PCA, EDIÇÕES |1
Todos os direitos reservados por:
PCA- Publicações Cristãs Alves
DISTRIBUIÇÃO GRÁTIS
Formato: e-Book PDF
Edição: 1ª
Páginas: 29
Ano: 2018
Editor: Jair Alves
Contatos:
E-mail:
[email protected] Blog: pcaedicoes.blogspot.com
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Sumário
Apresentação...................................................................................... 3
A maldição do carnaval ...................................................................... 4
I. A ORIGEM DO CARNAVAL............................................................ 4
II. QUANTO AOS MEIOS .................................................................. 6
III. NATUREZA DO CARNAVAL ......................................................... 6
IV. RESULTADOS DO CARNAVAL ..................................................... 8
Conclusão ....................................................................................... 8
Os males do carnaval ........................................................................ 10
I. DEFINIÇÕES DE CARNAVAL ........................................................ 10
II. O CARNAVAL E SEUS MALES ..................................................... 11
Carnaval, herança do paganismo ..................................................... 16
A controvertida história do carnaval e a sua reprovação bíblica ..... 20
I. A CONTROVERTIDA HISTÓRIA ................................................... 20
II. A REPROVAÇÃO BÍBLICA AO CARNAVAL .................................. 22
Livros digitais grátis .......................................................................... 26
Bibliografia .................................................................................... 29
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Apresentação
Este E-book além de apresentar as verdadeiras
definições do carnaval, nos trás informações sobre a
origem desta festa tão popular no Brasil. Veremos os
males causados pelo carnaval e entenderemos em
que sentido o carnaval é uma herança do paganismo
e a sua relação com entidades demoníacas.
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Capítulo 1
A maldição do carnaval
Por que o carnaval é maldito?
Não se trata de uma festa popular, que arrebata
multidões, proporcionando alegria a tanta gente em
nosso país?
Para que se tenha uma ideia do significado de uma
festa, evento ou comemoração devemos ter em
mente quatro aspectos: a origem, os meios, a
natureza e os fins ou resultados. Meditemos
nesses quatro aspectos, aplicando-os ao carnaval.
I. A ORIGEM DO CARNAVAL
Segundo o Dicionário Aurélio, carnaval era, no
mundo cristão medieval, período de festas profanas
que se iniciava, geralmente, no dia de Reis (Epifania)
e se estendia até a quarta-feira de cinzas, dia em
que começavam os jejuns quaresmais.
Aparentemente, a origem do carnaval não passava
de uma "combinação de desfiles e enfeites" e de
festas folclóricas. Mas, na realidade é uma festa que
teve origem e se desenvolveu em festas dos
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chamados "Ritos de Fertilidade da Primavera Pagã",
oriundos da Festa a Osíris, no Egito.
Em Roma, o carnaval teve origem nas Festas das
Bacanais, em homenagem a Baco, "deus do vinho",
e na Saturnália em homenagem a Saturno, que era
um deus romano. Era considerado um dos Titãs,
filho do Céu e da Terra. Diz à mitologia que Saturno
recebeu uma foice de sua mãe e matou seu pai para
tomar seu lugar entre os deuses. Foi expulso por seu
filho Júpiter (Zeus) e fugiu para o Lácio, onde fez
reinar paz e abundância.
Naquelas comemorações, era comum a prática de
orgias e libertinagem sexual. Nobres e plebeus se
uniam, sem constrangimento, dando lugar a
fantasias eróticas e sexuais de toda a espécie.
Bebedice e glutonaria predominavam entre os
foliões.
Em termos resumidos, essa é a origem do carnaval.
Certamente, o carnaval nasceu em meio a um
ambiente de mitologia, adoração a deuses falsos, e à
entrega a um comportamento libertino e lascivo. Em
nada, em sua origem, o carnaval condiz com a
postura de alguém que se diz cristão. Podemos
dizer, sem exagero, que em sua origem o carnaval é
maldito.
