UNIFESP 2004 1dia
UNIFESP 2004 1dia
1 c
冢
O valor de log2 ––––––––––––
2.4.6.…2n
n! 冣 é:
a) n2. b) 2n. c) n. d) 2 log2n. e) log2n.
Resolução
log2
( 2 . 4 . 6 . ... 2n
––––––––––––––
n
n! ) = log2
( 2n . n!
–––––––
n! ) =
= log 2 = n
2
2 d
Num determinado local, o litro de combustível, com-
posto de 75% de gasolina e 25% de álcool, é comer-
cializado ao preço de R$ 2,05, sendo o litro de álcool
comercializado ao preço de R$ 1,00. Se os preços são
mantidos proporcionais, o preço do litro de gasolina é:
a) R$ 2,15. b) R$ 2,20. c) R$ 2,30.
d) R$ 2,40. e) R$ 3,05.
Resolução
Sendo x o preço do litro de gasolina, o preço do litro de
combustível, contendo 75% de gasolina e 25% de
álcool, é tal que 75% x + 25% 1,00 = 2,05
Assim sendo:
0,75x + 0,25 = 2,05 ⇔
⇔ 0,75x = 1,80 ⇔ x = 2,40
A gasolina custa R$ 2,40 por litro.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
3 b
Quando se diz que numa determinada região a precipi-
tação pluviométrica foi de 10 mm, significa que a pre-
cipitação naquela região foi de 10 litros de água por
metro quadrado, em média.
4 a
Para ser aprovado num curso, um estudante precisa
submeter-se a três provas parciais durante o período
letivo e a uma prova final, com pesos 1, 1, 2 e 3, res-
pectivamente, e obter média no mínimo igual a 7. Se
um estudante obteve nas provas parciais as notas 5, 7
e 5, respectivamente, a nota mínima que necessita
obter na prova final para ser aprovado é
a) 9. b) 8. c) 7. d) 6. e) 5.
Resolução
Se x for a nota final então:
1.5+1.7+2.5+3.x
–––––––––––––––––––––––– ≥ 7 ⇔ x ≥ 9
7
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
5 e
Se a figura representa o gráfico de um polinômio real,
p(x), podemos afirmar:
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
6 c
A primeira figura representa um retângulo de 100 cm
por 50 cm, com uma escada E1 contendo 50 degraus
de 1 cm de largura por 1 cm de altura. O ponto A indi-
ca a extremidade inferior da escada E1. Pretende-se
ampliar a largura dos degraus de E1, de forma a obter
uma nova escada, E2, contendo também 50 degraus,
todos de mesma largura e tendo como extremidade
inferior o ponto B, conforme figura. Na nova escada,
E2, a altura dos degraus será mantida, igual a 1 cm.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
(50 + 1) . 50
= ––––––––––– . 2 = 2550
2
7 b
Considere, no plano complexo, conforme a figura, o
triângulo de vértices z1 = 2, z2 = 5 e z3 = 6 + 2i.
3.4
A área do triângulo fica: A = –––––– = 6.
2
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
8 c
A área sombreada na figura,
x2 y2
A equação da elipse é: ––––– + ––––– = 1
9 4
A equação da reta é: y = 2x
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
9 e
Imagine uma fila de 50 portas fechadas e outra de 50
estudantes, portas e estudantes numerados conforme
a posição em sua fila. Do primeiro ao qüinquagésimo e
em ordem crescente, o estudante que ocupa a n-
ésima posição na fila deverá fechar ou abrir as portas
de números n, 2n, 3n, ... (ou seja, múltiplos de n) con-
forme estejam abertas ou fechadas, respectivamente,
não tocando nas demais. Assim, como todas as portas
estão inicialmente fechadas, o primeiro estudante
tocará em todas, abrindo-as. O segundo estudante
tocará apenas nas portas de números 2, 4, 6, ...,
fechando-as, pois vai encontrá-las abertas. O terceiro
estudante tocará apenas nas portas de números 3
(fechando-a), 6 (abrindo-a), 9 (fechando-a) e assim por
diante. Se A significa “aberta” e F “fechada”, após o
qüinquagésimo estudante ter realizado sua tarefa, as
portas de números 4, 17 e 39 ficarão, respectivamen-
te,
a) F, A e A. b) F, A e F. c) F, F e A.
d) A, F e A. e) A, F e F.
Resolução
Porta 4 Porta 17 Porta 39
Aluno 1 A A A
Aluno 2 F
Aluno 3 F
Aluno 4 A
Aluno 13 A
Aluno 17 F
Aluno 39 F
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
10 a
Um inseto vai se deslocar sobre uma superfície esféri-
ca de raio 50 cm, desde um ponto A até um ponto B,
diametralmente opostos, conforme a figura.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
11 b
Na figura, estão representados, no plano cartesiano
xOy, a reta de equação y = 2kx, 0 ≤ k ≤ 3/2, a parábola
de equação y = – x2 + 3x e os pontos O, P e Q de inter-
secções da parábola com o eixo Ox e da reta com a
parábola.
1 3 9 11 3
a) ––– . b) ––– . c) ––– . d) ––– . e) ––– .
2 4 8 8 2
Resolução
3 9
A parábola y = –x2 + 3x tem vértice V ––– ; –––
2 4 ( )
A área do triângulo OPQ é máxima quando a reta
y = 2kx passa pelo vértice, portanto:
9 3 3
––– = 2 . k . ––– ⇔ k = –––
4 2 4
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
12 d
Se |A| denota o determinante da matriz A, e se
A=
( |A|
2
1
|A| ) ,
então,
a) A =
( 0
2
1
0 ) .
b) A =
( 2
2
1
2 ) , se |A| < 0.
c) A =
( –1
2
1
–1 ), se |A| > 0.
d) A =
( 2
2
1
2 ) ( ) ou A =
–1
2 –1
1
.
e) A =
Resolução
(
2 –2
–2 1
2 ) ( )
1
ou A =
.
1 1
A=
( |A|
2
1
|A| ) ⇒ |A| = |A|2 – 2 ⇔
⇔A=
( 2
2
1
2 ) ou A =
( –1
2
1
–1 )
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
13 e
Considere a reta de equação 4x – 3y + 15 = 0, a senói-
π
de de equação y = sen(x) e o ponto P = ( –– , 3), con-
2
forme a figura.
π
A distância de P( ––– ; 3) à senóide é: d2 = 3 – 1 = 2
2
2π + 6 16 + 2π
Então: d1 + d2 = ––––––– + 2 = –––––––
5 5
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
14 c
Os alunos quartanistas do curso diurno e do curso no-
turno de uma faculdade se submeteram a uma prova
de seleção, visando à participação numa olimpíada
internacional. Dentre os que tiraram nota 9,5 ou 10,0
será escolhido um aluno, por sorteio.
Curso
Nota
Diurno Noturno
9,5 6 7
10,0 5 8
Com base na tabela, a probabilidade de que o aluno
sorteado tenha tirado nota 10,0 e seja do curso notur-
no é:
12 6 4 12 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
26 14 13 52 6
Resolução
Dos 11 + 15 = 26 alunos, existem 8 alunos nota 10 do
curso noturno. Então:
8 4
P = ––– = –––
26 13
15 d
Numa determinada livraria, a soma dos preços de aqui-
sição de dois lápis e um estojo é R$ 10,00. O preço do
estojo é R$ 5,00 mais barato que o preço de três lápis.
A soma dos preços de aquisição de um estojo e de um
lápis é
a) R$ 3,00. b) R$ 4,00. c) R$ 6,00.
d) R$ 7,00. e) R$ 12,00.
Resolução
x é o preço de 1 lápis e
y é o preço de 1 estojo
Tem-se que:
冦
2x + y = 10
⇔x=3ey=4
3x – y = 5
Portanto: x + y = 7
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
BIOLOGIA
16 c
No grão de arroz que ingerimos, o amido contido em
seu interior encontra-se armazenado, inicialmente,
a) dentro do vacúolo da célula vegetal.
b) em grânulos dispersos pelo citoplasma.
c) no estroma dentro dos cloroplastos.
d) nos espaços intercelulares da semente.
e) nas vesículas do complexo de Golgi.
Resolução
Através da fotossíntese que ocorre no cloroplasto há
produção de glicose. Esta substância é polimerizada
até a formação do amido no estroma do próprio cloro-
plasto.
17 e
O tratamento da leucemia por meio dos transplantes
de medula óssea tem por princípio a transferência de
células-tronco da medula de um indivíduo sadio para o
indivíduo afetado. Tal procedimento fundamenta-se no
fato de que essas células-tronco
a) podem ser usadas para a clonagem de células
sadias do paciente.
b) não serão afetadas pela doença, já que foram dife-
renciadas em outra pessoa.
c) secretam substâncias que inibem o crescimento
celular.
d) podem dar origem a linfócitos T que, por sua vez,
ingerem os leucócitos em excesso.
e) podem dar origem a todos os diferentes tipos de
células sangüíneas.
