Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Ensino à Distância
Medidas de Rendimento Escolar
Manuel Félix Paulo
708243961
Licenciatura em Ensino de Informática
Didática Geral
1º Ano, Turma: A
Cuamba, Abril de 2024
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 3
2. Rendimento Escolar ................................................................................................................. 4
3. Importância do Rendimento Escolar........................................................................................ 5
4. Fatores que influenciam o Rendimento Escolar ...................................................................... 5
4.1. Fatores Individuais ............................................................................................................... 5
4.2. Fatores Familiares ................................................................................................................ 6
4.3. Fatores Escolares .................................................................................................................. 6
5. Baixo rendimento escolar ........................................................................................................ 6
6. Avaliação do Rendimento Escolar ........................................................................................... 7
7. Rendimento escolar segundo alguns autores ........................................................................... 9
8. Metodologias usadas .............................................................................................................. 11
9. Conclusão............................................................................................................................... 12
Referências bibliográficas ............................................................................................................. 13
1. Introdução
O rendimento escolar é uma medida fundamental do desempenho dos alunos, refletindo tanta sua
capacidade individual quanto a eficácia do sistema educacional. Influenciado por uma variedade
de fatores, como motivação, ambiente familiar e qualidade do ensino, o rendimento escolar pode
ser determinante para o futuro dos estudantes e para o progresso da sociedade. O baixo rendimento
escolar, muitas vezes resultado de uma combinação complexa de fatores, destaca a importância de
uma abordagem holística para a educação. Nesse contexto, a avaliação do rendimento escolar
desempenha um papel crucial, fornecendo insights valiosos para a melhoria contínua do processo
educacional e o desenvolvimento pleno dos alunos. Em última análise, a busca por um rendimento
escolar satisfatório requer uma abordagem inclusiva, centrada no aluno e orientada para o apoio
integral ao seu desenvolvimento acadêmico e pessoal.
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2. Rendimento Escolar
O rendimento escolar é um termo utilizado para descrever o desempenho de um aluno em relação
às suas atividades e avaliações acadêmicas. Ele é uma medida da capacidade do aluno de absorver
e aplicar o conhecimento adquirido durante o processo de ensino e aprendizagem. O rendimento
escolar é geralmente avaliado através de notas, que podem ser atribuídas em provas, trabalhos,
participação em sala de aula e outros critérios estabelecidos pela instituição de ensino.
Ao tentar conceituar rendimento escolar, não se pode deixar passar despercebido, que está se
tratando de avaliação e especificamente avaliação do aluno. Nesse sentido, vem ao pensamento a
necessidade de se retomar o conceito de avaliação na perspectiva de entendê-la como essencial no
processo de ensino e aprendizado, portanto, indispensável na dinâmica escolar de qualquer etapa
da Educação Básica. Assim, rendimento escolar “corresponde à capacidade de uma escola
diplomar os seus alunos”. (AZEVEDO, 2003, p. 17).
Contudo, não se vê apenas, pela ótica da certificação ou diplomação como o autor coloca, mas
convém, perceber o rendimento como uma ação presente no cotidiano da escola, sobretudo da sala
de aula onde tudo que nela ocorre pode ou não favorecer ao bom rendimento do aluno. Todavia,
pode-se compreender a palavra rendimento, associada à palavra desempenho, que no caso aqui
tratado refere-se ao desempenho do estudante ao longo do ano letivo. Porém, quando se fala em
desempenho do estudante, agrega-se o termo avaliação, ficando avaliação de desempenho, uma
expressão bem familiar de alunos e professores da escola pública atual.
Buscando entender melhor a terminologia, Russell e Airasian (2014, p. 185), dizem que “a
avaliação de desempenho é um termo geral usado para descrever avaliações que requerem que os
alunos demonstrem habilidades e conhecimentos, produzindo um produto formal ou um
desempenho”. Ou seja, para que o aluno apresente habilidades e conhecimentos, ele precisa
aprender. Precisa construir conhecimentos no tempo de aula na escola para ter condições de aplicá-
los na vida.
Nesse sentido, convém pensar que, para que o estudante tenha um bom desempenho, demanda
estar envolvido na dinâmica da aula proposta pelo professor, que por sua vez, deve no cotidiano
da ação docente, desenvolver estratégias didáticas que favoreçam aos alunos aprenderem, visto
que o ensino só se efetiva com o seu par complementar que é a aprendizagem. Nesse pensar
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didático em prol do aluno, o docente pode organizar e dirigir situações de aprendizagem, que
segundo a concepção de Perrenoud, (2000, p. 18), deve.
