PCA - Exemplo
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PLANO DE
CONTROLE AMBIENTAL
(PCA)
PLANO DE
CONTROLE
AMBIENTAL (PCA)
2019
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APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Nível de critério de avaliação (NCA) para ambientes externos, em dB(A). ........... 26
Quadro 2 – Quadro demonstrativo de impactos ambientais potenciais por meio e fase de
incidência. ................................................................................................................................... 29
Quadro 3 – Quadro demonstrativo de classificação dos impactos ambientais significativos. ... 31
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
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2. INTRODUÇAO
As feiras têm origem remota, sendo umas das formas de comércio mais antigas. A hipótese
mais provável para o surgimento das feiras foi a necessidade de abastecimento e a troca de excedentes
de produção por utensílios ou produtos essenciais para a vida nas sociedades humanas, que se fixaram
em aglomerações e determinados locais e períodos específicos. De acordo com Corrêa (2001), a feira
tem como agentes comerciantes, produtores rurais, artesãos e consumidores, sendo eminentemente
espontânea. Envolvendo fluxos de mercadorias, pessoas e informações. Segundo Servilha e Doula
(2009), os mercados e feiras, como espaços livres e públicos, são aqueles, entre outros, onde as
dinâmicas sociais e culturais fluem de forma espontânea e intensa, principalmente pelo grande fluxo
de pessoas e atividades.
Para se evitarem maiores danos ao meio ambiente as obras de Ampliação e Reforma da Feira
Municipal do Agricultor e a conservação devem estar interligadas, por meio das boas técnicas de
construção e monitoramento que incorporam a maioria das atividades e processos destinados a evitar
a degradação ambiental.
Para se minimizar os impactos decorrentes desta atividade são necessários estudos e técnicas
específicas para tentar manter o “equilíbrio” entre o monitoramento das atividades da feira e o meio
ambiente, buscando soluções e planos para que não ocorra o indesejado.
O propósito do presente PCA é o de instruir o processo de licenciamento ambiental. Portanto,
foram realizadas as seguintes etapas: Análise dos impactos ambientais causados e Elaboração de
planos mitigatórios e/ou compensatórios para os impactos ambientais analisados.
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3. OBJETIVO
Este projeto visa realizar o estudo ambiental na região que compreende a Feira do Produtor,
localizada no município de Mirassol D’Oeste/MT, para avaliar os principais impactos, a fim de
requerer à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), o licenciamento ambiental da obra, na
modalidade de Licença Prévia e Licença de Instalação (LP e LI).
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A distância entre Mirassol D’Oeste e a capital mato-grossense, Cuiabá, é de 295 km, conforme
apresentado na Figura 2. O acesso principal ao município partindo da capital mato-grossense Cuiabá
se dá pela BR 070, passando o município de Cáceres segue para a BR 174, passando pelo município
Horizonte do Oeste e entrando na MT 175, chega-se em Mirassol D’Oeste na Avenida principal
Presidente Tancredo Neves.
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padrão SABESP, contendo floculador, decantador e 04 filtros, com capacidade para tratar até 25l/s,
atualmente operando em torno de 15 a 18l/s.
A segunda estação de tratamento de água também em concreto possui capacidade para 50 l/s,
apresenta calha parshall, floculador hidráulico, dois decantadores, cinco filtros e uma câmara de
contato; está trabalhando em sua capacidade máxima.
As ETAs se encontram no mesmo ponto, sob as coordenadas geográficas Latitude
15°42’08,73”S e Longitude 58°04’43,76”O. A ETA possui um laboratório o qual realiza apenas as
análises físico químicas como cor, turbidez, pH, flúor, medição de cloro; as análises bacteriológicas
são realizadas em laboratórios especializados e devidamente credenciados em Cuiabá.
A finalidade da reservação é a garantia da qualidade da água e melhoria das condições de
pressão da mesma na rede de distribuição. Para reservação, a cidade possui 07 reservatórios
distribuídos.