Resolução
As células-tronco obtidas a partir da medula óssea ver-
melha sadia podem ser utilizadas em transplantes em
pacientes leucêmicos, pois podem originar todos os
tipos de células sangüíneas.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
18 c
Leia as quatro afirmações seguintes sobre a divisão de
uma célula somática em um animal adulto.
I. Após a citocinese, o núcleo de uma das células resul-
tantes apresenta sobrecarga de atividade, pois deve
produzir novamente todas as organelas citoplasmáti-
cas, uma vez que elas ficaram no citoplasma da outra
célula formada.
II. Caso não haja formação de actina e de miosina pela
célula, tanto a mitose quanto a citocinese serão
comprometidas.
III. Não apenas o DNA nuclear é replicado na interfase.
O mesmo acontece com o DNA das mitocôndrias,
que sofrerão um processo de divisão muito seme-
lhante ao que ocorre nas bactérias.
IV. As membranas nucleares das duas células resul-
tantes provêm de partes da membrana plasmática
que se rompem durante a citocinese e envolvem os
dois conjuntos de cromossomos.
Estão corretas somente
a) I e II. b) I e IV. c) II e III.
d) II e IV. e) III e IV.
Resolução
Os núcleos recém-formados, após a citocinese,
desempenham o mesmo papel durante a produção de
novas estruturas celulares.
Os envoltórios nucleares são diferenciações do retícu-
lo endoplasmático
19 b
As bananeiras, em geral, são polinizadas por morce-
gos.
Entretanto, as bananas que comemos são produzidas
por partenocarpia, que consiste na formação de frutos
sem que antes tenha havido a fecundação. Isso signi-
fica que:
a) essas bananas não são derivadas de um ovário
desenvolvido.
b) se as flores fossem fecundadas, comeríamos bana-
nas com sementes.
c) bananeiras partenocárpicas não produzem flores,
apenas frutos.
d) podemos identificar as bananas como exemplos de
pseudofruto.
e) mesmo sem polinizadores, ocorre a polinização das
flores de bananeira.
Resolução
As bananas são frutos desprovidos de sementes por-
que o ovário da flor se desenvolve sem fecundação
dos óvulos. Se ocorresse polinização e fecundação as
bananas seriam frutos com sementes.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
20 d
Um pesquisador pretende comparar o número de estô-
matos abertos nas folhas de plantas do Cerrado em
diferentes épocas do ano. Nessa região, o inverno cor-
responde ao período de menor pluviosidade e menor
temperatura. Podese afirmar corretamente que ele
encontrará maior número de plantas com estômatos
abertos
a) no inverno, pois os dias mais curtos induzem a aber-
tura estomática para que haja maior captação de luz.
b) no inverno, pois as altas temperaturas do verão
induzem o fechamento dos estômatos, evitando a
perda d’água.
c) no inverno, pois a menor quantidade de água dispo-
nível no solo induz a abertura dos estômatos para
captação da umidade atmosférica.
d) no verão, pois temperaturas mais altas e maior
quantidade de água disponível aumentam a eficiên-
cia fotossintética.
e) no verão, pois a planta absorve água em excesso e
todo o excedente deve ser perdido, para evitar acú-
mulo de água no parênquima.
Resolução
Os estômatos abrem-se para permitir a entrada do CO2
que será utilizado na fotossíntese. A abertura estomá-
tica ocorre com alto suprimento hídrico, alta intensida-
de luminosa e baixo teor de CO2.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
21 e
No ambiente terrestre, uma aranha, uma abelha e uma
alface estão sujeitas às mesmas condições ambien-
tais. Qual das afirmações sobre as adaptações que evi-
tam a perda de água e que permitem as trocas gaso-
sas nesses organismos está correta?
a) Enquanto as traquéias da abelha e da aranha levam
o oxigênio do ar diretamente às células, na alface o
ar é absorvido pelos estômatos e transportado com
a água pelos feixes vasculares antes de tornar o oxi-
gênio disponível para a planta.
b) Na abelha e na aranha, a perda de água é evitada
pelo exoesqueleto, na alface, pela cutícula da epi-
derme. Tanto o exoesqueleto quanto a cutícula for-
necem também sustentação a esses organismos.
c) Na alface, a perda de água é controlada exclusiva-
mente pelos estômatos. Na abelha, a menor ativida-
de de vôo também controla a perda de água e a ara-
nha, por sua vez, vive apenas em ambientes com
alta umidade.
d) Na aranha e na abelha, os inúmeros pêlos que reves-
tem o corpo somente evitam a perda de água. Os
pêlos da raiz de uma alface, ao contrário, permitem
a absorção de água.
e) Tanto na abelha quanto na aranha, e também na alfa-
ce, o ar absorvido já entra em contato diretamente
com as células, o que permite que as trocas gaso-
sas sejam muito rápidas. Na abelha, isso é impor-
tante para o vôo.
Resolução
Na abelha a respiração é traqueal. Na aranha é traqueal
e filotraqueal.
Na alface a entrada de O2 ocorre, principalmente, atra-
vés dos estômatos.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
22 a
HIV e HPV são vírus responsáveis por duas das princi-
pais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) da
atualidade, a AIDS e o condiloma (ou crista-de-galo),
respectivamente. Em julho de 2003, os meios de
comunicação divulgaram que foi liberado, apenas para
testes, o uso de um gel que impediria o contágio pelo
vírus da AIDS por meio do ato sexual. Esse gel, usado
na vagina ou no ânus, possui substâncias que reco-
nhecem e destroem a cápsula protéica do vírus.
Considerando tal mecanismo de ação, pode-se afirmar
corretamente que:
a) princípio de ação semelhante poderia ser usado para
a produção de medicamentos contra o HPV, causa-
dor do condiloma ou crista-de-galo, mas não seria
eficiente contra a sífilis.
b) a prevenção da gonorréia, doença para a qual tam-
bém não há vacina, poderia ser feita por um gel que
apresentasse o mesmo mecanismo de ação.
c) embora a cápsula protéica seja destruída, se o mate-
rial genético do vírus continuar íntegro, isso é sufi-
ciente para que ele infecte novas células naquele
meio.
d) se os resultados forem completamente positivos,
esse medicamento liberará a população do uso defi-
nitivo da camisinha como preservativo das DSTs de
uma forma geral, mas não como método contracep-
tivo.
e) o uso do gel, se der resultados, será mais eficiente
que o uso de uma possível vacina na diminuição da
incidência da doença, já que não incorre na inocula-
ção de vírus mortos ou atenuados no corpo humano.
Resolução
O princípio de ação citado poderia ser usado contra o
HPV, pois este é um vírus. Não poderia ser usado con-
tra a sífilis, porque esta é causada por uma bactéria.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
23 b
Veja a tirinha seguinte, a respeito do processo febril.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
24 a
Cobras, em geral, ingerem uma grande quantidade de
alimento, mas apenas de tempos em tempos.
Gaviões, comparativamente, ingerem alimento em
pequenas quantidades, porém diariamente e várias
vezes ao dia. Conhecendo as principais características
dos grupos a que esses animais pertencem, pode-se
afirmar corretamente que isso ocorre porque:
a) a digestão nas cobras é mais lenta e isso fornece
energia aos poucos para seu corpo. Nos gaviões, a
necessidade de fornecimento maior e mais rápido
de energia condicionou o comportamento de toma-
da mais freqüente de alimento.
b) as cobras, por ingerirem as presas inteiras, demo-
ram mais tempo digerindo pêlos e penas. Os
gaviões, por ingerirem as presas aos pedaços, já
começam a digestão a partir do tecido muscular da
presa.
c) os órgãos sensoriais das cobras são bem menos
desenvolvidos que os dos gaviões. Por isso, ao con-
seguirem alimento, ingerem a maior quantidade
possível como forma de otimizar o recurso energéti-
co.
d) sendo ectotérmicas (pecilotérmicas), as cobras pos-
suem um período de busca de alimento restrito aos
horários mais quentes do dia e, por isso, ingerem
tudo o que encontram. Já os gaviões, que são endo-
térmicos (homeotérmicos), são ativos tanto de dia
quanto à noite.
e) as escamas e placas epidérmicas do corpo das
cobras dificultam sua locomoção rápida, o que
influencia o comportamento de caça e tomada de
alimento. Os gaviões, nesse sentido, são mais ágeis
e eficientes, por isso caçam e comem mais.
