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BEATRIZ BOCINHAS
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA
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Resumo do trabalho
Trabalho sobre a Manipulação Genética, as vantagens e desvantagens, os prós e os contras da modificação do
ADN, realizado no âmbito da disciplina de Ciências Naturais (9º ano).
INTRODUÇÃO
O ser humano, assim como provavelmente todos os animais, nasce curioso. O apelo do desconhecido e da
descoberta é poderoso.
Já desde a antiguidade que as tentativas e descobertas que o homem faz são “castigadas” no seu início. No
entanto, este “castigo” tem que acontecer, porque estas experiências ocorrem no “escuro”. Estamos a trabalhar
com a vida de seres vivos. Temos de saber quais as consequências, os perigos, os riscos que corremos, e os
problemas a diferentes níveis, bem como as vantagens, os benefícios e as possibilidades destas práticas.
Com a realização deste trabalho acho que vou conseguir entender o que realmente acontece quando se utilizam
as técnicas da Manipulação Genética. Quero perceber as vantagens e desvantagens, os prós e os contras da
modificação do ADN, que é a essência de cada ser vivo.
UM POUCO DE HISTÓRIA DA MANIPULAÇÃO
GENÉTICA
Há muito tempo que se usam técnicas de manipulação genética. Já os antigos melhoravam raças de animais e
variedades de plantas cruzando os indivíduos que possuíam as melhores características. Até mesmo na natureza
acontecem cruzamentos de indivíduos de espécies diferentes, como é o caso da mula que descende de um burro
e de uma égua.
Mais recentemente, os pesquisadores norte-americanos George W. Beadle e Edward L. Tatum, na década de
1930, demonstraram a regulação pelos genes da produção de proteínas e enzimas e a consequente intervenção
nas reacções dos organismos dos animais. A partir destas pesquisas, teve início o progresso de descoberta da
estrutura genética humana.
Oswald T. Avery em 1944, pesquisando a cadeia molecular do ácido desoxirribonucleico (ADN), descobriu que
este é o componente cromossómico que transmite as informações genéticas.
Em 1953 os ingleses Francis H. C. Crick, Maurice Wilkins e o norte-americano James D. Watson conseguiram
mapear boa parte da estrutura da molécula do ADN.
Em 1961 os franceses François Jacob e Jacques Monod pesquisaram o processo de síntese de proteínas
nas células bacterianas. Descobriram que o principal responsável pela síntese é o ADN, que passou então a ser o
elemento central das pesquisas de engenharia genética.
Em 1972, na Universidade de Stanford, na Califórnia, o norte-americano Paul Berg ligou duas cadeias de ADN.
Uma era de origem animal, a outra bacteriana. Esta foi a primeira experiência bem sucedida onde foram ligadas
duas cadeias genéticas diferentes, e que é considerada por muitos autores o início da criação sintética de
produtos de engenharia genética.
Iniciou-se então a era da manipulação de mensagens genéticas expressas em fragmentos de sequências que
compõem o código hereditário.
A partir deste momento a engenharia genética passou a cortar ou modificar as moléculas de ADN, utilizando
enzimas específicas. As ligases, enzimas que agem para unir a cadeia fragmentada começaram a ser descobertas
e sintetizadas para manipulação genética.
EM QUE CONSISTE A MANIPULAÇÃO GENÉTICA
Como sabemos qualquer organismo animal ou vegetal é constituído por células, e dentro de cada uma existe um
núcleo, com um conjunto de cromossomas. Os cromossomas são estruturas de ADN que contêm toda a
informação sobre o organismo a que pertencem. O genoma de uma bactéria contém aproximadamente 5.000
genes, o de plantas tem em torno de 40.000 a 60.000, enquanto o genoma de seres humanos tem cerca de
100.000 genes. Independentemente do organismo e da sua complexidade, os genes são segmentos de um
mesmo tipo de molécula: o ADN (ácido desoxirribonucleico), tendo cada um a informação (codificada) para uma
característica específica. Esta particularidade é que permite que genes de um organismo sejam potencialmente
funcionais noutro.
