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Etica Profissional

O documento discute conceitos de ética, incluindo: (1) ética como ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau; (2) ética assume diferentes significados dependendo do contexto; (3) ética profissional é um conjunto de atitudes e valores aplicados no ambiente de trabalho.

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Etica Profissional

O documento discute conceitos de ética, incluindo: (1) ética como ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau; (2) ética assume diferentes significados dependendo do contexto; (3) ética profissional é um conjunto de atitudes e valores aplicados no ambiente de trabalho.

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CONCEITO DE ÉTICA

A Ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau, certo ou
errado. As palavras ética e moral têm a mesma base etimológica: a palavra grega ethos e a
palavra latina moral, ambas significam hábitos e costumes.

A ética, como expressão única do pensamento correto conduz à idéia da universalidade


moral, ou ainda, à forma ideal universal do comportamento humano, expressa em
princípios válidos para todo pensamento normal e sadio.

O termo ética assume diferentes significados, conforme o contexto em que os agentes estão
os agentes envolvidos. Uma definição particular diz que a “ética nos negócios é o estudo da
forma pela qual normas morais pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos da
empresa comercial. Não se trata de um padrão moral separado, mas do estudo de como o
contexto dos negócios cria seus problemas próprios e exclusivos à pessoa moral que atua
como um gerente desse sistema”.

Outro conceito difundido de ética nos negócios diz que “é ético tudo que está em
conformidade com os princípios de conduta humana; de acordo com o uso comum,
os seguintes termos são mais ou menos sinônimos de ético: moral, bom, certo, justo,
honesto”
As ações dos homens são, habitualmente , mas não sempre, um reflexo de suas crenças:
suas ações podem diferir de suas crenças, e , ambas, diferirem do que
eles devem fazer ou crer. Esse é o caso, por exemplo, do auditor contábil independente que
foi escalado por seu gerente de auditoria, para auditar as contas de uma empresa de
auditoria e que tem relações de parentesco com o presidente dela.

Ao aceitar tal tarefa, o profissional estará agindo de acordo com sua crença, a de que ele
consegue separar assuntos pessoais dos profissionais e que, portanto, nada há de errado em
auditar as referidas contas.
Á luz da ética profissional, o auditor deve solicitar sua exclusão da tarefa a ele incumbida,
comunicando as razões para o gerente de auditoria. Desse modo, ele estará agindo de
acordo com a crença difundida de que este é o procedimento correto. O comportamento
esperado da empresa, também à luz da ética profissional, será o de que ela substitua o
auditor designado. Espera-se, assim, estar comunicando implicitamente à sociedade que a
firma de auditoria age com absoluta retidão de procedimentos, e em conformidade com
suas expectativas.

OBJETO E OBJETIVO DA ETICA


A Ética, enquanto ramo do conhecimento, tem por objeto o comportamento humano do
interior de cada sociedade. O estudo desse comportamento, com o fim de estabelecer os
níveis aceitáveis que garantam a convivência pacífica dentro das sociedades e entre elas,
constitui o objetivo da ética.

FUNÇAO DA ETICA
Em qualquer sociedade que se observe, será sempre notada a existência de dilemas morais
em seu interior. Os dilemas morais são um reflexo das ações das pessoas, e surgem a partir
do momento em que, diante de uma situação qualquer, a ação de um indivíduo ou de um
grupo de indivíduos, contraria aquilo que genericamente a sociedade estabeleceu como
padrão de comportamento para aquela

A ética profissional

A ética profissional é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de


trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom
funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários.
“Ética” como um sistema de julgamento de condutas humanas, apreciáveis segundo
valores, notadamente os classificáveis em bem e mal. O Dicionário Houaiss traz estes
conceitos”. Esse reconhecimento da importância de uma ética do trabalho profissional não
é, necessariamente, tributário de uma certa mística do ativismo ou da concepção calvinista
da eficácia na ordem temporal.

Isso não equivale, porém, a apontar o trabalho como a finalidade do homem, senão que o
trabalho é um instrumento, um meio de alcançar essa finalidade; uma das grandes tentações
da vida contemporânea está posta exatamente na sobre exaltação do trabalho em detrimento
da contemplação. Uma verdadeira autonomização da ética profissional — no plano
científico e, tanto quanto possível, no didático deve servir ao aprofundamento das reflexões
particulares, específicas, bem ao contrário, pois, de uma desvinculação com os supostos da
ética geral. Trata-se, antes, de reforçar o exame da conduta humana profissional em ordem
à observância da lei natural, e não de produzir uma separação entre, de um lado, as ações e
os fins humanos gerais e, de outro, as ações e os fins profissionais: uma separação
semelhante poderia conduzir ao ativismo e à glorificação do êxito profissional. É
importante sublinhar que a ética profissional não se cifra num capítulo da ética social.