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Associação;
WC Feminino;
WC Masculino;
WC PNE Feminino;
WC PNE Masculino;
Boxers 23 ao 27;
Calçada Cimentada.
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6. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
6.1. CLIMA
Segundo a classificação de Köppen, Mirassol está na área classificada como clima tropical
de savana, ou seja, quente semiúmido, com quatro a cinco meses de seca. Segundo a classificação
climática de Strahler seria tropical seco-úmido (PMSB-Mirassol D’Oeste, 2016).
O clima da região em estudo é classificado como Clima Tropical quente e sub-úmido, ou seja,
um período seco e outro úmido bem definidos. O período das chuvas, ou úmido, inicia-se
na primavera indo até o final do verão; e o período seco inicia-se no outono indo até o final
do inverno. O primeiro período está associado a alta umidade relativa do ar e ao calor, quando a
temperatura pode chegar aos 40°C. O segundo período caracteriza-se pelas neblinas de outono,
eventuais dias frios, noites e madrugadas amenas ou frias, e pela fumaça devido às queimadas.
As geadas são raras.
Mirassol D’Oeste
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6.2. PLUVIOSIDADE
A pluviosidade média anual (total) é de 1457 mm e existe a diferença de 258 mm entre a
precipitação do mês mais chuvoso e do mês mais seco. Apresentando a média de 274 mm, o mês de
janeiro é o mês de maior precipitação. Já julho é o mês mais seco, com precipitação de 16 mm.
Na Figura 6, pode-se observar a distribuição de chuvas ao longo do ano no município de
Mirassol D’Oeste/MT.
300
250
Precipitação (mm)
200
150
100
50
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Meses
6.3. TEMPERATURA
A temperatura média anual no município é 25,4°C. Os meses considerados mais quente do
ano são janeiro, outubro e novembro, todos apresentando temperatura média de 27,2°C. Já
temperatura média mais baixa de todo o ano é de 22,6° C para o mês de junho. As temperaturas
médias têm variação de 4,6 °C durante o ano.
Na Figura 7, pode-se verificar a variação de temperatura ao longo do ano, o mês de outubro
apresenta a temperatura máxima mais alta do ano, sendo 33,6°C, e o mês de junho apresenta a
temperatura mínima mais baixa, sendo 14,9 °C.
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40
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Temperatura (°C)
30
25
20
15
10
5
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Meses
6.4. ALTITUDE
O município de Marcelândia/MT apresenta altitudes em média de 260 metros.
6.5. HIDROGRAFIA
Mirassol D’Oeste/MT está situada na Grande Bacia do Prata. Esta bacia recebe contribuição
das bacias do Rio Jauru e Cabaçal.
Os principais rios que constituem a hidrografia do município de Mirassol D’Oeste/MT são:
Rio dos Bugres, Ribeirão Caeté, Córrego Padre Inácio, Córrego Caramujo, entre outros, conforme
apresentado na Figura 8.
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6.6. PEDOLOGIA
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6.8. GEOLOGIA
A formação geológica do município de Mirassol D’Oeste/MT é composta por Coberturas
dobradas do Proterozóico com granitóides associados. Grupo Aguapeí. Complexos metamórficos
arqueanos ou pré-cambrianos indiferenciado.
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7. ASPECTOS BIOLOGICOS
7.1. VEGETAÇÃO
Conforme o IBGE Cidades, o município de Mirassol D’Oeste está inserido dentro dos biomas
Amazônia e Pantanal.
Amazônia ocupa a porção norte do estado com vegetação predominantemente florestal
(floresta ombrófila, florestas estacionais, campinarana florestada). Mata de terra firme que não sofre
a inundação de rios. Nessa mata tem-se as árvores de 30 a 50 metros de altura.
O pantanal possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas
brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no
solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações
dominam, mas que ficam secas durante o inverno. A vegetação é homogênea e há um padrão diferente
de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas.
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A área da Feira do Produtor já se encontra com suas vias abertas em área residencial, não
sendo necessário desmatamento. A vegetação é tipicamente urbana árvores para sombreamento
localizadas na área delimitada para o calçamento e vegetação rasteira.
