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Codigo de Classificação Da CGU

Este documento apresenta o código de classificação de documentos referente às atividades-fim da Controladoria-Geral da União (CGU). O documento descreve a metodologia de elaboração do código de classificação e da tabela de temporalidade e destinação de documentos, e apresenta estas ferramentas de forma detalhada.

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Codigo de Classificação Da CGU

Este documento apresenta o código de classificação de documentos referente às atividades-fim da Controladoria-Geral da União (CGU). O documento descreve a metodologia de elaboração do código de classificação e da tabela de temporalidade e destinação de documentos, e apresenta estas ferramentas de forma detalhada.

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PUBLICAÇÕES

CGU

Classificação, Temporalidade e Destinação de


Documentos

Atividades-Fim da
Controladoria-Geral da União (CGU)

Uma publicação da Diretoria de Gestão Interna da Controladoria-Geral da União | CGU

Brasília • agosto de 2020


CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO – CGU
Setor de Autarquias Sul (SAS), Quadra 1, Bloco A,
Edifício Darcy Ribeiro, Brasília/DF CEP: 70070-905
[email protected]

WAGNER DE CAMPOS ROSÁRIO


Ministro da Controladoria-Geral da União

JOSÉ MARCELO CASTRO DE CARVALHO


Secretário-Executivo

ANTÔNIO CARLOS BEZERRA LEONEL


Secretário Federal de Controle Interno

CLÁUDIA TAYA
Secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção

GILBERTO WALLER JÚNIOR


Corregedor-Geral da União

VALMIR GOMES DIAS


Ouvidor-Geral da União

JOÃO CARLOS FIGUEIREDO CARDOSO


Secretário de Combate à Corrupção

DIRETORA DE GESTÃO INTERNA:


Vivian Vivas

COORDENADORA-GERAL DE LICITAÇÕES, CONTRATOS E DOCUMENTAÇÃO:


Lorena Férrer Cavalcanti Randal Pompeu

COORDENADORA DE GESTÃO DOCUMENTAL:


Tatiana Cabral de Jesus

PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS – CPAD/CGU


Guilherme Castro Junior

EQUIPE TÉCNICA: Érica Fernanda de Holanda Campagnucio • Guilherme Castro Junior • Josenildo Ferreira Dias
Leticia Lorrane da Silva • Tatiana Cabral de Jesus

Diagramação: Assessoria de Comunicação Social - Ascom / CGU

Copyright © 2020 Controladoria-Geral da União


Permitida a reprodução desta obra, de forma parcial ou total, sem fins lucrativos, desde que citada a fonte ou endereço
da internet no qual pode ser acessada integralmente em sua versão digital.
CONTEÚDO

LISTA DE SIGLAS.............................................................................................................................4
HISTÓRICO DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)...........................................................5
METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS................6
CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CGU..................................8
100 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL E CONTROLADORIA.........................................8
110 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL........................................................................................................................ 9
120 – CONTROLADORIA ........................................................................................................................................................ 10
130 – SUPERVISÃO TÉCNICA ................................................................................................................................................. 11
140 – CONTABILIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS .............................................................................................................................. 11
190 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À AUDITORIA .............................................................................................................. 12

200 – CORREIÇÃO.....................................................................................................................12
210 – SUPERVISÃO CORRECIONAL ........................................................................................................................................ 13
220 – APURAÇÕES CONDUZIDAS PELO ÓRGÃO .................................................................................................................... 15
290 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À CORREIÇÃO ............................................................................................................. 16

300 – TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO.................................16


310 – PROMOÇÃO E APRIMORAMENTO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA ............................................................................... 17
320 – ACESSO E SALVAGUARDA DE INFORMAÇÕES.............................................................................................................. 18
330 – PROMOÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GOVERNO ABERTO .................................................................................. 19
340 – POLÍTICA DE DADOS ABERTOS .................................................................................................................................... 20
350 – INTEGRIDADE .............................................................................................................................................................. 20
360 – ACORDOS DE LENIÊNCIA.............................................................................................................................................. 21
370 – GESTÃO PÚBLICA, ÉTICA E CONTROLE SOCIAL ........................................................................................................... 22
390 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO............................ 22

400 – DEFESA DO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS .............................................................23


410 – ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS ................................................................................................ 24
420 – AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS ...................................................................................................... 25
490 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À OUVIDORIA .............................................................................................................. 26

METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO..................27


PROCEDIMENTOS PARA A APLICAÇÃO DA TABELA......................................................................28
ROTINAS PARA DESTINAÇÃO DOS DOCUMENTOS NA FASE CORRENTE .................................28
ROTINAS PARA DESTINAÇÃO DOS DOCUMENTOS NA FASE INTERMEDIÁRIA ........................28
TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CGU ....40
GLOSSÁRIO....................................................................................................................................47
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................50
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................50
DOCUMENTOS OFICIAIS...........................................................................................................50

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


3
LISTA DE SIGLAS

AUDIN: Unidades de Auditoria Interna Singulares


CEIS: Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas
CGU: Controladoria-Geral da União
CMAP: Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas
CNEP: Cadastro Nacional de Empresas Punidas
CPAD: Comissão Permanente de Avaliação de Documentos
EaD: Ensino a Distância
e-SIC: Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão
FCVS: Fundo de Compensação de Variações Salariais
INDA: Infraestrutura Nacional de Dados Abertos
LAI: Lei de Acesso à Informação
OGP: Open Government Partnership
PAD: Processo Administrativo Disciplinar
PJ: Pessoa Jurídica
SCI: Sistema de Controle Interno
SFC: Secretaria Federal de Controle Interno
SIC: Serviço de Informações ao Cidadão

4 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


HISTÓRICO DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)
A Controladoria-Geral da União (CGU) foi criada no dia 2 de abril de 2001, pela Medida Provisória nº
2.143-31. Inicialmente denominada Corregedoria-Geral da União (CGU/PR), o órgão era vinculado dire-
tamente à Presidência da República. A CGU teve, originalmente, como propósito declarado o de combater,
no âmbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a corrupção, e ainda promover a defesa do patrimônio
público.
Quase um ano depois, o Decreto nº 4.177, de 28 de março de 2002 integrou a Secretaria Federal de
Controle Interno (SFC) e a Comissão de Coordenação de Controle Interno (CCCI) à estrutura da então
Corregedoria-Geral da União. O mesmo Decreto nº 4.177 transferiu para a Corregedoria-Geral da União
as competências de Ouvidora-Geral, até então vinculadas ao Ministério da Justiça.
A Medida Provisória nº 103 de 1º de janeiro de 2003, convertida na Lei nº 10.683 de 28 de maio de 2003,
alterou a denominação do órgão para Controladoria-Geral da União, assim como atribuiu ao seu titular a
denominação de Ministro de Estado do Controle e da Transparência.
Em 24 de janeiro de 2006, o Decreto nº 5.683 alterou a estrutura da CGU, conferindo maior organicidade
e eficácia ao trabalho realizado pela instituição e criando a Secretaria de Prevenção da Corrupção e Infor-
mações Estratégicas (SPCI), responsável por desenvolver mecanismos de prevenção à corrupção. Esta foi
renomeada como Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção pelo Decreto nº 8.109, de 17 de
setembro de 2013. Assim, a CGU passou a ter a competência não só de detectar casos de corrupção, mas
de antecipar-se a eles, desenvolvendo meios para prevenir a sua ocorrência.
Outras competências foram atribuídas à CGU ao longo de sua existência: o exercício do papel de Audi-
toria Interna Governamental do Poder Executivo Federal, a responsabilidade pela realização dos acordos
de leniência e a responsabilidade por estabelecer os procedimentos necessários à estruturação, execução
e monitoramento dos programas de integridade dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, autárquica e fundacional, dentre outras.
São competências da CGU, elencadas na Lei nº 13.502 (Art. 66), dentre outras, as “providências necessá-
rias à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria pública, à correição, à prevenção e ao
combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e ao incremento da transparência da gestão no âmbito da
administração pública federal. ”
Nesse sentido, a CGU tem como missão promover o aperfeiçoamento e a transparência da Gestão Pú-
blica, bem como a prevenção e o combate à corrupção, com participação social, por meio da avaliação e
controle das políticas públicas e da qualidade do gasto público. Para cumprir sua missão, a CGU desenvolve
uma série de programas, que envolvem ações como auditorias, ações correcionais, análise e apuração de
denúncias e reclamações, bem como implementação de políticas de prevenção à corrupção e de promoção
da integridade e transparência da gestão.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


5
METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO CÓDIGO DE
CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
O Código de Classificação de Documentos: Atividades-Fim da Controladoria-Geral da União (CGU) teve
como referência o Código de classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos
às atividades-meio da administração pública, elaborado pelo Arquivo Nacional, sendo adotado o modo
decimal de classificação.
O presente código foi elaborado considerando que os documentos de arquivo são resultado das funções e
atividades desenvolvidas pelos órgãos no cumprimento de sua missão institucional e, portanto, que essa re-
lação deve ser preservada em sua organização e avaliação documental. Nesse contexto, foram identificadas
as principais funções da CGU, que foram desdobradas em subfunções e atividades.
Assim, funções, subfunções e atividades identificadas transformam-se em classes, subclasses, grupos e sub-
grupos, sem perder a essência hierárquica das relações orgânicas dos documentos, partindo-se do geral
para o particular.
Por fim, a seguir, apresentamos as classes e subclasses constantes deste código.

Classe 100 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL E CONTROLADORIA


110 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL
120 – CONTROLADORIA
130 – SUPERVISÃO TÉCNICA
140 – CONTABILIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS
150 – VAGO
160 – VAGO
170 – VAGO
180 – VAGO
190 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES A AUDITORIA

Classe 200 – CORREIÇÃO


210 – SUPERVISÃO CORRECIONAL
220 – APURAÇÕES CONDUZIDAS PELO ÓRGÃO
230 – VAGO
240 – VAGO
250 – VAGO
260 – VAGO
270 – VAGO
280 – VAGO
290 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES A CORREIÇÃO

6 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


300 – TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO
310 – PROMOÇÃO E APRIMORAMENTO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA
320 – ACESSO E SALVAGUARDA DE INFORMAÇÕES
330 – PROMOÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GOVERNO ABERTO
340 – POLÍTICA DE DADOS ABERTOS
350 – INTEGRIDADE
360 – ACORDOS DE LENIÊNCIA
370 – GESTÃO PÚBLICA, ÉTICA E CONTROLE SOCIAL
380 – VAGO
390 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES A TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO

400 – DEFESA DO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS


410 – ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
420 – AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
430 – VAGO
440 – VAGO
450 – VAGO
460 – VAGO
470 – VAGO
480 – VAGO
490 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES A DEFESA DO USUÁRIO

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


7
CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS:
ATIVIDADES-FIM DA CGU
A seguir, apresentamos o Código de Classificação de Documentos: Atividades-Fim da Controladoria-Geral
da União (CGU).

100 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL E CONTROLADORIA


Esta classe contempla os documentos relacionados às atividades de auditoria interna governamental e de
controladoria, tais como trabalhos destinados a avaliar a execução de programas de governo, a gestão dos
administradores, o cumprimento das obrigações assumidas com organismos internacionais e a aplicação dos
recursos públicos federais por entes federativos; bem como trabalhos de consultoria a órgãos e entidades
do Poder Executivo Federal, de supervisão técnica e de orientação normativa do Sistema de Controle In-
terno do Poder Executivo Federal (SCI) e das Unidades de Auditoria Interna Singulares (AUDIN).

101 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM AUDITORIA


Incluem-se os documentos referentes aos atos normativos e deliberativos de auditoria interna governa-
mental e de controladoria.

102 – CAPACITAÇÃO EM AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL E CONTROLADORIA


Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes à elaboração e implementação de
programas, projetos e atividades visando à capacitação de recursos humanos em auditoria interna governa-
mental e controladoria.

102.1 - ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes ao planejamento e avaliação de cursos, seminários, fóruns, pa-
lestras, simpósios, mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capa-
citação profissional, tais como: programação, processo de seleção do profissional qualificado para os
temas das capacitações, solicitação de pagamento, os encaminhamentos para autorização do plenário,
lista de presença, exemplar único de material de divulgação, apresentações, prestação de contas, mo-
delo do certificado, controle de expedição de certificado, relatório de avaliação e dados estatísticos.  
102.2 - EXECUÇÃO
Incluem-se os documentos relativos à execução de cursos, seminários, fóruns, palestras, simpósios,
mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capacitação profissional
realizadas pela CGU, tais como: fichas de inscrição, material de identificação e divulgação, e certificados
não entregues.

8 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


103 – RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM AUDITORIA INTERNA, GOVERNAMENTAL E DE CONTROLADORIA
Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às articulações políticas, parcerias
e ações de cooperação nacionais e internacionais de auditoria interna governamental e de controladoria
entre o Órgão e organizações públicas e privadas, visando ao desenvolvimento da gestão e da qualidade da
Administração Pública, tais como participações em comitês e estabelecimento de assistência mútua.
103.1 – NO BRASIL
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos nacionais
entre o Órgão e organizações públicas e privadas realizados no Brasil.

103.2 – NO EXTERIOR
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos interna-
cionais entre o Órgão e organizações públicas e privadas no exterior.

104 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE AUDITORIA


Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes a participações em órgãos cole-
giados com o objetivo de atualizar e compartilhar conhecimento sobre auditoria interna governamental e
controladoria.

104.1 - CRIAÇÃO E ATUAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes a implantação dos órgãos colegiados na área de auditoria interna
governamental e controladoria e os registros e deliberações e tomadas de decisão definidas nas reuniões.

104.2 - OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES


Incluem-se documentos referentes à organização das reuniões dos órgãos colegiados, bem como
aqueles referentes ao agendamento, convocação, pauta e lista de participantes.

110 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL

Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes aos serviços de auditoria interna
governamental do Poder Executivo Federal, atividade independente e objetiva realizada por meio de traba-
lhos de avaliação e de consultoria, e desenhada para adicionar valor e melhorar as operações dos órgãos e
entidades federais. Também inclui, como função atípica, a apuração de atos ou fatos supostamente ilegais ou
irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais.

111 – AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DA GESTÃO DOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS FEDERAIS
Incluem-se os documentos referentes à avaliação da gestão pública federal, das políticas públicas, dos pro-
cessos e dos resultados gerenciais, assim como da aplicação de recursos públicos federais por entidades
de direito público e privado, com o objetivo de fornecer opiniões ou conclusões independentes sobre um
objeto de auditoria. Os objetos de auditoria a serem avaliados podem compreender temas variados, tais
como: cumprimento das metas previstas no plano plurianual; execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União; legalidade, economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária e dos macro-
processos da gestão; regularidade da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


9
112 – APURAÇÃO DE ERRO OU DE FRAUDE
Incluem-se os documentos referentes à execução de procedimentos cuja finalidade é averiguar atos e fatos
com indicativo de ilegalidade ou irregularidade praticados por agentes públicos ou privados na utilização de
recursos públicos federais.

113 – CONSULTORIA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL


Incluem-se os documentos referentes aos trabalhos de consultoria, tais como atividades de assessoria e
aconselhamento, realizados a partir de solicitação específica de gestores públicos. A natureza e o escopo
dos serviços de consultoria são acordados previamente e se destinam a adicionar valor e a aperfeiçoar os
processos de governança, de gerenciamento de riscos e a implementação de controles internos na orga-
nização, sem que o auditor interno governamental assuma qualquer responsabilidade que seja da adminis-
tração da Unidade Auditada.

114 – MONITORAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DE AUDITORIA


Incluem-se os documentos referentes ao monitoramento das recomendações emitidas pelo Órgão às Uni-
dades auditadas, para que estas adotem ações com a finalidade de corrigir falhas e de aperfeiçoar processos.

120 – CONTROLADORIA

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às atividades de controladoria


desempenhadas pela Secretaria, as quais se destinam, em sua maioria, a verificar a conformidade de deter-
minados atos e fatos da gestão, antes que sejam tornados válidos por parte do tomador final da respectiva
decisão. Tais atividades são definidas em legislação específica e se destinam a aumentar a confiabilidade e o
controle das operações desempenhadas no âmbito da Administração Pública Federal.