3. Importância do Rendimento Escolar
O rendimento escolar é importante tanto para o aluno quanto para a sociedade como um todo. Para
o aluno, um bom rendimento escolar pode abrir portas para oportunidades futuras, como ingressar
em uma universidade ou conseguir um emprego melhor. Além disso, o rendimento escolar está
diretamente relacionado ao desenvolvimento de habilidades e competências que serão úteis ao
longo da vida.
Para a sociedade, um bom rendimento escolar dos alunos é fundamental para o desenvolvimento
do país. Alunos bem preparados e com um bom nível de conhecimento tendem a contribuir de
forma mais efetiva para o progresso social, econômico e cultural.
4. Fatores que influenciam o Rendimento Escolar
O rendimento escolar de um aluno pode ser influenciado por diversos fatores, que podem ser
divididos em três categorias principais: fatores individuais, fatores familiares e fatores escolares.
4.1. Fatores Individuais
Os fatores individuais são aqueles relacionados às características e habilidades do próprio aluno.
Alguns exemplos desses fatores incluem:
Motivação: A motivação do aluno em relação aos estudos pode afetar diretamente o seu
rendimento escolar. Alunos motivados tendem a se esforçar mais e buscar melhores
resultados.
Habilidades cognitivas: As habilidades cognitivas, como a capacidade de raciocínio
lógico, memória e atenção, também podem influenciar o rendimento escolar. Alunos com
habilidades cognitivas mais desenvolvidas têm maior facilidade em absorver e aplicar o
conhecimento.
Estilo de aprendizagem: Cada aluno possui um estilo de aprendizagem único, que pode
ser mais eficiente para absorver determinados tipos de conteúdo. Alunos que conseguem
identificar e utilizar seu estilo de aprendizagem tendem a ter um rendimento escolar
melhor.
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4.2. Fatores Familiares
Os fatores familiares são aqueles relacionados ao ambiente familiar em que o aluno está inserido.
Alguns exemplos desses fatores incluem:
Apoio familiar: O apoio e incentivo dos pais ou responsáveis são fundamentais para o
rendimento escolar do aluno. Um ambiente familiar que valoriza a educação e estimula o
estudo tende a contribuir positivamente para o desempenho acadêmico.
Recursos disponíveis: A disponibilidade de recursos, como materiais didáticos, acesso à
internet e um ambiente adequado para estudar, também pode influenciar o rendimento
escolar. Alunos que têm acesso a esses recursos tendem a ter mais facilidade em aprender
e se desenvolver academicamente.
4.3. Fatores Escolares
Os fatores escolares são aqueles relacionados ao ambiente escolar em que o aluno está inserido.
Alguns exemplos desses fatores incluem:
Qualidade do ensino: A qualidade do ensino oferecido pela instituição de ensino pode
afetar diretamente o rendimento escolar dos alunos. Uma escola com professores
qualificados, recursos adequados e um currículo bem estruturado tende a proporcionar
melhores resultados acadêmicos.
Clima escolar: O clima escolar, ou seja, o ambiente social e emocional da escola, também
pode influenciar o rendimento escolar. Um ambiente escolar acolhedor, com relações
saudáveis entre alunos e professores, tende a promover um melhor desempenho acadêmico.
Recursos disponíveis: Assim como os recursos familiares, os recursos disponíveis na
escola, como bibliotecas, laboratórios e atividades extracurriculares, também podem
contribuir para o rendimento escolar dos alunos.
5. Baixo rendimento escolar
Existem inúmeras variáveis que podem atuar como causas do baixo aproveitamento escolar.
Dentre as mais frequentes estão:
A própria dificuldade de algumas disciplinas;
Falta de motivação;
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Desinteresse pelos estudos;
Distração durante as aulas ou os estudos em casa;
Exaustão por excesso de provas, tarefas ou atividades extracurriculares;
Grande quantidade de provas em um período pequeno de tempo;
Dificuldades de aprendizagem;
Problemas pessoais e familiares;
Má alimentação;
Despreparo ou falta de habilidade dos educadores no engajamento dos alunos.
Como é possível perceber, a escola desempenha um papel primordial nesta equação, e sua
responsabilidade no rendimento dos estudantes deve ser considerada com grande atenção.
6. Avaliação do Rendimento Escolar
A avaliação é apresentada como recurso a ser usado na atividade escolar, como forma de promoção
dos alunos, de uma série para a seguinte, na trajetória escolar. A avaliação hoje passa pelo crivo
de uma perspectiva. A escola pode ser agente eficiente na produção da mudança social. Na escola
pública o índice de reprovação é muito maior que em relação a rede de ensino privado. Uma das
causas do fracasso escolar está diretamente relacionada à prática pedagógica do professor, pois é
este, que avalia de acordo com seus critérios os procedimentos. Sendo assim é ele o responsável
pela exclusão ou inclusão do educando na instituição.
