IGREJA EVANGÉLICA ENCONTROS DE FÉ
NOVO HAMBURGO
ESTUDO PREPARATÓRIO PARA O BATISMO
1. PLANO DE SALVAÇÃO
Deus criou toda humanidade. Nos amou e nos formou à sua imagem e
semelhança. Mas a humanidade voltou-se contra Deus, rompendo seu
relacionamento com Ele, por meio do pecado. Os efeitos do pedado são
terríveis e vistos até os dias de hoje. Doenças, maldade, injustiças, violência e
o pior: a morte.
Deus não ficou parado, Ele preparou um plano para nos resgatar, nos perdoar
e nos levar de volta à sua presença, de volta ao paraíso. Esse plano incluía
enviar um Salvador, um segundo Adão, sem pecado, sem maldade, que
pagasse pelos nossos pecados. Esse homem é o próprio Filho de Deus, Jesus
Cristo.
Hoje, por meio da fé em Jesus, com um coração arrependido, podemos nos
unir novamente ao Criador, nosso Pai, que nos dá uma nova vida.
1.1 Sobre o Pecado
O PECADO ENTROU NO MUNDO (Gênesis 3.1-21)
Consequências do pecado:
1. Rompimento da relação com Deus.
Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo,
e me escondi. (Gn 3:10)
O relacionamento com Deus foi atingido pelo pecado, pois o pecado faz
separação entre nós e o nosso Deus, pois Ele é santo. (Is.59.2)
2. Rompimento da relação com o próximo.
Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu
da árvore, e eu comi. Gn 3:12
O pecado atingiu as relações interpessoais, e também a relação conjugal, pois
não comunhão aonde o pecado predomina.
3. Relação intrapessoal.
Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus,
coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a
voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia,
esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher,
por entre as árvores do jardim. Gn 3:7,8
Agora o homem está com medo de Deus, virou um ser em conflito, uma guerra
civil ambulante.
4. Rompimento com a natureza.
E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da
árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua
causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.
Gn 3:17
5. Escravos do pecado.
Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que
comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica sempre na
casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.
Jo 8:34-36
Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo,
viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues. Rm 6:17
6. Escravos do diabo.
Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue,
destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte,
destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse
todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda
a vida. Hb 2:14,15
Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do
Filho do seu amor. Cl 1:13
7. A ira de Deus e a condenação eterna.
“Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus
olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu
julgar.” Sl 51:4
O pecado é uma atitude contra Deus, mesmo que esteja relacionado
com outras pessoas ou consigo mesmo, sempre será uma ofensa ao Senhor.
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e
perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça.” Rm 1:18
“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está
condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus. A
condenação é esta: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais
as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3:18,19
8. Em Adão toda a humanidade nasce no pecado.
“...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados
gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo
Jesus,
a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé,
para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado
impunes os pecados anteriormente cometidos.” Rm 3:23-25
“Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o
homem, à semelhança de Deus o fez.” Gn 5:1
“Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança,
conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete.” Gn 5:3
O homem foi o único ser criado a imagem e semelhança de Deus, e o
diabo quer deformar esta semelhança através do pecado. Quando o homem
caiu, ele perdeu esta semelhança com Deus, e gerou filhos a sua imagem e
semelhança.
“A gravidade do pecado é medido pela glória daquele contra quem nós
pecamos” Paul Washer.
1.2 Sobre a Justificação pela fé em Jesus Cristo
A doutrina da Justificação pela Fé foi um dos marcos da reforma no
século XVI e procura responder como pode um Deus Santo perdoar e
considerar justo a pecadores. A grande importância da Justificação pela Fé é
ensinar que somos salvos unicamente e exclusivamente pela fé, portanto, é
errado o entendimento que precisamos (ou devemos fazer algo) para alcançar
a salvação, mas nossa única participação é a resposta ao chamado de Deus á
Salvação tendo fé.
Paulo argumenta na Carta aos Romanos (Rm 3.19 – 25) que todos são
pecadores e que todos são indesculpáveis diante do Senhor. Vamos analisar
alguns pontos tratados por Paulo em Romanos:
1) A Lei foi dada para mostrar que todos são indesculpáveis. Rm 3.19 No
Dia do Juízo ninguém poderá dizer, diante do Senhor, que não cometeu
pecado.
2) A Lei mostra o que é o pecado. Rm 3.20
3) Não somos salvos por guardar a Lei, pois a justiça de Deus se
manifestou sem Lei. Isso foi testemunhado pela própria Lei e os
Profetas. Rm 3.21
4) A justiça de Deus é manifesta mediante a fé em Jesus. Rm 3.22a.