121 – PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Incluem-se os documentos referentes à coordenação da elaboração da prestação de contas anual do Pre-
sidente da República.

122 – AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL


Incluem-se os documentos referentes à avaliação dos dados e métodos de coleta do Relatório de Gestão
Fiscal (RGF), um dos instrumentos de Transparência da Gestão Fiscal criados pela Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF), publicado quadrimestralmente.

123 – NOVAÇÃO DE DÍVIDAS DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS (FCVS)


Incluem-se os documentos referentes à análise dos processos de novação de dívidas do Fundo de Com-
pensação de Variações Salariais (FCVS), instruídos por instituições financiadoras, acerca de saldos devedores
remanescentes da liquidação de contratos de financiamento habitacional, firmados com mutuários finais do
Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
124 – RECONHECIMENTO DE DÍVIDA
Incluem-se os documentos referentes à análise das obrigações vencidas e vincendas, decorrentes de norma
legal ou ato, inclusive contrato, das entidades que tenham a assunção de suas obrigações, pela União, au-
torizada por lei.

10 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


125 – ANÁLISE DE ATOS DE PESSOAL
Incluem-se os documentos referentes à análise da conformidade dos atos de pessoal (admissão, aposenta-
doria, pensão e desligamento) realizada pelo Órgão em consonância com as disposições estabelecidas pelo
Tribunal de Contas da União.

126 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL


Incluem-se os documentos referentes a tomada de contas especial, que visa apurar fatos, extensão e res-
ponsabilidade de danos à Administração Pública.

127 – MONITORAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DE CONTROLADORIA


Incluem-se os documentos referentes ao monitoramento das recomendações emitidas pelo Órgão para
que as Unidades responsáveis pelos atos e fatos da gestão verificados nos trabalhos de Controladoria adotem
ações destinadas à correção de falhas.

130 – SUPERVISÃO TÉCNICA

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às atividades de supervisão técnica
e orientação normativa do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e das Unidades de
Auditoria Interna Singulares (AUDIN).
131 – SUPERVISÃO DE UNIDADES DE AUDITORIA INTERNA SINGULARES
Incluem-se os documentos referentes à avaliação das Unidades de Auditoria Interna Singulares (AUDIN), as
quais se destinam ao alinhamento de entendimentos, de técnicas e de metodologias de trabalho, e à análise
da nomeação, designação, exoneração ou dispensa de titular de auditoria interna.

132 – SUPERVISÃO DE UNIDADES DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO


Incluem-se os documentos referentes à avaliação da atuação de órgãos e unidades do Sistema de Controle
Interno e ao alinhamento de entendimentos, técnicas e metodologias de trabalho.

140 – CONTABILIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às atividades de contabilização de


benefícios, classificados como “financeiros” e “não financeiros”. Consideram-se como benefícios os impactos
positivos observados na gestão pública a partir da implementação, por parte dos gestores, de orientações e/
ou recomendações provenientes das atividades de auditoria interna governamental e controladoria.

141 – BENEFÍCIOS FINANCEIROS


Incluem-se os documentos referentes à contabilização de benefícios que podem ser representados mone-
tariamente, resultante dos trabalhos de auditoria interna governamental ou de controladoria.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


11
142 – BENEFÍCIOS NÃO FINANCEIROS
Incluem-se os documentos referentes à contabilização de benefícios que, embora não sejam passíveis de
serem representados monetariamente, demonstrem impactos positivos na gestão de forma estruturante,
resultante dos trabalhos de auditoria interna governamental ou de controladoria.

190 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À AUDITORIA

Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes as atividades externas de solici-
tação de informações sobres as atividades de auditoria interna governamental e controladoria.
191- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E INSTITUIÇÕES GERAIS
Incluem-se os documentos referentes a solicitação de informações sobre Auditoria, para mera prestação
de informação, oriundas de órgãos públicos, organizações não governamentais, organizações ou entidades
públicas e privadas e instituições gerais.

192- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS


Incluem-se os documentos referentes a solicitação de informações sobre Auditoria, para mera prestação de
informação, oriundas de pessoa física, de natureza não jurídica.

200 – CORREIÇÃO
Esta classe contempla os documentos relacionados ao Sistema de Correição do Poder Executivo Federal
(SISCOR), que compreende as atividades relacionadas à prevenção e apuração de irregularidades, no âm-
bito do Poder Executivo Federal, por meio da instauração e condução de procedimentos correcionais. A
competência de Órgão Central, que abrange a supervisão, coordenação e orientação dos demais compo-
nentes do sistema, confere à CGU o poder de apurar indícios de irregularidades supostamente cometidas
por servidores ou empregados públicos e, também, de atos lesivos cometidos por empresas públicas.

201 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM CORREIÇÃO


Incluem-se os documentos referentes aos atos normativos e deliberativos de correição da administração
pública.

202 – CAPACITAÇÃO EM CORREIÇÃO


Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes à elaboração e implementação de
projetos, programas e atividades, visando à capacitação de recursos humanos em correição, inclusive com
participação da sociedade.

202.1 - ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes ao planejamento e avaliação de cursos, seminários, fóruns, pa-
lestras, simpósios, mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capa-
citação profissional, tais como: programação, processo de seleção do profissional qualificado para os
temas das capacitações, solicitação de pagamento, os encaminhamentos para autorização do plenário,
lista de presença, exemplar único de material de divulgação, apresentações, prestação de contas, mo-
delo do certificado, controle de expedição de certificado, relatório de avaliação e dados estatísticos.  

12 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


202.2 - EXECUÇÃO
Incluem-se os documentos relativos à execução de cursos, seminários, fóruns, palestras, simpósios,
mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capacitação profissional
realizadas pela CGU, tais como: fichas de inscrição, material de identificação e divulgação, e certificados
não entregues.

203 – RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM CORREIÇÃO


Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias
e inter-relacionamentos nacionais e internacionais em Correição, entre o Órgão e organizações públicas e
privadas, visando ao desenvolvimento da gestão e da qualidade da Administração Pública, tais como partici-
pações em comitês e estabelecimento de assistência mútua.
203.1 – NO BRASIL
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos nacio-
nais entre o Órgão e organizações públicas e privadas realizadas no Brasil.

203.2 – NO EXTERIOR
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos inter-
nacionais entre o Órgão e organizações públicas e privadas no exterior.

204 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE CORREIÇÃO


Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes a participações em fóruns téc-
nicos, nacionais e internacionais, e em órgãos colegiados, com o objetivo de atualizar e compartilhar conhe-
cimento sobre correição.

204.1 - CRIAÇÃO E ATUAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes a implantação dos órgãos colegiados na área de correição e os
registros de deliberações e tomadas de decisão definidas nas reuniões.

204.2 - OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES


Incluem-se documentos referentes à organização das reuniões dos órgãos colegiados, bem como
aqueles referentes ao agendamento, convocação pauta e lista de participantes.

210 – SUPERVISÃO CORRECIONAL

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às ações de supervisão do Sistema
de Correição do Poder Executivo Federal (SISCOR), que consistem na coleta e exame de informações
relativas aos órgãos e às entidades supervisionadas; na análise do desempenho da atividade correcional e
da regularidade de apurações correcionais; e na elaboração de recomendações e de determinações aos
órgãos e entidades supervisionados, sendo estas executadas pelas Corregedorias Setoriais e pelos Núcleos
de Correição nas Controladorias Regionais.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


13
211 – ACOMPANHAMENTO DE APURAÇÃO DISCIPLINAR DE SERVIDORES E EMPREGADOS PÚBLICOS E JUÍZOS
DE ADMISSIBILIDADE
Incluem-se os documentos referentes às atividades de acompanhamento de apuração disciplinar de servi-
dores e empregados públicos pela prática de ilícitos disciplinares contra a Administração Pública e, também,
aos juízos de admissibilidade da referida apuração, a qual se trata de análise prévia dos indícios de irregula-
ridade identificados na atividade de supervisão que são merecedores de acompanhamento individualizado,
tais como: envolvimento de autoridade ocupante de cargo DAS 101.4 ou 102.4, ou superior, ou equiva-
lente; envolvimento de dirigente de unidade de abrangência regional de órgão ou entidade do Poder Execu-
tivo federal; objeto de apuração que envolva bem, direito ou dever com valor superior a R$ 1.500.000,00
(um milhão e quinhentos mil reais); objeto de apuração que envolva irregularidade apurada por Comissão
Parlamentar de Inquérito ou Operação Policial; apuração com significativa repercussão em mídia; apuração
que envolva prática irregular relevante e amplamente difundida em determinado órgão ou entidade do
Poder Executivo federal; e/ou apuração que envolva a maioria dos servidores de unidade de órgão ou en-
tidade do Poder Executivo federal.

212 – ACOMPANHAMENTO DE APURAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE ENTES PRIVADOS E JUÍZOS DE


ADMISSIBILIDADE
Incluem-se os documentos referentes às atividades de acompanhamento de apuração de atos lesivos cau-
sados por entes privados à Administração Pública e, também, aos juízos de admissibilidade da referida
apuração, a qual se trata de análise prévia dos indícios de irregularidade identificados na atividade de super-
visão que são merecedores de acompanhamento individualizado, tais como: envolvimento de autoridade
ocupante de cargo DAS 101.4 ou 102.4, ou superior, ou equivalente; envolvimento de dirigente de unidade
de abrangência regional de órgão ou entidade do Poder Executivo federal; objeto de apuração que envolva
bem, direito ou dever com valor superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); objeto
de apuração que envolva irregularidade apurada por Comissão Parlamentar de Inquérito ou Operação Po-
licial; apuração com significativa repercussão em mídia; apuração que envolva prática irregular relevante e
amplamente difundida em determinado órgão ou entidade do Poder Executivo federal; e/ou apuração que
envolva a maioria dos servidores de unidade de órgão ou entidade do Poder Executivo federal.

213 – ANÁLISE DO DESEMPENHO DA ATIVIDADE CORRECIONAL


Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes ao acompanhamento da atividade
correcional desenvolvida por unidades específicas, bem como inspeção das unidades correcionais.

213.1 – ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADE CORRECIONAL DE UNIDADES


Incluem-se os documentos referentes ao acompanhamento da atividade correcional desenvolvida por
unidades específicas, tais como análises de fluxos de procedimentos e indicadores de desempenho.

213.2 – INSPEÇÃO DAS UNIDADES CORRECIONAIS


Incluem-se os documentos referentes às ações de inspeção das unidades correcionais, que se trata
de obtenção de informações e documentos, para verificação do cumprimento de recomendações ou
determinações de instauração de sindicância, inclusive patrimonial, e processos administrativos discipli-
nares, a fim de aferir a regularidade, a eficiência e a eficácia dos trabalhos realizados por essa unidades,
tais como aferição de funcionamento, recursos financeiros e materiais disponibilizados para atividades
correcionais e comissões de processos administrativos.

14 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


214 – AVALIAÇÃO DE INDICAÇÃO DE CORREGEDOR SECCIONAL
Incluem-se os documentos referentes à avaliação de indicação de Corregedor Seccional, bem como dos
titulares das unidades seccionais de correição.

220 – APURAÇÕES CONDUZIDAS PELO ÓRGÃO

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às apurações correcionais dire-
tamente instauradas ou avocadas pelo Órgão Central, sendo estas de ofício ou mediante proposta, para
verificar a regularidade do processo administrativo e, se necessário, corrigir seu andamento.
221 – INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
Incluem-se os documentos referentes à investigação preliminar, a qual se trata de procedimento sigiloso,
instaurado ou avocado pelo Órgão Central, com objetivo de coletar elementos para verificar o cabimento
da instauração de sindicância ou processo administrativo disciplinar.

222 – SINDICÂNCIAS
Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes às sindicâncias, as quais são instru-
mentos investigativos de indícios de irregularidades disciplinares, ou instrumentos punitivos voltados a coibir
condutas menos gravosas praticadas por agentes públicos.

222.1 – SINDICÂNCIA INVESTIGATIVA OU PREPARATÓRIA


Incluem-se os documentos referentes à sindicância investigativa, a qual se trata de procedimento pre-
liminar sumário, instaurada com o fim de investigação de irregularidades funcionais, que precede ao
processo administrativo disciplinar.

222.2 – SINDICÂNCIA PATRIMONIAL


Incluem-se os documentos referentes à sindicância patrimonial, a qual se trata de procedimento in-
vestigativo, de caráter sigiloso e não-punitivo, destinado a apurar indícios de enriquecimento ilícito
por parte de agente público federal, à vista da verificação de incompatibilidade patrimonial com seus
recursos e disponibilidades.
222.3 – SINDICÂNCIA PUNITIVA OU ACUSATÓRIA
Incluem-se os documentos referentes à sindicância punitiva ou acusatória, a qual se trata de proce-
dimento preliminar sumário, instaurada com fim de apurar irregularidades de menor gravidade no
serviço público, com caráter eminentemente punitivo.

223 – PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR


Incluem-se os documentos referentes a processo administrativo disciplinar (PAD), o qual se trata de instru-
mento destinado a apurar responsabilidade de servidor público federal por infração praticada no exercício
de suas atribuições ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido, com
qualquer grau de gravidade, em qualquer componente do SISCOR.
224 – PROCEDIMENTO DISCIPLINAR CELETISTA
Incluem-se os documentos referentes a processo disciplinar celetista, o qual se trata de instrumento desti-
nado a apurar responsabilidade de empregado público por infração praticada no exercício de suas atribui-

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


15
ções ou que tenha relação com as atribuições do emprego que ocupa, com qualquer grau de gravidade, em
qualquer componente do SISCOR.
225 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE ENTES PRIVADOS
Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes a processo administrativo de res-
ponsabilização de ente privado, o qual se trata de instrumento destinado a apurar responsabilidade de ente
privado por ato lesivo à Administração Pública.

225.1 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NACIONAL


Incluem-se os documentos referentes à responsabilização de entes privados, quando a possível irregu-
laridade envolver a Administração Pública Nacional.

225.2 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA


Incluem-se os documentos referentes à responsabilização de entes privados, quando a possível irregu-
laridade envolver a Administração Pública Estrangeira.

290 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À CORREIÇÃO

Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes as atividades externas de solici-
tação de informações sobres as atividades de Correição.
291- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E INSTITUIÇÕES GERAIS
Incluem-se documentos referentes a solicitação de informações sobre Correição, para mera prestação de
informação, oriundas de órgãos públicos, organizações não governamentais, organizações ou entidades
públicas e privadas e instituições gerais.

292- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS


Incluem-se documentos referentes a solicitação de informações sobre Correição, para mera prestação de
informação, oriundas de pessoa física, de natureza não jurídica.

300 – TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO


Esta classe contempla os documentos relacionados à transparência, integridade e prevenção da corrupção.
As atividades de transparência são aquelas relacionadas à divulgação ou entrega de informações de forma
ativa ou passiva, referentes aos gastos executados com o dinheiro público, de forma a proporcionar o
acompanhamento e controle por parte da sociedade em geral. Já a integridade refere-se ao alinhamento e
adesão a valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os
interesses privados no setor público. A prevenção da corrupção ocorre por meio de planos, programas,
projetos, normas e acordos de cooperação com órgãos, entidades e organismos nacionais e internacionais,
bem como por meio das investigações oriundas da celebração de acordos de leniência com empresas
colaboradoras.

301 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO


Incluem-se os documentos referentes aos atos normativos e deliberativos de transparência, integridade e
prevenção da corrupção na Administração Pública brasileira.

16 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


302 – RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO
Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às articulações políticas, parcerias
e ações de cooperação nacionais e internacionais relacionados à transparência, integridade e prevenção da
corrupção, entre o Órgão e organizações, públicas e privadas, visando ao desenvolvimento da gestão e da
qualidade da Administração Pública, tais como participações em comitês e estabelecimento de assistência
mútua.
302.1 - NO BRASIL
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos nacio-
nais, entre o Órgão e organizações, públicas e privadas, realizadas no Brasil.

302.2 - NO EXTERIOR
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos inter-
nacionais, entre o Órgão e organizações, públicas e privadas, no exterior.

