probabilidade
é o campo da Matemática que estuda experimentos ou
fenômenos aleatórios e através dela é possível analisar as chances de um
determinado evento ocorrer.
Quando calculamos a probabilidade, estamos associando um grau de
confiança na ocorrência dos resultados possíveis de experimentos, cujos
resultados não podem ser determinados antecipadamente. Probabilidade é a
medida da chance de algo acontecer.
Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de um resultado a
um valor que varia de 0 a 1 e, quanto mais próximo de 1 estiver o resultado,
maior é a certeza da sua ocorrência.
Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa comprar um
bilhete da loteria premiado ou conhecer as chances de um casal ter 5 filhos,
todos meninos.
Experimento Aleatório
Um experimento aleatório é aquele que não é possível conhecer qual resultado
será encontrado antes de realizá-lo.
Os acontecimentos deste tipo quando repetidos nas mesmas condições,
podem dar resultados diferentes e essa inconstância é atribuída ao acaso.
Um exemplo de experimento aleatório é jogar um dado não viciado (dado que
apresenta uma distribuição homogênea de massa) para o alto. Ao cair, não é
possível prever com total certeza qual das 6 faces estará voltada para cima.
Fórmula da Probabilidade
Em um fenômeno aleatório, as possibilidades de ocorrência de um evento são
igualmente prováveis.
Sendo assim, podemos encontrar a probabilidade de ocorrer um determinado
resultado através da divisão entre o número de eventos favoráveis e o número
total de resultados possíveis:
Sendo:
P(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.
n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam (evento A).
n(Ω): número total de casos possíveis.
O resultado calculado também é conhecido como probabilidade teórica.
Para expressar a probabilidade na forma de porcentagem, basta multiplicar o
resultado por 100.
Exemplo 1
Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade de sair um número menor
que 3?
Resolução
Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma chance de caírem
voltadas para cima. Vamos então, aplicar a fórmula da probabilidade.
Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e
que o evento "sair um número menor que 3" tem 2 possibilidades, ou seja, sair
o número 1 ou 2. Assim, temos:
Para responder na forma de uma porcentagem, basta multiplicar por 100.
Portanto, a probabilidade de sair um número menor que 3 é de 33%.
Exemplo 2
O baralho de cartas é formado por 52 cartas divididas em quatro naipes (copas,
paus, ouros e espadas) sendo 13 de cada naipe. Dessa forma, se retirar uma
carta ao acaso, qual a probabilidade de sair uma carta do naipe de paus?
Solução
Ao retirar uma carta ao acaso, não podemos prever qual será esta carta. Sendo
assim, esse é um experimento aleatório.
Neste caso, temos 13 cartas de paus que representam o número de casos
favoráveis.
Substituindo esses valores na fórmula da probabilidade, temos:
Ou, multiplicando o resultado por 100:
Ponto Amostral
Ponto amostral é cada resultado possível gerado por um experimento aleatório.
Exemplo
Seja o experimento aleatório lançar uma moeda e verificar a face voltada para
cima, temos os pontos amostrais cara e coroa. Cada resultado é um ponto
amostral.
Espaço Amostral
Representado pela letra Ω(ômega), o espaço amostral corresponde ao
conjunto de todos os pontos amostrais, ou , resultados possíveis obtidos a
partir de um experimento aleatório.
Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de um baralho, o espaço amostral
corresponde às 52 cartas que compõem este baralho.
Da mesma forma, o espaço amostral ao lançar uma vez um dado, são as seis
faces que o compõem:
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
A quantidade de elementos em um conjunto chama-se cardinalidade, expressa
pela letra n seguida do símbolo do conjunto entre parênteses.
Assim, a cardinalidade do espaço amostral do experimento lançar um dado é
n(Ω)=6.
Espaço Amostral Equiprovável
Equiprovável significa mesma probabilidade. Em um espaço amostral
equiprovável, cada ponto amostral possui a mesma probabilidade de
ocorrência.
Exemplo
Em uma urna com 4 esferas de cores: amarela, azul, preta e branca, ao sortear
uma ao acaso, quais as probabilidades de ocorrência de cada uma ser
sorteada?
Sendo experimento honesto, todas as cores possuem a mesma chance de
serem sorteadas.
Tipos de Eventos
Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral de um experimento
aleatório.
Evento certo
O conjunto do evento é igual ao espaço amostral.
Exemplo
Em uma delegação feminina de atletas, uma ser sorteada ao acaso e ser
mulher.
Evento impossível
O conjunto do evento é vazio.
