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Potencial Turístico do Rio São Francisco

O documento apresenta o potencial turístico da região do Rio São Francisco, dividindo-a em quatro trechos principais e descrevendo as características e atrações de cada um. O primeiro trecho entre Sobradinho e Petrolândia é apontado como o melhor para turismo náutico. O segundo trecho entre Petrolândia e Piranhas tem grande potencial para turismo de aventura e científico devido às hidrelétricas. O terceiro trecho entre Piranhas e Penedo é destacado pelo seu turismo cultural e históric

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Potencial Turístico do Rio São Francisco

O documento apresenta o potencial turístico da região do Rio São Francisco, dividindo-a em quatro trechos principais e descrevendo as características e atrações de cada um. O primeiro trecho entre Sobradinho e Petrolândia é apontado como o melhor para turismo náutico. O segundo trecho entre Petrolândia e Piranhas tem grande potencial para turismo de aventura e científico devido às hidrelétricas. O terceiro trecho entre Piranhas e Penedo é destacado pelo seu turismo cultural e históric

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PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS TURÍSTICOS

Apresentação................................................................................................................. 2
Aspectos-Chave do Diagnóstico ................................................................................. 3
MAPAS TEMÁTICOS – Meio Ambiente ........................................................................ 5
MAPAS TEMÁTICOS – Infra-estrutura......................................................................... 6
MAPAS TEMÁTICOS – Sócio-economia...................................................................... 7
MAPAS TEMÁTICOS – Turismo ................................................................................... 8
Potencialidades Turísticas ........................................................................................... 9
Imagem Turística......................................................................................................... 11
Perspectivas de Mercado ........................................................................................... 19
Oportunidades de Investimento................................................................................. 23
Apresentação
O Rio São Francis co
Conhecer o Rio São Francisco é mergulhar em 500 anos de História e se
deparar com um dos mais belos e exuberantes encantos da natureza.
Caprichosamente distribuído em aproximadamente 2.700 km de extensão, ora
alargando, ora estreitando, atravessa cinco estados da federação, unindo o sudeste ao
nordeste brasileiro.

O Opará, que na linguagem indígena significa o rio–mar, foi descoberto pelos


navegadores André Gonçalves e Américo Vespúcio, a serviço de Portugal, no dia 04 de
outubro de 1501, dia de São Francisco de Assis, e por isso recebeu o nome do santo.
Desde então, foi determinante para o desenvolvimento do país.

Cultuado e querido pela população ribeirinha, que intimamente o chama de


Velho Chico, São Chico ou Santo Rio, o São Francisco é fonte de renda e vida para
essa gente. É ainda, um dos principais agentes do crescimento da região nordeste, e já
faz parte da identidade local.

De sua nascente, na Serra da Canastra (MG), à foz, em Piaçabuçu (AL), as


águas do Velho Chico, correm pelas fronteiras dos estados de Minas Gerais, Bahia,
Pernambuco, Alagoas e Sergipe, fazendo parte das mais variadas paisagens, entre
cerrados, capões, grutas, canyons, veredas, caatingas e manguezais.

A Região do São Francisco é exótica e simples, cheia de história,


representada por belos exemplares da arquitetura colonial, por sítios arqueológicos, e
por municípios que fizeram parte da rota do cangaço. Cheia de tradição, com a cultura
do seu povo, do seu rico artesanato e folclore, das lendas, e da gastronomia típica.

Um rio surpreendente e fora do convencional, que oferece possibilidades


para diversas formas de exploração e uso. Onde a tecnologia das hidrelétricas que
aproveitam suas águas para produzir energia, ou dos projetos de irrigação para o
desenvolvimento da agricultura no semi–árido nordestino; convivem com antigas
igrejas e sobrados, e ainda, com santuários ecológicos que compõem cenários
deslumbrantes.

De um potencial turístico e econômico incalculável, essa região atrai por sua


diversidade de paisagem, pela beleza de suas ilhas e praias fluviais, pela cultura de
seu povo, e principalmente por um rio, que possui trechos de águas verdes e
cristalinas, que tanto corre solto, como forma quedas d’água, e que ainda proporciona
um inesquecível espetáculo na sua luta contra o mar, quando do encontro de suas
águas.

Conhecido como o Rio da Unidade e da Integração Nacional, o São


Francisco conta histórias, cria lendas, é fonte de inspiração, sacia a sede e, com seus
peixes, alimenta a população, irriga, gera energia, causa admiração e respeito, e faz
com que aqueles que o conhecem o considerem, além de um rio grande, um Grande
Rio