303 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA


CORRUPÇÃO
Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes a participações em fóruns téc-
nicos, nacionais e internacionais, e em órgãos colegiados, com o objetivo de atualizar e compartilhar conhe-
cimento sobre transparência, integridade e prevenção da corrupção na Administração Pública.
303.1 - CRIAÇÃO E ATUAÇÃO
Incluem-se os documentos referentes a implantação dos órgãos colegiados sobre transparência, inte-
gridade e prevenção da corrupção na Administração Pública e os registros e deliberações e tomadas
de decisão definidas nas reuniões.

303.2 - OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES


Incluem-se documentos referentes à organização das reuniões dos órgãos colegiados, bem como
aqueles referentes ao agendamento, convocação, pauta e lista de participantes.

310 – PROMOÇÃO E APRIMORAMENTO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às atividades de monitoramento e


fomento da transparência. Incluem-se documentos relacionados ao monitoramento da implementação de
obrigações legais e a capacitações e orientações do Órgão sobre práticas de transparência e prevenção da
corrupção fornecidas a órgãos e entidades da Administração Pública.

311 – PROMOÇÃO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA


Incluem-se documentos relacionados a capacitações e orientações do Órgão sobre práticas de transpa-
rência e prevenção da corrupção fornecidas a órgãos e entidades da Administração Pública.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


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312 – MONITORAMENTO DAS PRÁTICAS DE TRANSPARÊNCIA PÚBLICA
Incluem-se documentos relacionados ao monitoramento da implementação de obrigações legais sobre prá-
ticas de transparência e prevenção da corrupção fornecidas a órgãos e entidades da Administração Pública.

320 – ACESSO E SALVAGUARDA DE INFORMAÇÕES

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos relacionados ao direito fundamental de acesso
à informação produzida ou custodiada pelo poder público.
321 – CONSULTAS SOBRE A CATEGORIZAÇÃO LEGAL DE INFORMAÇÕES
Incluem-se os documentos referentes a consultas recebidas pela CGU, encaminhadas por qualquer pessoa,
natural ou jurídica, quanto à categorização legal de informações.

322 – CONSULTAS SOBRE A IMPLANTAÇÃO E A PRÁTICA DO ACESSO À INFORMAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes a consultas encaminhadas pelos órgãos e entidades do Poder Execu-
tivo Federal sobre a implantação e a prática da obrigação de prestar informações pelo Poder Público.

323 – MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes ao monitoramento da implantação das práticas de Acesso à Infor-
mação nos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.

324 – ORIENTAÇÕES E ENTENDIMENTOS SOBRE O ACESSO À INFORMAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes à produção de orientações e entendimentos não vinculantes sobre
o Acesso à Informação produzidos com base em precedentes administrativos no âmbito dos processos de
acesso à informação.

325 – RECURSOS QUANTO À NEGATIVA DE ACESSO À INFORMAÇÃO


Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes aos recursos impetrados no Órgão
referentes a pedidos de acesso à informação.

325.1 – INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DE RECURSOS À CGU


Incluem-se os documentos referentes à instrução e ao julgamento de recursos interpostos ao Órgão,
no exercício de competência de instância revisora, por pessoa, natural ou jurídica, que teve pedido de
acesso à informação negado, parcial ou totalmente, pelo Poder Executivo Federal.

325.2 – INSTRUÇÃO DE RECURSOS À COMISSÃO MISTA DE REAVALIAÇÃO DE INFORMAÇÕES


Incluem-se os documentos referentes à instrução de recursos interpostos à Comissão Mista de Re-
avaliação de Informações contra decisões proferidas pela CGU no exercício de sua competência de
instância recursal revisora.

18 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


325.3 – RECURSOS ATÍPICOS
Incluem-se os documentos referentes à instrução e julgamento de recursos, administrativos ou judiciais,
não previstos na Lei de Acesso à Informação, interpostos por pessoa física ou jurídica de direito público
ou privado contra decisão da CGU no exercício de sua competência de instância recursal revisora.

330 – PROMOÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GOVERNO ABERTO

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes à Parceria para Governo Aberto
- Open Government Partnership (OGP), iniciativa internacional que pretende difundir e incentivar global-
mente práticas governamentais relacionadas à transparência dos governos, ao acesso à informação pública,
à participação social e à melhoria da prestação de serviços.

331 – MONITORAMENTO DO PLANO DE GOVERNO ABERTO


Incluem-se documentos referentes ao monitoramento do Plano de Governo Aberto, coordenado pela
CGU em parceria com o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil, com o propósito de subsidiar os envol-
vidos na execução dos compromissos firmados.

332 – CAPACITAÇÃO SOBRE GOVERNO ABERTO


Incluem-se os documentos referentes à elaboração e implementação de projetos, programas e atividades,
visando à capacitação de recursos humanos, inclusive com participação da sociedade, no que tange às ações
de Governo Aberto.

332.1 - ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes ao planejamento e avaliação de cursos, seminários, fóruns, pa-
lestras, simpósios, mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capa-
citação profissional, tais como: programação, processo de seleção do profissional qualificado para os
temas das capacitações, solicitação de pagamento, os encaminhamentos para autorização do plenário,
lista de presença, exemplar único de material de divulgação, apresentações, prestação de contas, mo-
delo do certificado, controle de expedição de certificado, relatório de avaliação e dados estatísticos.  
332.2 - EXECUÇÃO
Incluem-se os documentos relativos à execução de cursos, seminários, fóruns, palestras, simpósios,
mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capacitação profissional
realizadas pela CGU, tais como: fichas de inscrição, material de identificação e divulgação e certificados
não entregues.

333 – FOMENTO A AÇÕES DE GOVERNO ABERTO


Incluem-se os documentos e publicações referentes ao tema, a adoção de práticas para abertura dos go-
vernos, sua sensibilização e mobilização, a promoção de estudos e rankings, além de ações de divulgação
do panorama do cumprimento dos Planos de Ação Nacionais.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


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340 – POLÍTICA DE DADOS ABERTOS

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes ao monitoramento da Política de


Dados Abertos, que é gerida pelo Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA). A
Política de Dados Abertos exige a elaboração de um Plano de Dados Abertos (PDA) por cada órgão, a partir
do qual são planejadas ações de implementação e promoção de abertura de dados por meio de planos de
ação e cronogramas de publicação de bases.

341 – MONITORAMENTO DA POLÍTICA DE DADOS ABERTOS


Incluem-se documentos referentes ao monitoramento da Política de Dados Abertos que obriga a abertura
de bases de dados do Poder Executivo Federal.

342 – CAPACITAÇÃO SOBRE DADOS ABERTOS


Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes à elaboração e implementação de
projetos, programas e atividades, visando à capacitação de recursos humanos, inclusive com participação da
sociedade, no que tange à Política de Dados Abertos.

342.1 - ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes ao planejamento e avaliação de cursos, seminários, fóruns, pa-
lestras, simpósios, mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capa-
citação profissional, tais como: programação, processo de seleção do profissional qualificado para os
temas das capacitações, solicitação de pagamento, os encaminhamentos para autorização do plenário,
lista de presença, exemplar único de material de divulgação, apresentações, prestação de contas, mo-
delo do certificado, controle de expedição de certificado, relatório de avaliação e dados estatísticos.  
342.2 - EXECUÇÃO
Incluem-se os documentos relativos à execução de cursos, seminários, fóruns, palestras, simpósios,
mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capacitação profissional
realizadas pela CGU, tais como: fichas de inscrição, material de identificação e divulgação e certificados
não entregues.

343 – FOMENTO AO USO E ABERTURA DE DADOS ABERTOS


Incluem-se os documentos referentes ao incentivo das práticas de transparência, por meio da abertura de
dados, promoção de estudos e rankings, ações de sensibilização e mobilização e divulgação do panorama
do cumprimento da Política de Dados Abertos.

350 – INTEGRIDADE

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes a ações de fomento, avaliação e
monitoramento da adoção de medidas de integridade, que se referem ao conjunto de medidas e ações or-
ganizacionais destinadas à prevenção, à detecção, à punição e à remediação de fraudes e atos de corrupção.

20 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


351 – INTEGRIDADE PÚBLICA
Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes ao conjunto de arranjos institucio-
nais que visam a fazer com que a Administração Pública não se desvie de seu objetivo precípuo: entregar os
resultados esperados pela população de forma adequada, imparcial e eficiente.

351.1 - PROMOÇÃO DA INTEGRIDADE PÚBLICA


Incluem-se os documentos referentes às campanhas de disseminação e ações de capacitação relacio-
nadas ao tema da integridade pública, abarcando, nesse escopo, as campanhas e ações relacionadas à
prevenção de conflito de interesses e nepotismo.

351.2 – ANÁLISE DE POSSÍVEIS CASOS DE NEPOTISMO


Incluem-se os documentos referentes à elaboração de levantamentos de inteligência e recebimento
de denúncias relacionados a possíveis casos de nepotismo, que se define como o favorecimento dos
vínculos de parentesco nas relações de trabalho, e seu posterior encaminhamento aos órgãos e enti-
dades, bem como o monitoramento das investigações e resoluções exaradas.
351.3 – ANÁLISE DE POSSÍVEIS CASOS DE CONFLITO DE INTERESSE
Incluem-se os documentos referentes a análises de consultas e pedidos de autorização sobre o con-
flito de interesses, que se define como a situação gerada pelo confronto entre interesses públicos e
privados, que possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o desem-
penho da função pública.
351.4 – ACOMPANHAMENTO DOS PROGRAMAS DE INTEGRIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
Incluem-se os documentos referentes ao acompanhamento dos procedimentos necessários à estrutu-
ração, à execução e ao monitoramento dos programas de integridade dos órgãos e das entidades da
administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

352 – INTEGRIDADE PRIVADA


Incluem-se os documentos referentes a todas as ações que visem difundir as medidas de integridade que as
empresas e demais entes privados podem adotar, de forma voluntária, a fim de se evitar a corrupção, tais
como pró-Ética e programa Empresa Limpa. São exemplos de documentos manuais, guias e regulamentos
das ações e relatórios de avaliações de programas de integridade dos participantes do Pró-Ética.

360 – ACORDOS DE LENIÊNCIA

Nas subdivisões deste descritor encontram-se os documentos referentes às atividades de negociação de


acordos de leniência, instrumento de apuração de ilícitos e de responsabilização de pessoa jurídica que pra-
tique atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira.
361 – NEGOCIAÇÃO DE ACORDOS DE LENIÊNCIA
Incluem-se os documentos referentes às atividades de negociação de acordo de leniência, em decorrência
das tratativas realizadas junto às empresas colaboradoras.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


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362 – MONITORAMENTO DE ACORDOS DE LENIÊNCIA
Incluem-se os documentos relacionados ao monitoramento do cumprimento das obrigações constantes dos
acordos de leniência, inclusive as obrigações relacionadas a aperfeiçoamento de programas de integridade.

370 – GESTÃO PÚBLICA, ÉTICA E CONTROLE SOCIAL

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às atividades de aprimoramento da


Gestão Pública e promoção da ética e do controle social.
371 – CAPACITAÇÃO PARA O APRIMORAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA EM ESTADOS E MUNICÍPIOS
Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes às atividades de capacitação e
orientação prestadas aos órgãos e entidades estaduais e municipais com o objetivo de aprimorar as políticas
de transparência, accountability, governo aberto e controle social.

371.1 - ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes ao planejamento e avaliação de cursos, seminários, fóruns, pa-
lestras, simpósios, mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capa-
citação profissional, tais como: programação, processo de seleção do profissional qualificado para os
temas das capacitações, solicitação de pagamento, encaminhamentos para autorização do plenário,
lista de presença, exemplar único de material de divulgação, apresentações, prestação de contas, mo-
delo de certificado, controle de expedição de certificado, relatório de avaliação e dados estatísticos.  
371.2 - EXECUÇÃO
Incluem-se os documentos relativos à execução de cursos, seminários, fóruns, palestras, simpósios,
mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capacitação profissional
realizadas pela CGU, tais como: fichas de inscrição, material de identificação e divulgação e certificados
não entregues.

372 – PROMOÇÃO DO CONTROLE SOCIAL


Incluem-se os documentos referentes às atividades de promoção do controle social dos recursos e políticas
públicas junto aos cidadãos, organizações da sociedade civil, conselheiros, agentes públicos e outros.

373 – PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO CIDADÃ


Incluem-se os documentos referentes às ações de Educação Cidadã para a formação de valores e o reforço
positivo de comportamentos éticos nos indivíduos com o público infanto-juvenil, tais como o Concurso de
Desenho e Redação e o Programa “Um por Todos e Todos por Um”.

390 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO

Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes as atividades externas de solici-
tação de informações relacionados à transparência, integridade e prevenção da corrupção.

22 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


391 - SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E INSTITUIÇÕES GERAIS
Incluem-se documentos referentes a solicitação de informações sobre transparência, integridade e pre-
venção da corrupção, para mera prestação de informação, oriundas de órgãos públicos, organizações não
governamentais, organizações ou entidades públicas e privadas e instituições gerais.

392- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS


Incluem-se documentos referentes a solicitação de informações sobre transparência, integridade e pre-
venção da corrupção, para mera prestação de informação, oriundas de pessoa física, de natureza não
jurídica.

400 – DEFESA DO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS


Esta classe contempla os documentos relacionados às atividades de ouvidoria da CGU, relativas ao recebi-
mento e tratamento de manifestações de ouvidoria, avaliação cidadã de políticas e serviços públicos, análise
de dados de satisfação de usuários, monitoramento, acompanhamento e qualificação das atividades das
ouvidorias federais e fortalecimento da agenda nacional de ouvidoria pública.

401 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM OUVIDORIA


Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes aos atos normativos e deliberativos
de ouvidoria exarados pelo Órgão.

401.1 – SISTEMA FEDERAL DE OUVIDORIAS


Incluem-se atos normativos e orientações de natureza vinculante, exaradas pela Ouvidoria-Geral da
União, destinadas às ouvidorias federais.

401.2 – REDE NACIONAL DE OUVIDORIAS


Incluem-se resoluções e atos congêneres editados pela Rede Nacional de Ouvidorias, não vinculantes,
destinados às ouvidorias de todos os Entes e Poderes.

402 – CAPACITAÇÃO EM OUVIDORIA


Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes à elaboração e implementação
de projetos, programas e atividades, visando à capacitação de agentes da sociedade civil e de servidores
públicos em ouvidoria e temas afins.

402.1 ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes ao planejamento e avaliação de cursos, seminários, fóruns, pa-
lestras, simpósios, mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capa-
citação profissional, tais como: programação, processo de seleção do profissional qualificado para os
temas das capacitações, solicitação de pagamento, encaminhamentos para autorização do plenário,
lista de presença, exemplar único de material de divulgação, apresentações, prestação de contas, mo-
delo de certificado, controle de expedição de certificado, relatório de avaliação e dados estatísticos.  
402.2 EXECUÇÃO
Incluem-se os documentos relativos à execução de cursos, seminários, fóruns, palestras, simpósios,
mesas redondas, congressos, encontros e oficinas, entre outras atividades de capacitação profissional

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


23
realizadas pela CGU, tais como: fichas de inscrição, material de identificação e divulgação e certificados
não entregues.

403 – RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM OUVIDORIA


Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às articulações políticas, parcerias e
ações de cooperação nacionais e internacionais sobre Defesa do usuário e serviços públicos, entre o Órgão
e organizações públicas e privadas visando ao desenvolvimento da gestão e da qualidade da Administração
Pública, tais como participações em comitês e estabelecimento de assistência mútua.
403.1 – NO BRASIL
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos nacio-
nais, entre o Órgão e organizações públicas e privadas realizadas no Brasil.

403.2 – NO EXTERIOR
Incluem-se os documentos referentes a articulações políticas, parcerias e inter-relacionamentos inter-
nacionais entre o Órgão e organizações públicas e privadas no exterior.

404 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE OUVIDORIA


Nas subdivisões deste descritor, classificam-se os documentos referentes a participações em fóruns téc-
nicos, nacionais e internacionais, e em órgãos colegiados, com o objetivo de atualizar e compartilhar conhe-
cimento sobre ouvidoria.

404.1 CRIAÇÃO E ATUAÇÃO


Incluem-se os documentos referentes a implantação dos órgãos colegiados na área de correição e os
registros e deliberações e tomadas de decisão definidas nas reuniões.