Exemplo
Imagine que temos uma caixa com bolas numeradas de 1 a 20 e que todas as
bolas são vermelhas.
O evento "tirar uma bola vermelha" é um evento certo, pois todas as bolas da
caixa são desta cor. Já o evento "tirar um número maior que 30", é impossível,
visto que o maior número na caixa é 20.
Evento complementar
Os conjuntos de dois eventos formam todo o espaço amostral, sendo um
evento complementar ao outro.
Exemplo
No experimento lançar uma moeda, o espaço amostral é Ω = {cara, coroa}.
Seja o evento A sair cara, A={cara}, o evento B sair coroa é complementar ao
evento A, pois, B={coroa}. Juntos formam o próprio espaço amostral.
Evento mutuamente exclusivo
Os conjuntos dos eventos não possuem elementos em comum. A intersecção
entre os dois conjuntos é vazia.
Exemplo
Seja o experimento lançar um dado, os seguintes eventos são mutuamente
exclusivos
A: ocorrer um número menor que 5, A={1, 2, 3, 4}
B: ocorrer um número maior que 5, A={6}
Probabilidade Condicional
A probabilidade condicional relaciona as probabilidades entre eventos de um
espaço amostral equiprovável. Nestas circunstâncias, a ocorrência do evento
A, depende ou, está condicionada a ocorrência do evento B.
A probabilidade do evento A dado o evento B é definida por:
Onde o evento B não pode ser vazio.
Exemplo de caso de probabilidade condicional
Em um encontro de colaboradores de uma empresa que atua na França e no
Brasil, um sorteio será realizado e um dos colaboradores receberá um prêmio.
Há apenas colaboradores franceses e brasileiros, homens e mulheres.
Como evento de probabilidade condicional, podemos associar a probabilidade
de sortear uma mulher (evento A) dado que seja francesa (evento B).
Neste caso, queremos saber a probabilidade de ocorrer A (ser mulher), apenas
se for francesa (evento B).
Análise Combinatória
Em muitas situações, é possível descobrir de forma direta o número de eventos
possíveis e favoráveis de um experimento aleatório.
Entretanto, em alguns problemas, será necessário calcular esses valores.
Neste caso, podemos utilizar as fórmulas de permutação, arranjo e combinação
conforme a situação proposta na questão.
Para saber mais sobre o tema, acesse:
Análise Combinatória
Exercícios de Análise Combinatória
Permutação
Exemplo
(EsPCEx - 2012) A probabilidade de se obter um número divisível por 2 na
escolha ao acaso de uma das permutações dos algarismos 1, 2, 3, 4, 5 é
Solução
Neste caso, precisamos descobrir o número de eventos possíveis, ou seja,
quantos números diferentes obtemos ao mudar a ordem dos 5 algarismos
dados (n=5).
Como, neste caso, a ordem dos algarismos formam números diferentes, iremos
usar a fórmula de permutação. Sendo assim, temos:
Eventos possíveis:
Portanto, com 5 algarismos podemos encontrar 120 números diferentes.
Para calcular a probabilidade, temos ainda que encontrar o número de eventos
favoráveis que, neste caso, é encontrar um número divisível por 2, o que irá
acontecer quando o último algarismo do número for 2 ou 4.
Considerando que para a última posição temos apenas essas duas
possibilidades, então teremos que permutar as outras 4 posições que formam o
número, assim:
Eventos favoráveis:
A probabilidade será encontrada fazendo:
++++
+______________________________________________________________
___
A probabilidade é a área da Matemática que estuda a chance de
determinados eventos acontecerem. Ela é aplicada em diversas situações,
como na meteorologia, que faz uma estimativa, levando em consideração
o clima, da probabilidade de chover em um determinado dia.
Outro exemplo são os jogos de carta, como o pôquer, em que o jogador
vencedor é o que possui a mão mais rara, ou seja, com menor probabilidade de
acontecer. A probabilidade estuda o que chamamos de experimentos
aleatórios, os quais, repetidos nas mesmas condições, apresentam resultado
imprevisível.
Entre os experimentos aleatórios, a probabilidade busca estimar qual a chance
de um determinado evento acontecer, como a chance de se retirar o rei em
meio a um baralho, entre outros eventos aplicáveis no dia a dia. Quando esses
eventos possuem a mesma chance de acontecer, eles são conhecidos como
equiprováveis. Para calcular a probabilidade, utilizamos uma fórmula, que nada
mais é do que a razão entre casos possíveis e casos favoráveis.
Leia também: Probabilidade no Enem: como esse tema é cobrado?
