0% acharam este documento útil (0 voto)
118 visualizações31 páginas

Crea DF - Manual Do Profissional 2020

Este manual fornece informações sobre o Crea-DF, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Acervo Técnico e Livro de Ordem para engenheiros, agrônomos e geocientistas. O manual também contém o Código de Ética Profissional e explica leis e normas relevantes.

Enviado por

Gustavo Brito
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
118 visualizações31 páginas

Crea DF - Manual Do Profissional 2020

Este manual fornece informações sobre o Crea-DF, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Acervo Técnico e Livro de Ordem para engenheiros, agrônomos e geocientistas. O manual também contém o Código de Ética Profissional e explica leis e normas relevantes.

Enviado por

Gustavo Brito
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 31

Expediente - Crea-DF

Manual do Profissional - 2ª Edição

Revisão Técnica:
Equipe da Superintendência Técnica e de Fiscalização

Secretaria de Relações Institucionais - SRI Sede Brasília-DF

Engº Civil Gilberto Campos SGAS Quadra 901 CJ D Asa Sul - Brasilia-DF
CEP: 70390-010
Coordenadoria de Comunicação Social (61) 3961-2800

Coordenação e revisão Escritório Taguatinga-DF


Giselle Guedes
C12 Área Especial 2 Sala 116 Taguatinga-DF
Projeto gráfico e diagramação Ed. Conjunto Nacional de Taguatinga
Jailson Veloso (antigo Cine Lara)
CEP: 72545-554
Apoio
Aed Pedro (61) 3562-3574
Jéssica Ribeiro
Brasília-DF, dezembro de 2020
Agradecimentos ao apoio das Diretorias do
Crea-DF de 2019 e 2020.
Palavra da Presidente Índice Manual do Profissional
ENGENHARIA, AGRONOMIA, GEOGRAFIA, GEOLOGIA E MEREOROLOGIA

Profissional,

A segunda edição deste Manual do Profissional traz um O Crea-DF ........................................................................................................................9


resumo de informações necessárias para quem tem atuado
Histórico.....................................................................................................................................................................10
nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. Abor- Plenário......................................................................................................................................................................11
damos aqui os principais tópicos sobre o Crea-DF, nossas
datas comemorativas, conceitos sobre a Anotação de Res-
Anotação de Responsabilidade Técica - ART ...................................................................16
ponsabilidade Técnica - ART, sobre o Acervo Técnico e o
Livro de Ordem. Importância da ART ....................................................................................................................................16
Para o profissional ......................................................................................................................................16
Neste material anexamos, também, a íntegra do Código Para o contratante ......................................................................................................................................16
de Ética Profissional do Sistema Confea/Crea e Mútua e Forma de registro .......................................................................................................................................16
explanamos um pouco sobre as Leis, Decretos e Normas Participação técnica ....................................................................................................................................17
Da ART de Cargo ou Função .......................................................................................................................17
pertinentes ao Sistema.
Quem deve cadastrar e registrar a ART? .......................................................................................................18
Quando devemos registrar a ART? ................................................................................................................18
Aproveito para agradecer a todos os diretores, conselhei- Baixa da ART .............................................................................................................................................19
ros e colaboradores que em 2019 e 2020 cooperaram Quem pode requerer a baixa da ART? ..........................................................................................................19
com o nosso Crea-DF e colaboram para a valorização das Cancelamento da ART .................................................................................................................................20
nossas profissões. ART de obra ou serviço ................................................................................................................................21
ART de coautoria ou corresponsabilidade ......................................................................................................21
Boa leitura! Subcontratação ou subempreitada ...............................................................................................................21
Da ART de obra ou serviço de rotina (ART Múltipla) .......................................................................................22
Fátima Có Da ART de obra ou serviço que abrange circunscrições de diversos Creas: ........................................................23
Presidente do Crea-DF
Acervo Técnico ................................................................................................................26
O que é o Acervo Técnico? (Art. 47 da Resolução 1.025/2009 do Confea) .....................................................26
O que constitui o Acervo Técnico do profissional? ..........................................................................................26
O que é uma Certidão de Acervo Técnico- CAT? .............................................................................................26
Como deve ser requerida a CAT? (Art. 50 da Resolução 1025/2009 do Confea) ..............................................26
Onde a CAT é valida? (Art. 53 Da Resolução 1025/2009 do Confea) .............................................................27
Quando a CAT perde a validade ? (Art. 53 da Resoluçao 1025/2009 do Confea) ............................................27
Atestado Técnico
O que é o Atestado Técnico? ........................................................................................................................27
Como o atestado pode ser registrado no CREA? .............................................................................................28
Quem pode declarar as informações e os dados técnicos sobre a execução
da obra ou prestação de serviço? (Art. 58 da Resolução 1.025/2009 do Confea) ................................ .......... 28
Manual do Profissional Janeiro
31- DIA DO ENGENHEIRO AMBIENTAL
ENGENHARIA, AGRONOMIA, GEOGRAFIA, GEOLOGIA E MEREOROLOGIA
Março
08 - DIA INTERNACIONAL DA MULHER
21 - DIA MUNDIAL DAS FLORESTAS
Como requerer o registro do atestado? (Art. 59 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea) ...........................28 22 - DIA MUNDIAL DA ÁGUA, DO ENG. HÍDRICO E ENG.
HIDROGEÓLOGO
A quem cabe a responsabilidade pela veracidade das informações?...........................................................28 23 - DIA MUNDIAL DA METEOROLOGIA
Que documento comprova o registro do atestado? ....................................................................................29
Abril
Da inclusão ao Acervo Técnico de atividade desenvolvida no exterior..........................................................30 10 - DIA DO ENGENHEIRO METALURGISTA, ENG. MILITAR
Regularização de obras e serviços (Resolução nº 1.050/2013 do Confea) ..................................................30 15 - DIA NACIONAL DA CONSERVAÇÃO DO SOLO
21 - DIA DE TIRADENTES
Onde devemos requerer a regularização? ................................................................................................30 22 - DIA INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA
Que documentos devem ser apresentados? ..............................................................................................30
Maio
06 - DIA DO ENGENHEIRO CARTÓGRAFO
27 - DIA DO ENGENHEIRO DE CUSTOS
Livro de Ordem ........................................................................................................... 36 29 - DIA DO GEÓGRAFO
30 - DIA DO GEÓLOGO
O que é registrado no Livro de Ordem? ....................................................................................................36
Junho
Qual o modelo de Livro de Ordem devo utilizar?.......................................................................................37 04 - DIA DO ENGENHEIRO AGRIMENSOR
05 - DIA DO ENG. MECÂNICO, DIA MUNDIAL DA ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
23 - DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES NA ENGENHARIA
Código de Ética .......................................................................................................... 42 29 - DIA DO ENGENHEIRO DE PETRÓLEO