7.2. FAUNA
Como visto anteriormente, a região de Mirassol D’Oeste se encontra no Bioma Amazônico e
Pantanal. Várias espécies de animais típicos da Região da Amazônica e do Pantanal, de pequeno e
grande porte habitam as terras de Mirassol D’Oeste. Na fauna terrestre encontramos: antas, pacas,
veados, capivaras, onças, macacos, araras, tucanos, papagaios, garças, mutuns, etc. Na fauna aquática
encontramos várias espécies de peixe: pintado, cachara, traíra, dourado, piraputanga e etc.
A Feira do Produtor está inserida dentro do perímetro urbano do município. A existência de
espécies silvestres é praticamente nula, decorrente das alterações antrópicas ali encontrada.
8. ASPECTOS ECONÔMICOS
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O Plano de Controle Ambiental (PCA) é um dos estudos ambientais descrito de forma sucinta,
previstos na Resolução CONAMA 237/97. Trata-se de um documento exigido para empreendimentos
e/ou atividades que enfocam aspectos específicos dos principais impactos ambientais
Neste plano constam as medidas mitigadoras, compensatórias, corretivas e preventivas
necessárias para manter a manutenção do equilíbrio ecológico de determinada área, em função das
obras de ampliação e reforma da Feira do Produtor, do município de Mirassol D’Oeste/MT.
Este PCA foi estruturado de acordo com os seguintes meios: Físico, Biológico e
Socioeconômico. Cada um dos meios foi enfocado em um nível adequado de abordagem, visando a
posterior comparação com a área de influência do empreendimento, tendo variações de acordo com
o meio e o fator ambiental considerado.
Conforme as análises realizadas, foi observado que a obra de Ampliação e Reforma da Feira
do Produtor não necessitará de alterações marcantes no seu traçado original, consequentemente
diminuindo os impactos socioeconômicos associados aos reassentamentos humanos.
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Os estudos ambientais mostram que a obra provocará impactos ambientais positivos de caráter
local e regional, induzidos pelo estímulo às atividades sociais e econômicas. Porém, esse
empreendimento não exclui a incidência de impactos negativos entre os quais alguns podem ser
evitados ou minimizados e, ainda outros, apresentam caráter irreversível.
Foram analisados os impactos sobre o meio físico, biológico e socioeconômico junto às
legislações ambientais, propondo suas respectivas medidas mitigadoras e/ou planos de
monitoramento.
Na execução das obras a equipe da fiscalização deverá acompanhar o desenvolvimento das
medidas de proteção às pessoas e ao meio ambiente.
Para isto, a Empreiteira deverá cumprir fielmente o estabelecido na Legislação Nacional com
relação à segurança e higiene do trabalho, bem como obedecer a todas as normas, a critério da
fiscalização, apropriadas e específicas a segurança de cada tipo de serviço. A Empreiteira será
responsável por todo e qualquer dano, seja de qual natureza for, causado ao Estado, à própria obra
particular, a terceiros ou à propriedade de terceiros, provenientes da execução de serviços a seu cargo
ou de sua responsabilidade direta ou indireta.
A responsabilidade geral da construção, de todas as formas, recairá sobre a Empreiteira, que
deverá acompanhá-la e com direito a interrompê-la enquanto não forem aceitas as medidas de
segurança julgadas necessárias.
A geração de resíduos domésticos, que deverão ser armazenados em recipientes adequados e
em seguida coletados pelo serviço Público Municipal para a correta destinação final.
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As fontes produtoras de ruídos para essa obra dependem das características físicas da via
especifica, das condições de funcionamento do motor, do atrito dos pneus dos maquinários.
VIBRAÇÕES
A geração do som se dá por conta da vibração de um corpo, produzindo a oscilação da pressão
gerando ora compressões ora rarefações, em um meio elástico. Numa situação onde ocorre o
incômodo na sensação auditiva a onda sonora é denominada de ruído.