O que é a probabilidade?
Experimentos aleatórios
Experimento aleatório é aquele que, mesmo realizado diversas vezes nas
mesmas condições, possui um resultado imprevisível. Esse é o caso dos
diversos sorteios da Mega-Sena, que são realizados sempre nas mesmas
condições. Ainda que a gente conheça todos os resultados dos últimos sorteios,
é impossível prever qual será o resultado do próximo; caso contrário, todas as
pessoas com um pouco de dedicação conseguiriam acertar os próximos
números. Isso acontece porque estamos trabalhando com um experimento
aleatório, no qual é impossível prever o resultado.
Outro exemplo bastante comum é o lançamento de um dado comum não
viciado. Sabemos que os resultados possíveis no lançamento é qualquer
número entre 1 e 6. Ainda que a gente consiga estimar um intervalo de
possíveis resultados, esse é um experimento aleatório, já que não é possível
saber qual será o resultado do lançamento.
Veja também: Como a análise combinatória é cobrada no Enem?
Espaço amostral
Em um experimento aleatório, não conseguimos prever o resultado com
exatidão, porém é possível prever os resultados possíveis. Dado um
experimento aleatório, o conjunto formado por todos os resultados possíveis é
conhecido como espaço amostral, que também pode ser conhecido como
conjunto universo. É sempre um conjunto, normalmente representado pelo
símbolo grego Ω (lê-se: ômega).
Em muitos casos, o nosso interesse não é a listagem do espaço amostral, mas
sim a quantidade de elementos que ele possui. Por exemplo, ao lançar um dado
comum, temos que Ω: {1,2,3,4,5,6}. Para calcular a probabilidade, é essencial
conhecer a quantidade de elementos no espaço amostral, ou seja, qual é a
quantidade de resultados possíveis para um determinado experimento
aleatório. Outro exemplo é o espaço amostral do lançamento de uma moeda
por duas vezes consecutivas. Os resultados possíveis são Ω:{(cara,cara); (cara,
coroa); (coroa, cara); (coroa, coroa)}
Ponto amostral
Espaço amostral e evento são termos ligados à probabilidade, ciência que
estuda as chances de um fenômeno acontecer. A realização de um experimento
repetidas vezes respeitando as mesmas condições, não deve apresentar os
mesmos resultados. É nesse aspecto que a probabilidade conceitua suas regras,
demonstrando os resultados através de números, em forma de porcentagem.
Para o cálculo da probabilidade de algo acontecer, precisamos entender os
termos: espaço amostral e evento.
Espaço amostral é o conjunto estabelecido por todos os possíveis resultados de
um experimento. Por exemplo, no lançamento de uma moeda, o espaço
amostral é dado por “cara” ou “coroa”. No lançamento de um dado, o espaço
amostral é representado pelas faces enumeradas 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Em um baralho
de cartas, o espaço amostral envolve 52 cartas.
Evento é a representação de um subconjunto do espaço amostral. Por exemplo,
em relação aos espaços amostrais citados anteriormente, o número de eventos
são:
Moeda: dois eventos
Dado: seis eventos
Baralho de cartas: cinquenta e dois eventos
Para determinarmos a probabilidade de algo acontecer, basta realizarmos a
divisão entre o número de eventos favoráveis e o número total de resultados
possíveis. Observe:
Vamos determinar a probabilidade de, no lançamento de um dado ocorrer
o número 6.
Na face do dado temos exatamente um lado com o número 6. Ao lançarmos o
dado, a chance de obtermos o número indicado é de 1 em 6. Portanto:
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No lançamento de uma moeda, a chance de retirarmos cara ou coroa é de 50%
em cada.
No baralho de cartas, temos 52 cartas divididas em quatro naipes: copas,
espadas, paus e ouro. Dessa forma, temos 13 cartas de cada naipe. Caso queira
retirar uma carta ao acaso, a probabilidade da carta ser de copas é de 13 em 52,
isso corresponde a 25% de chance, pois:
Conhecendo o espaço amostral de um determinado experimento aleatório, o
ponto amostral é um entre os resultados possíveis desse experimento. Por
exemplo, ao lançar o dado comum e observar sua face superior, temos como
ponto amostral o número 1, pois ele é um dos resultados possíveis, sendo
assim, qualquer um dos resultados possíveis é um ponto amostral.
Evento
Calculamos a probabilidade de eventos acontecerem, então, para compreender
a fórmula da probabilidade, o conceito de evento é essencial. Conhecemos
como evento qualquer subconjunto do espaço amostral. No lançamento de
um dado, por exemplo, podemos encontrar vários eventos, como o subconjunto
com os números pares P={2,4,6}.
