PASSO A PASSO DA REDAÇÃO 2021
INTRODUÇÃO
OPÇÃO 1:
A "Atitude Blasé" - termo proposto pelo sociólogo alemão Georg Simmel
no livro "The Metropolis and Mental Life" - ocorre quando o indivíduo
passa a agir com indiferença em meio às situações que ele deveria dar
atenção. Sob essa ótica, encontra-se o [TEMA], o qual é tratado com
descaso na atualidade/no Brasil. Diante tal cenário, a solução do problema
depende de estratégias que promovam/desconstruam o [A1] e o [A2].
OPÇÕES DE ARGUMENTOS: silenciamento da população; insuficiência
legislativa; negligência governamental; falta de organização;
ressocialização, lenta mudança da mentalidade social...
OPÇÃO 2:
Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais
importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo
garante o direito a [DIREITO]. Todavia, a perpetuação do [PROBLEMA]
evidencia que os brasileiros estão distantes de viver a realidade pregada
pela Carta Magna. Diante tal cenário, a solução do problema depende de
estratégias que promovam/desconstruam o [A1] e o [A2].
EIXO SOCIAL: educação, alimentação, saúde, moradia, trabalho, transporte,
lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância,
assistência aos desamparados.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Carta Magna; Constituição Cidadã; Carta Política.
OPÇÃO 3:
O quadro expressionista “O grito”, do pintor norueguês Edvard Munch,
retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante de
um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. Para
além da obra, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, o
sentimento de milhares de indivíduos assolados pelo [TEMA] é,
amiudadamente, semelhante ao ilustrado pelo artista. Diante tal cenário, a
solução do problema depende de estratégias que promovam/desconstrua
o [A1] e o [A2].
DESENVOLVIMENTO 1
OPÇÃO 1: NEGLIGÊNCIA GOVERNAMENTAL
Primariamente, vale ressaltar a omissão do Estado ao [PROBLEMA]. A esse
respeito, em 1986, Norberto Bobbio – expoente filósofo italiano –
desenvolveu a obra “Dicionário de Política” e definiu “Estado
contemporâneo” como a entidade pública responsável por garantir direitos
sociais à população. Ocorre que as instituições estatais se mostram
incapazes de colocar em prática a definição proposta por Bobbio, haja vista
a carência de ações de combate ao [PROBLEMA]. Assim, não é razoável que
o [PROBLEMA] seja a regra em uma nação que almeja tornar-se
desenvolvida.
OPÇÃO 2: MARCAS DO COLONIALISMO
Primariamente, Sérgio Buarque de Holanda afirma que o colonialismo
deixou heranças que permanecem enraizadas no Brasil contemporâneo, e,
embora a sociedade não perceba, os problemas iniciados no Período
Colonial ainda estão no imaginário social. Seguindo a lógica proposta por
Holanda, o colonialismo contribuiu para o (PROBLEMA +
DETALHAMENTO). Ocorre que a cultura imprópria do (PROBLEMA)
representa grave mazela construída desde o século XVI, que poderia ser
revertida em (BENEFICIO). Nesse viés, é incoerente que o (PROBLEMA) seja
a regra em uma nação majoritariamente (pobre, etc.…).
DESENVOLVIMENTO 2
OPÇÃO 1: SILENCIAMENTO
Ademais, é igualmente preciso apontar a insuficiência de debates, como
outro fator que contribui para o avanço do [TEMA]. Desse modo, segundo o
filósofo francês Michel Foucault, numa sociedade pós-moderna, muitos
temas são silenciados. Destarte, é evidente que o [PROBLEMA] se torna
preocupante/crítico quando não há uma conversa sobre [COMPLEMENTO].
Dessa forma, enquanto a falta de X for a regra o progresso será a exceção.
OPÇÃO 2:
Ademais, é igualmente preciso apontar o [ARG 2], como outro fator que
contribui para o avanço do [TEMA]. Nessa perspectiva, de acordo com
Simone de Beauvoir, filósofa francesa, o mais escandaloso dos escândalos
é que nos habituamos a eles. Desse modo, a afirmação pode facilmente ser
aplicada ao [PROBLEMA]. Além disso, mais escandalosa que a ocorrência
dessa problemática, é o fato das pessoas habituar-se a essa realidade.
CONCLUSÃO
AGENTE, AÇÃO, MEIO/MODO, DETALHAMENTO, FINALIDADE
OPÇÃO 1:
Portanto, é mister que tais caminhos precisam ser construídos. Para
minimizar o [TEMA], urge que o (ORGÃO RESPONSÁVEL/AGENTE) –
DETALHAMENTO DO ORGÃO -, CRIE..., POR MEIO..., A FIM DE.... Assim, se
consolidará uma sociedade mais segura, onde o povo, juntamente com seus
governantes não exerçam a ”Atitude Blasé” como afirma Georg Simmel.
OPÇÃO 2:
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos.
Para isso, é imprescindível o (ORGÃO RESPONSÁVEL/AGENTE) por
intermédio de (MEIO/MODO), (AÇÃO) – (DETALHAMENTO) - A FIM DE.
Assim, o direito previsto na carta magna se tornará efetivo.
OPÇÃO 3:
É urgente, portanto que medidas sejam tomadas para combater/valorizar
o (TEMA). Nesse sentido, as escolas – responsáveis pela transformação
social – devem [fazer uma ação], por meio de projetos pedagógicos, como
aulas/ palestras/ oficinas/ ações comunitárias/ gincanas/ minicursos
capazes de [solucionar o ARG. 1]. Essa iniciativa teria a finalidade de
[solucionar o ARG. 2] e de garantir que o Brasil seja uma nação
saudável/justa/solidária/igualitária e, de fato, livre de [algum coisa ruim].
