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Oziel Microbiologia e Parasitologia PDF

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RELATÓ RIO 02

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


ENSINO DIGITAL DATA:
______/______/______

RELATÓRIO DE PRÁTICA
Oziel Bezerra dos Santos Silva 04133698
RELATÓ RIO 02
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
ENSINO DIGITAL DATA:
______/______/______

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Microbiologia e Parasitologia

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: Oziel Bezerra dos S. Silva MATRÍCULA: 04133698


CURSO: FARMÁCIA POLO: UNAMA – SANTARÉM PARÁ
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ROSILMA MELLO

ORIENTAÇÕES GERAIS:

• O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
concisa;
• O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
• Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
• Tamanho: 12;
• Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
• Espaçamento entre linhas: simples;
• Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA:

PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA

CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA

RELATÓRIO:

1. PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA


MICROBIOLOGIA
Dentre os procedimentos utilizados na preparação de materiais utilizados na
A. microbiologia, qual a importância no tamponamento dos tubos de ensaio e dos
Erlenmeyer com algodão hidrofóbico?
O tamponamento dos tubos de ensaio e dos frascos Erlenmeyer com algodão
hidrofóbico é uma prática comum na microbiologia e em outros laboratórios que lidam
com culturas microbianas. Essa medida tem diversas finalidades importantes:

• Proteção contra contaminação externa: o algodão hidrofóbico funciona


como uma barreira física que impede a entrada de contaminantes externos,
como poeira, partículas e microrganismos presentes no ar. Isso é crucial para
garantir que as amostras em estudo não sejam contaminadas por organismos
indesejados;
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• Permite a troca gasosa: o algodão hidrofóbico é permeável ao ar, permitindo a


troca gasosa entre o interior do recipiente (como um tubo de ensaio ou um frasco
Erlenmeyer) e o ambiente externo. Isso é essencial para manter as condições
ideais para o crescimento e metabolismo das culturas microbianas, especialmente
quando estão sendo incubadas;
• Evita a condensação: a barreira proporcionada pelo algodão impede a entrada de
umidade do ambiente externo no recipiente. Isso é importante para evitar a
condensação no interior do recipiente, o que poderia comprometer a precisão das
medições e a pureza das culturas;
• Previne vazamentos: o algodão também age como uma barreira para evitar
vazamentos de líquidos do recipiente, garantindo a segurança do laboratório e
a integridade das amostras.

Em resumo, o tamponamento com algodão hidrofóbico é uma prática de rotina que


contribui significativamente para a manutenção de condições adequadas para o
desenvolvimento e estudo de culturas microbianas, protegendo-as contra
contaminações e mantendo a integridade das amostras.
Qual material é utilizado para embalagem dos materiais que serão submetidos a
B.
processos de esterilização via estufa ou autoclave?
Os materiais utilizados para embalagem de materiais que serão submetidos a
processos de esterilização via estufa ou autoclave precisam ser adequados para
resistir a altas temperaturas e pressão, garantindo que os itens permaneçam estéreis
após o processo. Os materiais mais comuns incluem:

• Papel Craft: também conhecido como (papel madeira) é frequentemente


usado em estufas e autoclaves para embrulhar ou cobrir itens que serão
esterilizados. Ele pode resistir a altas temperaturas e pressões, mantendo os
itens protegidos durante o processo de esterilização;
• A fita de autoclave: a fita de autoclave também conhecida como fita indicadora
de esterilização, é geralmente feita de papel especial revestido com tinta
sensível ao calor. Durante o ciclo de esterilização na autoclave, a temperatura
e a pressão aumentam. A tinta sensível ao calor na fita de autoclave reage a
essas condições, mudando de cor ou apresentando um padrão predefinido
quando as condições de esterilização adequadas são atingidas. Isso indica aos
usuários que os itens foram expostos a um processo de esterilização eficaz;
• Filme Plástico para Autoclave: filmes plásticos feitos de polipropileno ou
polietileno são adequados para embalagem de materiais que serão
autoclavados. Eles são transparentes, permitindo a visualização do conteúdo;
• Bolsas para Autoclave: são bolsas plásticas projetadas especificamente para
a esterilização em autoclave. Elas podem ter camadas múltiplas para fornecer
uma barreira eficaz contra a entrada de microrganismos após a esterilização;
• Papel Alumínio: em alguns casos, papel alumínio pode ser usado para
embalar itens que serão esterilizados. Ele fornece uma barreira adicional contra
a entrada de microrganismos;
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• Indicadores de Esterilização: além da embalagem em si, é comum incluir


indicadores químicos ou biológicos que mudam de cor ou fornecem outros
sinais visuais para confirmar que a esterilização adequada ocorreu.

É importante seguir as recomendações do fabricante para cada tipo de embalagem,


garantindo que ela seja apropriada para o método específico de esterilização a ser
utilizado (autoclave, estufa, entre outros). Além disso, é fundamental considerar as
diretrizes de segurança e regulamentações aplicáveis ao lidar com procedimentos de
esterilização em ambientes laboratoriais e de saúde.
C. Adicione uma ou mais fotos da preparação de materiais utilizados no laboratório de
microbiologia.

Figura 1 – Materiais utilizados no Laboratório de Microbiologia

Balão de Fundo Chato


E r le n
demEnsaio
Papel Craft eyer
Tubo
Algodão Hidrofóbico
Placa de Petri (30, 90 e 120mm)

Pipeta Volumétrica

F o n te : M E L L O , R o s i lm a . P r e p a r ação e esterilização de materiais utilizados na microbiologia.


Vídeo 01. 16 fev. 2024. Vídeos de aula prática. Acesso em 18 mar. 2024.

