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Cultura Da Videira Parte 2

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Cultura da Videira

07:58 2
Características:

- Fruto do tipo baga

07:58 3
• 300 sp • Único de importância
• Brasil: Uva de econômica, social e histórica
mata e parreira- • 600 espécies
brava. • Regiões tropicais, subtropicais
e temperadas.

07:58 4
Cálice reduzido;
estilete curto; corola
com pétalas livres
em sua base e
soldadas no ápice
5
07:58
Videiras verdadeiras

Euvitis2n = 38 Muscadinia2n = 40
07:58 6
*

*Porção interna do caule

07:58 7
8
07:58
Muscadinia
Características:
• Habitat: bosques úmidos ao sul dos EUA (cultivo
comercial)
• Bagas: pouco açucaradas, coloração de marrom
escuro, verde claro a bronzeado
• Sensível ao frio
• Maturação escalonada
• Resistência absoluta
a todos parasitas, ex.: filoxera.

07:58 Vitis rotundifolia 9


(Uso)

07:58 10
AMERICANAS EUROPEIA
V. rupestris V. labrusca V. vinifera
• Usada para porta-  Utilizada para vinificação  Espécie da Europa e Ásia;
enxerto;
 filoxera 5/20, Resistente  Bagas saborosas
• Resistência a filoxera oídio, pouco ataca pelo suculentas, grandes com
(19/20 na escala de míldio aptidão vinífera;
Ravaz), míldio, oídio
e podridão negra,  sensível podridão negra, +  Sensível ao frio à filoxera e
resistência a seca; ou – Resistente podridão enfermidades;
cinza.
• Grande poder de  ± 10.000 variedades.
penetração no solo;  Bagas médias a grande, de
cor negro-azulado, sabor
• Bagas pequenas foxado

 Habitat bosques úmidos;


 Cvs + import. Isabel,
Concord
07:58 11
Americanas
• Vitis aestivalis Michaux
– EUA
– Difícil enraizamento
– Moderada resistência à filoxera.
– ↑Resistência ao míldio e média, ao oídio.
– Resiste às secas e é sensível a solos alcalinos.
– ↑ Vigor (usada em hibridações).

07:58 12
Americanas
• Vitis berlandieri Planchon
– Origem: Texas e nordeste do México.
– ↑resistência ao míldio e ao oídio.
– capacidade de emissão de raízes é praticamente
nula.
– É sensível ao frio.
– ↑resistência à filoxera e a solos calcários (utilizada
em cruzamentos para obtenção de porta-
enxertos).
07:58 13
Outras Americanas
• Vitis bourquina Munson
– EUA
– Enraíza bem e tolera a filoxera,
– Resiste bem ao oídio,
– sensível ao míldio, à antracnose e à podridão.
– Algumas variedades Cultivadas

• Vitis caribeae De Candolle


– EUA, costa leste do México e regiões tropicais da
América.
– Melhoramento de porta-enxertos de climas quentes
07:58 14
Americanas 10.06.22

• Vitis champinii Planchon


– EUA
– ↑resistente aos nematoides → melhoramento
• Vitis cinerea Engelmann
– EUA
– média resistência à filoxera
– boa resistência às moléstias fúngicas,
especialmente ao míldio.
– Hibridações.

07:58 15
Americanas
• Vitis labrusca L.
– 2ª importância mundial em área (↓ n° variedades)
– Canadá até EUA
– Espécie a mais tempo conhecida, produzindo uvas com sabor
característico, dito “foxado”.
– ↑ Enraizamento
– Resiste à filoxera
– ↑ resistência ao oídio e à podridão cinzenta,
– Moderada resistente ao míldio.
– ↓Antracnose e aos solos calcários.
– Uso: suco (↑qualidade) e vinho (américa).
– variedades Cultivadas : EX.: Isabel, Bordô, Concord

07:58 16
Americanas
• Vitis riparia Michaux
– Canadá/EUA
– ocorrendo nos terrenos frescos e úmidos.
– É muito resistente à filoxera, ao míldio e ao oídio,
– apresentado fácil enraizamento.
– ↑ tolerante ao frio
– utilizada em hibridações p/ obtenção de porta-enxertos.