404.2 OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES


Incluem-se documentos referentes à organização das reuniões dos órgãos colegiados, bem como
aqueles referentes ao agendamento, convocação, pauta e lista de participantes.

405 – MONITORAMENTO DAS UNIDADES DE OUVIDORIA


Incluem-se os documentos referentes ao monitoramento de ações e procedimentos realizados pelas uni-
dades de Ouvidoria.

410 – ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes a denúncias, reclamações, elogios
e sugestões encaminhados pelos usuários de serviços públicos à Ouvidoria da CGU.
411 – MANIFESTAÇÕES DE OUVIDORIA
Incluem-se os documentos referentes à análise e ao tratamento de manifestações de ouvidoria, tais como
reclamações, elogios e sugestões, à exceção de denúncias e comunicações de ilegalidade e irregularidade.

24 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


412 – DENÚNCIAS E COMUNICAÇÕES DE IRREGULARIDADE OU ILEGALIDADE
Incluem-se os documentos referentes à análise e ao tratamento de denúncias ou comunicações de irregu-
laridade ou ilegalidade enviadas ao Órgão pelos usuários de serviços públicos.

413 – SIMPLIFICAÇÃO DE SERVIÇOS


Incluem-se os documentos referentes aos processos de simplificação de serviços com participação do usu-
ário por meio de pedidos de simplificação, compromissos firmados pelos gestores e averiguação de denún-
cias de descumprimento de compromissos.

414 – AÇÕES DE OUVIDORIA ATIVA


Incluem-se os documentos referentes ao planejamento e execução de ações de Ouvidoria Ativa, desenvol-
vidas proativamente em campo pelas ouvidorias junto aos usuários para coleta de manifestações ou outras
espécies de informações acerca da qualidade dos serviços e políticas públicas.

420 – AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes às atividades de pesquisas e avalia-
ções de políticas e de serviços públicos com base na percepção de seus beneficiários e usuários.
421 – OUVIDORIA DE DADOS
Incluem-se documentos referentes a estudos e metodologias para coleta e análise de dados referentes a
avaliação de políticas e serviços públicos por seus beneficiários e usuários.

422 – AVALIAÇÃO CIDADÃ


Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes aos processos de coleta de in-
formações sobre a percepção dos usuários acerca de políticas e serviços públicos prestados, bem como a
análise de tais dados e produção de informação relevante à gestão.

422.1 – PESQUISAS CONTINUADAS DE SATISFAÇÃO


Incluem-se documentos relativos aos processos continuados de avaliação de satisfação dos usuários
acerca da qualidade da prestação de serviços e políticas públicas, efetuadas por qualquer meio, seja ele
analógico ou digital, em processos ativos ou passivos.

422.2 – PROJETOS TEMÁTICOS


Incluem-se documentos relativos ao planejamento e execução, bem como produtos, resultantes de
ações voltadas à avaliação dos usuários acerca do desempenho de serviços e políticas públicas em
projetos temáticos, sejam eles referentes a questões transversais dos serviços ou a serviço específico.

422.3 – ORIENTAÇÃO AOS USUÁRIOS


Incluem-se documentos voltados à disseminação de conhecimento junto aos usuários de serviços pú-
blicos, sobre os direitos de que são titulares e mecanismos de defesa de tais direitos.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


25
422.4 – ENGAJAMENTO SOCIAL
Incluem-se documentos, instrumentos e estudos acerca de metodologias e formas de ampliação do
engajamento da sociedade em processos continuados de avaliação de serviços e políticas públicas por
meio da participação e do controle social.

423 – CARTAS DE SERVIÇO AO USUÁRIO


Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos relativos à análise dos serviços prestados por
órgãos e entidades do Poder Executivo federal, bem como a sua aderência aos padrões de atendimento
estabelecidos e às Cartas de Serviços ao Usuário.

423.1 – ANÁLISE E MONITORAMENTO DE SERVIÇOS


Incluem-se documentos relativos à análise dos serviços prestados por órgãos e entidades do Poder
Executivo federal, tendo por base os critérios definidos pelos próprios órgãos em suas Cartas de Ser-
viços aos Usuários.

423.2 – ANÁLISE E MONITORAMENTO DE CARTAS DE SERVIÇOS DE USUÁRIOS


Incluem-se documentos relativos ao monitoramento da adequação das informações registradas pelos
órgãos e entidades do Poder executivo federal em suas Cartas de Serviços.

490 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES À OUVIDORIA

Nas subdivisões deste descritor classificam-se os documentos referentes as atividades externas de solici-
tação de informações sobres as atividades de ouvidoria.
491- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E INSTITUIÇÕES GERAIS
Incluem-se documentos referentes a solicitação de informações sobre Ouvidoria, para mera prestação de
informação, oriundas de órgãos públicos, organizações não governamentais, organizações ou entidades
públicas e privadas e instituições gerais.

492 -SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS


Incluem-se documentos referentes a solicitação de informações sobre Ouvidoria, para mera prestação de
informação, oriundas de pessoa física, de natureza não jurídica.

26 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA TABELA DE
TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO
A Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos relativa às Atividades-Fim da Controladoria-Geral
da União (CGU) foi elaborada tomando-se como referência a Tabela Básica de Temporalidade e Destinação
de Documentos relativa às Atividades-Meio da Administração Pública Federal, desenvolvida pelo Arquivo
Nacional, a qual foi ampliada para atender à realidade documental desta CGU.
O estabelecimento dos prazos de guarda e da destinação final de cada tipo documental seguiu os seguintes
passos:
• Prazos no arquivo corrente: o tempo foi indicado com base nas necessidades administrativas da
CGU;
• Prazos no arquivo intermediário: os prazos de guarda nesta fase arquivística estão relacionados a
prazos prescricionais e a prazos precaucionais;
• Prazo prescricional: intervalo de tempo durante o qual o poder público, a empresa ou qualquer
interessado pode invocar a tutela do Poder Judiciário para fazer valer direito seu que entenda violado.
Para análise desses prazos, foram pesquisadas e analisadas Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e outros
atos normativos que regulam as atividades relacionadas à criação ou ao recebimento dos conjuntos
documentais;
• Prazo precaucional: é o intervalo de tempo durante o qual o poder público, a empresa ou qualquer
interessado guarda o documento por precaução, antes de eliminá-lo ou promover o seu recolhimento
para guarda definitiva no Arquivo Permanente.
Definição da destinação final: a maior parte dos tipos documentais, após um determinado tempo nos ar-
quivos corrente e intermediário, não apresenta mais nenhum valor que justifique a sua guarda, sendo,
nesses casos, destinados à eliminação. Entretanto, há uma parte que merece ser preservada por apresentar
informações que registram a trajetória da instituição. Assim, os tipos documentais destinados à guarda per-
manente são, portanto, aqueles cujas informações são consideradas imprescindíveis ao órgão produtor e
à comunidade, já que além dos valores administrativo, legal e fiscal, agregam também os valores histórico,
probatório e informativo que lhes são atribuídos.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


27
PROCEDIMENTOS PARA A APLICAÇÃO DA TABELA
A Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos Relativos às Atividades-Fim da Controladoria-
-Geral da União deverá ser aplicada na Sede e em todas as superintendências regionais.

ROTINAS PARA DESTINAÇÃO DOS DOCUMENTOS NA FASE CORRENTE


1. Ler atentamente as explicações contidas neste instrumento;
2. Verificar se os documentos a serem destinados estão organizados de acordo com os conjuntos documentais
definidos na tabela, procedendo à organização, se for o caso;
3. Observar se o documento se refere a dois ou mais assuntos, pois, neste caso, ele deverá ser arquivado no
conjunto documental que possui maior prazo de guarda ou que tenha sido destinado a guarda permanente,
registrando-se a alteração nos instrumentos de controle;
4. Separar os documentos a serem destinados, verificando se cumpriram o prazo de guarda estabelecido para
esta fase;
5. Eliminar as cópias e vias cujo original ou um exemplar encontrem-se no mesmo conjunto ou dossiê;
6. Proceder ao registro dos documentos a serem eliminados;
7. Proceder à eliminação;
8. Elaborar termo de eliminação;
9. Elaborar listagem dos documentos destinados à transferência para a fase intermediária (guias/listagens de
transferência);
10. Operacionalizar a transferência, seguindo orientações do setor responsável pelo arquivamento
intermediário.

ROTINAS PARA DESTINAÇÃO DOS DOCUMENTOS NA FASE INTERMEDIÁRIA


1. Ler atentamente as explicações contidas neste instrumento;
2. Verificar se os documentos a serem destinados estão organizados de acordo com os conjuntos documentais
definidos na tabela, procedendo à organização, se for o caso;
3. Separar os documentos a serem destinados, verificando se cumpriram o prazo de guarda estabelecido para
esta fase;
4. Proceder à triagem dos documentos selecionados para a guarda permanente, separando aqueles que, em
relação ao conjunto documental ao qual pertencem, não constituem elemento de prova e/ou informação
que justifique sua guarda;
5. Proceder à alteração de suporte, se for o caso;
6. Proceder ao registro dos documentos eliminados;
7. Proceder à eliminação;

28 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


8. Elaborar termo de eliminação;
9. Elaborar listagem dos documentos destinados ao recolhimento (guia/relação/ listagem de recolhimento);
10. Operacionalizar o recolhimento, segundo orientações da instituição arquivística responsável pela guarda
permanente

JUSTIFICATIVAS DOS PRAZOS DE GUARDA E DESTINAÇÃO FINAL


As justificativas apresentadas a seguir têm como objetivo detalhar os argumentos utilizados para definição
dos prazos de guarda e destinação de cada conjunto documental pertencente ao seu código específico.

CLASSE 100 - AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL E CONTROLADORIA


Os conjuntos documentais referentes à Normatização e Regulamentação em Auditoria (101) devem ser
mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor, devido a sua utilização como balizador norma-
tivo, e na fase intermediária por 5 (cinco) anos, prazo precaucional em razão de segurança jurídica. Após
atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda permanente devido ao
seu valor informativo e probatório. Em relação à Capacitação em Auditoria Interna Governamental e Con-
troladoria (102) , tal descritor se subdivide no grupo Organização e avaliação (102.1), cujos documentos
devem permanecer na fase corrente por 02 (dois) anos, em função do período necessário à avaliação, na
fase intermediária por 10 (dez) anos, para embasamento de novas atividades de capacitação, e tem como
destinação final a guarda permanente, por possuírem valor secundário. Se subdivide também no grupo
Execução (102.2), cujos documentos permanecem na fase corrente por 01 (um) ano, na fase intermediária
por mais 01 (um) ano e como destinação final a eliminação, considerando possuírem apenas valor primário.
Os conjuntos documentais referentes às Relações Institucionais em Auditoria Interna governamental e de
controladoria, no Brasil (103.1) e no Exterior (103.2), são considerados de guarda permanente por regis-
trarem acordos, atuação da CGU e integração referente à auditoria interna governamental e controladoria
com órgãos e representações brasileiras e de outros países. Dessa forma, devem ser mantidos na fase
corrente enquanto estiverem em vigor, devido à sua utilização como balizador normativo, e preservados na
fase intermediária por 20 (vinte) anos, prazo precaucional em razão de segurança jurídica e do período de
mandato eletivo. Após cumprirem os prazos de guarda das fases corrente e intermediária, ainda possuem
valor informativo. Os conjuntos documentais referentes à Participação em órgãos colegiados de Auditoria
(104) referentes a criação e atuação (104.1) devem ser mantidos na fase corrente por 04 (quatro) anos, e
na fase intermediária por 5 (cinco) anos. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como des-
tinação final a guarda permanente devido ao seu valor informativo e/ou probatório. Já os documentos re-
ferentes à Operacionalização de reuniões (104.2) devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois) anos e
depois devem ser eliminados. Os prazos acima têm como base a Portaria n° 47/2020 do Arquivo Nacional.
SUBCLASSE 110 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL
Das atividades de Auditoria Interna Governamental, foram considerados como de guarda permanente
apenas os conjuntos documentais referentes à apuração de erro ou de fraude (112). Os demais con-
juntos documentais terão como destinação final a eliminação após a vigência da fase intermediária.
Os conjuntos documentais referentes à Avaliação das Políticas Públicas e da Gestão dos Administra-
dores Públicos Federais (111) devem ser mantidos na fase corrente pelo prazo de 1 (um) ano para
monitoramento inicial das recomendações e por serem referência para a avaliação posterior, e na
fase intermediária por 20 (vinte) anos por se tratar de prazo precaucional considerando o período
de mandato eletivo (4 anos) e por segurança jurídica ante os prazos estabelecidos pelo Código Penal
para responsabilização de atos ilegais praticados por agentes públicos contra a administração em geral.
Quanto aos documentos referentes à Auditoria Anual de Contas (ainda referente ao código 111),
utilizar o prazo de 1 ano após o trânsito em julgado. Por seu turno, conjuntos documentais referentes
à Apuração de Erro ou de Fraude (112) devem ser mantidos na fase corrente por 1 (um) ano, com

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


29
vistas ao desenvolvimento das ações de apuração que compete ao órgão, e na fase intermediária por
12 (doze) anos, prazo precaucional considerando a possível judicialização da demanda ou apuração
na esfera correcional. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a
guarda permanente devido ao seu valor probatório.
No que se refere às atividades de Consultoria à Administração Pública Federal (113), os conjuntos do-
cumentais devem ser mantidos na fase corrente por 1 (um) ano, para desenvolvimento dos trabalhos
e monitoramento, e na fase intermediária por 10 (dez) anos, considerando sua utilização em casos
análogos. Após atenderem esses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação. Por
fim, os conjuntos documentais relativos ao Monitoramento de Recomendações de Auditoria (114)
devem ser mantidos na fase corrente pelo prazo de 5 (cinco) anos, considerando a implementação de
recomendações estruturantes e o período de mandato eletivo, e na fase intermediária por 20 (vinte)
anos, por se tratar de prazo precaucional considerando o período de mandato eletivo (4 anos) e por
segurança jurídica ante aos prazos estabelecidos pelo Código Penal para responsabilização de atos ile-
gais praticados por agentes públicos contra a administração em geral. Após atenderem a esses prazos,
tais documentos têm como destinação final a eliminação.