D. Descreva o fundamento da técnica de esterilização de autoclavação, e porque alguns


meios de cultura não podem ser autoclavados?
A autoclavação é uma técnica de esterilização que utiliza vapor saturado sob pressão
para eliminar microrganismos presentes em materiais como instrumentos, meios de
cultura, soluções e outros objetos utilizados em laboratórios e processos industriais.
O fundamento da autoclavação envolve a combinação de pressão, temperatura e
tempo para criar condições letais para os microrganismos. Aqui estão os principais
aspectos do processo:

• Pressão: a autoclave utiliza pressão para elevar a temperatura de ebulição da


água, permitindo que ela atinja temperaturas mais elevadas do que a ebulição
normal a pressão atmosférica. A pressão é uma parte crucial do processo, pois
aumenta a eficiência da esterilização;
• Temperatura: a autoclave atinge temperaturas superiores a 100°C,
geralmente entre 121°C e 134°C, dependendo das necessidades do
procedimento de esterilização. Essas temperaturas elevadas são eficazes para
destruir uma ampla variedade de microrganismos, incluindo esporos
bacterianos;
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• Tempo: o tempo é uma variável importante na autoclavação, pois os


microrganismos requerem um determinado período de exposição às condições de
temperatura e pressão para serem completamente eliminados.

Quanto à questão de por que alguns meios de cultura não podem ser autoclavados,
isso está relacionado às características específicas dos componentes desses meios.
Alguns ingredientes ou substâncias presentes em certos meios de cultura podem ser
sensíveis às altas temperaturas e pressões utilizadas na autoclavação. Por exemplo:
• Componentes termolábeis: alguns nutrientes, como vitaminas, aminoácidos
ou certos agentes seletivos presentes nos meios de cultura, podem se
decompor ou perder sua eficácia em temperaturas elevadas, comprometendo
a utilidade do meio;
• Agar: o agar, frequentemente usado como agente solidificante em meios de
cultura, pode solidificar ou se degradar quando exposto a altas temperaturas.
Para preservar suas propriedades, muitas vezes é adicionado após a
autoclavação, enquanto o restante do meio é esterilizado;
• Soluções sensíveis ao calor: algumas soluções, especialmente aquelas que
contêm compostos termossensíveis, podem sofrer alterações químicas ou
físicas irreversíveis durante o processo de autoclavação.

Nesses casos, métodos de esterilização alternativos, como filtração esterilizante,


irradiação ou esterilização por calor seco, podem ser preferidos para preservar a
integridade dos meios de cultura sensíveis ao calor.
2. CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE
CULTURA

A. Quanto a composição química como podemos classificar os meios de cultura?


Os meios de cultura podem ser classificados com base em sua composição química
e na função que desempenham em suportar o crescimento de micro-organismos. As
principais classificações incluem:

Meios Químicos ou Sintéticos:


• Definição: são meios de cultura cuja composição é conhecida e precisa, sendo
formulados a partir de ingredientes químicos puros;
• Características: todos os componentes são adicionados na forma de
compostos químicos específicos. Esses meios são úteis para estudos mais
precisos e para a seleção de condições específicas de crescimento.

Meios Complexos ou Orgânicos:


• Definição: contêm ingredientes cuja composição exata não é completamente
conhecida, pois são derivados de fontes naturais, como extratos de carne,
peptona, extrato de levedura, entre outros;
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• Características: esses meios são menos definidos em termos de composição


química e são frequentemente utilizados quando se deseja simular ambientes
mais complexos e naturais para o crescimento microbiano.

Meios Seletivos:
• Definição: possuem componentes que inibem o crescimento de certos tipos
de micro-organismos, enquanto favorecem o crescimento de outros;
• Características: podem conter antibióticos, corantes ou outros agentes
seletivos para direcionar o crescimento de organismos específicos.

Meios Diferenciais:
• Definição: contêm indicadores visuais que permitem distinguir diferentes tipos
de micro-organismos com base em características específicas, como a
capacidade de fermentar carboidratos; Características: permitem a
• identificação de diferentes cepas ou espécies com
base em respostas metabólicas específicas.

Meios Enriquecidos:
• Definição: são meios que fornecem nutrientes adicionais para favorecer o
crescimento de organismos que podem ter requisitos nutricionais mais
exigentes;
• Características:
isolar organismossão frequentemente utilizados para
fastidiosos ou para aumentar a contagem de organismos em amostras de baixa
concentração.

Meios de Transporte:
• Definição: são formulados para manter a viabilidade dos micro-organismos
durante o transporte para o laboratório;
• Características: geralmente contêm ingredientes que evitam o crescimento
excessivo e mantêm as condições adequadas para a sobrevivência dos
microrganismos.

Essas classificações baseadas na composição química ajudam os microbiologistas a


escolherem meios de cultura adequados para suas necessidades específicas de
cultivo, identificação e estudo de micro-organismos.
B. De acordo com os tipos de meios de cultura, no que diferem os meios sólidos,
semissólidos e líquidos?
Os meios de cultura podem ser classificados com base na consistência física em que
são apresentados. Essa classificação leva em consideração a quantidade de agente
solidificante adicionado ao meio. Os três principais tipos são:

Meios Sólidos:
• São firmes e mantêm uma forma definida;
• Contêm um agente solidificante, geralmente agar-agar, que é adicionado ao
meio na forma líquida e solidifica quando resfriado;
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• Permitem o crescimento de microrganismos em superfície (colonial) e dentro


do meio (profundo);
• Utilizados para isolamento de microrganismos e observação de características
coloniais.