A manipulação consiste em retirar os genes de uma cadeia de ADN, introduzindo no seu lugar novos genes. A
partir daqui temos um novo organismo geneticamente modificado, que irá reproduzir as características
adquiridas.
Com o actual avanço da Ciência, nomeadamente da Engenharia Genética, é possível manipular/modificar células
de diferentes seres, bem como produzir micro-organismos em ambientes controlados (laboratórios ou
instalações industriais).
Manipulação de células de plantas: há muito que se produz e se consome alimentos geneticamente
modificados, os transgénicos (milho, arroz, soja, morangos, feijão, ervilha, etc.) (ver anexos 1, 2 e 3). Um dos
exemplos mais antigos desta manipulação é o tricale (ver anexo 4), um cereal que foi criado pelo homem através
do cruzamento do trigo e do centeio. A manipulação tem em vista, frequentemente, corrigir os organismos de
forma a torná-los resistentes a certas pragas, aumentar a sua produção, aumentar o valor nutricional etc.
Manipulação de células de animais: os laboratórios em todo o mundo manipulam também há muito as células de
animais modificando desta forma as suas características genéticas, criando também novos seres. Os que
defendem estas práticas afirmam que os métodos são novos mas a realidade é antiga: a mula é, por exemplo, o
fruto do cruzamento entre o cavalo e a burra.
Manipulação de células de seres humanos: a descodificação do código genético humano em curso irá num
futuro próximo possibilitar manipular de forma precisa os genes dos seres humanos, de modo a realizar algo
semelhante ao que se faz com as plantas e os animais.
CLONAGEM
A palavra "Clonagem" surgiu em 1903 para designar a propagação das plantas através de cortes e não por
sementes.
Dentro do ramo da clonagem, podemos distinguir dois tipos distintos (ver anexo 5):
Clonagem reprodutiva – tem por objectivo a criação de seres completos.
Clonagem terapêutica – tem por objectivo a obtenção de tecidos ou órgãos para tratamento de doenças.
Especificidades na clonagem:
A clonagem que já se faz com relativo êxito em ovelhas, ratos, vacas, cabras e carneiros segue sempre a mesma
técnica: extrai-se o núcleo de uma célula de um animal adulto, que contenha o genoma completo, e introduz-se
num óvulo em que previamente tenha sido extraído o seu núcleo. O embrião resultante é geneticamente
idêntico ao do adulto original, sendo, implantado alguns dias depois no útero da fêmea que o irá gerar.
Quando o núcleo se transfere para um óvulo, o seu padrão de actividade genética tem que reprogramar-se para
adoptar o padrão típico de um embrião. A reprogramação é um processo bastante natural. As células que no
curso normal da vida dão lugar a óvulos e a espermatozóides executam esta reprogramação sem nenhum
problema, e sem pressas. Dura vários meses nas células masculinas e vários anos nas femininas. Na clonagem de
um mamífero, o processo de reprogramação é drasticamente reduzido a apenas alguns minutos, ou escassas
horas. Talvez por este motivo o processo falha com grande frequência e o embrião morre. Contudo, o pior é
quando o processo falha parcialmente e o embrião sobrevive. O ser que é gerado surge com deficiências.
Clonagem humana:
A clonagem há muito que é aplicada nas plantas, mais recentemente em animais, e chegou agora a vez do homem
se clonar a si próprio. O que aflige a comunidade científica, não parece ser o facto em si, apenas a pouca eficácia
dos métodos disponíveis.
O pai da "Dolly" (ver anexo 6) (primeiro animal a ser clonado) Ian Wilmut (Instituto de Roslin de Edimburgo) e o
especialista na clonagem de ratos Rudolf Jaenisch do Instituto Whitehead de Pesquisas Biomédicas, situado em
Cambridge (Massachusetts), afirmaram recentemente na prestigiada revista Science, que se forem aplicadas as
técnicas disponíveis de clonagem, as raras crianças que sobreviverem terão fatalmente malformações, tais como
insuficiências respiratórias e imunológicas, problemas cardiovasculares, malformações renais e deficiências
mentais. Esta tem sido a regra nos mamíferos clonados, sendo a taxa de êxito de cerca de 4%, e nada indica que
nos seres humanos seja diferente.
