Está obra foi publicada pela primeira vez em 2020 por Cinética: Escola do Movimento,
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Inscrito sob o número de ISBN: 978-65-00-02424-1
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consultar seu médico/ nutricionista/ fisioterapeuta / psicólogo/ treinador, para determinar a
adequação das informações para sua própria situação ou se tiver alguma dúvida sobre uma
condição médica ou plano de tratamento.
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apresentadas.
RAMIRO MARQUES INCHAUSPE
MOBILIDADE ARTICULAR & FLEXIBILIDADE
1ª Edição
Porto Alegre / RS
2020
ISBN: 978-65-00-02424-1
Sobre o Autor
Desde muito jovem se destacou no âmbito esportivo como atleta de Handebol, chegando a
defender as seleções brasileiras de base sub 16 e sub 17, logo ingressou na faculdade onde cursou
Fisioterapia e Educação Física com bolsa atleta fazendo a faculdade totalmente gratuita por meio
do esporte, desde os primeiros semestres conciliou aulas, treinamento e participação em projetos
de pesquisa e extensão onde encontrou sua paixão a reabilitação e treinamento. Durante a
graduação participou como estagiário das Olimpíadas Escolares com a delegação do Rio Grande
do Sul, Jogos Universitários Brasileiros e Projeto Brasil Olímpico 2016.
Em meio a todos estes projetos nosso autor realizou o curso de formação de oficiais de
basquetebol promovido pela Federação Gaúcha de Basquetebol, em pouco menos de um ano foi
promovido a árbitro nacional da modalidade e convidado a participar do Novo Basquete Brasil –
NBB sendo o segundo maior campeonato das américas apenas atrás dos EUA, já no ano de 2014
foi indicado para fazer parte da Federação Internacional de Basketball – FIBA onde conseguiu
aprovação e o título de árbitro internacional.
Inquieto, esta é a palavra para definir nosso autor e atitude acima de tudo, após terminar a
graduação imediatamente buscou continuar os estudos buscando especialização em treinamento
neuromuscular e fisioterapia desportiva, mestrado em saúde da criança e do adolescente e
doutorado em ciências da reabilitação, novamente junto aos estudos outros projetos estavam por
vir, a criação do departamento de Aptidão Física Junto a Confederação Brasileira de Basketball –
CBB e posteriormente foi convidado para realizar o mesmo projeto junto a Federação Internacional
de Basketball – FIBA (Órgão máximo do esporte mundial), junto a esses novos desafios vieram
convites para lecionar em cursos de Graduação e Pós-Graduação, participar de grandes eventos
científicos, coordenar o controle de aptidão física nos Jogos Pan Americanos Lima 2019 e
Campeonato Mundial de Basquetebol China 2019.
Junto a todas essas mudanças ele continuou os estudos buscando o doutorado em Ciências
da Reabilitação e a criação de uma metodologia de reabilitação e treinamento: Cinesioterapia
Funcional - Reabilitação e Treinamento Funcional, onde já teve artigos e livro publicado sobre o
tema, nosso autor buscou formação internacional nas áreas da reabilitação e do treinamento físico
e treinamento funcional, com diversos cursos como: Kettlebell junto a Kettlebell Academics órgão
máximo mundial, Strongfirst, CORE 360, FIFA, Polar Team Pro Analyses além da formação nos
métodos de bandagem funcional (MacConnell e Kinesio Taping by Kenzo) além de toda sua
experiência de quase dez anos trabalhando com essa ferramenta fantástica.
***
O intuito deste projeto inovador é levar o conhecimento deste conceito e metodologia
incrível ao maior número de pessoas possíveis, quanto mais pessoas tiverem acesso a informação
mais trabalharemos, a ideia é passar um pouco do conhecimento teórico e prático e os fundamentos
e conceitos necessários para o entendimento e aplicação. O livro ilustra e define muito bem todos
os conceitos, métodos, protocolos e técnicas, mas é fundamental que o profissional leitor realize e
principalmente pratique todo o conteúdo que aprendeu antes de iniciar com seu paciente ou aluno,
pois é claro que a prática leva a perfeição.
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Conteúdo
INTRODUÇÃO _______________________________________________________________________________ 3
Mobilidade Articular ________________________________________________________________________ 3
CAPÍTULO 1 ________________________________________________________________________________ 7
Biomecânica Funcional _______________________________________________________________________ 7
Biomecânica _____________________________________________________________________________ 9
Cinemática _____________________________________________________________________________ 11
Variáveis Cinemáticas _____________________________________________________________________ 12
artrocinemática _________________________________________________________________________ 14
osteocinemática _________________________________________________________________________ 14
Centro de Gravidade ______________________________________________________________________ 19
PLANOS ANATÔMICOS _______________________________________________________________________ 20
Plano de Orientação dos Eixos Corporais ________________________________________________________ 21
Movimentos Fundamentais __________________________________________________________________ 22
Exemplos ______________________________________________________________________________ 24
Movimentos Anatômicos nos Diferentes Planos ____________________________________________________ 26
Funções Articulares ______________________________________________________________________ 36
Desempenho Funcional _____________________________________________________________________ 46
Cadeia Cinética __________________________________________________________________________ 48
Abordagens para Estudar os Movimentos ________________________________________________________ 50
CAPÍTULO 2 _______________________________________________________________________________ 51
Flexibilidade x Mobilidade ____________________________________________________________________ 51
Flexibilidade ___________________________________________________________________________ 52
Mobilidade _____________________________________________________________________________ 54
CAPÍTULO 3 _______________________________________________________________________________ 62
Mobilidade Articular Movimentos _______________________________________________________________ 62
Escápula ______________________________________________________________________________ 63
Ombros e Dorsal _________________________________________________________________________ 71
Punho _______________________________________________________________________________ 102
Coluna e Abdominal ______________________________________________________________________ 106
Quadril e Joelho ________________________________________________________________________ 130
Tornozelo ____________________________________________________________________________ 144
Combinados ___________________________________________________________________________ 153
CAPÍTULO 4 ______________________________________________________________________________ 166
`
A
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Flexibilidade Movimentos____________________________________________________________________ 166
Gastrocnêmios (Panturrilhas) ______________________________________________________________ 167
Quadríceps ____________________________________________________________________________ 171
ÍsquioTibiais ___________________________________________________________________________ 179
Adutores _____________________________________________________________________________ 192
Glúteos ______________________________________________________________________________ 201
Membro Superior________________________________________________________________________ 206
Coluna _______________________________________________________________________________ 209
Acessórios ____________________________________________________________________________ 217
Considerações Finais _______________________________________________________________________ 227
REFERÊNCIAS _____________________________________________________________________________ 229
`
B
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
INTRODUÇÃO
Mobilidade Articular
A mobilidade é a capacidade de o corpo executar movimentos de
pequena e grande amplitude, livres de qualquer restrição, e está
relacionada com a articulação. Para que um segmento corporal
desempenhe bem o seu papel biomecânico e funcional é necessário que
o componente Osteocinemático e Artrocinemático estejam em plena
sintonia.
Mobilidade Osteocinemática está relacionada com os movimentos
corporais de grande amplitude (Ex: Flexão de joelho, extensão do
cotovelo, rotação da cervical etc.) São movimentos executados de forma
ativa e conhecidos como movimentos fisiológicos.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Os movimentos artrocinemáticos são os movimentos que ocorrem no
interior da articulação e, descrevem a distensibilidade na cápsula articular,
permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da
amplitude de movimento, sem lesar as estruturas articulares. Esses
movimentos não podem ser realizados ativamente pelo paciente. São
cinco os movimentos artrocinemáticos: giro, rolamento, tração,
compressão e deslizamento. Também é conhecido como movimento
acessório.
Dentro da temática da amplitude do movimento temos algumas
definições importantes. De acordo com Schneider et al. (1995), mobilidade
é a o grau de realização de movimento dentro de uma liberdade natural
de amplitude de cada articulação que tanto pode otimizar a performance
física do indivíduo quanto pode aumentar o risco de lesões quando essa
mobilidade apresenta disfunção. A flexibilidade e a extensibilidade são
componentes da mobilidade articular.
Nas avaliações físicas funcionais tradicionais, normalmente não há a
presença de verificação de disfunções articulares. O que é realizado
comumente no procedimento de avaliação é o questionário PAR-Q, para
identificar possíveis restrições dos indivíduos, as perimetrais, diâmetros
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ósseos e a verificação do percentual de gordura via adipômetro, ou
bioimpedância para comparativos de hipertrofia e de perfil lipídico, e ou
no máximo o teste do sentar e alcançar pelo protocolo do banco de Wells.
Dessa maneira devemos avaliar as disfunções de movimento do indivíduo
com o nosso olhar clínico e com testes gerais e específicos para melhor
entendermos as limitações durante os movimentos.
As disfunções nos movimentos articulares podem estar ligadas a falta
de mobilidade ou de estabilidade nas articulações. Submeter nossas
articulações a trabalharem além dos seus limites poderá resultar em
lesões, ou seja, essa articulação que está com seu grau de mobilidade
insuficiente poderá iniciar uma sequência de mecanismos compensatórios
que, consequentemente, levará a um stress além do normal nas
articulações que estão localizadas logo acima e logo abaixo desta.
Ramiro Marques Inchauspe
5
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Boyle (2015) define esta compensação da seguinte maneira:
A perda da função da articulação abaixo – no caso da coluna lombar,
os quadris – parece afetar a articulação local e as articulações acima. Em
outras palavras, se os quadris não conseguem se mover, a coluna lombar
irá. O problema é que os quadris são designados para mobilidade e a
coluna lombar para estabilidade. Quando a articulação que era para ser
móvel se torna imóvel, a articulação estável é forçada a se movimentar em
compensação, se tornando menos estável e, subsequentemente, dolorosa.
(BOYLE, 2015, p. 13).
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
CAPÍTULO 1
Biomecânica Funcional
Para uma correta execução de um movimento, menor risco de lesão
e eficácia do programa de Cinesioterapia Funcional é necessário que os
movimentos sejam estudados, e entendidos pelos profissionais, em seus
pequenos detalhes.
Partimos do conceito de “mecânica”, que é o ramo da física que
compreende o estudo e análise do movimento e repouso dos corpos, e
sua evolução no tempo, seus deslocamentos, sob a ação de forças, e seus
efeitos subsequentes. Já o conceito de “bio”, que exprime a noção de vida,
é um prefixo de origem grega, visto em diversos termos relacionados aos
seres vivos. Com a junção de ambos temos a BIOMECÂNICA, que é o uso
das técnicas da mecânica clássica no entendimento do sistema biológico.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
A biomecânica é uma das áreas da Cinesiologia que estuda o
movimento do corpo, bem como as forças atuantes a cada movimento, ou
seja, explicar como funciona a geração de força para o exercício ser
possível e comparar com outras atividades para ver o que se encaixa
melhor para a reabilitação e o treinamento.
Esse conceito é transferido para qualquer área dentro da educação
física e fisioterapia, como no caso a musculação.
A biomecânica funcional é o entendimento da análise dos
movimentos executados dentro do programa de Cinesioterapia Funcional.
Tendo em vista a ação de cargas internas e externas em relação a força
exercida pelos músculos envolvidos. Além disso, o estudo do
funcionamento dos acessórios envolvidos e suas particularidades, também
fazem parte dessa equação que determina as forças atuantes sobre o
corpo em um programa de Cinesioterapia Funcional.