Resolução
A digestão é lenta nos animais heterotermos (pecilo-
termos) como é o caso das cobras.
Nos homeotermos (aves e mamíferos) é rápida.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
25 e
Com a conquista do ambiente terrestre, surgiram
novos mecanismos de excreção nos vertebrados, dife-
rentes daqueles até então presentes nos organismos
marinhos. Sobre tal processo de excreção, foram fei-
tas as cinco afirmações seguintes.
I. Nos mamíferos, a epiderme com poros representa
um importante órgão acessório na excreção, já que,
além dos rins, parte significativa da uréia é eliminada
pelo suor.
II. A uréia é um composto menos tóxico que a amônia,
porém, sua síntese requer maior gasto energético.
A excreção de amônia pelos peixes e de uréia pelos
mamíferos encontra-se diretamente relacionada aos
ambientes em que vivem.
III. A maior parte dos compostos nitrogenados que sai
do corpo de um mamífero encontra-se sob a forma
de urina. A outra parte encontra-se nas fezes, que
constituem parte importante do mecanismo de
excreção nesses animais.
IV. A excreção de ácido úrico pelas aves é a mais eco-
nômica em termos da quantidade de água elimina-
da com as excretas. Isso explica porque, nesses
animais, a alça de Henle dos rins é bem menos
desenvolvida que nos mamíferos.
V. O metabolismo dos carboidratos e lipídeos produz
essencialmente CO2 e água. Assim, os sistemas de
excreção desenvolveram-se nos animais como
adaptação basicamente para a eliminação do meta-
bolismo de proteínas e ácidos nucléicos.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
26 d
Suponha que você queira inventar uma pomada que
elimine, ao mesmo tempo, as bactérias saprófitas e os
fungos que existem na sola do pé e tenha, para com-
binar nessa pomada, os princípios ativos e seus modos
de ação discriminados no quadro.
27 c
Em abril de 2003, a finalização do Projeto Genoma
Humano foi noticiada por vários meios de comunica-
ção como sendo a “decifração do código genético
humano”. A informação, da maneira como foi veicula-
da, está
a) correta, porque agora se sabe toda a seqüência de
nucleotídeos dos cromossomos humanos.
b) correta, porque agora se sabe toda a seqüência de
genes dos cromossomos humanos.
c) errada, porque o código genético diz respeito à cor-
respondência entre os códons do DNA e os aminoá-
cidos nas proteínas.
d) errada, porque o Projeto decifrou os genes dos cro-
mossomos humanos, não as proteínas que eles
codificam.
e) errada, porque não é possível decifrar todo o código
genético, existem regiões cromossômicas com alta
taxa de mutação.
Resolução
O projeto genoma humano (PGH) determinou a
seqüência dos nucleotídeos dos cromossomos huma-
nos.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
28 d
Leia os trechos seguintes, extraídos de um texto sobre
cor de pele na espécie humana.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
29 e
Observe a figura, que se refere ao ciclo da água em
escala global.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
30 a
Considere as definições seguintes.
I. Pirâmide de números: expressa o número de indiví-
duos por nível trófico.
II. Pirâmide de biomassa: expressa a massa seca
(“peso seco”) de matéria orgânica por nível trófico
(g/m2).
III. Pirâmide de energia: expressa a energia acumulada
por nível trófico (kJ/m2).
Resolução
As pirâmides de energia têm sempre o vértice voltado
para cima porque, sempre, a maior quantidade de
energia está fixada nos produtores. A medida que
deles se afasta a energia diminui.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
Comentário
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
GEOGRAFIA
31 c
Observe o gráfico.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
32 a
Apesar das restrições à imigração, “balseros” e “bra-
ceros” penetram no território dos Estados Unidos,
muitas vezes ilegalmente. Eles são identificados, res-
pectivamente, como
a) cubanos que abandonaram seu país e trabalhadores
mexicanos.
b) chineses perseguidos pelo governo chinês e talibãs
que resistem à ocupação do Afeganistão.
c) pescadores e contrabandistas mexicanos.
d) líderes religiosos islâmicos e terroristas fundamen-
talistas.
e) trabalhadores latino-americanos e dos países euro-
peus que abandonaram o socialismo real.
Resolução
As grandes levas de “balseros” cubanos e “braceros”
mexicanos são geradas pelas crises sócio-político-eco-
nômicas ocorridas em seus respectivos países. Em
Cuba, trata-se do descontentamento político com o
regime socialista imposto por Fidel Castro, ou com a
falta de oportunidades e a baixa remuneração dos
empregos. No México, a falta de oportunidades, os
baixos salários e crises cíclicas mexicanas (desvalori-
zação da moeda, má administração política) impulsio-
naram milhares de trabalhadores para os EUA.
33 b
De acordo com a capacidade de intervenção militar, o
sistema internacional contemporâneo pode ser defini-
do como
q) assimétrico, graças à presença das tropas de paz
das Nações Unidas nos conflitos internacionais.
b) assimétrico, devido à existência de uma superpo-
tência, os Estados Unidos, que atua segundo seus
interesses estratégicos.
c) simétrico, baseado na correlação de forças entre paí-
ses árabes e a OTAN, que perdeu poder depois da
Guerra no Golfo.
d) assimétrico, por causa da situação da Rússia, que
ainda detém milhares de ogivas nucleares dispersas
pela Europa.
e) simétrico, dado o equilíbrio das forças militares da
União Européia e dos Estados Unidos.
Resolução
No sistema internacional a distribuição de forças, e por
extensão a da capacidade de intervenção militar é assi-
métrico. Os Estados Unidos projetam-se como hiper-
potência militar, concentrando mais de 50% do pode-
rio bélico do mundo.
Com o maior complexo militar aero naval e nuclear do
planeta, os Estados Unidos atuaram no caso da inva-
são do Afeganistão e do Iraque, demonstrando de
forma efetiva que podem intervir em qualquer parte do
planeta, segundo seus interesses hegemônicos.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
34 d
Analise o mapa.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
35 b
Observe a pirâmide populacional do México.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
36 d
Observe o mapa.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
37 d
A foto e a figura representam um mesmo fenômeno.
Trata-se de:
a) intrusão magmática.
b) dobra tectônica.
c) sinclinal ascendente.
d) falha geológica.
e) anticlinal descendente.
Resolução
A foto e a figura apresentada mostram desnível entre
as camadas rochosas que demonstra que houve um
falhamento geológico, o que pode ser observado no
perfil do Vale do Paraíba entre as escarpas da
Mantiqueira e do Mar.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
38 a
Observe a tabela.
PARTICIPAÇÃO RELATIVA DOS INVESTIMENTOS
DIRETOS EXTERNOS NA ECONOMIA BRASILEIRA,
POR SETOR.
Setor 1995 (%) 1999 (%)
Agricultura e indústria extrativa 1,6 1,5
Indústria 55,0 18,4
Serviços 43,4 80,1
(G. Arbix et al,
Brasil, México, África do Sul, Índia e China. 2002.)
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
39 c
No Brasil, a fronteira agrícola está localizada
a) no Pontal do Paranapanema, gerando tensão social
e a presença do Movimento dos Trabalhadores
Rurais sem Terra.
b) na faixa litorânea, resultando na devastação dos
mangues e na ocupação de sua área pela população
de baixa renda.
c) na Amazônia, onde as áreas agrícolas surgiram por
iniciativa governamental, desde o último quartil do
século passado.
d) no extremo sul, devido à presença de população de
origem européia, que dividiu a terra em minifúndios
produtivos.
e) nas bordas fronteiriças, para evitar o ingresso e a
ocupação da população de países vizinhos no território
Resolução
A fronteira agrícola define-se por ser a área de ocupa-
ção agropecuária recente. No Brasil a expansão da
agropecuária ocorreu para novas áreas como a porção
periférica da Amazônia Legal, ou seja, oeste do
Maranhão, norte do Mato Grosso, sul do Pará, Tocantins
e Rondônia.
Novos espaços agrícolas podem ser encontrados em
toda a região amazônica, e áreas limítrofes com as
regiões Nordeste e Centro-Oeste, onde o acesso foi
facilitado pela vegetação menos densa e com solos de
melhor qualidade.
40 e
A urbanização brasileira, que se acelerou na segunda
metade do século XX, permitiu o aparecimento de
a) megalópoles em regiões onde ocorre concentração
industrial, como São Paulo, Campinas e Fortaleza.
b) cadeias produtivas interligadas por ferrovias, sendo
as metrópoles o destino final da produção industrial.
c) metrópoles resultantes da ocupação litorânea no
Nordeste, que mantêm a influência em escala nacio-
nal.
d) conurbação entre centros importantes como Brasília
e Goiânia, constituindo uma megacidade.
e) metrópoles nacionais, como Rio de Janeiro, metró-
poles regionais, como Belém e centros regionais.