• Vitis rupestris Scheele


– EUA
– É resistente à filoxera, ao míldio, à antracnose e ao oídio.
– Adapta-se a solos ricos e profundos, sendo sensível à seca.
– ↑ enraizamento.
– utilizada em hibridações p/ obtenção de porta-enxertos.

07:58 17
Uvas finas no Brasil
 ±70 para processamento, as principais:
– Tintas, pelo volume processado
• Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Tannat,
Ancellota, Pinot Noir e Egiodola, mais expressivas no sul do
país,
• Syrah e Alicante Bouschet, mais importantes na Região
Nordeste.
• Novas alternativas,
– Tempranillo e Touriga Nacional, entre outras, (Sul e Nordeste).
– Brancas para processamento
• Sul: Moscato Branco, Riesling Itálico, Chardonnay, Prosecco,
Trebbiano, e Moscato Giallo,
• Nordeste: Chenin Blanc, Moscato Canelli e Itália (também
utilizada como uva de mesa).
07:58 18
Uvas comuns
• 80% da produção brasileira de uvas para processamento
(importância também uvas de mesa).
• ± 40 cultivares entre labruscas, bourquinas e híbridas
interespecíficas compõem o elenco varietal brasileiro.
• Tintas:
– Isabel, Bordô, Concord, pertencentes à espécie V. labrusca (suco, e vinhos);
– Jacquez, Herbemont e Cynthiana, de V. bourquina, (vinho e suco);
– Couderc Tinto e Seyve Villard Tinto, híbridas interespecíficas (vinhos e suco)
– Brancas
• Niágara Branca e Niágara Rosada, ambas V. labrusca,
• Couderc 13, Moscato Embrapa, BRS Lorena e Seyval, do grupo das híbridas
interespecíficas.
• Vitis labrusca, também usada como uvas de mesa, especialmente a Niágara Rosada e a
Isabel.
• híbridas de Vitis labrusca: em fase de difusão nas diferentes
regiões
07:58 19
BOTÂNICA, CLASSIFICAÇÃO E BIOLOGIA

07:58 20
07:58 21
Botânica, classificação e biologia

07:58 22
07:58 23
07:58 24
VINHOS FINOS VINHOS DE MESA
↑ Custo ↓ Custo
↑ Conhecimento do produtor ↓ Conhecimento do produtor
↑ Ricos em aromas e sabores ↓ Ricos em aromas e sabores
↑ Cuidado na elaboração ↓ Cuidado na elaboração

07:58 25
07:58 26
• 20% das uvas do Brasil
07:58 • Uvas de mesa (PR, SP, BA e PE) 27
• Clima ( Secos, UR%, Insolação)
(cruzamento: Itália em 1911) Poda longa; 420 A, IAC572, IAC 313

(60% desbaste)

SP, Nordeste 28
07:58
Cultivo: Vale do São Francisco, SP, PR e MG.
baixa resistência às doenças; poda longa; 420 A, IAC 572, IAC 313 29
SP, PR, MG, emergente no Vale São Francisco

07:58 30
07:58
31
(ORIGEM: Califórnia– EUA)

PLANTAS VIGOROSAS ; PODA LONGA Baixa fertilidade de gemas


07:58 32
(ORIGEM: EUA: 1989)
IAC: 1990 (Brasil)

33
07:58
viticultor
William
Thompson

07:58 34
Sem Semente

07:58 35
BRS Isis: Sem Semente

• Lançamento: 2013
• cruzamento entre 'CNPUV 681-29'
['Arkansas 1976' X 'CNPUV 147-3'
('Niágara Branca' X 'Vênus')] X 'BRS
Linda'
• Abrangência geográfica
– Região Sul (RS,SC,PR), Região Sudeste (SP, ES, MG),
Região Centro-Oeste (GO e MT), Região Nordeste (BA
e PE).
• 25 t/ha.
• Tolerante ao míldio
• Exportação