Aspectos-Chave do Diagnóstico
Pontos Fracos Pontos Fortes
Meio Ambiente
Desmatamento e queimadas Paisagem Natural
Déficit hídrico Bioma da caatinga como patrimônio nacional natural
Espécies florestais ameaçadas de extinção Encontro das águas do mar e do rio
Falta de proteção em áreas prioritárias de conservação Grande reserva de camarão no Pontal do Peba
Avanço da fronteira agropecuária Reserva Ecológica Raso da Catarina
Falta de zoneamento ecológico – econômico Possibilidade de planejamento por sub – bacias
O canyon do Rio São Francisco
Infra-estrutura
Rede rodoviária com baixa qualidade de conservação Navegação,mesmo que limitada, no Rio São Francisco
Abastecimento de água atende a cerca de 50% da Possibilidade de utilização sustentável das águas de
população superfície e subterrânea
Coleta irregular de lixo e disposição final inadequada
Baixa cobertura de aeroportos, rede ferroviária sem
interligações, transporte fluvial subutilizado
Sócio-economia
Concentração da produção nos 04 municípios mais ricos, Crescimento do PIB a uma taxa superior à do Nordeste
Renda per-capita dos municípios não chega a 39% da Expansão do setor de serviços na taxa do PIB
média nacional, com distribuição desigual Desenvolvimento e expansão da agricultura irrigada
Nenhum município alcança o IDH brasileiro e apenas 04 Maior projeto de piscicultura do Brasil
possuem IDH maior que o do Nordeste Participação da área em projetos de desenvolvimento
Taxa de mortalidade infantil de 91/1000. No Brasil é de sustentável e geração de renda
4,9/1000 Existência de cadastro técnico imobiliário na maior parte
Baixa probabilidade de sucesso nas culturas efetuadas das prefeituras
no semi – árido, por fatores climáticos. Existência de espaço institucional para o exercício do
poder consensuado ( conselhos setoriais de participação
social na educação, saúde, trabalho e assistência social)
em áreas afins ao turismo
Gestão Municipal
Poucos municípios possuem Planos Diretores e/ou
políticas públicas definidas
Poucos municípios possuem leis urbanísticas
Insuficiência e deficiência de pessoal técnico no
quadro funcional das prefeituras
Inexistência de uma política de gestão do turismo
Turismo
Falta de estudos e inventário dos atrativos turísticos Turismo cultural em cidades históricas ( Penedo,
Infra – estrutura turística precária Piranhas, Pão de Açúcar, Paulo Afonso, etc.)
Faltam opções de qualificação profissional para o turismo Ecoturismo em áreas naturais ( Raso da Catarina, Serra
Demanda restrita do
Pouca divulgação dos atrativos Umbuzeiro, Canyon e sítios arqueológicos)
Faltam produtos turísticos consolidados para Turismo científico em hidroelétricas (Xingo, Paulo
comercialização Afonso e
Itaparica) e em áreas de preservação
Manifestações culturais diversas, representando a
riqueza
dos quatro estados
Turismo de aventura
Possibilidade de roteiros criativos e diversificados
Variedade e beleza do artesanato local
Diversidade gastronômica
MAPAS TEMÁTICOS – Meio Ambiente
MAPAS TEMÁTICOS – Infra-estrutura
MAPAS TEMÁTICOS – Sócio-economia
MAPAS TEMÁTICOS – Turismo
Potencialidades Turísticas
As Regiões do Sub-Médio e Baixo São Francisco apresentam características
diversas das encontradas em sua porção mais alta. Isto porque a região agrega zonas
de Caatinga, Mata Atlântica, Litoral e Sertão, numa harmonia perfeita que demonstra o
quão unificador é o Velho Chico.

Na indicação das potencialidades turísticas pode-se destacar a presença de


quatro trechos principais, os quais apresentam os seguintes perfis, oportunos ao
desenvolvimento ECOTURÍSTICO da Região:

SOBRADINHO A PETROLÂNDIA
Apresenta mais de 400 km navegáveis, indicando a região com melhores
oportunidades para o turismo náutico. Como destaques principais estão o Lago de
Sobradinho e as cidades de Juazeiro e Petrolina, além do próprio percurso do rio.

PETROLÂNDIA A PIRANHAS
Constitui o trecho com maior número de hidroelétricas. São quatro usinas e
vários lagos, distribuídos numa área com grandes potencialidades para o turismo.
Vislumbra-se nessa área desde o turismo de aventura, até o turismo arqueológico e o
científico.

PIRANHAS A PENEDO
Apesar da grande riqueza cultural e histórica da região, o trecho entre
Piranhas e Penedo apresenta-se como o mais característico do turismo cultural, tendo
em vista o patrimônio histórico, a expressividade artística e o artesanato presente nas
várias cidades de destaque.

PENEDO A PIAÇABUÇU/BREJO GRANDE


Esse trecho caracteriza-se por elementos litorâneos e por ecossistemas
marítimos extremamente complexos. Além disso, figura como uma região propensa ao
desenvolvimento mais intenso da modalidade de ecoturismo com pequenas áreas
reservadas ao turismo de sol e mar.

Apesar das características distintas de cada trecho apresentado, convém


salientar que o ECOTURISMO será a base de todo o desenvolvimento turístico local.
Sendo assim, as modalidades sugeridas deverão ser compatíveis aos preceitos do
turismo sustentável. Acredita-se que o turismo sustentável se define com um patamar
superior do planejamento turístico e por isso procurar-se-á a excelência das
modalidades turísticas apresentadas, tendo em vista de que, no passado, foram
conduzidas de forma inadequada e prejudicial.
Turismo de Aventura
Turismo Científico
Turismo Arqueológico
Turismo de Lazer
Turismo Cultural
Ecoturismo
Turismo Náutico
Turismo de Negócios
Turismo de Lazer
Ecoturismo

Turismo de Lazer
Turismo Náutico
Turismo Cultural
Ecoturismo
Turismo Religioso
Ecoturismo
Imagem Turística
A configuração turística de um destino garante sua identidade
frente aos demais competidores e frente ao próprio processo de
planejamento, pois facilita a compreensão das potencialidades e restrições
existentes, bem como fundamenta a estratégia a ser adotada por Governos,
investidores e organizações não-governamentais. Além disso, a
configuração permite o planejamento, o uso e a gestão ordenada e
adequada do turismo no Estado.

Com base no diagnóstico apresentado e nas discussões


realizadas entre os planejadores, foi constatado que a configuração turística
do Pólo Canyon do Rio São Francisco não deve limitar-se a fronteiras
estanques. Com base neste argumento e no de que as modernas técnicas
de planejamento turístico não prevêem mais a delimitação limites físico-
territoriais, mas a criação de marcas de imagem e de produtos que
ultrapassem essas barreiras físicas, esta visão acompanha o processo de
globalização pelo qual o mundo está passando atualmente. Com isso, se
justifica a implantação de estratégias específicas que coloquem os produtos
turísticos de que a região dispõe como principais focos do planejamento,
independentemente do estado em que se localizem.

Espaços turísticos têm a mesma conotação de “territórios


turísticos”. São territórios inventados e produzidos pelos turistas e
retomados pelos operadores e planejadores do turismo. Sendo assim, os
espaços turísticos são aqueles que possuem algum fenômeno capaz de
incentivar a sua visitação e, portanto, são delimitados pela própria
movimentação do turista, em sua extensão.