Os movimentos devem ser executados utilizando as técnicas mais
corretas do exercício, pois do contrário, o efeito ou benefício dele pode
ser prejudicado, podendo gerar até mesmo lesões.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Ter esse conhecimento gera um melhor rendimento, eficiência e
menor risco de lesão. Além disso, auxilia na escolha dos movimentos,
exercícios e cargas específicas focados para cada grupo objetivo,
proporcionando maior estímulo a cada grupo muscular, o que pode levar
o indivíduo a ter melhores resultados sem necessariamente representar
aumento de cargas.
Biomecânica
A biomecânica é um dos métodos para estudar a maneira como os seres
vivos (principalmente o homem) se adaptam às leis da mecânica quando
realizando movimentos voluntários.
(Chkaidze, 1973)
A biomecânica é a ciência que investiga os efeitos das forças internas e
externas sobre os corpos vivos.
(Miller & Nelson, 1973)
A biomecânica é uma matéria das ciências naturais que se preocupa com a
análise física dos sistemas biológicos, examinando, entre outros, os efeitos
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
das forças mecânicas sobre o corpo humano em movimentos quotidianos,
de trabalho e de esporte.
(Baumann, 1976)
Abrange:
Mudança de lugar Em relação a um
Mudança de ponto no ambiente
posição ou postura
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Cinemática
É ciência relacionada com a descrição das posições e os movimentos
do corpo no espaço, permitindo uma descrição exata destas diversas
posições corporais. A utilização das análises cinemáticas permitiu
evoluções tanto dentro do entendimento do funcionamento do
movimento humano, dentro de várias condições, quanto como possibilitou
a proposição de protocolos de reabilitação e treinamento.
Cinemática: Descrição do movimento sem considerar as forças ou
torque que atuam sobre ele.
Osteocinemática: Descreve os movimentos dos ossos ao redor das
articulações, refere-se aos movimentos dos ossos, (ex: flexão do ombro,
extensão do joelho, abdução do quadril)
Artrocinemática: Descreve os movimentos que ocorrem nas
superfícies articulares, refere-se aos movimentos das superfícies articulares
(ex: rolamento, deslizamento e rotação).
Cinética: Descreve o movimento do corpo em relação ao tempo,
deslocamento, velocidade e aceleração.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
No fluxograma a seguir, você poderá compreender melhor todas as
áreas da Cinesiologia e biomecânica e as relações existentes entre elas.
Imagem: Fluxograma
Variáveis Cinemáticas
Consiste em associar cada movimento a uma função, que indica a
cada momento qual é a posição móvel, medida a partir de um
determinado sistema de referência. Segundo Rasch, é a geometria do
movimento, que inclui deslocamento, velocidade e aceleração,
independentemente das forças que atuam em um corpo.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
O esqueleto humano é um sistema de alavancas, uma vez que uma
alavanca pode ter qualquer forma, cada osso longo do corpo pode ser
visualizado como uma barra rígida que transmite e modifica a força e o
movimento.
Uma análise cinemática inclui o tipo de movimento, a direção do
movimento e a quantidade de movimento que ocorre. A cinemática refere-
se a uma descrição geométrica do movimento em termos de
deslocamento, velocidade e aceleração contra o tempo, sem lidar com as
fontes do movimento, ou seja, as forças que produzem o movimento.
Imagem: Astrocinemática e Osteocinemática.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
artrocinemática
Um corpo pode se mover de duas maneiras diferentes, livre através
do espaço ou em contato com outros corpos. Esse contato pode ser
alternativo (como na marcha humana) ou permanente (como duas
superfícies articulares juntas). Nas articulações sinoviais ocorre esse tipo de
movimento translacional.
A Artrocinemática é parte da biomecânica, que lida com mecanismos
de repouso e movimentos mais internos (intrínsecos) das articulações,
movimentos que ocorrem dentro da articulação, chamados de
micromovimentos, e que leva em consideração as superfícies articulares,
sem considerar o movimento dos ossos, ou as forças de produção desse
movimento.
osteocinemática
Enquanto a Artrocinemática lida com micromovimentos, a
Osteocinemática lida com macromovimentos. É a parte da biomecânica
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
que estuda o deslocamento dos ossos no espaço, independentemente
dos músculos que se contraem para alcançá-lo.
São os movimentos vistos pela simples observação, sem levar em
consideração o movimento que ocorre intrinsecamente na articulação. Os
links podem executar dois tipos de movimentos osteocinâmicos. Do ponto
de vista biomecânico, é importante levar em consideração a morfologia
das juntas para avaliar o desempenho físico, em termos de efetividade,
para poder realizar movimento, efetivamente, no menor tempo possível, e
menor gasto de energia
Um aspecto importante a considerar são as chamadas posições
básicas em relação a uma articulação. As seguintes posições são
consideradas:
A) Posição zero, conhecida como posição anatômica.
B) Posição de descanso, aqui a cápsula articular está totalmente
distendida e, portanto, o espaço intra-articular tem seu volume máximo,
pois as superfícies articulares têm menos contato.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
C) Posição de bloqueio, esta posição é caracterizada por haver maior
congruência articular, ou seja, contato máximo entre as superfícies
articulares.
A Osteocinemática não leva em consideração os movimentos das
superfícies articulares, descreve os planos e eixos nos quais o movimento
é realizado. MacConnell e Basmajian sugeriram que qualquer movimento
ósseo, do ponto de vista osteocinemático, pode ser descrito em termos de
rotação e equilíbrio:
Imagem: Movimentos osteocinemáticos.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Orientação do Corpo Humano
Definir os movimentos do corpo humano é uma tarefa muito
complexa, uma vez que podem ser realizados em diversas direções. Assim,
ao estudarmos os movimentos dos principais segmentos do corpo
humano, precisamos estabelecer pontos de referência e conhecer alguns
conceitos de orientação:
Posição Anatômica - É uma posição ereta vertical com os pés
separados ligeiramente e os braços pendendo relaxados ao lado do
corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente.
Posição Fundamental - É similar a posição anatômica, exceto pelos
braços, que ficam mais relaxados ao longo do corpo com as palmas
voltadas para o tronco.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Posição anatômica e posição fundamental.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Centro de Gravidade
Ponto no qual está concentrado todo o peso do corpo, gerando assim
um equilíbrio de todas as partes, sendo ponto de intersecção dos três
planos: sagital, frontal e transverso. Sua localização irá depender da
estrutura anatômica do indivíduo, mas geralmente nas mulheres é mais
baixo do que nos homens.
Imagem: Esqueleto e centro de equilíbrio.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
PLANOS ANATÔMICOS
Correspondem às dimensões espaciais onde se executa um
movimento. Ver categorias abaixo:
Plano Sagital: Atravessando o corpo de frente para trás, dividindo-o
em duas metades, direita e esquerda.
Plano Frontal: Conhecido também como plano coronal atravessa o
corpo de um lado para outro, em
um trajeto paralelo á sutura
coronal do crânio, dividindo o
corpo em duas metades,
anterior e posterior.
Plano Transverso: Recebe
também o nome de horizontal,
seu corte acontece na horizontal.
Imagem: Demonstração dos
planos de orientação.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Plano de Orientação dos Eixos Corporais
Correspondem as linhas perpendiculares que atravessam os planos
anatômicos no centro do
movimento. Classificam-se
em:
Eixo Bilateral: Estende-
se horizontalmente de um
lado para o outro,
perpendicular ao plano
sagital, possibilita o
movimento de flexão e
extensão, conhecido também
como crânio-podálico,
transversal ou horizontal.
Exemplo: a articulação do
ombro. Imagem: Eixos corporais.
Eixo Anteroposterior: Estende-se no sentido anterior para posterior,
perpendicular ao plano frontal, possibilita os movimentos de abdução e
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
adução, podendo ser chamado de eixo sagital. Exemplo: articulação do
ombro e quadril.
Eixo Vertical: Estende-se no sentido de cima para baixo,
perpendicular ao solo e ao plano transversal, possibilita os movimentos de
rotação lateral e rotação medial.
Movimentos Fundamentais
Agora iremos iniciar o aprendizado dos conceitos básicos e
fundamentais para as análises mais complexas da Cinesiologia e
Biomecânica, entender os movimentos que cada articulação pode
produzir e principalmente seus graus de movimento.
Todos os movimentos lineares dos seres humanos ocorrem como
consequências de contribuições angulares.
Movimentos Lineares: O movimento linear é um movimento de
translação, ao longo de uma via curva ou reta.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Movimento Angular: Enquanto o movimento angular é o que
ocorre ao redor de algum ponto em diferentes regiões, eles ocorrem em
torno do eixo de rotação.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Exemplos
MOVIMENTO GERAL:
Combinação de movimentos
angulares e lineares
MOVIMENTO ANGULAR
(ROTAÇÃO):
Movimento que ocorre ao redor de
um eixo de rotação
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
MOVIMENTO LINEAR (TRANSLAÇÃO):
Movimento ao longo de uma via reta ou curva
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Movimentos Anatômicos nos Diferentes
Planos
Os movimentos dos diferentes segmentos corporais em cada
articulação, realizam-se em torno dos eixos anatômicos referidos e são
descritos nos diferentes planos.
Os movimentos realizados em torno do eixo sagital ou vertical são
descritos no plano transverso e designam-se por movimentos de rotação
interna (pronação) e externa (supinação) se orientados em direção à área
medial (central) ou à área lateral (externa) do corpo, ou rotação à direita e
à esquerda, no caso dos movimentos de rotação do corpo todo.
Imagem: Movimentos em torno do eixo sagital ou vertical.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Os que são realizados em torno do eixo coronal ou frontal descrevem-
se no plano sagital e designam-se por movimentos de flexão e de
extensão. A flexão ocorre quando o segmento mobilizado o é em direção
à metade anterior do corpo e a extensão quando o movimento é realizado
em direção à metade posterior do corpo.
Imagem: Movimentos em torno do eixo coronal ou frontal.
Em torno do eixo dos realizam-se os movimentos de inclinação lateral
(à direita e à esquerda), os movimentos de abdução (de afastamento
segmentar ao plano sagital médio) e de adução (de aproximação ao plano
sagital médio). Em torno do eixo dos realizam-se também os movimentos
de inversão (para dentro) e de eversão (para fora) dos pés.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Movimentos em torno dos eixos.
A posição inicial a partir da qual os movimentos são descritos
designa-se por posição anatômica. Trata-se da posição assumida na figura
anterior, com os membros superiores ao longo do tronco e com as
superfícies palmares voltadas para diante.
A seguir tabela com os movimentos básicos, listados com uma
descrição e os exemplos dos movimentos de flexão, extensão, abdução,
adução, rotação interna e rotação externa.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Movimento Características Exemplo
Dobrar o cotovelo ao
Diminuição do ângulo trazer um copo de
Flexão concernente entre dois água na boca, ou ao
segmentos. dobrar o joelho ao
agachar.
Aumento do ângulo Esticar o cotovelo
concernente entre dois quando
Extensão segmentos adjacentes, espreguiçamos, ou
ou movimento retorno quando esticamos o
da flexão. joelho ao se levantar.
