Profª Anna Kossak Romanach
03.01
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Conteúdo
1. Título: AGRAVAÇÕES HOMEOPÁTICAS
28 a 31 R. 7298. Reação a droga + aftas + insônia. Apis mellifera
2. Listagem dos tópicos.
32. R. 4963. Agravação patogenética. Psorinum.
3. Avaliação clínica pós-medicamentosa em Alopatia.
33. R. 6004. Agravação homeopática mantida. Mercurius solubilis.
4. Avaliação clínica pós-medicamentosa em Homeopatia.
34. R. 7209. Agravação após 2º medicamento correto: Zincum
5. Agravação homeopática. Hahnemann (“Ensaios sobre um novo princípio”). valerianum. Líquen plano crônico.
6. Agravação homeopática. Kent (1849-1916). 35. R.5697. Hepar sulfur. Disidrose plantar crônica em criança.
7. Agravação primária. Discrepância lesional local .
8. Patogenesia experimental ou patogenesia propriamente dita. 36. R. 5689. Piodermite crônica em antebraço E. Graphites.
9. Agravação patogenética tardia. Discrepância reacional local.
37. Discrepância reacional evoluindo para normalização
10. Agravação homeopática mantida.
simultânea.
11. Prognóstico frente às variantes de agravação.
38. R .5523. Figs. 76 a-h. Acne de face, tórax e dorso. Agravação
12. Agravação devida à falta de tratamento.
homeopática, com discrepâncias evolutivas regionais.
13. Agravação homeopática = resposta favorável porém mais do que Graphites
suficiente. 39. R. 5523. Gráfico demonstrativo de sincronismo evolutivo
14. A experiência pura. § 25 do Organon. final.Graphites.
15. Conduta expectante se impõe nas agravações homeopáticas. 40. R. 7248. Gráfico demonstrativo de sincronismo evolutivo e
16. Sobre a mudança de potência. final favorável simultâneo.Sepia.
41. R. 7248. Figs. a-g. Acne severo em face e dorso. Sepia.
17. Hahnemann e o tema “Agravações Homeopáticas”.
42. Sincronicidade.
18. A literatura escassa sobre agravações homeopáticas.
43. Situações reacionais de exceção. Argentum nitricum,
19. Contribuição da apresentadora.
Petroleum, Graphites.
20. Agravações Dermatológicas em Homeopatia. 44. FIM.
21. R. 7587. Rosácea. Rhus toxicodendron.
22 a 27. R. 5340. Herpes zoster. Mercurius solubilis.
03.022
Avaliação clínica pós-medicamentosa em Alopatia
Resultado Especificação Interpretação e Conduta.
Melhora Da doença. Medicamento acertado.
Do doente. Manter prescrição.
Ausência de Pesquisar medicamento
resposta mais adequado.
Aumentar a dose.
Piora Erro de prescrição.
Incurabilidade.
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AVALIAÇÃO PÓS PRESCRIÇÃO HOMEOPÁTICA
doença.
Considerar os modos reacionais frente ao simillimum como sinais indicadores de resposta favorável.
Atentar para o grau de dinamização e à repetição inoportuna do medicamento.
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AGRAVAÇÃO HOMEOPÁTICA
Conceito de Hahnemann
“Ensaios sobre um novo princípio” (1798)
Aumento de sintomas importantes do
estado de doença, que segue à administração
do medicamento específico ao doente,
agravação esta tanto mais aparente quanto
maior a similitude global do medicamento
escolhido.
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AGRAVAÇÃO HOMEOPÁTICA
Conceito de Kent (1849-1916)
Intensificação transitória dos sintomas que
sobrevém depois da administração a um doente
de medicamento escolhido segundo o princípio da
semelhança.