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II. QUANTO AOS MEIOS
Desde sua origem, os meios para a realização do
carnaval são duvidosos e carnais. A natureza
humana, após o pecado, tornou-se tendente ao mal,
levando o homem a praticar tudo o que não agrada
a Deus.
Nas bacanais e nas saturnálias, festas-mães do
carnaval, dois elementos eram indispensáveis:
bebidas alcoólicas e desregramento moral, expresso
em licenciosidade e orgias sexuais.
Hoje, não é diferente. Além das bebidas, do
exibicionismo de sensualidade ilícita, o carnaval
incorporou o uso de drogas, consumidas em
excesso.
III. NATUREZA DO CARNAVAL
Para o fiel, que serve a Deus, tudo em sua vida deve
glorificar a Deus. Diz Paulo: “Fazei tudo para a glória
de Deus", 1Co 10.31.
Não podemos vislumbrar no carnaval qualquer coisa
que seja para a glória de Deus. O carnaval é de
natureza carnal, mundana e diabólica.
1. Blocos de crentes no carnaval
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É absurdo, para não dizer trágico, que existam
crentes de algumas igrejas que formam "blocos de
crentes" para "brincar" o carnaval.
E procuram usar argumentos racionais para justificar
sua participação na festa de Momo.
Alguns dizem que estão lá "na avenida" ou no
sambódromo para divulgar a mensagem do
Evangelho através do carnaval. E dizem que algumas
pessoas aceitam Cristo, quando veem o "bloco de
crentes" passarem.
Trata-se de argumento enganoso. Uma armadilha
para pessoas incautas. Na realidade, quando crentes
brincam o carnaval, estão avalizando a realização da
festa da carne.
A mensagem que passam, na verdade, é:
“Podem brincar o carnaval. É salutar e desejável.
Somos crentes em Jesus e aqui estamos irmanados
com vocês. O carnaval é lícito".
Não podemos ver de outra forma tal atitude, à luz da
Palavra de Deus.
Diz ainda Paulo: "Porque vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade. Não useis então da liberdade
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par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos
outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram
a carne com as suas paixões e concupiscências", Gl
5.13,24.
Imaginamos que os argumentos de alguns "crentes
carnavalescos" podem ser até bem intencionados,
mas são todos equivocados, quando confrontados
com nossa regra de fé e prática, que é a Bíblia
Sagrada.
IV. RESULTADOS DO CARNAVAL
Segundo notícias na imprensa, houve, no Brasil, o
registro de 2.233 acidentes nas rodovias brasileiras
no período do carnaval de 2006, com 1.399 feridos.
Centenas de mortes ocorreram durante a festa
carnavalesca. Não se sabe o número de jovens e
adolescentes que se envolveram em brigas e
agressões. Não é divulgado o número de
adolescentes estupradas.
Conclusão
Como o cristão não adota a máxima de Maquiavel,
de que "os fins justificam os meios", o carnaval, em
todos os seus aspectos, deve ser condenado, como
festa que causa mais males do que bem, mais
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tristeza do que alegria, mais pecado do que bons
resultados económicos e sociais.
Os resultados do carnaval revelam as consequências
de sua natureza profana e diabólica. Os crentes em
Jesus jamais devem participar desse tipo de festa,
em que o centro é a carne.
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Capítulo 2
Os males do carnaval
São milhões de pessoas nas ruas, fantasias, bebidas,
imoralidade, violência, doenças e muita desgraça.
I. DEFINIÇÕES DE CARNAVAL
É o carnaval, a festa mais popular do Brasil. Carnaval
vem de "carnis valles", sendo que "carnis" significa
"carne" e "valles", "prazeres". Então, carnaval quer
dizer "prazeres da carne". É exatamente isso: a
carne domina essa festa diabólica.
1. O surgimento do termo carnaval
O termo surgiu provavelmente quando o papa
Gregório Magno deu ao último domingo antes da
Quaresma, ou seja, ao domingo da Quinquagésima,
o título de "domínica ad carnes levandas".