SUBCLASSE 120 – CONTROLADORIA


Das atividades de Controladoria, os conjuntos documentais referentes à Prestação de Contas do Presi-
dente da República (121) e à Avaliação do Relatório de Gestão Fiscal (122) são de guarda permanente
devido ao seu caráter probatório e informativo.
Assim, devem permanecer na fase corrente pelo prazo de 1 (um) ano, e na fase intermediária por 12
(doze) anos, em similitude aos prazos do TCU, devido à sua competência de julgamento de contas.
Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda permanente.
No que tange aos conjuntos documentais relativos à Novação de Dívidas do Fundo de Compensação
de Variações Salariais (FCVS) (123), devem permanecer na fase corrente até a realização da novação,
ou seja, enquanto vigorar, uma vez que o prazo de conclusão depende de cada caso concreto, e na
fase intermediária por 12 (doze) anos, prazo precaucional considerando a possível judicialização da
demanda. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda per-
manente, por seu caráter probatório.
Os conjuntos documentais referentes ao Reconhecimento de Dívida (124) devem permanecer na
fase corrente pelo prazo de 5 (anos) anos, a partir do reconhecimento da dívida ou conclusão da
demanda, em similitude aos prazos prescricionais do processo civil brasileiro, e na fase intermediária
pelo prazo de 12 (doze) anos, prazo precaucional considerando a possível judicialização da demanda.
Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda permanente,
por seu caráter probatório. Da mesma forma, os conjuntos documentais referentes à Análise de Atos
de Pessoal (125) devem permanecer na fase corrente pelo prazo de 5 (cinco) anos, em similitude aos
prazos prescricionais do processo civil brasileiro, e na fase intermediária pelo prazo de 20 (vinte) anos,
prazo precaucional considerando a possível judicialização da demanda. Após atenderem esses prazos,
tais documentos têm como destinação final a eliminação, considerando o Artigo 71 da Constituição
Federal de 1988.
Os conjuntos documentais relativos à Tomada de Contas Especial (126) devem permanecer na fase
corrente até a aprovação de contas do Tribunal de Contas da União, e, na fase intermediária pelo prazo
de 20 (vinte) anos, ambos os prazos em similitude aos prazos do TCU, devido à sua competência de
julgamento de contas. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a
eliminação, exceto os documentos que resultarem em sanção, que deverão ter sua guarda perma-
nente para fins probatórios.
Por fim, os conjuntos documentais relativos ao Monitoramento de Recomendações de Controladoria
(127) devem ser mantidos na fase corrente pelo prazo de 5 (cinco) anos, considerando a implemen-
tação de recomendações estruturantes e o período de mandato eletivo, e na fase intermediária por 20

30 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


(vinte) anos, por se tratar de prazo precaucional considerando o período de mandato eletivo (4 anos)
e por segurança jurídica ante os prazos estabelecidos pelo Código Penal para responsabilização de
atos ilegais praticados por agentes públicos contra a administração em geral. Após atenderem a esses
prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação, não possuindo caráter informativo
ou probatório.
SUBCLASSE 130 – SUPERVISÃO TÉCNICA
Todos os conjuntos documentais referentes à Subclasse 130 foram considerados como passíveis de
eliminação, não possuindo caráter informativo ou probatório. Assim, os conjuntos documentais refe-
rentes à Supervisão de Unidades de Auditoria Interna Singulares (131) e à Supervisão de Unidades do
Sistema de Controle Interno (132) devem permanecer na fase corrente pelo prazo de 1 (um) ano,
para monitoramento das ações a serem adotadas, e na fase intermediária por 10 (dez) anos, por se
tratar de prazo precaucional, considerando o período de mandato eletivo (4 anos).
SUBCLASSE 140 – CONTABILIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS
Foram considerados como de guarda permanente todos os conjuntos documentais da Subclasse 140,
referentes a Benefícios Financeiros (141) e a Benefícios Não Financeiros (142), devido à necessidade
de manutenção da série histórica e da memória de cálculo. Assim, tais conjuntos devem permanecer
na fase corrente pelo prazo de 3 (três) anos, em razão da metodologia de cálculo dos benefícios, e na
fase intermediária por 12 (doze) anos, por se tratar de prazo precaucional, considerando o período de
mandato eletivo.
SUBCLASSE 190 - OUTRAS AÇÕES REFERENTES A AUDITORIA
Sobre os conjuntos documentais “Outras ações referentes a Auditoria (190)” , tanto para Solicitação de
informações de órgãos públicos e instituições gerais (191), como para Solicitação de informações de
cidadãos (192), estes devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois) anos, por se tratarem de sim-
ples prestações de informação, que já constam em outros processos da CGU apenas para resposta
de solicitação de informação de outros órgãos. A sugestão de guarda na fase intermediária é de 5 anos
(cinco) anos, para o caso de surgirem eventuais dúvidas. Após o cumprimento desses prazos, como
tais documentos não possuem valor histórico, sua destinação final é a eliminação.

CLASSE 200 – CORREIÇÃO


Os conjuntos documentais referentes a Normatização e Regulamentação em Correição (201) devem ser
mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor e na fase intermediária por 5 (cinco) anos. Após
atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda permanente devido ao seu
valor informativo e probatório.
No que concerne à Capacitação em Correição (202), esse descritor se subdivide no grupo Organização e
avaliação (202.1 ), cujos documentos devem permanecer na fase corrente por 02 (dois) anos, em função
do período necessário à avaliação, na fase intermediária por 10 (dez) anos, para embasamento de novas ati-
vidades de capacitação, e têm como destinação final a guarda permanente, por possuírem valor secundário.
Se subdivide também no grupo Execução (202.2), cujos documentos devem permanecer na fase corrente
por 01 (um) ano, na fase intermediária por mais 01 (um) ano e têm como destinação final a eliminação,
considerando possuírem apenas valor primário.
Os conjuntos documentais referentes às Relações Institucionais em Correição, no Brasil (203.1) e no Ex-
terior (203.2), são considerados de guarda permanente por registrarem os acordos, a atuação da CGU e
a integração referente ao tema com órgãos e representações brasileiras e de outros países. Dessa forma,
devem ser mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor e preservados na fase intermediária
por 20 (vinte) anos. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda
permanente devido ao seu valor informativo.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


31
Os conjuntos documentais referentes à Participação em órgãos colegiados de Correição (204), Criação e
atuação (204.1) devem ser mantidos na fase corrente por 04 (quatro) anos e na fase intermediária por 5
(cinco) anos. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda perma-
nente, devido ao seu valor informativo e/ou probatório. Já os documentos referentes à Operacionalização
de reuniões (204.2) devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois) anos e depois devem ser eliminados.
Os prazos referentes à Participação em órgãos colegiados (204) têm como base a Portaria n° 47/2020 do
Arquivo Nacional.
SUBCLASSE 210 – SUPERVISÃO CORRECIONAL
Os conjuntos documentais referentes ao Acompanhamento de apuração disciplinar de servidores e
empregados públicos e juízos de admissibilidade (211) e ao acompanhamento de apuração de res-
ponsabilização de entes privados e juízos de admissibilidade (212) devem ser mantidos na fase cor-
rente pelo prazo de 1 (um) ano devido à periodicidade do planejamento operacional, no qual são
definidas as estratégias e prioridades de acompanhamento, e na fase intermediária por 5 (cinco) anos,
considerando o prazo decadencial para anulação de atos administrativos previsto no art. 54 da Lei nº
9.784/1999, bem como o prazo previsto no art. 4º, XIII, do Decreto nº 5.480/2005, que permite que
a CGU os requisite para reexame de sindicâncias, procedimentos e processos administrativos discipli-
nares julgados por órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal. Isso porque o acompanhamento
será arquivado após a conclusão do processo ou a constatação da ausência de interesse/priorização. A
destinação final de ambos será a eliminação, em razão da ausência de valor histórico.
Os conjuntos documentais relacionados ao acompanhamento de atividade correicional de unidades
(213.1) e a inspeção das unidades correicionais (213.2), devem ser mantidos na fase corrente por 1
(um) ano, pois o prazo reflete o planejamento operacional. Na fase intermediária devem ser mantidos
por 5 (cinco) anos, também tendo como base os prazos para anulação de atos administrativos (art.
54 da Lei nº 9.784, de 1999) e de avocação de processos julgados para reexame (art. 4º, XIII, do
Decreto nº 5.480, de 2005). Como não são documentos que possuem, a princípio, valor histórico, a
destinação final é a eliminação. Por fim, quanto aos documentos relacionados a avaliação de indicação
de corregedor seccional (214), o prazo de guarda corrente de 1 (um) ano é estabelecido para as
providências eventualmente necessárias, como atualização de cadastros, solicitações de documentos,
dentre outras. O prazo de 5 (cinco) anos para guarda intermediária tem relação com o prazo deca-
dencial para anulação do ato administrativo previsto no art. 54 da Lei nº 9.784, de 1999. A indicação
não equivale à admissão. São atos diferentes. Essa é a razão de não seguir os prazos para guarda dos
documentos relativos à admissão previsto no “Código de Classificação de Documentos de Arquivo
para a Administração Pública: Atividades-Meio”, aprovado pela Portaria nº 47, de 14 de fevereiro de
2020 do Arquivo Nacional. Os documentos de admissão ficarão arquivados no órgão responsável pela
nomeação ou contratação. A aprovação da indicação não garante a admissão. Desprovidos, a princípio,
de valor histórico, a destinação dos documentos será a eliminação.

SUBCLASSE 220 – APURAÇÕES CONDUZIDAS PELO ÓRGÃO


Os conjuntos documentais referentes às apurações correcionais conduzidas no Órgão podem ter na-
tureza investigativa ou acusatória. A Investigação Preliminar (221), instituída pela Instrução Normativa
nº 14, de 2018, conforme art. 5º, visa coleta de evidências acerca de atos lesivos praticados contra a
Administração Pública por Pessoa Jurídica.
Os documentos referentes a Investigação Preliminar (221) deverão ser mantidos na fase corrente pelo
prazo de 1 (um) ano, devido à periodicidade do planejamento operacional; e pelo prazo de 20 (vinte)
anos no arquivo intermediário, por motivos precaucionais, tendo como referência o prazo do art.
109, I, do Código Penal. Ao final desses prazos, a destinação será a eliminação, dado o valor histórico
mitigado, que não justifica a sua guarda permanente.
Entre os procedimentos investigativos se encontram a Sindicância Investigativa ou Preparatória (222.1) e
a Sindicância Patrimonial (222.2). A Sindicância Investigativa, conforme dispõe o art. 19 da IN 14/2018,

32 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


constitui procedimento de caráter preparatório, que objetiva investigar possível falta disciplinar praticada
por agente público federal. Já a Sindicância Patrimonial, disposta no art. 23 da IN 14/2018, também
possui caráter preparatório, porém com foco mais restrito, uma vez que objetiva a apuração de in-
dícios de incompatibilidade patrimonial com os recursos e disponibilidades do agente público federal.
Os documentos referentes aos descritores acima (222.1 e 222.2) devem ser mantidos na fase cor-
rente pelo prazo de 1 (um) ano, devido à periodicidade do planejamento operacional; e pelo prazo de
20 (vinte) anos no arquivo intermediário, de forma a resguardar as evidências ali constantes em caso
de eventuais questionamentos. Ao final de tais prazos, a destinação dos documentos será a guarda
permanente, por refletirem hábitos e costumes do período, estando presente o valor histórico.
No rol de processos acusatórios incluem-se a Sindicância Punitiva ou Acusatória (222.3), o Processo
Administrativo Disciplinar (223), o Procedimento Disciplinar Celetista (224) e o Processo Administra-
tivo de Responsabilização de Entes Privados (225). Tais processos visam à apuração de ilícitos come-
tidos por agentes públicos federais ou entes privados, podendo, com o julgamento, haver a aplicação
de sanções administrativas.
Assim, os documentos referentes a Sindicância Punitiva ou Acusatória (222.3), ao Processo Administra-
tivo Disciplinar (223), e ao Procedimento Disciplinar Celetista (224) devem ser mantidos na fase cor-
rente pelo prazo de 5 (cinco) anos, devido à periodicidade do planejamento operacional; e pelo prazo
de 95 (noventa e cinco) anos no arquivo intermediário, de forma a resguardar as provas ali constantes
em caso de eventuais questionamentos por parte do agente punido, bem como de seus descendentes.
Ao final de tais prazos, a destinação dos documentos será a guarda permanente, por refletirem hábitos
e costumes do período, estando presente o valor histórico.
Os prazos e a destinação final dos documentos relacionados a procedimentos investigativos e acusa-
tórios têm como base o “Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração
Pública: Atividades-Meio”, aprovado pela Portaria nº 47, de 14 de fevereiro de 2020, do Arquivo
Nacional.
Já os documentos referentes a Processo Administrativo de Responsabilização de Entes Privados (225),
tanto Administração Pública Nacional   (225.1), quanto Administração Pública Estrangeira   (225.2)
devem ser mantidos na fase corrente pelo prazo de 1 (um) ano, devido à periodicidade do plane-
jamento operacional; e pelo prazo de 20 (vinte) anos no arquivo intermediário, por motivos pre-
caucionais, tendo como referência o prazo do art. 109, I, do Código Penal. Ao final de tais prazos, a
destinação dos documentos será a guarda permanente, por refletirem hábitos e costumes do período,
estando presente o valor histórico.
SUBCLASSE 290 - OUTRAS AÇÕES REFERENTES A CORREIÇÃO
Sobre os conjuntos documentais “Outras ações referentes a Correição (290)” , tanto para Solicitação
de informações de órgãos públicos e instituições gerais (291), como para Solicitação de informações de
cidadãos (292), estes devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois) anos, por se tratarem de sim-
ples prestações de informações que já constam em outros processos da CGU apenas para resposta
de solicitação de informação de outros órgãos. A sugestão de guarda na fase intermediária é de 5 anos
(cinco) anos para o surgimento de alguma dúvida eventual. Após o cumprimento desses prazos, como
tais documentos não possuem valor histórico, sua destinação final é a eliminação.

300 – TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO


A CGU atua na formulação, coordenação e fomento a programas, ações e normas voltados à prevenção da
corrupção na administração pública e na sua relação com o setor privado.
Os conjuntos documentais referentes à Normatização e Regulamentação em Transparência, Integridade e
prevenção da corrupção (301) devem ser mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor devido

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


33
à sua utilização como balizadores normativos, e na fase intermediária por 5 (cinco) anos por prazo precau-
cional em razão de segurança jurídica. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como desti-
nação final a guarda permanente devido ao seu valor informativo e/ou probatório. Da mesma forma, no que
concerne aos conjuntos documentais referentes às Relações Institucionais em Transparência, Integridade e
prevenção da corrupção, no Brasil (302.1) e no Exterior (302.2), são considerados de guarda permanente
por registrarem acordos, articulações políticas e inter-relacionamentos entre órgãos e organizações com a
CGU pelo desenvolvimento da gestão e da qualidade da Administração Pública. Assim, devem ser mantidos
na fase corrente enquanto estiverem em vigor devido à sua utilização como balizadores normativos e pre-
servados na fase intermediária por 20 (vinte) anos por prazo precaucional em razão de segurança jurídica e
do período de mandato eletivo. E, após cumprirem os prazos de guarda das fases corrente e intermediária,
eles devem ter guarda permanente, pois ainda possuem valor informativo.
Os conjuntos documentais referentes à Participação em órgãos colegiados em Transparência, Integridade e
prevenção da corrupção - Criação e Autuação (303.1) devem ser mantidos na fase corrente por 4 (quatro)
anos, devido à sua utilização como balizador normativo/referencial e na fase intermediária por 05 (cinco)
anos, prazo precaucional em razão de segurança jurídica. Após atenderem a esses prazos, tais documentos
têm como destinação final a guarda permanente devido ao seu valor informativo e/ou probatório. Já os con-
juntos documentais da classe Participação em órgãos colegiados - operacionalização em reuniões (303.2)
devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois) anos, por sua utilização referencial. Após esse prazo, a
destinação final é a eliminação. Todos os prazos acima citados têm como base a Portaria nº 47, de 14 de
fevereiro de 2020 do Arquivo Nacional.
SUBCLASSE 310 – PROMOÇÃO E APRIMORAMENTO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA
Os conjuntos documentais referentes às atividades de Promoção da Transparência Pública (311) e
Monitoramento das Práticas de Transparência Pública (312) devem ser mantidos na fase corrente por 5
(cinco) anos, já que são oriundos de processos de avaliação e monitoramento das práticas de transpa-
rência pública, além de identificação e mapeamento de parcerias para implantação da política de trans-
parência, cujos resultados e metodologias são ajustados comparativamente, sendo necessário fazer um
histórico de evolução das ações. Para garantir uniformidade e continuidade dos processos de avaliação,
especialmente quanto às orientações e metodologias adotadas e observados os prazos legais dos man-
datos eletivos, e para garantir a operacionalização de parcerias institucionais entre os órgãos públicos,
indica-se a necessidade de manutenção da documentação em fase intermediária por 10 (dez) anos.
Após o cumprimento desses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação, uma vez
que os processos não têm valor probatório, porém ressalta-se a necessidade de preservação de pu-
blicações, material promocional ou relatórios de execução devido ao seu valor histórico e informativo.

