PROJUDI - Recurso: 0051028-20.2022.8.16.0000 - Ref. mov. 1.
1 - Assinado digitalmente por Ana Pedrina Saraiva
22/08/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
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EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ.
REF. AUTOS Nº 0054321-29.2017.8.16
ORIGEM: 6ª VARA CÍVEL DE LONDRINA - PARANÁ
AGRAVANTES: ANDRÉIA MARTA SARAIVA ROSA e GIOVANI COTOSKI DA
ROSA
AGRAVADO: JOSÉ CARLOS DOS SANTOS
ANDRÉIA MARTA SARAIVA ROSA, brasileira, desempregada,
portadora da Cédula de Identidade - RG nº 6.879.951-1 SESP/PR, inscrita no CPF/MF
sob nº 023.033.419-90, e GIOVANI COTOSKI DA ROSA, brasileiro, porteiro, portador
da Cédula de Identidade – RG nº 7.483.251 SESP/SC, inscrito no CPF/MF sob nº
823.999.139-49, casados entre si (Certidão de Casamento em anexo – mov. 1.7),
atualmente residentes e domiciliados na Rua das Goiabeiras, nº 374, Jd. Interlagos,
na cidade de Londrina –Pr., CEP 86035-430, vem, por meio de sua advogada e
procuradora judicial que a presente subscreve (Procurações anexas – movs. 1.8 e
1.9), com escritório profissional localizado no endereço constante no rodapé desta
petição, comparecem, com o devido respeito e acato perante Vossa Excelência, não
se conformando com a decisão interlocutória de mov. 232.1, que manteve o
deferimento parcial da Gratuidade da Justiça, determinando que a parte autora
custeie a prova pericial, e por essa razão, vem interpor o presente recurso de
AGRAVO DE INSTRUMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA RECURSAL E EFEITO
SUSPENSIVO
com guarida no art. 995, parágrafo único c/c art. 1019, inc. I, um e outro do Código de
Processo Civil, em razão das justificativas abaixo evidenciadas.
NOMES E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS
Os Agravantes informam o(s) nome (s) e endereço (s) dos advogados
habilitados nos autos, aptos a serem intimados dos atos processuais (CPC, art. 1.016,
inc. IV):
Escritório localizado na Rua Rancharia, nº 188, Jd. São Paulo, CEP 86.191-660 – Cambé – Paraná.
Fone (43) 98421-7884 – [email protected]
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DOS AGRAVANTES: Dra. Ana Pedrina Saraiva, inscrita na Ordem dos Advogados do
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Brasil, Seção do Estado do Paraná, sob o nº. 51.957, com escritório profissional sito
na Rua Rancharia, nº 188, Jd. São Paulo, na cidade de Cambé – Paraná, CEP
86.191-660.
DO AGRAVADO: Dr. Israel Rocha, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil,
Seção do Estado, sob o nº. 67.348, Dr. Mario Lúcio Zanatta, inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil, Seção do Estado, sob o nº. 45.241, Dra. Marly A. B. Kotinda,
inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado, sob o nº. 58.897, com
escritório profissional sito na Rua Mato Grosso, nº 299, salas 801/802, na cidade de
Londrina – Paraná, CEP 86010-925 (procuração de mov. 59.2).
DA TEMPESTIVIDADE DESTE RECURSO
O recurso deve ser considerado como tempestivo. A patrona das
partes Agravantes fora intimada da decisão atacada na data de 16 de agosto de 2022,
consoante se verifica da seq. 236 dos autos principais.
Igualmente, visto que o lapso de tempo do recurso em espécie é
quinzenal (CPC, art. 1.003, § 5º) e, por isso, atesta-se que o prazo processual fora
devidamente obedecido.
FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
a) Preparo (CPC, art. 1.007, caput c/c art. 1.017, § 1º)
Os Recorrentes deixam de acostar o comprovante de recolhimento do
preparo, dado que lhes foram concedidos os benefícios da gratuidade da Justiça, com
exceção dos honorários periciais, objeto deste recurso.