Por não estar condicionada apenas aos aspectos físico-territoriais,


a organização espacial adotou como diretrizes para identificação dos
espaços turísticos, além do “olhar do turista”, os seguintes itens:

1. Facilidade de acesso entre as cidades turísticas;


2. Menores distâncias entre as cidades turísticas;
3. Possibilidade de elaboração de roteiros integrados entre os
atrativos vizinhos; e
4. Possibilidade de utilização de um produto turístico específico
ou marca de imagem para os espaços de maior hierarquia e
polarização.

Observando as tendências do “território turístico” da área de


estudo, os espaços turísticos identificados foram hierarquizados de acordo
com a oferta existente, em termos de infra-estrutura e atrativos turísticos. A
metodologia adotada para classificação e hierarquização dos espaços
turísticos tem como base a identificação dos atrativos e produtos e o seu
grau de qualificação perante a região como um todo.
Sendo assim, foram definidas as seguintes categorias de espaços turísticos:

Ø Portões de Entrada;
Ø Portais do São Francisco;
Ø Roteiros Temáticos;
Ø Centros de Atração e Estadia;
Ø Núcleos de Excursão (visita sem pernoite);

Os conceitos e diretrizes que envolvem cada um desses espaços turísticos


são os seguintes:
PORTÕES DE ENTRADA
Corresponde ao espaço turístico capaz de captar e distribuir
demanda turística nacional e internacional. Para permitir uma viagem de ida
ou volta (portão de entrada – portais) num mesmo dia, o raio de influência
deve ser calculado em 3 horas de distância/tempo para cada percurso.

Os Portões de Entrada representam os primeiros espaços


turísticos a receber turistas na região. Devem receber e distribuir os turistas,
proporcionando uma estrutura que conte com os seguintes serviços:

Ø meios de hospedagem;
Ø equipamentos e serviços de alimentação;
Ø restaurantes de cardápio nacional e internacional;
Ø opções de lazer/recreação;
Ø agência de turismo receptivo ou roteiros organizados;
Ø postos de informações turísticas sobre as facilidades e
atrativos turísticos da zona que polarizam;
Ø posto telefônico, fax, correios;
Ø sistema de transporte interno organizado, que conecte o centro
com os atrativos turísticos compreendidos em sua área de
influência;
Ø conexões dos sistemas de transportes interno aos corredores
estaduais; e
Ø um hospital geral.

Os municípios que contam com os requisitos apresentados e


estão aptos a receber fluxos turísticos, via aérea e/ou rodoviária são:
Aracaju (SE), Maceió (AL), Petrolina (PE) e Paulo Afonso (BA).
Distância das Cidades Alagoanas do
Pólo ao Portão de Entrada MACEIÓ
Água Branca 302 Km
Belo Monte 201 Km
Delmiro Gouveia 283 Km
Igreja Nova 183 Km
Olho d'Água do Casado 261 Km
Pão de Açucar 227 Km
Pariconha 312 Km
Penedo 160 Km
Piaçabuçu 135 Km
Piranhas 280 Km
Porto Real do Colégio 173 Km
São Brás 186 Km
Traipú 172 Km

Distâncias das Cidades Baianas do Pólo


aos Portões de Entrada PETROLINA e
PAULO AFONSO
PETROLINA PAULO AFONSO
Abaré 220 Km 155 Km
Chorrochó 239 Km 163 Km
Curaçá 95 Km 280 Km
Glória
Juazeiro 5 Km 370 Km
Paulo Afonso 375 Km
Rodelas 269 Km 106 Km
Santa Brígida 431 Km 56 Km
Sobradinho 35 Km 423 Km

Distância das Cidades Pernambucanas


do Pólo ao Portão de Entrada
PETROLINA
Belém de São Francisco 235 Km
Cabrobó 184 Km
Floresta 292 Km
Itacuruba 283 Km
Jatobá 365 Km
Lagoa Grande 53 Km
Orocó 145 Km
Petrolândia 357 Km
Petrolina
Santa Maria da Boa Vista 109 Km
Tacaratu 383 Km
Distância das Cidades Sergipanas do
Pólo ao Portão de Entrada ARACAJU
Amparo de São Francisco 116 Km
Brejo Grande 137 Km
Canhoba 124 Km
Canindé de São Francisco 213 Km
Cedro de São João 94 Km
Gararu 161 Km
Ilha das Flores 135 Km
Neópolis 123 Km
Nossa Sª de Lourdes 152 Km
Pacatuba 116 Km
Poço Redondo 184 Km
Porto da Folha 190 Km
Propriá 98 Km
Santana do São Francisco 126 Km
Telha 98 Km

PORTAIS DO SÃO FRANCISCO


Os portais caracterizam-se como os primeiros espaços em que o
turista tem acesso direto ao Pólo. Neles deverão ser disponibilizadas
informações turísticas e gerais sobre os atrativos locais, bem como será
realizado um primeiro processo de educação ambiental e conscientização
voltado ao turista. Os portais também podem considerados Portões de
Entrada mas vale lembrar que estes já fazem parte da Imagem Turística do
Pólo e portanto deverão ser planejados como tal. Devido à sua localização
estratégica, os seguintes municípios serão considerados Portais do Canyon
do Rio São Francisco, onde o turista terá maior probalidade de acessar o
Pólo, por via terrestre ou aérea: Sobradinho, Petrolina, Juazeiro, Paulo
Afonso, Brejo Grande e Piaçabuçu

ROTEIROS TURÍSTICOS TEMÁTICOS

As diretrizes para elaboração de roteiros turísticos temáticos


incluem a consideração destes como produtos cujo conceito é determinado
pelos temas em que são baseados. São disseminados territorialmente
podendo ser interregionais, regionais, locais e situados em áreas urbanas
ou rurais.

São percursos terrestres e fluviais que contam com um elemento


ou temática polarizadora em comum, determinados em função da
localização dos atrativos a ele relacionados. Resultam do agrupamento de
municípios com atrativos naturais e/ou histórico-culturais semelhantes.

