RESOLUÇÃO DA AULA PRÁTICA E PREPARAÇÃO PARA TESTE’
Secção I: Procura e Oferta vs Teoria do Consumidor
1. Conceitos
a) Etimologicamente, a palavra “economia” vem dos termos gregos oikós (casa) e nomos
(norma, lei). Pode ser compreendida como “administração da casa”, pois, administrar
uma casa é algo bastante comum na vida das pessoas. Portanto, é interessante essa
aproximação do mundo da casa com o mundo da economia. No Século XIX, Alfred
Marshall disse que a Economia procura estudar os negócios comuns da vida da
humanidade. Por negócios comuns, podemos entender as cenas comuns da vida
económica.
b) Bem económico é tudo o que tem utilidade, podendo satisfazer uma necessidade. Isto
é, um bem económico é algo tangível e ou intangível que pode ser comprado e
vendido.
c) Mal económico é tudo o que não tem utilidade, e não satisfaz uma necessidade, não
gera um bem-estar social.
d) Bens complementares. São os bens económicos que devem ser combinados para
satisfazer uma necessidade; usados em conjunto, eles aumentam sua utilidade.
Exemplos de bens complementares são o café e o açúcar, o automóvel e a gasolina, a
electricidade e a lâmpada eléctrica. Do ponto de vista mercadológico, os bens
complementares apresentam certas peculiaridades porque a comercialização de cada
um deles está associada à do outro: quando ocorre, por exemplo, uma queda
significativa na demanda dos cigarros, é de esperar uma queda correspondente na
demanda de isqueiros.
e) Bens substitutos resumidamente são aqueles que podem ser consumidos no lugar de
outros. São bens que não fazem parte do mesmo mercado de actuação de um outro
produto, mas que concorrem pelo mesmo tipo de consumidor, pois conseguem
satisfazer parcialmente uma necessidade.
f) Utilidade em economia significa o grau de satisfação obtido como um comportamento
ou aquisição, ou seja representa a satisfacao pelo consumo de bens e serviços.
g) Utilidade Marginal. Também chamada de utilidade limite, é aquela que decorre do
consumo da última unidade de determinado bem. O conceito se baseia no princípio da
saturabilidade, segundo o qual, à medida que se consome um bem, diminui a
1
satisfação ou a utilidade de cada unidade adicional consumida desse bem. O primeiro
a chamar a atenção para este princípio na determinação do valor foi Herman Heindrich
Gossen. A expressão matemática é a seguinte:
UM = dU/dX
Onde UM é a utilidade marginal;
U é a utilidade proporcionada pelo consumo de um bem,
X é a quantidade desse bem, e
d são pequenos acréscimos em seu consumo e na utilidade proporcionada.
h) Recta Orçamental é o limite das combinações de consumo de bens (X,Y) que o
consumidor pode adquirir dada sua renda e o preço dos bens.
i) Curva de indiferença é um mapa que representa a combinação de bens que o
consumidor é indiferente entre qualquer uma delas. Ou seja o consumidor não tem
preferência entre uma combinação ou outra, já que cada uma proporciona o mesmo
nível de satisfação.
j) Taxa Marginal de Substituição de X por Y mede a quantidade de uma mercadoria
de que o consumidor esta disposto a desistir para obter mais de outra. É medido pela
inclinação da curva de indiferença.
2. A diferença entre o conceito da curva da oferta e da procura é:
A curva de oferta mostra as quantidades que os produtores estão dispostos a vender para cada
preço unitário que possam receber no mercado mantendo constante outros factores que
afectam a venda. A curva de oferta possui inclinação crescente, indicando que quanto mais
altos forem os preços, maior será a quantidade deste bem que os ofertantes estarão dispostos a
vender e quanto menor forem os preços, menor será a quantidade que eles estarão dispostos a
vender. A relação positiva entre o preço e a quantidade ofertada e conhecida como lei da
oferta. ENQUANTO QUE
A curva da demanda mostra a quantidade que os consumidores desejam comprar para cada
preço unitário que tenha que pagar mantendo constante outros factores que afectam a compra.