A expressão teria sido traduzida para "carnaval".
2. O começo do carnaval no Brasil
No Brasil, o carnaval começou no século 17 através
do governador geral Salvador Correia de Sá.
Aproveitando das características de cada região,
“essa folia sempre traz seus males para cada cidade
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do país, em alguns lugares muito mais que em
outros”.
II. O CARNAVAL E SEUS MALES
O carnaval é uma desgraça para todos. Quando a
igreja faz um evento, como marchas, passeatas
contra as drogas e outras atividades, nenhuma
autoridade se move para investir, mas, no carnaval,
milhões de reais são gastos sem trazer nada
positivo, só desgraças e males diversos.
1. O rei momo
Além de ter um histórico relacionado com deuses
pagãos do Egito e Roma, podemos observar que o
rei momo se origina no deus da bebida, ou seja, no
demónio que destrói os lares com bebedeira que
provoca acidentes e desgraças.
O carnaval também é uma festa da igreja católica
relacionada com a quaresma. Seria relacionado com
o jejum da Igreja Católica.
2. A festa da opressão demoníaca
Diante dessa relação espiritual, podemos concluir
que é uma festa da opressão demoníaca,
principalmente porque teve origem nos deuses
pagãos, sendo sequenciado pela idolatria da Igreja
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Romana. Perceba as sutilezas dessa festa e saiba
que estamos diante de uma batalha espiritual.
3. A relação do carnaval com entidades
demoníacas
Vale lembrar que, antes de cantar e tocar em um trio
elétrico, em Salvador, muitos músicos fazem pactos
e despachos com entidades demoníacas. Há toda
uma ação espiritual do mal em torno dessa festa.
O terapeuta Henrique Vieira Filha afirma, em um
artigo publicado na internet, o seguinte: "Das várias
divindades pagãs' relacionadas aos rituais da
primavera, a que melhor se adequa ao atual espírito
carnavalesco é Baco (Dioníso), deus do paroxismo,
ou seja, ele conduz a conhecer nosso lado oculto,
simplesmente vivenciando-o".
E é exatamente isso que muitos fazem nesse
período, saciando desejos ocultos e reprimidos,
envolvendo libertinagem, violência e valias formas
contrárias aos valores estabelecidos por Deus em
Sua Palavra.
Trata-se de uma catarse coletiva, uma "válvula de
escape", sob relativa tolerância da sociedade, visto
que são manifestações limitadas no tempo e espaço.
4. Máscaras e fantasias
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Alguns historiadores associam o uso de máscaras e
fantasias como forma de ocultarem as verdadeiras
identidades, evitando represálias após findo o
período de inversão de valores, onde escravos se
faziam de senhores e a oposição criticava a situação.
Ao invés de ocultar, as máscaras servem justamente
para despertar, em quem as usam as características
ocultas e que são tradicionalmente atribuídas ao ser
personificado.
Ritualisticamente, nas mais variadas culturas, as
máscaras estão associadas a preparações
geralmente relacionadas com religiões pagãs e cultos
aos demónios, objetivando que os atributos
evocados não venham a sobrepujar o "eu" do
usuário. Ou seja, o usuário da máscara não aparece,
permitindo ao mesmo cultuar ao “deus” que ele
quiser e ter os comportamentos que atendem a seus
desejos sem, contudo, ser identificado. Fica livre das
críticas e julgamentos.
5. O carnaval e as drogas
Há o aumento do tráfico de drogas (vindas de várias
partes do mundo) para o Brasil na época do
carnaval.
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Durante essa festa mundana, acontece também a
maior "bebedeira" do ano. Drogas são como água
nas ruas das cidades, inclusive com a iniciação de
muitos adolescentes no mundo dos drogados.
Muitas crianças e adolescente tornam a sua primeira
dose ou seu primeiro gole. Os males se estendem
pelo resto da vida. Foge do controle da polícia. Foge
do controle da família. Foge do controle de todos. É
uma loucura total.
