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O Verdadeiro Evangelho de Cristo

O documento discute o verdadeiro evangelho, alertando sobre falsas versões. Ele define evangelho como "boas novas" e lista seis elementos essenciais: 1) Um plano divino, 2) Um evento histórico, 3) Conquistas divinas através da morte de Cristo, 4) Uma oferta gratuita por fé, 5) Aplicação dos benefícios aos crentes, 6) Apreciação da comunhão com Deus. Além disso, argumenta que a promessa do Espírito Santo torna o evangelho verdadeira

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Herika Silveira
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O Verdadeiro Evangelho de Cristo

O documento discute o verdadeiro evangelho, alertando sobre falsas versões. Ele define evangelho como "boas novas" e lista seis elementos essenciais: 1) Um plano divino, 2) Um evento histórico, 3) Conquistas divinas através da morte de Cristo, 4) Uma oferta gratuita por fé, 5) Aplicação dos benefícios aos crentes, 6) Apreciação da comunhão com Deus. Além disso, argumenta que a promessa do Espírito Santo torna o evangelho verdadeira

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Compreendendo o verdadeiro evangelho

(Adaptação de textos de John Piper)

1. Cuidados com o “falso evangelho”

John Piper e outros pregadores têm alertado sobre os perigos da pregação do “falso”
evangelho, que tem sido ensinado nos dias de hoje. Para Piper o ensino de um “falso”
evangelho é algo muito sério é que deve ser combatido firmemente.

“Que sejam condenados se eles vierem pregando outro evangelho”, afirma Piper. “Se você
aprender o evangelho errado, você perece!”

“Se alguém está pregando um falso evangelho, ‘deixe-o ser uma maldição”, diz Piper,
citando Gálatas 1: 8. Existe apenas um evangelho, e esse é o único com Jesus Cristo no
centro. Qualquer outra coisa é falsa”.

2. Conceito

Evangelho (Euangelia) = Eu, Boa + Angelia, Mensagem, Novidade

Evangelho é boas novas, é a proclamação do que aconteceu.

Quando Jesus nasceu um anjo (angelos) anunciou aos pastores: “Não temais, porque eis
aqui vos trago novas (euangelizomai) de grande alegria” (Lc 2.10).

O desafio em definir uma palavra ou expressão tão comum, de significado amplo, como
"boas novas" é evitarmos dois extremos. Um extremo é definir o evangelho cristão em
termos tão amplos que chamaremos de evangelho tudo o que é bom na mensagem cristã. O
outro extremo seria definir o evangelho cristão em termos tão restritos que a definição não
faça justiça a todos os usos no Novo Testamento.

O Evangelho inclui as boas-novas de que existe um Deus vivo, que criou o céu e a terra “...
vos anunciamos o evangelho (euangelizomenoi) para que destas coisas vãs vos convertais ao
Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles.” (At 14.15); inclui a verdade de
que Ele é o Rei do universo que agora, por meio de Jesus, exerce sua autoridade imperial no
mundo, por amor de seu povo “quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia
as boas novas (euangelizomenou), que faz ouvir a paz, que anuncia as coisas boas
(euangelizomenos), que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina (Rm 10.15)”; é
a boa-nova de que o prometido Rei de Israel chegara “o evangelho (euangelion) de Deus, o
qual foi por Deus, outrora prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas
Escrituras, com respeito a seu Filho, o qual segundo a carne, veio da descendência de Davi”
(Rm 1.1-3); e veio para ser Salvador, porque morreu para levar os nossos pecados, e
ressuscitou dentre os mortos, e nos prometeu Seu Espírito, todas as bênçãos do reino,
demonstradas no evangelho tinham de ser compradas pelo sangue de Cristo.

3. Seis elementos indispensáveis do Evangelho

“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também
recebestes, e no qual também permaneceis.

Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que
crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu
por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro
dia, segundo as Escrituras.” (I Co 15.1-4)

Aqui vemos seis elementos do evangelho. Se qualquer desses seis elementos faltasse, não
haveria o evangelho:

1. O evangelho é um plano divino. Versículo 3b: "Cristo morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras". Segundo as Escrituras escritas centenas de anos antes dEle morrer. O
que significa que o evangelho foi planejado por Deus muito antes dele acontecer, conforme
registra João: “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não
estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap
13.8).

2. O evangelho é um evento histórico. Versículo 3b: "Cristo morreu". O evangelho não é


mitologia. Não são meras idéias ou sentimentos. É um evento. E sem esse evento não há
evangelho. “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que
recebêssemos a adoção de filhos”(Gl 4,4,5).