É a partir da avaliação do aluno, que o professor mantém ou reformula seus planos. Ocorre que
todos das decisões nem são neutras nem arbitrárias. Os professores devem respeitar o indivíduo e
a sociedade a qual está inserido. Na ciência o objetivo é aquilo que pode ser palpado, medido,
observado. Na educação, mais precisamente na avaliação temos que tratar alunos como coisas. Em
conseqüência, a nota, o conceito, etc., são buscados a todo custo. Por conseguinte, quanto maior a
objetividade mais o procedimento afasta-se das características humanas. Para alguns professores
as mudanças comportamentais dos alunos devem ser observadas e sempre que possível
quantificadas. Isto explica a valorização dos testes e provas aplicadas para avaliar o aluno. Com
isto formaram-se critérios formalistas para definição e seleção de um bom professor.
O critério de competência do professor deixou de ser "sobre fazer" para "saber planeja o que fazer"
no papel. A partir de uma abordagem subjetivista o objeto do conhecimento desaparece e o sujeito
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passa a ser valorizado a partir de suas experiências, valores e das suas condições emocionais, capaz
de construir sua própria resposta, ao invés de submeter-se a uma resposta já fabricada. A
redefinição de avaliação educacional deve ser o vínculo indivíduo sociedade, numa dimensão
histórica. Devido a isto, uma avaliação de rendimentos escolar deve contemplar: percepção,
pensamento, imaginação, emoção, expectativa etc., tudo deve estar registrado.
Se os professores criarem limites para as ações dos alunos, estes não conseguirão construir seus
pensamentos e por causa disto podem estagnar ou até retrocederem. A construção do conhecimento
está vinculada à história do aluno, através de experiências já vivenciadas na vida real e na atividade
prática. Como podemos observar a avaliação do rendimento escolar está relacionada à
fragmentação da avaliação, por conseguinte, podendo excluir o aluno da instituição e da sociedade,
através da desmotivação, do desrespeito do professor ou de um conselho que não avaliou seu aluno
na totalidade.
A avaliação deve diagnosticar, retroinformar e favorecer o desenvolvimento individual. No
procedimento de avaliação deve-se considerar testes organizados pelo professor, coleção de
produtos de trabalho do aluno, registros dos resultados de observação das discussões dos alunos,
comentários, entrevistas com alunos ou grupo, análise da escrita, etc. A avaliação deve ser
desenvolvida cooperativamente por professores, alunos pais e diretores. Notas em testes e provas
servem para provar domínio ou falta de habilidades dos alunos. Tornando-se uma disputa entre os
mesmos e com isso muitos que não conseguem alcançar a média, se desmotivam,
conseqüentemente isolando-se do grupo, quando isto não é bem trabalhado pelo professor.
Alguns professores aplicam provas e testes surpresas a seus alunos, com a finalidade de puni-los.
Notas não devem ter função punitiva e sim de diagnosticar possíveis interpretações errôneas das
matérias oferecidas, para poder retificá-las. A notas também classifica o aluno como inferior,
médio ou superior. Isto faz comparações aos desempenhos e talvez o aluno possa ficar preso a este
estigma e não conseguir desenvolver suas habilidades e potencialidades, achando que é "burro".
Essa avaliação é completamente discriminadora (somar e dividir nota) desconsidera o aspecto
qualitativo da educação. A avaliação deve ter função prognostica que permite verificar se o aluno
possui ou não conhecimentos necessários para o curso, também de medida, onde analisa seu
desempenho, em certos momentos e em diversas funções. É graças à função diagnóstica podemos
verificar quais as reais causas que impedem a aprendizagem do aluno.
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Os testes referentes aos critérios servem para obter informações sobre o conhecimento específico
do estudante, geralmente contempla unidades de conteúdos relativamente pequenos. O resultado
mostra o que o aluno sabe ou pode fazer, e não procura discriminar diferentes níveis de
rendimentos. O teste referente a norma obtém informações referentes sobre um grupo. Valoriza,
portanto, um indivíduo com relação aos outros.
A avaliação da aprendizagem está interligada com a avaliação do desempenho e com a avaliação
do currículo, dentro do contexto escolar. Enfatiza o aprender que é o ato que o sujeito exerce sobre
si mesmo, e não registrar, obter informações e reproduzi-las. Consiste em resolver situações, criar
e reinventar soluções. O aluno aprende quando consegue ultrapassar conflitos. O professor como
mediador, deve criar uma situação provocante para causar desequilíbrio em relação ao assunto
proposto, favorecendo com isto a tomada de consciência do aluno e a percepção de que ele tem o
poder de mudanças e transformação.