Resolução
O processo de urbanização brasileira se intensificou a
partir dos anos 1950 quando do incremento da indus-
trialização. As cidades começaram a crescer intensa-
mente em várias regiões do Brasil, notadamente no
Sudeste, fazendo surgir metrópoles nacionais como
Rio de Janeiro e São Paulo. Metrópoles regionais em
vários pontos do país como Belém, Fortaleza e Porto
Alegre, por exemplo, e centros regionais como, por
exemplo, Campinas, Natal, Florianópolis, entre outras.
Estas últimas cidades são consideradas atualmente
pelo IBGE como metrópoles.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
41 b
Observe a tabela.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DE MULHERES UNIDAS,
POR TIPO DE MÉTODO, SEGUNDO GRUPOS DE IDADE.
Grupos de Total * Pílula Esterilização Preservativos Outros
Idade (anos) (%) (%) Feminina (%) (%) (%)
15 a 19 54,1 36,1 0,4 6,4 11,2
20 a 24 66,0 39,5 11,4 5,0 10,1
25 a 29 77,6 32,9 26,9 5,4 12,4
30 a 34 84,3 23,2 42,7 5,0 13,4
35 a 39 83,2 12,4 55,1 3,3 12,4
40 a 44 79,1 7,8 58,3 3,6 9,4
45 a 49 68,6 3,8 51,5 3,2 10,1
(Brasil: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, 1997.)
________________________________________________
* Participação relativa de mulheres unidas que usam mé-
todos contraceptivos, frente à população total de mulheres
unidas no Brasil.
A tabela permite afirmar que, entre as mulheres uni-
das,
a) o uso da pílula é menor entre as que têm até 29
anos.
b) a esterilização predomina a partir dos 30 anos de
idade.
c) o emprego de preservativos aumenta de acordo
com a idade.
d) a maioria da faixa de 15 a 19 anos não usa método
contraceptivo.
e) as da faixa de 20 a 24 anos são as que mais usam
métodos contraceptivos.
Resolução
A esterilização é o método contraceptivo preferido
pelas mulheres com mais de 30 anos, que é uma idade
a partir da qual as maioria das mulheres já teve filhos e
procurar se munir de um método definitivo de contro-
le. No caso das mulheres com até 29 anos, a pílula é o
método mais utilizado; o emprego de preservativos
diminui com o aumento da idade; cerca de 54,1% das
mulheres entre 15 a 19 usa métodos contraceptivos
(portanto, a maioria) e o grupo de mulheres que mais
utiliza métodos contraceptivos são as de 30 a 34 anos.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
42 c
Observe o mapa.
43 e
O uso intensivo da terra, combinado a fatores climáti-
cos, entre outros, provoca ........................, que pode
ser encontrada na região ........................ do Brasil.
Esse processo dificulta a prática agrícola e desperta a
atenção das autoridades em diversos níveis de gover-
no.
Assinale a alternativa que completa corretamente a
frase.
a) pediplanação ... Centro-Oeste
b) sedimentação ... Nordeste
c) orogênese ... Norte
d) ablação ... Sudeste
e) desertificação ... Sul
Resolução
O uso intensivo provoca o empobrecimento do solo
prejudicando a reconstituição da vegetação sobre ter-
renos areníticos na Campanha Gaúcha.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
44 a
Durante os meses de inverno, aumenta a ocorrência
de doenças respiratórias, principalmente em idosos e
crianças até 5 anos de idade, em metrópoles como
São Paulo.
Um dos fatores que agrava esse quadro é
a) a inversão térmica, que consiste na retenção de
camada de ar quente por uma camada de ar fria,
impedindo a diluição de poluentes.
b) o efeito-estufa, que resulta do lançamento de poei-
ra em larga escala resultante da construção civil,
poluindo o ar.
c) o ponto de orvalho, que passa a ocorrer mais tarde
devido à chegada de massas de ar aquecidas oriun-
das do oceano, diminuindo as chuvas.
d) a insolação mais curta, em função da mudança do
movimento aparente do Sol, que aumenta o som-
breamento e diminui a temperatura.
e) a maritimidade, responsável pela alteração na dire-
ção dos ventos, que trazem poluentes da Baixada
Santista em maior quantidade que no verão.
Resolução
Nos meses de inverno, em São Paulo ocorre o resfria-
mento do ar junto a superfície o que impede a forma-
ção de correntes ascendentes na atmosfera provocan-
do uma maior concentração de poluentes e por exten-
são o aumento de doenças respiratórias. Trata-se do
fenômeno da inversão térmica.
45 e
O uso intensivo de defensivos agrícolas contribui para
a
a) porosidade do solo, retirando microorganismos do
horizonte B.
b) descontaminação de aqüíferos, eliminando bactérias
que vivem na água.
c) secagem do solo hidromórfico, ampliando a área
agricultável.
d) lixiviação do solo em terrenos íngremes, permitindo
o cultivo em terraços.
e) degradação do solo, devido à concentração de po-
luentes.
Resolução
O emprego intensivo de defensivos agrícolas acaba
por provocar a contaminação do solo, com subtancial
perda de sua produtividade. Há ainda a contaminação
de aqüíferos, a eliminação de microorganismos funda-
mentais para a biodigestão.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
FÍSICA
46 d
Na medida de temperatura de uma pessoa por meio de
um termômetro clínico, observou-se que o nível de
mercúrio estacionou na região entre 38°C e 39°C da
escala, como está ilustrado na figura.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
47 b
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
48 b
Em um salto de pára-quedismo, identificam-se duas
fases no movimento de queda do pára-quedista. Nos
primeiros instantes do movimento, ele é acelerado.
Mas devido à força de resistência do ar, o seu movi-
mento passa rapidamente a ser uniforme com veloci-
dade v1, com o pára-quedas ainda fechado. A segunda
fase tem início no momento em que o pára-quedas é
aberto. Rapidamente, ele entra novamente em um
regime de movimento uniforme, com velocidade v2.
Supondo que a densidade do ar é constante, a força de
resistência do ar sobre um corpo é proporcional à área
sobre a qual atua a força e ao quadrado de sua veloci-
dade. Se a área efetiva aumenta 100 vezes no momen-
to em que o pára-quedas se abre, pode-se afirmar que
a) v2/v1 = 0,08. b) v2/v1 = 0,1.
c) v2/v1 = 0,15. d) v2/v1 = 0,21.
e) v2/v1 = 0,3.
Resolução
Com o pára-quedas fechado, ao atingir a velocidade
limite V1, vem:
Far = P = k A V12 (1)
V2
Donde : ––– = 0,1
V1
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
49 c
Uma pequena esfera maciça é lançada de uma altura
de 0,6 m na direção horizontal, com velocidade inicial
de 2,0 m/s. Ao chegar ao chão, somente pela ação da
gravidade, colide elasticamente com o piso e é lança-
da novamente para o alto. Considerando g = 10,0 m/s2,
o módulo da velocidade e o ângulo de lançamento do
solo, em relação à direção horizontal, imediatamente
após a colisão, são respectivamente dados por
a) 4,0 m/s e 30°. b) 3,0 m/s e 30°.
c) 4,0 m/s e 60°. d) 6,0 m/s e 45°.
e) 6,0 m/s e 60°.
Resolução
1) Cálculo de Vy
Analisando-se o movimento vertical (MUV), vem:
Vy2 = V0 2 + 2 γy ∆sy
y
Vy2 = 0 + 2 . 10,0 . 0,6
2) Cálculo do ângulo θ
V0 2,0 1 兹苶
3
tg θ = –––– = –––––––– = –––––– = ––––––
Vy 2,0 兹苶3 兹苶
3 3
θ = 30°
3) Cálculo de V1
V12 = V02 + Vy2
V12 = (2,0) 2 + 12,0 = 16,0
V1 = 4,0m/s
→ →
| V2 | = | V1| = 4,0m/s
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
50 b
O diagrama PV da figura mostra a transição de um sis-
tema termodinâmico de um estado inicial A para o
estado final B, segundo três caminhos possíveis.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
51 e
Um estudante adota um procedimento caseiro para
obter a massa específica de um líquido desconhecido.
Para isso, utiliza um tubo cilíndrico transparente e oco,
de secção circular, que flutua tanto na água quanto no
líquido desconhecido. Uma pequena régua e um
pequeno peso são colocados no interior desse tubo e
ele é fechado. Qualquer que seja o líquido, a função da
régua é registrar a porção submersa do tubo, e a do
peso, fazer com que o tubo fique parcialmente sub-
merso, em posição estática e vertical, como ilustrado
na figura.