Movimento onde há Abrir os braços ou as
afastamento do pernas, como quando
Abdução membro da linha realizamos o exercício
média do corpo ou do denominado
segmento. polichinelo.
Movimento contrário
Fechar os braços e a
Adução de abdução, ou seja,
pernas.
de retorno para a linha
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
do corpo ou
segmento.
Movimento que
rotação ao redor de
um eixo vertical, que
passa pelo segmento
Rodar o braço para
(membro) de modo
dentro, quando
que a superfície
Rotação Interna realizamos uma queda
anterior do membro se
de braço ou
move em direção à
“francesinha”.
linha média do corpo,
enquanto a superfície
posterior move-se para
longe da linha média.
Movimento oposto ao
da rotação interna, Rodar o braço ou a
Rotação Externa
onde a superfícies perna para fora.
posterior do membro
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
move-se em direção à
linha média do corpo.
A seguir tabela você pode observar uma descrição dos movimentos
não comuns: hiperflexão, hiperextensão, hiperabdução, hiperadução,
rotação direta e rotação esquerda.
Movimento Características
Movimento de flexão que
Hiperflexão
ultrapassa os 180 graus.
Movimento de extensão que
Hiperextensão
ultrapassa os 0 graus.
Movimento de abdução que
Hiperabdução
ultrapassa a linha média do corpo.
Movimento de adução que
Hiperadução ultrapassa a posição 0 e cruza o
corpo.
Movimento de rotação onde a
Rotação Para Direita parte anterior do segmento fica à
direita e a posterior à esquerda.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Movimento de rotação onda a
Rotação Para Esquerda parte anterior do segmento fica à
direita e a posterior à esquerda.
Alguns movimentos são nomeados de movimentos especializados ou
diferenciados, ocorrem em algumas articulações, ainda que possam ser
uma variação dos seis movimentos mais comuns, tendo como
característica principal é a sua execução em apenas algumas regiões
corporais com aquelas características de planos e eixos, sendo eles:
Região do Corpo Características
Flexão lateral direita, Flexão lateral
Tronco
esquerda, Circundução
Rotação para baixo, Rotação para
Escápula
cima, Depressão Elevação
Dorsiflexão, Plantiflexão, Inversão,
Tornozelo
Eversão
Flexão horizontal, Extensão
Coxa
horizontal
Antebraço Supinação, Pronação
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Perna Circundução
Flexão horizontal Extensão
Braço
horizontal Circundução
Assim, para auxiliar na fixação do conteúdo, você pode observar na
próxima tabela quais movimentos são executados em cada segmento
corporal nas principais articulações.
Segmento Articulação Movimento
Flexão, extensão,
Hiperflexão,
Intervertebral hiperextensão,
Cabeça
Atlantoaxial lateroflexão direita,
lateroflexão esquerda,
Circundução
Flexão, extensão,
Hiperflexão,
Tronco Intervertebral
hiperextensão,
lateroflexão direita,
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
lateroflexão esquerda,
Circundução
Braço Ombro Elevação, depressão
Escapular Acromioclavicular Elevação, depressão
Flexão, extensão,
Antebraço Cotovelo Radioulnar hiperextensão
Pronação, supinação
Flexão, extensão,
hiperextensão, desvio
Mão Punho
radial, desvio lunar,
Circundução
Flexão, extensão,
Metacarpo
hiperextensão,
Dedos falangeanas Inter
adução, abdução,
falangeanas
Circundução
Flexão, extensão,
Carpometacárpica adução, abdução,
Polegar
Metacarpo falangeana oposição, Circundução
Flexão, extensão
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Flexão, extensão,
Hiperflexão,
hiperextensão,
abdução, adução,
Hiperabdução,
Coxa Quadril
Hiperadução, abdução
horizontal, adução
horizontal, rotação
interna, rotação
externa, Circundução
Flexão, extensão,
hiperextensão, rotação
Perna Joelho
interna, rotação
externa
Plantiflexão,
Pé́ Tornozelo Intertársica Dorsiflexão Inversão,
versão
Metatarso falangeanas Flexão, extensão,
Artelhos
Intertársica adução, abdução,
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Circundução Flexão,
extensão
Funções Articulares
As extremidades dos ossos nas articulações móveis são em geral
dilatadas e se encaixam muito bem. As extremidades dos ossos nas
articulações são cobertas por cartilagens que substituem o periósteo. A
cartilagem, por sua vez, está coberta, na extremidade, por uma membrana,
exceto nos lugares onde os ossos se articulam.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Articulações.
Essa membrana chama-se membrana sinovial e segrega um fluido
que conserva as articulações permanentemente lubrificadas. Esse fluido
evita a fricção quando as partes se movem e o desgaste da cartilagem e da
extremidade do osso, colaborando para a conservação e bom
funcionamento do sistema articular.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
O modelo de organização sobre movimentos e sobre as articulações
é resultado de análises Biomecânicas e nos revela que as articulações
apresentam características e necessidades diferentes, portanto, nossa
prática de exercícios deve considerar a demanda de cada articulação.
A vantagem deste modelo está na simplicidade: as articulações são
empilhadas e as necessidades entre elas variam de forma alternada, então,
articulações “vizinhas” tem necessidades diferentes. A definição destas
necessidades não é arbitrária, é resultado da análise de cada uma delas
considerando a estrutura anatômica e a função principal que
desempenham.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Joelho: Os joelhos são articulações que trabalham, praticamente,
apenas em um plano, fazendo flexão e extensão no plano sagital. Durante
a marcha, com o joelho em flexão também existe rotação entre o fêmur e
a tíbia, mas trata-se de um movimento de ajuste e não de uma amplitude
que deva ser treinada.
Não deveríamos treinar para a mobilidade dos joelhos já que quase
não fazem movimentos no plano frontal, e no plano horizontal o que ocorre
39
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
é um ajuste automático na marcha. Treinar ganhos de amplitude nestes
planos acarretaria instabilidade articular e disfunção nos joelhos. A
necessidade primária dos joelhos é a Estabilidade.
Algumas posturas de yoga demandam rotação ou alto grau de flexão
nos joelhos. Para modalidades que incluem rotações, como Tênis, esta
deve ser feitas pelos quadris e não pelos joelhos.
Tornozelo: O tornozelo perde sua função quando perde mobilidade
no plano sagital, que é o plano de flexões e extensões. Neste caso a força
gerada durante uma aterrissagem é transferida para a articulação logo
acima, o joelho. Portanto a necessidade primária do tornozelo é a
Mobilidade. No plano frontal a demanda muda e o excesso de mobilidade
para eversão/inversão passa a ser problemática.
Quadril: A coxofemoral deve ter tanto propriedades de mobilidade,
como de estabilidade. É uma articulação que trabalha em três planos de
movimento e deve ter mobilidade em todos; ao mesmo tempo é uma
articulação estável, pois serve para apoio e locomoção trabalhando com
forças elevadas. É a articulação mais difícil de sofrer luxação.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Quando o quadril for instável tende a levar stress ao compartimento
medial do joelho – o fêmur sofre uma rotação interna e adução gerando
dor no joelho. Uma fraqueza no torque abdutor – que previne a adução –
gera este stress nos joelhos.
Quando o quadril apresentar perda de mobilidade tende a gerar dor
na coluna. Um quadril com fraqueza para flexão e extensão tende a levar
uma ação compensatória na coluna lombar. Um déficit na força ou ativação
do Íliopsoas pode favorecer um padrão de flexão da coluna lombar como
um substituto para a flexão do quadril. E um déficit na força ou ativação
dos glúteos pode levar a um padrão de extensão na lombar como
compensação da falta de extensão do quadril.
Isto cria um círculo vicioso: Conforme a coluna lombar se move para
compensar a falta de mobilidade e força nos quadris, mais os quadris ficam
inibidos e perdem mobilidade e força. E mais a lombar tende à
instabilidade.
Se os quadris não se moverem, a coluna lombar o fará! A necessidade
primária dos quadris é Mobilidade.
41
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Coluna lombar: A coluna lombar quase não possui mobilidade no
plano horizontal. A mobilidade no plano frontal também é reduzida. Isto
faz sentido, pois é a região mais baixa da coluna e, portanto, a que recebe
mais peso.
A maior amplitude é permitida no plano sagital. É a amplitude que
utilizamos para vestir uma calça ou amarrar os sapatos. Mas já se sabe que
não devemos usar e abusar desta mobilidade e amplitude, já que a flexão
e a rotação da coluna são os mecanismos de lesão nos discos
intervertebrais.
A coluna lombar absorve cargas elevadas e protege a medula. A
necessidade primária, portanto, é a Estabilidade.
Os praticantes de atividades físicas devem ter atenção com a
manutenção da estabilidade lombar. Muitos gestos do cotidiano são feitos
economizando no uso do quadril e abusando da mobilidade da coluna.
Posturas de alongamento globais, como as que existem no Yoga e Pilates,
também podem cobrar tanta flexibilidade que não é possível executá-las
somente através da amplitude dos quadris, a postura gera amplitudes
excessivas na região lombar. Outro cuidado é lembrar-nos do conceito de
42
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
flexibilidade relativa: quando alongamos vários segmentos ao mesmo
tempo estamos aplicando uma força que se espalha por tecidos que tem
propriedades diferentes. Uns são mais resistentes à deformação do que
outros. O tecido com menor rigidez sempre sofrerá maior alongamento e
poderá desenvolver frouxidão.
Coluna torácica: a coluna torácica tem parte de sua mobilidade
reduzida por causa das inserções das costelas. Mas como está um
segmento acima da lombar, trabalha com menos carga, então pode ser
mais móvel do que a lombar. As amplitudes de rotação são de 5° na
lombar, 35° na torácica e 50° na cervical. É importante que exista
mobilidade nessa região para regular o padrão respiratório e também o
ritmo escapular durante os movimentos dos membros superiores. A
necessidade primária da torácica é a Mobilidade.
Escápulo-Torácica: A articulação escapulo torácica é considerada
uma articulação “falsa”, pois não há contato entre superfícies revestidas por
cartilagem. A escápula deve ser estável para suportar as forças dos braços,
é necessário um controle para adequar o ritmo escapular aos movimentos
dos membros superiores.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Gleno-umeral: A articulação gleno-umeral pode ser comparada com
a coxofemoral: Articula uma cabeça que é convexa com uma área
“soquete” que é côncava. É uma articulação desenhada para a mobilidade,
trabalha nos três planos e com grande amplitude. O movimento na gleno-
umeral deve estar regulado com o ritmo escapular. Precisamos ter cuidado
com tanta mobilidade, pois é uma articulação fácil de luxar, mas devemos
checar se a articulação fornece adequadamente a amplitude esperada.
Coluna cervical: A cervical é o trecho mais móvel da coluna. A cabeça
tem de ser móvel, pois é a sede dos sentidos. A cervical suporta a cabeça
e por permitir tanta amplitude não devemos forçar esta amplitude, a fim
de proteger as estruturas vertebrais, discos e ligamentos.
O mais interessante desta classificação é sua simplicidade, que facilita
ao praticante leigo em Biomecânica uma compreensão dos princípios que
devem ser seguidos nas práticas corporais e explica um pouco das
relações que podem existir entre os diferentes segmentos do corpo.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Uma disfunção em algum segmento normalmente vai gerar
problemas no segmento logo acima ou logo abaixo:
• Perda de mobilidade no tornozelo = Dor no joelho.