Foram identificados quatro trechos com potencialidades turísticas


exclusivas. De acordo com essa visualização, os roteiros planejados para o
Pólo Canyon do Rio São Francisco e suas principais temáticas são os
seguintes:
Ø De Sobradinho a Petrolândia : Deverá ser conhecido como a Trilha
das Águas, fortalecendo o caráter do turismo náutico e potencial
para a navegação fluvial.

Ø De Petrolândia a Piranhas : Já inserida na famosa Região dos


Lagos, deverá ser priorizada essa imagem para o trecho
compreendido entre Petrolândia e Piranhas. Espera-se transmitir que
na Região dos Lagos será encontrada uma profusão de atrativos
naturais e culturais.

Ø De Piranhas a Penedo: Essa poderá ser a região que caracterizará


o sertão e por isso a melhor imagem a ser explorada é a de memória
do sertão e, portanto, como a Rota do Cangaço, em alusão ao seu
mais conhecido personagem histórico, Lampião.

Ø De Penedo a Piaçabuçu/Brejo Grande : Este trecho deverá ser


denominada de Rota do Camurupim, apropriando-se do próprio
percurso deste peixe para chegar à Foz do São Francisco, e, com
isso, ao oceano.

CENTROS DE ATRAÇÃO E ESTADIA


Estes espaços turísticos oferecem no mínimo um atrativo de alto
valor hierárquico (com capacidade de atrair demanda internacional)
comercializados em pacotes turísticos e dispõem de equipamentos de
hospedagem e lazer associados ao atrativo. A característica fundamental
que os distinguem dos núcleos turísticos é o fato de que infra-estrutura
turística proporciona a estada do turista no local.

Para atuar como centro de atração, o município deverá dispor


pelo menos os seguintes itens:

Ø meios de hospedagem (pelo menos 80 leitos);


Ø equipamentos e serviços entretenimento, lazer e alimentação;
Ø restaurantes de cardápio nacional e internacional;
Ø agência de turismo receptivo ou roteiros organizados;
Ø postos de informações turísticas sobre as facilidades e
atrativos turísticos da zona que polarizam;
Ø posto telefônico, fax, correios;
Ø sistema de transporte interno organizado;
Ø conexões dos sistemas de transportes interno aos corredores
estaduais; e
Ø um hospital geral.
Observada a oferta instalada e a atratividade do espaço turístico,
vale destacar que em alguns casos, um Centro de Atração pode acumular a
função de receptor e distribuidor. Deverão atuar como centros de
atração/estadia, recebendo os atributos anteriormente citados, as seguintes
localidades: Paulo Afonso, Canindé de São Francisco, Pão de Açúcar,
Penedo, Piranhas, Brejo Grande, Piaçabuçu, Petrolina, Amparo de São
Francisco, Juazeiro e Sobradinho

NÚCLEOS DE EXCURSÃO (VISITA SEM PERNOITE)


Os núcleos de excursão dispõem de um atrativo turístico que,
associado aos atrativos de municípios do entorno, forma um produto de
valor hierárquico expressivo, consolidado ou não através de um roteiro
turístico temático.

Este espaço turístico não apresenta infra-estrutura suficiente para


atender à necessidade de hospedagem da demanda, mas deve atender às
necessidades do excursionista (pessoa que se desloca individualmente ou
em grupo para local diferente de sua residência permanente, por período
inferior a 24 horas, sem efetuar pernoite) com a oferta de equipamentos de
informação turística, alimentação, lazer e entretenimento.

São núcleos de excursão os seguintes municípios: Água Branca, Belo


Monte, Delmiro Gouveia, Igreja Nova, Olho D’água do Casado, Pariconha,
Porto Real do Colégio, São Brás, Traipu, Abaré, Chorrochó, Curaçá, Glória,
Macururé, Rodelas, Santa Brígida, Belém de São Francisco, Cabrobó,
Floresta, Itacuruba, Jatobá, Lagoa Grande, Orocó, Petrolândia, Sta. Maria
da Boa Vista, Tacaratu, Canhoba, Cedro de São João, Gararu, Ilha das
Flores, Neópolis, Nossa Sra. De Lourdes, Pacatuba, Poço Redondo, Porto
da Folha, Própria, Santana do São Francisco e Telha

Na composição da imagem turística para o Pólo do Canyon do


São Francisco deverão estar presentes as seguintes considerações:
Ø O pólo terá como elemento integrador o Rio São Francisco
Ø As atividades desenvolvidas no pólo serão compatíveis ao
turismo sustentável
Ø O Ecoturismo será a modalidade turística presente em todos
os espaços planejados do Pólo
Ø O público alvo a quem se destina o Pólo é multidisciplinar e
por isso deverá ser levado a uma conduta apropriada a um
destino ecoturístico
Ø Apesar da multidisciplinariedade do público deverá ser
estabelecido um padrão de qualidade exemplar, tanto no setor
de serviços como na gestão pública
Ø Os grandes diferenciais frente aos destinos brasileiros
concorrentes serão: a identificação que todos os brasileiros
sentem com a história do Rio São Francisco; a riqueza das
paisagens e a diversificação de ambientes que o rio percorre,
atravessando cinco estados; a hospitalidade da população
ribeirinha e a diversidade cultural que navega nas águas do
São Francisco desde a sua nascente até a foz.
No sentido de configurar um espaço turístico, propõe-se a
identificação de portões de entrada, portais, centros de atração e estadia e
núcleos de excursão, cujos atributos serão abaixo descriminados. O mapa a
seguir, ilustra os referidos espaços turísticos no Pólo Ecoturístico do Canyon
do São Francisco.
Perspectivas de Mercado

Em termos de mercado turístico, constatam-se algumas


tendências, essenciais ao planejamento do Pólo Eoturístico do Canyon do
São Francisco, quais sejam:
Ø Evolução do Ecoturismo
Ø Expansão do Produto Turístico Brasil no exterior
Ø Tendência a interiorização do turismo no Brasil
Ø Características do Ecoturista

EVOLUÇÃO DO ECOTURISMO
Atualmente a indústria do turismo é considerada maior do que a
automobilística ou a siderúrgica. Para se gerar um emprego na indústria
automobilística é preciso investir R$170 mil, enquanto no turismo, R$ 40 mil
geram um posto de trabalho em um hotel, R$10 mil em um restaurante, e
R$50 conservam o emprego de um artesão.