Proclamação .........................................................................................................................................42 Julho


10 - DIA DO ENGENHEIRO DE MINAS
Preâmbulo ............................................................................................................................................42 12 - DIA DO ENGENHEIRO FLORESTAL
Da identidade das profissões e dos profissionais .......................................................................................42 13 - DIA DO ENGENHEIRO SANITARISTA
14 - DIA DO ENGENHEIRO DE AQUICULTURA
Dos princípios éticos ..............................................................................................................................43 20 - DIA PAN-AMERICANO DO ENGENHEIRO
Do objetivo da profissão .........................................................................................................................43
Setembro
Da natureza da profissão .......................................................................................................................43 11 - DIA NACIONAL DO CERRADO
Da honradez da profissão .......................................................................................................................43 20 - DIA DO ENGENHEIRO QUÍMICO
Da eficácia profissional ..........................................................................................................................43 Outubro
Do relacionamento Profissional ...............................................................................................................44 12 - DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO
Da intervenção profissional sobre o meio .................................................................................................44 14 - DIA DO METEOROLOGISTA
16 - DIA DO ENG. DE ALIMENTOS, DIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Da liberdade e segurança profissionais ....................................................................................................44 25 - DIA DO ENG. CIVIL, DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DO PATRONO DA ENGENHARIA
Dos deveres ...........................................................................................................................................44 CIVIL Santo Antonio de Sant’Ana Galvão (Frei Galvão)
27 - DIA DO ENGENHEIRO AGRÍCOLA
Das condutas vedadas ...........................................................................................................................46 28 - DIA DO ENGENHEIRO AERONÁUTICO
Dos direitos ...........................................................................................................................................47
Novembro
Da infração ética ...................................................................................................................................48 05 - DIA DO TÉCNICO AGRÍCOLA
08 - DIA MUNDIAL DO URBANISMO
23 - DIA DO ENGENHEIRO ELETRICISTA
Leis, Decretos e Normas .............................................................................................. 54 24 - DIA DO TECNÓLOGO
27 - DIA DO ENG. DE SEGURANÇA E DO TÉCNICO DE SEG. DO TRABALHO
Legislação que regula o exercício das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/ Crea ..............................54 30 - DIA DO ESTATUTO DA TERRA
Resoluções do Confea que regulam o exercício das profissões fiscalizadas Dezembro
pelo Sistema Confea/Crea.......................................................................................................................55 07 - ANIVERSÁRIO DA MÚTUA
11 - DIA DO ENGENHEIRO E ANIVERSÁRIO DO CONFEA
13 - DIA DO ENGENHEIRO AVALIADOR E DO PERITO DE ENGENHARIA
14 - DIA DO ENGENHEIRO DE PESCA
17 - DIA DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
O Crea-DF

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito


Federal - Crea-DF é uma autarquia federal com objetivo principal de fis-
calizar o exercício profissional dos engenheiros, engenheiros agrônomos,
geógrafos, geólogos, meteorologistas, e tecnólogos, com base na Lei Fede-
ral nº 5.194/1966, garantindo à sociedade que as obras e serviços técnicos
sejam executados por profissionais e empresas (legalmente) habilitados.

Os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) estão pre-


sentes em todos os Estados e no Distrito Federal. Cada um dos Creas é
composto por Conselheiros, representantes das Instituições de Ensino, e
Entidades de Classe, sendo o (a) presidente eleito(a) diretamente pelos
profissionais registrados na jurisdição.

Outro objetivo do Crea é garantir que esteja caracterizada a RESPON-


SABILIDADE TÉCNICA pela execução das obras e serviços, através do
registro da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, conforme
determina a lei nº 6.496/1977).

9
Histórico Plenário

A história do Crea-DF inicia-se no momento em que o Brasil empreendia a É o órgão máximo no âmbito do Crea-DF, constituído pelo presidente e por
construção da nova capital no seio do Planalto Central. conselheiros regionais no exercício de suas funções com mandato de três
anos. Compete ao Plenário, julgar os recursos interpostos contra decisões
Durante a construção de Brasília, de 1956 a 1960, até 1961, a região do atual Dis- das Câmaras referentes ao exercício profissional, tais como processos éti-
trito Federal era jurisdição do Crea 4ª Região, com sede em Belo Horizonte. cos, autos de infração, anotações de curso, revisão de atribuições, registro
Em abril de 1961, a Resolução nº 129 do Confea instituiu, em regime transitório, de Instituições de ensino, entidades de classe, etc, aprovar o programa de
o então Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da 12ª Região, que atividades e orçamento anual, e demais atribuições estabelecidas na Lei nº
abrangia o Distrito Federal e o Estado de Goiás, com sede em Brasília. 5194/66 e regimento interno do CREA-DF.

A primeira sessão ordinária do novo Conselho ocorreu em 29 de junho de 1961, Atualmente, o Crea-DF tem em Plenário 47 conselheiros efetivos, com igual
no auditório da Escola Parque de Brasília, ocasião em que se concretizou a ins- número de suplentes, sendo a sua composição renovada anualmente em 1/3.
talação do Regional e a posse de conselheiros e do primeiro presidente do Crea
12ª Região, Engº Inácio de Lima Ferreira. A aprovação da organização definitiva As sessões plenárias ordinárias acontecem mensalmente, conforme calen-
desse Crea se deu por meio da Resolução nº 152 do Confea, de setembro de 1966. dário disponível no site do Crea-DF.