3. O evangelho são as conquistas divinas através daquele evento — aquela morte. Coisas
que Deus efetuou com a morte de Jesus muito antes de nós existirmos. Versículo 3b: " Cristo
morreu pelos nossos pecados". Pelos nossos pecados significa que essa morte foi planejada.
Aconteceu para alcançar alguma coisa. Ela alcançou a remoção dos nossos pecados
(Colossenses 2:14), a remoção da ira de Deus (Romanos 8:3; Gálatas 3:13), a aquisição da
vida eterna (João 3:16). Essas são as conquistas designadas pela obra de Cristo antes de
serem aplicadas a qualquer pessoa.

4. O evangelho é uma oferta gratuita de Cristo pela fé. Versículos 1-2: ". . . o evangelho que
vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; 2 por ele também sois salvos, se
retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão". As boas
novas das conquistas de Deus em Cristo tornaram-se nossas pela fé, por crer, por receber.
Não pelas nossas ações, nem por merecermos ou pelas nossas obras. O que Deus efetuou é
gratuito para todos que queiram. É recebido pela fé. Sem a oferta gratuita de Cristo pela fé
não haveria evangelho.

5. O evangelho é uma aplicação para os crentes do que Deus conquistou na morte de Jesus.
Portanto quando cremos somos perdoados por nossos pecados (Atos 10:43); somos
justificados (Romanos 5:1); recebemos a vida eterna (João 3:16) e dezenas de outros
benefícios. O evangelho é a poderosa aplicação pessoal a nós do que Deus conquistou para
nós na cruz.

6. O evangelho é a apreciação da comunhão com o próprio Deus. Isso está implícito na


palavra "evangelho", boas novas. Se você perguntar: Qual é a maior, mais profunda, mais
gratificante, mais abrangente nova das boas novas, a resposta é: O próprio Deus conhecido e
apreciado pelo Seu povo remido. Isso está explícito em 1 Pedro 3:18: "Cristo morreu, uma
única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus". Todos os outros
dons do evangelho existem para tornar esse possível. Nós somos perdoados para que nossa
culpa não nos mantenha afastados de Deus. Nós somos justificados para que nossa
condenação não nos mantenha afastados de Deus. Nós recebemos a vida eterna agora, com
novos corpos na ressurreição, para que tenhamos a capacidade de apreciar a Deus ao
máximo. Prove o seu coração. Porque você quer perdão? Porque você quer ser justificado?
Porque você quer vida eterna? A resposta definitiva é: "porque eu quero apreciar a Deus"?

"[...] todas as bênçãos do evangelho são meios de remover os obstáculos para que
conheçamos a Deus e desfrutemos mais plenamente dEle".
"O evangelho não é uma maneira de levar as pessoas ao céu; é um meio de trazer as pessoas
a Deus".

"Se não queremos Deus acima de todas as outras coisas, não fomos convertidos pelo
evangelho".

O perdão é boa-nova porque é o caminho para nos levar a gozarmos ao próprio Deus. A
justificação é boa-nova porque garante o acesso à presença e aos prazeres de Deus. A vida
eterna é boa-nova porque se torna o gozo eterno da pessoa de Cristo. Todos os dons de Deus
são amáveis somente enquanto nos levam a Ele. Isto é o que significa Deus é amor: o
compromisso d’Ele mesmo em fazer tudo o que é necessário (a dolorosa morte de seu
próprio Filho), para nos cativar com aquilo que é mais profundo e totalmente satisfatório —
Ele mesmo.

4. O Evangelho não é boas novas sem a promessa do Espírito

“Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da
vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da
promessa;

O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor
da sua glória.” (Ef 1.13-14)

O Espírito Santo é o penhor, a garantia da plenitude de gozo que conheceremos em


perfeita comunhão com o Pai e o Filho, na era vindoura. No final, o que torna o evangelho
em boas novas é o gozo da glória de Deus em Cristo. O Espírito Santo nos dá a experiência
presente desse gozo. Por conseguinte, a promessa do Espírito, no evangelho, é o que o torna
em boas novas.

Referências Bibliográficas

Carson D.A & Timothy Keller, O Evangelho no Centro, Fiel, 2013, São José dos Campos

Piper, John, Deus é o Evangelho, Um tratado sobre o amor de Deus como oferta de si mesmo,
Fiel, 2006, São José dos Campos

Washer, Paul, O Poder do Evangelho e sua Mensagem, Fiel, 2013, São José dos Campos

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