O fracasso escolar durante algum tempo foi relacionado a deficiência Intelectual e à pobreza. É
óbvio que a falta de alimentação básica e as doenças oriundas de um ambiente sem o mínimo de
higiene na qual a criança está inserida, interferem no rendimento escolar da mesma. Porém, é
importante lembrar, que o fracasso escolar pode ser gerado a partir da escola. O professor é figura
principal no contexto do ensino. Sendo ele o principal agente educativo, é evidente que melhorias
no ensino terão mais chance de ocorrer se a ele forem dadas condições adequadas de trabalho.
Dessa maneira, a instituição educacional buscará capacitá-los, para que ele possa desenvolver de
modo mais eficiente e possível as atividades didático-pedagógicas; Incentivará o desenvolvimento
de seu espírito crítico, para que ele possa formar o aluno para esse fim; fornecerá a ele condições
de trabalho digno, tais como salário, plano de carreira etc, chamando-o a participar ativamente em
decisões importantes do processo de ensino.
7. Rendimento escolar segundo alguns autores
Ao explorar o conceito de rendimento escolar, diversos autores oferecem perspectivas
complementares sobre o tema.
Para Azevedo (2003), o rendimento escolar não se limita apenas à certificação ou diplomação, mas
é intrinsecamente ligado à capacidade da escola em formar seus alunos. Essa visão destaca a
importância da instituição de ensino na trajetória educacional dos estudantes.
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Russell e Airasian (2014) contribuem com a ideia de que o rendimento escolar está diretamente
relacionado à capacidade dos alunos de demonstrar habilidades e conhecimentos através de
produtos formais ou desempenhos. Essa abordagem destaca a necessidade de uma avaliação
abrangente que vá além das simples notas em testes e provas.
Por outro lado, Perrenoud (2000) enfatiza a importância do papel do professor na promoção do
rendimento escolar dos alunos. Ele destaca que o ensino eficaz requer estratégias didáticas que
favoreçam a aprendizagem dos estudantes, destacando a importância da interação entre docente e
discente.
Essas diferentes perspectivas ilustram a complexidade do conceito de rendimento escolar e
ressaltam a importância de considerar uma variedade de fatores, incluindo ação da escola,
avaliação do desempenho dos alunos e práticas de ensino, para uma compreensão abrangente do
tema.
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8. Metodologias usadas
Para realizar este trabalho sobre medidas de rendimento escolar, adotei uma abordagem que
combinou pesquisa em manuais, consulta à internet e o uso de inteligência artificial para análise e
síntese de informações.
Consulta em Manuais: Inicialmente, busquei informações em manuais de referência e materiais
didáticos relacionados à educação e avaliação escolar. Esses recursos forneceram uma base teórica
sólida e conceitos fundamentais para minha investigação.
Consulta à Internet: Em seguida, realizei pesquisas extensivas na internet, utilizando motores de
busca e acessando sites confiáveis, como portais educacionais, instituições de pesquisa e
organizações acadêmicas. Isso me permitiu acessar uma ampla gama de informações, incluindo
artigos científicos, relatórios de pesquisa e recursos educacionais online.
Utilização de Inteligência Artificial: Além disso, aproveitei o poder da inteligência artificial para
análise e síntese de informações. Usei ferramentas de processamento de linguagem natural e
modelos de linguagem avançados para identificar tendências, extrair insights e gerar resumos
automáticos de textos relevantes.
Essa abordagem metodológica me permitiu acessar uma variedade de fontes de informação, tanto
tradicionais quanto digitais, e integrar insights de diferentes disciplinas e perspectivas para uma
compreensão mais abrangente e informada do tema do rendimento escolar.
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9. Conclusão
O rendimento escolar é um aspecto fundamental da vida acadêmica dos alunos. Ele reflete não
apenas o desempenho individual do aluno, mas também uma série de fatores que podem influenciar
esse desempenho. É importante que alunos, famílias e instituições de ensino trabalhem em
conjunto para criar um ambiente propício ao aprendizado e adotem estratégias que possam
contribuir para a melhoria do rendimento escolar. Dessa forma, será possível proporcionar uma
educação de qualidade e preparar os alunos para os desafios do futuro.
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Referências bibliográficas
AZEVEDO, j. C. F. (2003). Rendimento escolar: uma questão de métodos. Editora vozes.
AZEVEDO, Joaquim. Rendimento escolar nos cursos das escolas secundárias e das escolas
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Mcgraw-hill education.
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