Equilíbrio: E = P
µlíq Vi g = mg
µlíq . S hi = m
Comparando-se 햲 e 햳, vem:
µL S 8,0 = µH S 10,0 ⇒ µL 8,0 = 1,0 . 10,0
2O
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
µL = 1,25g/cm3
52 d
Dois corpos, A e B, com massas iguais e a tempe-
raturas tA = 50 °C e tB = 10°C, são colocados em con-
tato até atingirem a temperatura de equilíbrio. O calor
específico de A é o triplo do de B. Se os dois corpos
estão isolados termicamente, a temperatura de equilí-
brio é
a) 28°C. b) 30°C. c) 37°C.
d) 40°C. e) 45°C.
Resolução
A temperatura de equilíbrio é determinada por:
Qcedido + Qrecebido = 0
(m cA ∆tA) + (m cB ∆tB) = 0
m . cA . (t – 50) + m cB (t – 10) = 0
Como: cA = 3cB
temos: 3 cB (t – 50) + cB (t – 10) = 0
3t – 150 + t – 10 = 0
4t = 160
t = 40°C
53 c
Em dias muito quentes e secos, como os do último
verão europeu, quando as temperaturas atingiram a
marca de 40°C, nosso corpo utiliza-se da transpiração
para transferir para o meio ambiente a energia exce-
dente em nosso corpo. Através desse mecanismo, a
temperatura de nosso corpo é regulada e mantida em
torno de 37°C. No processo de transpiração, a água
das gotas de suor sofre uma mudança de fase a tem-
peratura constante, na qual passa lentamente da fase
líquida para a gasosa, consumindo energia, que é cedi-
da pelo nosso corpo. Se, nesse processo, uma pessoa
perde energia a uma razão de 113 J/s, e se o calor
latente de vaporização da água é de 2,26 x 103 J/g, a
quantidade de água perdida na transpiração pelo corpo
dessa pessoa, em 1 hora, é de
a) 159 g. b) 165 g. c) 180 g.
d) 200 g. e) 225 g.
Resolução
A expressão do calor latente, é:
Q = mLV
Assim, fazendo-se Q = Pot . ∆t, vem:
Pot ∆t = mLV
Sendo 1h = 3600s, temos:
113 . 3600 = m . 2,26 . 103
m = 180g
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
54 d
Quando adaptado à claridade, o olho humano é mais
sensível a certas cores de luz do que a outras. Na figu-
ra, é apresentado um gráfico da sensibilidade relativa
do olho em função dos comprimentos de onda do
espectro visível, dados em nm (1,0 nm = 10–9 m).
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
55 e
Duas fontes, FA e FB, separadas por uma distância de
3,0 m, emitem, continuamente e em fase, ondas sono-
ras com comprimentos de onda iguais. Um detector de
som é colocado em um ponto P, a uma distância de 4,0
m da fonte FA, como ilustrado na figura.
∆x = 兹苶苶苶苶苶苶苶
(3,0) 2 + (4,0) 2 – 4,0 (m)
∆x = 1,0m
Essa diferença de percursos ∆x deve ser um múltiplo
ímpar de meio comprimento de onda (condição de ID).
λ
∆x = i ––– (i = 1; 3; 5…)
2
λ
Para i = 1; 1,0 = 1 . ––– ⇒ λ = 2,0m
2
λ
Para i = 3; 1,0 = 3 . ––– ⇒ λ ≅ 0,67m
2
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
λ
Para i = 5; 1,0 = 5 . ––– ⇒ λ = 0,40m
. 2
.
.
Nota: É importante observar que λ pode valer 2,0m,
porém, há outros valores que também satisfazem à
condição de ID em P.
56 d
Um raio de luz monocromático, propagando-se no ar,
incide perpendicularmente à face AB de um prisma de
vidro, cuja secção reta é apresentada na figura. A face
AB é paralela à DC e a face AD é paralela à BC.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
57 a
Uma lente convergente tem uma distância focal
f = 20,0 cm quando o meio ambiente onde ela é utili-
zada é o ar. Ao colocarmos um objeto a uma distância
p = 40,0 cm da lente, uma imagem real e de mesmo
tamanho que o objeto é formada a uma distância p’ =
40,0 cm da lente. Quando essa lente passa a ser utili-
zada na água, sua distância focal é modificada e passa
a ser 65,0 cm. Se mantivermos o mesmo objeto à
mesma distância da lente, agora no meio aquoso, é
correto afirmar que a imagem será
a) virtual, direita e maior.
b) virtual, invertida e maior.
c) real, direita e maior.
d) real, invertida e menor.
e) real, direita e menor.
Resolução
Dados: f = 65,0cm; p = 40,0cm
1 1 1
––– + ––– = –––
p’ p f
1 1 1
––– + –––– = ––––
p’ 40,0 65,0
2600
p’ = – ––––– (cm) ⇒ p’ = –104cm
25,0
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
58 b
Uma carga positiva Q em movimento retilíneo unifor-
me, com energia cinética W, penetra em uma região
entre as placas de um capacitor de placas paralelas,
como ilustrado na figura.
3W
E = –––––
4QL
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
59 c
Por falta de tomadas extras em seu quarto, um jovem
utiliza um benjamin (multiplicador de tomadas) com o
qual, ao invés de um aparelho, ele poderá conectar à
rede elétrica três aparelhos simultaneamente. Ao se
conectar o primeiro aparelho, com resistência elétrica
R, sabe-se que a corrente na rede é I. Ao se conecta-
rem os outros dois aparelhos, que possuem resistên-
cias R/2 e R/4, respectivamente, e considerando cons-
tante a tensão da rede elétrica, a corrente total passa-
rá a ser
a) 17 I /12. b) 3 I. c) 7 I.
d) 9 I. e) 11 I.
Resolução
Sendo constante a tensão elétrica da rede, da 1ª Lei de
Ohm (U = Ri), observamos que a intensidade da cor-
rente elétrica i e a resistência elétrica R são grandezas
inversamente proporcionais.
Para uma resistência elétrica igual a R, teremos uma
intensidade de corrente elétrica i1 = I;
Para uma resistência elétrica igual a R/2, teremos uma
intensidade de corrente elétrica i2 = 2I e para R/4, tere-
mos i3 = 4I.
Desse modo:
itotal = i1 + i2 + i3
itotal = I + 2I + 4I ⇒ itotal = 7I
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
60 c
Uma partícula eletricamente carregada, inicialmente
em movimento retilíneo uniforme, → adentra uma região
de campo magnético uniforme B, perpendicular à tra-
jetória da partícula. O plano da figura ilustra a trajetória
da partícula, assim como a região de campo magnéti-
co uniforme, delimitada pela área sombreada.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
Comentário de Física
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
HISTÓRIA
61 c
“Nunca temi homens que têm no centro de sua cida-
de um local para reunirem-se e enganarem-se uns aos
outros com juramentos. Com estas palavras, Ciro
insultou todos os gregos, pois eles têm suas agorás
[praças] onde se reúnem para comprar e vender; os
persas ignoram completamente o uso de agorás e não
têm lugar algum com essa finalidade”.
(Heródoto, Histórias, séc. V a.C.)
O texto expressa
a) a inferioridade dos persas que, ao contrário dos gre-
gos, não conheciam ainda a vida em cidades.
b) a desigualdade entre gregos e persas, apesar dos
mesmos usos que ambos faziam do espaço urbano.
c) o caráter grego, fundamentado no uso específico do
espaço cívico, construído em oposição aos outros.
d) a incapacidade do autor olhar com objetividade os
persas e descrever seus costumes diferentes.
e) a complacência dos persas para com os gregos,
decorrente da superioridade de seu poderio econô-
mico e militar.
Resolução
A concepção urbana da pólis, para os gregos, envol-
viam a noção de um espaço central aberto que servia,
fundamentalmente, para o debate político e as deci-
sões tomadas pela assembléia dos cidadãos – ele-
mento fundamental para o funcionamento da demo-
cracia direta.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
62 a
Vedes desabar sobre vós a cólera do Senhor... Só há
cidades despovoadas, mosteiros em ruínas ou incen-
diados, campos reduzidos ao abandono... Por toda
parte o poderoso oprime o fraco e os homens são
semelhantes aos peixes do mar que indistintamente
se devoram uns aos outros.
63 b
... doentes atingidos por estranhos males, todos incha-
dos, todos cobertos de úlceras, lamentáveis de ver,
desesperançados da medicina, ele [o Rei] cura-os pen-
durando em seus pescoços uma peça de ouro, com
preces santas, e diz-se que transmitirá essa graça cura-
tiva aos reis seus sucessores.