07:58
36
BRS Vitória: Sem Semente

• Lançamento: 2012

• Abrangência geográfica
– Região Sul (RS,SC,PR), Região Sudeste (SP, ES,
MG), Região Centro-Oeste (GO e MT), Região
Nordeste (BA e PE).
• 20-25 t/ha.
• Tolerante ao míldio
• Exportação
07:58
37
BRS Núbia: Com Semente

• Lançamento: 2013
• 16°Brix a 20°Brix

• Abrangência geográfica
– Região Sul (RS,SC,PR), Região Sudeste (SP,
ES, MG), Região Centro-Oeste (GO e MT),
Região Nordeste (BA e PE).
• 25-30t/ha.
• Tolerante ao míldio

07:58
38
BRS Melodia: Sem Semente

• Lançamento: 2019
• Sabor: diferenciado (mix de frutas vermelhas)
• tolerância média ao míldio, ao oídio e as
podridões de cacho
• alta tolerância à antracnose.
• Cultivo protegido
• 25 t/ha.

07:58 39
07:58 40
Intensa coloração, riqueza
em taninos e complexidade
de aroma e buquê

 Expansão em São Francisco;


 novos polos:
07:58  São Joaquim, SC 42
(França)

Pode atingir 20°Brix.


- Suscetível ao míldio ↑Importância mundial 43
É uma das mais antigas castas cultivadas.

Planta vigorosa e produtiva;


Alta sensibilidade a podridões do cacho (Caxias do Sul);
07:58 Cultivo: Alto potencial semi-árido do Nordeste. 44
↑Cor e extrato

Médio vigor; tolera bem em relação às doenças fúngicas;


vinho bastante adstringente necessitando de envelhecimento. 45
07:58
(região de Champagne)

46
07:58
07:58 47
Botrytis Cinerea
Variedades copa (Uvas Brancas)
Moscato branco Trebiano Riesling Itálico
 Vinífera branca de  3ª Vinífera do RS  Principal uva branca do
maior produção no RS; (produção); Brasil;
 Acentuado sabor e  Produção abundante;  Vinhos finos e
aroma moscatel (alta  Uso para vinho puros ou espumantes de alta
procura); em cortes; qualidade;
 uso para corte;  Elaboração de  Bem adaptada no RS
 Sensível a podridão conhaque (França)  Alta fertilidade; Boas
 Planta vigorosa e produtividades
produtiva  Sensível a podridão

07:58 48
 Maior área plantada
 Maior produtividade
49
07:58  Tolerantes ao clima e alta UR%
e Vale do Rio do Peixe, SC;

para exportação.
- Vinhedos cultivados em pé franco atingindo
80 a 100 anos de produção econômica. 51
Cacho pequeno e compacto

07:58 e concord Estados do Sul e MG. 52


(Jundiaí, SP em 1933)

 Média resistência as doenças


 Principal uva americana para vinho
de mesa (intenso e típico aroma)
 Baixa resistência ao transporte e
conservação
 Bagas médias, redondas, branco-
esverdeada, muita pruína (cera)
 SP, SC, RS, PR, MG, MT
53
07:58
 V. labrusca
 Mais procurada para suco;
 Consumo in natura
 Pé franco;
 Produtiva;
 Alta resistência a doenças
 Cultivo: RS, SC e PR.

 Cruzamento Bordo X Niagara rosa


 Melhoradora de suco
 Vinho tinto para corte

07:58 54
BRS Bibiana

• Lançamento: 2019
• vinho branco de mesa
• adaptada ao clima temperado do
Sul do país
• Reação intermediária ao míldio e ao
oídio
• ↑ açúcares ao final do ciclo
• Resistente à podridão ácida e à
podridão cinzenta
• ↑ Produtividade.
07:58 55
Uva Suco

BRS Cora (2004)