• Perda de mobilidade em coxo femoral = Dor na parte baixa da
coluna (sacro ilíaca e/ou lombar).
• Perda de mobilidade na torácica = Dor cervical, dor no ombro,
dor lombar.
Sem esta visão integrada do corpo podemos passar muito tempo com
dor ou desconforto no joelho e tentaríamos somente corrigir o próprio
joelho! O joelho na maioria das vezes é consequência do tornozelo ou do
quadril, então o correto seria corrigi-lo através de mudanças nestas
articulações e não no próprio joelho. Seria impossível também reabilitar
um aluno com dor lombar sem melhorar a condição do quadril. A lombar
normalmente é a consequência e não a causa.
Algumas metodologias e tratamentos olham apenas para os sintomas
e deixam escapar as causas! A dor é um sinal, mas parecemos um doido
que, ao ouvir uma sirene de incêndio, tenta resolver o problema retirando
as baterias do alarme para silenciá-lo ao invés de apagar o fogo. É isso que
45
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
estamos fazendo quando sentimos dor e não investigamos as possíveis
causas desta dor.
Desempenho Funcional
Dois tipos de fibras musculares compõem o core: de contração rápida
e de contração lenta, as fibras de contração formam o sistema local ou de
estabilização.
Esses músculos são menores em comprimento e são responsáveis por
responder a mudanças na postura e cargas extrínsecas.
Imagem: Sistemas de estabilização e movimento.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
O movimento em si é componente essenciaI para a vida. Processos
como circulação, respiração e contração muscular exigem movimento
para se sustentarem, como também ações de caminhar, levantar e
arremessar só têm lugar na presença de movimento. O organismo
humano procura, consciente ou inconscientemente, mover-se.
Imagem: Tabela de músculos e funções.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Anatomia dos músculos do braço.
Cadeia Cinética
Cadeia: É um
sistema em que
todas as partes
conectam. Dessa óptica, a cadeia cinética
agrega os sistemas musculares,
nervoso e esquelético conectados
entre si e agindo em sinergia para
produzir movimento.
Cinética: É um
conjunto de
forças.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
DESCREVE O CORPO COMO UMA SÉRIE DE SEGMENTOS ATIVADOS
EM SEQUÊNCIA.
Cadeia Cinética Aberta (CCA) Cadeia Cinética Fechada (CCF)
Exercício ou padrão de movimento
Exercício ou padrão de movimento
no qual o aspecto distal da
no qual o aspecto distal da
extremidade não é fixo, ou termina
extremidade é fixo.
livre no espaço
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Abordagens para Estudar os Movimentos
QUALITATIVA: QUANTITATIVA
Ä Descreve movimentos com Ä Descreve movimentos
base na observação direta; numericamente, o que pode
Ä Não é numérica; ajudar a eliminar descrição
Ä Subjetiva; subjetiva;
EXEMPLOS:
Pesado, bom, ruim, curto, longo, 5 segundos, 100 metros, 15 voltas,
muito, pouco, mais, menos... 90 graus...
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
CAPÍTULO 2
Flexibilidade x Mobilidade
A flexibilidade tem a ver com seus músculos, tendões e ligamentos.
É a capacidade de alongar esses componentes.
A mobilidade tem a ver com o movimento em torno de uma
articulação. Pode ser o ombro, quadril, joelho, coluna torácica, coluna
lombar, tornozelo etc.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Flexibilidade
O Alongamento é geralmente como você é capaz de aumentar o
comprimento do músculo. A flexibilidade está incluída na mobilidade, mas
a mobilidade não está incluída na flexibilidade. Isso ocorre porque a
mobilidade é mais um termo genérico, enquanto a flexibilidade tem a ver
com o comprimento muscular.
O que afeta a flexibilidade:
• Gênero
• Idade
• Trofismo.
O que pode aumentar a flexibilidade:
1. Warming - Aumentando a temperatura muscular
2. Alongamento e fáscia muscular
3. Massagem - Aumente o fluxo sanguíneo (aumente a
temperatura) e libere a tensão.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Desenvolver a flexibilidade permite a execução de movimentos de
grande amplitude. Para melhorar esta capacidade, é
preciso otimizar a capacidade funcional das articulações e da musculatura.
Mesmo com um treino intenso, não se deve esquecer que os
movimentos precisam ser realizados dentro de limites ideais para cada
ação. Todos os exercícios acabam trabalhando a flexibilidade de alguma
forma. Já a mobilidade articular e a elasticidade muscular estão ligadas a
exercícios completos, como os agachamentos que trabalham muitas
capacidades físicas.
O agachamento com
uma perna só (pistol) é um
bom exemplo de exercício
que fortalece a flexibilidade.
A pessoa pode ter força para
agachar, mas se não tiver
flexibilidade suficiente para
se sustentar e subir, ela cai.
Este exercício também exige
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
equilíbrio, coordenação e força.
O agachamento de arranco (squat snatch) também explora a
flexibilidade da parte posterior das pernas. A barra deve ser sustentada
acima da cabeça e, na repetição, a pessoa agacha e se levanta,
trabalhando principalmente a panturrilha e a parte de trás da coxa.
Melhorar a flexibilidade também contribui para melhorar as
atividades cotidianas, como se levantar sem ter dificuldade ou encostar as
mãos no chão. Com o tempo, a maioria das pessoas perde a flexibilidade,
daí a importância de praticar desde cedo para minimizar os efeitos do
envelhecimento.
Mobilidade
A mobilidade é um termo abrangente que inclui muitos fatores ao
considerar se a articulação de uma pessoa é móvel.
O que afeta a mobilidade:
• Flexibilidade
• Estrutura
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
• Lesões e Dor.
O que pode aumentar a mobilidade:
• Aquecimento - Aumentando a temperatura muscular
• Alongamento e fáscia muscular
• Massagem - Aumente o fluxo sanguíneo (aumente a
temperatura) e libere a tensão.
Graus de Mobilidade
Conceitos de mobilidade articular: A mobilização articular é feita
segundo a dosagem de Maitland. Que consiste em 4 graus de mobilização:
Grau I - Movimentos rítmicos com pouca mobilidade da articulação;
Grau II - Movimentos rítmicos, avançando um pouco mais na mobilidade
articular e chagando até a primeira resistência encontrada;
Grau III - Até o limite encontrado, voltando até o meio termo entre o limite
articular e o grau I;
Grau IV - Até o limite encontrado, mantendo uma leve oscilação no limite
articular.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pode ser bem mais simples do que parece, aumentar a Amplitude de
Movimento. Se limitarmos a experiência que nossas articulações recebem
vamos em contrapartida limitar nossa mobilidade articular e movimentos,
isso parece meio obvio, porem muitos não sacaram isso ainda e continuam
a limitar suas articulações com movimentos incompletos.
Sabemos o quanto é importante trabalhar a rotação, ela faz parte dos
estímulos artrocinemáticos (e já debatemos muito os benefícios), porém,
também é um dos, se não o, primeiro movimento perdido com o passar da
idade em nosso envelhecimento (só por esses dois já vale dar atenção).
Aplicando técnicas de Controle Articular em Rotação conseguimos
estimular os receptores articulares Tipo 1 e 2, porém, quando aplicamos
rotação combinado com grandes amplitudes (resumindo: visitar o máximo
fisiológico de sua articulação) vamos ativar também os receptores
articulares Tipo 3, que são estimulados quando aplicamos forças de tração
e alongamento longitudinal sobre os tendões.
Os mecanoreceptores (via aferente) são responsáveis por informar
seu sistema nervoso central da posição e condições de movimento das
56
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
suas articulações. Se você souber potencializar a qualidade dessa
informação vai também potencializar o retorno (via eferente) da
informação cerebral para suas articulações e músculos e, com isso,
aumentar sua mobilidade e controle articular, o que vamos demonstrar
melhor através das imagens.
Imagem 1:
57
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem 2:
Exemplo:
Em um agachamento, uma área típica que não é muito móvel é o
tornozelo, especificamente a dorsiflexão do tornozelo. Para torná-lo mais
móvel, você faz alguns exercícios de mobilidade para ajudar a abrir o
sóleo. Isso pode incluir fazer uma dorsiflexão do tornozelo meio ajoelhada
para atingir o sóleo, usar um rolo de espuma para liberar o sóleo ou talvez
fazer jogging para aquecer os músculos das pernas. Agora você ganhou
mais mobilidade no tornozelo e pode realizar seu agachamento com mais
profundidade.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Você pode ter uma boa dorsiflexão no tornozelo, mas se você tiver
uma entorse no tornozelo ou um esporão ósseo que o impeça de obter
uma boa dorsiflexão no tornozelo, seu tornozelo não será mais tão móvel.
Portanto, você não tem mobilidade.
Imagem: Agachamento com barra atrás.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Curiosidades:
Buscando algumas alternativas as técnicas de mobilidade articular,
apresentamos aqui a utilização de tensão elástica para o trabalho da
mobilidade articular com intuito de promover a tensão articular, assim
descomprimir e aumentar o espaço articular,
Sempre temos que lembrar da individualidade e especificidade de
cada pessoa, assim como seus objetivos gerais e específico. A ideia é criar
uma alternativa para o trabalho de mobilidade articular e garantir a
eficiência do movimento sendo ele prazeroso e benéfico.
Buscando referencias e conceitos mostramos através da imagem uma
classificação de graduação para você ter sucesso e segurança para
trabalhar os conceitos da Artrocinemática, sem exceder os componentes
elásticos dos tecidos e atingir os objetivos, como: aumento da lubrificação
articular, tensão e flexibilidade capsular.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem 1:
Imagem: Graus de mobilidade articular.
61
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
CAPÍTULO 3
Mobilidade Articular Movimentos
Neste capítulo iremos demonstrar alguns movimentos que
abrangem o trabalho de mobilidade articular, porem é importante lembrar
que existem muitas variações dos mesmos e muitos outros.
Imagem: Agachamento Pistol.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Escápula
TRAÇÃO ESCAPULAR - TRX
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, com a planta do pé ao solo, joelhos
estendidos, braços estendidos e mãos segurando a fita suspensa.
Execução
• Levando o quadril para trás de maneira lenta e controlada, até o
ponto máximo ou limite do indivíduo, relaxar a coluna cervical para
que a cabeça se acomode entre os ombros (relaxar) e a escapula faça
uma adução, mantendo os braços e joelhos estendidos e o apoio no
solo fique somente no calcanhar.
Pontos de correção
• Manter atenção nos braços, não devem fazer força.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
TRAÇÃO ESCAPULAR UNI-LATERAL COM FLEXÃO - TRX
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, com a planta do pé ao solo, joelhos
estendidos, braço estendido e mão segurando a fita suspensa, manter
o outro braço na cintura.
Execução
• Levando o quadril para trás de maneira lenta e controlada, até o
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ponto máximo ou limite do indivíduo, relaxar a coluna cervical para
que a cabeça se acomode entre os ombros (relaxar) e a escapula faça
uma adução, mantendo o braço e flexionando os joelhos lentamente,
e o apoio no solo fique em toda a planta do pé.
Pontos de correção
• Manter atenção no braço, não deve fazer força.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
OBSERVAÇÃO
Variações
• Foram demonstradas duas variações do movimento de tração
escapular com TRX, porém devemos saber e principalmente procurar
variações para cada caso específico ou individualidade de nossos
alunos e pacientes.