A curva da demanda do mercado apresenta inclinação decrescente, indicando que quanto
menor for o preço de um bem maior será a quantidade demandada e quanto maior for o preço
de um bem, menor será a quantidade demandada. A relação inversa entre preço e quantidade
2
demandada, mantendo-se constantes todos os demais factores que influenciam a demanda e
chamada lei da demanda.
3. As razões da curva da procura ser negativamente inclinada são os efeitos substituição
da renda
4. Os factores determinantes da curva da procura e da oferta: O poder de aquisição por
parte dos consumidores, factor clima, mão-de-obra e matéria-prima, custos de
produção, tecnologias, regulamentação do governo e expectativas.
5. Ceteris paribus, a curva da procura de gelados de morango tem uma deslocação
para a direita quando:
R% a) Há um aumento significativo do rendimento das famílias;
6. Suponha que o preço de determinado modelo de candeeiros aumenta.
R% a) Há uma deslocação ao longo da curva da procura, para um ponto em
baixo e à direita;
Bem Y
7. Dados a) M =P x∗X + P y∗Y
10,695
M =10000 u . m 10000=500∗X+ 1000∗Y
R.O
P x =500u . m b) Se P y ↓ em6 , 5 %
10
P y =1000 u . m P y 2=PY 1−6 , 5∗PY 1
10000=500∗X+ 1000∗Y P y 2=1000−0,065∗1000
R.O2
Se X =0 P y 2=1000−65
10000=500∗0+ 1000∗Y P y 2=935
10000=1000∗Y M =P x∗X + P y 2∗Y
10000 20 Bem Y
Y= 10000=500∗X+ 935∗Y
1000
Se X =0
Y =10
10000=500∗0+ 935∗Y
Se Y =O
10000
10000=500∗X+ 1000∗0 10000=935∗Y ⟹ Y = ⟹ Y =10,695
935
10000=500∗X
Se Y =0
10000
X= 10000=500∗X+ 935∗0
500
10000
X =20 10000=500∗X ⟹ X = ⟹ X=2
500
8. 1 2
9. Seja: U = X +2Y
2
2
U= ( 12 X ) ˡ +2 y
2 2
a) TMS Y , X =
umgx
umgy
⟹
X
4Y
3
Dados U =X
P x =200 u .m umgy 4y
TMS X , Y = ⟹
1 2 umgx x
PY =400u . m U = X +( 2 Y ) ˡ
2
2
M =800 u . m
U =4 Y Py 400
X =manga b) TMS X , y = ⟹ ⟹TMS X , y =2
Px 200
Y =laranja
Px 200
TMS y , x = ⟹ ⟹ TMS X , y =0.5
Py 400
c) ¿
{ { {
¿¿
{ X=2 Y ⇒ ¿ 8000=200∗2 Y +400 Y ⇒
¿¿ ¿
¿¿
8000=800 Y
⇒
Y=
8000 ⇒
800
¿¿ ⇒
Y =10 {
{ {
X=2∗10 ⇒ X=20
¿¿ Y =10
1 2 2
UT = X + 2Y
2
1 2
UT = (20) + 2¿
2
1
UT = 400+2∗100
2
UT =200+200
UT =400
Se M ↑ em 25 %
M 2=M 1+25 %∗M 1
M 2=8000+0 , 25∗8000
M 2=8000+2000
M 2=10000
d) ¿
4
¿
{ { {
¿¿ Y =12, 5 ⇒ X=2∗12 ,5 ⇒ X =25
¿¿ Y =12, 5
10. POR FAZER
11. POR FAZER
12.
5
a) P=120−Q P=20+ Q
Se P=0 Se P=0
0=120−Q 0=20+Q
Q=120 Q=−20
Se Q=0 Se Q=0
P=120−0 P=20+ 0
P=120 P=20
c) QS=QD QS=120−P
−P+120=P−20 QS=120−70
−P−P=−20−120 QS=50
−2 P=−140
−140
−P=
2
−P=−70
P=70
13. Q pão =2000−10 P+5 Pb+5 M
P = Preço do pão
Pb = Preço da Bolacha
a) Se o preço das bolachas aumentar, a procura de pão aumenta. O pão e as bolachas são
bens substitutos.
b) Quando o rendimento consumidor aumentar, a procura do pão aumenta.
c) Q=2000−10 P+5 Pb+5M Se P=0
Pb=2 Q=12010−10∗0
M =2000 Q=12010
Q=2000−10 P+5∗2+ 5∗2000 Se Q=0
Q=2000−10 P+10+10000 0=12010−10∗P
Q=12010−10 P −10 P=−12010
P=1201
6
14.