BRS Carmem (2008) • ↑ Produtividade (30 t/há)
• Colheita: março • Clima quente
• 23-30 t/há • 18 e 20° Brix
• Resistência • Finidade: Suco
• míldio, • Clima: Tropical
• oídio
• podridão cinzenta do
07:58
cacho 56
Uva Goethe
• Origem: EUA, em 1858
• Híbrido: Europeias e americanas
• SC/Urussanga 1929-1960 → vinho branco → fama e
aceitação
• 2012: IP→ Vales da Uva Goethe (1ª SC)
– Urussanga, Pedras Grandes, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Treze de Maio, Orleans, Nova Veneza e Içara

• Produtiva
• ↑ Resistência fitossanitária
• Bagas grandes vermelhas claras
– Confundida c/ cultivar Martha (Conhecida casca dura)
• Mutação: Goethe Primo (Urussanga) e SCS420 Goethe
Cristal (Pedras Grandes)

07:58 57
• Mutação
• Agr. Fernando
Della Bruna
• Mutação • ↑Produtividade
• Agr. Primo Giraldi • ↑Baga e cacho
• Película grossa • ↓AT
• ↑Baga e cacho
• ↓AT

07:58 58
07:58 59
1887- França

Americanas

Uso: restrito, dificuldade de


07:58 enraizamento 60
(Alemanha)
Americanas

07:58 61
Origem: Federico Paulsen
realizou o cruzamento em
1896, Itália

Americanas

07:58 62
1103 Paulsen
• Principais Características:
Efeito na copa: Vigor: aumenta; Maturação: atrasa
Características Biológicas:
– Ciclo vegetativo: precoce;
– Enraizamento: Alto

• Resistência à pragas e doenças:


– Antracnose: baixa;
– Míldio: alta;
– Fusariose: alta;
– Filoxera nas raízes: alta;
– Nematoides: baixa

• Tolerância a tipos de solos:


– Solos secos: Alta;
– Solos salinos: Moderada;
– Preferência: solos argilosos
• Região de adaptação: RS, SC, PR, SP, MG, BA e PE

07:58 63
-07:58Sensível a fusariose 64
07:58 66
07:58 67
Variedades de Porta-enxertos
Origem: Universidade da Califórnia (1964)

• Uso de hormônios enraizadores


Resistência à pragas e doenças: à Antracnose: moderada; ao Míldio: alta; aos
Nematoides: muito alta
07:58 Região de adaptação: RS, SC, PR 68
Botânica da videira

07:58 70
Botânica: Ramos
• Ramos: vara ou sarmento.
• Gemas

07:58 71
←Axila das folhas
07:58 72
07:58 73
07:58 74
Botânica: Gavinhas
• Distribuição ao longo do ramo, pode ser:

07:58 75
07:58 76
Botânica: Gavinhas
FILAGEM:
 Reversão do primórdio de inflorescência
parcialmente diferenciado em gavinha
 umidade e frio no florescimento

Gavinhas: Órgão filamentoso


Geralmente após a 3° folha

07:58 77
Raiz
• Propagação sexuada: pivotante, originaria da radícula do embrião.

• Propagação assexuada - raízes adventícias.

• Ângulo geotrópico - Ângulo que a direção da raiz forma com a


vertical.
– ∆ função da cultivar a característica do solo
• – Qto < ângulo > resistência a seca.

• Vitis vinifera, Vitis rupestris e Vitis berlandieri - < ângulo – mais


resistentes a deficiência de água.

• Vitis riparia e Vitis cinerea – MAIOR ÂNGULO


07:58 78
Caule (CEPA)
• TREPADORES – caules que se apoiam em um suporte para crescer.
• Alta longevidade: Ex.: cv. Isabel
• 80-100 anos de idade,
• 70-80 cm de circunferência (boa produção)
• A haste
– Novas: casca lisa.
– De 2° ano: formação de lâminas, sem desprender totalmente,
superfície rugosa
• A cepa se divide ramos em grossos ou braços: denominados
cordões e varas compridas.
• Braços (denominação)
– Brotos: quando herbáceos
– ramos ou sarmentos: c/idade de um ou
mais anos.
07:58 79
07:58 80
07:58 81
07:58 82
07:58 83
07:58 84
Flores

• A grande maioria das videiras são polígamas


(hermafroditas ou dioicas);

• Em geral nos vinhedos, realiza-se a


fecundação cruzada ou heterogâmica,
– ventos, insetos, chuvas.

