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As Origem Judaicas Da Família Almeida

(1) A família Almeida tem origens judaicas sefarditas, tendo adotado o sobrenome como disfarce para escapar da Inquisição; (2) O nome deriva da palavra árabe "Al Beytar", que significa "branco" em português, hebraico e aramaico; (3) O sobrenome refere-se a ancestrais da família como Hur, um príncipe da tribo de Judá mencionado na Bíblia.

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As Origem Judaicas Da Família Almeida

(1) A família Almeida tem origens judaicas sefarditas, tendo adotado o sobrenome como disfarce para escapar da Inquisição; (2) O nome deriva da palavra árabe "Al Beytar", que significa "branco" em português, hebraico e aramaico; (3) O sobrenome refere-se a ancestrais da família como Hur, um príncipe da tribo de Judá mencionado na Bíblia.

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AS ORIGEM JUDAICAS DA FAMÍLIA ALMEIDA

A FAMILIA ALMEIDA

Almeida é sobrenome de comprovada origem judaica sefaradim e


anussim. foi adotado pelos judeusque viviam na região denominada de
Espanha Muçulmana, que compreendia os territórios dapenínsula Ibérica
que ficaram em poder dos árabes e mouros do século VII ao século XV,
sendo poreste motivo que tal sobrenome apresenta sua origem na língua
árabe.Eles adquiriram tal forma e foi adotado por uma antiga família
judaica sefaradita,como um tipo dedisfarce a fim de seus membros
escaparem das perseguições da futura inquisição da igreja católica;e por
conta diste , de fato, poucos membros da família Almeida caíram nas
garras da diabólicainquisição.O disfarce adotado consistiu no fato dessa
família transliterara seu sobrenome árabe Al Beytar,aproveitando do fato
de que tanto em árabe como em hebraico e aramaico, línguas de
amploconhecimento dos judeus, ocorrerem o mesmo fenômeno que
acontece nas línguas portuguesa eespanhola em se trocar M por B, bem
como B por V.Por isso eles associaram o seu sobrenome árabe Al Beytar
a localidade portuguesa de Almeida,dando a entender as autoridades
inquisitórias que sua família era de origem cristã velha, e nãomoura nem
judaica, quando de fato, seus membro eram secretamente judeus
sefaradim.A origem da formação desse sobrenome do ponto de vista
lingüístico esta associado ao fato de queela e formada pela junção da
partícula árabe '' AL'', que corresponde aos artigos '' A,O,AS, OS'',
nalíngua portuguesa, mais a palavra árabe ''BEYTAR'', que dependendo
da origem da pessoa que opronúncia também admite as variantes BEYDA
e MEYDA. Na língua árabe , essas palavrassignificam BRANCO, no
sentido de cor da pele.