Já a segunda Sessão Ordinária do Crea 12ª Região aconteceu na sala de reu-


niões da Assessoria de Planejamento da Prefeitura do Distrito Federal, na Es-
planada dos Ministérios, ocasião em que outros conselheiros tomaram posse.

Em outubro de 1967, mediante a publicação da Resolução nº 164, o Crea 12ª Re-


gião foi desmembrado e instituiu-se, em regime transitório, o Crea 15ª Região,
com jusrisdição no Estado de Goiás, ficando, assim, apenas o Distrito Federal
sob jurisdição do Crea 12ª Região.

A Resolução nº 170, de 29 de agosto de 1968, instituiu em definitivo o Conselho


Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Goiás e, por
consequência, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
do Distrito Federal.

Sem uma sede própria, o novo Conselho Regional passou a se reunir alterna-
damente em Brasília e em Goiânia, sendo que, em Brasília, as reuniões pas-
saram a ser realizadas no Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito
Federal (DER-DF).

A primeira sede do Crea 12ª Região foi adquirida na Zona Sul de Brasília, Qua-
dra 302, em 1967, quando as reuniões passaram a acontecer o local.

Em 1981, o Crea-DF passa a funcionar na atual sede, também na zona sul da


cidade, localizada no SGAS Quadra 901, Conjunto “D” - Asa Sul, em Brasília-DF.

10 11
MANUAL DO PROFISSIONAL

a) quando for realizada alteração contratual que amplie o objeto, o valor


Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do contrato ou a atividade técnica contratada, ou prorrogado prazo de
execução; ou
É o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis téc-
nicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às pro-
fissões abrangidas pelo Sistema Confea /Crea. (Lei nº 6.496/1977 e art. 1º b) houver a necessidade de detalhar as atividades técnicas, desde que
da Resolução nº 1.025/2009 do Confea). não impliquem na modificação da caracterização do objeto ou da ativi-
dade técnica contratada.
Importância da ART II - ART de substituição: Anotação de Responsabilidade Técnica do
mesmo profissional que, vinculada a uma ART inicial, substitui os dados
Para o profissional anotados nos casos em que:
• Define os limites da responsabilidade técnica;
• Tem fé pública; a) houver a necessidade de corrigir dados que impliquem na modificação
• Registro dos deveres e direitos do profissional; da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada; ou
• Garante os direitos do contratante;
• Garante os direitos autorais; b) houver a necessidade de corrigir erro de preenchimento de ART.
• Comprova a existência de um contrato;
• Instrumento de fiscalização;
• Instrumento de valorização do exercício profissional; Participação técnica
• Constitui o Acervo Técnico Profissional;
• Obrigatória para emissão da Certidão de Acervo Técnico - CAT; I – ART individual, que indica que a atividade, objeto do contrato, é
• Comprova o tempo de serviço para fins trabalhistas. desenvolvida por um único profissional;

Para o contratante • ART de coautoria, que indica que uma atividade técnica caracterizada
como intelectual, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto
• Instrumento de defesa (no caso de acidentes); por mais de um profissional de mesma competência;
• Identifica individualmente os responsáveis técnicos;
• Identifica as características do serviço contratado; • ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade técnica
caracterizada como executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida
• Segurança para a contratação do profissional/empresa;
em conjunto por mais de um profissional de mesma competência; e
• ART de obra ou serviço, relativa à execução de obras ou
prestação de serviços inerentes às profissões abrangidas • ART de equipe, que indica que diversas atividades complementares,
pelo Sistema Confea /CREA; objetos de contrato único, são desenvolvidas em conjunto por mais de
• ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART múltipla, que um profissional com competências diferenciadas.
especifica vários contratos referentes à execução de obras ou à
prestação de serviços em determinado período; e Resolução nº 1.025 de 30 de outubro de 2009
• ART de cargo ou função, relativa ao vínculo com pessoa jurídica
para desempenho de cargo ou função técnica. Seção VIII

Forma de registro Da ART de Cargo ou Função

I - ART complementar: Anotação de responsabilidade técnica do Art. 43. O vínculo para desempenho de cargo ou função técnica, tanto com pessoa
mesmo profissional que, vinculada a uma ART inicial, complementa os jurídica de direito público quanto de direito privado, obriga à anotação de respon-
dados anotados nos seguintes casos: sabilidade técnica no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade.

16 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 17


MANUAL DO PROFISSIONAL

§ 1º A ART relativa ao desempenho de cargo ou função deve ser registrada § 2º. Revogado pela Resolução 1.050, de 13 de dezembro de 2013.
após assinatura do contrato ou publicação do ato administrativo de no-
meação ou designação, de acordo com as informações constantes do do-
cumento comprobatório de vínculo do profissional com a pessoa jurídica.
IMPORTANTE

§ 2º Somente a alteração do cargo, da função ou da circunscrição onde • O registro da ART é restrito às atividades condizentes com as atri-
for exercida a atividade obriga ao registro de nova ART. buições profissionais;