SUBCLASSE 320 – ACESSO E SALVAGUARDA DE INFORMAÇÕES


Os conjuntos documentais referentes às Consultas sobre a Categorização Legal de Informações (321)
e sobre a Implantação e a Prática do Acesso à Informação (322) devem ser mantidos na fase cor-
rente por 2 (dois) anos a fim de que tenham consulta facilitada aos agentes encarregados de elaborar
pareceres relativos a recursos de acesso à informação, garantindo a manutenção de entendimentos
firmados anteriormente, e na fase intermediária por 7 (sete) anos para fins de prova, caso necessário.
Após o cumprimento desses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação, visto
que a sua repercussão no âmbito dos processos decisórios da Lei 12.527, de 2011, caso relevantes,
já deverão estar consubstanciados em outros documentos, tais como pareceres que sirvam de sub-
sídio a recursos de acesso à informação. Já os conjuntos documentais referentes ao Monitoramento
da Implantação do Acesso à Informação (323) e às Orientações e Entendimentos sobre o Acesso à
Informação (324) devem ser mantidos na fase corrente por 5 (cinco) anos para garantir a consulta a
precedentes, estabelecer padrões comparativos entre as metodologias de monitoramento e recuperar
adequadamente informações sobre as unidades administrativas, mesmo que tenham tido alguma alte-
ração na sua estrutura. Na fase intermediária, devem ser mantidos por 10 (dez) anos, considerando
que a consulta aos documentos é menos frequente. Após o cumprimento desses prazos, os docu-

34 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


mentos sobre Monitoramento (323) têm como destinação final a eliminação, uma vez que são docu-
mentos acessórios aos processos de Acesso e Salvaguarda de Informações e os resultados alcançados
com a aplicação das ações de monitoramento são consolidados e divulgados em publicações, relatórios
e plataformas digitais. Já os referentes às Orientações e Entendimentos (324) têm como destinação final
a guarda permanente, devido a seu valor informativo e/ou probatório, bem como por sua importância
como fonte histórica para pesquisas sobre a temática.
Os conjuntos documentais referentes a Recursos quanto à negativa de acesso à informação: Instrução
e Julgamento de Recursos à CGU (325.1), Instrução de Recursos à Comissão Mista de Reavaliação de
Informações (325.2) e Recursos atípicos (325.3), devem ser mantidos na fase corrente por 5 (cinco)
anos para consulta facilitada aos agentes encarregados de elaborar os pareceres que subsidiam as deci-
sões de referidos recursos, e na fase intermediária por 10 (dez) anos, para consultas menos frequentes
e estudos acerca da evolução de precedentes administrativos. Após o cumprimento desses prazos, tais
documentos têm como destinação final a guarda permanente devido ao seu valor probatório.

SUBCLASSE 330 – PROMOÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GOVERNO ABERTO


Os conjuntos documentais referentes ao Monitoramento do Plano de Governo Aberto (331) devem
ser mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor. Os Planos de Ação Nacional têm vigência
de dois anos e a sua execução tem repercussão nos anos subsequentes, cuja execução é submetida à
avaliação por organismos independentes. Por isso, é necessário manter os processos em fase interme-
diária por 10 (dez) anos. Após o cumprimento desses prazos, tais documentos têm como destinação
final a guarda permanente, por tratar-se de documentos de valor informativo e histórico sobre os
procedimentos e mecanismos usados para implantação e execução dos planos de ação. Já os con-
juntos documentais referentes à Capacitação sobre Governo Aberto (332) se subdividem no grupo
Organização e avaliação (332.1 ), cujos documentos devem permanecer na fase corrente por 02
(dois) anos, em função do período necessário à avaliação, na fase intermediária por 10 (dez) anos, para
embasamento de novas atividades de capacitação, e tem como destinação final a guarda permanente,
por possuírem valor secundário. Se subdivide também no grupo Execução (332.2), cujos documentos
permanecem na fase corrente por 01 (um) ano, na fase intermediária por mais 01 (um) ano e como
destinação final a eliminação, considerando possuírem apenas valor primário.
Os conjuntos documentais que tratam de Fomento a Ações de Governo Aberto (333) devem ser
mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor os Planos de Ação de Governo Aberto e pre-
servados na fase intermediária por 10 (dez) anos, observados a vigência dos planos de governo aberto,
os mecanismos de avaliação das ações e as repercussões e continuidade de atividades. Após o cum-
primento desses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação, uma vez que são
processos acessórios à implantação e execução dos Planos, com informações complementares para a
produção de publicações e material promocional. Porém, é necessária a preservação de um exemplar
de cada material promocional pelo seu valor informativo.
SUBCLASSE 340 – POLÍTICA DE DADOS ABERTOS
Os conjuntos documentais referentes ao Monitoramento da Política de Dados Abertos (341) devem
ser mantidos na fase corrente por 5 (cinco) anos, por se tratar de processos relacionados à disponi-
bilização de bases de dados pelos órgãos da administração pública, e precisam ser consultados com
frequência para acompanhamento, ajustes e aprimoramento. Esses conjuntos devem ser preservados
na fase intermediária por 10 (dez) anos para possibilitar análises pontuais e a recuperação de entendi-
mentos e definições quanto à disponibilização de bases de dados. Após o cumprimento desses prazos,
tais documentos têm como destinação final a guarda permanente, pelo valor informativo e histórico,
pois representam um conjunto de documentos importantes para o entendimento dos procedimentos
e critérios para publicação de bases de dados governamentais. Já os conjuntos documentais referentes
à Capacitação Sobre Dados Abertos (342) se subdividem no grupo Organização e avaliação (342.1
), cujos documentos devem permanecer na fase corrente por 02 (dois) anos, em função do período

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


35
necessário à avaliação, na fase intermediária por 10 (dez) anos, para embasamento de novas atividades
de capacitação, e tem como destinação final a guarda permanente, por possuírem valor secundário. Se
subdivide também no grupo Execução (342.2), cujos documentos permanecem na fase corrente por
01 (um) ano, na fase intermediária por mais 01 (um) ano e têm como destinação final a eliminação,
considerando possuírem apenas valor primário. Os conjuntos documentais que tratam de Fomento
ao Uso e Abertura de Dados Abertos (343) devem ser mantidos na fase corrente por 5 (cinco) anos,
por se referirem às atividades realizadas para disseminar a política de dados abertos de forma auxiliar
às ações de monitoramento. Devem ser preservados na fase intermediária por 10 (dez) anos, pois
a consulta aos processos pode ser necessária para o aprimoramento das atividades desenvolvidas na
área. Após o cumprimento desses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação,
pois a documentação trata de atividades sem valor probatório e/ou informativo.

SUBCLASSE 350 – INTEGRIDADE


Os conjuntos documentais referentes à Promoção da Integridade Pública (351.1) devem ser mantidos
na fase corrente por 5 (cinco) anos, para suprir eventuais consultas, e preservados na fase intermediária
por igual período para fins de comprovação e esclarecimentos de questões pontuais. Após o cumpri-
mento desses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação, já que, passados os
objetivos supracitados, não se faz necessário manter os documentos de instrução, sendo necessária
apenas a preservação de um exemplar de cada material promocional devido ao seu valor informativo
e/ou probatório. Por seu turno, os conjuntos documentais referentes à Análise de Possíveis Casos de
Nepotismo (351.2) e de Conflito de Interesse (351.3) devem ser mantidos na fase corrente por 5
(cinco) anos, pois subsidiam processos de responsabilização, cujo prazo prescricional é de 5 (cinco)
anos, de acordo com o art. 142 da Lei nº 8.112/1990. Os prazos indicados alinham-se ainda ao prazo
de decadência de processos administrativos, estipulado no art. 54 da Lei nº 9.784/1999, qual seja,
de 5 (cinco) anos. Na fase intermediária, por sua vez, devem ser mantidos por um período de 15
(quinze) anos, prazo considerado suficiente para facilitar o acesso a processos que, eventualmente, seja
necessário recuperar, em que pese o atendimento aos prazos legais já tenha sido contemplado na fase
corrente. Após o cumprimento desses prazos, tais documentos têm como destinação final a guarda
permanente, devido a seu valor informativo e/ou probatório.
Os conjuntos documentais que tratam de Acompanhamento dos Programas de Integridade da Admi-
nistração Pública Federal (351.4) devem ser mantidos na fase corrente pelo prazo de 5 (cinco) anos,
para acompanhamento da implementação dos programas, e preservados na fase intermediária por
igual período, para eventuais consultas e disponibilizações. Após o cumprimento desses prazos, tais
documentos têm como destinação final a eliminação, já que não possuem valor histórico, não justifi-
cando a guarda permanente. Os conjuntos documentais sobre Integridade Privada (352) devem ser
mantidos na fase corrente por 5 (cinco) anos, considerando que a Lei nº 12.846/2013, juntamente
com as suas regulamentações, traz as bases da integridade privada e estabelece prazo prescricional de
5 (cinco) anos para os ilícitos nela estabelecidos. Os documentos deverão ainda ser preservados na
fase intermediária por igual período para eventuais consultas e disponibilizações. Após o cumprimento
desses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação, já que não são processos que
resultam em sanções e não possuem valor histórico, não justificando a guarda permanente.

SUBCLASSE 360 – ACORDOS DE LENIÊNCIA


Os conjuntos documentais referentes à Negociação de acordos de Leniência (361) e ao Monitora-
mento de acordos de Leniência (362) devem ser mantidos na fase corrente pelo prazo de 10 (dez)
anos, devido ao prazo prescricional máximo do processo administrativo (Lei nº 8.112/90, art. 142).
Na fase intermediária, os conjuntos documentais devem ser mantidos por 20 (vinte) anos, para acesso
no caso de judicialização dos processos administrativos. Após o cumprimento desses prazos, tais docu-
mentos têm como destinação final a guarda permanente, devido a seu valor informativo e probatório.

36 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


SUBCLASSE 370 – GESTÃO PÚBLICA, ÉTICA E CONTROLE SOCIAL
Os conjuntos documentais referentes à Capacitação para o Aprimoramento da Gestão Pública em Es-
tados e Municípios (371) se subdividem no grupo Organização e avaliação (371.1), cujos documentos
devem permanecer na fase corrente por 02 (dois) anos, em função do período necessário à avaliação,
na fase intermediária por 10 (dez) anos, para embasamento de novas atividades de capacitação, e têm
como destinação final a guarda permanente, por possuírem valor secundário. Se subdivide também no
grupo Execução (371.2), cujos documentos permanecem na fase corrente por 01 (um) ano, na fase
intermediária por mais 01 (um) ano e têm como destinação final a eliminação, considerando possuírem
apenas valor primário.
Já os conjuntos documentais que tratam de Promoção do Controle Social (372) e da Educação Cidadã
(373) devem ser mantidos na fase corrente por 5 (cinco) anos, pois são processos que envolvem,
em muitos casos, parcerias com outros órgãos e entidades, formalizadas por acordos de cooperação.
Esses conjuntos documentais devem ser preservados na fase intermediária por 10 (dez) anos para
possibilitar a consulta a entendimentos firmados. Após o cumprimento desses prazos, tais documentos
têm como destinação final a guarda permanente por seu valor informativo e/ou probatório, já que os
conjuntos documentais em questão podem subsidiar pesquisas sobre comportamento estudantil, ética,
cidadania e participação social.

SUBCLASSE 390 - OUTRAS AÇÕES REFERENTES A TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA


CORRUPÇÃO
Os conjuntos documentais “Outras ações referentes a Transparência, Integridade e Prevenção da Cor-
rupção”, tanto para Solicitação de informações de órgãos públicos e instituições gerais (391), como
para Solicitação de informações de cidadãos (392), devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois)
anos, por se tratarem de simples prestações de informações, que já constam em outros processos da
CGU apenas para resposta de solicitação de informação de outros órgãos. A sugestão de guarda na
fase intermediária é de 5 anos (cinco) anos para o caso de surgir alguma dúvida eventual e, após o
cumprimento desses prazos, como tais documentos não possuem valor histórico, sua destinação final
é a eliminação.

400 – DEFESA DO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS


Os conjuntos documentais referentes à Normatização e Regulamentação em Ouvidoria (401.1 e 401.2)
devem ser mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor, visto que são imprescindíveis para a
adequada aplicação da norma, e na fase intermediária por 5 (cinco) anos para consulta acerca da adequação
e legalidade de atos praticados em sua vigência. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como
destinação final a guarda permanente, devido ao seu valor informativo e/ou probatório.
No que concerne à Capacitação em Ouvidoria (402), esse descritor se subdivide no grupo Organização e
avaliação (402.1 ), cujos documentos devem permanecer na fase corrente por 02 (dois) anos, em função
do período necessário à avaliação, na fase intermediária por 10 (dez) anos, para embasamento de novas
atividades de capacitação, e têm como destinação final a guarda permanente, por possuírem valor secun-
dário. Se subdivide também no grupo Execução (402.2), cujos documentos permanecem na fase corrente
por 01 (um) ano, na fase intermediária por mais 01 (um) ano e têm como destinação final a eliminação,
considerando possuírem apenas valor primário.
Os conjuntos documentais referentes às Relações Institucionais em Ouvidoria, no Brasil (403.1) e no Exte-
rior (403.2), devem ser mantidos na fase corrente enquanto estiverem em vigor em razão da sua impres-
cindibilidade para a manutenção de um diálogo lógico entre as partes e preservados na fase intermediária
por 20 (vinte) anos a fim de que permitam a recuperação de informações necessárias à condução de tais
relações. São considerados de guarda permanente por registrarem acordos, atuação da CGU e integração
referente ao tema com órgãos e representações brasileiras e de outros países.
CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)
37
Os conjuntos documentais referentes à Participação em órgãos colegiados de Ouvidoria- Criação e Autu-
ação (404.1) devem ser mantidos na fase corrente por 4 (quatro) anos em razão da sua imprescindibilidade
para a manutenção de um diálogo lógico entre as partes e na fase intermediária por 05 (cinco) anos a fim de
que permitam a recuperação de informações necessárias à condução de tais relações. Após esse prazo, a
destinação final é a guarda permanente, devido ao seu valor informativo e/ou probatório.
Os conjuntos documentais referentes a Participação em órgãos colegiados de Ouvidoria, operacionalização
de reuniões (404.2), devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois) anos, por sua utilização referencial.
Após esse prazo, a destinação final é a eliminação. Os prazos utilizados acima foram baseados na Portaria
nº47 de 14 de fevereiro de 2020 do Arquivo Nacional.
Os conjuntos documentais referentes ao Monitoramento das unidades de Ouvidoria (405) devem ser man-
tidos na fase corrente por 5 (cinco) anos a fim de permitir comparabilidade facilitada de resultados e na fase
intermediária por 15 (quinze) anos a fim de permitir consultas para avaliação quanto ao histórico da unidade
monitorada. Após atenderem a esses prazos, tais documentos têm como destinação final a eliminação, salvo
quando deles resultarem recomendações do órgão central, quando então, em razão de seu valor proba-
tório, passam à guarda permanente.
SUBCLASSE 410 – ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
Os documentos referentes a Manifestações de Ouvidoria (411), devem permanecer no arquivo cor-
rente por 5 (cinco) anos, a fim de permitir a ágil recuperação de informação pela equipe de atendi-
mento, obedecida ainda a prescrição quinquenal, e por mais 5 anos no arquivo intermediário a fim
de permitir a juntada a manifestação contemporânea. Após o período de guarda, sua destinação é a
eliminação, visto que, não havendo sido juntado a processo administrativo próprio, dela não resultou
efeito administrativo ou judicial.
Os documentos classificados como Denúncias e Comunicações de Irregularidade ou Ilegalidade (412)
devem permanecer no arquivo corrente por 5 (cinco) anos a fim de permitir a ágil recuperação de
informação pela equipe de atendimento, obedecida ainda a prescrição quinquenal, e por mais 15
(quinze) anos no arquivo intermediário, a fim de permitir a juntada a manifestação contemporânea.
Após esse período, eles devem ser eliminados visto que, não havendo sido juntados a processo admi-
nistrativo próprio, deles não resultou efeito administrativo ou judicial.
Os documentos classificados como Simplificação de Serviços (413) devem permanecer no arquivo
corrente por 5 (cinco) anos a fim de permitir a ágil recuperação de informação pela equipe de atendi-
mento, obedecida ainda a prescrição quinquenal, e por mais 10 (dez) anos no arquivo intermediário
a fim de permitir a juntada a manifestação contemporânea. Após esse período, o destino dos docu-
mentos é a eliminação, visto que, não havendo sido juntados a processo administrativo próprio, deles
não resultou efeito administrativo.
Os documentos classificados como ações de Ouvidoria Ativa (414) devem permanecer no arquivo
corrente por 2 (dois) anos para possibilitar o acesso para fins de prestação de contas e por mais 5
(cinco) anos no arquivo intermediário para consulta. Após esse período, devem ser eliminados, visto
tratar-se de documentos relativos ao projeto da ação. As informações coletadas na ação de ouvidoria
ativa, quando constituam manifestações, deverão observar os prazos de guarda e destinação de sua
respectiva classificação.