É certo que, muito frequentemente, os autores estudam os deveres profissionais como parte
dos deveres sociais. Tem isso a vantagem de tornar mais gráfica a importância social da
profissão, mas é preciso não esquecer seu aspeto individual e as exigências éticas que lhe
correspondem. Quando se cogita, p. ex., de uma ética social familiar, seu objeto específico
(as ações da e na comunidade familiar) embora desvele perspectivas individuais, está muito
mais vincado à idéia e à realidade comunitárias do que o exercício da profissão; a família é
um grupo social, a profissão tem função social (a profissão é um fato social, mas seu
principal aspecto é a pessoalidade do agente).

Nesse sentido, a ética da profissão (ou do trabalho, se quiser) guarda similaridade com (e
inclui-se em) o que se poderia denominar de ética das instituições (como a ética da
propriedade ou a ética do capital, porque propriedade e capital não são funções sociais,
têm-nas). Se pensa, porém, na inclusão da ordem corporativa no âmbito da ética
profissional, já nesta então se aponta mais particularmente a prevalência de traços sociais.
INDIVIDUALISMO E ÉTICA PROFISSIONAL
Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido objeto de referências de muitos
estudiosos, a de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando esses
interesses são de natureza pouco recomendável, ocorrem seríssimos problemas. O valor
ético do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da comunidade. Se o
trabalho executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor restrito. Por outro lado,
nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de terceiros, dentro de vasto raio de
ação, com consciência do bem comum, passa a existir a expressão social do mesmo. Aquele
que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência de grupo.
Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco importa o que ocorre com a sua
comunidade e muito menos com a sociedade. Para ilustrar essa questão, citaremos um caso,
muito conhecido, porém de autor anônimo: 10 Fundamentos da Formação Profissional
www.ifcursos.com.br Profº Cléber Pinheiro.
Dizem que um sábio procurava encontrar um ser integral, em relação a seu trabalho.
Entrou, então, em uma obra e começou a indagar. Ao primeiro operário perguntou o que
fazia e este respondeu que procurava ganhar seu salário; ao segundo repetiu a pergunta e
obteve a resposta de que ele preenchia seu tempo; finalmente, sempre repetindo a pergunta,
encontrou um que lhe disse: "Estou construindo uma catedral para a minha cidade". A este
último, o sábio teria atribuído a qualidade de ser integral em face do trabalho, como
instrumento do bem comum. Como o número dos que trabalham, todavia, visando
primordialmente ao rendimento, é grande, as classes procuram defender-se contra a
dilapidação de seus conceitos, tutelando o trabalho e zelando para que uma luta encarniçada
não ocorra na disputa dos serviços. Isto porque ficam vulneráveis ao individualismo. A
consciência de grupo tem surgido, então, quase sempre, mais por interesse de defesa do que
por altruísmo.

Isto porque, garantida a liberdade de trabalho, se não se regular e tutelar a conduta, o


individualismo pode transformar a vida dos profissionais em reciprocidade de agressão. Tal
luta quase sempre se processa através de aviltamento de preços, propaganda enganosa,
calúnias, difamações, tramas, tudo na ânsia de ganhar mercado e subtrair clientela e
oportunidades do colega, reduzindo a concorrência. Igualmente, para maiores lucros, pode
estar o indivíduo tentado a práticas viciosas, mas rentáveis. Em nome dessas ambições,
podem ser praticadas quebras de sigilo, ameaças de revelação de segredos dos negócios,
simulação de pagamentos de impostos não recolhidos, etc. Para dar espaço a ambições de
poder, podem ser armadas tramas contra instituições de classe, com denúncias falsas pela
imprensa para ganhar eleições, ataque a nomes de líderes impolutos para ganhar prestígio,
etc. Os traidores e ambiciosos, quando deixados livres completamente livres, podem
cometer muitos desatinos, pois muitas são as variáveis que existem no caminho do prejuízo
a terceiros.