§ 3º É vedado o registro da ART de cargo ou função extinta, cujo vínculo con- • O registro de ARTs que possuam atividades não condizentes com
tratual tenha sido iniciado após a data de entrada em vigor desta Resolução. as atribuições do profissional pode acarretar em autuação por exor-
bitância de atribuições, conforme artigo 6º alínea B da Lei 5.194/66;
Quem deve cadastrar e registrar a ART? • O responsável técnico deverá manter uma via da ART no local da
obra ou serviço. (Art. 7º da Resolução nº 1025/2009 do Confea);
Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou serviço no sistema
eletrônico e efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no CREA • É vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou
em cuja circunscrição for exercida a atividade, nos seguintes casos: (Art. interrompido registrar a ART. (Art. 8º da Resolução nº 1025/2009 do
32 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea) Confea).
I – quando o profissional for contratado como autônomo diretamente por
pessoa física ou jurídica; ou
Baixa da ART
II – quando o profissional for o proprietário do empreendimento ou empresário.
A ART deve ser baixada em função de algum dos seguintes motivos:
Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou serviço no siste-
(Art. 15 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
ma eletrônico e à pessoa jurídica contratada efetuar o recolhimento do
valor relativo ao registro no CREA em cuja circunscrição for exercida a
I – Conclusão da obra ou serviço: quando do término das atividades
atividade, quando o responsável técnico desenvolver atividades técnicas
técnicas descritas na ART;
em nome da pessoa jurídica com a qual mantenha vínculo. (Art. 33 da
Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
II – Interrupção da obra ou serviço: quando da não conclusão das ativi-
dades técnicas descritas na ART, de acordo com os seguintes casos:
Quando devemos registrar a ART?
a) Rescisão contratual;
Seção V - Resolução nº 1.025 de 30 de outubro de 2009
b) Substituição do responsável técnico; ou
Da ART de Obra ou Serviço c) Paralisação da obra e serviço.
Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve
ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo Quem pode requerer a baixa da ART?
com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.
§ 1º No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez • Deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio eletrônico
dias após a liberação da ordem de serviço ou após a assinatura do e instruída com o motivo, as atividades concluídas e, nos casos de
baixa em que seja caracterizada a não conclusão das atividades téc-
contrato ou de documento equivalente, desde que não esteja caracte-
nicas, a fase em que a obra ou serviço se encontrar. (Art. 16 da Re-
rizado o início da atividade. solução nº 1.025/2009 do Confea)

18 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 19


MANUAL DO PROFISSIONAL

Quem deve requerer o cancelamento das ART?


IMPORTANTE
(Art. 22 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
• Para os efeitos legais, somente será considerada concluída a
participação do profissional em determinada atividade técnica • Deve ser requerido ao CREA pelo profissional, pela pessoa jurídica
a partir da data da baixa da ART correspondente. (Art. 13 da Re- contratada ou pelo contratante, e ser instruído com o motivo da so-
solução nº 1.025/2009 do Confea); licitação.

• A baixa da ART não exime o profissional ou a pessoa jurídica Quem decide pelo cancelamento da ART? (Art. 23 Da Resolu-
contratada das responsabilidades administrativa, civil ou penal, ção nº 1.025/2009 do Confea).
conforme o caso.(Parágrafo único do artigo 13 da Resolução nº
1.025/2009 do Confea); • A câmara especializada competente decidirá acerca do processo ad-
ministrativo de cancelamento.
• O término da atividade técnica desenvolvida obriga à baixa da
ART das atividades exercidas durante sua vigência, de execu-
ção de obra, prestação de serviço ou desempenho de cargo ou ART de obra ou serviço
função. (Art. 14 da Resolução nº 1025/2009 do Confea).
• A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser
registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo
com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.
• Pode ser requerida ao CREA pelo contratante ou pela pessoa jurí-
(Art. 28 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
dica contratada por meio de formulário próprio, conforme o Anexo
III, desde que instruída com informações suficientes que compro-
vem a inércia do profissional em requerê-la. (Art. 17 da Resolução nº • No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez
1.025/2009 do Confea) dias após a liberação da ordem de serviço ou após a assinatura do
contrato ou de documento equivalente, desde que não esteja carac-
• O CREA notificará o profissional para manifestar-se sobre o reque- terizado o início da atividade.
rimento de baixa no prazo de dez dias corridos (§1º).
ART de coautoria ou corresponsabilidade
• O CREA analisará o requerimento de baixa após a manifestação do
profissional ou esgotado o prazo previsto para sua manifestação. (§2º) A coautoria ou a corresponsabilidade por atividade técnica, bem como o
trabalho em equipe para execução de obra ou prestação de serviço obri-
ga ao registro de ART, vinculada à ART primeiramente registrada. (Art.
29 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
Cancelamento da ART
Quando ocorrerá o cancelamento da ART ? Subcontratação ou subempreitada
(Art. 21 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
A subcontratação ou a subempreitada de parte ou da totalidade da obra
• Quando nenhuma das atividades técnicas descritas na ART forem ou do serviço obriga ao registro de art, da seguinte forma: (Art. 30).
executadas; ou
• O profissional da pessoa jurídica inicialmente contratada deve regis-
• Quando o contrato não for executado. trar ART de gestão, direção, supervisão ou coordenação do serviço
subcontratado, conforme o caso;

• O profissional da pessoa jurídica subcontratada deve registrar ART

20 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 21


MANUAL DO PROFISSIONAL

de obra ou serviço relativa à atividade que lhe foi subcontratada, Da ART de OBRA OU SERVIÇO que abrange circunscrições
vinculada à ART de gestão, supervisão, direção ou coordenação do de diversos Creas:
contratante; e
Deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de
• No caso em que a ART tenha sido registrada indicando atividades acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as
que posteriormente foram subcontratadas, compete ao profissional partes, da seguinte forma: (Art. 42 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
substituí-la para adequação.
• A ART referente à execução de obras ou à prestação serviços que
abranjam mais de uma unidade da Federação pode ser registrada
IMPORTANTE em qualquer dos CREAs onde for realizada a atividade;
A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais responsáveis téc-
• A ART referente à prestação de serviço cujo objeto encontra-se em
nicos pela execução da obra ou prestação do serviço obriga ao
registro de nova ART, vinculada à ART anteriormente re- outra unidade da Federação pode ser registrada no CREA desta cir-
gistrada. (Art. 31 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea) cunscrição ou no CREA onde for realizada a atividade profissional; ou

• A ART referente à execução de obras ou à prestação de serviços execu-


tados remotamente a partir de um centro de operações deve ser regis-
Da ART de OBRA ou SERVIÇO de rotina (ART Múltipla) trada no CREA em cuja circunscrição se localizar o centro de operações.