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AGRAVAÇÃO PRIMÁRIA
Corresponde à fase farmacodinâmica primária do medicamento,
ainda ponderável, cujo resultado depende de receptores de
membrana celular. Pode ocorrer com doses repetidas de baixas
diluições. Resulta da soma de duas doenças: a natural, acrescida de
uma segunda doença artificial representativa da farmacodinamia
semelhante.
Eventualmente acontece quando o simillimum, ainda que
correto, é administrado de forma incorreta, ou seja, em diluição muito
baixa e repetitiva.
A sua freqüência nos primórdios da metodologia hahnemanniana
motivou a redução gradativa das doses até níveis imponderáveis.
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Patogenesia experimental
ou Patogenesia propriamente dita
Representa o conjunto global das manifestações
registradas em indivíduos aparentemente sadios, no decurso de
experimentações, podendo evidenciar atuação primária e
secundária da droga pesquisada, de modo imediato ou mediato.
Engloba manifestações objetivas e subjetivas.
Uma Patogenesia também abrange as alterações ou
injúrias teciduais conhecidas através da Toxicologia.
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AGRAVAÇÃO PATOGENÉTICA TARDIA
pós simillimum.
Agravação patogenética, como expressão tardia
seqüente ao estímulo simillimum, é precedida pela fase de
melhora que resulta da atuação do simillimum correto - na
qualidade e na potência - sobre um doente.
O doente induzido ao reequilíbrio e tornado
assintomático, quer dizer, “tornado sadio” –
frente à continuidade desnecessária de instigações
medicamentosas - ainda que semelhantes –
poderá se comportar à maneira de experimentador e
apresentar, além de alguns sintomas anteriores, outras
manifestações novas, inerentes à farmacodinamia
correspondente.
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AGRAVAÇÃO PATOGENÉTICA M A N T I D A
Quando após o estímulo pelo simillimum sobrevier
agravação ou intensificação das queixas iniciais, o que poderá
acontecer dentro de horas ou alguns dias após a primeira
dose, significa que a prescrição está correta e suficiente –
donde a conveniência da interrupção do estímulo.
O abuso do estímulo retardará a reversão ao reequilíbrio
orgânico, condicionando a agravação homeopática mantida
por continuidade.
Na agravação homeopática persistente, ou mantida,
podem se acrescentar manifestações até então estranhas ao
doente.
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Prognóstico frente às variantes de
agravação
Desde que a prescrição do medicamento esteja
condicionada ao princípio da semelhança – a evolução de
qualquer uma das variantes de agravação conduzirá a um
final favorável e estável ao doente.
Em todos os casos importa suspender qualquer
medicamento e esperar !
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AGRAVAÇÃO devida à falta de tratamento.
Resulta de erro de prescrição.
Exige revisão semiológica do quadro clínico e prescrição
de outro medicamento.
Requer a pesquisa de sinais indicadores de acionamento
de defesa que se fazem presentes desde a 1ª semana
seqüente ao estímulo correto individualizado.
Na ausência destes sinais reacionais, admitir novo erro de
prescrição.
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Diagramainterpretativo
Diagrama representativo do
domecanismo
mecanismodo simillimum (L.Cardoso).
do simillimum .
A princípio, prevalece sobre o organismo a dominância mórbida. O organismo reage de modo não suficiente, mantendo-se
em estado de exteriorização sob forma de sinais e sintomas:
Atuação dos fatores mórbidos Reação insuficiente do organismo
indutores de doença Estado de doença
=========► <<<<<<
Mediante estímulo farmacodinâmico é acrescentada à doença – natural-, uma segunda doença - artificial -, coagindo o
organismo à defesa redobrada, frente a duas agressões simultâneas. As duas reações paralelas, somadas, possuem
mesmo sentido. Além disso, sendo o organismo mais suscetível à doença medicamentosa, a reação se amplifica.
fatores mórbidos =========► <<<<<< Reação orgânica insuficiente
+ + =
medicamento simillimum sssss► ◄SSSSSSSSSSSS Reação orgânica ao simillimum
Ainda que o estimulo adicional pareça mínimo, devido à exigüidade da dose, ele representa mensagem
dinâmica que, condicionada pela similitude, faz o organismo reagir com maior força. A sintonia dos esforços supera o
potencial morbífico. A resposta orgânica se completa, a doença é aniquilada e sobrevém reequilíbrio da saúde.