VOCAÇÃO PARA O COLETIVO

Egresso de uma vida inculta, desorganizada, baseada apenas em instintos, o homem, sobre
a Terra, foi-11 Fundamentos da Formação Profissional www.ifcursos.com.br Profº Cléber
Pinheiro se organizando, na busca de maior estabilidade vital. Foi cedendo parcelas do
referido individualismo para se beneficiar da união, da divisão do trabalho, da proteção da
vida em comum.
A organização social foi um progresso, como continua a ser a evolução da mesma, na
definição, cada vez maior, das funções dos cidadãos e tal definição acentua,
gradativamente, o limite de ação das classes. Sabemos que entre a sociedade de hoje e
aquela primitiva não existem mais níveis de comparação, quanto à complexidade; devemos
reconhecer, porém, que, nos núcleos menores, o sentido de solidariedade era bem mais
acentuado, assim como os rigores éticos e poucas cidades de maior dimensão possuem, na
atualidade, o espírito comunitário; também, com dificuldades, enfrentam as questões
classistas. A vocação para o coletivo já não se encontra, nos dias atuais, com a mesma
pujança nos grandes centros. Parece-me pouco entendido, por um número expressivo de
pessoas, que existe um bem comum a defender e do qual elas dependem para o bem-estar
próprio e o de seus semelhantes, havendo uma inequívoca interação que nem sempre é
compreendida pelos que possuem espírito egoísta. Quem lidera entidades de classe bem
sabe a dificuldade para reunir colegas, para delegar tarefas de utilidade geral. Tal
posicionamento termina, quase sempre, em uma oligarquia dos que se sacrificam, e o poder
das entidades tende sempre a permanecer em mãos desses grupos, por longo tempo. O
egoísmo parece ainda vigorar e sua reversão não nos parece fácil, diante da massificação
que se tem promovido, propositadamente, para a conservação dos grupos dominantes no
poder. Como o progresso do individualismo gera sempre o risco da transgressão ética,
imperativa se faz a necessidade de uma tutela sobre o trabalho, através de normas éticas. É
sabido que uma disciplina de conduta protege todos, evitando o caos que pode imperar
quando se outorga ao indivíduo o direito de tudo fazer, ainda que prejudicando terceiros. É
preciso que cada um ceda alguma coisa para receber muitas outras e esse é um princípio
que sustenta e justifica a prática virtuosa perante a comunidade. O homem não deve
construir seu bem a custa de destruir o de outros, nem admitir que só exista a sua vida em
todo o universo. Em geral, o egoísta é um ser de curta visão, pragmático quase sempre,
isoladão em sua perseguição de um bem que imagina ser só seu.

CLASSES PROFISSIONAIS

Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, pela


natureza do conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de
habilitação para o exercício da mesma. A classe profissional é, pois, um grupo dentro da
sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa. A questão,
pois, dos grupamentos específicos, sem dúvida, decorre de uma especialização, motivada
por seleção natural ou habilidade própria, e hoje constitui-se em inequívoca força dentro
das sociedades. A formação das classes profissionais decorreu de forma natural, há
milênios, e se dividiram cada vez mais. Historicamente, atribui-se à Idade Média a
organização das classes trabalhadoras, notadamente as de artesãos, que se reuniram em
corporações. A divisão do trabalho é antiga, ligada que está à vocação e cada um para
determinadas tarefas e às circunstâncias que obrigam, às vezes, a assumir esse ou aquele
trabalho; ficou prático para o homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua. A
união dos que realizam o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não só
regulada por lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe.

VIRTUDES PROFISSIONAIS

Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas
em conta as 12 Fundamentos da Formação Profissional www.ifcursos.com.br Profº Cléber
Pinheiro qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua atuação
profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão. Muitas destas qualidades
poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o mérito do
profissional que, no decorrer de sua atividade profissional, consegue incorporá-las à sua
personalidade, procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.

Em recente artigo publicado na revista EXAME o consultor dinamarquês Clauss MOLLER


(1996, p.103-104) faz uma associação entre as virtudes lealdade, responsabilidade e
iniciativa como fundamentais para a formação de recursos humanos. Segundo Clauss
Moller o futuro de uma carreira depende dessas virtudes. Vejamos: O senso de
responsabilidade é o elemento fundamental da empregabilidade. Sem responsabilidade a
pessoa não pode demonstrar lealdade, nem espírito de iniciativa [...]. Uma pessoa que se
sinta responsável pelos resultados da equipe terá maior probabilidade de agir de maneira
mais favorável aos interesses da equipe e de seus clientes, dentro e fora da organização [...].
A consciência de que se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal muito
importante. É algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa. Só pessoas que tenham auto-
estima e um sentimento de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas
sentem um sentido na vida, alcançando metas sobre as quais concordam previamente e
pelas quais assumiram responsabilidade real, de maneira consciente. As pessoas que optam
por não assumir responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar significado em suas
vidas.
As 5 virtudes profissionais:

HONESTIDADE: A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada,


com a responsabilidade perante 13 Fundamentos da Formação Profissional
www.ifcursos.com.br Profº Cléber Pinheiro o bem de terceiros e a manutenção de seus
direitos. É muito fácil encontrar a falta de honestidade quanto existe a fascinação pelos
lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo enriquecimento ilícito em cargos que outorgam
autoridade e que têm a confiança coletiva de uma coletividade. Já ARISTÓTELES (1992,
p.75) em sua "Ética a Nicômanos" analisava a questão da honestidade. Outras pessoas se
excedem no sentido de obter qualquer coisa e de qualquer fonte - por exemplo os que fazem
negócios sórdidos, os proxenetas e demais pessoas desse tipo, bem como os usurários, que
emprestam pequenas importâncias a juros altos. Todas as pessoas deste tipo obtêm mais do
que merecem e de fontes erradas. O que há de comum entre elas é obviamente uma
ganância sórdida, e todas carregam um aviltante por causa do ganho - de um pequeno
ganho, aliás. Com efeito, aquelas pessoas que ganham muito em fontes erradas, e cujos
ganhos não são justos - por exemplo, os tiranos quando saqueiam cidades e roubam
templos, não são chamados de avarentos, mas de maus, ímpios e injustos.

SIGILO: O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser
desenvolvido na formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante.
Uma informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é
obrigatória. Revelar detalhes ou mesmo frívolas ocorrências dos locais de trabalho, em
geral, nada interessa a terceiros e ainda existe o agravante de que planos e projetos de uma
empresa ainda não colocados em prática possam ser copiados e colocados no mercado pela
concorrência antes que a empresa que os concebeu tenha tido oportunidade de lançá-los.
Documentos, registros contábeis, planos de marketing, pesquisas científicas, hábitos
pessoais, dentre outros, devem ser mantidos em sigilo e sua revelação pode representar
sérios problemas para a empresa ou para os clientes do profissional
COMPETÊNCIA: Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do
conhecimento de forma adequada e persistente a um trabalho ou profissão. Devemos buscá-
la sempre. "A função de um citarista é tocar cítara, e a de um bom citarista é tocá-la bem."
(ARISTÓTELES, p.24). É de extrema importância a busca da competência profissional em
qualquer área de atuação. Recursos humanos devem ser incentivados a buscar sua
competência e maestria através do aprimoramento contínuo de suas habilidades e
conhecimentos. O conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e práticas
porfissionais é pré-requisito para a prestação de serviços de boa qualidade. Nem sempre é
possível acumular todo conhecimento exigido por determinada tarefa, mas é necessário que
se tenha a postura ética de recusar serviços quando não se tem a devida capacitação para
executá-lo. Pacientes que morrem ou ficam aleijados por incompetência médica, causas que
são perdidas pela incompetência de advogados, prédios que desabam por erros de cálculo
em engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve investir na busca da
competência.

PRUDÊNCIA: Todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança. A prudência,
fazendo com que o profissional 14 Fundamentos da Formação Profissional
www.ifcursos.com.br Profº Cléber Pinheiro
analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais profunda e
minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões a serem tomadas.
a prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os julgamentos
apressados e as lutas ou discussões inúteis.

HUMILDADE: O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o
dono da verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número
de pessoas. Representa a auto-análise que todo profissional deve praticar em função de sua
atividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração
de outros profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas
novas, numa busca constante de aperfeiçoamento. Humildade é qualidade que carece de
melhor interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem com subserviência,
dependência? Quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo. Como exemplo, ouve-
se freqüentemente, a respeito determinadas pessoas, frases com estas: Fulano é muito
humilde, coitado! Muito simples! Humildade está significando nestas frases pessoa carente
que aceita qualquer coisa, dependente e até infeliz. Conceito errôneo que precisa ser
superado, para que a Humildade adquira definitivamente a sua autenticidade.
Referenciais Bibliográficos Básicos:

CORTINA, A.; MARTINEZ, E. Ética. São Paulo; Loyala, 2005. CORTINA, A. Ética
Mínima. Introdução a La filosofia prática. 9 ed. Madrid: Tecnos, 2004. DALAI – LANA.
Uma ética para o novo milênio. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. FORTES, R. A. ;Ética e
Saúde. São Paulo, EPU, 1998. SEGRE, M. a Questão da ética e a saúde humana.
SãoPaulo: Atheneu, 2006. VASQUEZ, A. S.Ética.28ª Rio de Janeiro; Civilização
Brasileira, 2006.

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