As vibrações são aquelas que estimulam o aparelho auditivo e podem ser classificadas como:
VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO – são vibrações transmitidas ao corpo com o indivíduo
sentado, em pé ou deitado. Normalmente ocorrem em trabalho com máquinas pesadas tratores,
caminhões, ônibus, aeronaves, máquinas de terraplanagem, grandes compressores e máquinas
industriais;
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS – são vibrações que atingem certas regiões do corpo,
principalmente as mãos, braços e ombros. Normalmente ocorrem em operações com
ferramentas manuais vibratórios: marteletes, britadores, rebitadeiras,
compactadores, politrizes, motosserras, lixadeiras, peneiras vibratórias e furadeira.
As fontes produtoras de vibrações para essa obra não ocasionarão impactos negativos para a
população ao redor.
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1. Geração de Emprego X X
2. Erosão X X
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A classificação dos IAS, após sua identificação e seleção, é feita com base em seus efeitos,
através do prognóstico de suas consequências, no tempo e no espaço, sobre os ambientes naturais e
sobre as populações atingidas. Os parâmetros para avaliação destes efeitos e, portanto, para a
classificação dos IAS, foram:
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1. Geração de Emprego X X X X X X X X
2. Erosão X X X X X X X
6. Implantação de Sinalização X X X X X X X
9. Alteração Paisagística X X X X X X X
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MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Para medida mitigadora, a prioridade de contratação de serviços para mão de obra será
para população local.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Não será necessária medida mitigadora para este impacto, tendo em vista que se trata
de impacto positivo que acarretará em benefícios para a população.
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12.3. EROSÃO
FASE DE CONSTRUÇÃO
Na ampliação não existem aspectos geológicos notáveis nem está prevista a realização
de grandes escavações, não ocorrerá alterações significativas do relevo local, sendo o impacto
negativo de importância pouco significativa.
FASE DE FUNCIONAMENTO
Após a conclusão da obra será nula a chance de erosão.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Evitar o transporte excessivo de materiais;
Controlar a velocidade dos veículos de transporte;
Veículos transitarem com lona ou com proteção;
Destinação final adequada para os resíduos;
Avaliação de riscos ambientais e medidas para conjurá-los, não só no local de
aplicação, mas, também em toda a abrangência da obra (locais de estocagem de materiais,
transportes dos insumos, descartes dos rejeitos/refúgios, etc). Recomenda-se, igualmente, que
todos os insumos utilizados disponham das competentes licenças ambientais, tanto em termos
de produção como de aplicação sendo, portanto, ecologicamente corretos.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Para evitar a presença de animais indesejados, recomenda-se a implantação do
programa de manejo de pragas e vetores, composto por um conjunto de ações que podem ser
divididas nas seguintes etapas: inspeção técnica, educação ambiental, intervenções físicas,
controle de qualidade e controle químico e biológico.
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FASE DE FUNCIONAMENTO
A geração de tráfego de carros e usuários, na fase de funcionamento, são de médio
impacto, ocorrendo sua intensificação no período de utilização em momentos alternados.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Devem ser tomadas como medidas a implantação de sinalizações de “Local em Obras”
e “Homens Trabalhando”, e atender normas e recomendações de projeto e segurança
reconhecidos.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Devem ser tomadas como medidas a implantação de sinalizações de “Vias em Obras”
e “Homens Trabalhando”, e atender normas e recomendações de projeto e segurança
reconhecidos.
Realizar programas de prevenção de acidentes, minimizando os riscos inerentes a
obras desta natureza no que diz respeito ao tráfego de veículos e oferecer segurança aos
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MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Em linhas gerais, as diretrizes a serem seguidas para este impacto são os recomendados
pelos órgãos fiscalizadores a execução de sinalização adequada na fase de Construção e
Funcionamento, visando à segurança dos trabalhadores e dos usuários, bem como a orientação
sobre o meio ambiente.
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MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Na fase de construção, os operadores deverão trabalhar com equipamentos de
segurança e sob supervisão. Também deverão atentar-se aos níveis de ruídos e horário de
funcionamento das obras.