Meios Semissólidos:
• Apresentam uma consistência intermediária entre líquida e sólida;
• Contêm uma quantidade menor de agente solidificante em comparação com os
meios sólidos;
• Permitem o movimento limitado dos microrganismos, sendo úteis para testar a
motilidade bacteriana;
• Podem ser usados em testes bioquímicos ou de diagnóstico.

Meios Líquidos:
• São fluidos e não contêm agente solidificante;
• Permitem a distribuição homogênea dos microrganismos no meio;
• São usados para o crescimento de microrganismos em suspensão, como na
produção de culturas líquidas para inoculação de outros meios ou para testes
bioquímicos em que a distribuição uniforme dos microrganismos é importante;
• Não proporcionam superfície para crescimento colonial, tornando-os
inadequados para certos propósitos, como o isolamento de colônias
bacterianas.

A escolha entre meio sólido, semissólido ou líquido depende dos objetivos específicos
do experimento ou do procedimento laboratorial. Cada tipo de meio oferece vantagens
e desvantagens em diferentes contextos, e a seleção adequada é crucial para garantir
o sucesso das análises microbiológicas.
C. Adicione uma ou mais fotos das etapas de preparo do meio de cultura.

Figura 2 – Fluxograma de Preparo do Meio de Cultura


Etapa 1: Realização da Etapa 2: Pesagem do Etapa 3: Transferência e
tara, que tira o peso do meio ágar sobre o vidro diluição do meio no
suporte utilizado para de relógio. Erlenmeyer até total
pesagem do meio. dissolução.
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Etapa 4: Tamponamento do Etapa 5: Meios


Erlenmeyer com algodão colocados na autoclave.
hidrofóbico e selamento com
papel Craft e fita de autoclave.

Etapa 6: Distribuição dos meios em placas de


Petri esterilizadas ou descartáveis, próximo ao
bico de Busen para manter a esterilização.

Fonte: MELLO, Rosilma. Classificação, composição química e preparação de meios de cultura.


Vídeo 02. 16 fev. 2024. Vídeos de aula prática. Acesso em 18 mar. 2024.
D. Descreva como deve ser feito o cálculo da pesagem do meio de cultura. E quais
consequências são geradas por erro nesse cálculo na utilização desse meio?
A pesagem do meio de cultura é uma etapa crítica na preparação de meios
microbiológicos, e é importante seguir procedimentos precisos para garantir a
consistência e eficácia dos resultados. Cada recipiente de meio já contém em seu
rótulo a gramatura para volume definida.
Para fazer a conversão para quantidade que será utilizada basta realizar um cálculo
de regra de três simples como por exemplo:
Se no rótulo consta 36.1g para 1 litro de meio e será preparado somente 100ml, é só
fazer a mudança de casa que dará o resultado de 3,61g para 100ml.
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Consequências de Erros no Cálculo ou Pesagem:

• Subdosagem ou Superdosagem: erros na pesagem podem resultar em


meios de cultura com concentrações inadequadas de nutrientes. Subdosagem
pode levar a crescimento deficiente de microrganismos, enquanto
superdosagem pode favorecer o crescimento de contaminantes;
• Variações na Composição: variações na composição podem levar a
resultados inconsistentes em experimentos microbiológicos, prejudicando a
validade e a replicabilidade dos resultados;
• Contaminação: se os meios não forem preparados corretamente, pode ocorrer
contaminação, comprometendo os resultados do experimento e levando à
interpretação incorreta dos dados;
• Perda de Viabilidade de Meios Seletivos: em meios seletivos, erros na
composição podem comprometer a seletividade, permitindo o crescimento de
organismos indesejados;
• Desperdício de Recursos: erros na pesagem podem resultar em desperdício
de reagentes, tempo e recursos, impactando negativamente o orçamento do
laboratório.

Portanto, seguir procedimentos precisos e cuidadosos durante a pesagem e


preparação dos meios de cultura é essencial para garantir resultados confiáveis e
replicáveis em experimentos microbiológicos.
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TEMA DE AULA:
TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS

COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM

RELATÓRIO:

1. TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS

A. O que é zona de esterilidade e qual sua importância para o manuseio de materiais


microbiológicos?
A zona de esterilidade refere-se à região ao redor de um objeto, superfície ou área
que foi submetido a um processo de esterilização com sucesso. Essa zona é livre de
microrganismos viáveis, incluindo bactérias, esporos e outros agentes patogênicos. A
importância da zona de esterilidade está diretamente relacionada à prevenção da
contaminação em procedimentos microbiológicos e em ambientes onde a esterilidade
é essencial.
Alguns contextos nos quais a zona de esterilidade é crucial incluem:

• Manuseio de Instrumentos e Equipamentos: ao utilizar instrumentos, como


pipetas, bisturis, tubos de ensaio, ou qualquer outra ferramenta em
procedimentos microbiológicos, é essencial garantir que esses instrumentos
estejam esterilizados. A zona de esterilidade ao redor desses instrumentos
previne a contaminação das amostras ou meios de cultura;
• Preparação de Meios de Cultura: durante a preparação de meios de cultura,
a zona de esterilidade é fundamental para evitar a contaminação do meio. As
bancadas de trabalho, utensílios e áreas ao redor devem ser esterilizados para
assegurar que apenas os microrganismos desejados se desenvolvam nos
meios de cultura;
• Manipulação de Culturas e Amostras: ao transferir culturas microbianas ou
amostras de um local para outro, é crucial manter uma zona de esterilidade
para evitar a introdução de microrganismos indesejados. Isso é especialmente
importante em experimentos nos quais a pureza e a integridade das culturas
são essenciais;
• Procedimentos Cirúrgicos e de Laboratório Clínico: em ambientes clínicos
e laboratórios de diagnóstico, a zona de esterilidade é crítica durante
procedimentos cirúrgicos e manipulação de amostras clínicas. Isso minimiza o
risco de infecções cruzadas e assegura resultados precisos em testes
microbiológicos;
• Cultivos Celulares e Biologia Molecular: em pesquisas que envolvem
cultivos celulares e técnicas de biologia molecular, a zona de esterilidade é vital
para garantir que as células não sejam contaminadas por microrganismos
externos, o que poderia afetar negativamente os resultados experimentais.
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A manutenção da zona de esterilidade é um princípio fundamental em microbiologia,