(William Shakespeare, Macbeth.)
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
64 c
64. Se um homem não trabalhar, também não comerá.
Estas palavras de São Paulo, o Apóstolo, são mais con-
dizentes
com a ética do
a) catolicismo medieval.
b) protestantismo luterano.
c) protestantismo calvinista.
d) catolicismo da Contra-refoma.
e) anglicanismo elisabetano.
Resolução
Alternativa oficial da Unifesp, compatível com a conhe-
cida valorização do trabalho e da poupança pela ética
calvinista. No entanto, trata-se de uma interpretação
no mínimo duvidosa das palavras de São Paulo, pois o
conceito de trabalho pode ter uma interpretação
muito mais elástica do que a de mera produção eco-
nômica. Exemplo: o trabalho de conversão e pregação
religiosa realizado pelo próprio apóstolo Paulo.
65 e
As mulheres ricas para as quais o prazer constitui o
maior interesse e a única ocupação, não são as únicas
que consideram a propagação da espécie humana
como um preconceito dos velhos tempos; hoje em dia,
os segredos funestos, desconhecidos de todos os ani-
mais exceto do homem, chegaram aos camponeses;
engana-se a natureza até nas aldeias.
(Moheau, 1778.)
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
66 d
O que queremos dizer com a Revolução? A guerra?
Isso não foi parte da Revolução; foi apenas um efeito
e conseqüência dela. A Revolução estava nas mentes
das pessoas e foi levada a cabo de 1760 a 1775, no
curso de quinze anos, antes que uma gota de sangue
fosse derramada em Lexington.
(John Adams para Jefferson, 1815.)
O texto
a) considera que a Independência dos Estados Unidos
se fez sem idéias.
b) confirma que a guerra entre os Estados Unidos e a
Inglaterra foi uma revolução.
c) sustenta que na Independência dos Estados Unidos
não houve ruptura.
d) defende que a criação dos Estados Unidos foi pre-
cedida de uma revolução.
e) demonstra que os norte-americanos não aceitaram
as concessões inglesas.
Resolução
De acordo com John Adams (segundo presidente dos
Estados Unidos), o processo revolucionário que con-
duziu à emancipação das Treze Colônias Inglesas teve
início bem antes da Guerra da Independência – na ver-
dade, começou quando os colonos passaram a protes-
tar contra a crescente opressão fiscalista da Inglaterra.
67 a
O movimento revolucionário de 1848, que abalou, mas
não destruiu, a ordem social vigente na Europa, pode
ser caracterizado como um conflito no qual
a) a burguesia, ou frações desta classe, face ao perigo
representado pelo proletariado, não tomou o poder.
b) o campesinato, em luta encarniçada contra a nobre-
za, abriu espaço para a burguesia tomar o poder.
c) a nobreza, diante da ameaça representada pela bur-
guesia, fez concessões ao proletariado para se man-
ter no poder.
d) o proletariado, embora fosse uma classe já madura
e com experiência, ficou a reboque dos aconteci-
mentos.
e) não houve luta de classes, e sim disputas derivadas
das tensões e contradições existentes entre ricos e
pobres.
Resolução
A “Primavera dos Povos” de 1848 consistiu em uma
série de revoluções liberais e nacionalistas na Europa,
conduzidas pela burguesia contra a ordem absolutista
decorrente do Congresso de Viena. No entanto, todos
esses movimentos fracassaram, seja pela vitória pura
e simples da reação, seja porque as lideranças burgue-
sas se assustaram com o radicalismo de certos seto-
res populares (é uma impropriedade falar em “proleta-
riado” nos movimentos de 1848 fora da França, pois a
industrialização ainda não era um processo consolida-
do no continente europeu.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
68 a
Embora o terreno ideal do socialismo-comunismo
tenha desmoronado, os problemas que ele pretendeu
resolver permanecem: o uso descarado da vantagem
social e o desordenado poder do dinheiro, que muitas
vezes dirige o curso mesmo dos acontecimentos. E se
a lição global do século XX não servir como uma vaci-
na curativa, o imenso turbilhão vermelho pode repetir-
se em sua totalidade.
(A. Soljenitsin. The New York Times, 28.11.1993.)
69 e
Entre os donatários das capitanias hereditárias (1531-
1534), não havia nenhum representante da grande
nobreza.
Esta ausência indica que:
a) a nobreza portuguesa, ao contrário da espanhola,
não teve perspicácia com relação às riquezas da
América.
b) a Coroa portuguesa concedia à burguesia, e não à
nobreza, os principais favores e privilégios.
c) no sistema criado para dar início ao povoamento do
Brasil, não havia nenhum resquício de feudalismo.
d) na América portuguesa, ao contrário do que ocorreu
na África e na Ásia, a Coroa foi mais democrática.
e) as possibilidades de bons negócios aqui eram
menores do que em Portugal e em outros domínios
da Coroa.
Resolução
O negócio da colonização do Brasil era extremamente
arriscado, tanto que custou a fortuna e até a vida de
alguns donatários. Os membros da alta nobreza prefe-
riram os negócios e cargos nas Índias, que eram muito
mais rentáveis.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
70 a
De acordo com um estudo recente, na Bahia, entre
1680 e 1797, de 160 filhas nascidas em 53 famílias de
destaque, mais de 77% foram enviadas a conventos,
5% permaneceram solteiras e apenas 14 se casaram.
Tendo em vista que, no período colonial, mesmo entre
pessoas livres, a população masculina era maior que a
feminina, esses dados sugerem que
a) os senhores-de-engenho não deixavam suas filhas
casarem com pessoas de nível social e econômico
inferior.
b) entre as mulheres ricas, a devoção religiosa era
mais intensa e fervorosa do que entre as mulheres
pobres.
c) os homens brancos preferiam manter sua liberdade
sexual a se submeterem ao despotismo dos senho-
res-de-engenho.
d) a vida na colônia era tão insuportável para as mulhe-
res que elas preferiam vestir o hábito de freiras na
Metrópole.
e) a sociedade colonial se pautava por padrões morais
que privilegiavam o sexo e a beleza e não o status e
a riqueza.
Resolução
A partir dos dados estatísticos do enunciado e com um
mínimo de conhecimento sobre a sociedade colonial
açucareira, é possível apontar a alternativa correta.
71 d
Estima-se que, no fim do período colonial, cerca de
42% da população negra ou mulata era constituída por
africanos ou afro-brasileiros livres ou libertos. Sobre
esse expressivo contingente, é correto afirmar que
a) era o responsável pela criação de gado e pela indús-
tria do couro destinada à exportação.
b) vivia, em sua maior parte, em quilombos, que tanto
marcaram a paisagem social da época.
c) possuía todos os direitos, inclusive o de participar
das Câmaras e das irmandades leigas.
d) tinha uma situação ambígua, pois não estava livre de
recair, arbitrariamente, na escravidão.
e) formava a mão-de-obra livre assalariada nas peque-
nas propriedades que abasteciam as cidades.
Resolução
A questão deve ser respondida por exclusão, pois o
termo arbitrariamente é totalmente descabido, uma
vez que presume não ter a alforria de um escravo, por
exemplo, validade legal. Por outro lado, até em nossos
dias pessoas podem (e são) reduzidas à condição de
escravos de fato, como demonstram recentes denún-
cias e escândalos em várias regiões do País.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
72 b
Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no
Brasil
a) surgiu pronto e acabado, em razão da continuidade
dinástica, ao contrário do que ocorreu com os
demais países da América do Sul.
b) sofreu uma prolongada e difícil etapa de consolida-
ção, tal como ocorreu com os demais países da
América do Sul.
c) vivenciou, tal como ocorreu com o México, um
longo período monárquico e uma curta ocupação
estrangeira.
d) desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os
Estados Unidos, guerras externas e conflitos inter-
nos.
e) adquiriu um espírito interior republicano muito
semelhante ao argentino, apesar da forma exterior
monárquica.
Resolução
A principal dificuldade política da consolidação do
Estado Brasileiro, criado oficialmente em 1822, residiu
no antagonismo entre os defensores do unitarismo,
isto é, da centralização do poder, e os partidários da
federação, ou seja, da autonomia provincial.
73 b
Nas escolas subsidiadas, ortodoxas, oficiais, esgota-se
a potencialidade mental e sentimental dos vossos
pequeninos, com a masturbação vergonhosa e cons-
tante de mentirosa solidariedade no trabalho, na
expansão e nas calamidades pátrias (...) Não procureis
a dor de ter contribuído para a miséria e a abjeção de
vossos Filhos; arrancai-os ao ensino burguês!
(Jornal O Amigo do Povo, 1904.)