No que se refere à evolução do Ecoturismo, convém ressaltar que


a própria conceituação passou por modificações importantes chegando à
definição de ”Turismo dedicado à apreciação da natureza de forma ativa,
com o objetivo de conhecer e interpretar os valores naturais e culturais
existentes, em estreita interação e integração com as comunidades locais e
com um mínimo de impacto sobre o s recursos e ser base de apoio aos
esforços dedicados à preservação e manejo das áreas naturais onde se
desenvolvem as atividades ou naquelas cuja prioridade seja a manutenção
da biodiversidade”.

Esta modalidade de turismo vem se desenvolvendo muito nos


últimos anos, principalmente em países chamados emergentes, por
possuírem, em regra, grande quantidade de recursos naturais. O Brasil, em
especial, possui ainda grandes áreas naturais e uma importante
característica: é o país de maior biodiversidade do globo, o que o faz
possuir um dos maiores potenciais para esta nova forma de turismo.

A denominação “ecoturismo” surgiu oficialmente em 1985, mas


somente em 1987 foi criada a Comissão Técnica Nacional constituída pelo
Ibama e Embratur, ordenando as atividades neste campo. O ecoturismo,
apesar de ser um ramo que atrai um segmento determinado de turista, mais
específico, está também ligado ao potencial turístico tradicional, pois muitos
“turistas convencionais” tornam-se, em suas viagens, esporadicamente
ecoturistas, utilizando programas oferecidos neste setor. Levando-se em
conta que o turismo convencional pode alcançar em todo o mundo milhões
de pessoas anualmente, o ecoturismo pode canalizar alguns milhões
também, sem contar os ecoturistas propriamente ditos.

A Organização Mundial do Turismo - OMT divulga que o


ecoturismo cresce cerca de 15% ao ano. Em contrapartida, outras fontes
divulgam que, no âmbito global, enquanto o turismo convencional cresce
7,5% ao ano, o ecoturismo aumenta em torno de 25% no mesmo período.

EXPANSÃO DO PRODUTO TURÍSTICO BRASIL NO EXTERIOR


O turismo movimenta mais de US$ 3,5 trilhões anualmente, e é
considerado por vários órgãos de pesquisa como um dos ramos de
atividade comercial que mais cresce no mundo. Calcula-se que mais de 180
milhões de pessoas vivam direta ou indiretamente desta atividade.

Considerado a atividade mais promissora do mundo, atinge


diretamente 16 setores econômicos e 52 indiretamente.

De acordo com a OMT – Organização Mundial de Turismo,


estima-se que mais de 1 bilhão de turistas viajarão em 2010, gerando
receitas anuais superiores a US$ 1,5 trilhão.

Apesar dos dados alentadores, somente a União Européia


absorve 40,6% do mercado mundial de turismo no que se refere a destinos
e 40,7% do mesmo mercado em termos de receitas. Muitos países da União
Européia surgem como os destinos de férias mais procurados no mundo,
sendo que a França continua a deter o primeiro lugar.

Nota-se que atual conjuntura do turismo no Brasil beneficiou


principalmente o turismo interno. Se antes, 52% dos pacotes turísticos
vendidos para brasileiros eram para o exterior, com a mudança no câmbio a
situação se inverteu. No ano passado, 60% dos pacotes vendidos foram
para destinos nacionais e 40% para outros países. Com mais brasileiros
viajando dentro do país, a estimativa de crescimento do mercado interno
ficou em torno de 20%.

Diante deste cenário, o setor do turismo pode ter, no ano de 2002,


não só a sua melhor participação no PIB nacional (que aliás vem
aumentando progressivamente), mas também pode ter a menor diferença
entre receita gerada por turistas estrangeiros no Brasil e despesas feitas por
brasileiros no exterior.

No ranking dos países mais visitados da América do Sul, o Brasil


aparece com bons resultados, apesar de captar um contingente muito
significativo da demanda procedente da própria América do Sul.
TENDÊNCIA À INTERIORIZAÇÃO DO TURISMO NO BRASIL
O Brasil recentemente vem percebendo a riqueza e a atratividade
turística dos destinos fora do circuito litorâneo. Para tanto, vem investindo
em programas estruturadores, que visam a ordenação turística de áreas
como o Pantanal e a Amazônia Legal. Essa tendência reflete a valorização
de potencialidades adormecidas no País e além disso confirma a expansão
do Ecoturismo, cuja principal matéria prima são os recursos naturais,
amplamente protegidos e preservados na porção interna brasileira. Os
programas estruturadores como PROECOTUR, PANTANAL E
CORREDORES ECOLÓGICOS, entre outros, demonstram a viabilidade do
turismo nessas áreas e ampliam a tendência de que o turismo sustentável é
uma excelente alternativa de desenvolvimento sócio-econômico.