Com efeito, utiliza-se do preceito contido no art. 1017, § 1º, do CPC.
b) Peças obrigatórias e facultativas
Os autos do processo em espécie são eletrônicos.
Por isso, observa-se o preceito expresso no § 5º, do art. 1017, da
Legislação Adjetiva Civil.
Diante disso, pleiteia-se o processamento do presente recurso, sendo
o mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal de Justiça
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(CPC, art. 1.016, caput), para que seja, inicialmente, e com urgência, submetido para
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análise do pedido de efeito suspensivo (CPC, art. 1.019, inc. I).
Termos em que pedem e esperam deferimento.
Cambé/Pr., 22 de agosto de 2022.
ANA PEDRINA SARAIVA
OAB/PR 51.957
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RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
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AGRAVANTES: ANDRÉIA MARTA SARAIVA ROSA e GIOVANI COTOSKI DA
ROSA
AGRAVADO: JOSÉ CARLOS DOS SANTOS
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
PRECLARO DESEMBARGADOR
DOS FATOS E DO DIREITO
(CPC, art. 1.016, inc. II)
1 – ACERCA DO PROCESSADO.
Os Agravantes ajuizaram Ação de Reparação de Danos Morais,
Materiais e Estéticos decorrentes de acidente de trânsito, inicialmente, em desfavor
de COMPANHIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO E URBANIZAÇÃO DE LONDRINA –
CMTU, SERCOMTEL ILUMINAÇÃO S.A e JOSÉ CARLOS DOS SANTOS, com o fito
de buscar a responsabilidade dos réus na ocorrência do acidente de trânsito ocorrido
na data de 03/06/2016, na cidade de Londrina – Pr., evento que trouxe prejuízos de
toda sorte aos autores, ora agravantes.
No despacho de mov. 14.1, o D. Magistrado concedeu parcialmente o
benefício de gratuidade da justiça requerido pelos autores, com exceção de eventuais
despesas referentes à antecipação de honorários periciais, com base no art. 98, §§
5.º e 6.º, do novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105/2015) combinado com o
artigo 5.º, inciso LXXIV, da CF.
Citados, os requeridos apresentaram contestação (seqs. 55.1 – 59.1 e
60.1)
A réplica dormita à seq. 67.1 dos autos principais.
A audiência de conciliação realizada em 23/05/2018 restou infrutífera
(seq. 56.1).
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O Magistrado da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina,
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processante do feito, proferiu despacho saneador, deferindo as provas oral,
documental e pericial (seq. 90.1).
Entretanto, no mov. 107.1, em revisão à decisão saneadora anterior,
em decisão antecipada de mérito, julgou improcedentes os pedidos formulados pela
parte autora em relação aos entes públicos Companhia Municipal de Trânsito e
Urbanização de Londrina – CMTU e Sercomtel Iluminação S.A, extinguindo o
processo em relação e estes, não obtendo as partes autoras a esperada reforma da
referida decisão em recurso de agravo, conforme Acórdão de seq. 153.1.
Como consequência, o feito foi distribuído ao juízo cível comum.
Prosseguindo o feito, o Magistrado nomeou a perita Dra. Leila Cristina
Pinheiro Franco (seq. 215.1).
Esta, por sua vez, apresentou proposta de honorários periciais no
montante de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a serem pagos da seguinte maneira: 50%
no início dos trabalhos e 50% com a entrega do Laudo Médico Pericial, conforme
proposta de seq. 220.1.
As partes foram instadas a se manifestar acerca da proposta de
honorários, oportunidade em que os ora Recorrentes refutaram a proposta por se
mostrar o valor excessivo, pleiteando a redução do valor, bem como pleitearam os
benefícios da justiça gratuita de forma INTEGRAL em razão de que não possuem
qualquer condição financeira para pagar os honorários periciais (seq. 227.1).