07:58 85
Na ausência da fecundação a flor seca, não originando a baga (DESAVINHA);
Secamento da flor não origina a baga.
07:58 86
07:58 87
07:58 90
São:

Cônicos e cilíndricos

07:58 91
Cachos
Classificação conforme o tamanho (comprimento):
• Muito pequenos: < 6cm;
• Pequenos: 6,1 cm a 12 cm;
• Médios: 12,1 cm a 18 cm;
• Grandes: 18,1 cm a 24 cm;
• Muito grandes: > 24 cm.

07:58 92
Fruto
• Cacho: ligado ao ramo pelo pedúnculo;
• racimo ou engaço: Ramificação do pedúnculo;
• Baga:
– Partes: pedicelo, epicarpo, polpa ou mesocarpo e semente;
• A baga tem película revestida de PRUÍNA;
– Camada muito fina de cera que cobre certos ramos, folhas e
sobretudo frutos, conferindo-lhes um aspeto esbranquiçado,
como acontece nas uvas ou ameixas

07:58 93
07:58 94
=

(engaço + bagas)

pedicelo
exocarpo

mesocarpo
Endocarpo

Toda a estrutura herbáceo-


lenhosa do cacho
mesocarpo
Casca
07:58 95
07:58 96
Grupo de frutos sustentados por seus pecíolos em torno de
07:58 101
um eixo único ou de um eixo ramificado
Classificação dos frutos

07:58 103
Classificação dos frutos

07:58 104
07:58 105
Queda de folhas Brotação

Florescimento

Frutificação
Acúmulo de
reservas

Maturação

07:58 106
107
07:58
Radiação solar, temperatura,
Chuva, vento , molhamento foliar

07:58 108
Altitudes < 900 m.
(condições ideais) Precipitação (maturação)
(restrição de altitude)

II: Altitude > 900m


(áreas protegidas de geadas)
07:58 109
Altitudes < 1.200 m.
> 1.200 m (áreas protegidas de geadas)
07:58 Precipitação (maturação) 110
(10º e 40°C)

(500-1200 mm)

Efeito?

07:58 112
Cada grau de aumento de latitude atrasa a brotação 2 a 6 dias e
alonga o ciclo vegetativo
: Variadas

• A cada 100 m de aumento da Altitude atraso de:


• 1-2 dias na brotação
07:58 • 1-4 dias na maturação 113
,-25°C p/americanas

Planta dormente

Resistência no Ciclo vegetativo:


• -1,1 °C na abertura das gemas;
• -0,5 °C na floração e fruto jovem

07:58 114
- Temperaturas extremas reduz o n° de inflorescências
- 18-20°C floração lenta e regular
- 20- 25°C floração rápida e irregular.
07:58 115
- 27°C Maturação (>30°C escaldadura)

07:58 116
(Uniformidade, coloração, qualidade)

07:58 117
- Aclimatação e a resistência ao frio

07:58 118
- Coloração de bagas e acúmulo de açúcar
Horas no período vegetativo
 Falta de luz problemas na floração e maturação.
 Ativação da fotossíntese.