laboratórios clínicos e em procedimentos que requerem condições assépticas. Ela
contribui para a confiabilidade e validade dos resultados obtidos, além de prevenir
riscos à saúde humana e ambiental associados à presença de microrganismos
indesejados.
Cite as principais técnicas utilizadas para realização de semeio bacteriano?
B.
O semeio bacteriano é uma técnica essencial em microbiologia, utilizada para
transferir microrganismos para um meio de cultura apropriado a fim de permitir seu
crescimento e isolamento. Existem várias técnicas de semeio bacteriano, cada uma
adequada a diferentes propósitos. Aqui estão algumas das principais técnicas:

• Semeio em Superfície (ou Semeio em Placa): este método envolve espalhar


a amostra bacteriana sobre a superfície de um meio de cultura sólido
(geralmente ágar em placa de Petri) usando uma alça de inoculação ou
espátula. É comumente utilizado para isolamento de colônias puras e contagem
de unidades formadoras de colônias (UFC);
• Semeio em Tubos de Ensaio ou Frascos: pode ser feito inoculando
diretamente a amostra bacteriana em tubos de ensaio ou frascos contendo
meio líquido ou sólido;
• Semeio por Estrias (ou Streaking): a técnica de estrias é usada para diluir a
amostra bacteriana em várias áreas consecutivas de um meio sólido,
geralmente em formato de placa de Petri. Este método é útil para isolamento
de colônias individuais e obtenção de culturas puras;
• Semeio por Pontilhamento (ou Spot Inoculation): o semeio por
pontilhamento envolve a colocação de pequenas gotas da amostra bacteriana
em pontos específicos na superfície de um meio sólido. Pode ser útil para
estudar padrões de crescimento ou testar diferentes condições de crescimento;
• Semeio em Profundidade (ou Deep Stabbing): nesta técnica, a amostra
bacteriana é inoculada no interior do meio de cultura sólido utilizando uma
agulha ou alça de inoculação. É frequentemente utilizado para culturas
anaeróbias ou para testar a motilidade bacteriana;
• Semeio em Meio Líquido: pode envolver a inoculação direta da amostra
bacteriana em um meio líquido ou a adição de pequenas quantidades da
amostra em diferentes pontos. É utilizado para permitir o crescimento de
microrganismos em suspensão;
• Semeio por Impregnação (ou Pour Plate): envolve a mistura da amostra
bacteriana com o meio de cultura antes de solidificar. Isso é feito despejando o
meio fundido em uma placa de Petri e misturando a amostra. É usado para
isolamento de colônias na superfície e no interior do meio.

Cada técnica de semeio tem suas vantagens e aplicações específicas, e a escolha da


técnica depende dos objetivos do experimento, do tipo de microrganismo em estudo
e das condições de crescimento desejadas.
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C. Qual o objetivo da técnica de semeio por esgotamento? Por que a mesma é


comumente utilizada nas análises clínicas? A técnica de semeio por esgotamento,
também conhecida como método de semeadura em profundidade ou deep stabbing, é
uma abordagem de inoculação que envolve a introdução de microrganismos no
interior de um meio de cultura sólido. O objetivo principal dessa técnica é permitir o
crescimento de microrganismos em profundidade no meio, ideal para o estudo de
características específicas ou para isolamento de colônias individuais.

Na técnica de semeio por esgotamento:


• uma alça deem
Inoculação inoculação ou agulha é utilizada para introduzir a amostra
Profundidade:
bacteriana no interior do meio de cultura sólido, penetrando até uma certa
profundidade;
• Crescimento em Profundidade: os microrganismos inoculados têm a
oportunidade de crescer em profundidade no meio, o que é particularmente útil
para o estudo de características como motilidade, produção de pigmentos,
produção de enzimas específicas, ou outros comportamentos que podem ser
influenciados pelo ambiente tridimensional do meio;
Isolamento
• de Colônias no Interior do Meio: colônias que se desenvolvem
em diferentes profundidades podem ser isoladas para estudo individual ou para
obter colônias puras.

A técnica de semeio por esgotamento é comumente utilizada em análises clínicas por


vários motivos como:
• Isolamento de Patógenos: em amostras clínicas, é comum haver uma mistura
complexa de microrganismos. O semeio por esgotamento possibilita o
isolamento e a identificação de patógenos específicos presentes nas amostras;
• Estudo de Características Específicas: permite o estudo de características
particulares dos microrganismos, como motilidade, produção de pigmentos, ou
outros comportamentos que podem ser observados com mais clareza quando
os microrganismos têm a oportunidade de crescer em profundidade no meio;
• Controle de Contaminação: a inoculação em profundidade também ajuda a
reduzir o risco de contaminação superficial, uma vez que as colônias se
desenvolvem no interior do meio;
• Obtenção de Colônias Pura em Profundidade: facilita a obtenção de
colônias puras a partir de amostras mistas, pois as colônias que crescem em
diferentes profundidades podem ser isoladas individualmente.