No tocante ao valor dos honorários periciais, intimada, a expert se
manifestou nos autos no sentido de se manter o valor proposto (seq. 237.1), sendo
que neste particular, não teve ainda a apreciação do juízo.
No despacho de seq. 232.1, nada obstante os argumentos revelados
e a juntada de novos documentos que complementam os já anexados e que
comprovam a hipossuficiência dos autores, o juízo monocrático manteve o
deferimento de forma parcial dos benefícios da justiça gratuita, bem como a
determinação de que a parte autora custeie a prova pericial, nos termos do artigo 95
do CPC, por entender que a decisão que deferiu em parte os benefícios da
assistência judiciária gratuita não foi objeto de recurso pelos autores, assim como a
decisão que determinou o custeio da prova pericial pelos mesmos. Entendeu, ainda,
que não foram trazidos aos autos novos elementos que possam ensejar a
modificação da decisão lançada em mov. 14.1.
Não concordando com essa vertente, recorre-se da decisão
hostilizada, o que se faz por meio do presente recurso de Agravo de Instrumento.
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2 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS.
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2.1. Do cabimento deste recurso
Prima facie, apraz trazer à colação reflexões atinentes à taxatividade
das situações previstas no artigo 1.015, do Código de Processo Civil.
Decerto, na espécie, a decisão retorquida se encontra dentre aquelas
insertas no rol disposto no artigo do CPC supramencionado, eis tratar-se de pleito
para a concessão de forma integral dos benefícios da gratuidade da justiça a atingir a
gratuidade relativa aos honorários periciais.
Porém, ainda que assim não fosse, cediço que essa perspectiva fora
avalizada pelo Superior Tribunal de Justiça. Na ocasião (REsp 1.696.396 e REsp
1.704.520), em julgados esses da relatoria da Ministra Nanci Andrigui, decidiu-se, à
unanimidade, pela mitigação do rol de hipóteses previstas naquele dispositivo
processual.
Em síntese, estabeleceu-se o entendimento de que a interpretação
do artigo 1015, e seus incisos, devem ser avaliados sob a ótica da utilidade e
urgência no enfrentamento imediato da matéria versada.
Como bem salientou a Ministra:
“O que se quer dizer é que sob a óptica da utilidade do julgamento revela-se
inconcebível que apenas algumas poucas hipóteses taxativamente arroladas pelo
legislador serão objeto de imediato enfrentamento.”
E é o caso aqui versado. Afinal de contas, debater-se esse tema no
âmbito do recurso de apelação se mostra inútil.
De mais a mais, o não recolhimento do valor dos honorários,
certamente incorrerá no encerramento da fase probatória, com o julgamento da
querela, mostrando-se a perícia médica prova substancial para o deslinde justo da
questão.
Nesse âmbito de discussão, é preciso lembrar que o Superior
Tribunal de Justiça, reiteradamente, tem decido, verbo ad verbum:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO
INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO
MONOCRÁTICA DA PRESIDÊNCIA. ÓBICE PROCESSUAL
AFASTADO. HONORÁRIOS PERICIAIS. ROL DO ART. 1.015
DO CPC/2015. IMPUGNAÇÃO IMEDIATA DE DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS NÃO PREVISTAS NOS INCISOS DO
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REFERIDO DISPOSITIVO LEGAL. POSSIBILIDADE.
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TAXATIVIDADE MITIGADA. EXCEPCIONALIDADE DA
IMPUGNAÇÃO FORA DAS HIPÓTESES PREVISTAS EM LEI.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS. DECISÕES PUBLICADAS
APÓS 19.12.2018.