Evento certo: um evento é conhecido como certo, quando ele tem 100%
de chance de acontecer, ou seja, é um evento que temos certeza de que
acontecerá.
Exemplo:
No lançamento de um dado, um evento certo, por exemplo, é ter um resultado
menor ou igual a 6. Então, o conjunto de resultados possíveis para o evento é
{1, 2, 3, 4, 5, 6}. Note que o conjunto do evento coincide com o espaço amostral.
Quando isso ocorre, o evento é tido como certo.
Evento impossível: um evento é impossível quando ele possui 0% de
chance de acontecer, ou seja, é impossível de acontecer.
Exemplo:
No lançamento de um dado comum, obter um resultado igual a 10 é um evento
impossível, já que não existe 10 no dado.
Cálculo da probabilidade
Dado um experimento aleatório, podemos calcular qual é a probabilidade desse
evento acontecer, por meio da razão entre o número de elementos do
evento e o número de elementos do espaço amostral.
P(A): probabilidade do evento A.
n(A) → número de elementos no conjunto A (casos favoráveis).
n(Ω) → número de elementos no conjunto (casos possíveis).
Exemplo 1:
No lançamento de um dado comum, qual é a probabilidade de se obter um
resultado maior ou igual a 5?
Resolução:
Primeiro vamos encontrar a quantidade de elementos no espaço amostral. No
lançamento de um dado comum, há 6 resultados possíveis, ou seja, n(Ω)=6.
Agora vamos analisar o evento. Os casos favoráveis são resultados iguais ou
maiores que 5; no caso do dado, é o conjunto A = {5,6}, então temos que n(A) =
2.
Logo, a probabilidade desse evento ocorrer é:
Exemplo 2:
Em uma sala de aula há 30 alunos, e 12 são meninos e os demais são meninas.
Sabendo que há na sala 10 alunos que usam óculos e que 4 deles são meninos,
se for sorteado ao acaso 1 aluno, qual é a probabilidade de ser uma menina que
não usa óculos?
Resolução:
Primeiro vamos identificar todos os casos possíveis, nesse caso n(Ω)=30, ou
seja, 30 alunos possíveis.
Agora vamos contar os casos favoráveis do evento. Sabemos que, dos 30
alunos, 12 são meninos, então 18 são meninas. Sabemos que 10 usam óculos e
que 4 são meninos, logo há 6 meninas que usam óculos.
Se há 6 meninas que usam óculos entre as 18 meninas, há 12 meninas que não
usam óculos, então n(A)=12.
Probabilidade Condicional
1. PROBABILIDADE CONDICIONAL
Probabilidade Condicional
No estudo das probabilidades existem casos de eventos de um espaço amostral
que ocorrem independentes dos outros, e eventos que apresentam relações de
dependências com os demais que possam ocorrer. A probabilidade condicional
é a probabilidade de ocorrência de um evento A, sabendo da ocorrência de
outro evento B, ambos sendo eventos de um espaço amostral S finito. A
ocorrência de A está condicionada ao fato de B já ter ocorrido, ou seja, a
ocorrência do evento B interfere na do evento A.
A probabilidade condicional é dada pela fórmula:
Onde
P(A∩B)→é a probabilidade da intersecção de A com B.
P(B)→é a probabilidade de ocorrer o evento B.
A interpretação do enunciado dos problemas relacionados à probabilidade é
fundamental para resolução e identificação do tipo de probabilidade a ser
calculada. Vejamos alguns exemplos sobre a probabilidade condicional.
Exemplo 1. Em uma urna há um total de 10 bolas, sendo 3 amarelas, 4 azuis e 3
verdes. É retirada uma bola dessa urna, ao acaso, e verifica-se que ela é verde.
Qual a probabilidade de se retirar uma bola azul sabendo que a bola verde
retirada inicialmente não foi reposta?
Solução: o primeiro passo é identificar os eventos em questão.
Evento A: sair uma bola azul
Evento B: sair uma bola verde
Resolver o exercício consiste em determinar a probabilidade de se retirar uma
bola azul da urna sabendo que já foi retirada uma bola verde. Observe que a
ocorrência do evento A está condicionada à ocorrência do evento B. Esse é o
caso mais simples de problemas envolvendo probabilidade condicional, não
sendo necessária a aplicação da fórmula. Veja:
Após a retirada da bola verde, restaram na urna 9 das 10 bolas. Dessas 9 bolas,
4 são azuis. Assim, temos que:
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Exemplo 2. Em uma pesquisa realizada com 10.000 consumidores sobre a
preferência da marca de sabão em pó, verificou-se que: 6500 utilizam a marca X;
5500 utilizam a marca Y; 2000 utilizam as duas marcas. Foi sorteada uma pessoa
desse grupo e verificou-se que ela utiliza a marca X. Qual a probabilidade dessa
pessoa ser também usuária da marca Y?