Assim, a técnica de semeio por esgotamento é uma ferramenta valiosa nas análises
clínicas, permitindo a exploração de características microbianas específicas e o
isolamento de microrganismos patogênicos relevantes para o diagnóstico e
tratamento de infecções.
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D. Como visualmente pode-se identificar que um semeio bacteriano apresenta apenas


um tipo de bactéria isolada?
A visualização de um semeio bacteriano que apresenta apenas um tipo de bactéria
isolada é geralmente obtida pela observação das colônias desenvolvidas no meio de
cultura sólido. Aqui estão algumas características visuais que indicam a presença de
uma única espécie bacteriana:

• Morfologia das Colônias: colônias de uma única espécie bacteriana


geralmente têm uma morfologia uniforme, ou seja, têm o mesmo tamanho,
forma, cor e textura. Isso é especialmente evidente ao observar várias colônias
em uma placa de Petri;
• Cor das Colônias: algumas bactérias produzem pigmentos que podem
influenciar a cor das colônias. Se todas as colônias têm a mesma cor, isso
sugere a presença de uma única espécie bacteriana;
• Bordas e Elevação das Colônias: a forma das bordas das colônias (por
exemplo, inteiras, onduladas, irregulares) e a elevação (por exemplo, plana,
convexa, umbonada) também podem ser características distintivas de uma
única espécie bacteriana;
• Textura da Superfície: a textura da superfície das colônias, como lisa, rugosa
ou mucosa, pode ser uma característica que ajuda a diferenciar entre diferentes
espécies bacterianas;
• Presença de Pigmentos ou Opacidade: a presença de pigmentos visíveis nas
colônias ou qualquer alteração na opacidade do meio (transparência) pode ser
uma pista importante;
• Padrão de Crescimento: o padrão de crescimento, como a forma como as
colônias se distribuem na placa, pode fornecer informações sobre a natureza
das bactérias presentes;
• Testes Bioquímicos ou de Identificação Adicionais: para confirmação
adicional, testes bioquímicos ou de identificação específicos podem ser
realizados para caracterizar ainda mais a espécie bacteriana presente.

Ao analisar um semeio bacteriano, é importante observar essas características em


diversas colônias na placa e em diferentes partes do meio para garantir que a
uniformidade seja consistente em toda a amostra. Essa abordagem ajuda a garantir a
pureza e a identificação precisa da espécie bacteriana presente no semeio.

2. COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM

A. Qual o fundamento da coloração de Gram que permite a separação das bactérias em


dois grandes grupos?
A coloração de Gram é uma técnica de coloração bacteriana que foi desenvolvida pelo
bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram. Essa técnica permite a separação
das bactérias em dois grandes grupos com base em suas características de parede
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celular. Os grupos resultantes são conhecidos como bactérias Gram-positivas e Gram-


negativas.
O fundamento da coloração de Gram é baseado nas diferenças na composição da
parede celular bacteriana. A parede celular é uma estrutura externa à membrana
plasmática que confere suporte e proteção à célula bacteriana. As etapas da
coloração de Gram são as seguintes:

• Coloração com Cristal Violeta: as células bacterianas são inicialmente


coradas com cristal violeta, um corante violeta. Todas as células ficam coradas
durante essa etapa;
•Iodação: em seguida, as células são tratadas com iodo, formando um
complexo cristal violeta-iodo. Este passo ajuda a fixar o corante na parede
celular;
• Decoloração: o próximo passo envolve a lavagem da célula com etanol ou
acetona, que age como um agente de decoloração. Esse é um ponto crucial da
coloração de Gram e diferencia as bactérias Gram-positivas das Gram-
negativas. As bactérias Gram-positivas, devido à espessura de sua parede
celular, retêm o complexo cristal violeta-iodo, mantendo a coloração violeta. As
bactérias Gram-negativas, com parede celular mais fina, perdem o corante
durante a decoloração e tornam-se incolor;
• Contracoloração com Safranina: para destacar as bactérias Gram-negativas
que perderam a coloração violeta, as células são então coradas com Safranina,
um corante vermelho. As bactérias Gram-positivas, por já estarem coradas com
cristal violeta, permanecem violeta;
• Observação Microscópica: as lâminas são observadas ao microscópio para
determinar a cor das células. Bactérias Gram-positivas aparecem violetas,
enquanto as Gram-negativas aparecem vermelhas.

As principais diferenças nas paredes celulares bacterianas que levam à distinção


entre Gram-positivas e Gram-negativas são:
• Gram-positivas:
composta têm uma parede celular mais espessa,
principalmente por peptidoglicano, o que retém o complexo cristal violeta-iodo
durante a decoloração;
• Gram-negativas: têm uma parede celular mais fina, com uma camada externa
composta por lipopolissacarídeos, o que facilita a perda do corante violeta
durante a decoloração.

Essa classificação é fundamental na identificação bacteriana e orienta as escolhas de


tratamento em medicina, uma vez que as bactérias Gram-positivas e Gram-negativas
podem responder de maneiras diferentes a certos antibióticos.
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B. Geralmente quais formas bacterianas são classificadas como Gram positivas e quais
são classificadas como Gram-negativas? A classificação de bactérias como Gram-
positivas ou Gram-negativas está relacionada à estrutura de suas paredes celulares e
ao comportamento durante a coloração de Gram. Aqui estão algumas características
gerais e exemplos de formas bacterianas classificadas como Gram-positivas e Gram-
negativas:

Gram-Positivas:
Cocci (Cocos): bactérias esféricas;
Exemplos incluem:
Staphylococcus aureus (causador de infecções cutâneas e respiratórias);
Streptococcus pyogenes (causador de faringite estreptocócica).
Bacilli (Bacilos): bactérias em forma de bastão;
Exemplos incluem:
Bacillus subtilis (encontrado no solo e em ambientes diversos);
Clostridium tetani (causador do tétano).
Actinobacteria: um grupo de bactérias Gram-positivas com características únicas.
Exemplos incluem:
Mycobacterium tuberculosis (causador da tuberculose);
Streptomyces (produtor de antibióticos).