=
◄SSSSSSSSSSS<<<<<<
Aniquilação
Eventualmente mais do que suficiente. ! !!
Resposta tornada suficiente.
Da
doença
► AGRAVAÇÃO HOMEOPÁTICA
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A experiência pura: § 25 do Organon de Hahnemann
A experiência pura nos ensina que o medicamento cuja
ação sobre o homem sadio tenha sido capaz de produzir o
maior número de sintomas semelhantes àqueles observados
na enfermidade a curar, possui a faculdade de destruir de
modo rápido, radical e permanente, a totalidade dos sintomas
do estado mórbido, isto é, toda a doença atual, convertendo-a
em saúde.
Deste modo os medicamentos curam, sem exceção,
aquelas enfermidades cujos sintomas apresentam estreita
semelhança com os seus, não deixando de curar uma só
delas.
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Conduta principal válida em todas agravações
homeopáticas
CONDUTA EXPECTANTE
CONDUTA EXPECTANTE !!
? São questionáveis todos os demais procedimentos citados na literatura:
CONDUTA CORRETIVA
HOMEODOTO
VARIAÇÃO DE POTÊNCIA:
ALTA - nas agravações pelas baixas potências
BAIXA – nas agravações pelas altas potências
CONDUTA PROFILÁTICA
“MÉTODO PLUS”
?
DINAMIZAÇÕES CRESCENTES... C 6 ...C 12 ... C 30...
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Sobre a MUDANÇA DE POTÊNCIA
In: “Iniciação Homeopática” J.E.Galhardo, pág.358
Capítulo UNITAS REMEDII
“ ... Costumava também Hahnemann aconselhar a
diluir cada vez mais a dose.
Preparadas as doses em um vidro (frasco), após
tomar uma dose, mandava enchê-lo novamente com
água e produzir sucussão.
Ia assim atenuando e dinamizando sucessivamente
o medicamento. ”
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Hahnemann e o tema AGRAVAÇÕES HOMEOPÁTICAS
a - In “A Medicina da Experiência”, publicado em 1805, Hahnemann admite a possibilidade de ação
ainda primária, a qual seria prejudicial somente quando na ausência de similitude. Recomenda
conduta expectante até estabilização dos sintomas. Procede a repetição cautelosa nos quadros
agudos.
b - No “Organon” (1810) descreve situações de agravação, em parágrafos esparsos, imutáveis no
decurso das reedições. As agravações representam atributo do organismo em estado de
resposta.
C - Em “Doenças crônicas” (1828), existe um índice rico em variantes representativas das
agravações não sistematizadas.
No prefácio da 3ª edição francesa, a partir da 2ª edição alemã – e somente nesta - Traité des
Maladies Chroniques et leur Traitement Homoeopathique - Saint Ruffine, France, Paris,
Maisonneuve, 1969 – se encontra, à guisa de prefácio, a INTRODUÇAO de Constantino Hering,
escrita em 1845, expondo os enunciados posteriormente chamados de “Leis de cura” ou “Leis
de Hering”.
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A literatura escassa referente às Agravações Homeopáticas.
Apesar da clareza das interpretações de Hahnemann, as
“agravações homeopáticas” nem sempre foram compreendidas,
passando a constituir tema polêmico, chegando do a sua ocorrência
negada por alguns homeopatas.
1900 - KENT J.T., em “A Ciência e a Arte da Homeopatia (1900)
tenta posicionar as situações pós-prescrição em doze categorias.
Repete os conceitos de Hahnemann.
Depois desta, nenhuma outra publicação original ocorreu
entre 1900 e 1975.
