o hallulla é feito de
ingredientes básicos. Os ingredientes principais são farinha e água, junto com elementos como
leite e manteiga. Sal e algum ingrediente de fermento também podem ser adicionados.
Tradicionalmente, o pão era feito à mão. Hoje em dia, os cozinheiros costumam usar várias
máquinas para ajudar na sua produção. Uma forma comum de fazer hallulla envolve inicialmente
estender a massa com um rolo automático. Uma alternativa é colocar essa massa sobre a mesa e
enrolar com um rolo de massa.
Equipamentos e acessórios utilizados numa padaria
Masseira- é o equipamento destinado para misturar os ingredientes e para fazer a
massa. As masseiras podem ser do tipo lenta e rápida. As do tipo lenta
geralmente são de maior capacidade, chegando a preparar 25 Kg de massa ou
mais. No entanto, o tempo gasto é consideravelmente maior, e pode ser
necessário complementar o preparo da massa em um cilindro. Já as masseiras
rápidas, que também são chamadas de amassadeiras, podem ser de apenas uma
velocidade ou oferecer até três opções de rotação. Possibilitam preparar desde
um quilo de massa até 10 Kg ou
mais.
Resfriador e dosador de agua - em panificação, é ideal que se utilize
água gelada para elaborar a massa, visando controlar o aumento de
temperatura proveniente do início da fermentação e da ação
mecânica da masseira. O resfriador e dosador de água é um
equipamento que fornece água, a aproximadamente 4ºC, diretamente
na masseira, na quantidade certa, favorecendo, assim, a obtenção de
uma massa de ótima qualidade.
Mesa de aço inoxidável- muitas das etapas da panificação são realizadas sobre
uma mesa. E esta deve ser de aço inoxidável, por se tratar de um material
durável, resistente, de superfície suficientemente lisa (reduz a aderência da
massa) e de fácil limpeza e higiene.
Balança- a qualidade dos produtos panificados depende, fundamentalmente, da
quantidade dos ingredientes utilizados. Por isso, eles precisam ser pesados, com
exatidão. Na panificação, deve-se pesar todos os ingredientes, sejam eles
líquidos ou sólidos. É isso mesmo, devemos pesar além da farinha e do
fermento, a água, o leite, os ovos e todos os outros listados nas fórmulas dos
produtos. Essa pesagem deve ser feita em uma balança que apresente precisão
de, pelo menos, uma grama. Além disso, a pesagem deve ser rápida, pois tudo
deve ser feito sem perda de tempo. Então, as balanças eletrônicas digitais são as
mais apropriadas, pois fornece o peso, com
exatidão, ao mesmo tempo em que os produtos
são colocados sobre a plataforma da balança.
Divisora de coluna- a massa
elaborada na masseira precisa ser
dividida em porções menores, que
resultarão, posteriormente, nos pães.
Essa divisão (quando se tratar de pães
menores - pão francês, de hambúrguer,
pão doce, entre outros), poderá ser feita
na divisora.
Modeladora -para muitos produtos, cada porção de massa precisa ser enrolada
(pão francês, por exemplo). A modeladora é uma máquina apropriada para fazer
isto. Ela possui duas correias de feltro que giram em sentido contrário e com
velocidades diferentes, o que permite enrolar porções de massas.
Esteiras - são acessórios utilizados para acomodar as massas, já enroladas em
formato cilíndrico e que precisam ficar com a casca bem crocante (pão francês e
baguetes). Elas são metálicas, perfuradas, e na forma de canaletas onde as
massas são colocadas. Pode-se dizer que as esteiras são um tipo diferenciado de
assadeira.
Assadeiras - acessórios metálicos, geralmente em formato retangular, laterais
baixas e fundo liso ou perfurado. Têm muitas utilidades na panificação, entre
elas receber as massas para serem colocadas para crescer e para assar. Algumas
possuem, ainda, revestimento com material antiaderente, tipo teflon ou outra
pintura especial que suporte altas temperaturas.
Fôrmas - muitos produtos de panificação são assados em fôrmas apropriadas,
com formatos e características adequadas. Existem fôrmas para pão de fôrma;
para pão de cachorro quente; para pão de hambúrguer; e as retangulares para
pães e bolos. A exemplo das assadeiras, as fôrmas também podem ou não ter
revestimento com material antiaderente. A fôrma para pão de forma possui uma
tampa removível. Isso porque esse pão deve ser levado ao forno com as fôrmas
tampadas e, depois de algum tempo, elas deverão ser destampadas, durante o
assamento.