07:58 119
07:58 120
07:58 121
07:58 122
07:58 123
07:58 124
> - 13 ATM Fechamento dos estômatos
07:58 125
Redução da Fotossíntese
07:58 126
Mat

07:58 127
07:58 128
07:58 129
07:58 130
07:58 131
07:58 133
07:58 134
• Objetivo (qualidade x quantidade);
• Cultivar –hábito de frutificação;
• Solo e clima
• Topografia do terreno;
• Método de colheita –manual ou
mecânica;
• Custo de implantação e
manutenção
• Conjuntura econômica
07:58 • Tradição 135
ou U

07:58 136
07:58 137
07:58 138
(Pérgola ou caramanchão)

Utilização:
• Brasil: Serra Gaúcha, RS e no Vale do Rio do Peixe, SC.
139
• América do Sul: Argentina, Chile e Uruguai.
Cordões secundários são
07:58 140
perpendiculares às fileiras
Fatores relacionados: topografia do terreno, exposição, vigor da
cultivar/porta-enxerto, fertilidade do solo
07:58 141
- Peso do dossel

07:58 142
2m

07:58 143
Utilização: principais países do mundo
07:58 144
No RS (Campanha)
145
2m

07:58 146
07:58 148
07:58 149
07:58 150
Espaçamento
• Fatores relacionados:
– topografia do terreno, exposição, vigor da
cultivar/porta-enxerto, fertilidade do solo e
sistema de condução.
• Mínimo entre fila: 2 m
• Espaçamentos mais comuns:
– 2 a 3 m entre fileiras e 1,5 a 3 m entre plantas

07:58 151
Poda longa
07:58 Facilita o cultivo protegido 155
07:58 156
07:58 157
Propagação da Videira

07:58 160
Propagação da Videira

07:58 161
07:58 163
07:58 164
07:58 165
07:58 166
Matrizes
• Realizada nas brotações dos P.E.
• 3 brotações (2 brotações, garfagam fenda cheia e 1 pulmão)
• Proteger todo o enxerto com fita plástica;
07:58
• Utilização: uvas finas em regiões quentes. 167
07:58 168
Enxertia de mesa: Etapas
• Coleta estacas
• Câmara fria/reidratação (24h.)
• Enxertia de mesa, garf. fenda cheia (ômega)
• Parafinagem (70-80°C) + hormônios e inseticida
• Cicatrização dos enxertos
– (câmara 30°C, 90-95% UR)
– Caixas cobertas com plástico preto/15 a 20 dias
– galpão por 3 a 4 dias para aclimatação
• Reparafinagem

• Aclimatação

• Plantio
– Viveiro ou local definitivo
07:58 170
Viveiro

Zona parafinada

15 cm

Método
07:58 mais empregado para a produção de mudas atualmente em todo o mundo. 173
07:58 174
07:58 175
07:58 176
Condução e Poda

07:58 177
Poda

Elementos da poda:
• São a esporão e a vara.
• O ESPORÃO desempenha duas funções na poda:
frutificação e produção de sarmento para a futura
poda.
– Quando adotada a poda mista, sua função principal é a
produção de sarmentos.
• A função da VARA é a frutificação.

07:58 178
Poda
• Modalidade de poda
• Poda de formação
• Poda de produção
– Poda seca: poda de inverno

• Tipo de poda
– Curta: cordão esporonado ou royat
• Vant.: fácil execução e brotação uniforme;
• Desv.: algumas cvs. são inférteis nas gemas basais, ex.: Itália

– Mista: esporões e varas de produção.


• Mais conhecida é ‘Guyot’ (vara e esporão)
– Renovação anual dos ramos
07:58 179
Modalidade de Poda
• Poda de formação:
– Seleção do broto de >vigor (A);
– Tutoramento (B)
– Desponte a 10 do arame (espaldeira ou latada)

Sistema de condução latada


Poda : estimula a brotação e o
desenvolvimento das feminelas

Condução das feminelas Braço (s) primário (s)


• Poda seca: 6 gemas

07:58 180
Condução e Poda

Haste única

Desbrota 181
Poda de formação
Desbrota
Brotos das últimas duas feminelas são
conduzidos no arame
Amarrações no sentido da linha
de plantio, um para cada lado