Solução: Vamos identificar cada um dos eventos.
A: Usuário da marca Y.
B: Usuário da marca X.
Queremos determinar P(A|B) e sabemos que o número de elementos do espaço
amostral é n(S) = 10000.
Temos, também, que:
n(A∩B) = 2000
Segue que:
Mas
Da teoria de conjunto, temos que:
n(B) = 6500 – n(A∩B) = 6500 – 2000 = 4500
Assim, teremos:
Logo,
Probabilidade da uniã o de dois eventos
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4. PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS
Probabilidade
A probabilidade é a área da matemática que investiga e determina as chances
ou possibilidades de um evento ocorrer, como por exemplo, a chance de
alguma pessoa ganhar na mega sena. Quando queremos determinar a
possibilidade de ocorrer um evento A ou um evento B, teremos que calcular a
probabilidade da união desses dois eventos. É muito importante lembrar que,
na lógica matemática, a palavra “ou” quer dizer união.
Vamos obter a fórmula para o cálculo da probabilidade da união de dois
eventos.
Dados dois eventos, A e B, de um espaço amostral S, pela teoria de conjuntos
temos que:
Onde,
n(A) é o número de elementos do evento A.
n(B) é o número de elementos do evento B.
n(A ∩ B) é o número de elementos de A intersecção com B.
n(A U B) é o número de elementos de A união com B.
Dividindo todos os membros da igualdade acima por n(S), que corresponde ao
número de elementos do espaço amostral, obtemos:
Mas,
Assim, teremos:
Que é a fórmula para o cálculo da probabilidade da união de dois eventos.
Vejamos um exemplo para melhor compreensão da fórmula.
Exemplo 1. No lançamento de um dado, qual a probabilidade de sair um
número par ou maior que 2?
Solução: Observe que o problema consiste em determinar a probabilidade de
ocorrer um evento ou outro, ou seja, a probabilidade da união de dois eventos.
Primeiro passo para resolução desse tipo de problema é determinar os eventos
A e B e o espaço amostral. O espaço amostral consiste no conjunto de todos os
resultados possíveis. Assim, temos que:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} → Uma vez que no lançamento de um dado pode sair
qualquer número entre 1 e 6.
Vamos determinar os eventos A e B.
Evento A: sair um número par.
A = {2, 4, 6}
Evento B: sair um número maior que 2.
B = {3, 4, 5, 6}
Precisamos, também, determinar o conjunto A ∩ B, que consiste nos elementos
que são comuns aos dois conjuntos. Assim, teremos:
A ∩ B = {4, 6}
Feitas as identificações dos conjuntos, podemos utilizar a fórmula da
probabilidade da união para chegar à solução.
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Evento certo e evento impossível
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4. EVENTO CERTO E EVENTO IMPOSSÍVEL
Objetos muito usados no estudo da
probabilidade
Para relacionarmos a probabilidade destes dois eventos com os outros eventos
precisamos relacionar três conjuntos.
Os conjuntos Ф, A e Ω. Eles se relacionam da seguinte forma:
Tendo a relação entre os conjuntos, somos capazes de relacionar o número de
elementos de cada um destes conjuntos.
Sabemos que o número de elementos do espaço amostral deve ser maior que
zero. Com isso podemos dividir essa desigualdade por n (Ω) e encontraremos
uma relação entre a probabilidade desses eventos.
Disto temos que:
Logo,
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A última desigualdade tem um significado muito importante para o nosso
estudo, pois demonstra quais são os valores que a probabilidade de um
determinado evento pode assumir, sendo a menor probabilidade igual a zero e
a maior igual a 1.
Com isso dizemos que um evento, quando este possui p(A)=1, é um evento
certo, pois tem-se total certeza de que ele ocorrerá.
Quando p(A)=0, dizemos que o evento A é um evento impossível, não existindo
possibilidade para acontecimento deste evento.
Por fim então temos que a probabilidade de um evento acontecer estará
compreendida entre os valores de zero a um. De modo que p(A) é dada pela
seguinte expressão:
Por: Gabriel Alessandro de Oliveira
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evento-impossivel.htm