6. Depois do carnaval
Depois do carnaval, você encontra manchetes de
jornais como estas: Terror. Quarta-feira negra.
Chega a 189 o número de cadáveres nas rodovias no
carnaval. Polícia Rodoviária registrou 3.563
acidentes. Número de mortos supera 2010 e 2009";
"O número total de ocorrências na folia de Salvador
(BA) cresceu 2,7% em 2011, segundo balanço da
Secretaria de Segurança Pública”.
O número foi puxado pelo aumento de registros de
lesões corporais causadas por brigas, que teve
aumento de 22%, entre o Carnaval de 2010 e 2011.
De acordo com o balanço da Secretaria, foram 1.226
registros em 2011, contra 1.193 em 2010.
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Brigas, assassinatos, roubos, assaltos e muito mais é
o que acontece de forma destruidora durante o
carnaval.
Segundo o repórter Jorge António Barros, em artigo
publicado no site do jornal O Globo, do Rio de
Janeiro, “das 12 escolas de samba do Grupo Especial
do Rio, seis são de bicheiros, uma do tráfico de
drogas e outra da máfia do óleo, um grupo
criminoso que há anos rouba combustível de
embarcações ancoradas na Baía de Guanabara”.
Muitas doenças como gripe, herpes, hepatite,
conjuntivite e muitas outras se espalham muito mais
durante o carnaval.
A ocorrência dessas doenças é fruto da combinação
entre as costumeiras aglomerações, os muitos beijos
e a falta de descanso e de alimentação corretos
durante a festa, que provoca a diminuição da
imunidade do organismo. A maioria desses males é
transmitida pelo contato entre as pessoas.
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Capítulo 3
Carnaval, herança do
paganismo
O carnaval é a maior festa popular comemorada na
atualidade, cuja origem encontra-se no paganismo
dos povos antigos, entre eles os egípcios, babilónios
e assírios, que se entregavam aos prazeres carnais
em determinada época do ano.
Ele se propagou por todo o mundo e, no Brasil,
tornou-se o mais pujante e o mais "quente" dos
carnavais realizados no mundo, devido às nossas
raízes africanas e indígenas.
A sua comemoração abre nossas fronteiras a
milhares de turistas de diversas nações, atraídos
pelo "clima" e pelas fascinantes escolas de samba e
suas mulatas.
Nestes quatro dias de folguedo, os carnavalescos
entregam-se totalmente à devassidão. Esquecem-se
de si mesmos, dos parentes, dos amigos e,
principalmente, de Deus, digno de toda honra e
glória.
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Então, os poderes sobrenaturais das trevas
assumem o completo controle da situação e muitos
deles, dominados por estas entidades satânicas,
cometem toda espécie de torpeza, que, por certo,
teriam vergonha de pensar em praticá-las se
estivessem conscientes de seus atos.
1. Evangelização
Melhor seria que o carnaval, de acordo comum de
seus significados, a carne nada vale, fosse uma festa
religiosa em que as pessoas se entregassem ao
jejum, à oração e à meditação, como fazem os
muçulmanos no Ramadam.
Acredito que, no passado remoto, o procedimento
fosse assim, pois, tradicionalmente, esta festividade
termina na quarta-feira, quando muitos dos
carnavalescos vão à missa expurgar seus pecados
através do recebimento da cinza na testa por
intermédio de um religioso católico, que se expressa
"Lembra-te carne que tu és pó e que em pó hás de
tornar".
No entanto, não acredito que haja arrependimento
por parte dos que se entregam à dissolução e
depravação durante quatro dias para, na quarta-
feira, procurar a religião em busca de uma
"purificação". Simplesmente, procedem assim por
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mera tradição. Com certeza, saem dali como
entraram, totalmente perdidos e dispostos a fazer
tudo de novo no próximo ano... Até pior.
Nós, evangélicos, devemos nos empenhar para que
tais carnavalescos abandonem seus pecados através
de um arrependimento profundo pela conversão a
Cristo.