SUBCLASSE 420 – AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS


Os documentos referentes a Ouvidoria de Dados (421), devem permanecer no arquivo corrente
por 5 (cinco) anos para avaliação comparativa e por mais 4 (quatro) anos no arquivo intermediário
para consulta. Devido ao grande valor para pesquisadores e historiadores no futuro, já que se trata de
análises realizadas sobre os dados de ouvidoria, a destinação final dos documentos classificados sob o
código 421 é o arquivo permanente em razão de seu valor informativo.

38 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


Os conjuntos documentais classificados como Avaliação Cidadã (422) é dividido em Pesquisas Conti-
nuadas de Satisfação (422.1), Projetos Temáticos (422.2), Orientação aos Usuários (422.3) e Engaja-
mento Social (422.4).
Os documentos classificados nos códigos 422.1, 422.2 e 422.4 devem ter como destino a guarda
permanente pela sua importância para pesquisadores que abordem a temática de ouvidoria, o moni-
toramento e avaliação de serviços e políticas públicas, o controle social, a participação social, e outras
temáticas correlatas.
Antes da guarda permanente decorrente de seu valor informativo, os documentos relativos a Pesquisas
Continuadas de Satisfação (422.1) devem permanecer no arquivo corrente por 2 (dois) anos a fim de
permitir a ágil comparação com os exercícios anteriores e no arquivo intermediário por 4 (quatro)
anos a fim de permitir a comparação com série histórica mais prolongada; os documentos relativos a
Projetos Temáticos (422.2) devem permanecer no arquivo corrente por 5 (cinco) anos para possibilitar
o acesso para fins de prestação de contas e no arquivo intermediário por 4 (quatro) anos para consulta;
e os documentos relativos ao Engajamento Social (422.4) devem permanecer no arquivo corrente por
4 (quatro) anos para análise comparativa de resultados e no arquivo intermediário por 5 (cinco) anos
para consulta.
Os documentos relativos à Orientação aos Usuários (422.3), após a guarda por 4 (quatro) anos para
consulta às equipes de atendimento no arquivo corrente e 5 (cinco) anos para fins de referência no
arquivo intermediário, devem ser eliminados por não repercutirem em valor probatório.
Os conjuntos documentais classificados como Cartas de Serviço ao Usuário (423) são compostos
pelos documentos referentes à Análise e Monitoramento de Serviços (423.1) e pelos documentos
referentes à Análise e Monitoramento de Cartas de Serviços de Usuários (423.2).
Os documentos classificados em ambos os códigos devem permanecer no arquivo corrente por 2
(dois) anos para avaliação comparativa com exercícios anteriores e no arquivo intermediário por 10
(dez) anos para consulta acerca dos parâmetros de qualidade neles definidos. Após esse período, os
documentos classificados sob o código 423.1 têm como destino a guarda permanente por seu valor
probatório. Os documentos classificados no código 423.2, por sua vez, após o período de guarda no
arquivo intermediário, devem ser eliminados visto subsidiarem a produção dos itens classificados sob
o código 423.1.

SUBCLASSE 490 - OUTRAS AÇÕES REFERENTES A DEFESA DO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS


Sobre os conjuntos documentais “Outras ações referentes a Defesa do Usuário de Serviços Públicos”,
tanto para Solicitação de informações de órgãos públicos e instituições gerais (491), como para Solici-
tação de informações de cidadãos (492), devem ser mantidos na fase corrente por 2 (dois) anos, por se
tratarem de simples prestações de informações, que já constam em outros processos da CGU apenas
para resposta de solicitação de informação de outros órgãos. A sugestão de guarda na fase interme-
diária é de 5 anos (cinco) anos para o surgimento de alguma dúvida eventual e, após o cumprimento
desses prazos, como tais documentos não possuem valor histórico, sua destinação final é a eliminação.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


39
40
TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS:
ATIVIDADES-FIM DA CGU
A seguir, apresentamos a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos relativa às Atividades-Fim da Controladoria-Geral da União (CGU).
PRAZO DE GUARDA

  CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES


ARQUIVO ARQUIVO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
100 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL E CONTROLADORIA
101 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM AUDITORIA Enquanto vigora 5 anos Guarda Permanente
102 – CAPACITAÇÃO EM AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL E CONTROLADORIA
102.1 ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO 2 anos 10 anos Guarda Permanente
102.2 EXECUÇÃO 1 ano 1 ano Eliminação
103 – RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM AUDITORIA INTERNA, GOVERNAMENTAL E DE CONTROLADORIA
103.1 – NO BRASIL Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente
103.2 – NO EXTERIOR Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente
104 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE AUDITORIA
104.1 CRIAÇÃO E ATUAÇÃO 4 anos 5 anos Guarda Permanente
____
104.2 OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES 2 anos Eliminação
110 – AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL
Quanto aos documentos
111 – AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DA GESTÃO DOS referentes à Auditoria Anual de
1 ano 20 anos Eliminação
ADMINISTRADORES PÚBLICOS FEDERAIS Contas utilizar o prazo de 1 ano
após o trânsito em julgado.
112 – APURAÇÃO DE ERRO OU DE FRAUDE 1 ano 12 anos Guarda Permanente
113 – CONSULTORIA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 1 ano 10 anos Eliminação
114 – MONITORAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DE AUDITORIA 5 anos 20 anos Eliminação
120 – CONTROLADORIA
121– PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 1 ano 12 anos Guarda Permanente
122 – AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL 1 ano 12 anos Guarda Permanente
123 – NOVAÇÃO DE DÍVIDAS DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE Enquanto vigora 12 anos
Guarda Permanente
VARIAÇÕES SALARIAIS (FCVS)

DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


PRAZO DE GUARDA

  CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES


ARQUIVO ARQUIVO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
5 anos do
reconhecimento Guarda Permanente
124 – RECONHECIMENTO DE DÍVIDA 12 anos
ou conclusão da
demanda
125 – ANÁLISE DE ATOS DE PESSOAL 5 anos 20 anos Eliminação
*Os processos que resultem
Até a aprovação de em sanção deverão ter sua
126 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL 20 anos
contas do TCU Eliminação guarda permanente após a fase
Intermediária.
127 – MONITORAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DE CONTROLADORIA 5 anos 20 anos Eliminação
130 – SUPERVISÃO TÉCNICA
131 – SUPERVISÃO DE UNIDADES DE AUDITORIA INTERNA SINGULARES 1 ano 10 anos Eliminação
132 – SUPERVISÃO DE UNIDADES DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 1 ano 10 anos Eliminação
140 – CONTABILIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS
141 – BENEFÍCIOS FINANCEIROS 3 anos 12 anos Guarda Permanente
142 – BENEFÍCIOS NÃO FINANCEIROS 3 anos 12 anos Guarda Permanente
190 – OUTRAS AÇÕES REFERENTES A AUDITORIA
191- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E
2 anos 5 anos Eliminação
INSTITUIÇÕES GERAIS
192- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS 2 anos 5 anos Eliminação
200 – CORREIÇÃO
201 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM CORREIÇÃO Enquanto vigora 5 anos Guarda Permanente
202 – CAPACITAÇÃO EM CORREIÇÃO
202.1 ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO 02 anos 10 anos Guarda Permanente

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


202.2 EXECUÇÃO 01 ano 01 ano Eliminação
203 – RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM CORREIÇÃO
203.1 – NO BRASIL Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente
203.2 – NO EXTERIOR Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente

204 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE CORREIÇÃO

204.1 CRIAÇÃO E ATUAÇÃO 4 anos 5 anos Guarda Permanente

41
42
PRAZO DE GUARDA

  CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES


ARQUIVO ARQUIVO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
____
204.2 OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES 2 anos Eliminação
210 – SUPERVISÃO CORREICIONAL
211 – ACOMPANHAMENTO DE APURAÇÃO DISCIPLINAR DE SERVIDORES E
1 ano 5 anos Eliminação
EMPREGADOS PÚBLICOS E JUÍZOS DE ADMISSIBILIDADE  

212 – ACOMPANHAMENTO DE APURAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE


1 ano 5 anos Eliminação
ENTES PRIVADOS E JUÍZOS DE ADMISSIBILIDADE
213 – ANÁLISE DO DESEMPENHO DA ATIVIDADE CORREICIONAL

213.1 – ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADE CORRECIONAL DE UNIDADES 1 ano 5 anos Eliminação

213.2 – INSPEÇÃO DAS UNIDADES CORRECIONAIS 1 ano 5 anos Eliminação

214 – AVALIAÇÃO DE INDICAÇÃO DE CORREGEDOR SECCIONAL   1 ano 5 anos Eliminação

220 – APURAÇÕES CONDUZIDAS PELO ÓRGÃO  


221 – INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR   1 ano 20 anos Eliminação
222 – SINDICÂNCIAS  
222.1 – SINDICÂNCIA INVESTIGATIVA OU PREPARATÓRIA 1 ano 20 anos Guarda Permanente
222.2 – SINDICÂNCIA PATRIMONIAL   1 ano 20 anos Guarda Permanente
222.3 – SINDICÂNCIA PUNITIVA OU ACUSATÓRIA 5 anos 95 anos Guarda Permanente
223 – PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR   5 anos 95 anos Guarda Permanente
224 – PROCEDIMENTO DISCIPLINAR CELETISTA   5 anos 95 anos Guarda Permanente
225 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE ENTES PRIVADOS
225.1 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NACIONAL   1 ano 20 anos Guarda Permanente
225.2 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA   1 ano 20 anos Guarda Permanente
290- OUTRAS AÇÕES REFERENTES A CORREIÇÃO
291- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E
2 anos 5 anos Eliminação
INSTITUIÇÕES GERAIS
292- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS 2 anos 5 anos Eliminação

DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


PRAZO DE GUARDA

  CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES


ARQUIVO ARQUIVO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO

300 – TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO


301 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM TRANSPARÊNCIA,
Enquanto vigora 5 anos Guarda Permanente
INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO
302- RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO
302.1 – NO BRASIL Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente
302.2 – NO EXTERIOR Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente
303 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO
303.1 CRIAÇÃO E ATUAÇÃO 4 anos 5 anos Guarda Permanente
____
303.2 OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES 2 anos Eliminação
310 – PROMOÇÃO E APRIMORAMENTO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA
* É necessária a preservação
311 – PROMOÇÃO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA 5 anos 10 anos Eliminação * de um exemplar único de cada
material promocional.
* É necessária a preservação
312 – MONITORAMENTO DAS PRÁTICAS DE TRANSPARÊNCIA PÚBLICA 5 anos 10 anos Eliminação * de um exemplar único de cada
material promocional.
320 – ACESSO E SALVAGUARDA DE INFORMAÇÕES
321 – CONSULTA SOBRE A CATEGORIZAÇÃO LEGAL DE INFORMAÇÕES   2 anos 7 anos Eliminação   
322 – CONSULTAS SOBRE A IMPLANTAÇÃO E A PRÁTICA DO ACESSO À
2 anos 7 anos Eliminação   
INFORMAÇÃO
323 – MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO 5 anos 10 anos Eliminação
324 – ORIENTAÇÕES E ENTENDIMENTOS SOBRE O ACESSO À
5 anos 10 anos Guarda Permanente
INFORMAÇÃO  
325 – RECURSOS QUANTO À NEGATIVA DE ACESSO À INFORMAÇÃO  
325.1 – INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DE RECURSOS À CGU 5 anos 10 anos Guarda Permanente

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


325.2 – INSTRUÇÃO DE RECURSOS À COMISSÃO MISTA DE REAVALIAÇÃO
5 anos 10 anos Guarda Permanente   
DE INFORMAÇÕES
325.3 – RECURSOS ATÍPICOS 5 anos 10 anos Guarda Permanente
330 – PROMOÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GOVERNO ABERTO
331 – MONITORAMENTO DO PLANO DE GOVERNO ABERTO Enquanto vigora 10 anos Guarda Permanente

43
44
PRAZO DE GUARDA

  CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES


ARQUIVO ARQUIVO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
332 – CAPACITAÇÃO SOBRE GOVERNO ABERTO
332.1 - ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO 2 anos 10 anos Guarda Permanente
332.2 - EXECUÇÃO 1 ano 1 ano Eliminação
* É necessária a preservação
333 – FOMENTO A AÇÕES DE GOVERNO ABERTO Enquanto vigora 10 anos Eliminação * de um exemplar único de cada
material promocional.
340 – POLÍTICA DE DADOS ABERTOS
341 – MONITORAMENTO DA POLÍTICA DE DADOS ABERTOS 5 anos 10 anos Guarda Permanente
342 – CAPACITAÇÃO SOBRE DADOS ABERTOS
342.1 ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO 2 anos 10 anos Guarda Permanente
342.2 EXECUÇÃO 1 ano 1 ano Eliminação
343 – FOMENTO AO USO E ABERTURA DE DADOS ABERTOS   5 anos 10 anos Eliminação
350 – INTEGRIDADE  
351 – INTEGRIDADE PÚBLICA
* É necessária a preservação
351.1 – PROMOÇÃO DA INTEGRIDADE PÚBLICA 5 anos 5 anos Eliminação * de um exemplar único de cada
material promocional.
351.2 – ANÁLISE DE POSSÍVEIS CASOS DE NEPOTISMO 5 anos 15 anos Guarda Permanente
351.3 – ANÁLISE DE POSSÍVEIS CASOS DE CONFLITO DE INTERESSE 5 anos 15 anos Guarda Permanente
351.4 – ACOMPANHAMENTO DOS PROGRAMAS DE INTEGRIDADE DA
5 anos 5 anos Eliminação
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
352- INTEGRIDADE PRIVADA 5 anos 5 anos Eliminação
360 – ACORDOS DE LENIÊNCIA
361 – NEGOCIAÇÃO DE ACORDOS DE LENIÊNCIA 10 anos 20 anos Guarda Permanente
362 – MONITORAMENTO DE ACORDOS DE LENIÊNCIA 10 anos 20 anos Guarda Permanente
370 – GESTÃO PÚBLICA, ÉTICA E CONTROLE SOCIAL
371 – CAPACITAÇÃO PARA O APRIMORAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA EM ESTADOS E MUNICÍPIOS
371.1 ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO 02 anos 10 anos Guarda Permanente
371.2 EXECUÇÃO 01 ano 01 ano Eliminação

DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


PRAZO DE GUARDA

  CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES


ARQUIVO ARQUIVO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
372 – PROMOÇÃO DO CONTROLE SOCIAL   5 anos 10 anos Guarda Permanente
373 – PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO CIDADÃ 5 anos 10 anos Guarda Permanente
390- OUTRAS AÇÕES REFERENTES À TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO
391- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E
2 anos 5 anos Eliminação
INSTITUIÇÕES GERAIS
392- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS 2 anos 5 anos Eliminação
400 – DEFESA DO USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS  
401 – NORMATIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO EM OUVIDORIA
401.1 – SISTEMA FEDERAL DE OUVIDORIAS Enquanto vigora 5 anos Guarda Permanente
401.2 – REDE NACIONAL DE OUVIDORIAS Enquanto vigora 5 anos Guarda Permanente
402 – CAPACITAÇÃO EM OUVIDORIA
402.1- ORGANIZAÇÃO. AVALIAÇÃO 2 anos 10 anos Guarda Permanente
402.2 - EXECUÇÃO 1 ano 1 anos Eliminação
403 – RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM OUVIDORIA
403.1 – NO BRASIL Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente
403.2 – NO EXTERIOR Enquanto vigora 20 anos Guarda Permanente
404 – PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DE OUVIDORIA
404.1 CRIAÇÃO E ATUAÇÃO 4 anos 5 anos Guarda Permanente
____
404.2 OPERACIONALIZAÇÃO DE REUNIÕES 2 anos Eliminação
Em casos de documentos
resultantes de recomendações
405 – MONITORAMENTO DAS UNIDADES DE OUVIDORIA 5 anos 15 anos Eliminação do órgão central, a destinação
final deve ser de guarda
permanente.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