Qd=500−10 P+5 M Qs=200+10 P Qs=Qd
M =100 Se P=0 200+10 P=1000−10 P
a) Qd=500−10 P+5∗100 Qs=200+10∗0 10 P+10 P=1000−200
Qd=500−10 P+500 Qs=200 20 P=800
Qd=1000−10 P Se Qs=0 P=40
Se P=0 0=200+10 P
Qd=1000−10∗0 10 P=−200 Qs=200+10∗40
Qd=1000 P=−20 Qs=200+400
Se Qd=0 Qs=600
0=1000−10 P
−1000=−10 P
P=100
b) Se M =50 Qs=200+10 P Qs=Qd
Qd=500−10 P+5∗M Se p=0 200+10 P=750−10 P
Qd=500−10 P+5∗50 Qs=200+10∗0 10 P+10 P=750−200
Qd=500−10 P+2 50 Qs=200 20 P=550
Qd=750−10 P Se Qs=0 P=27 ,5
Se P=0 0=200+10 P
Qd=750−10∗0 10 P=−200 Qs=200+10 P
Qd=750 P=−20 Qs=200+10∗27 ,5
Se Qd=0 Qs=200+275
0=750−10 P Qs=475
−10 P=−750
P=75
7
15.
Qd=1600−300 P Qs=1400+ 700 P Qs=Qd
Se P=0 Se P=0 1400+700 P=1600−300 P
Qd=1600−300∗0 Qs=1400+ 700∗0 700 P+300 P=1600−1400
Qd=1600 Qs=1400 1000 P=200
Se Qd=0 Se Qs=0 P=0 ,2
0=1600−300 P 0=1400+700 P
−300 P=−1600 700 P=−1400 Qs=1400+ 700∗0 ,2
P=5 , 3 P=−2 Qs=1400+ 140
Qs=1540
16.
Qd=1000−2 P Qs=4 P−500 Qs=Qd
Se P=0 Se P=0 4 P−500=1000−2 P
Qd=1000−2∗0 Qs=4∗0−500 4 P+2 P=1000+500
Qd=1000 Qs=−500 6 P=1500
Se Qd=0 Se Qs=0 P=250
0=1000−2 P 0=4 P−500
−2 P=−1000 4 P=500 Qs=4 P−500
P=500 P=125 Qs=4∗250−500
Qs=500
Analiticamente, temos o equilíbrio:
Qs=Qd
4 P−500=1000−2 P
8
17.
a) Qd=108000−6000 P a) Q s=8000+ 4 000 P b ¿ Qs=Qd
Se P=0 Se P=0 8000+ 4 000 P=108000−6000 P
Qd=108000−6000∗0 Q s=8000+ 4 000∗0 4 000 P+6000 P=108000−8000
Qd=108000 Q s=8000 10 000 P=100000
Se Qd=0 Se Qs=0 P=10
0=108000−6000 P 0=8000+ 4 000 P
−6000 P=−108000 4000 P=−8000 Q s=8000+ 4 000∗10
P=18 P=−2 Q s=8000+ 4 0 0 00
Q s=48000
b .h d ¿ Se P ↑ em 20 %
c) EC= =¿ ¿
2 P 2=P 1+20 %∗P 1
(18−10) P 2=10+0 ,2∗10
EC = ∗48000
2
P 2=10+2
EC =8∗24000
P 2=12
EC =192000
(B+b) Qd=108000−6000∗12
EP= h
2 Qd=108000−72 000
(48000+8000) Qd=56000
EP= ∗10
2
EP=56000∗5
EP=280000
9
18. Em anexo…
10
Secção II: Teoria de Produção vs Teoria dos Custos
1. Podemos afirmar que:
R% d) No longo prazo, todos os factores de produção são variáveis.
2. Em curto prazo, é correto afirmar que:
R% b) Se a empresa nada produzir, o seu custo total é nulo.