Recomenda-se a utilização de maquinários com boas condições de funcionamento do
motor, pneus adequados de forma que não ocorra o atrito originando ruído e/ou vibração.
Os operadores também deverão utilizar protetores auriculares quando forem manusear
veículos que promovem a emissão de ruídos.
FASE DE FUNCIONAMENTO
Durante esta fase haverá aumento do ruído na área ocupada pelo empreendimento,
devido ao aumento de pessoas no local. O empreendimento em questão trará alimentos frescos
à população do município. O impacto será negativo, porém de baixo impacto.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Os ruídos serão mais intensos somente no período de funcionamento da feira
municipal.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Utilização de filtros de poeiras;
Umedecer os caminhos de serviço, uma vez ao dia.
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PLANOS DE MONITORAMENTO
Umedecer os caminhos de serviço, uma vez ao dia;
Manter e monitorar regularmente os motores de equipamentos, máquinas e veículos.
FASE DE FUNCIONAMENTO
A presença das estruturas do empreendimento provoca impacto negativo pouco
significativo.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Para minimizar este impacto, plantios e recomposições da flora local devem acontecer
(quando houver retirada), bem como a realização de coleta de resíduos.
A educação dos operários também pode ser realizada a longo prazo, para uma
conscientização dos problemas causados pelos resíduos dispostos em locais inadequados.
PLANO DE MONITORAMENTO
Deverá ser realizado o monitoramento de cortes.
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FASE DE FUNCIONAMENTO
Durante o funcionamento do empreendimento, é importante a atenção para possíveis
impactos, ocasionados pelo descarte irregular de resíduos.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Vedar a instalação de depósitos de material contaminantes próximos a curso d’água;
Vistoria final da superfície a ser revestida, bem como de outras particularidades
(tráfego, existência de obstáculo, etc.) envolvidas que devem ser consideradas no
planejamento executivo dos trabalhos;
Reconhecimento e avaliação das condições climáticas locais, inclusive para
estabelecer medidas emergenciais voltadas à minimização dos efeitos de imprevisibilidades
climáticas.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Destinação final adequada para os resíduos,
Todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja
na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipiente adequado
e dado a destinação apropriada;
Evitar o transporte excessivo de materiais.
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PLANOS DE MONITORAMENTO
Controlar a velocidade dos veículos de transporte;
Vistoria diária no período de obras.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Implantação e Execução adequada do Sistema de Tratamento de Efluente, conforme o
projeto hidrossanitário em anexo;
Adquirir materiais de boa qualidade.
FASE DE FUNCIONAMENTO
Os principais resíduos gerados pelos os usuários são similares aos resíduos gerados
nos domicílios residenciais. Uma vez estimada a quantidade de lixo domiciliar produzido
anualmente, adotou – se a taxa de geração per capta igual a 0,55 Kg/hab/dia. (lembrando que
esta quantidade é uma descrição sucinta devido a utilização da feira ser eventualmente. A
quantidade também varia devido aos comerciantes muitas das vezes descartar restos de suas
mercadorias no local).
Outros resíduos sólidos gerados serão os rejeitos dos sanitários e administração são
sacolas e embalagens plásticas, resto de alimentos, papel toalha que serão acondicionados em
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MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Destinação e segregação dos resíduos sólidos de forma adequada e que não provoque
a degradação ao meio ambiente;
O projeto contempla a implantação de lixeiras de coleta seletiva na feira em prol da
melhor segregação e manuseio dos resíduos gerados;
Serão acondicionados em sacos plásticos resistentes e depositados na lixeira
permanente em frente ao local e posteriormente coletados pela prefeitura;
É proibida a queima de resíduos a céu aberto;
Os resíduos sólidos da construção civil serão acondicionados em tambores ou
containers, e posteriormente coletados pela prefeitura.
PLANO DE GERENCIAMENTO
Durante a fase de implantação das obras, os resíduos gerados, de qualquer natureza
deverão ser efetivamente triados, acondicionados, armazenados, coletados e dispostos
adequadamente. Para isto, o empreendedor responsabilizará a empreiteira por esta atividade.