CARACTERÍSTICAS DO ECOTURISTA
A característica do público ecoturista envolve a consideração de
dois grupos potenciais: os ecoturistas nacionais e os estrangeiros. Na
maioria dos casos, o público estrangeiro é o principal. No entanto, devem
ser observados dois fatores importantes:
Ø A demanda interna, formada pelos turistas domésticos, é muito
grande e não suficientemente atendida. As atuais condições
de mercado apontam em direção a preferenciar o turista
nacional;
Ø mercado internacional – Europa e EUA, principalmente – está
acostumado à oferta de produtos ecoturísticos de qualidade. O
turista estrangeiro exige bons serviços, segurança,
comodidade e planejamento, condições que no Brasil ainda
estão começando a ser desenvolvidas. Entretanto, a busca da
qualidade junto ao público nacional acabará por qualificar, num
futuro próximo, o trabalho com o público internacional.
O público ecoturístico está dividido em três segmentos distintos,
conforme pesquisa realizada pelo SEBRAE/SP e Instituto Paulista de
Estudos e Pesquisas – IPRT:
Ø Ecoturista de apreciação: É caracterizado por ser o mais freqüente.
É um tipo de turista que exige comodidade, bons serviços de
hospedagem, alimentação e transporte. Embora o maior objetivo
desse público seja conhecer a natureza e a vida selvagem, não tem
presente a preocupação com a conservação dos ambientes visitados.
O número significativo desses turistas deve servir de incentivo aos
fornecedores de serviços ecoturísticos, sem no entanto esquecerem
que esse público pode, se não for devidamente instruído, ser um
grupo causador de impactos nocivos, como provenientes do excesso
de lixo e aumento de trânsito, que causam poluição e degradação
ambiental.
Ø Eco-Desportivos: Assim se classificam os ecoturistas que praticam
os chamados esportes radicais, sempre cheios de surpresas,
aventura e emoção. São turistas de alta renda que procuram na
natureza formas de combater o estresse urbano. Podem, também,
ser mochileiros que queiram pernoitar em acampamentos, tendas ou
ao ar livre e percorrer trilhas naturais, com ousadia, força e com o
emprego de técnicas especiais.
Ø Ortodoxos ou Participantes: São os verdadeiros ambientalistas,
sempre preocupados com o meio ambiente e com as populações
tradicionais dos destinos receptores. Em geral demonstram auto-
suficiência, levando consigo tudo que precisam, incluindo barracas
para dormir, comida balanceada e de fácil preparo, equipamentos,
etc.
Oportunidades de Investimento
Algumas razões para investir no Pólo Cânion de São Francisco,
uma área que oferece oportunidades e bons negócios:
Ø diversidade e a singularidade de recursos paisagísticos e culturais
Ø localização privilegiada
Ø receptividade da população local
Ø ecoturismo, aliando a preservação ambiental ao respeito pela cultura
e história
Ø recursos técnicos e condições de captar recursos
O Pólo Cânion de São Francisco constitui um mercado
consumidor regional em potencial por sua localização geográfica
estratégica, interligando 04 estados do Nordeste: Pernambuco, Bahia ,
Sergipe e Alagoas.

No contexto Nacional e internacional a região apresenta grandes


vantagens competitivas frente a outros desitnos. Sua localização
estratégica, próximo a mercados nacionais já consolidados permite fácil
inserção em roteiros e pacotes turísticos em franca comercialização.

Conhecer a região do Cânion de São Francisco significa estar


diante de uma herança cultural das mais ricas, revelada pelas belezas
naturais do Rio São Francisco, cidades históricas, expressivo artesanato e
culinária típica do interior nordestino, além de riquezas arqueológicas.

O turismo movimenta mais de US$ 3,5 trilhões anualmente, é


considerada a atividade comercial que mais cresce no mundo, a mais
promissora do mundo, atinge diretamente 16 setores econômicos e 52
indiretamente - mais de 180 milhões de pessoas vivem direta ou
indiretamente desta atividade. De acordo com a OMT – Organização
Mundial de Turismo, estima-se que mais de 1 bilhão de turistas viajarão em
2010, gerando receitas anuais superiores a US$ 1,5 trilhão.

O Pólo do Cânion do São Francisco vai ao encontro das maiores


tendências verificadas no cenário turístico mundial atuando complementar e
sinergéticamente às demais modalidades de turismo já praticadas n aregião
nordeste: O ECOTURISMO, apontado com a modalidade com maior
crescimento ataual e potencial e a INTERIORIZAÇÃO DO TURISMO, que
constitui uma

A Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Pólo adota como


princípio a expansão da dinâmica de desenvolvimento turístico a
configuração e hierarquização de espaços turísticos acordo com a oferta
existente, em termos de infra-estrutura e atrativos turísticos, cada um com
suas potencialidades em termos de investimento, quais sejam :
Espaço Turístico -
Definição Potencialidades em termos de Investimentos
categorias
Portões de |Entrada - atrativos capazes de captar
Ø meios de hospedagem;
ARACAJU;MACEIÓ, demanda turística nacional
Ø equipamentos e serviços de alimentação;
PETROLINA E PAULO e internacional,
Ø restaurantes de cardápio nacional e internacional;
AFONSO respectivamente.
Ø opções de lazer/recreação;
- portões de entrada no
Ø agência de turismo receptivo ou roteiros organizados;
Estado - primeiros espaços
Ø postos de informações turísticas sobre as facilidades e atrativos turísticos da zona
turísticos a receber turistas
que polarizam;
Ø posto telefônico, fax, correios;
Ø sistema de transporte interno organizado, que conecte o centro com os atrativos
turísticos compreendidos em sua área de influência;
Ø conexões dos sistemas de transportes interno aos corredores estaduais; e