410 – ATENDIMENTO AO USUÁRIOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS
411 – MANIFESTAÇÕES DE OUVIDORIA 5 anos 5 anos Eliminação
412 – DENÚNCIAS E COMUNICAÇÕES DE IRREGULARIDADE OU
5 anos 15 anos Eliminação
ILEGALIDADE  
413 – SIMPLIFICAÇÃO DE SERVIÇOS 5 anos 10 anos Eliminação
414 – AÇÕES DE OUVIDORIA ATIVA 2 anos 5 anos Eliminação

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PRAZO DE GUARDA

  CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES


ARQUIVO ARQUIVO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
420 – AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS  
421 – OUVIDORIA DE DADOS   5 anos 4 anos Guarda Permanente
422 – AVALIAÇÃO CIDADÃ
422.1 – PESQUISAS CONTINUADAS DE SATISFAÇÃO 2 anos 4 anos Guarda Permanente
422.2 – PROJETOS TEMÁTICOS   5 anos 4 anos Guarda Permanente
422.3 – ORIENTAÇÃO AOS USUÁRIOS 4 anos 5 anos Eliminação
422.4 – ENGAJAMENTO SOCIAL 4 anos 5 anos Guarda Permanente
423 – CARTAS DE SERVIÇO AO USUÁRIO
423.1 – ANÁLISE E MONITORAMENTO DE SERVIÇOS   2 anos 10 anos Guarda Permanente
423.2 – ANÁLISE E MONITORAMENTO DE CARTAS DE SERVIÇOS DE
2 anos 10 anos Eliminação
USUÁRIOS
490- OUTRAS AÇÕES REFERENTES À OUVIDORIA
491- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E
2 anos 5 anos Eliminação
INSTITUIÇÕES GERAIS
492- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE CIDADÃOS 2 anos 5 anos Eliminação

DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


GLOSSÁRIO
ACERVO: Conjunto dos documentos de um arquivo.
ACESSO: 1. Possibilidade de consulta a documentos e informações; 2. Função arquivística destinada a
tornar acessíveis os documentos e a promover sua utilização.
ATIVIDADES-FIM: Atividades desenvolvidas em decorrência da finalidade de uma instituição. Também
referida como atividade finalística.
ATIVIDADES-MEIO: Atividades que dão suporte à consecução das atividades-fim de uma instituição.
Também é denominada atividade mantenedora.
ARQUIVAMENTO: Operação que consiste na guarda de documentos nos seus devidos lugares, em
equipamentos que lhes forem próprios e de acordo com um sistema de ordenação previamente estabele-
cido.
ARQUIVISTA: Profissional de nível superior, com formação em arquivologia ou experiência reconhecida
pelo Estado.
ARQUIVO: 1. Conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva, pública ou
privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, independente da natureza dos suportes; 2.
Instituição ou serviço que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a conservação e o acesso
a documentos; 3. Instalações onde funcionam arquivos; 4. Móvel destinado a guarda de documentos.
ARQUIVOLOGIA: Disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e técnicas a serem obser-
vados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos.
ARQUIVO CENTRAL: Unidade responsável pela normalização dos procedimentos técnicos aplicados
aos arquivos de uma administração, podendo ou não assumir a centralização do armazenamento. Também
chamado arquivo geral.
ARQUIVO CORRENTE: 1. Conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, pelo seu valor pri-
mário, é objeto de consultas frequentes pela entidade que o produziu, a quem compete a sua administra-
ção; 2. Unidade administrativa ou serviço responsável pelo arquivo corrente.
ARQUIVO INTERMEDIÁRIO: 1. Conjunto de documentos originários de arquivos correntes, com uso
pouco frequente, que aguarda destinação; 2. Unidade administrativa ou serviço responsável pelo arquivo
intermediário; 3. Depósito de arquivos intermediários.
ARQUIVO PERMANENTE: 1. Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função
de seu valor; 2. Arquivo responsável pelo arquivo permanente. Também é denominado de arquivo histó-
rico.
AVALIAÇÃO: Processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a
destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos. Ver também comissão de avaliação.
CLASSIFICAÇÃO: 1. Organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um
plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo; 2. Ato ou efeito de analisar e identificar
o conteúdo de documentos, selecionar a categoria de assunto sob a qual sejam recuperados, podendo-se
lhes atribuir códigos; 3. Ato pelo qual se atribui a documentos, ou às informações neles contidas, graus de
sigilo, conforme legislação específica. Também chamado classificação de segurança.
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO: Grupo multidisciplinar encarregado da avaliação de documentos de um
arquivo.
CONSERVAÇÃO: Ato ou efeito de promover a preservação e a restauração dos documentos.
CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)
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CÓPIA: 1. Reprodução de um documento, obtida simultaneamente à execução do original; 2. Reprodu-
ção de um documento, obtida a partir do original.
DATAS-LIMITE: Elemento de identificação cronológica de uma unidade de arquivamento, em que são
indicadas as datas de início e término do período abrangido.
DESCARTE: Exclusão de documentos de um arquivo após avaliação. Ver também eliminação.
DESTINAÇÃO: Conjunto de operações, que se seguem à fase de avaliação de documentos, destinadas
a promover sua guarda temporária ou permanente, sua eliminação ou sua microfilmagem.
DOCUMENTAÇÃO: Conjunto de documentos.
DOCUMENTO: Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte.
DOSSIÊ: Unidade de arquivamento, formada por documentos diversos, pertinentes a um determinado
assunto ou pessoa.
ELIMINAÇÃO: Destruição de documentos que, na etapa de avaliação, foram considerados sem valor
permanente.
GESTÃO DE DOCUMENTOS: Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes a produ-
ção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documento sem fase corrente e intermediária, visando
sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Também referida como administração de docu-
mentos.
HIGIENIZAÇÃO: Retirada, por meio de técnicas apropriadas, de poeira e outros resíduos, com vistas à
preservação dos documentos.
INSTRUÇÃO NORMATIVA: Norma editada pelos dirigentes de órgãos administrativos, e aqueles vin-
culados diretamente à Comissão Diretora, com o objetivo de: a) regulamentar, quando houver determina-
ção expressa, os atos previstos no inciso I; b) orientar funcionários subordinados no desempenho de suas
atribuições; c) fixar rotina para os trabalhos.
PARECER TÉCNICO: Instrumento utilizado para expressar opinião fundamentada de ordem jurídica ou
técnico-administrativa sobre determinado assunto.
CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO: Instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer do-
cumento produzido ou recebido por um órgão, no exercício de suas funções e atividades.
PRAZO DE ELIMINAÇÃO: Prazo fixado em tabela de temporalidade ao fim do qual os documentos
não considerados de valor permanente deverão ser eliminados.
PRAZO DE GUARDA: Prazo, definido na tabela de temporalidade e baseado em estimativas de uso, em
que documentos deverão ser mantidos no arquivo corrente ou no arquivo intermediário, ao fim do qual a
destinação é efetivada. Também referido como prazo de retenção.
PRAZO PRECAUCIONAL: Prazo que se preserva o documento por precaução (preservação tempo-
rária).
PRESCRIÇÃO: Extinção de prazos para a aquisição ou perda de direitos contidos nos documentos.
PRESERVAÇÃO: Função arquivística destinada a assegurar as atividades de acondicionamento, armaze-
namento, conservação e restauração de documentos.
PROCESSO: Unidade documental em que se reúnem oficialmente documentos de natureza diversa, no
decurso de uma ação administrativa ou judiciária, formando um conjunto materialmente indivisível.

48 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


PROTOCOLO: 1. Setor encarregado do recebimento, do registro, da distribuição e da tramitação de
documentos. 2. Denominação atribuída ao próprio número de registro dado ao documento.
RECOLHIMENTO: Transferência de documentos dos arquivos intermediários para os permanentes.
SISTEMA DE ARQUIVOS: Conjunto de arquivos que, independentemente da posição que ocupam
nas respectivas estruturas administrativas, funcionam de modo integrado e articulado na persecução de
objetivos comuns.
SUPORTE: Material no qual são registradas as informações.
TABELA DE TEMPORALIDADE: Instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente,
que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e interme-
diários, ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação.
TRAMITAÇÃO: Curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua
função administrativa. Também referido como trâmite ou movimentação.
TRANSFERÊNCIA: Passagem dos documentos dos arquivos correntes para os intermediários.
USUÁRIO: Pessoa física ou jurídica que consulta arquivos. Também chamado consulente, leitor ou pes-
quisador.
VALOR ADMINISTRATIVO: Valor que um documento possui para a atividade administrativa de uma
entidade produtora, na medida em que informa, fundamenta ou prova seus atos.
VALOR FISCAL: Valor atribuído a documentos ou arquivos para comprovação de operações financeiras
ou fiscais.
VALOR INFORMATIVO: Valor que um documento possui pelas informações nele contidas, indepen-
dentemente de seu valor probatório.
VALOR LEGAL: Valor que um documento possui perante a lei para comprovar um fato ou constituir um
direito.
VALOR PERMANENTE: Valor probatório ou valor informativo que justifica aguarda permanente de um
documento em um arquivo. Também referido como valor arquivístico ou valor histórico.
VALOR PRIMÁRIO: Valor atribuído a documento em função do interesse que possa ter para a entidade
produtora, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais e fiscais.
VALOR PROBATÓRIO: Valor intrínseco que permite a um documento de arquivo servir de prova legal.
VALOR SECUNDÁRIO: Valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a
entidade produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os
quais foi originalmente produzido.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo; re-
lativos às atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001.
BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes. Tratamento documental. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
BERNARDES, Ieda Pimenta. Como avaliar documentos de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado, 1998.
BERNARDES, Ieda Pimenta (coord.). Manual de elaboração de Planos de Classificação e Tabelas de Tempo-
ralidade de Documentos para a Administração Pública do Estado de São Paulo: Atividades-Fim. São Paulo:
Arquivo Público do Estado, 2008. Disponível em: <http://www.arquivoestado.sp.gov.br>. Acesso em 16
de maio de 2016.
CAMARGO, Ana Maria de Almeida, BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Dicionário de terminologia arquivística.
São Paulo: Associação dos Arquivistas Brasileiros – Núcleo Regional de São Paulo, 1996.
Manual de elaboração de planos de classificação e tabelas de temporalidade de documentos da adminis-
tração pública do Estado de São Paulo: atividades-fim. São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo,
2008.
SOUSA, Renato Tarcísio Barbosa de. As bases do processo classificatório em arquivística. São Paulo: Asso-
ciação dos Arquivistas de São Paulo, 2002.
______. O Código de Classificação de Documentos de Arquivo do Conselho Nacional de Arquivos: um
estudo de caso de um instrumento de classificação. 2. ed. Rio Claro: Arquivo do Município, 2004.
______. Classificação de documentos arquivísticos: trajetória de um conceito. Arquivística.net. Rio de Ja-
neiro, v.2, n.2, ago./dez., 2006.
______. Os princípios d a teorização da classificação e o processo de organização de documentos de ar-
quivo. Arquivo e Administração. Rio de Janeiro, v. 6, n.1, p.5-26, 2007.
______. A classificação como função matricial do que-fazer arquivístico. In: SANTOS, Vanderlei Batista dos.
(Org.). Arquivística: temas contemporâneos. Distrito Federal: Senac, 2007. p.79-172.

DOCUMENTOS OFICIAIS
Legislação Federal
BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991: Política nacional de arquivos públicos e privados.
BRASIL. Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003: Dispõe sobre a organização da Presidência da República e
dos Ministérios, e dá outras providências. (Revogado pela Lei nº 13.502, de 2017)
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011: Regula o acesso a informações previsto no inciso
XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da
Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012: Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de docu-
mentos em meios eletromagnéticos.
BRASIL. Lei nº 12.846, de 01 de agosto de 2013: Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil
de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras
providências

50 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


BRASIL. Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016: Altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, que
dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e 11.890, de 24 de dezembro de
2008, e revoga a Medida Provisória no 717, de 16 de março de 2016.
BRASIL. Lei nº 13.502, de 01/11/2017: Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da Re-
pública e dos Ministérios; altera a Lei no 13.334, de 13 de setembro de 2016; e revoga a Lei no 10.683, de
28 de maio de 2003, e a Medida Provisória no 768, de 2 de fevereiro de 2017.
BRASIL. Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012: Regulamenta a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de
2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º, no inciso II
do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição.
BRASIL. Decreto nº 8.109, de 17 de setembro de 2013. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da Controladoria-Geral da União e
remaneja cargos em comissão. (Revogado pelo Decreto nº 8.910, de 2016)
BRASIL. Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015. Regulamenta a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de
2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências
BRASIL. Decreto nº 8.910, de 22 de novembro de 2016: Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Transparência, Fis-
calização e Controladoria-Geral da União - CGU, remaneja cargos em comissão e funções de confiança e
substitui cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superiores - DAS por Funções Comis-
sionadas do Poder Executivo - FCPE.
BRASIL. Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017: Dispõe sobre a política de governança da admi-
nistração pública federal direta, autárquica e fundacional
BRASIL. Portaria Normativa nº 5/SLTI, de 19/12/2002: Dispões sobre os procedimentos gerais para utili-
zação dos serviços de protocolo para os órgãos e entidades integrantes do SISG (Sistema de Serviços Gerais
da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional).
BRASIL. Portaria nº 3/MP, de 16/5/2003: Orienta os órgãos integrantes do SISG quanto aos procedimentos
relativos às atividades de Comunicações Administrativas, para utilização do número único de processos e
documentos.
BRASIL. Instrução Normativa nº 1/GSI, de 13/6/2008: Disciplina a Gestão de Segurança da Informação e
Comunicações na Administração Pública Federal, direta e indireta.
BRASIL. Resolução nº 7, de 20 de maio de 1997: Dispõe sobre os procedimentos para a eliminação de
documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Poder Público.
BRASIL. Portaria nº 47, de 14 de fevereiro de 2020: Dispõe sobre o Código de Classificação e Tabela de
Temporalidade e Destinação de Documentos relativos às atividades-meio do Poder Executivo Federal.
Legislação CGU
BRASIL. Portaria nº 1.957, de 31/12/2007: Define critérios e procedimentos relativos à aquisição, distri-
buição e descarte de publicações periódicas de caráter informativo geral ou especializado e de publicações
oficiais necessárias ao serviço, no âmbito da CGU.
BRASIL. Portaria nº 379, de 10/3/2008: Cria a estrutura de protocolo da CGU.
BRASIL. Portaria nº 1.870, de 17/9/2010: Institui a assinatura dos documentos eletrônicos produzidos pela
CGU, no âmbito do SGI.
BRASIL. Portaria nº 2.400, de 03/12/2010: Institui os procedimentos para organização do acervo docu-
mental oriundo das extintas Unidades de Controle Interno (ex-CISET), em especial papéis de trabalho, no
âmbito da CGU.

CLASSIFICAÇÃO, TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS: ATIVIDADES-FIM DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU)


51
BRASIL. Portaria nº 811, de 18/4/2011: Estabelece os procedimentos para recebimento de correspondên-
cias particulares dos servidores em exercício no Órgão Central da CGU em Brasília. Publicada no Boletim
Interno nº 16, de 20/04/2011.
BRASIL. Portaria nº 1.023/CGU, de 17/5/2012: Cria o SIC/CGU.
BRASIL. Portaria nº 1.613, de 26/7/2012: Regulamenta os procedimentos relativos à disponibilização, à
classificação, ao tratamento e à gestão da informação de natureza restrita e sigilosa no âmbito da CGU.
BRASIL. Instrução Normativa nº 1, de 05 de novembro de 2014: Promove a atuação integrada e sistêmica
das Ouvidorias do Poder Executivo federal, com a finalidade de qualificar a prestação de serviços públicos e
o atendimento aos cidadãos
BRASIL. Instrução Normativa nº 3, de 09 de junho de 2017: Aprova o Referencial Técnico da Atividade de
Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal.
BRASIL. Instrução Normativa nº 1, de 14 de março de 2018: Aprova os critérios, conceitos e procedi-
mentos de protocolização e organização no Sistema Eletrônico de Informações - SEI, no Ministério da
Transparência e Controladoria-Geral da União - CGU e dá outras providências.

52 DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA


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