OPÇÃO 4:
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar o [PROBLEMA].
Destarte, a fim de [FINALIDADE], é preciso que o (ORGÃO
RESPONSÁVEL/AGENTE) – por intermédio (MEIO/MODO) - (AÇÃO)
(DETALHAMENTO). Espera-se assim, que os sofrimentos emocionais
retratados por Munch delimitem-se apenas ao plano artístico.
MODELO PRINCIPAIS TEMAS - ENEM 2021
MEIO AMBIENTE
A Constituição Federal de 1988 - documento jurídico mais importante do
país/documento da liberdade, da dignidade e da justiça social no Brasil - declara em seu
artigo 225, direito a todos de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, visando o
bem comum para melhor qualidade de vida, impondo ao Estado e a sociedade preservá-
lo e defendê-lo. Todavia, a perpetuação do [PROBLEMA] evidencia que os brasileiros
estão distantes de viver a realidade pregada pela Carta Magna. Diante tal cenário, a
solução do problema depende de estratégias que promovam/desconstruam o [A1] e o
[A2].
Primariamente, vale ressaltar a omissão do Estado ao [PROBLEMA]. A esse respeito, em
1986, Norberto Bobbio – expoente filósofo italiano – desenvolveu a obra “Dicionário de
Política” e definiu “Estado contemporâneo” como a entidade pública responsável por
garantir direitos sociais à população. Ocorre que as instituições estatais se mostram
incapazes de colocar em prática a definição proposta por Bobbio, haja vista a carência
de ações de combate ao [PROBLEMA]. Assim, não é razoável que o [PROBLEMA] seja a
regra em uma nação que almeja tornar-se desenvolvida.
Portanto, vistos os desafios que contribuem para o (TEMA), é mister uma atuação
governamental para combatê-los. Isto posto, urge que o Ministério do Meio Ambiente –
Órgão criado com o objetivo de garantir que sejam implementadas políticas públicas
ambientais -, crie leis mais severas contra infratores que não respeitam a legislação
ambiental, POR MEIO DE..., A FIM DE.... Assim, se consolidará uma sociedade mais
humana, onde o povo verá o direito ao ecossistema estabilizado, garantido pela
Constituição como uma realidade próxima.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Em 1929, os EUA viveram umas das mais graves crises da história: a Grande Depressão,
que obrigou os Norte-Americanos a desenvolver consciência no manejo do dinheiro.
Entretanto, o brasileiro está distante de construir a educação financeira (ensino
monetário) imposta pela enorme crise, o que exige o combate a extrema pobreza que
assola o Brasil, bem como a defasagem do sistema educacional.
Convém ressaltar, primordialmente, que a formação do Estado nacional foi marcada por
uma colônia de exploração, que, desde o século XVI, promove desigualdade de renda e
miséria. Nesse sentido, o cidadão acostumou-se a viver com recursos escassos, e o
planejamento financeiro não é a prioridade em uma nação oprimida pela exploração
colonial, que ainda se perpetua de forma negativa. Assim, a inabilidade em lidar com o
dinheiro decorre da histórica cultura de pobreza, na medida em que é inviável ter
planejamento financeiro quando não há o que administrar.
Ademais, o modelo de escola que ainda está vigente no Brasil baseia-se no modelo da
Revolução Industrial inglesa do século XVIII, que impõe a uniformização do
comportamento para se chegar a submissão do indivíduo. Essa subserviência se
manifesta desta forma no país: os alunos não são estimulados a terem autonomia nem
sucesso financeiro, mas sim a dependerem dos seus empregadores. Antes, a educação
financeira daria possibilidades de homens e mulheres emergirem socialmente e de
exigirem melhores condições de emprego e de vida. Desse modo, enquanto a falta de
inteligência econômica for a regra o progresso será a exceção.
Os desafios da educação financeira, portanto, devem ser assumidos pelos indivíduos e
pela escola. Esta pode problematizar a histórica cultura de pobreza, que ainda
permanece enraizada, por meio de eventos pedagógicos, como aulas e ações
comunitárias, capazes de mostrar o correto manejo do dinheiro. Essa iniciativa teria a
finalidade de mostrar os brasileiros, desde a infância e a juventude, a aprender a
administrar recursos econômicos, de sorte que os problemas vividos pela população
global na Grande Depressão permaneçam, em breve, apenas na história.
CONECTIVOS:
Em uma primeira análise; Precipuamente; Em princípio; Primeiramente; Em primeiro
plano; Mormente; Sobretudo.
Atualmente; Hodiernamente; Nos dias atuais; Frequentemente; Constantemente, Não
raramente; Eventualmente; Por vezes; Ocasionalmente; Raramente; Simultaneamente;
Nesse ínterim; Nesse hiato; Ao longo de; Enquanto.
Além disso, Ademais, Outrossim, Ainda mais, mas também.
Conquanto, Contudo, Entretanto, No entanto, Todavia, em contrapartida, Não obstante,
sob outro ângulo, em contraste, em desacordo com.
De maneira análoga, analogamente, por analogia, sob tal ótica, do mesmo modo, sob o
mesmo ponto de vista, Similarmente, Igualmente, Semelhantemente, de maneira
idêntica, Segundo, De acordo com, Conforme, de conformidade com.
Dessa forma, dessa maneira, assim sendo, nesse sentido, Dessarte, Destarte, Portanto.
Com o propósito de, A fim de que, com o intuito de, com a finalidade de, por
conseguinte, por consequência, em virtude disso, com efeito.