Portais do São Francisco Primeiros espaços em que Ø Similares aos equipamentos dos Portôes
JUAZEIRO, o turista tem acesso direto
PETROLINA, ao Pólo.
JUAZEIRO, BREJO
GRANDE,PIAÇABUÇU
Roteiros Turísticos - roteiros resultantes do Ø Circuitos náuticos
Temáticos agrupamento de Ø Museus
TRILHA DAS ÁGUAS municípios com Ø Centro Culturais
REGIÃO DOS LAGOS atrativos naturais e/ou Ø Minishoppings
ROTA DO CANGAÇO histórico-culturais Ø Lojas de Conveniências
ROTA DO CAMURUPIM semelhantes Ø Lojas de Souvenirs
Centros de Atração e - dispõem de
Ø meios de hospedagem (pelo menos 80 leitos);
Estadia: Paulo equipamentos de
Ø equipamentos e serviços entretenimento, lazer e alimentação;
Afonso,Canindé de São hospedagem e lazer
Ø restaurantes de cardápio nacional e internacional;
Francisco ,Pão de associados ao atrativo
Ø agência de turismo receptivo ou roteiros organizados;
Açúcar,Penedo,Piranhas, - infra-estrutura turística
Ø postos de informações turísticas sobre as facilidades e atrativos turísticos da zona
Brejo Grande,Piaçabuçu, proporciona a estada do
que polarizam;
Petrolina,Amparo de São turista no local.
Ø posto telefônico, fax, correios;
Francisco,Juazeiro,
Ø sistema de transporte interno organizado;
Sobradinho
Ø conexões dos sistemas de transportes interno aos corredores estaduais; e
Ø um hospital geral.
Núcleos de Excursão - infra-estrutura de Ø equipamentos e serviços entretenimento, lazer e alimentação de pequeno porte;
(visita sem pernoite): hospedagem Ø restaurantes de cardápio regional;
Paulo Afonso,Canindé de desnecessáriae Ø postos de agência de turismo receptivo ou roteiros organizados;
São Francisco ,Pão de - atende as necessidades Ø postos de informações turísticas sobre as facilidades e atrativos turísticos da zona
Açúca,Penedo,Piranhas, do excursionista com que polarizam;
Brejo Grande,Piaçabuçu, oferta de equipamentos Ø posto telefônico, fax, correios;
Petrolina,Amparo de São de informação turística, Ø sistema de transporte interno organizado;
Francisco,Juazeiro, alimentação, lazer e conexões dos sistemas de transportes interno
Sobradinho entretenimento.
ROTEIROS TURÍSTCOS do Canyon do São Francisco – Produtos
Turísticos Potenciais
Roteiro Produtos Turísticos
TRILHA DAS ÁGUAS (Sobradinho a Petrolândia) ECOTURISMO/turismo náutico
Região dos Lagos ( Petrolândia a Piranhas) ECOTURISMO/Turismo de
Lazer/cultural
Rota do Cangaço ( piranas a Penedo) ECOTURISMO/Tursimo
cultural/histórico
Rota do Camurupin ( Penedo a Piaçabuçu) ECOTURISMO/Turismo de lazer

O produto turístico prioritário do Pólo do Cânion de São


Francisco é o Ecoturismo. A conceituação e os pressupostos
indispensáveis ao seu desenvolvimento são:

CORRESPONDE ÀS ATIVIDADES LIGADAS AO MEIO AMBIENTE NATURAL, EM GERAL AMADORAS E


Conceito

CONTEMPLATIVAS, ONDE OS PARTICIPANTES MANTÉM CONTATO COM A NATUREZA. O ECOTURISMO


DEPENDE BASICAMENTE DA MANUTENÇÃO DOS BENS NATURAIS EM SUA INTEGRIDADE, ALÉM DE
ASPECTOS DE LIMPEZA E ORDEM E FACILIDADES PARA INCURSÕES TURÍSTICAS.É UM SEGMENTO QUE
APRESENTA TENDÊNCIA ASCENDENTE EM NÍVEL MUNDIAL E ESTÁ INTIMAMENTE RELACIONADO A UM
AMBIENTE NÃO DEGRADADO E À UMA ADEQUADA POLÍTICA DE MEIO-AMBIENTE .

• DESENVOLVIMENTO DE PLANOS ECOTURÍSTICOS PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO –


ZONEAMENTO, DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES, DIVULGAÇÃO, CONTROLE DE IMPACTOS
NEGATIVOS
• GUIAS ESPECIALIZADOS E CREDENCIADOS PELA EMBRATUR, COM FORMAÇÃO SUPERIOR AOS
CONDUTORES ATUAIS
• MONITORES AMBIENTAIS COM A FUNÇÃO DE AUXILIARES DOS GUIAS ESPECIALIZADOS
• APROVEITAMENTO DA COMUNIDADE LOCAL COMO MÃO-DE- OBRA
• ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NAS DIRETRIZES PARA USO DESSA CATEGORIA
• AÇÕES VINCULADAS À ESTRATÉGIA DO PNMT
• UNIFICAÇÃO DA LINGUAGEM ECOTURÍSTICA ENTRE O SETOR PÚBLICO E O “ TRADE”
• CONTROLE DOS IMPACTOS NEGATIVOS
• SINALIZAÇÃO EDUCATIVA E INFORMATIVA
Pressupostos

• AMBIENTE CONSTRUÍDO ADEQUADO AO LUGAR E A LOCALIDADE


• UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL
• VALOR COBRADO DEVE COBRIR OS CUSTOS DOS IMPACTOS LOCAIS E SUBSIDIAR A
POPULAÇÃO LOCAL, ALÉM DE PROPORCIONAR A QUALIDADE DESEJADA
• CAPACIDADE DE CARGA PARA CADA ATRATIVO
• INCLUSÃO DO ESTUDO DO ECOTURISMO NO ESTADO DO PIAUÍ NA BASE CURRICULAR DO
ENSINO MÉDIO
• POLÍTICA DO ECOTURISMO
• ROTEIROS PLANEJADOS PARA VISITAÇÃO TURÍSTICA
• LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA REGULARIZAÇÃO DOS ATRATIVOS ECOTURÍSTICOS
• PLANO DE MANEJO PARA EXPLORAÇÃO TURÍSTICA EM GRUTAS E CAVERNAS
• IMPLANTAÇÃO DO PLANO DIRETOR DO LITORAL
• INCENTIVAR AS RPPN
• CONSELHO GESTOR DE ECOTURISMO ( TÉCNICOS DE ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS E
NÃO- GOVERNAMENTAIS, UNIVERSIDADES, AUTARQUIAS, INICIATIVA PRIVADA) PAR ASSUMIR
DENTRE OUTRAS FUNÇÕES A DE FISCALIZAR AS DIRETRIZES DE CONTROLE DOS IMPACTOS
NEGATIVOS .
• PARCERIAS COM A INICIATIVA PRIVADA.
PRODUTO TURÍSTICO PRIORITÁRIO
ATIVIDADES, PÚBLICO PRINCIPAL E NÍVEL DE RENDA
PRODUTO ATIVIDADES PÚBLICO PRINCIPAL NÍVEL DE RENDA
CONTEMPLAÇÃO DA NATUREZA FAMÍLIAS RENDA MÉDIA
ECOTURISMO
NO CANYON

FRANCISCO PASSEIOS MELHOR IDADE RENDA ALTA


DO SÃO

VISITAS MONITORADAS CASAIS SEM FILHOS


AVENTURAS CIENTISTAS/PESQUISADORES
PESQUISAS JOVENS
CAMPISMO EMPRESÁRIOS , EXECUTIVOS
ESPORTISTAS

Incentivos Fiscais e Financeiros


No sentido de constituir pólos de desenvolvimento integrado de
turismo, criando e incentivando sinergias entre os setores envolvidos e
programas e ações governamentais, podemos citar algumas das linhas
de financiamento nacional, destinadas à implantação de projetos
turísticos pela iniciativa privada.