Futuros braços da videira


182
Braços na condução Latada

Braço 1º

Braço 2º

07:58 183
Sistema de condução onde a poda é do tipo curta

07:58 184
Formação do cordão

Cordão vegetando
Muda podada

3° Ano de poda : 2 gemas/esporão

Poda do cordão:
• Elimina-se a parte mais alto do
esporão
• galho mais abaixo fica c duas gemas
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Modalidade de Poda
Poda de produção:
• Princípios:
– Frutificação em ramos do ano que se desenvolvem,
de sarmentos do ano anterior;
– O sarmento que proporcionou um broto frutífero e
não produz novamente (eliminar);
– A frutificação é em geral inversa ao vigor;
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Classificação da poda de produção

– Grupos:

• Poda curta (cordão esporonado), até 3 gemas

• Poda longa (vara), gemas (6-10)

• Mista (vara e esporão)

– Em função do número de gemas (carga de gemas)

• Rica: mais de 100 mil gemas /ha


Equilíbrio (vegetativo e produtivo)
• Média: 50 a 100 mil gemas /ha
Relação
• Pobre: menos de 50 mil gemas/ha peso fresco do fruto/peso da poda
entre 5 e 10
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Poda de produção
• Época:
– Sul do Brasil período repouso (jul/ago)
• Qndo as gemas estão inchadas
– Região tropical: qualquer época
– Fases da lua: sem comprovação (entretanto a preferência é a
minguante de agosto)
– Fatores relacionado: cv., tamanho do vinhedo, topografia
(riscos de geadas tardias), mão-de-obra

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Intensidade de poda de produção
A) Latada com poda mista, deixar em cada
braço: Varas em lados opostos
Distancia:50 cm
• 3 varas
– 6 a 7 gemas por vara

• 1 a 6 esporões (2 gemas por esporão) Esporões

OBS: Gera 60 a 66 gemas/planta

B - varas e os esporões deixados após a poda;


C - brotação das duas gemas do esporão;
D - Posição dos cortes na poda mista de inverno;
E - detalhe mostrando a vara e o esporão após a poda.

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Intensidade de poda de produção

B) Espaldeira, deixar:

• 1 ou 2 varas (uma para cada lado do fio de


sustentação da produção/pl.+

• Esporões ao longo da vara)


– Variável c/espaçamento

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• Preferentemente sarmentos de vigor médio;
• Mais produtivos e apresentam melhor brotação.
• Elimina-se os sarmentos excessivamente vigorosos
07:58 • Poda curta dos ramos fracos localizados perto dos braços 193
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Vinhos finos
Objetivo:
• Direcionar o crescimento vegetativo para as partes que formarão o tronco e os braços;
• Diminuir os estragos causados pelo vento;
• Melhorar insolação e ventilação.
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Características do solo
 Físicas
• solos profundos
•Estrutura
Bem drenados, trocas gasosas e circulação de água
Podridões = falta de O2
•Textura
Textura média, com baixos ou médios teores de matéria orgânica
 Características químicas
•pH
Disponibilidade de nutrientes
pH ácido = ↑Al, Mn e ↓Ca, Mg
pH alcalino = B, Mo
pH = 6.0 (recomendado)
•Teor de nutrientes (P, K, N, Ca, Mg e B)
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Fonte: Guivannini, et al. 2001

• Extração em ordem decrescente:

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Adubação de implantação (pré-plantio)

Fonte: Manual de adubação e calagem, 2016.

-Boro: 3-5Kg/ha;
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Adubação de Crescimento

Fonte: Manual de adubação e calagem, 2016.

 Doses > 30kg/ha:


 1ª aplicação: início da brotação
07:58  2ª 30 dias após a 1ª. 202
Adubação de manutenção: N

Fonte: Manual de adubação e calagem, 2016.

 Obs.: Excesso de N deprecia a qualidade da uva, mosto e vinho. ( ↓SST, ácidos)


Uvas viníferas: 0-50 Kg de N/ha (acima< qualidade vinho)
07:58 Uvas de mesa: até 100 Kg de N/ha (> produtividade) 203
Adubação de manutenção: P e K

Fonte: Manual de adubação e calagem, 2016.