A técnica humana, com fins "reprodutivos" ou "terapêuticos" ultrapassou desta forma a fase das especulações
científicas, e em breve será uma realidade: não faltam candidatos para realizarem as primeiras experiências. O
desejo de fama sobrepõe-se à análise das consequências que delas possam resultar.
No futuro, afirmam os defensores da clonagem humana (ver anexo 7), nada pode impedir que:
Um casal que não pode ter filhos por um processo natural, não o possa fazer através da clonagem.
A interrupção não desejada no desenvolvimento de um feto, não possa ser concluída através da clonagem.
Um casal homossexual não possa ter filhos através da clonagem.
Uma criança morta prematuramente não possa reviver através da clonagem.
Clonagem Terapêutica:
No princípio de 2001, o governo da Grã-Bretanha deu luz verde à clonagem de embriões humanos com fins
terapêuticos que tem gerado um largo consenso favorável entre a comunidade científica. Esta técnica gera
algumas possibilidades, tais como:
permitir desenvolver todo o tipo de tecidos (incluindo nervos, músculos, sangue, e ossos) a partir de células
estaminais, isto é das que constituem um embrião com poucos dias antes de estas
começarem_a_diferenciar-se.
substituir tecidos danificados por tecidos sãos, o que permite "curar" muitas enfermidades degenerativas
que hoje não têm cura, como a doença de Parkinson, Alzheimer e certas debilidades cardíacas.
evitar a rejeição dos transplantes, recebendo a pessoa um tecido que provém do seu próprio corpo; deste
modo, o sistema imunológico não o ataca (esta técnica já foi comprovada em ratos).
Problemas Éticos
A questão da clonagem humana não pode ser reduzida apenas a um problema técnico. Quando se clonam células
de um ser humano, o que está em jogo não é somente a vida de um ser que nasce, bem como a sua dignidade
enquanto pessoa. Em vez de seres com uma identidade única e irrepetível, teremos seres múltiplos sem
dignidade. Além disso, com que fundamento moral se podem produzir seres para servirem de material genético
para outros seres? Com que fundamento se pode produzir seres humanos deficientes apenas para gozo de
frustrados pais ou em nome de progresso científico?
PRÓS E CONTRAS
A manipulação genética, realizada, actualmente, em larga escala, não deixa de levantar em todo o mundo uma
profunda inquietação.
Prós:
Engenheiros genéticos afirmam que a tecnologia de manipulação genética é segura.
Alguns dizem que é necessária a fim de manter a produção de alimentos para suprir o crescimento das
populações:
aumentando a produção de alimentos transgénicos que conseguissem resistir às circunstâncias
relativamente hostis;
produzindo alimentos mais nutritivos, como é o caso do «arroz dourado» que contém níveis elevados
de pro-vitamina A e poderá aliviar o défice de vitamina A no mundo que causa a morte de milhões de
pessoas;
produzindo alimentos que, depois da colheita, demorem mais tempo a apodrecer (ver anexo 8).
A introdução nas plantas de um gene conferindo resistência a determinado herbicida, permite que, quando
se espalha o herbicida, se extermine apenas a vegetação nociva e não a portadora do gene resistente.
Pode-se, também introduzir o gene de uma bactéria que produz uma proteína que em condições normais é
inofensiva, mas uma vez digerida pelo insecto transforma-se num veneno mortal.
Poder-se-á diminuir o uso de adubos com a introdução de genes de bactérias que aumentam a fixação dos
“ingredientes” necessários ao crescimento das plantas, o que é um grande contributo para a ecologia.