O texto revela a presença, no Brasil, do
a) liberalismo.
b) anarquismo.
c) comunismo.
d) positivismo.
e) fascismo.
Resolução
A ideologia anarquista, introduzida no Brasil pelos imi-
grantes italianos e espanhóis, influenciou o movimento
operário na 1.a República e, como o texto do jornal
revela, combatia a sociedade burguesa e seus valores.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
74 b
É conhecida a tese segundo a qual o regime militar ins-
taurado no Brasil a partir de abril de 1964 teve seu iní-
cio adiado por dez anos em virtude do suicídio do pre-
sidente Getúlio Vargas, em agosto de 1954. Nesse
decênio, de sobrevida da democracia populista, o país
a) amargou um descontrole inflacionário, que derrubou
como nunca o poder de compra dos assalariados.
b) conheceu um de seus momentos culturais mais
altos e criativos, como no campo da música.
c) sofreu uma permanente instabilidade política, mar-
cada pelo revezamento de civis e militares no poder.
d) recebeu um grande afluxo de imigrantes externos,
provenientes, sobretudo, do cone sul, por razões
políticas.
e) passou de uma economia agrário-exportadora e
industrial para uma economia agrário-exportadora e
de serviços.
Resolução
Alternativa escolhida por exclusão, já que reflete um
critério puramente subjetivo, relacionado com o gosto
musical do examinador (óbvio admirador da Bossa
Nova).
75 a
Recentemente, algumas personalidades pertencentes
aos três campos do nosso espectro político (esquerda,
centro e direita) têm comparado o momento atual vivi-
do pelo país com o último ano do governo João
Goulart. Sobre tal comparação, pode-se afirmar que,
agora,
a) parece haver só uma política econômica possível, a
imposta pelo FMI, ao passo que, em 1963, parecia
haver três, a capitalista nacional, a associada e a
socialista.
b) a reforma agrária constitui, como em 1963, uma
necessidade tanto econômica, para aumentar a pro-
dução agrícola, quanto social, para diminuir a pobre-
za.
c) as reformas previdenciárias e tributárias visam, ao
contrário das reformas de base de 1963, iniciar um
efetivo processo de desconcentração da renda.
d) os movimentos sociais, tal como em 1963, guiados
por partidos políticos radicalizados, estão provo-
cando um clima de medo e insegurança.
e) a dívida externa e a recessão econômica, ao contrá-
rio do que ocorreu em 1963, não têm impedido o
governo de aumentar o salário mínimo.
Resolução
Mais uma alternativa escolhida por exclusão, pois a
submissão do País aos ditames do FMI não constitui
uma unanimidade entre os cientistas políticos e eco-
nomistas.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
Comentário
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
QUÍMICA
76 c
O hidrogênio natural é encontrado na forma de três isó-
topos de números de massa, 1, 2 e 3, respectiva-
mente:
1
1
H, 21H e 31H
As tabelas periódicas trazem o valor 1,008 para a sua
massa atômica, referida ao isótopo 12 do carbono.
Esses dados permitem concluir que
a) o isótopo mais abundante deve ser o 21H.
b) o isótopo 31H deve apresentar maior velocidade de
difusão.
c) a fusão de dois átomos de 21H deve produzir um
átomo de hélio.
d) os comportamentos químicos dos isótopos devem
ser diferentes entre si.
e) um átomo de 21H deve pesar 1/12 de um átomo de
12
6
C.
Resolução
A massa atômica de um elemento químico é a média
ponderada das massas atômicas dos isótopos cons-
tituintes.
a) Errada.
O isótopo mais abundante é o 11H, pois a massa
atômica média está mais próxima da massa atômi-
ca desse isótopo.
b) Errada.
A velocidade de difusão de 13H é menor, pois apre-
senta maior massa molar entre os isótopos.
c) Correta.
2
1
H + 12H → 24He ou 12H + 12H → 23He + 01n
d) Errada.
Os comportamentos químicos dos isótopos de-
vem ser semelhantes entre si.
e) Errada.
1
Um átomo de 12H deve pesar 2 . ––– de um átomo
12
de 126C.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
77 d
Um indivíduo saudável elimina cerca de 1L de gases
intestinais por dia. A composição média desse gás, em
porcentagem em volume, é: 58% de nitrogênio, 21%
de hidrogênio, 9% de dióxido de carbono, 7% de meta-
no e 4% de oxigênio, todos absolutamente inodoros.
Apenas 1% é constituído de gases malcheirosos, deri-
vados da amônia e do enxofre. O gás inflamável que
apresenta maior porcentagem em massa é o
a) nitrogênio. b) hidrogênio.
c) dióxido de carbono. d) metano.
e) oxigênio.
Resolução
Gases inflamáveis: hidrogênio (H2) e metano (CH4).
Cálculo da porcentagem em massa desses gases:
1 mol → 2,02g → Vm 21 . 2,02
H2 a = ––––––––
a ← 21L Vm
42,42
∴ a = ––––– g
Vm
112,28
∴ b = –––––– g
Vm
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
78 a
Os rótulos de três frascos que deveriam conter os sóli-
dos brancos, Na2CO3, KCl e glicose, não necessaria-
mente nessa ordem, se misturaram. Deseja-se, por
meio de testes qualitativos simples, identificar o con-
teúdo de cada frasco.
O conjunto de testes que permite esta identificação é
a) condutibilidade elétrica e pH.
b) solubilidade em água e pH.
c) adição de gotas de um ácido forte e pH.
d) aquecimento e solubilidade em água.
e) adição de gotas de uma base forte e condutibilidade
elétrica.
Resolução
A solução aquosa de Na2CO3 apresenta condutibili-
dade elétrica e pH > 7 devido à hidrólise do ânion CO2–
3
→ HCO– + OH–
CO32– + HOH ← 3
79 c
A lactose, principal açúcar do leite da maioria dos
mamíferos, pode ser obtida a partir do leite de vaca por
uma seqüência de processos. A fase final envolve a
purificação por recristalização em água. Suponha que,
para esta purificação, 100 kg de lactose foram tratados
com 100 L de água, a 80º C, agitados e filtrados a esta
temperatura. O filtrado foi resfriado a 10°C.
Solubilidade da lactose, em kg/100L de H2O:
a 80°C .................. 95
a 10°C ...................15
A massa máxima de lactose, em kg, que deve cristali-
zar com este procedimento é, aproximadamente,
a) 5. b) 15. c) 80. d) 85. e) 95.
Resolução
Ao adicionar 100kg de lactose em 100 litros de água a
80°C, 95kg irão se dissolver e 5kg serão sedimenta-
dos. O sistema é filtrado e resfriado a 10°C.
Como a 10°C se dissolvem 15kg em 100L de água, a
massa máxima de lactose que se cristaliza é:
m = (95 – 15)kg = 80kg
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
80 d
Pela legislação brasileira, a cachaça deve obedecer ao
limite de 5 mg/L, quanto ao teor de cobre. Para saber se
tal limite foi obedecido, 5,0 mL de uma certa cachaça
foram titulados com solução de sal de sódio do EDTA
(ácido etileno diamino tetraacético), 1,0.10–3 mol L–1, gas-
tando-se 4,0 mL na titulação. Sabendo-se que a massa
molar do cobre é 63,5 g/mol e que o cobre reage com
o EDTA na proporção, em mol, de 1:1, a concentração
de cobre nessa cachaça , em mg/L, é, aproximada-
mente,
a) 5. b) 10. c) 25. d) 50. e) 500.
Resolução
Cálculo da quantidade de matéria de EDTA gasta na
titulação:
1,0 . 10–3 mol de EDTA ––––––––– 1L
x ––––––––– 0,004L (4,0 mL)
x = 4,0 . 10–6 mol de EDTA
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
81 b
Gás d’água é um combustível constituído de uma mis-
tura gasosa de CO e H2 na proporção, em mol, de 1:1.
As equações que representam a combustão desses
gases são:
CO(g) + 1/2O2(g) → CO2(g) ∆H = –284 kJ
e
H2(g) + 1/2O2(g) → H2O(l) ∆H = –286 kJ.
Massas molares, em g/mol:
CO ............. 28,0
H2 ................. 2,0
Se 15,0 g de gás d’água forem queimados ao ar, a
quantidade de energia liberada, em kJ, será
a) 142. b) 285. c) 427.
d) 570. e) 1140.