Gram-Negativas:
Cocci (Cocos): bactérias esféricas;
Exemplos incluem:
Neisseria gonorrhoeae (causadora da gonorreia);
Escherichia coli (comensal intestinal, mas também pode causar infecções).
Bacilli (Bacilos): bactérias em forma de bastão;
Exemplos incluem:
Escherichia coli (também classificada como Gram-negativa);
Salmonella enterica (causadora de infecções alimentares).
Spirochaetes: bactérias espiraladas;
Exemplos incluem:
Treponema pallidum (causador da sífilis).
Proteobacteria: um grande grupo de bactérias Gram-negativas diversificado;
Exemplos incluem:
Escherichia coli (membro da família Enterobacteriaceae);
Pseudomonas aeruginosa (oportunista patogênico).
Essas classificações são baseadas na resposta das bactérias à coloração de Gram e
nas características estruturais de suas paredes celulares.
RELATÓ RIO 02
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C. Adicione uma foto ou mais da realização da coloração de Gram ou da leitura


microscópica da lâmina.
Figura 3 – Coloração de Gram

Fonte: NECO, Heytor. Microbiologia e parasitologia. Slide 29. 23 fev. 2024. Apresentação do
power point. Acesso em 18 mar. 2024.

Figura 4 – Leitura microscópica da lâmina na objetiva de imersão 100x,


visualizando Estafilococos Gram-Positivos.

Fonte: MELLO, Rosilma. Coloração, diferenciação de gram. Vídeo 03. 16 fev. 2024. Vídeos de
aula prática. Acesso em 18 mar. 2024.

Figura 5 – Leitura microscópica da lâmina na objetiva de imersão 100x,


visualizando Escherichia coli Gram-negativos.

Fonte: MELLO, Rosilma. Coloração, diferenciação de gram. Vídeo 03. 16 fev. 2024. Vídeos de
aula prática. Acesso em 18 mar. 2024.
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D. Qual a importância da coloração de Gram na rotina clínica no laboratório de


microbiologia?
A coloração de Gram é uma técnica essencial e rotineira no laboratório de
microbiologia clínica devido à sua importância na identificação e classificação
preliminar de bactérias. Algumas das principais razões pelas quais a coloração de
Gram é tão fundamental na rotina clínica incluem:

• Classificação Básica de Bactérias: a coloração de Gram permite a


classificação inicial das bactérias em dois grandes grupos: Gram-positivas e
Gram-negativas. Essa distinção é fundamental para orientar abordagens
diagnósticas e tratamentos, pois diferentes grupos bacterianos respondem de
maneira distinta a antibióticos e outros tratamentos;
• Orientação Terapêutica: a resposta a certos grupos de antibióticos pode ser
prevista com base na classificação Gram da bactéria. Por exemplo, muitos
antibióticos beta-lactâmicos, como a penicilina, são mais eficazes contra
bactérias Gram-positivas, enquanto alguns aminoglicosídeos podem ser mais
eficazes contra bactérias Gram-negativas;
•Identificação Preliminar: a coloração de Gram fornece informações iniciais
sobre a morfologia bacteriana, incluindo a forma (cocci ou bacilli) e a disposição
(cocos em cachos, diplococos, bacilos isolados, etc.), o que pode ser útil na
identificação preliminar de alguns patógenos;
• Avaliação de Infecções e Amostras Clínicas: a técnica é frequentemente
aplicada para avaliar amostras clínicas, como esfregaços de exsudatos, urina
ou outras amostras microbiológicas. Isso ajuda a identificar a presença de
bactérias, avaliar a predominância de Gram-positivas ou Gram-negativas e
orientar testes adicionais;
• Auxílio na Escolha de Meios de Cultura Adequados: com base na coloração
de Gram, é possível selecionar meios de cultura mais apropriados para o
isolamento e identificação de bactérias. Meios seletivos e diferenciais podem
ser escolhidos com base nas características Gram das bactérias presentes;
• Detecção de Infecções: a coloração de Gram é uma ferramenta útil na
detecção rápida de infecções. Por exemplo, em casos de meningite bacteriana,
a coloração de Gram de uma amostra de líquido cerebrospinal pode fornecer
informações cruciais sobre a presença de bactérias e sua classificação;
• Monitoramento Epidemiológico: o conhecimento da distribuição de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas em uma população pode ter implicações
epidemiológicas e auxiliar na vigilância e controle de infecções.

Em resumo, a coloração de Gram é uma ferramenta diagnóstica valiosa na rotina


clínica, fornecendo informações cruciais que orientam decisões terapêuticas e
estratégias laboratoriais para o tratamento de infecções bacterianas.
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TEMA DE AULA: OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE Schistosoma mansoni E


PROTOZOÁRIOS

RELATÓRIO:

1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE CERCARIAS E OVOS DE Schistosoma mansoni


Como o ser humano é contaminado pela forma infectante (cercarias) e contrai
A.
a esquistossomose?
A esquistossomose é uma doença parasitária causada por trematódeos do gênero
Schistosoma. O ser humano é contaminado pela forma infectante desses parasitas,
conhecida como cercarias. O ciclo de vida do Schistosoma envolve diferentes estágios
e hospedeiros intermediários, sendo a água doce essencial para a transmissão da
doença. Aqui está um resumo do processo de infecção:

• Estágio Aquático: o ciclo de vida do Schistosoma começa em corpos d'água


doce contaminados, onde os ovos eliminados nas fezes ou na urina de
indivíduos infectados liberam miracídios (larvas) ao entrarem em contato com
a água;
• Hospedeiro Intermediário (Caramujos): os miracídios infectam caramujos de
água doce (hospedeiros intermediários) e se desenvolvem dentro deles;
• Formação de Cercárias: dentro dos caramujos, os miracídios se transformam
em esporocistos e, subsequentemente, em cercárias. As cercárias são a forma
infectante que pode penetrar a pele humana;
• Contaminação Humana: as cercárias são liberadas pelos caramujos na água,
e é nesse momento que há o risco de infecção humana. Ao entrar em contato
com água contaminada, as cercárias buscam ativamente um hospedeiro
humano;
• Penetração na Pele: as cercárias penetram na pele humana, geralmente
quando uma pessoa entra em contato com água contaminada, como ao nadar,
pescar ou trabalhar em atividades aquáticas. As cercárias têm uma habilidade
notável de penetrar a pele intacta;
• Migração pelo Organismo: uma vez dentro do corpo humano, as cercárias
transformam-se em schistosomulos e migram através da corrente sanguínea e
do sistema linfático, atingindo órgãos como fígado, intestino e genitália;
• Desenvolvimento Adulto: no órgão alvo, os schistosomulos se desenvolvem
em vermes adultos. Os vermes adultos são hermafroditas, e os pares de
vermes macho e fêmea se acasalam e produzem ovos;
• Eliminação de Ovos: os vermes adultos eliminam ovos que são liberados no
ambiente através das fezes ou urina do hospedeiro humano.

O ciclo se completa quando os ovos eliminados na água infectam caramujos,


reiniciando o ciclo ao liberar miracídios.
A esquistossomose é uma doença prevalente em áreas tropicais e subtropicais,
especialmente em regiões onde as condições sanitárias são precárias e o contato com
RELATÓ RIO 02
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água contaminada é comum. A prevenção envolve medidas de saneamento básico,


controle do caramujo vetor e educação sobre práticas seguras em ambientes
aquáticos. O tratamento medicamentoso também é crucial para controlar a infecção.

B. Visto ao microscópio óptico, o ovo pode ser reconhecido pela presença de qual
estrutura morfológica? Visto ao microscópio óptico, o ovo do parasita Schistosoma,
causador da esquistossomose, pode ser reconhecido pela presença de uma estrutura
morfológica característica chamada de "opérculo". O opérculo é uma pequena tampa
ou tampa protetora que está presente em uma extremidade do ovo. Essa estrutura
desempenha um papel importante durante o processo de liberação dos ovos no meio
ambiente. Os ovos de Schistosoma são eliminados no ambiente pelo hospedeiro
humano através das fezes ou urina, dependendo da espécie de Schistosoma
envolvida. Esses ovos podem então contaminar corpos d'água, dando continuidade ao
ciclo de vida do parasita. O opérculo é responsável por proteger o ovo enquanto ele
passa por diferentes estágios no ambiente aquático e facilita a liberação da larva
(miracídio) quando o ovo se rompe. A identificação e reconhecimento desses ovos são
fundamentais para o diagnóstico da esquistossomose em amostras clínicas e
ambientais, e a análise microscópica é uma ferramenta valiosa nesse processo.

2. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE CISTOS DE Entamoeba histolytica

A. Descrever a característica morfológica que permite a diferenciação entre os


cistos da Entamoeba histolytica da Entamoeba coli
A Entamoeba histolytica e a Entamoeba coli são dois protozoários pertencentes ao
gênero Entamoeba que podem ser encontrados no trato gastrointestinal humano. A
diferenciação entre os cistos dessas duas espécies é importante devido ao fato de
que a E. histolytica pode causar amebíase, uma infecção intestinal grave, enquanto a
E. coli geralmente é considerada não patogênica.

A característica morfológica que permite a diferenciação entre os cistos de Entamoeba


histolytica e Entamoeba coli é o núcleo do cisto. Ao analisar amostras fecais ao
microscópio óptico, os seguintes pontos podem ser observados:

Entamoeba histolytica:
• Núcleo Central Denso: o núcleo do cisto da E. histolytica é geralmente central
e denso, com uma cromatina mais compacta;
• Citoplasma Granuloso: o citoplasma do cisto da E. histolytica é granuloso e
pode conter grânulos de glicogênio;
• Tamanho Relativamente Pequeno: os cistos de E. histolytica são, em geral,
menores do que os de E. coli.
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Entamoeba coli:
• Núcleo Excêntrico: o núcleo do cisto da E. coli é excêntrico, ou seja, não está
localizado no centro, mas em uma posição lateral;
• Citoplasma com Poucos Grânulos: o citoplasma do cisto da E. coli pode
conter poucos grânulos e é menos granuloso em comparação com a E.
histolytica;
• Tamanho Relativamente Maior: os cistos de E. coli são geralmente maiores
do que os de E. histolytica.

Essas características morfológicas, especialmente a posição do núcleo (central para


E. histolytica e excêntrico para E. coli), são cruciais para a distinção entre essas duas
espécies de Entamoeba. A identificação correta é importante para orientar o
tratamento adequado em casos de infecção por Entamoeba histolytica, que pode
causar doenças graves, enquanto a E. coli é considerada uma comensal intestinal
benigna na maioria dos casos.
3. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Giardia lamblia.