Vários puxadores de samba, mestres-salas,
passistas, baianas etc, já aceitaram Jesus como
Salvador e hoje dão graças a Deus pela
oportunidade que tiveram de ouvir a mensagem do
Evangelho em plena folia do carnaval.
Hoje, dedicam-se à evangelização de seus ex-
companheiros que se encontram nas garras de
Satanás, seduzidos por ansiedade e desespero,
quando alguns, inclusive, até se matam.
Deus jamais aceitou tal procedimento do ser
humano. O Todo-poderoso permite que esta festa
mundana aconteça, pois é misericordioso e deseja
que todos se salvem.
Portanto, devemos somar os nossos esforços para
alcançarmos essas pobres almas seduzidas pelo
Diabo, que deseja afastá-las do caminho do céu.
Vale a pena evangelizá-las, pois são carentes do
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amor de Deus e sempre nos serão gratas pelo que
fizemos para ajudá-las a fugir das garras de Satanás.
2. Culto ao Diabo
A afronta que este evento provoca a Deus equipara-
se a do banquete que Belsazar, rei dos-caldeus,
concedeu aos seus nobres. Totalmente embriagado
e inconsciente de seus atos, pediu que trouxessem
os vasos sagrados retirados do Templo em
Jerusalém, a fim de, por meio deles, oferecer um
culto aos seus deuses.
O supremo Criador não tolerou o procedimento
daquele soberano e o castigou com uma morte cruel
naquela mesma noite.
O carnaval é uma festa mundana em que milhões de
pessoas, consciente ou inconscientemente, através
da carne, prestam um culto a Satanás e provocam a
ira de Deus.
Por isso, cabe a nós, evangélicos, fazer algo que os
ajude a sair do caminho do inferno, a fim de que
marchem conosco para a vida eterna com Cristo.
Vale a pena!
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Capítulo 4
A controvertida história do
carnaval e a sua reprovação
bíblica
I. A CONTROVERTIDA HISTÓRIA
Alguns historiadores associam o começo das festas
carnavalescas aos cultos feitos pelos antigos para
agradecer pelas boas colheitas agrárias, isso há mais
de três mil anos antes de Cristo.
Já outros dizem que seu início teria acontecido mais
tarde, no Egito, em homenagem à deusa Isis e ao
Touro Apis, com danças, festas e pessoas
mascaradas.
Também atribuem seu início aos gregos, que
festejavam a celebração da volta da primavera e os
cultos ao deus Dionísio entre os anos 605 e 527 a.C.
Outros falam da Roma Antiga com suas orgias
sexuais, saturnais e lupercais em honra aos deuses
Baco, Saturno e Pá.
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Uma coisa, porém, é comum a todos: o carnaval tem
sua história ligada a fenómenos astronómicos ou da
natureza. O carnaval se caracteriza por festas,
divertimentos públicos, bailes de máscaras e
manifestações folclóricas.
1) A discussão em torno da definição
Assim como a origem da festa, a palavra "carnaval"
também apresenta diversas versões e não há
unanimidade entre os estudiosos.
Há quem defenda que o termo carnaval deriva de
"carne vale" (Adeus, carne!) ou de "carne levamen"
(supressão da carne).
Essa interpretação da origem etimológica da palavra
remete-nos ao início do período da Quaresma, que
era, em sua origem, não apenas um período de
reflexão espiritual, mas também uma época de
privação de certos alimentos, dentre eles a carne.
Outra interpretação, essa mais comum, é que seu
significado é "festa — ou festival — da carne".
2) O carnaval no Brasil imperial
No Brasil imperial, o carnaval era chamado de
"entrudo" por influência dos portugueses que
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trouxeram, em 1723, brincadeiras e festejos
carnavalescos.
Muitos atribuem o início do carnaval no Brasil à festa
feita pelo povo para comemorar a chegada da
Família Real. As pessoas saíram comemorando pelas
ruas com música, usando máscaras e fantasias.