Outra das potencialidades destas técnicas é conseguir reproduzir mais animais de espécies que estão em
vias de extinção, como o tigre-da-Sibéria ou o panda, implementando o embrião no útero de outra espécie
que não o rejeite.
Os animais transgénicos também são úteis para que se compreenda como é que os genes funcionam no
organismo, sendo estas informações fundamentais para a compreensão da dinâmica de certas doenças
como o cancro ou a SIDA.
Na medicina, estas técnicas de manipulação genética podem ajudar, por exemplo, no crescimento acelerado
dos vasos sanguíneos, o que é vital para os da placenta, órgão intermediário entre a mão e o feto durante a
gravidez.
Até hoje, não aconteceu nenhuma catástrofe genética resultante destas manipulações.
Contras:
Oposicionistas discutem que não é necessária a produção de transgénicos, porque a fome pode ser
aniquilada com uma correcta distribuição de alimento e riqueza.
Redução da biodiversidade no planeta, havendo, por exemplo, diminuição do número de animais selvagens
que se alimentam de sementes e/ou insectos.
Questiona-se a introdução destes novos OGM em ambientes abertos, uma vez que se desconhece as suas
consequências a longo prazo para os outros seres vivos.
Interroga-se, ainda o direito dos seres humanos actuais em alterarem uma herança biológica que herdaram
e que, inevitavelmente, irão modificar ou destruir.
Contesta-se o sofrimento que estas experiências provocam nos animais, para além dos limites do razoável,
tendo apenas um único objectivo: a sua sobre-exploração.
Aumento de alergias, por parte das pessoas alérgicas, a certos alimentos.
Aparecimento de novos vírus na natureza.
Aumento da resistência das bactérias e insectos, contra os quais estas espécies transgénicas estão
protegidas, tornando-se pragas incontroláveis.
Estas técnicas possibilitam uma manipulação de carácter genético, por vezes, com finalidades raciais ou
para satisfazer vaidades.
CONCLUSÃO
O Homem está tão habituado a brincar com o Mundo, tão habituado a pensar que governa o Mundo, que não
consegue suportar a ideia da existência de algo do qual ele não seja senhor, algo que ele não consiga controlar –
a VIDA! E é assim que começa por estudá-la, por tentar desvendar os seus mistérios, e é então que começa a
tentar fazer o papel da Natureza!
A genética pode ser a solução de muitos problemas, mas também pode ser apenas uma forma de satisfação da
ambição do Homem. Quando ele se esquece da parte da “ética”, e o que importa é apenas o poder, o poder de
fazer as coisas como queremos que elas sejam, quando o alcance da perfeição se torna o objectivo, e o que
realmente importa passa para segundo plano – a possibilidade de fazer alguém feliz! É a genética que nos torna
diferentes, e é a diferença que nos torna especiais. Então convém pensar outra vez – a virtude está em
apercebermo-nos qual a perfeição que procuramos. Foram-nos dados todos os utensílios, cabe-nos a nós saber o
que fazer com eles.
BIBLIOGRAFIA E WEBOGRAFIA
Barros, Ana Cristina; Delgado, Fernando; “Planeta Terra – Ciências Naturais – 9º ano – Livro do Aluno”;
Santillana; 2008.