1. Trata-se de Agravo Interno contra decisão monocrática da
Presidência do STJ que não conheceu do Agravo em Recurso
Especial ante o óbice da Súmula nº 182/STJ. Afastado o
impedimento processual. 2. Cuida-se, na origem, de Agravo de
Instrumento interposto pelo Município agravante contra a
decisão que fixou o valor de honorários de perito no montante de
R$ 12.000,00 (doze mil reais). 3. Em relação ao cabimento da
interposição de Agravo de Instrumento nas hipóteses não
previstas no rol do art. 1015 do CPC/2015, a Corte Especial do
Superior Tribunal de Justiça, no julgamento dos Recursos
Especiais 1.696.396/MT e 1.704.520/MT, Relatora Ministra
Nancy Andrighi, DJe 19.12.2018, fixou a tese de que "O rol do
art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a
interposição de agravo de instrumento quando verificada a
urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no
recurso de apelação" (Tema 988/STJ). 4. Os efeitos do
julgamento foram modulados, para estabelecer que "a tese
jurídica somente se aplicará às decisões interlocutórias
proferidas após a publicação do presente acórdão". Dita
publicação ocorreu em Superior Tribunal de Justiça 19.12.2018.
5. In casu, constata-se que a decisão agravada impugnada por
meio do Agravo de Instrumento foi proferida em 9.11.2018 (fl.
268, e-STJ), devendo ser mantido o acórdão exarado pelo
Tribunal a quo acerca do cabimento do Agravo de Instrumento
apenas nas hipóteses taxativamente previstas no art. 1.015 do
CPC/2015. 6. Agravo Interno provido para, reconsiderando a
decisão da Presidência de fls. 334-335, e-STJ, conhecer do
Agravo para conhecer parcialmente do Recurso Especial e,
nessa extensão, negar-lhe provimento. [ ... ]
Por essas mesmas pegadas, registra a jurisprudência o seguinte
aresto:
RECURSO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA.
REPARÇÃO DE DANOS POR INSTABILIDADE ELÉTRICA.
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AÇÃO REGRESSIVA DE COBRANÇA. HONORÁRIOS
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PERICIAIS PROVISÓRIOS.
Recurso de agravo recebido em caráter excepcional, ante a
mitigação da regra de taxatividade prevista no artigo 1.015 do
Código de Processo Civil. Irresignação contra decisão que
determinou o recolhimento de honorários periciais provisórios.
Pleito para redução da quantia fixada. Possibilidade. Honorária
que deve ser reduzida, atentando-se para a natureza e
complexidade do trabalho tendo em conta que o valor fixado na
origem suplanta até mesmo o valor do prejuízo reclamado pela
seguradora agravada. Decisão reformada. Recurso de agravo de
instrumento provido para redução dos honorários periciais
provisórios. [ ... ]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE
CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C OBRIGAÇÃO DE
FAZER. IMPUGNAÇÃO AOS HONORÁRIOS PERICIAIS.
TAXATIVIDADE DO ARTIGO 1.015 DO CPC. MITIGAÇÃO.
TEMA Nº 988 DO C. STJ. VERBA HONORÁRIA ARBITRADA
EM R$ 12.000,00 (DOZE MIL REAIS) QUE SE MOSTRA
EXCESSIVA E EM DISSONÂNCIA AOS VALORES
NORMALMENTE FIXADOS EM CASOS SIMILARES.
REDUÇÃO DEVIDA. REFORMA DA R. DECISÃO.
1. Interposição de recurso contra R. Decisão do juízo a quo que
fixou os honorários de perícia contábil em R$ 12.000,00 (doze
mil reais). 2. Taxatividade do elenco previsto no artigo 1.015 do
CPC que poderá sofrer exceção, quando verificada a urgência
decorrente da inutilidade do julgamento da questão, no recurso
de apelação, como na hipótese em exame. Orientação
sedimentada pelo C. STJ, sob o Tema nº 988, do regime de
recursos repetitivos. 3. Complexidade da perícia, natureza do
trabalho e tempo necessário para sua realização que não
justificam o arbitramento da verba em patamar tão elevado, em
dissonância aos valores normalmente fixados por esta Eg. Corte
de Justiça. 4. Redução dos honorários periciais para o valor total
de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), em atenção aos
princípios da proporcionalidade e razoabilidade. 5. Provimento
ao recurso. [ ... ]
Assim, não é possível, ou até mesmo perderia a razão de ser, deixar-
se o exame para ulterior avaliação, em fase recursal.