• Temos o primeiro movimento que mostra a tração escapular clássica,
a mesma também pode ser com a flexão dos joelhos e mantendo toda
a planta do pé ao solo e também com a retirada de um dos pés do solo
aumentado a dificuldade do movimento.
• O segundo movimento mostra o clássico uni-lateral que também pode
ser realizado com a extensão dos joelhos e trabalhar dessa forma para
o membro inferior.
66
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ATIVAÇÃO ESCAPULAR - SLIDE
Posição iniciaI
• Na posição de quatro apoios, pés e joelhos no solo, cotovelos no solo,
partindo da posição de 90 graus de ombro e cotovelo, procurar manter
uma linha entre o joelho, quadril (leve inclinação) e ombros, cervical
em posição neutra.
Execução
• Saia da posição inicial, movimento 1: o apoio irá ficar somente no
braço esquerdo e vamos trabalhar o movimento no braço direito,
estendendo o braço e mantendo essa extensão realize o movimento
de abdução e adução da escapula sem flexionado o cotovelo.
Movimento 2: realizando uma flexão horizontal do ombro mantendo
o cotovelo estendido realize uma elevação e depressão da escapula.
Pontos de correção
• Utilize a estimulação tátil para que o indivíduo tenha consciência do
movimento escapular.
• Mantenha o alinhamento corporal, atenção a compensações, rotações
67
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
e inclinações.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
68
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagens: Realização da ativação escapular com slide.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ATIVAÇÃO ESCAPULAR - BOLA
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com uma boa base de equilíbrio
aproximadamente a mesma distancia dos ombros, flexão de ombro e
extensão de cotovelo, colocando uma leve pressão sobre a bola na
parede e mantando a palma da mão sobre a bola.
Execução
• Mantenha a posição iniciaI, logo após, realize movimentos
circulatórios, abdução e adução, flexão horizontal, tendo como foco
as escápulas e não o ombro. Também pode ser realizado
bilateralmente e com outros acessórios.
Pontos de correção
• Utilize a estimulação tátil para que o indivíduo tenha consciência do
movimento escapular.
• Mantenha o alinhamento corporal, atenção as compensações,
rotações e inclinações.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
70
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
execução.
Imagem: Realização da ativação escapular com bola.
Ombros e Dorsal
ATIVAÇÃO LIVRE
Posição iniciaI
• Em posição ortostática.
Execução
• Saindo da posição inicial, realize os movimentos de forma controlada
e buscando o movimento completo em sua amplitude.
71
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
ROTAÇÃO PARA TRÁS
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
72
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento de rotação para trás com total extensão dos cotovelos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
73
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Realização da rotação para trás.
74
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ROTAÇÃO PARA FRENTE
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento de rotação para frente com total extensão dos cotovelos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
75
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Realização da rotação para frente.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ELEVAÇÃO FRONTAL BILATERAL
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento de elevação com total extensão dos cotovelos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Elevação frontal bilateral.
78
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ELEVAÇÃO FRONTAL ALTERNA
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento de elevação unilateral alternado com total extensão dos
cotovelos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Realização da elevação frontal alternada.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
CROSS
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento cruzado a frente do peito.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Realização do cross.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ROTAÇÃO PARA TRÁS - FLEXÃO
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento de rotação para trás com flexão dos cotovelos e com o
polegar tocando o ombro.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
83
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Realização da rotação para trás – flexão.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ROTAÇÃO PARA FRENTE - FLEXÃO
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento de rotação para frente com flexão dos cotovelos e com o
polegar tocando o ombro.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
85
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Realização da rotação para frente – flexão.
86
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ATIVAÇÃO COM TENSÃO ELÁSTICA
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando uma tensão elástica a frente do peito
ou acima da cabeça, com os cotovelos estendidos e segurando firme
com as mãos.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento concêntrico contra a tensão do elástico e controle o
movimento excêntrico o máximo possível.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Ativação frontal com tensão elástica.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento concêntrico contra a tensão do elástico e controle o
movimento excêntrico o máximo possível.
88
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
Imagem: Ativação posterior com tensão elástica.
89
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ELEVAÇÃO FRONTAL
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando uma tensão elástica, com os
cotovelos estendidos e segurando firme com as mãos.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento concêntrico contra a tensão do elástico e controle o
movimento excêntrico o máximo possível, definir um limite de
movimento ex: ombros.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
90
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Elevação frontal.
ELEVAÇÃO LATERAL
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando uma tensão elástica, com o cotovelo
semi-estendido e segurando firme com a mão.
91
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento concêntrico contra a tensão do elástico e controle o
movimento excêntrico o máximo possível, definir um limite de
movimento ex: ombros.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
92
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Elevação lateral.
93
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ELEVAÇÃO COM MINI-BAND
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando uma tensão elástica, 1: com os
cotovelos estendidos e apoiando o mini-band com o dorso da mão, 2:
mantendo uma flexão de ombro e cotovelo e apoiando o mini-band
com o dorso da mão.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento concêntrico contra a tensão do elástico e controle o
movimento excêntrico o máximo possível, em ambos os casos manter
a abertura das mãos onde será a carga imposta. 2: saindo da posição
inicial, realize uma flexão do ombro e uma extensão do cotovelo.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
94
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
execução.
Imagem: Elevação com mini-band.
95
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
REMADA CURVADA
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com uma leve flexão dos joelhos, e uma
retroversão do quadril, ombros para “trás” cervical em posição neutra,
utilizando uma tensão elástica embaixo dos pés e segurando firme com
as mãos e os cotovelos estendidos.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções. Sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, mantendo os
cotovelos próximos ao corpo, realize o movimento concêntrico contra
a tensão do elástico e controle o movimento excêntrico o máximo
possível.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
96
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Remada curva.
97
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
REMADA HORIZONTAL
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com uma leve flexão dos joelhos, e uma
retroversão do quadril, ombros e cervical em posição neutra,
utilizando uma tensão elástica presa a um ponto fixo e segurando firme
com as mãos e os cotovelos estendidos.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções e sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, mantendo os
cotovelos próximos ao corpo, realize o movimento concêntrico contra
a tensão do elástico e controle o movimento excêntrico o máximo
possível.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
98
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Remada horizontal.
99
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
PUXADA ALTA
Posição iniciaI
• Em posição de joelhos, ponta dos pés no solo, e uma leve retroversão
do quadril, utilizando uma tensão elástica presa a um ponto fixo,
segurando firme com as mãos e os cotovelos estendidos. Também é
possível realizar o movimento em pé e sentado.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando os movimentos de forma
controlada e aumento a velocidade conforme as execuções e sempre
buscando a amplitude máxima durante o movimento, realize o
movimento concêntrico contra a tensão do elástico e controle o
movimento excêntrico o máximo possível. O movimento pode ter
algumas variações: cotovelos abertos (foto), cotovelos mais próximos
ao corpo e fazendo a puxada a frente do corpo.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
execução.
Imagem: Puxada alta.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Punho
EXTENSÃO DO PUNHO
Posição iniciaI
• Em posição de quatro apoios, cervical em posição neutra, com os
cotovelos estendidos, rotação externa do ombro e antebraço, palma
da mão em contato total com o solo.
Execução
• Mantenha a posição iniciaI por um tempo predeterminado, saindo da
posição inicial e realizando o movimento de extensão do punho sem
flexionar o cotovelo e sem retirar a palma da mão do solo, o
movimento para sentar-se sobre os calcanhares e fundamental.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Extensão do punho.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ROTACIONAL DE PUNHO
Posição iniciaI
• Em posição de quatro apoios, cervical em posição neutra, com o braço
a ser realizado o movimento, cotovelo estendido e dorso da mão em
contato com o solo, utilizando a outra mão para fazer um apoio na
palma da mão ou punho.
Execução
• Mantenha a posição iniciaI por um tempo predeterminado, saindo da
posição inicial e realizando o movimento de rotação do punho sem
flexionar o cotovelo e sem retirar o dorso da mão do solo.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do individuo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Rotacional de Punho.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Coluna e Abdominal
ATIVAÇÃO LOMBAR
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos em extensão e as mãos
apoiadas na região posterior do quadril próximo ao sacro.
Execução
• Saindo da posição inicial realizando uma extensão da coluna,
mantendo a cervical sempre olhando para “cima” mantendo os
joelhos em extensão e sem retirar os pés do chão.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Ativação lombar.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ATIVAÇÃO LOMBAR BRAÇOS ESTENDIDOS
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos em extensão e os braços
estendidos acima da cabeça com os dedos entrelaçados.
Execução
• Saindo da posição inicial realizando uma extensão da coluna,
mantendo a cervical sempre olhando para “cima”, buscando o máximo
da amplitude dos ombros e mantendo os joelhos em extensão e sem
retirar os pés do chão.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Ativação lombar braços estendidos.
10
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ATIVAÇÃO LOMBAR COM INCLINAÇÃO
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos em extensão e os braços
estendidos acima da cabeça com os dedos entrelaçados.
Execução
• Saindo da posição inicial realizando uma inclinação da coluna,
mantendo a cervical sempre olhando para “frente”, buscando o
máximo da amplitude dos ombros e mantendo os joelhos em
extensão e sem retirar os pés do chão.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal, apenas o tronco deve inclinar.
• Quadril deve permanecer em posição neutra.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Ativação lombar com inclinação.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
EXTENSÃO LOMBAR BRAÇOS ESTENDIDOS
Posição iniciaI
• Em posição de quatro apoios, com a ponta do pé ao solo, braços
estendidos, apoio da palma da mão no solo, coluna na mesma linha:
joelho, quadril, coluna e ombros.
Execução
• Mantenha a posição iniciaI por um tempo predeterminado, depois
realize uma extensão da coluna de forma lenta e controlada, procure
encostar toda a extensão da coxa no solo, a cervical deve acompanhar
o movimento buscando a sua extensão (olhar para cima) sem flexionar
os cotovelos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Extensão lombar com braços estendidos.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
POSIÇÃO DO CACHORRO
Posição iniciaI
• Em posição de quatro apoios, com a ponta do pé ao solo, braços
estendidos, apoio da palma da mão no solo, coluna na mesma linha:
joelho, quadril, coluna e ombros.
Execução
• Mantenha a posição iniciaI por um tempo predeterminado, depois
realize uma flexão do ombro simultaneamente com uma flexão do
quadril de forma lenta e controlada, procure trabalhar o “encaixe” da
cabeça entre os ombros e realizando uma adução das escápulas. A
cervical deve acompanhar o movimento buscando a sua extensão
(olhar para cima) sem flexionar os cotovelos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Posição do Cachorro.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
POSIÇÃO DO CACHORRO SAÍDA DO SOLO
Posição iniciaI
• Em posição de decúbito ventral, com a ponta do pé ao solo, braços
flexionados, apoio da palma da mão no solo.
Execução
• Saindo da posição inicial, depois realize uma extensão do cotovelo
simultaneamente com uma flexão do ombro e flexão do quadril de
forma lenta e controlada, procure trabalhar o “encaixe” da cabeça
entre os ombros e realizando uma adução das escápulas. A cervical
deve acompanhar o movimento buscando a sua extensão (olhar para
cima) sem flexionar os cotovelos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Posição do Cachorros Saída do Solo.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ESCORPIÃO
Posição iniciaI
• Em decúbito dorsal, com braços abduzidos em contato com o solo.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando uma flexão do quadril unilateral,
simultaneamente, com uma adução e uma leve rotação da coluna,
mantendo o joelho estendido e o tornozelo em dorsi-flexão, tentando
levar o pé até o ponto máximo de amplitude.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Escorpião.