Resolução
Somando as equações
CO(g) + 1/2O2(g) → CO2(g) ∆H – 284kJ
H2(g) + 1/2O2(g) → H2O(l) ∆H = – 286kJ
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
CO(g) + H2(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(l) ∆H = – 570kJ
14243
libera
30,0 g ––––––––––––––– 570kJ
15,0g ––––––––––––––– x
x = 285kJ
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
82 c
Quando se borbulha Cl2(g) na água, estabelecem-se os
seguintes equilíbrios:
→ Cl (aq)
Cl2(g) ← 2
→ HClO + H+ + Cl–
Cl (aq) + H O ←
2 2
HClO(aq) ← → H+ + ClO– Kdissoc = 8 x 10–4, a 25°C.
Analisando-se esses equilíbrios, foram feitas as
seguintes afirmações:
I. Quanto maior o pH da água, maior será a solubilida-
de do gás.
II. Pode ocorrer desprendimento de Cl2 gasoso se for
adicionado NaCl sólido à solução.
III. A constante de dissociação do HClO aumenta se
for adicionado um ácido forte à solução, a 25°C.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. b) II, apenas.
c) I e II, apenas. d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Resolução
I) Correta.
Aumentando o pH do sistema, íons H+ serão con-
sumidos deslocando o segundo e terceiro equi-
líbrios dados “para a direita” e, conseqüentemen-
te, o primeiro equilíbrio “para a direita” (devido à
diminuição da concentração de Cl2(aq)) aumen-
tando a solubilidade do Cl2(g).
II) Correta.
Adicionando-se NaCl(s) ocorre a dissolução com
formação de íons Cl– que deslocam o segundo
equilíbrio “para a esquerda” e, conseqüentemen-
te, o primeiro equilíbrio “para a esquerda” com
desprendimento de Cl2(g).
III) Errada.
A constante de dissociação só varia com a tem-
peratura.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
83 d
O isótopo 3215
P é utilizado para localizar tumores no
cérebro e em estudos de formação de ossos e dentes.
Uma mesa de laboratório foi contaminada com 100 mg
desse isótopo, que possui meia-vida de 14,3 dias. O
tempo mínimo, expresso em dias, para que a radioa-
tividade caia a 0,1% do seu valor original, é igual a
a) 86. b) 114. c) 129. d) 143. e) 157.
Resolução
A massa do isótopo radioativo após um certo tempo
pode ser expressa por:
m0
m = –––– , onde x corresponde ao número de meias-vi-
2x
das.
Como m é 0,1% do seu valor inicial temos:
m = 0,1mg
m0 = 100mg
Portanto
100
0,1 = ––––
2x
2x = 1000
Como 1000 ≅ 210
temos x = 10
Tempo total para o decaimento:
T = 10 x 14,3 dias = 143 dias
Outra maneira de resolver:
P P P P P P
100% ––– 50% ––– 25% ––– 12,5% ––– 6,25% ––– 3,13% –––
P P P P
––– 1,56% ––– 0,78% ––– 0,39% ––– 0,19% ––– 0,1%
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
84 b
Quatro metais, M1, M2, M3 e M4, apresentam as
seguintes propriedades:
I. Somente M1 e M3 reagem com ácido clorídrico 1,0 M,
liberando H2(g).
II. Quando M3 é colocado nas soluções dos íons dos
outros metais, há formação de M1, M2 e M4 metáli-
cos.
III.O metal M4 reduz M2n+, para dar o metal M2 e íons
Mn+
4
.
Com base nessas informações, pode-se afirmar que a
ordem crescente dos metais, em relação à sua capaci-
dade redutora, é:
a) M1, M2, M3 e M4. b) M2, M4, M1 e M3.
c) M2, M1, M4 e M3. d) M3, M1, M4 e M2.
e) M4, M2, M1 e M3.
Resolução
I) M1 e M3 reagem com ácido clorídrico, portanto,
possuem maior capacidade redutora que os
metais M2 e M4.
II) M3 desloca os íons dos demais metais, possuindo
maior capacidade redutora.
III) M4 reduz os íons M2n+, possuindo maior capacida-
de redutora que o metal M2.
Então a ordem crescente de capacidade redutora é
M2 < M4 < M1 < M3
85 e
Um substituto mais leve, porém mais caro, da bateria
de chumbo é a bateria de prata-zinco. Nesta, a reação
global que ocorre, em meio alcalino, durante a descar-
ga, é
Ag2O(s) + Zn(s) + H2O(l) → Zn(OH)2(s) + 2Ag(s)
O eletrólito é uma solução de KOH a 40% e o eletrodo
de prata/óxido de prata está separado do zin-
co/hidróxido de zinco por uma folha de plástico per-
meável ao íon hidróxido. A melhor representação para
a semi-reação que ocorre no anodo é
a) Ag2O + H2O + 2e– → 2Ag + 2OH–.
b) Ag2O + 2OH– + 2e– → 2Ag + O2 + H2O.
c) 2Ag + 2OH– → Ag2O + H2O + 2e–.
d) Zn + 2H2O → Zn(OH)2 + 2H+ + 2e–.
e) Zn + 2OH– → Zn(OH)2 + 2e–.
Resolução
A melhor representação para a semi-reação que ocor-
re no anodo (eletrodo onde ocorre oxidação) é:
Zn + 2OH– → Zn(OH)2 + 2e–
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
86 b
Considere as seguintes afirmações com relação a
alguns aspectos da Química Ambiental:
I. O uso de conversores catalíticos nos veículos auto-
motivos, movidos a gasolina, visa transformar gases
nocivos, como os hidrocarbonetos e óxidos de nitro-
gênio,
II. O ar dos pântanos é rico em metano, pois o pro-
cesso fermentativo da celulose na presença de água
e ausência de oxigênio produz dióxido de carbono e
metano.
III.Uma indústria que purifica a bauxita lança, nos sis-
temas aquáticos próximos, grande quantidade de
um lodo vermelho de características ácidas, cons-
tituído principalmente de óxidos e hidróxidos de
ferro.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas. d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Resolução
I) Correta.
O uso de conversores catalíticos nos veículos au-
tomotivos, movidos a gasolina, visa transformar
gases nocivos (hidrocarbonetos e óxidos de nitro-
gênio) em outros menos nocivos (CO2, N2, H2O).
II) Correta.
O metano é conhecido como gás do pântano.
III) Incorreta.
A bauxita é um minério de alumínio, de fórmula
Al2O3 . 2H2O. Além do mais, o lodo apresenta
características básicas.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
87 a
Calciferol (vitamina D2), cuja deficiência na dieta pode
causar osteoporose, é uma das vitaminas importantes
do grupo D.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
88 e
A morfina é um potente narcótico e analgésico extraí-
do do ópio. A heroína é obtida sinteticamente a partir
da morfina e é mais potente que a morfina, pois pene-
tra mais facilmente no cérebro, onde se transforma na
morfina.
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
89 e
A identificação dos produtos formados na ozonólise
(seguida de hidrólise na presença de zinco) de um alce-
no permite identificar a estrutura do composto original,
pois sabe-se que
• carbono primário ou secundário da dupla ligação
produz aldeído;
• carbono terciário produz cetona.
Um alceno forneceu como produto desse tratamento
apenas propanona como produto final. Este composto
deve ser o
a) hexeno-3. b) 2-metil-penteno-1.
c) 2-metil-penteno-2. d) 2-metil-buteno-2.
e) 2,3-dimetil-buteno-2.
Resolução
Um alceno forneceu como produto de ozonólise
(seguida de hidrólise na presença de zinco) apenas pro-
panona, segundo a reação:
Zn
H3C — C = C — CH3 + O3 + H2O →
| |
CH3 CH3
2,3-dimetil-2-buteno
O
||
→ 2H3C — C — CH3 + H2O2
propanona
OBJETIVO U N I F E S P - ( P ro v a d e C o n h e c i m e n t o s G e r a i s ) D e z /2 0 0 3
90 a
O composto A, um álcool de fórmula molecular C3H8O,
quando aquecido fortemente na presença de H2SO4
concentrado, se transforma no composto B. A adição
de água em B, catalisada por ácido, dá o composto C,
que é um isômero de A. Quando C é oxidado, se trans-
forma em D. Os nomes dos compostos B, C e D
devem ser, respectivamente,
a) propeno, 2-propanol e propanona.
b) propeno, 1-propanol e propanona.
c) propeno, 2-propanol e ácido propiônico.
d) propino, 2-propanol e propanal.
e) propino, 1-propanol e propanal.
Resolução
• O composto A, um álcool de fórmula molecular
C3H8O (que pode ser 1-propanol ou 2-propanol),
desidrata na presença de H2SO4 concentrado, produ-
zindo B.
14243
H
H ∆
H2C — C — CH3 → H2O + H2C = C — CH3
H2SO4
B propeno
OH H
H ∆ H
H2C — C — CH3 → H2O + H2C = C — CH3
H2SO4
B propeno
H OH
OH O
C D propanona
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Comentário
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