5) A justiça de Deus é para todos os que creem. Rm 3.22b.
6) A salvação é pela graça de Deus. Rm 3.24
7) Deus propôs para propiciação dos nossos pecados, pelo sangue de
Jesus. Rm 3.25
Alguns efeitos da Justificação:
1) Adoção: A justificação é um ato da livre graça de Deus pelo qual todos
os que são justificados são incluídos à família de Deus, têm Sua
paternidade e são seus filhos. Sl 103.13; Mt 6.32; Jo 1.12 Também
recebemos o Espírito Santo e somos herdeiros de Deus. Gl 4.4-6
2) Santificação: Santificação significa separação. A morte de Jesus
também teve como objetivo a santificação do Seu povo (Hb13.12), mas
á santificação também é progressiva. Devemos nos santificar (separar)
porque Deus é Santo. Lv 20.7; I Pe 1.16; Hb 12.14
3) Arrependimento: Arrependimento significa o desejo de ter feito algo
diferente daquilo que foi feito.
A Justificação se manifesta no crente com obras de arrependimento. At
2.36 – 38; Lc 5.31 – 32; Lc 13.1 – 3.
4) Recebemos o Espírito Santo e somos herdeiros de Deus.
2. O BATISMO NAS ÁGUAS
O batismo é uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele
crê:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em
nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19)
O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e
evidentemente deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus
que se encontram registradas no evangelho de Marcos:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda
criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será
condenado” (Mc 16.15,16).
Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o
batismo de crianças; é necessário crer primeiro e então se batizar.
Obedecemos o princípio bíblico de consagrar os filhos ao Senhor, mas só os
batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.
No Velho Testamento, os judeus tinham como selo de sua fé a
circuncisão; no Novo Testamento a circuncisão foi suprimida, sendo vista
simbolicamente no batismo:
“Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos,
mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo;
tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual
igualmente fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o
ressuscitou dentre os mortos” (Colossenses 2.11,12)
Hoje, esta circuncisão acontece no coração (Rm 2.28,29), e Paulo a
relaciona com o batismo.
2.1 Compreendendo mais detalhes sobre o Batismo
O batismo é o ato de uma igreja afirmar e representar a união de um
crente com Cristo, imergindo-o em água; e o ato de um crente se comprometer
publicamente com Cristo e Seu povo, unindo assim um crente à igreja e o
distinguindo do mundo.
O batismo é ordenado pelo próprio Jesus na chamada Grande Comissão
de Mateus 28. Jesus, primeiramente, afirma que tem toda autoridade no céu e
na terra (v. 18). Após, ele autoriza aos discípulos a fazerem discípulos de todas
as nações e a os batizarem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (v.
19). Por fim, ordena que ensinem tudo o que ele ordenou (v. 20).
A fé nos une com Cristo e o batismo simboliza essa união. O Batismo é
a aplicação do evangelho. É um sinal que a pessoa converteu-se de seus
pecados e foi unida com Cristo. (Rm 6.3-4; Gl 3.25-27)
No Novo Testamento percebemos que o batismo era feito por imersão.
Primeiro, porque a palavra batismo é a tradução da palavra grega baptizõ, que
significa imergir ou mergulhar. O próprio João Batista batizou em Enon “...
porque havia ali muitas águas” (Jo 3.23). Outro fato interessante é que o
próprio eunuco etíope precisou parar a carruagem e ser batizado, sugerindo
que o local onde estava tinha mais água do que ele possivelmente tinha
disponível no carro. Por fim, a ideia de imersão é a que melhor representa o
significado de morte e ressurreição expressa por Paulo (Rm 6.1-4).
Como o batismo é um sinal da união do crente com Cristo na sua morte,
sepultamento e ressurreição (Rm 6.1-4; Cl 2.11-12) devemos ser cuidadosos
em afirmar o pedobatismo (batismo infantil), pois as crianças são unidas com
Cristo apenas pela fé. Mesmo que a criança nasça em um lar cristão, eles
devem crer em Cristo para se unirem com ele mediante o Espírito. Um texto
que pode ser mal interpretado é o texto de Atos 16.32-34 onde os pedobatistas
acreditam que toda a família do carcereiro (incluindo crianças) foi batizada,
mas o próprio texto afirma que “os seus” ficaram alegres e creram, portanto,
tinham idade e consciência para virem a crer.