Fatiadora - esse equipamento é utilizado para fatiar alguns tipos de pães (pão de
fôrma, pão integral, entre outros), depois de assados, mas antes de serem
embalados. Ele possui um conjunto de lâminas com serra nas bordas e, por meio
de movimentos vai e vem, realiza o fatiamento dos pães com eficiência. Trata-se
de um equipamento indispensável para produzir esses tipos de pães.
Armários- são utilizados durante a fase de crescimento das massas, já
modeladas. Por isso, são chamados, também, de câmaras de crescimento. São
metálicos, de aço inoxidável ou esmaltados e possuem, internamente, suportes
laterais para receber as esteiras e, ou assadeiras. Por isso, são chamados de
armários de 20 esteiras. Esses armários são, também, utilizados para colocar os
pães para esfriar assim que saem do forno. Por isso, são necessários pelo menos
dois deles em padarias.
Câmara de fermentação- a câmara de fermentação é um equipamento que
substitui o armário de 20 esteiras (câmara de crescimento). Ela também é
utilizada para colocar as massas para descansar e crescer (fermentação). Porém,
possuem dispositivos que permitem controlar a umidade relativa e a temperatura
interna. Com isso, conseguimos promover a fermentação das massas sempre nas
condições ideais (temperatura: 22 a 28ºC), independente das condições
ambientais externas.
Batedeira - é um equipamento utilizado no preparo de alguns produtos de
panificação e de confeitaria. As domésticas, planetárias, são suficientes para
atender a menores volumes de produção. Já para os casos de grandes produções,
existem as batedeiras industriais
Forno - o tipo mais utilizado em padarias é o Forno Turbo Gás, por ser o gás, um
combustível mais barato (em relação à energia elétrica). É usado por queimar
quase totalmente (deixa poucos resíduos) e por apresentar uma boa eficiência na
distribuição do calor. Nesses fornos, a combustão do gás cria um fluxo de ar
quente que se desloca intensamente em todo o seu interior, fazendo com que o
calor seja uniforme em todas as suas partes
Câmara de frio - A função da câmara de frio é justamente o oposto de uma
estufa de fermentação, pois ao invés de facilitar a fermentação do produto, a
câmara de frio serve exatamente para tornar a fermentação mais lenta, assim a
massa cresce mais devagar, mas a
máquina impede que o fermento morra,
tudo de forma controlada.
Algumas guarnições para acompanhar com o pão
Guarnições tradicionais – as guarnições tradicionais são as que os clientes mais usa são
elas:
Manteiga
Queijo
Fiambre
Creme de chocolate
Marmelada
Guarnições saudáveis – as guarnições saudáveis são as mais indicadas pelos
nutricionistas que são:
Com azeite - é o rei da dieta mediterrânea. Gordura de excelentes propriedades
nutricionais e fitoterápicas é ideal para acompanhar o pão em quantidades
moderadas.
Com queijos brancos ou frescos – são mais saudáveis do que os queijos curados,
por serem mais ricos em água e proteína e mais pobres em gordura.
Com abacate - Contém ainda alto teor de ácido fólico, magnésio e antioxidantes,
contribuindo para o tratamento e prevenção de diversas doenças
Com húmus e grão - Os seus dois principais ingredientes são o grão-de-bico e
sementes de sésamo , por essa razão o húmus é rico em proteínas, gorduras
“boas” mono e polinsaturadas e em fibra.
Com “proteínas” - são extremamente saciantes e nutritivas, contribuindo para o
controlo do apetite e assim do peso. Para quem quer formar massa muscular não
há melhor guarnição para o pão. Alguns exemplos de proteínas: ovo, carne e
peixe
Curiosidades sobre o pão
Por ser um alimento consumido em grande parte do mundo, existem histórias, mitos e
curiosidades sobre ele. Algumas das principais curiosidades são:
o pão mais popular na França é a baguete e não o pão francês;
há relatos de que as primeiras padarias surgiram no antigo Egito;
os pães, no antigo Egito, eram usados como forma de pagamento de salário;
e o processo de fermentação existe desde o ano 4000 a.C. ;
O pão é considerado pelo cristianismo como um alimento divino;
A cultura judaica entende o fermento como símbolo de corrupção;
A Rússia é a terra com maior consumo de pães por ano. Consomem cerca de
120 quilos de pão por pessoa
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta como saudável o consumo de
250 gramas de pão integral por dia.