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3 – DA DECISÃO RECORRIDA E PEDIDO DE REFORMA.
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De boa conduta processual que evidenciemos, de pronto, a decisão
interlocutória atacada, para que este E. Tribunal possa melhor conduzir-se ao exame.
Decidiu o D. Magistrado, processante do feito, em seu último ato
processual, ora hostilizado, in verbis:
“1. Verifica-se que a decisão que deferiu em parte os
benefícios da assistência judiciária gratuita não foi objeto
de recurso pelos autores, nem tampouco a decisão que
determinou o custeio da prova pericial pelos mesmos.
Ainda, há que se considerar que não foram trazidos aos
autos novos elementos que possam ensejar a modificação
da decisão lançada em mov. 14.1.
Desta forma, mantenho o deferimento parcial da benesse,
bem como a determinação de que a parte autora custeie a
prova pericial, nos termos do artigo 95 do CPC.
2. No que tange a impugnação aos honorários periciais, intime-
se a perita nomeada para manifestação, no prazo de 05 (cinco)
dias, quanto ao alegado em mov. 227.1. 3. Após, tornem
conclusos.”
Intimações e diligências necessárias.
Eis, pois, a decisão interlocutória guerreada, a qual, sem sombra de
dúvidas, permissa venia, merece ser reformada, consoante as razões abaixo
elencadas.
4 - ERROR IN JUDICANDO
4.1. Honorários periciais e justiça gratuita
Antes de tudo, convém revelar considerações atinentes à gratuidade
da justiça, máxime relacionando-se ao pagamento de honorários periciais.
Nada obstante a prova pericial tenha sido solicitada pelos autores, ora
recorrentes, ainda assim não lhes cabe, uma vez concedida aquela benesse, arcar
com esse ônus.
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É dizer, a gratuidade da justiça abrange a integralidade das custas e
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despesas processuais, incluso, por consequência, os honorários do expert, na exata
dicção do que disciplina o Código de Ritos, ad litteram:
Art. 98 - A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da
justiça, na forma da lei.
§ 1º - A gratuidade da justiça compreende:
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do
intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão
em português de documento redigido em língua estrangeira.
O artigo supramencionado ainda prevê, no seu parágrafo 1º, inciso VI,
que a gratuidade de justiça concedida à parte abrange também os honorários do
perito judicial, inexistindo, portanto, fundamento para que se excepcione tal despesa
expressamente relacionada no texto legal, mormente nos casos em que se comprova
a hipossuficiência financeira da parte, evidente no caso dos autos.
A Assistência Jurídica Integral e Gratuita é prevista na Constituição
Federal, artigo 5.º inciso LXXIV, como dever do Estado aos que comprovarem
insuficiência de recursos, sem a qual não há de falar em aplicação imparcial e
equânime de Justiça.
5 - CUSTEIO DE PROVA PERICIAL DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
Se a parte requerente da prova pericial é beneficiária de assistência judiciária gratuita,
o valor da perícia será custeado com recursos do orçamento do ente público
conveniado, ou então será paga com recursos do Poder Público, se realizada por
particular (art. 95, § 3º, CPC). [ ... ]
Observemos, de modo exemplificativo, o que delimitam estes
arestos de jurisprudência:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. POSSE (BENS IMÓVEIS).
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. JUSTIÇA
GRATUITA. ABRANGÊNCIA DAS DESPESAS DO
PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS.