3. A função de produção de uma empresa dá-nos a conhecer:
R% d) A quantidade máxima de produto que a empresa pode obter com a utilização de
combinações distintas de fatores produtivos
4. A produtividade marginal do trabalho é:
R% a) O número adicional de unidades de trabalho necessárias para produzir uma
unidade adicional do produto.
5. A lei dos rendimentos decrescentes estabelece que, ceteris paribus, quando se aumenta
a quantidade utilizada de um factor produtivo variável:
R% a) A produtividade média aumenta;
6. Do ponto de vista da produção fala-se de curto prazo quando:
R% b) A empresa não pode ajustar os factores variáveis que utiliza;
7. Que custo aumenta com a quantidade produzida?
R% d) Ambas a) e b). que são: O custo total e O custo variável;
8. Os CMe
R% c) Baixam quando CMg < CMee sobem quando CMg > CMe
9. Enquanto existem economias de escala
R% a) Os custos médios reduzem-se à medida que aumenta o volume de produção.
10.
NT PT Pmg Pme
0 0 0 0
1 10 10 10
2 24 14 12
3 39 15 13
4 52 13 13
5 61 9 12,2
6 64 3 10,67
7 65 1 9,29
11
8 64 -1 8
11. Diga quais são as alíneas verdadeiras e explique:
R% c) O produto marginal é igual a zero e isso acontece na segunda fronteira de
produção da empresa;
d) O Cmg é inversamente proporcional ao produto marginal;
e) A lei dos rendimentos decresces começa a actuar onde o PmgL=0.
12. R% A diferença entre lei dos rendimentos decrescentes e rendimentos decrescentes a
escala é: A lei dos rendimentos decrescentes diz que, se tivermos um factor de
produção fixo, ao aumentarmos a quantidade do factor variável a produção cresce
inicialmente a taxas crescentes, depois decrescentes, para finalmente cair.
ENQUANTO os Rendimentos decrescentes de escala ocorre quando todos os
factores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa
proporção menor. Exemplo: Supondo um aumento de 10% na quantidade de mão-de-
obra e de capital, a produção aumenta em 5%. Significa que as produtividades médias
dos factores de produção caíram.
13. Em anexo…
12
14. Uma isoquanta representa um determinado volume de produção alcançados com
diferentes combinações de factores produtivos variáveis. Ela é a curva ou lugar
geométrico que representa todas as possíveis combinações de insumos (L e K) que
resultam na mesma produção. ENQUANTO QUE da mesma forma que o consumidor,
mantendo o resto constante, deve obedecer a uma restrição orçamentária, a empresa
também costuma ter um orçamento definido, que será utilizada na aquisição dos
factores produtivos. Desse modo, dado o orçamento (custo total) de que a firma dispõe
(CT), e dados os preços da mão-de-obra (W) e de capital (k). Podemos definir isocusto
como o conjunto de todas as combinações possível de N e K que mantém constante
esse orçamento (custo total).
15. Na teoria do custo podemos ter custos explícitos (contabeis) e custos implícitos, as
curvas de custos mostram o custo mínimo de se produzir vários níveis de produção
ambos os custos, explicitos e implicitos são incluidos.
Custos explícitos envolvem um desembolso monetário directo ou referem-se aos
gastos reais da firma para comprar ou contratar os insumos de que necessita. Ex:
compra de materiais e salário dos trabalhadores. ENQUANTO QUE
Custos implícitos envolvem um desembolso monetário, referem-se ao valor dos
insumos ja possuidos pela firma é utilizados em seus próprios processos de produção.
Ex: custo de oportunidade associado à utilização dos activos de capital da empresa em
geral.
16. Podemos definir economias de escala tanto do ponto de vista tecnológico como dos
custos (conceito mais “económico”): economia de escala técnica ou tecnológica:
quando a produtividade física varia com a variação de todos os factores de produção.
Economia de escala pecuniária: quando os custos por unidade produzida variam
com a variação de todos os factores de produção. ENQUANTO QUE
Deseconomia de escala é um processo no qual o custo por unidade produzida cresce
acima d aumento de produção. Ou seja, conforme uma organização aumenta a sua
produção, os custos se tornam ainda maiores.
13