11
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ESCORPIÃO INVERTIDO
Posição iniciaI
• Em decúbito ventral, com braços abduzidos em contato com o solo,
apoio para cabeça.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando uma extensão do quadril
unilateral simultaneamente com uma flexão do joelho, planti-flexao do
tornozelo e uma leve rotação da coluna, tentando levar o pé até o
ponto máximo de amplitude.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Escorpião invertido.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ELEVAÇÃO SUPERIOR
Posição iniciaI
• Em decúbito ventral, com braços flexionados e as mãos atrás da
cabeça com os dedos entrelaçados, apoio para cabeça.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando uma contração dos glúteos,
extensão da coluna (quadrado lombar), segurar a posição por um
tempo predeterminado ou realizar um número predeterminado de
repetições.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Elevação superior.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ELEVAÇÃO COMPLETA
Posição iniciaI
• Em decúbito ventral, com braços abduzidos em contato com o solo,
apoio para cabeça.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando uma contração dos glúteos,
extensão do quadril e coluna (quadrado lombar), segurar a posição
por um tempo predeterminado ou realizar um número
predeterminado de repetições.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Elevação completa.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ROTAÇÃO COM MINI-BAND
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos levemente flexionados e uma
leve antero-versão do quadril, braços estendidos na linha do ombro,
com utilização da mini-band sendo apoio o dorso da mão, mantendo
a abertura na distância dos ombros.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando o movimento de rotação do
tronco mantendo a tensão e a distância entre as mãos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Rotação com mini-band.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
INCLINAÇÃO COM BAND
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos levemente flexionados e uma
leve antero-versão do quadril, braços estendidos na linha do corpo,
mantendo a posição dos ombros para “trás” com utilização do elástico
apoiado embaixo dos pés, mantendo a abertura dos pés na distância
dos ombros e segurando firme com as mãos.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando o movimento de inclinação até o
ponto máximo de amplitude, atenção ao quadril.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Inclinação com band.
12
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Quadril e Joelho
FLEXÃO COM EXTENSÃO JOELHO
Posição iniciaI
• Em posição ortostática.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando o movimento de agachamento
livre, porém, levando as mãos em direção ao solo, mantendo as mãos
ao solo, pés ou tornozelos, realizar uma extensão do joelho e flexão
da coluna, manter por um tempo predeterminado ou realizar um
número de movimentos predeterminados.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexão com extensão de joelho.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
DINÂMICO EM Z
Posição iniciaI
• Em posição ajoelhado, com apoio no joelho.
Execução
• Saindo da posição inicial, indo para posição semi-ajoelhado, com a
mão do mesmo lado do membro que está a frente, segurar a ponta do
pé, realizando uma flexão do tronco após estender o joelho do
membro que está a frente sentando no calcanhar. O braço que está
livre serve como equilíbrio podendo ficar no solo ou livre, manter por
um tempo predeterminado ou realizar um número de movimentos
predeterminados.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Dinâmico em Z.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
AGACHAMENTO LATERAL
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com as pernas e pés levemente abduzidos,
flexão de ombro e extensão de cotovelo.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando o movimento de agachamento
lateral deslocando o corpo de maneira controlada para um dos lados
mantendo a coluna ereta, jogando o quadril para “trás’’ até o máximo
da amplitude, apoio do pé contralateral no calcanhar, retornar a
posição inicial e realizar para o outro lado.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Agachamento lateral.
PONTE
Posição iniciaI
• Em posição de decúbito dorsal, com os calcanhares apoiados no solo,
e os joelhos flexionados, toda a extensão da coluna e cabeça no solo e
braços ao lado do corpo.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando o movimento de “empurrar” os
calcanhares contra o solo (contração dos ísquios e glúteos) chegando
ao ponto máximo de amplitude de movimento, manter por um tempo
predeterminado ou realizar um número de movimentos
predeterminados.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
Imagem: Ponte.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
AGACHAMENTO LIVRE E GOBLET
Posição iniciaI
• Em posição ortostática.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando o movimento de agachamento
livre com os braços estendidos na linha do ombro, manter por um
tempo predeterminado ou realizar um número de movimentos
predeterminados, movimentos laterais, para frente para trás.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Agachamento Livre.
MOVIMENTOS DO QUADRIL
ABDUÇÃO, EXTENSÃO, FLEXÃO COM MINI-BAND
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com uma leve flexão do joelho, mãos na
cintura.
Execução
• Saindo da posição inicial, com utilização da mini-band: Abdução com
o mini-band apoiado no ante pé trazendo o centro corporal para o
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
lado que irá ficar fixo ao solo e então realizar o movimento de abdução
de quadril. Extensão: com o mini-band apoiado no tornozelo trazendo
o centro corporal para o lado que irá ficar fixo ao solo e então realizar
o movimento de extensão de quadril. Flexão: com o mini-band
apoiado no ante pé trazendo o centro corporal para o lado que irá
ficar fixo ao solo e então realizar o movimento de abdução de flexão
de quadril.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
13
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Abdução, extensão e flexão com band.
ABDUÇÃO COM SUPER-BAND / ABDUÇÃO E ADUÇÃO COM SUPER-
BAND E MINI-BAND
Posição iniciaI
• Na posição sentado, com a planta do pé apoiada ao solo, joelhos,
quadril e tronco flexionados, apoio das mãos ao solo posterior.
Execução
• Saindo da posição inicial, colocando um super-band apoiado a
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
abaixo da articulação do joelho passando pelas costas e apoiada a
outra extremidade abaixo da articulação do joelho oposto, colocando
um mini-band abaixo da articulação do joelho, realizar os movimentos
de abdução e adução de quadril de maneira controlada até a
amplitude máxima do movimento.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
Imagem: Abdução e Adução com Band.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO QUADRIL COM SUPER-BAND
Posição iniciaI
• Na posição semi-ajoelhado com as mãos na cintura, apoio para o
joelho.
Execução
• Saindo da posição inicial, colocando um super-band apoiado a
abaixo da articulação do joelho e preso a um ponto fixo, realizar o
movimento de rotação interna de quadril contra a resistência elástica
de maneira lenta e controlada no máximo da amplitude de
movimento.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Rotação interna e externa de quadril com band.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Tornozelo
ATIVAÇÃO DORSI-FLEXÃO
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos levemente flexionados, mãos
apoiadas a parede.
Execução
• Saindo da posição inicial, colocando um pé a frente mantendo toda a
planta do pé em contato com o solo, manter uma distancia do pé em
relação a parede conforme mobilidade de tornozelo, sair da posição
de extensão do joelho para uma posição de flexão sem retirar o
calcanhar do solo aproximando o joelho da parede, retornar e realizar
o movimento novamente de maneira lenta e controlada.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
execução.
Imagem: Ativação dorsi-flexão.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ATIVAÇÃO PLANTI-FLEXÃO
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos estendidos, mãos apoiadas na
cintura.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizar o movimento de planti-flexão de
tornozelo, retornar e realizar o movimento novamente de maneira
lenta e controlada, uma variação é realizar o movimento com os pés
abduzidos.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Ativação planti-flexão.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ATIVAÇÃO PLANTI-FLEXÃO UNILATERAL
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com apoio uni-podal, joelho estendido, mãos
apoiadas na cintura.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizar o movimento de planti-flexao de
tornozelo, retornar e realizar o movimento novamente de maneira
lenta e controlada.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Ativação planti-flexão unilateral.
MOBILIDADE LIVRE (ROTACIONAIS, PLANTI E DORSI-FLEXÃO)
Posição iniciaI
• Em posição ortostática em cima de alguma superfície (step, caixa), com
apoio uni-podal, o membro a ser trabalhado deve ficar livre, joelho de
apoio estendido, mãos apoiadas na cintura.
14
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Saindo da posição inicial, realizar os movimentos de planti e dorsi-
flexão, movimentos circulatórios e rotacionais de tornozelo, retornar e
realizar os movimentos de maneira lenta e controlada.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
Imagem: Mobilidade livre (rotacionais, planti e dorsi-flexão)
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
DORSI-FLEXÃO COM SUPER-BAND (ALTA E BAIXA)
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com apoio uni-podal, membro de apoio
joelho estendido, membro de movimento joelho flexionado, mãos
apoiadas livres com flexão de ombro e extensão de cotovelo.
Execução
• Saindo da posição inicial, utilizando o super-band no pé de apoio e
abaixo do joelho ou em cima da articulação do tornozelo do membro
de movimento, realizar flexão do joelho simultânea com a dorsi-flexão
do tornozelo.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Dorsi-flexão com band.
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Combinados
MOBILIDADE JOELHO E QUADRIL
Posição iniciaI
• Em posição ajoelhado e os braços ao longo do corpo.
Execução
• Saindo da posição inicial, indo para posição semi-ajoelhado, membro
fixo ponta do pé apoiada joelho no solo (almofada), membro de
movimento com uma flexão de joelho em 90 graus, realizar
movimento de extensão do quadril membro fixo e ir ao ponto de limite
da mobilidade do membro movimento, retornar e realizar os
movimentos de maneira lenta e controlada.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Mobilidade joelho e quadril.
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
MOBILIDADE JOELHO E QUADRIL + ROTAÇÃO
Posição iniciaI
• Em posição semi-ajoelhado com flexão do tronco e apoio dos braços.
Execução
• Saindo da posição inicial, membro fixo ponta do pé, joelho em
extensão, membro movimento joelho em 90 graus, realizar
movimento de flexão do joelho em movimento até o limite da
amplitude de movimento simultaneamente fica em apoio no solo com
apenas uma mão e realizar o movimento de rotação do tronco sem
perder os movimentos anteriores, sempre olhando para a mão que
está livre, realizar os movimentos de maneira lenta e controlada.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Mobilidade e joelho e quadril mais rotação.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
MOB. DE PUNHO + MOB. DE QUADRIL + MOB. JOELHO + MOB.
TORNOZELO
Posição iniciaI
• Em posição de quatro apoios, abdução de quadril, flexão do joelho,
cervical em posição neutra, com os cotovelos estendidos, rotação
externa do ombro e antebraço, palma da mão em contato total com o
solo.
Execução
• Mantenha a posição iniciaI por um tempo predeterminado, saindo da
posição inicial e realizando o movimento de extensão do punho sem
flexionar o cotovelo e sem retirar a palma da mão do solo, o
movimento para sentar-se sobre os calcanhares e fundamental.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Mobilidade punho, quadril, joelho e tornozelo.
ROTACIONAL EM PÉ COM CABO
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com uma leve flexão do joelho e leve
retroversão do quadril, dedos entrelaçados segurando o cabo ou
elástico, na altura do processo xifoide.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizar os movimentos de extensão de
cotovelo e em seguida uma rotação do tronco, realizar os movimentos
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
de maneira lenta e controlada.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
Imagem: Rotacional em pé com cabo.