 
Sendo tal apelido de família adotado pelos judeus ibérico por três
motivos, o primeiro era para que aoutilizar tal sobrenome, o mesmo
indicaria uma forma de contraste da cor da pele deles, que emborasendo
semitas também, tinham adquirido, através de casamentos mistos com
cristãos velhos, umatonalidade mais clara que a de seus primos árabes
que ocuparam a região da península Ibérica naqual eles viviam.O
segundo motivo foi parar identificar o sobrenome hebraico original dessa
família sefaradim. Enesse ponto, o árabe Beytar, Beyda ou Meyda, que
significa Branco, em português, em hebraico seescreve HUR. Sendo Ben
Hur, o sobrenome hebraico original da família Almeida.E essa antiga
família israelita antiga também adotou tal apelido, como transliteração do
nome dacidade ibérica fundada pelos judeus que se estabeleceram na
península Ibérica ainda na época dorei Salomão. Essa cidade chamava-se
MÉRIDA, e sobre a origem desta cidade espanholajuntamente com
Granada , conforme explica o sábio judeu sefaradita Abram Ibn Daud
teriam sidofundadas por descendentes das tribos de Judá e Benjamim, diz
ele : '' Seus habitantes eramdescendentes de Judá e Benjamim, todos
vindos de Jerusalém, a Cidade Santa, e não de aldeiasrurais!'' .Em
resumo, os descendentes sefaraditas da antiga família Hur, adotaram o
apelido de famíliaAlmeida, após esse ultimo sobrenome ter sofrido varias
transformações lingüísticas, devido ao fatodeles viverem numa região da
península ibérica que estava sob domínio árabe-muçulmano, emesmo foi
adotado como uma tradução do hebraico Hur para o árabe Beytar, Byuda
e Meyda, sendoque todos em português significam em português
branco.Quanto à origem tribal israelita dessa família, examinando-se as
Escrituras Sagradas, ficamossabendo que Hur, o ancestral mais remoto
dessa família, foi um dos antigos príncipes da tribo deJudá da época da
conquista da Palestina, ou melhor de Eretz Yisrael ( Terra de Israel). Foi
ele quejuntamente com o Sumo Sacerdote Aarão (Aaron Cohen Ha
Gadol), sustentou os braços de Moisés(Moshê Rabenu) na batalha de
Refidim como se vê em Êxodo 17.10. Foi ele também juntamentecom
Aaron Cohen Ha Gadol, que foram encarregados por Moshê Rabenu na
direção do povo deIsrael, enquanto Moisés, esteve no Monte Sinai para
receber as leis de D'us. E Também, segundo atradição judaica , ele era o
marido de Miriam, a irmã de Moisés. Hur era filho de Calebe, o queneu,
eEfrata, que era uma princesa da Casa de Judá, como se vê no I Crônicas
2: 19-20. E justamente porisso ele foi contado na descendência da tribo
de Judá, sendo incluído na ilustre família dos Peretz ouPeres, da qual era
oriundo da sua mãe. Hur teve três filhos que fundaram a cidades israelitas
deQuiriate Jearim, Belém e Bete Gader.O terceiro motivo pelo qual o
ramo da família sefaradita Ben Hur, que residia na EspanhaMuçulmana,
adotou o apelido de família Al Beytar, que virou Al Meytar, que virou Al
Meda; virandodepois Almeida, sendo todas essas variantes desse
sobrenome que foram utilizadas largamente noperíodo de dominação
moura, foi porque eles foram dotados como referência
possivelmentetransliterada do hebraico da expressão Abi Betlém ou Aben
Betlém ( que significam meu pai é deBelém e filho de Belém) que era o
apelido de família utilizado pelo Hur, em Toledo, antes da invasãoárabe-
muçulmana na península Ibérica, isso ainda na antiguidade sob o domínio
romano. E por que isso? Simples, porque nas Escrituras Sagradas, Hur é
também chamado ''Pai de Belém'', como sepode verificar em : Êxodo:
31.2 e 35.30, e em 1 Crônicas: 2.19;2.50; e 4: 1-4. E resumo porque
alemdele ser o pai do fundador dessa cidade de Judá, a localidade onde
surgiria Belém mais tarde tinharecebido o nome da sua mãe que era
princesa da Casa de Judá: Efrata.Outras variantes desse sobrenome
sefaradim e anussim, sendo ambos a mesma família e quecoexistiram na
Idade Média na península Ibérica, alem dos já acima descritos, são: Al
Beytar; AlBeyta; Al Beydar ; Al Beyda;Al Meyda; Al Meida: Almeda;
Beytar ;Beyta; Beyda;Beida;Baida;Beda;Meida;Meda.Os dados sobre as
origens judaicas dos sobrenomes de família sefaradim e anussim citados
nessetexto foram colhidos dos seguintes livros que são fontes de pesquisa
histórica- genealógica para aidentificação de famílias judaicas de origem
sefaraditas:1. Genealogia Hebraica de Portugal e Gibraltar dos Séculos
XVII-XX , de José Maria Raposo deSouza Abecassis2. Lista dos
Sepultados no Cemitério de Oudhkerk- Holanda nos séculos XVII e
XVIII3. ínculos de Fogo, de Alberto Dines4. Quantos Judeus Estiveram
no Brasil Holandês e Outros Ensaios, de5. Egon e Frieda Wolf6.
Enciclopédia Judaica, Tel -Avive, vários autores7. Dicionário Sefardita
de Sobrenomes, de Guilherme Faiguenboim, Anna Rosa Campagnano
ePaulo Valadares8. Heréticos e Impuros -A Inquisição e os Cristãos -
Novos no Rio de Janeiro , de Lina GoreisnteinFerreira da Silva9. Um
Caderno de Cristãos -Novos de Barcelos, de Luís de Bivar10. Conversos
Judaisantes11. Ha-Lapid, do Cap Arthur Carlos de Barros Bastos12. The
Sefaradim in The England, de Albert Montefiore Hyamson13.
Comunidades Judias de Latinoamerica, de Abraham Monk e Jose
Isaacson15. A Inquisição em Minas Gerais no Século XVIII, de Neusa
Fernandes16. Os Judeus Portugueses em Amsterdam , de Mendes dos
Remédios17.Inquisição - Rol dos Culpados. Fontes Para Historia do
Brasil, de Anita Waingort Novinsky18. Erensia Sefardi, de Albert de
Vidas19. Sephardic Names in Amsterdam , de Vibeke Sealtiel Olsen20.
Os Batizados em Pé, de Elias Lipiner21. Memórias Históricas e
Arqueológicas do distrito de Bragança,de Francisco Manoel Alves22. Os
Judeus no Artesanato , nas Profissões Liberais e no comércio do Distrito
de Bragança; deLuis de Bivar Guerra.23. Inquisição : Prisioneiros do
Brasil. Séculos XVI-XIX, de Anita Waingort Novinsky24. Dicionário
Biográfico.Judaizantes e Judeus no Brasil,1500-1808, de Egon Wolf e
Frieda Wolf.25. Inquisição: Inventário de Bens Confiscados a Cristãos -
Novos, de Anita Waingort Novinsky

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