↑K= ↑ pH vinho → ↑ prod. bitartarato de potássio→ sedimentação na


garrafa
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Época da adubação de manutenção
• N
– 1ª início da brotação;
– 2ª bagas tamanho de chumbinho.
• PeK
– Período hibernal ( julho ou agosto)
– Solo arenoso (pouca M.O.) e > 30kg/ha de K
• 1ª período hibernal;
• 2ª início da brotação ou bagas tamanho de chumbinho.

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Boro foliar (Se não aplicado no solo), 2 aplicações:
1ª antes da floração
2ª Bagas tamanho de chumbinho
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Deficiência de boro
• amarelecimento das áreas internervais das folhas
apicais;

• má formação dos cachos, com bagas normais


entremeadas com bagas pequenas;

• polinização deficiente;

• manchas cinzas escuras na película e polpa das


bagas

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Desfolha (Retirada folhas em contato com o cacho)

Raleio de flores (pente) e frutos (desbaste)


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Tutoramento das mudas/condução 209
Desbrota/esladroamento
• Eliminação de brotos herbáceos (no tronco e braços)
e ladrões do PE
– Época: início da brotação (ramos 10-15 cm de
comprimento)
– Intensidade: manter 2-3 ramos/vara

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É um tipo de poda verde. Desfolha
É a remoção de folhas próximas aos cachos (1 a 2 folhas por broto) próxima do
cacho (latada) e todas abaixo do cacho (espaldeira).
Objetivo:
 ↑ ventilação e insolação
 equilibrar a relação área foliar/número de frutos
 ↑ tratamentos fitossanitários.
 ↑ temperatura, a captação da radiação solar e a aeração na região dos cachos;
 melhorar a coloração e a maturação das bagas;
 ↓ incidência das podridões do cacho;

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Desfolha

• Na floração: Qndo o objetivo ↓ podridão cinzenta;


• Pegamento do fruto: se o objetivo for melhorar as
condições para a maturação da uva;
– Época: chumbinho e grão ervilha.
• Próximo a colheita: acelera a maturação

Parreirais c/ sobreposição de folhas:


-Desfolha mais intensa

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Desponte de Ramos
• Consiste na eliminação de uma parte da extremidade do ramo em
crescimento, principalmente em UVAS SEM SEMENTE.
• Objetivo:
– ↓ dominância apical,
– favorecendo a maturação das gemas basais, equilibrando a vegetação,
– ↑ peso médio dos cachos
– qualidade da uva
– estimular a brotação das gemas axilares ou netos
• Intensidade:
– Suprir aproximadamente 15 cm do final do ramo
– Manter 6-7 folhas acima do último cacho
• Época
– Varias
• Antes da floração: ↑ pegamento
• Início de maturação: direciona o fluxo da seiva para os cachos

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Desponte
• Efeitos:

Muito cedo: ↑ desenvolvimento das feminelas


• ↑ competição por nutrientes
• ↑ sombreamento na região do cacho;
Muito tarde: não apresenta efeito sobre o pegamento do fruto
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Vime Alceador
Raleio
• Uva de mesa: >baga, coloração, cachos médios a
grandes;
• Uva indústria: coloração uniforme, sanidade e >
maturação (relação SS/AT)
– Tipos:
• De brotos: ramos inférteis, mal posicionados;
• Inflorescências: mal situados, que brotem das feminilas;
• De bagas (floração, ervilha e chumbinho)
• De cachos: muito grandes ou muito pequenos
– Época: início da maturação
– 50 a 60 cachos por planta

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Raleio de flores

Fase de floração: 5-7 dias antes floração


Botões florais separados
35-40 dias após a poda

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Intensidade: 50-60% bagas

Fase de “chumbinho” /ervilha

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Quebra de dormência
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Descompactação do cacho
Pré-floração/floração 2,5-10 mg.L-1

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Efeitos da aplicação de AG3

• Aumento tamanho das bagas;

• Promoção de queda de frutos;

• Alongamento do ráquis;

• Aumento do número de bagas verdes;

• Antecipação da maturação.
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 Controle de podridões
 Aumento da qualidade
dos cachos

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