Concessão da gratuidade da justiça em relação a algum ou a
todos os atos processuais (art. 98, § 5º, do CPC). A limitação
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dos efeitos do beneplácito a determinados atos é medida
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excepcional, mostrando-se viável apenas quando demonstrada a
possibilidade de pagamento. Na espécie, evidenciada a
precariedade financeira dos agravantes, a gratuidade judiciária
deverá abranger o pagamento dos honorários periciais.
Interlocutória reformada para conceder, na íntegra, a gratuidade
da justiça aos agravantes, afastando-se a ressalva quanto à
remuneração dos honorários periciais. DADO PROVIMENTO AO
RECURSO, por decisão monocrática. [ ... ]
Por desfecho, inarredável reconhecer-se que o pagamento dos
honorários do perito, de forma antecipada ou não, concernente à produção da prova
pericial, não deve ser imputada aos autores, sobremodo porque beneficiários da
justiça gratuita, pois que comprovadamente hipossuficientes.
Eméritos, salienta-se que as partes recorrentes compreendem que a
atuação judiciária também demanda um custo e não pode ser demandado
levianamente, e no caso em tela, o pleito para a concessão da benesse de forma
integral tem como base o fato de que não dispõem dos recursos necessários para
custear as despesas da perícia médica, ainda que o pedido tenha sido formulado
pelos mesmos.
Ao contrário do r. entendimento do D. Magistrado a quo, existe nos
autos robusta comprovação da hipossuficiência financeira dos autores.
Assevere-se ainda, que quando do ajuizamento da presente ação a
autora Andréia Marta mantinha contrato de trabalho com a Unimed Londrina, porém
tão logo cessou seu benefício previdenciário, foi sumariamente demitida do trabalho
em dezembro de 2019, conforme se verifica pela CTPS anexada na seq. 227.2,
estando desde então na condição de desempregada, valendo asseverar que ainda
tem muita dificuldade para deambular ou ficar de pé por muito tempo em razão das
sequelas deixadas pelo acidente, fato que, por si só, já é senão impeditivo,
complicador para obtenção de novo emprego, o que poderá, inclusive, ser
comprovado por meio da perícia médica.
Já o autor Giovani tem se desdobrado em dois empregos na função
de porteiro (cópia da CTPS anexada na seq. 227.3), com o objetivo de tentar suprir ao
menos parte das despesas domésticas.
Os autores juntaram aos autos principais suas CTPS atualizadas,
cujos documentos demostram a condição de desempregada da primeira autora e o
rendimento mensal do segundo autor, num total de R$ 2.755,00 (dois mil setecentos e
cinquenta e cinco reais).
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Por outro lado, os autores anexaram aos autos principais, também,
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comprovantes de algumas despesas básicas mensais, a exemplo de aluguel, no valor
de R$ 950,00 (seq. 227.4), faturas de energia elétrica, água e internet (seq. 227.5,
227.6 e 227.7), além do consórcio de uma casa, no valor mensal de R$ 1.397,51 (seq.
227.8), na esperança de um dia se livrarem do aluguel, tudo isso sem mencionar as
despesas com alimentação e vestuário que, ao final, tais despesas superam, em
muito, o rendimento mensal familiar.
Os autores são pessoas humildes, com baixa escolaridade e
sobrevivem tão somente dos rendimentos mensais do autor Giovani. Ou seja, toda a
renda mensal dos autores está comprometida com despesas básicas do próprio lar,
da família, condição passível de serem qualificados como juridicamente pobres e
agraciados de forma INTEGRAL com a justiça gratuita.
Ora, o objetivo teleológico da gratuidade de justiça é funcionar como
instrumento destinado a materializar o mandamento constitucional que assegura o
livre acesso ao judiciário, contribuindo para que nenhuma lesão ou ameaça a direito
seja subtraída da apreciação do órgão jurisdicional competente para elucidar o
conflito de interesses estabelecido e restabelecer o equilíbrio jurídico e a paz social,
estando o benefício endereçado somente a quem não pode reclamar a tutela
jurisdicional sem a isenção dos emolumentos devidos, sob pena de sacrificar sua
própria mantença e da sua família.