http://www.youtube.com/watch?v=ySJNvyppDJY
http://deqb.ist.utl.pt/bbio/63/pdf/manipulacao_genetica_e_impacto_social.pdf
http://www.esplanhoso.net/biogeo11/
http://afilosofia.no.sapo.pt/10clonagem.htm
http://sites.google.com/site/anunciacaorocha/ci%C3%AAnciasnaturais-9%C2%
BAano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_genética
http://afilosofia.no.sapo.pt/10nprobleticosManip.htm
http://www.esplanhoso.net/biogeo11/texto3-manipulagenetica.htm
http://www.byweb.pt/genoma/
http://likenotherblog.blogspot.com/2006/02/vantagens-e-desvantagens-dos-
ogm.html
ANEXOS
Anexo 1 – Milho transgénico (http://zmramos.110mb.com/)
Anexo 2 – Arroz Dourado (http://milksci.unizar.es/bioquimica/)
Anexo 3 – Soja transgénica (http://www.atribunamt.com.br)
Anexo 4 – Tricale (http://www.mcleodsorganicfertiliser.com)
Anexo 5 - Clonagem Terapêutica
Anexo 6 – Dolly (http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=3827&op=all)
Anexo 7
Defensores da clonagem reprodutiva:
Na Europa destaca-se o ginecologista italiano Severino Antinori que, em Março de 2001, anunciou em Roma que
iria começar a clonar as primeiras crianças, dispondo já de cerca de 600 mulheres voluntárias em Itália e nos
EUA dispostas a gerarem estes embriões. Israel foi o país escolhido para a realização desta experiência visto que
este trabalho conta com a colaboração do biólogo molecular israelita Avi Bem Abraham e do médico Panaiotis
Zavos, do Instituto Americano de Antropologia. Antinori é muito conhecido em Itália, pelas suas experiências em
induzir gestações viáveis em mulheres que há muito haviam terminado o seu período de fertilidade.
Na América do Norte, destaca-se Rael, o líder de uma seita defensora da clonagem humana. Entre os membros
desta seita contam-se biólogos e especialistas em reprodução assistida. Rael afirma que em breve irá clonar as
células de uma criança já morta, num laboratório secreto que possui nos Estados Unidos. Trata-se do filho de um
casal dos EUA que morreu devido a um erro médico. Afirma que este método permitirá aperfeiçoar o ser
humano, defendendo que proibir estas experiências é impedir o avanço da ciência. A ciência é a única "religião"
em que acredita.
O principal argumento desta corrente, assenta no seguinte princípio: nada do que pode ser
experimentado, deve deixar de o ser para o bem do conhecimento científico.
http://www.esplanhoso.net/biogeo11/, consultado em 22/01/2010 (adaptado)
Anexo 8
Indianos criam tomate que demora mais tempo a apodrecer
Através da manipulação genética, cientistas conseguiram fabricar tomates mais resistentes à maturação.
Uma equipa de investigadores indianos criou tomates que
se mantêm frescos durante 45 após a colheita.
Conseguiram fazer isto anulando a actividade de duas
enzimas que favorecem a maturação. Os resultados estão
publicados na revista «Proceedings of the National
Academy of Sciences» (PNAS).
A Índia é actualmente o
segundo maior produtor de tomate do mundo, a seguir à
China. Um dos grandes problemas dos produtores é o
facto de este fruto, depois de colhido no melhor ponto da
sua maturação, apodrecer rapidamente, o que faz com se
perca 35 e 40 por cento da colheita
ainda_antes_da_venda.
Cientistas do Instituto Nacional
de Investigação Genómica de Plantas, em Nova Deli, explicam que estes tomates transgénicos crescem de forma
normal e têm o mesmo desempenho que as variedades_convencionais._Não_foi_registada_mudança_de_sabor.
Para obterem estes resultados, os investigadores identificaram as enzimas alfa-manosidase (α-Man) e beta-D-N-
acetylhexosaminidase (β-Hex), que se acumulam nos tomates nas fases críticas da maturação. Assim, através da
engenharia genética, suprimiram a sua actividade.
Como resultado, os tomates que careciam da α-Man ficaram
2,5 mais robustos que os outros. Os que_não_tinham_ß-Hex_eram_duas_vezes_mais_robustos.
Os autores do
estudo explicam que ambos os tipos de tomates transgénicos mantiveram a sua textura e firmeza até 45 dias. Os
outros começaram a encolher e a perder textura 15 dias após a colheita.
A manipulação genética das enzimas
pode ter uma importância estratégica para melhorar a vida útil dos tomates e possivelmente de outras frutas de
maturação rápida, acreditam os cientistas.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39312&op=all, consultado em 23/01/2010
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14/01/2020
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