15
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ROTAÇÃO DE TRONCO COM SUPER-BAND
Posição iniciaI
• Em posição semi-ajoelhado, com o membro junto ao solo elevado
(step), e o membro a frente com uma leve abdução de quadril e flexão
do joelho em 90 graus.
Execução
• Saindo da posição inicial, com a utilização de um super-band ponto
fixo preso ao pé que está a frente e o ponto movimento segurado
pelas mãos mantendo a extensão do cotovelo e então realizar o
movimento de flexão horizontal do ombro simultâneo a uma rotação
do tronco, realizar os movimentos de maneira lenta e controlada.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
16
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
execução.
Imagem: Rotação de tronco com band.
16
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
EXTENSÃO LOMBAR + ATIVAÇÃO ESCAPULAR + MOBILIDADE DE
OMBRO
Posição iniciaI
• Em decúbito ventral, mantendo a ponta dos pés em contato com o
solo, com braços abduzidos em contato com o solo, na linha do ombro,
apoio para cabeça.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando movimento por cima dos
kettlebells, chegar ao outro lado e então retornar.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
16
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Extensão lombar, ativação escapular e mobilidade de ombro.
16
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
EXTENSÃO LOMBAR EM ISOMETRIA + MOBILIDADE DE OMBRO
Posição iniciaI
• Em decúbito ventral, mantendo a ponta dos pés em contato com o
solo, com braços abduzidos em contato com o solo, na linha do ombro,
com uma extensão da coluna.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando movimento por cima dos
kettlebells chegar ao outro lado e então retornar, não retornar o peito
ao solo até o término do exercício.
Pontos de correção
• Mantenha o alinhamento corporal.
• Atenção a amplitude de movimento e desconfortos do indivíduo.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normaI durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Extensão lombar em isometria e mobilidade de ombro.
16
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
CAPÍTULO 4
Flexibilidade Movimentos
Neste capítulo iremos demonstrar alguns movimentos que abrangem
o trabalho de flexibilidade, porem é importante lembrar que existem
muitas variações, bem como outros movimentos não apresentados aqui.
Os movimentos de flexibilidade devem ser
realizados por um período predeterminado ou
conforme orientação do profissional, lembrando
que a flexibilidade, assim como as outras
capacidades funcionais, deve ser periodizada
conforme sua estratégia ou progressão do aluno
ou paciente.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Gastrocnêmios (Panturrilhas)
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando um ponto de apoio (parede, bastão)
com os braços estendidos (sem fazer força), coloque uma perna para
trás, realizando uma extensão do joelho, mantendo toda a planta do
pé em contato com o solo, a outra perna serve como ponto de apoio a
frente com o joelho levemente flexionado.
Execução
• Saindo da posição inicial tente afastar o máximo o seu calcanhar da
sua mão (atenção as compensações), sem retirar o calcanhar do solo
e sem flexionar o joelho que está atrás. Segure próximo ao ponto
limite da flexibilidade pelo período predeterminado.
Pontos de correção
• Manter atenção nos braços, não devem fazer força.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade do gastrocnêmio.
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando um ponto de apoio (parede, bastão)
com os braços levemente flexionados (sem fazer força), utilizando um
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
ponto de elevação (step, banco, caixote) coloque uma perna para trás
realizando uma extensão do joelho mantendo o ante pé em contato
com a superfície, a outra perna serve como ponto de apoio a frente
com o joelho levemente flexionado.
Execução
• Saindo da posição inicial tente deixar o corpo cair lentamente
(gravidade) controlando o movimento sem flexionar o joelho. Segure
próximo ao ponto limite da flexibilidade pelo período
predeterminado.
Pontos de correção
• Manter atenção nos braços, não devem fazer
força.
• Não prenda a respiração, mantenha uma
respiração normal durante a execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não
exceder, resposta do aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
do gastrocnêmio.
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando um ponto de apoio (parede,
bastão), com os braços levemente flexionados (sem fazer força),
utilizando um ponto de elevação (step, banco, caixote) mantenha os
joelhos estendidos, e o ante pé em contato com a superfície.
Execução
• Saindo da posição inicial tente deixar o corpo cair lentamente
(gravidade) controlando o movimento sem flexionar o joelho. Segure
próximo ao ponto limite da flexibilidade pelo período
predeterminado.
Pontos de correção
• Manter atenção nos braços, não devem fazer força.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade do Gastrocnêmio.
Quadríceps
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, utilizando um ponto de apoio (parede, bastão)
com o braço levemente flexionado (sem fazer força), membro que
ficara no solo levemente flexionado, segure a ponta do pé do membro
a ser trabalhado próximo aos dedos.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Saindo da posição inicial, aumente a flexão do joelho do membro que
está no solo, realize uma extensão do quadril (observar compensações
como rotações), utilize seu braço para “puxar o seu pé em direção ao
seu glúteo”. Segure próximo ao ponto limite da flexibilidade pelo
período predeterminado. (este movimento também trabalha os
flexores do quadril e tibial anterior).
Pontos de correção
• Manter atenção nos braços, não devem
fazer força.
• Não prenda a respiração, mantenha
uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não
exceder, resposta do aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade do
Quadríceps.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição ajoelhada (recomendado utilizar um colchonete embaixo
dos joelhos), com todo o dorso do pé em contato com o solo.
Execução
• Saindo da posição inicial, colocando as mãos sobre o peito, deixando
seu corpo cair (gravidade) de maneira lenta e controlada e se
sentando em direção aos calcanhares. Muita atenção no alinhamento
corporal manter joelhos, quadril e ombros na mesma linha, descer em
bloco. (este movimento também trabalha o tibial anterior).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
17
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade do quadríceps.
Posição iniciaI
• Em posição de semi-prancha lateral, coloque uma das penas a frente
flexão de quadril, mantendo uma flexão do joelho em
aproximadamente 90 graus, coloque a outra perna para trás realizando
uma extensão do quadril simultaneamente com uma flexão do joelho
em 100 graus aproximadamente, utilize seu braço para “puxar” o pé.
17
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Saindo da posição inicial, aumente a extensão do quadril e a flexão
do joelho e com o seu braço “puxe” o seu pé em direção ao seu glúteo,
muita atenção aos desvios e compensações, (este movimento também
trabalha os flexores de quadril e tibial anterior).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem:
Flexibilidade do
quadríceps.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição semi-ajoelhado (recomendado utilizar um colchonete
embaixo dos joelhos), utilizando as mãos como apoio no solo, sentado
em cima do membro a ser trabalhado.
Execução
• Saindo da posição inicial, deixe o peso corporal “cair” sobre o
membro a ser trabalhado, mantendo uma flexão do quadril e flexão
do joelho, assim como uma planti-flexão do tornozelo, muita atenção
aos desvios e compensações, (este movimento também trabalha o
tibial anterior).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
17
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade do quadríceps.
Posição iniciaI
• Em posição semi-ajoelhado (recomendado utilizar um colchonete
embaixo dos joelhos), utilizando um ponto fixo de apoio (parede) com
o braço levemente flexionado sem exercer força, utilize a mão do
mesmo lado a ser trabalhado para segurar o pé, realizando uma
extensão do quadril e flexão do joelho, a perna contralateral deve
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
partir de 90 graus de joelho levemente abduzida.
Execução
• Saindo da posição inicial, mova seu corpo em direção a perna que
está a frente, mantendo o centro corporal alinhado, utilize seu braço
para “puxar” a perna a ser trabalhada em um movimento simultâneo.
(este movimento também trabalha os flexores de quadril, adutores e
tibial anterior).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade do quadríceps.
ÍsquioTibiais
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, com as pernas abertas e pés levemente
abduzidos.
Execução
• Levando o quadril para trás de maneira lenta e controlada, realizando
uma flexão de joelho até o ponto máximo ou limite do individuo,
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
mantenha o pé do lado direito (foto) apoiado no solo, a perna
esquerda deve permanecer abduzida com uma rotação externa do
quadril, extensão do joelho e apoio no solo com o calcanhar, (este
movimento também trabalha os adutores e gastrocnêmios).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do aluno/
paciente.
Imagem: Flexibilidade
dos Isquiotibiais.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, com as pernas abertas e pés levemente
abduzidos.
Execução
• Levando o quadril para trás de maneira lenta e controlada, realizando
uma flexão de joelho até o ponto máximo ou limite do indivíduo,
mantenha o pé do lado direito (foto) apoiado no solo, a perna
esquerda deve permanecer abduzida com uma rotação externa do
quadril, extensão do joelho e apoio no solo com o calcanhar, com a
mão do mesmo lado segure o pé próximo aos dedos e “puxe” em
direção a você, utilize a outra mão como apoio ao solo, (este
movimento também trabalha os adutores e gastrocnêmios)
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
Posição iniciaI
• Em posição de decúbito dorsal, com uma flexão do quadril em
aproximadamente 90 graus, leve flexão do joelho, mão do mesmo lado
da perna segurando a ponta do pé próximo aos dedos.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Saindo da posição inicial, continue segurando a ponta do pé e
simultaneamente realize uma extensão do joelho (utilizar a mão
contralateral pode ajudar a manter o joelho estendido), (este
movimento também trabalha os gastrocnêmios).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento
corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha
uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não
exceder, resposta do aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos
Isquiotibiais.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição de decúbito dorsal, com uma flexão do quadril em
aproximadamente 90 graus, leve flexão do joelho, mão do mesmo lado
da perna segurando a ponta do pé próximo aos dedos.
Execução
• Saindo da posição inicial, continue segurando a ponta do pé e
simultaneamente realize uma extensão do joelho foto 1: realize uma
rotação do tronco sem largar o pé e sem flexionar o joelho, utilize o
braço contralateral como um contrapeso, foto 2: realize o movimento
de abdução e rotação externa do quadril sem largar o pé e sem
flexionar o joelho, mantenha o braço contralateral na linha do ombro
e estendido.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
18
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
Posição iniciaI
• Em posição sentado, com uma leve flexão dos joelhos, segure
simultaneamente a ponta dos pés realizando uma pequena flexão da
coluna.
Execução
• Saindo da posição inicial, continue segurando a ponta dos pés e
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
simultaneamente realize uma extensão do joelho, (este movimento
também trabalha os gastrocnêmios).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos
Isquiotibiais.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição ortostática mantendo as pernas aproximadas.
Execução
• Saindo da posição inicial, mantenha os pés em contato com o solo e
os joelhos estendidos e lentamente inicie uma flexão do tronco e vá
com suas mãos em direção ao solo. Caso você não sinta muito efeito
pode colocar uma perna a frente e realizar o mesmo movimento, (este
movimento também trabalha os gastrocnêmios).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do aluno/
paciente.
18
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
Posição iniciaI
• Em posição ortostática ou sentado com uma leve flexão dos joelhos,
segure com as duas mãos a ponta do pé.
Execução
• Saindo da posição inicial, continue segurando a ponta dos pés e,
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
simultaneamente, realize uma flexão da coluna e extensão do joelho,
(este movimento também trabalha os gastrocnêmios).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição sentado com os joelhos estendidos, e mãos ao longo do
corpo.
Execução
• Saindo da posição inicial, leve a mão contralateral em direção a parte
lateral do pé contralateral até o limite da flexibilidade, (este
movimento também trabalha o grande dorsal).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do aluno/
paciente.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Adutores
Posição iniciaI
• Em posição sentado, com uma das pernas em extensão e a outra com
uma abdução e rotação externa do quadril, flexão do joelho e planti-
flexão de tornozelo.