• Caso não deseje registrar diversas ARTs específicas, é facultado ao


profissional que execute obras ou preste serviços de rotina anotar a
responsabilidade técnica pelas atividades desenvolvidas por meio da
ART múltipla. (Art. 34 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)

• O disposto no caput deste artigo também se aplica ao serviço de ro-


tina executado por profissional integrante do quadro técnico de pes-
soa jurídica.(Parágrafo único da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)

Como eu caracterizo uma atividade técnica de rotina?

• Aquela que é executada em grande quantidade ou de forma repetitiva


e continuada. (Art. 35 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)

• Poderá ser objeto de ART múltipla contrato cuja prestação do serviço


seja caracterizada como periódica e aquelas presentes no anexo da
DN 133/2018 do Confea.

22 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 23


MANUAL DO PROFISSIONAL

• O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise


Acervo Técnico do requerimento e a verificação das informações apresentadas. (Art. 51
da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
O que é o Acervo Técnico?
(Art. 47 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea) • O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibi-
lidade com o disposto nesta Resolução. (Parágrafo 1º, art. 51 da Resolu-
É o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional ção nº 1.025/2009 do Confea)
compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de ARTs.
Onde a CAT é valida?
O que constitui o Acervo Técnico do profissional? (Art. 53 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)

• Em todo o território nacional.


As atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às se-
guintes condições:
IMPORTANTE
I – Tenham sido baixadas; ou
• É vedada a emissão de CAT ao profissional que possuir débito relativo a anui-
II – Não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que dade, multas e preços de serviços junto ao Sistema CONFEA/CREA, excetuan-
comprove a execução de parte das atividades nela consignadas. do-se aqueles cuja exigibilidade encontrar-se suspensa em razão de recurso.
(art. 54)

Certidão de Acervo Técnico – CAT • É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica. (Art. 55 da Resolução
nº 1.025/2009 do Confea)

O que é uma Certidão de Acervo Técnico- CAT? • A CAT constituirá prova da capacidade técnico-profissional da pessoa jurídi-
(Art. 49 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea) ca somente se o responsável técnico indicado estiver a ela vinculado como
integrante de seu quadro técnico. (Parágrafo único, art. 55 da Resolução nº
É o instrumento que certifica, para os efeigiseltos legais, que consta dos 1.025/2009 do Confea)
assentamentos do CREA a ART pelas atividades consignadas no acervo
técnico do profissional.

Como deve ser requerida a CAT? Quando a CAT perde a validade ?


(Art. 50 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea) (Art. 53 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
Deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário • A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos
próprio, ou por meio DO SISTEMA DE PROTOCOLOS ONLINE DO CREA-DF.
qualitativos e quantitativos nela contidos, bem como de alteração da si-
tuação do registro da ART. (§ 1º)
IMPORTANTE
Atestado Técnico
No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamen-
to, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva
participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, O que é o atestado técnico?
caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas fina-
lizadas. (Parágrafo único, art. 50 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
É a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa
física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execu-

26 ACERVO TÉCNICO 27
MANUAL DO PROFISSIONAL

ção de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos Que documento comprova o registro do atestado?
quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os res-
ponsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas. • A CAT à qual o atestado está vinculado é o documento que comprova
o registro do atestado no CREA.
(Parágrafo único , art. 57 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea).
• A CAT apresentará informações ou ressalvas pertinentes em função
Como o atestado pode ser registrado no CREA? da verificação do registro do profissional e da pessoa jurídica à épo-
ca da execução da obra ou da prestação do serviço, bem como dos
O ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA É REGISTRADO NO CREA dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos
do CREA relativos às ARTs registradas.
POR MEIO DA CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO – CAT VINCULADA AO
REFERIDO ATESTADO. O atestado registrado constituirá prova da capacidade técnico-profis-
sional da pessoa jurídica somente se o responsável técnico indicado
Quem pode declarar as informações e os dados tecnicos estiver ou venha a ser a ela vinculado como integrante de seu quadro
sobre a execução da obra ou prestação de serviço? técnico por meio de declaração entregue no momento da habilitação
ou da entrega das propostas.
(Art. 58 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)

• Devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas pro- IMPORTANTE
fissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea; e
• O atestado que referenciar serviços subcontratados ou subempreita-
• No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico pro- dos e deve estar acompanhado de documentos hábeis que comprovem
fissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico, ELA- a anuência do contratante original ou que comprovem a efetiva parti-
BORADO POR TERCEIRO QUE POSSUAS AS MESMAS ATRIBUIÇÕES DO cipação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço,
SOLICITANTE, ACOMPANHADO DA SUA RESPECTIVA ART. tais como trabalhos técnicos, correspondências, diário de obras ou
documento equivalente. (Art. 61 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea);
Como requerer o registro do atestado? (Art. 59 da Resolução nº
1.025/2009 do Confea) • O CREA manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar
a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em
• Somente será objeto de registro pelo CREA o atestado emitido sem face daqueles constantes dos assentamentos do CREA relativos às
rasuras ou adulteração, e que apresentar os dados mínimos indica- ARTs registradas. (Art. 63 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea);
dos no Anexo IV. (§ 1º) ALÉM DISSO, O ATESTADO DE CAPACIDADE
TÉCNICA DEVE ESTAR EM PAPEL TIMBRADO DO CONTRATANTE OU • Quando necessário e mediante justificativa, o CREA poderá solicitar
COM O CARIMBO PADRÃO DO CNPJ. outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informa-
ções apresentadas.(§ 2º da Resolução nº 1.025/2009 do Confea);
• O atestado que referenciar serviços que foram parcialmente con-
• Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à Câmara Especia-
cluídos deve explicitar o período e as etapas executadas. (Art. 60 da
lizada competente para apreciação.(§ 3º da Resolução nº 1.025/2009
Resolução nº 1.025/2009 do Confea) do Confea);

A quem cabe a responsabilidade pela veracidade das • O término da atividade técnica desenvolvida obriga à baixa da ART
informações? das atividades exercidas durante sua vigência, de execução de obra,
prestação de serviço ou desempenho de cargo ou função. (Art. 14 da
A veracidade e a exatidão das informações constantes do atestado são Resolução nº 1.025/2009 do Confea).
de responsabilidade do seu emitente.