A fórmula batismal deve ser: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Alguns grupos religiosos entendem que o batismo deve ser
administrado “em nome de Jesus”, pois em Atos é assim que se apresenta e I
Co 1.13,15 corrobora tal fato. Mas esses argumentos apresentam erros e
vamos alguns pontos importantes:
1) Negam o próprio mandamento de Jesus em Mt 28.19.
2) Expressam a ideia de “nome” como sendo literal, mas a Bíblia refere-se
a nome como sendo “na autoridade de...”. Por exemplo, Paulo, em I Co
1 quando discute sobre o “batizado no nome de Paulo” ele está tratando
do assunto de partidarismo na igreja, ou seja, pessoas que tinham suas
vidas fundamentadas nos ensinos de Paulo, ou Cefas, ou Apolo, ou o
próprio Cristo. Em Colossenses 3.17 diz que tudo o que fizermos ou
falarmos deve ser em nome de Jesus. Os próprios textos de Atos
possuem diferentes formas de nomenclaturas para o batismo,
mostrando assim, que o próprio escritor de Atos não tinha uma fórmula
correta para o batismo: Atos 2.38 – em nome de Jesus Cristo. Atos 8.16
– em nome do Senhor Jesus. Atos 10. 48 – em nome do Senhor. Atos
19.5 – em nome do Senhor Jesus.
3) Não consideram (ou desconhecem) os ensinos da Didaquê a qual afirma
que o batismo já era ensinado a ser administrado em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo.
2.2 QUEM PODE SE BATIZAR?
Para quem é o batismo? A explicação anterior responde esta indagação:
para todo aquele que se identifica pela fé com o sacrifício de Cristo na cruz.
Depois de ter reconhecido por fé a obra de Cristo, quando a pessoa passa a
estar apta para o batismo? Quanto tempo ela tem que ter de vida cristã para
poder se batizar?
A Bíblia responde com clareza estas questões. Em Atos 8.30 a 39, lemos
acerca do primeiro batismo cristão apresentado em maiores detalhes na Bíblia.
Neste texto, temos um modelo para a forma de batismo, e ali vemos que já na
evangelização o batismo era ensinado aos novos convertidos, o que nos faz
saber que ninguém deve demorar para se batizar após ter feito sua decisão de
servir a Jesus.
Além disso, vemos também qual é o critério para que alguém se batize;
quando o etíope pergunta: “Eis aqui água, que impede que eu seja batizado?” a
resposta de Felipe vem trazendo luz sobre o requisito básico para o batismo: “É
lícito, se crês de todo coração” (At 8.36,37).
Quando a pessoa foi esclarecida sobre a obra (e não só a pessoa)
redentora de Jesus Cristo, e crê de todo o coração (sem dúvida acerca disto),
ela está pronta para ser batizada.
3. A VIDA CRISTÃ
Após recebermos Jesus em nossos corações, pela fé, devemos passar
pelo batismo e seguirmos para uma nova vida. Essa nova vida é um presente
de Deus e devemos vivê-la para a glória de Deus. A vida cristã é separada e
diferente do estilo de vida mundana (que é dominada pelo pecado).
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis
os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados
pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja
a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:1,2)
O Espírito Santo atua no coração do Cristão, guiando-o a um novo modo
de pensar e agir. Deus também nos une como povo, uma nova comunidade,
que se chama Igreja, que deve ter comunhão, andar unida e crescer. Deus vai,
aos poucos, dando dons aos seus filhos, para que possam levar seu amor e
poder ao mundo. A vida cristã não é apenas manter-se distante do pecado,
mas inclui levar salvação e reconciliação ao mundo, que está perdido.
Aspectos importantes da nova vida:
1) Adoção: A justificação é um ato da livre graça de Deus pelo qual todos
os que são justificados são incluídos à família de Deus, têm Sua
paternidade e são seus filhos. Sl 103.13; Mt 6.32; Jo 1.12 Também
recebemos o Espírito Santo e somos herdeiros de Deus. Gl 4.4-6
2) Santificação: Santificação significa separação. A morte de Jesus
também teve como objetivo a santificação do Seu povo (Hb13.12), mas
á santificação também é progressiva. Devemos nos santificar (separar)
porque Deus é Santo. Lv 20.7; I Pe 1.16; Hb 12.14
3) Arrependimento: Arrependimento significa o desejo de ter feito algo
diferente daquilo que foi feito.
A Justificação se manifesta no crente com obras de arrependimento. At
2.36 – 38; Lc 5.31 – 32; Lc 13.1 – 3.