Execução
• Saindo da posição inicial, com a mão direita (foto) “puxe” o pé em
direção ao movimento de inversão de tornozelo e com a mão
esquerda empurre a perna para baixo, (este movimento também
trabalha o tibial anterior).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
19
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade dos adutores.
Posição iniciaI
• Em posição sentado, com uma rotação externa e abdução do quadril,
flexão de joelhos e leve flexão da coluna, deixe a planta dos pés unidas
e utilize suas mãos para segurar.
Execução
• Saindo da posição inicial, aumente a flexão do tronco
simultaneamente “forçando” o movimento de abdução do quadril.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
19
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição sentado, com uma rotação externa e abdução do quadril,
extensão de joelho e leve flexão da coluna, e mão a frente em contato
com o solo.
Execução
• Saindo da posição inicial, aumente a flexão do tronco
simultaneamente levando as mãos mais a frente, mantenha as pernas
afastadas e os joelhos estendidos, (este movimento também trabalha
os flexores da coluna e ísquios).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
19
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
Posição iniciaI
• Em posição ajoelhado, com uma abdução do quadril, flexão de
joelhos e mãos apoiadas ao solo.
Execução
• Saindo da posição inicial, colocando as mãos na cintura e buscando
o equilíbrio, procure aumentar a abertura das pernas (distância entre
os dois joelhos) e logo após sem flexionar ou estender a coluna sente-
se sobre os seus calcanhares, (este movimento também trabalha os o
quadríceps).
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
19
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição semi-ajoelhado e os braços ao longo do corpo.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizar o movimento para aumentando a
flexão do joelho que está a frente (anterior), mantendo o joelho
contralateral no solo e assim aumento o alongamento dos adutores.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
19
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
Posição iniciaI
• Em posição semi-ajoelhado, perna esquerda (foto1) estendida,
utilizando o braço esquerdo como apoio (foto 1).
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando uma abdução do quadril e
levando os dois cotovelos ao chão mantendo a perna que está atrás
(posterior) estendida.
19
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilidade dos Isquiotibiais.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Glúteos
Posição iniciaI
• Em decúbito dorsal, com um membro estendido (foto), com o quadril
e joelhos flexionados, segurando abaixo da articulação do joelho com
ambas as mãos.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizar o movimento de “puxar” a perna em
direção ao peito.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
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MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilização do glúteo.
Posição iniciaI
• Na posição sentado, com os membros inferiores estendido e os braços
ao longo do corpo.
Execução
• Saindo da posição inicial, mantenha um membro estendido, usando
o braço do mesmo lado da perna realize uma flexão de quadril e
joelho, cruze a perna sobre a perna que está estendida com ajuda do
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
braço, utilize o braço contralateral para encaixar a “canela” na
articulação do cotovelo, e o braço do mesmo lado serve para “fechar”
fazendo papel de um cadeado, e então faça o movimento de abraçar
a sua perna em direção ao seu peito, (este movimento também
trabalha o piriforme).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilização do glúteo.
Posição iniciaI
• Na posição de quatro apoios.
Execução
• Saindo da posição inicial, realize uma rotação externa do quadril e
mantendo uma flexão de joelho de aproximadamente 90 graus, cruze
a perna a frente do seu corpo e utilize o ombro contralateral para
“travar”, realize uma flexão do tronco e deixe seu corpo cair sobre a
perna de maneira lenta e controlada, (este movimento também
trabalha o piriforme).
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização do glúteo.
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Membro Superior
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, foto 1: utilizando um super-band segure
firme com as mãos e mantenha acima da cabeça, foto 2: mantenha o
braço estendido e utilize o braço contralateral como uma trava do
braço mantendo uma flexão de 90, foto 3: com o braço estendido e
utilizando a parede como ponto de apoio coloque toda a extensão da
mão em contato com a parede, foto 4: realize uma flexão do cotovelo
levando-o até altura da sua cabeça, com a mão contralateral faça uma
trava.
Execução
• Saindo da posição inicial, foto 1: mantenha a maior amplitude
possível, foto 2: utilize o braço contralateral para realizar o movimento
de abraçar contra o seu peito, foto 3: inicie uma leve rotação do tronco
até o limite da amplitude de movimento, foto 4: utilize a mão
contralateral para “puxar” o cotovelo respeitando o limite do
aluno/paciente.
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização dos membros superiores.
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, com o ombro em flexão de
aproximadamente 90 graus.
Execução
• Saindo da posição inicial, foto 1: realize uma extensão do punho e
com a mão contralateral segure firme e ajuda o movimento,
importante englobar todos os dedos, foto 2: realize uma flexão do
punho e dedos, mantendo o punho fechado, e com a mão
contralateral segure firme e ajuda o movimento.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilização do punho.
Coluna
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, foto 1: coloque uma das mãos acima da
cabeça e mantenha uma inclinação da cervical, foto 2: coloque as duas
mãos acima e atrás da cabeça e mantenha uma flexão da cervical.
20
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Saindo da posição inicial, foto 1: com ajuda da mão realize o
movimento de inclinação ate o ponto seguro do seu aluno/paciente,
foto 2: com ajuda das mãos realize o movimento de flexão da coluna
cervical até o ponto seguro do seu aluno/paciente, foto 2:
Pontos de correção
• Manter atenção nos no
alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração,
mantenha uma respiração normal
durante a execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade
não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização da coluna.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, foto 1: mantenha os braços estendidos
acima da cabeça e os dedos entrelaçados, foto 2: com a utilização de
um super-band segure firme com ambas as mãos.
Execução
• Saindo da posição inicial, foto 1: incline o seu corpo, apenas a coluna
manter o quadril em posição neutra, foto 2: incline o seu corpo,
apenas a coluna manter o quadril em posição neutra,
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilização da coluna.
Posição iniciaI
• Em posição de ortostática, apoie as mãos em um ponto fixo (parede)
com a palma em contato com a parede, joelhos estendidos.
Execução
• Saindo da posição inicial, realizando uma flexão do tronco, mantendo
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
o s braços e pernas estendidas, mantendo o alinhamento da coluna
(manter em linha reta).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização da coluna.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Posição iniciaI
• Em posição ortostática, com os joelhos em extensão e as mãos
apoiadas na região posterior do quadril próximo ao sacro.
Execução
• Saindo da posição inicial realizando uma extensão da coluna,
mantendo a cervical sempre olhando para “cima” mantendo os
joelhos em extensão e sem retirar os pés do chão.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do aluno/
paciente.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilização da coluna.
Posição iniciaI
• Em posição de quatro apoios, com a ponta do pé ao solo, braços
estendidos, apoio da palma da mão no solo, coluna na mesma linha:
joelho, quadril, coluna e ombros.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Mantenha a posição iniciaI por um tempo predeterminado, depois
realize uma extensão da coluna de forma lenta e controlada, procure
encostar toda a extensão da coxa no solo, a cervical deve acompanhar
o movimento buscando a sua extensão (olhar para cima) sem flexionar
os cotovelos.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no
alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração,
mantenha uma respiração
normal durante a execução.
• Atenção ao ponto de
flexibilidade não exceder,
resposta do aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização da coluna.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Acessórios
Posição iniciaI
• Com a utilização de um rolo de liberação Miofascial. Coloque-o no
solo e se deite sobre ele na altura da sua coluna lombar.
Execução
• Saindo da posição inicial, estenda as pernas e os braços e relaxe o
pescoço.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilização da coluna.
Posição iniciaI
• Na posição de decúbito dorsal, com uso de um super-band apoiado
no ante pé e o joelho levemente flexionado.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Imagem: Flexibilização do pé.
Execução
• Saindo da posição inicial, inicie o movimento de flexão do quadril
simultâneo a extensão do joelho e dorsi-flexão de tornozelo, utilize a
mão contralateral para apoiar o joelho em extensão e a mão do
mesmo lado para tracionar o super-band.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
21
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização com band.
22
MOBILIDADE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE
Execução
• Saindo da posição inicial, inicie o movimento de flexão do quadril
simultâneo a extensão do joelho e dorsi-flexão de tornozelo, em
seguida realize uma abdução e rotação externa do quadril utilize a
mão do mesmo lado para tracionar o super-band, e a mão
contralateral para evitar compensações no quadril.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
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Imagem: Flexibilização com band.
Execução
• Saindo da posição inicial, inicie o movimento de flexão do quadril
simultâneo a extensão do joelho e dorsi-flexão de tornozelo, em
seguida realize uma adução e rotação interna do quadril e cruze a
perna sobre o corpo realizando uma rotação da coluna, utilize a mão
do contralateral para tracionar o super-band.
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Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização com band.
Posição iniciaI
• Em posição sentado, com a utilização do super-band, com as
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extremidades apoiadas no ante-pé, o super-band deve passar atrás do
corpo, com uma leve flexão dos joelhos, segure simultaneamente a
ponta dos pés realizando uma pequena flexão da coluna.
Execução
• Saindo da posição inicial, continue segurando a ponta dos pés e
simultaneamente realize uma flexão da coluna e extensão do joelho,
(este movimento também trabalha os gastrocnêmios).
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
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• Não prenda a
respiração,
mantenha uma
respiração normal
durante a execução.
• Atenção ao ponto
de flexibilidade não
exceder, resposta
do aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização com band.
Posição iniciaI
• Em posição sentado, com a utilização de um super-band, com as
extremidades fixas na parte inferior do joelho, o super-band deve
passar atrás do corpo, com uma rotação externa e abdução do quadril,
flexão de joelhos e leve flexão da coluna, deixe a planta dos pés unidas
e utilize suas mãos para segurar.
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Execução
• Saindo da posição inicial, aumente a flexão do tronco
simultaneamente “forcando” o movimento de abdução do quadril.
Pontos de correção
• Manter atenção nos no alinhamento corporal.
• Não prenda a respiração, mantenha uma respiração normal durante a
execução.
• Atenção ao ponto de flexibilidade não exceder, resposta do
aluno/paciente.
Imagem: Flexibilização com band.
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Considerações Finais
O principal intuito desta obra é contribuir para a compreensão de
novas práticas, dentro dos conceitos de reabilitação e treinamento
funcional, aprimorando cada vez mais as capacidades funcionais do
paciente, aluno ou atleta.
Através dos movimentos corporais, este conceito pode ser aplicado a
todos os públicos, de todas as idades e com diferentes níveis de
condicionamento, assim possibilitando maior autonomia para os
profissionais utilizarem os movimentos de mobilidade articular e
flexibilidade na sua prática diária e produzindo novos sentidos e
significados para os movimentos de alunos e pacientes.
Procuramos abordar de forma clara e objetiva alguns dos conceitos e
exercícios de mobilidade articular e flexibilidade, com imagens e uma
explicação detalhada de cada um dos movimentos, porém, não
esquecendo que a gama de exercícios existentes é imensa.
Esperamos que essa obra possa ajudá-lo(a) a entender melhor os
conceitos e técnicas da mobilidade articular e da flexibilidade e que,
principalmente, você consiga utilizar o deste conhecimento na sua vida
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profissional, proporcionando uma melhor qualidade de vida a seus alunos
e pacientes.
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