Portanto, essa festa não possui nenhum sentido
sacro em sua origem, muito ao contrário.
II. A REPROVAÇÃO BÍBLICA AO
CARNAVAL
Inúmeras passagens bíblicas poderiam ser citadas
para condenar as práticas carnavalescas.
Porém, há um texto que penso ser a mais fiel
representação do que acontece nessas festas em
nosso Brasil.
O apóstolo Paulo diz em Gaiatas 5.19-21: "As coisas
que a natureza humana produz são bem conhecidas.
Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações
indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as
inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de
raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as
invejas, as bebedeiras, as farras e ' outras coisas
parecidas com essas. Repito o que já disse: os que
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fazem essas coisas não receberão o, Reino de Deus"
(NTLH).
Pessoalmente, desconheço uma descrição bíblica
mais fiel ao que acontece nos dias de festas
carnavalescas.
Há alguns anos, uma das bandas da Bahia lançou
uma musica que incentivava a traição entre os
casais. A letra rala de ter uma espécie de "passe
livre" por uma noite para fazer o que quiser.
Propositalmente, utilizei a versão da Nova Tradução
na Linguagem de Hoje para que fique claro que as
palavras de Paulo não são referentes a um passado
distante. Afinal, pecado é pecado em qualquer
época.
1) Alerta aos cristãos
É inadmissível um cristão participar de tais práticas.
Os que fazem isso não recebem o Reino de Deus em
seus corações e nem alcançarão o Reino na sua
plenitude. As obras da carne nos afastam de Deus.
Somos advertidos a cuidar de nossos olhos, pois,
para onde olharmos, a mídia, seja impressa,
televisiva ou online, está repleta de imagens
indecorosas. Um verdadeiro atentado à moralidade.
E um período de inversão total de valores. Homens
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se vestem de mulher e mulheres se vestem de
homem.
2) As notícias ao final da festa da carne
Além disso, basta apenas ver as notícias ao final da
festa da carne para constatar que ocorreu o maior
número de acidentes automobilísticos com vitimas
fatais; maior número de contaminação por vírus HIV
em decorrência da promiscuidade e uso
compartilhado de seringas para consumo de drogas
injetáveis, assim como as demais doenças
sexualmente transmitidas; aumento considerável do
número de crimes, como homicídios, furtos, roubos,
estupros, abusos de rodas as espécies, pedofilia;
famílias destruídas devido às brigas decorrentes de
adultério e traição; embriaguez com uso exagerado
de álcool; vandalismo e atos de desordem deixando
a cidade suja, exalando odor de urina; aumento de
casos de gravidez não planejada; suicídios;
overdose; aumento do número de atendimentos em
postos de saúde e emergências dos hospitais.
Para muitas cidades, o carnaval é sinónimo de
aumento de arrecadação, um momento de ganhar
dinheiro.
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Mas, a pergunta, para ficar na questão ética, é se é
justo produzir riquezas às custas de tantas
desgraças?
Podem dizer "Vivemos em um país livre, as pessoas
são livres para optarem ficar em casa descansando,
sair de férias ou, ir pular carnaval'". Os que fazem a
opção por se afastarem das obras da carne, que
querem preservar a família, as amizades, os bons
relacionamentos, são tidos como antissociais.
Contudo, ficamos com as palavras de Pedro: "Mais
importa obedecer a Deus do que aos homens" (At 5-
29).
Obedecendo a Deus, habitaremos eternamente com
o Senhor, "e ali nunca mais haverá maldição contra
alguém; e nela estará o trono de Deus e do
Cordeiro, e os seus servos o servirão" (Ap 22.3).
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Bibliografia
* Jornal Mensageiro da Paz, fevereiro de 2006
* Jornal Mensageiro da Paz, fevereiro de 2007
* Jornal Mensageiro da Paz, fevereiro de 2012
*Jornal Mensageiro da Paz, março de 2011
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