Neste sentido o Gerenciamento de Resíduos deverá contemplar todas as fases e tipos
de resíduos a serem gerados, considerando as seguintes atividades e procedimentos:
Os resíduos deverão ser separados por classes sendo reutilizados quando
possível. Ao aplicar estas práticas às principais fontes geradoras de resíduos durante as obras,
ou seja, nos canteiros de obras e frentes de serviços, onde serão produzidos detritos de variadas
naturezas e classes, principalmente lixo doméstico, lixo de escritório, sucata, material
escavado, dentre outros, busca-se evitar riscos ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores
e da população em geral.
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Os resíduos da obra serão divididos em 4 (quatro) classes e serão separados para ser
dada a destinação adequada a cada uma, são elas:
CLASSE A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis, tais como: de construção,
demolição e de outras obras de infraestrutura.
CLASSE B: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros.
CLASSE C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação.
CLASSE D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como
tintas, solventes, óleos ou outros.
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FASE DE FUNCIONAMENTO
Na fase de funcionamento o fornecimento será também pela rede pública, porém
sofrerá o aumento no consumo de acordo com a quantidade de usuários da Feira Municipal.
MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Os responsáveis pelo empreendimento deverão implantar um plano de monitoramento
para a conscientização do uso racional da água direcionado aos funcionários e usuários;
Adquirir materiais de boa qualidade;
Monitoramento e manejo adequado do sistema de abastecimento.
FASE DE FUNCIONAMENTO
Na fase de funcionamento, as águas pluviais serão coletadas por calhas e parte
destinadas ao solo que tem a capacidade de absorção de água e outra parte será encaminhada
para as ruas existentes.
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MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Estabelecimento de rotinas para coleta de lixo e de restos de vegetação;
Filtragem e recuperação de óleos e graxas. Por uma questão ambiental e financeira, é
importante a filtragem e recuperação de óleos e graxas oriundos de uma possível utilização de
máquinas pesadas, ferramentas e até caminhões que transitam no canteiro de obras. Caso
ocorra, é imprescindível que o produto seja armazenado e filtrado por peneiras e filtros para
uma possível reutilização.
13. MONITORAMENTO
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14. CONCLUSÃO
Os impactos ocasionados pelas obras de Ampliação e Reforma da Feira Municipal
são positivos e negativos durante à fase de construção e utilização do empreendimento.
A importância do Plano de Controle Ambiental (PCA) em qualquer obra e projeto
deve ser levada em conta, pois se sabem que qualquer atividade da construção civil,
quando realizada sem seus devidos cuidados, ocasiona impactos ao meio ambiente,
comprometendo o equilíbrio entre a fauna, a flora, meio físico e socioeconômico.
Portanto, aos poucos, percebe-se a relevância das análises ambientais para investigar
previamente os impactos socioambientais causados por este tipo de atividade.
Com o intuito de minimizar os impactos negativos são necessárias as medidas de
controle ambiental propostas neste PCA. Desta forma serão maximizados os impactos
positivos por meio de um planejamento adequado e ordenado. Sendo que o
monitoramento tem como objetivo orientar os responsáveis pela operação do
empreendimento, quanto a não geração, minimização, segregação, destinação final e a
redução dos resíduos na fonte, inibindo ou amenizando os impactos no meio ambiente e
na saúde da população.
Essas propostas vão de encontro à gestão do meio ambiente, aliada com a
preservação ambiental, a responsabilidade social e o compromisso em atender as leis que
regem o setor. Portanto, essas medidas podem ser consideradas suficientes para promover
a mitigação das interferências ocasionadas ao Meio Ambiente, atendendo às condições
exigidas pelos órgãos ambientais.
Também existe o comprometimento da Prefeitura Municipal, em minimizar os
impactos com as medidas propostas, assim como, das leis e legislações pertinentes, que
permite concluir sua viabilidade, cabendo aos órgãos municipais e estaduais o
acompanhamento da execução de todas as medidas propostas no diagnóstico ambiental.
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