28 ACERVO TÉCNICO 29
MANUAL DO PROFISSIONAL

Da inclusão ao Acervo Técnico de atividade desenvol- III – comprovante de pagamento do valor correspondente à análise de
vida no exterior requerimento de regularização de obra ou serviço concluído.

• É facultado ao profissional, brasileiro ou estrangeiro, registrado no • Mediante justificativa fundamentada, poderá ser aceita como pro-
CREA, que executou obra, prestou serviços ou desempenhou cargo va de efetiva participação do profissional declaração do contra-
ou função no exterior, requerer a inclusão desta atividade ao seu tante, desde que baseada em indício de prova material, não sendo
acervo técnico por meio do registro da ART correspondente, desde admitida prova exclusivamente testemunhal.(§1º art. 2º da Reso-
que tenha sido realizada após sua diplomação em curso técnico de lução nº 1.050/2013 do Confea)
nível médio ou de nível superior nas profissões abrangidas pelo Sis-
tema Confea/CREA. (Art. 65 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea) • A falta de visto no CREA em cuja circunscrição a atividade foi de-
senvolvida não impede a regularização da obra ou serviço, desde
• O profissional terá o prazo de um ano para requerer a inclusão ao que a situação do profissional seja previamente regularizada. (§
acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior, contados da 2º art. 2º da Resolução nº 1.050/2013 do Confea)
data de registro no CREA ou de sua reativação após entrada no país.
• Quando necessário o CREA poderá solicitar outros documentos
• A câmara especializada competente decidirá sobre o requerimento para averiguar as informações apresentadas.(Parágrafo único da
de registro da ART após a verificação das informações apresentadas. Resolução nº 1.050/2013 do Confea)
(Art. 68 da Resolução nº 1.025/2009 do Confea)
• Após instrução, o processo será encaminhado à câmara espe-
Regularização de obras e serviços (Resolução nº 1.050/2013) cializada competente para apreciação. (Art. 4º da Resolução nº
1.050/2013 do Confea)
• Fixa os critérios e os procedimentos para regularização de obras e
serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida ART.
(Art. 1º da Resolução nº 1.025/2009 do Confea). TAL PROCEDIMENTO É
DENOMINADO RECUPERAÇÃO DE ACERVO TÉCNICO.

Onde devemos requerer a regularização?

• Deve ser requerida no CREA em cuja circunscrição foi desenvolvida a


atividade pelo profissional que executou a obra ou prestou o serviço. (Art.
2º da Resolução nº 1.050/2013 do Confea)

Que documentos devem ser apresentados?


(Art.2º da da Resolução nº 1.050/2013 do Confea)

I – Formulário da ART devidamente preenchido QUE DEVE SER APRE-


SENTADO EM FORMA DE RASCUNHO;

II – Documento hábil que comprove a efetiva participação do profissional


na execução da obra ou prestação do serviço, indicando explicitamente
o período, o nível de atuação e as atividades desenvolvidas, tais como
trabalhos técnicos, correspondências, diário de obras, livro de ordem,
atestado emitido pelo contratante ou documento equivalente; e

30 ACERVO TÉCNICO 31
MANUAL DO PROFISSIONAL

VI – Orientação de execução, mediante a determinação de providências


Livro de Ordem relevantes para o cumprimento dos projetos e especificações;
O diário de obra é um documento usado por construtoras e incorporado-
VII – Acidentes e danos materiais ocorridos durante os trabalhos;
ras para registrar informações importantes sobre cada dia de atividade
na construção de um empreendimento. É uma espécie de memorial da
VIII – Nomes de empresas e prestadores de serviço contratados
obra. Nele, é anotado tudo o que aconteceu de importante na construção
ou subcontratados, caracterizando seus encargos e as atividades,
em um determinado dia: os serviços feitos, os equipamentos utilizados
com as datas de início e conclusão, e números das ARTs respectivas;
- e por quantas horas -, as condições do clima, etc. E, se necessário,
também podem ser descritos no diário os problemas na execução de
IX – Os períodos de interrupção dos trabalhos e seus motivos, quer
serviços, falhas nos equipamentos, etc.
de caráter financeiro ou meteorológico, quer por falhas em servi-
ços de terceiros não sujeitas à ingerência do responsável técnico; e
Ele também é importante, porque conta, dia a dia, a história do empreen-
dimento ao longo de todo seu período de execução. Serve para discutir
X – Outros fatos e observações que, a juízo ou conveniência do respon-
determinadas ocorrências com os empreiteiros, ou justificar problemas
sável técnico pelo empreendimento, devam ser registrados.
nos prazos com o cliente, por exemplo. O diário é uma ferramenta com
valor de documento, e por isso deve ser preenchido com atenção.
§ 2° A data de encerramento do Livro de Ordem será a mesma de soli-
citação da baixa por conclusão do empreendimento, por distrato ou por
O registro das ocorrências é de responsabilidade do responsável téc-
outro motivo cabível.
nico e demais profissionais intervenientes na obra ou serviço. Em
obras de grande porte, porém, muitas vezes é inviável um único en-
§ 3º Uma mesma obra ou empreendimento poderá contar com tantos
genheiro preencher o documento.
Livros de Ordem quantos forem os responsáveis técnicos cujas ativida-
des técnicas tenham obrigatoriedade de registro para emissão de CAT,
A Resolução nº 1.094 de 2017, do CONFEA, dispõe sobre a obriga-
conforme definido pelas Câmaras Especializadas do CREA-DF.
toriedade de adoção do Livro de Ordem de obras e serviços de
Engenharia e Agronomia.
Qual o modelo de Livro de Ordem devo utilizar?
O que é registrado no Livro de Ordem?
Os livros de ordem porventura já existentes, tais como Boletim Diário, Li-
vro de Ocorrências Diárias, Diário de Obras, Cadernetas de Obras etc., em
Serão registradas no Livro de Ordem informações tais como:
uso pelas empresas privadas, órgãos públicos ou autônomos, poderão
ser admitidos como Livro de Ordem, desde que atendam às exigências da
I – Dados do empreendimento, de seu proprietário, do responsável téc-
Resolução nº 1.094, de 2017, do CONFEA. (www.confea.org.br/legislação).
nico e da respectiva ART;