Ø Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR: agentes financeiros


responsáveis: Banco de Desenvolvimento e os Bancos Oficiais
com Carteira de Desenvolvimento.
Ø Programa de Crédito/Programa Popular de Incentivo ao
Emprego no Turismo: agentes financeiros responsáveis:
Bancos de Desenvolvimento e os Bancos Oficiais com Carteira
de Desenvolvimento.
Ø Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE:
agente financiador: Banco do Nordeste.
Ø Fundo de Investimento do Nordeste – FINOR: agente
financiador o Banco do Nordeste, sob a supervisão da
SUDENE e a aprovação do EMBRATUR.
Ø IFC - COOPERAÇÃO FINANCEIRA INTERNACIONAL:
vinculada ao Banco Mundial.
Ø CII - CORPORAÇÃO INTERAMERICANA DE
INVESTIMENTO: vinculada ao BID
Ø INVESTIMENT PARTNERS: Programas com recursos dos
países membros da Comunidade Européia
Quadro de Indicação dos Empreendimentos
O plano de Empreendimentos Turísticos foi elaborado através da
metodologia de maximização locacional e seleção de empreendimentos de
acordo com as vocações e restrições identificadas no Planejamento
Turístico. Para tanto foram consideradas as unidades de Planejamento e a
matriz de abordagem transdisciplinar – sistema ambiental e formação
socioeconômica.

Assim, identificamos o perfil dos empreendimentos mais indicados


para região, a partir de análise das tendências econômicas vigentes no
Nordeste. Indicamos empreendimentos âncora para cada pólo turístico,
aqueles capazes de gerar uma economia em torno de si, e ainda negócios
complementares seguindo a cadeia produtiva do turismo e considerando os
empreendimentos âncora.

Portões e Portais
1.1. Empreendimentos Âncora
* Resort – (grande porte – 200UH’s) -
* Centro de Eventos – Arena (médio porte – 1.200pessoas)
* Shopping de Lazer
* Parque Temático de Águas
* Marina
* Aquário
* Museu do Rio São Francisco
* Hotel Ecológico (médio porte – 200UH’s)
* Complexo de Pousadas (time sharing, spa)
* Centro de Esportes Náuticos
1.2. Negócios Complementares ( Demais Unidades de Planejamento)
* Faculdade de Biologia Fluvial
* Restaurantes temáticos
* Albergue da juventude
*Pousadas ecológicas
*Apart-hotel para Melhor Idade
* Hotel-cidade, hotel executivo e hotéis alternativos
*Haras
*Centros de Visitantes nas Unidades de Conservação (cachoeiras, parques, lojas, guias de
turismo, vestiário, aluguel de material para práticas esportivas - banana boat, jet ski, caiaque)
*RPPN
*Centro de Esportes Náuticos
Circuito Náutico (saveiros, catamarãs)
*Empresas organizadoras de eventos
*Centro Equestre com hotel fazenda
* Condomínios com Marina
* Centro de Pesca Esportiva
1.2. Negócios Complementares ( continuação)
* Camping
* Academias de ginástica
*Universidades
* Escolas Técnicas
*Escolas de Línguas
* Centros de compra
*Glebas para fruticultura e agricultura irrigada
*Fábrica de doces, sucos, polpas
*Fábrica de gelo
* Paradouros
* Mirantes
1.3. Novas Empresas e Serviços
- Agências de Viagem
- imobiliárias e agências de casas de veraneio
- Serviços de informática
- Serviços bancários e de Câmbio
- Serviços médicos e clínicas
- Serviços educacionais
- Serviços de comunicações
- Peças e equipamentos
- Supermercados
- Lojas de eletrodomésticos, decoração
- Postos de abastecimento
- Restaurantes, lanchonetes, cafeterias
- Serviços de Tours
- Serviços de Taxi
- Serviços de Locação de Veículos
- Serviços de locação de vídeo
- Fast-Foods
- Lojas de Conveniências
- Venda de Souvenirs e Artesanatos
- Mini-Shoppings
*Restaurantes temáticos
*Empresas organizadoras de eventos
* Academias de ginástica
* vilas de ofício e hotéis em áreas rurais
*Universidades
- Serviços de informática
- Serviços bancários e de Câmbio
- Serviços médicos e clínicas
- Serviços educacionais
- Serviços de comunicações
- Peças e equipamentos
- Supermercados
- Lojas de eletrodomésticos, decoração
1.3. Novas Empresas e Serviços (continuação)
- Postos de abastecimento
- Restaurantes, lanchonetes, cafeterias
- Serviços de Tours
- Serviços de Taxi
- Serviços de Locação de Veículos
- Serviços de locação de vídeo
- Fast-Foods
- Lojas de Conveniências
- Venda de Souvenirs e Artesanatos
*Lojas de Artesanato
- Serviços médicos e clínicas
- Serviços educacionais
- Serviços de comunicações
- Peças e equipamentos
- Supermercados
- Mini-Shoppings
- Lojas de eletrodomésticos, decoração
- Postos de abastecimento
- Restaurantes, lanchonetes, cafeterias
- Serviços de Tours
- Serviços de Taxi
- Serviços de Locação de Veículos
- Serviços de locação de vídeo
- Fast-Foods
- Lojas de Conveniências
- Venda de Souvenirs e Artesanatos

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