18
Contribuição da apresentadora (*)
1976 – Agravações Dermatológicas em Homeopatia.
Tese de Livre-Docência apresentado à Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Trabalho
expositivo-interpretativo baseado em 20 casos clínicos. 144 págs.
1987 – Variantes Reativas dos Portadores de Acne sob Tratamento
Homeopático.
Tese apresentada à Universidade do Rio de Janeiro para Concurso de Professor Titular de
Clínica Homeopática, baseado em 420 pacientes. 405 págs.
1999 – Estímulos e Respostas em Homeopatia.
Texto. Editora Elcid, Ibirá, SP. Engloba síntese da literatura e vivência da autora. 222 págs.
(*) Anna Kossak-Romanach
19
“AGRAVAÇÕES HOMEOPÁTICAS EM DERMATOLOGIA” 1976
Anna Kossak-Romanach, Trabalho expositivo-descritivo
Conclusões
As agravações ocorrem em qualquer idade, são imprevisíveis e mais freqüentes do que
se admite habitualmente.
Agravações não dependem da gravidade ou benignidade do quadro clínico, nem da
deficiência dos emunctórios, ocorrendo nas doenças agudas e naquelas crônicas.
Agravações não dependem da natureza nem do grau de dinamização do medicamento.
Agravações não dependem obrigatoriamente da quantidade nem da freqüência da
dose.
As agravações podem estar clinicamente inaparentes.
Geralmente, as agravações indicam medicamento bem escolhido e prognóstico
mediato favorável.
As agravações homeopáticas são influenciadas pelas doses ponderáveis de
corticóides.
Agravações apresentam variabilidade ilimitada, sem manifestações constantes em
decorrência de um mesmo diagnóstico clínico.
20
R. 7587. ROSÁCEA. Agravação
homeopática precoce, com
resultado satisfatório, em dermatose
de tratamento reconhecidamente
difícil. Rhus toxicodendron.
SINOPSE CLÍNICA: M. 62 a. Lesões
faciais evoluindo há 3 anos,
caracterizadas por dor queimante e
prurido. Trabalha na sombra:
conserta geladeiras. Piora ao sol,
por bebidas alcoólicas e no inverno;
ávido por doces, pouca sede, desejo
de leite gelado; ansioso, sempre em
movimento e apressado no trabalho.
Histopatologia compatível com Acne
rosácea.
21
R. 5340. HERPES ZOSTER.
Exemplo de agravação pronunciada pelo simillimum em
doença infecciosa aguda. Mercurius solubilis.
SINOPSE CLÍNICA:
M. 19a . Quadro de herpes zoster evoluindo há 5
dias; lesões circundando hemitórax D: ardor e dor
intensa, insuportável, impossibilitando movimento
do MSD; suor pegajoso; agravação noturna.
Paciente deprimido e calado.
22
Fig. 5340-a. Aspecto inicial de
herpes zoster grave, evoluindo há 5
dias, antes de iniciado Mercurius
solubilis.
23
40-b. No 3º dia após Mercurius solubilis. Agravação: lesões bolhosas, confluentes,
do transparecer conteúdo sanguíneo purulento. Contrastando com o aspecto dramático
sões, paciente assintomático, sentindo-se ótimo. Episodicamente adotado Ranunculus
sus e compressas locais de água boricada.
24
Fig.5340-c. No 7º dia, lesões melhoradas. Mantido Ranunculus bulbosus e solução
anti-séptica.
25
Fig.5340-d. No 15º dia o paciente, ao telefone, diz estar curado. Convocado para
exame. Processo em cicatrização. Pomada de Calendula.
26
Fig.5340-e. No 33º dia, pele próxima da normalidade, sem seqüelas.