II – As datas de início e de previsão da conclusão da obra ou serviço;

III – As datas de início e de conclusão de cada etapa programada;

IV – Os relatos de visitas do responsável técnico;

V – O atual estágio de desenvolvimento do empreendimento no dia de


cada visita técnica;

36 LIVRO DE ORDEM 37
MANUAL DO PROFISSIONAL

biente e em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comu-


Código de Ética nidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas,
nas gerações atual e futura.
Resolução nº 1002 (26/11/2002)
Artigo 7º - As entidades, instituições e conselhos integrantes da organi-
Ementa: Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da zação profissional são igualmente permeados pelos preceitos éticos das
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências. profissões e participantes solidários em sua permanente construção,
adoção, divulgação, preservação e aplicação.
Proclamação Dos princípios éticos
As Entidades Nacionais representativas dos profissionais da Engenha-
ria, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia pactuam Artigo 8º - A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios
e proclamam o presente Código de Ética Profissional. éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta:

Preâmbulo Do objetivo da profissão

Artigo 1º - O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agen-
e as condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da te capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação
Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e
e relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais. de seus valores;

Artigo 2º - Os preceitos deste Código de Ética Profissional têm alcance Da natureza da profissão
sobre os profissionais em geral, quaisquer que sejam seus níveis de
formação, modalidades ou especializações. II- A profissão é bem cultural da humanidade construído permanente-
mente pelos conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artís-
Artigo 3º - As modalidades e especializações profissionais pode- tica, manifestando-se pela prática tecnológica, colocado a serviço da
rão estabelecer, em consonância com este Código de Ética Profis- melhoria da qualidade de vida do homem;
sional, preceitos próprios de conduta atinentes às suas peculiari-
dades e especificidades. Da honradez da profissão
Da identidade das profissões e dos profissionais III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta hones-
ta, digna e cidadã;
Artigo 4º - As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios,
pelo saber científico e tecnológico que incorporam, pelas expressões
Da eficácia profissional
artísticas que utilizam e pelos resultados sociais, econômicos e ambien-
tais do trabalho que realizam.
IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competen-
Artigo 5º - Os profissionais são os detentores do saber especializado de te dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas,
suas profissões e os sujeitos pró-ativos do desenvolvimento. assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos
serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos;
Artigo 6º - O objetivo das profissões e a ação dos profissionais vol-
ta-se para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu am-

42 CÓDIGO DE ÉTICA 43
MANUAL DO PROFISSIONAL

Do relacionamento Profissional e) Empenhar-se junto aos organismos profissionais para a consolidação da ci-
dadania e da solidariedade profissional, e da coibição das transgressões éticas.
V- A profissão é praticada através do relacionamento honesto, jus-
to e com espírito progressista dos profissionais para com os gesto- III - Nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
res, ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus
serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com a) Dispensar tratamento justo a terceiros, observando o princípio da eqüidade;
lealdade na competição;
b) Resguardar o sigilo profissional quando do interesse de seu cliente
Da intervenção profissional sobre o meio ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da divulgação ou da informação;

c) Fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e


VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento
propaganda pessoal;
sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído, e
na incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores; e d) Atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e periciais;
Da liberdade e segurança profissionais e) Considerar o direito de escolha do destinatário dos serviços, ofer-
tando-lhe, sempre que possível, alternativas viáveis e adequadas às
VII - A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança
demandas em suas propostas;
de sua prática de interesse coletivo.

Dos deveres f) Alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições


técnicas e às conseqüências presumíveis de sua inobservância; e
Artigo 9º - No exercício da profissão são deveres do profissional:
g) Adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do clien-
I - Ante o ser humano e a seus valores: te e às normas vigentes aplicáveis;
a) Oferecer seu saber para o bem da humanidade; IV - Nas relações com os demais profissionais:
b) Harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;
a) Atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o princí-
c) Contribuir para a preservação da incolumidade pública; pio da igualdade de condições;

d) Divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos b) Manter-se informado sobre as normas que regulamentam o exer-
inerentes à profissão; cício da profissão; e

II - Ante a profissão: c) Preservar e defender os direitos profissionais;

a) Identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão; V - Ante o meio:


b) Conservar e desenvolver a cultura da profissão;
a) Orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos
c) Preservar o bom conceito e o apreço social da profissão; do desenvolvimento sustentável;
d) Desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribui-
ções e de sua capacidade pessoal de realização; e b) Atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras ou
criação de novos produtos, aos princípios e recomendações de con-

44 CÓDIGO DE ÉTICA 45
MANUAL DO PROFISSIONAL

servação de energia e de minimização dos impactos ambientais; e) Descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho
sob sua coordenação;
c) Considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes
e disposições concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos f) Suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem
patrimônios sócio-cultural e ambiental. prévia comunicação; e
g) Impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão psicológica
Das condutas vedadas ou assédio moral sobre os colaboradores.

Artigo 10º - No exercício da profissão são condutas vedadas ao profissional: IV - Nas relações com os demais profissionais:

I - Ante o ser humano e a seus valores: a) Intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autorização
de seu titular, salvo no exercício do dever legal;
a) Descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício;
b) Referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profissão;
b) Usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de for-
ma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais; e c) Agir discriminatoriamente em detrimento de outro profissio-
nal ou profissão; e
c) Prestar de má fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qual-
quer ato profissional que possa resultar em dano às pessoas ou a d) Atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra os
seus bens patrimoniais; direitos de outro profissional.