Muito embora o pagamento dos honorários do perito seja de
responsabilidade do contendor que pleiteou a realização da perícia, a concessão de
justiça gratuita, implica, todavia, a isenção de verba honorária, de modo a
contribuir para a viabilização e para a efetividade do processo.
Diante do todo o exposto e analisando os documentos anexados aos
autos, requer seja o presente recurso conhecido e recebido na forma de Agravo
de Instrumento para, ao final, dar PROVIMENTO para reformar a decisão do
juízo a quo, concedendo aos Recorrentes na INTEGRALIDADE os benefícios da
Gratuidade da Justiça, abrangendo, portanto, os honorários do perito judicial
(art. 98,§ 1º, VI, do CPC e art. 3º, V, da Lei nº 1.060/50), com a aplicação do art.
95, § 3º, II, do Código de Processo Civil.
6 - DA TUTELA RECURSAL OU EFEITO SUSPENSIVO.
Excelências, o processo se encontra na fase de produção de provas e
dentre as deferidas, está a perícia médica, com a determinação pelo Magistrado no
sentido de que os autores devem custear a prova pericial.
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Entretanto, conforme sobejamente demonstrado, os Recorrentes não
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sustentam condições financeiras mínimas de custear os honorários da perita sem que
isso implique sacrifício demasiado na manutenção básica sua e de sua família.
Trata-se de decisão interlocutória que se reveste de urgência porque
a não concessão da tutela antecipada pode causar dano de difícil reparação, portanto
cabível, no caso, agravo de instrumento, conforme artigos 1.015 a 1020 do Código de
Processo Civil vigente.
De acordo com ao artigo 300, do referido Código de Processo Civil de
2015:
“A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco útil
do processo.”
§ 2º - “A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia.”
Salienta-se que a perícia médica, no caso dos autos, é de extrema
importância, haja vista tratar-se de ação através da qual os ora Recorrentes buscam
uma reparação pecuniária em razão das várias lesões físicas sofridas, decorrentes do
acidente de trânsito ocorrido em junho de 2016.
Assim, a tutela antecipada, nesse caso, se faz necessária em virtude
de que, em caso de não serem recolhidos os honorários da perita, a diligência não
será realizada, o que causará ainda mais prejuízos aos autores, significando
obstáculo intransponível de acesso à justiça, assentando-se aí os elementos
indicativos exigidos no artigo 300 do CPC.
Assim sendo, requer seja concedida a tutela recursal de urgência,
ordenando-se a suspensão do andamento do processo principal até o
pronunciamento definitivo de mérito do presente recurso, sob pena de haver
irreversível prejuízo aos recorrentes.
7 – DOS PEDIDOS.
Por todas as considerações destacadas, pedem que:
a) Seja o presente recurso conhecido;
b) Seja o presente recurso recebido na forma de agravo de
instrumento, oficiando o juízo “a quo”;
c) Seja concedida a tutela de urgência pleiteada, para determinar a
suspensão do processo principal (Autos nº 0054321-
29.2017.8.16.0014 - 6ª Vara Cível de Londrina), até o julgamento
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definitivo de mérito do presente recurso, nos termos do art. 1.019,
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inciso I, no NCPC/2015;
d) Seja ao final dado PROVIMENTO DO RECURSO, a fim de que a
decisão interlocutória recorrida seja totalmente reformada para,
conceder aos Recorrentes /Autores os benefícios da Gratuidade da
Justiça de forma integral, de modo a atingir os honorários do perito
judicial, com aplicação do art. 95, § 3º, II, do Código de Processo
Civil.
Termos em que pedem e esperam deferimento.
Cambé/Pr., 22 de agosto de 2022.
ANA PEDRINA SARAIVA
OAB/PR 51.957
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