27
R. 7298. Reação a drogas. Prescrição baseada na totalidade sintomática,
em enfermeira com reação de hipersensibilidade a múltiplas drogas. Apis
mellifera
CLÍNICA: F. 56 a. Enfermeira. Há 7 meses erupções
eritêmato-papulosas pruriginosas na face e colo, obrigando ao
uso contínuo de corticosteróides sistêmicos. Lesões
queimantes < água quente, > aplicações frias. Hipóteses
anteriores de dermatite seborréica, psoríase e micose
fungóide. Apática, pessimista. Bronquite asmática na
infância. Testes positivos para 17 produtos de uso hospitalar.
Biópsia de lesão facial sugere diagnóstico de
“Fotodermatose condicionada a alergia devida a drogas”.
28
R. 7298-a. F. 56 a. Lesões de colo e face,
incluindo pálpebras, lábios e nariz,
evoluindo há 7 meses, sob uso de
corticóides. Testes positivos para 17
produtos. Histopatologia compatível com
diagnóstico de fotodermatose ligada à
alergia por drogas”. Prescrito Apis mellifera
C 30 em doses diárias. Paciente mantida em
seu ambiente de trabalho.
29
R. 7298-b. Aspecto no 8º dia com Apis
mellifera C 30. Acentuada agravação
das erupções iniciais e aparecimento
de outras de mesma natureza.
Prurido discreto. Medicamento
suspenso. Conduta expectante.
30
R. 7298-c. No 20º dia, ausência de
lesões ativas. Paciente ótima, sem
medicamento. Não interrompeu os
encargos de enfermeira em todo
período. Continuava bem 8 meses
depois.
31
R. 4963. Acne juvenil. Pitiríasis versicolor crônico.
Agravação patogenética terapêutica,
decorrente da manutenção desnecessária do
simillimum Psorinum, sucedendo a período de
melhora.
SINOPSE CLÍNICA: Fem. 24 a. Acne e
dermatofitose por Malassezia furfur, há
“muitos anos”. Hipersudorese, prurido cutâneo
noturno, astenia, memória fraca, extrema
sensibilidade ao frio; chamam atenção as
abundantes vestes de lã em pleno verão.
Insegurança e melancolia.
R. 4963-e. ►
Paciente vista
7(sete) anos
depois sem
queixas. A pele
se manteve
normal.
32
Agravação homeopática mantida.
Instalação de tolerância ao
medicamento de estimulação
excessivamente prolongada.
R. 6004. ACNE. AFTAS RECORRENTES.
INSÔNIA . Agravação homeopática “mantida”
pela continuidade do mesmo simillimum durante
8 meses ininterruptos. Instalação de estado de
tolerância ou indiferença a mesmos estímulos
demasiado repetidos. Mercurius solubilis.
Exemplo de agravação homeopática mantida que
acabou por se dissipar por si mesma,
beneficiando o paciente.
SINOPSE CLÍNICA: Mas. 21 a. Queixa de acne
há 6 anos, sob tratamento com tetraciclina e
sulfas. Aftas recorrentes, sialorréia constante,
insônia; agitação de membros; hipersudorese
noturna fétida; obstipação. Paciente metódico,
com programas diários de tarefas, não tolera
ficar em casa; preguiça mental; gostaria de
reformar do mundo. Passado de amigdalectomia.
33
R. 7209. LÍQUEN PLANO CRÔNICO.
Exemplo de ausência de resposta a medicamento
incorreto e agravação homeopática seqüente ao
segundo medicamento - adequado.
Eficácia da Homeopatia em entidade nosológica
crônica, reconhecidamente problemática. 1) Nux
vomica. 2) Zincum valerianicum.
SINOPSE CLÍNICA: Fem. 61 a. Líquen plano
confirmado histopatologicamente evoluindo
há 6 anos distribuído em tronco, membros
superiores e pescoço. O reconhecimento
precoce de erro de prescrição permitiu
imediata reavaliação da totalidade
sintomática que justificou a seleção de
outro medicamento cuja adequação foi
confirmada pela agravação homeopática -
indicadora de prescrição correta e direção à
cura.