II - Ante a profissão: V - Ante o meio:

a) Aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais a) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qual-
não tenha efetiva qualificação; quer ato profissional que possa resultar em dano ao ambiente natu-
ral, à saúde humana ou ao patrimônio cultural.
b) Utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de
direito profissional; Dos direitos
c) Omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à ética profissional; Artigo 11º - São reconhecidos os direitos coletivos universais inerentes
às profissões, suas modalidades e especializações, destacadamente:
III - Nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
a) À livre associação e organização em corporações profissionais;
a) Formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional legal;

b) Apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos b) Ao gozo da exclusividade do exercício profissional;
ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos aplicáveis;
c) Ao reconhecimento legal; e
c) Usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção de
vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos; d) À representação institucional.

d) Usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o legíti- Artigo 12º - São reconhecidos os direitos individuais universais ineren-
mo acesso dos colaboradores às devidas promoções ou ao desenvol- tes aos profissionais, facultados para o pleno exercício de sua profis-
vimento profissional; são, destacadamente:

46 CÓDIGO DE ÉTICA 47
a) À liberdade de escolha de especialização;

b) À liberdade de escolha de métodos, procedimentos e formas


de expressão;

c) Ao uso do título profissional;

d) À exclusividade do ato de ofício a que se dedicar;

e) À justa remuneração proporcional à sua capacidade e dedicação


e aos graus de complexidade, risco, experiência e especialização re-
queridos por sua tarefa;

f) Ao provimento de meios e condições de trabalho dignos, efi-


cazes e seguros;

g) À recusa ou interrupção de trabalho, contrato, emprego, fun-


ção ou tarefa quando julgar incompatível com sua titulação, ca-
pacidade ou dignidade pessoais;

h) À proteção do seu título, de seus contratos e de seu trabalho;

i) À proteção da propriedade intelectual sobre sua criação;

j) À competição honesta no mercado de trabalho;

k) À liberdade de associar-se a corporações profissionais; e

l) À propriedade de seu acervo técnico profissional.

Da infração ética

Artigo 13º - Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profis-
sional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres
do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos
reconhecidos de outrem.

Artigo 14º - A tipificação da infração ética para efeito de processo disci-


plinar será estabelecida, a partir das disposições deste Código de Ética
Profissional, na forma que a lei determinar.

48 CÓDIGO DE ÉTICA
MANUAL DO PROFISSIONAL

LEI Nº 7.410 (27/11/1985)


Leis, Decretos e Normas Ementa: dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em
Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segu-
Legislação que regula o exercício das profissões fiscalizadas rança do Trabalho, e dá outras providências.
pelo Sistema Confea/Crea
LEI Nº 5.194 DE 24/12/1966
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro
DECRETO Nº 23.196 (12/10/1933) Agrônomo, e dá outras providências.
Ementa: regula o exercício da profissão agronômica.

DECRETO Nº 23.569 (11/12/1933)


Ementa: regula o exercício das profissões de engenheiro, de arqui- Resoluções do Confea
teto e de agrimensor.
Regulam o exercício das profissões fiscalizadas pelo Sistema
DECRETO-LEI Nº 8.620 (10/01/1946) Confea/Crea
Ementa: dispõe sobre a regulamentação do exercício das profissões
de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor, regidas pelo Decreto nº
23.569, de 11 de dezembro de 1933. As resoluções são atos normativos exarados pelo Plenário do
Confea destinados a explicitar a lei, de forma a proporcionar a
sua correta execução e disciplinar casos omissos.
LEI Nº 4.076 (23/06/1962)
Ementa: regula o exercício da profissão de Geólogo. RESOLUÇÃO Nº 218 (29/06/1973)
Ementa: Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais
LEI Nº 4.643 (31/05/1965)
Ementa: determina a inclusão da especialização de engenheiro flo- da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
restal na enumeração do art. 16 do Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de
janeiro de 1946. RESOLUÇÃO Nº 1.121 (13/12/2019)
Ementa: Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos
LEI Nº 6.496 (07/12/1977) Regionais de Engenharia e Agronomia e dá outras providências.
Ementa: institui a Anotação de Responsabilidade Técnica na prestação
de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia. RESOLUÇÃO Nº 1.002 (26/11/2002)
Ementa: Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arqui-
LEI Nº 6.664 (26/06/1979) tetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá
Ementa: disciplina a profissão de geógrafo. outras providências.

LEI Nº 6.835 (14/10/1980) RESOLUÇÃO Nº 1.004 (27/06/2003)


Ementa: dispõe sobre a profissão de meteorologista. Ementa: Aprova o Regulamento para a Condução do Processo Ético
Disciplinar.
LEI Nº 6.839 (30/10/1980)
Ementa: dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizado- RESOLUÇÃO Nº 1.007 (05/12/2003)
ras do exercício de profissões. Ementa: Dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e
os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá
LEI Nº 7.399 (04/11/1985)
outras providências.
Ementa: altera a redação da Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que
disciplina a profissão de geógrafo.

54 LEIS, DECRETOS E NORMAS 55


RESOLUÇÃO Nº 1.025 (30/10/2009)
Ementa: Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acer-
vo Técnico Profissional e dá outras providências.

RESOLUÇÃO Nº 1.073 (19/04/2016)


Regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e cam-
pos de atuação profissio- nais aos profissionais registrados no Sistema
Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âm-
bito da Engenharia e da Agronomia.

RESOLUÇÃO Nº 1.090 (03/05/2017)


Dispõe sobre o cancelamento de registro profissional por má conduta
pública, escândalo ou crime infamante.

RESOLUÇÃO Nº 1.094 (31/10/2017)


Dispõe sobre a adoção do Livro de Ordem de obras e serviços
das profissões.

RESOLUÇÃO Nº 1.116 (26/04/2019)


Estabelece que as obras e os serviços no âmbito da Engenharia e da
Agronomia são classificados como serviços técnicos especializados.

56 LEIS, DECRETOS E NORMAS

Você também pode gostar