4) Ser cheio do Espírito Santo: A Escritura compara ter o Espírito Santo
como um recipiente que pode ser cheio, inclusive nos orienta a sermos
cheios do Espírito Santo (At 2.4, 4.31, 6.5 Ef 5.18). Mas como sermos
cheios de Espírito Santo? Paulo, ao escrever aos Efésios, usa a
linguagem de despojar (tirar roupa) da velha natureza e revestir-se
(colocar roupa) da nova natureza em Cristo. Nestes textos, Paulo faz
comparações com atitudes que pertencem à velha natureza e nos
encoraja a termos atitudes da nova natureza (Ef 4.22-24). Veja o
exemplo do versículo 25: Deixai a mentira (velha natureza) e falai a
verdade (nova natureza). Quando se trata de sermos cheios do Espírito
Santo, Paulo declara as atitudes que corroboram isso. Paulo diz: Não
vos embriagueis com vinho em que há contenda (velha natureza), mas
enchei-vos do Espírito Santo (nova natureza). Vejamos abaixo as
atitudes que Paulo declara que acompanham o ser cheio do Espírito
Santo:
a. Falando entre vós com Salmos, hinos e cânticos espirituais. Ef 5.19a
b. Cantando e salmodiando ao Senhor no coração. Ef 5.19b
c. Dando graças por tudo em nome do Senhor Jesus. Ef 5.20
d. Sujeitando-nos uns aos outros no temor do Senhor. Ef 5.21
e. As mulheres sendo sujeitas ao marido (a palavra sujeição não aparece
em muitas versões gregas, dando a entender que é continuação do texto
sobre ser cheio do Espírito Santo e sujeição significa submeter, ou seja,
estar de baixo (sub) de uma missão (missão)). Em outras palavras,
significa que as mulheres auxiliam os maridos a cumprirem suas
missões. Ef 5.22-24
f. Os homens devem amar suas mulheres como Cristo amou a igreja,
alimentá-la e protegê-la. Ef 5.25-31
g. Os filhos devem obedecer e honrar seus pais. Ef 6.1-3
h. Os pais não podem irritar seus filhos e criar na instrução do Senhor. Ef
6.4
i. Os servos devem servir como ao Senhor. Ef 6.5-8
j. Os patrões não devem maltratar os que estão sob suas lideranças. Ef
6.9
5) Um novo coração: No mesmo contexto de atitudes da antiga natureza
e atitudes da nova natureza, em Efésios, Paulo destaca que podemos
entristecer o Espírito Santo Ef 4.30. As atitudes da velha natureza que
entristece o Espírito Santo são (de acordo com Ef 4.31): Amargura, Ira,
Cólera,Gritaria, Blasfêmia, Malícia, etc.
As atitudes da nova natureza que contrapõem o entristecer o Espírito
Santo são (de acordo com Ef 4.32):
a. Benigno
b. Misericordioso
c. Perdoarmos uns aos outros como Cristo nos perdoou (vale lembrar que
Paulo disse para fazermos isso, devemos ser imitadores de Deus, como
filhos amados “... sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E
andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si
mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” Ef 5.1-
2).
6. Congregar: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de
alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia
se aproxima.” (Hebreus 10.25) Satanás quer nos afastar e isolar, pois sabe
que assim poderá nos vencer. Mas Deus nos chama para uma vida em
comunidade, onde um fortalece o outro. Participe da Igreja, crie uma rotina
semanal de frequência aos cultos e faça amizade com os irmãos.
7. Ser um discípulo e fazer discípulos: “Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações” (Mateus 28:19). Jesus poderia ter lidado apenas com
multidões, mas ele escolheu andar com 12 discípulos, ensiná-los e
acompanhá-los bem de perto, para que eles, juntos, alcançassem as
multidões. Quando Jesus os envia, faz o mesmo, manda que façam
“discípulos”. Ser um discípulo é associar-se a um homem ou mulher cristã
mais experiente, aprendendo com ele(a) e sendo acompanhado por essa
pessoa. Busque associar-se a alguém, escolha alguém (do mesmo sexo
que o seu) que está servindo a Deus e peça para ser discipulado por essa
pessoa. Com o tempo Deus vai preparar você para também discipular
pessoas.
8. Servir a Deus: Jesus nos deu o exemplo, deixando o céu e vindo nos
servir. “O maior entre vocês deverá ser servo.” (Mateus 23:11) Deus conta
conosco para servir a humanidade, levando seu amor. Ele recompensa
quem O serve: “Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de
vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e
continuam a ajudá-los.” (Hebreus 6:10) Todos receberam algum dom de
Deus, todos os dons tem o propósito do serviço. “Cada um exerça o dom
que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus
em suas múltiplas formas.” (1 Pedro 4:10)