34
Discreta discrepância reativa lesional local dentro
de mesma entidade nosológica; mescla de pontos
reativados com eritema, sufusões hemorrágicas e
zonas contíguas em processo cicatricial.
Normalização bilateral final simultânea.
R.5697. Masc. 12 a. Há 2 anos, dificuldade de
deambulação; superfícies plantares comprometidas
por surtos repetidos supurativos, muito fétidos e
dolorosos ao toque; lesões pápulo-vesiculosas em
placas coalescentes.
Diagnóstico: Disidrose plantar crônica. Diátese
supurativa. Linfatismo.
Criança irritável, insociável, impertinente, difícil de
ser suportada pela família; acomodada, maldosa,
não mede conseqüência de seus atos; busca
isolamento. Franzina, pálida, boquiaberta, gânglios
cervicais aumentados ...
Simillimum Hepar sulfur.
35
Agravação homeopática.
Aparente discrepância reacional dentro dos
limites da placa inicial, com sincronia final
de normalização.
R.5689. Fem. 26 a. Lesão em antebraço E
evoluindo há 3 anos.
Diagnóstico: piodermite crônica.
Paciente cooperativa, de aparência alegre,
mas confessa ser irresoluta, triste, chorosa
e muito sensível à música; tendência à
obesidade e a supurações fáceis.Graphites.
36
R.5523 e R.7248 .
Discrepâncias evolutivas convergindo para sincronismo evolutivo e
cura, na vigência do princípio da semelhança.
Sincronismo ou simultaneidade de cura de lesões cutâneas de uma
mesma entidade nosológica (acne severo) foi detectado em pacientes sob
tratamento segundo a lei a semelhança que apresentaram agravação
homeopática caracterizada por discrepâncias regionais das reações.
Situações de sincronismo evolutivo foram também registradas em
portadores de outras entidades dermatológicas definidas diferentes com
tempo de evolução também diferente.
37
38
R. 5523
39
R.7248
40
41
SINCRONICIDADE EVOLUTIVA !
Sendo MOVIMENTOS SINCRÔNICOS aqueles realizados num mesmo tempo ¨
Sendo QUADRO SINCRÔNICO aquele que apresenta os fatos que
aconteceram em vários lugares ao mesmo tempo,
...significa que na agravação das manifestações visíveis (R. 5523 e 7248),
onde houve discrepância reacional concomitante - com regressão de lesões
em uma e intensificação em outras áreas do organismo, - mas onde as
respostas finais convergiram simultaneamente à normalidade,
ocorreu SINCRONICIDADE de cura.
Pela freqüência, o sincronismo representa uma eventualidade reacional
importante em pacientes estimulados dentro do princípio da semelhança.
42
TODOS pacientes que Agravações homeopáticas e.... situações de
exceção. Não há como prever uma
apresentam agravação inicial
agravação homeopática.
das lesões tendem a se curar
Ela não depende do
em curto prazo, de modo
médico; nem do
duradouro ou definitivo ...
medicamento, e sim da
apesar das aparências ...
postura do organismo
Paradoxalmente, os
(sintonia, sensibilidade)
portadores de dermatoses
frente a um estimulo
agravadas se apresentam
correto na qualidade
dispostos, sem dor, e
porém excessivo na
cooperativos.
intensidade.
Agravação traduz
Pode ocorrer com
medicamento correto e bom
qualquer dinamização,
prognóstico. Abster-se de
desde C3, C 6...
qualquer medida e ESPERAR
após uma única dose ...
... O maior problema é a
dentro dos primeiros dias
família que clama por outro
... ou horas.
médico. Na criança, podem
se impor antissépticos locais
Compensa o risco ?
e fórmulas antipruriginosas.
Sim.
As agravações homeopáticas
Paciente agravado ►
são fugazes.
paciente curado.
43
Apresentação finalizada
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