A. Cite qual estrutura permite a fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino


humano. A Giardia lamblia é um protozoário que causa a giardíase, uma infecção
intestinal. A fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino humano é facilitada
por uma estrutura chamada de "disco adesivo" ou "ventosa adesiva". Essa estrutura
adesiva permite que o parasita se fixe à mucosa intestinal, onde pode causar danos e
sintomas característicos da giardíase. O disco adesivo é uma área achatada, localizada
na extremidade anterior do trofozoíto de Giardia lamblia. Ele é composto por
microtúbulos e filamentos que ajudam na aderência do parasita à superfície do
intestino delgado. Essa capacidade de fixação é crucial para a colonização e
persistência do protozoário no trato gastrointestinal do hospedeiro. Uma vez fixo à
mucosa intestinal, o parasita pode interferir na absorção de nutrientes e causar danos
à parede intestinal, levando os sintomas característicos da giardíase, como diarreia,
dor abdominal, flatulência e perda de peso. A Giardia lamblia é frequentemente
transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos
infectantes do parasita, que, quando ingeridos, liberam os trofozoítos no intestino
humano para iniciar a infecção.

4. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE Leishmania sp.

A. Quais características morfológicas permitem a diferenciação das firmas


evolutivas amastigota e promastigotas? A observação de lâminas de Leishmania sp.
ao microscópio permite a diferenciação entre as formas evolutivas amastigota e
promastigota, que são estágios do ciclo de
RELATÓ RIO 02
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vida deste protozoário. Aqui estão as características morfológicas distintivas dessas


formas:
Amastigota:
• Forma Oval/Arredondada: a forma amastigota de Leishmania é oval ou
arredondada. Ela é a forma intracelular encontrada principalmente dentro de
células do sistema fagocítico mononuclear, como macrófagos;
• Ausência de Flagelo: amastigotas são desprovidas de flagelo. Não possuem
estruturas de flagelos visíveis no microscópio;
• Citoplasma Granular: o citoplasma da amastigota é geralmente granular, e o
núcleo é facilmente visível;
• Presença no Interior de Células Hospedeiras: a amastigota é encontrada
principalmente no interior de células hospedeiras, onde se reproduz por fissão
binária.

Promastigota:
• Forma Alongada e Fusiforme: a forma promastigota de Leishmania é
alongada e fusiforme, com uma extremidade anterior que se estreita formando
um flagelo;
• Presença de Flagelo: o flagelo é uma característica distintiva da forma
promastigota. Ele se estende da extremidade anterior do protozoário;
• Ausência de Citoplasma Granular: o citoplasma da promastigota pode ser
menos granular em comparação com a amastigota;
• Presença no Trato Digestivo de Vetores (mosquitos flebotomíneos): as
promastigotas são a forma encontrada no trato digestivo de vetores,
geralmente mosquitos flebotomíneos. São transmitidas para humanos durante
a picada do vetor.

Ao observar uma lâmina de Leishmania sp., a presença de flagelos e a forma alongada


e fusiforme indicam a forma promastigota, enquanto a forma arredondada e a
ausência de flagelo sugerem a forma amastigota. Essas distinções são fundamentais
para compreender o ciclo de vida do parasita e as diferentes etapas de sua infecção
nos hospedeiros vertebrados e vetores.
5. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Trichomonas vaginalis

A. Quais as estruturas substituem as mitocôndrias no trofozoíto de Trichomonas


vaginalis? O Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado que parasita o trato
geniturinário humano, causando a tricomoníase, uma infecção sexualmente
transmitida. Uma característica notável desse protozoário é a ausência de
mitocôndrias funcionais em sua forma trofozoíta. Em vez de mitocôndrias, o
Trichomonas vaginalis possui organelas chamadas de "hidrogenossomos" que
desempenham um papel na geração de energia e no metabolismo celular. Os
hidrogenossomos são estruturas relacionadas com as mitocôndrias, mas têm uma
função diferente. Enquanto as mitocôndrias estão envolvidas na produção de energia
RELATÓ RIO 02
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através da fosforilação oxidativa, os hidrogenossomos estão envolvidos na geração


de energia através de processos anaeróbios, como a fermentação de compostos
orgânicos. Os hidrogenossomos permitem que o Trichomonas vaginalis sobreviva
em um ambiente anaeróbio, como o trato geniturinário humano, onde a
disponibilidade de oxigênio é limitada. Além disso, essas organelas estão associadas
à produção de hidrogênio molecular como subproduto do metabolismo celular. A
adaptação do Trichomonas vaginalis aos hidrogenossomos em vez de mitocôndrias
é uma característica única desse protozoário e está relacionada à sua capacidade de
colonizar e persistir no ambiente específico do trato geniturinário humano.

6. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE EPIMASTIGOTA DE Trypanosoma cruzi

A. Descrever as diferenças morfológicas entre as formas evolutivas amastigota,


epimastigota e tripomastigotade Trypanosoma cruzi, citando em qual hospedeiro elas
são encontradas.

O Trypanosoma cruzi é um protozoário flagelado causador da doença de Chagas, que


afeta humanos e outros mamíferos. O ciclo de vida do T. cruzi envolve diferentes
formas evolutivas, que são adaptadas a diferentes ambientes e hospedeiros. Aqui
estão as principais diferenças morfológicas entre as formas evolutivas amastigota,
epimastigota e tripomastigota do T. cruzi, juntamente com os hospedeiros onde são
encontradas:
Amastigota:
Morfologia:
• Forma arredondada a oval, desprovida de flagelo; Tamanho relativamente
• pequeno; Localização no hospedeiro: encontrado no interior de células de
• tecidos hospedeiros, principalmente em células do sistema fagocítico
mononuclear (macrófagos, células cardíacas, células musculares).

Epimastigota:
Morfologia:
• Forma alongada, fusiforme;
• Presença de flagelo, que se estende desde a extremidade anterior;
• Localização no hospedeiro: encontrado no intestino médio de insetos vetores
triatomíneos, como o Triatoma infestans.

Tripomastigota:
Morfologia:
• Forma alongada, fusiforme;
• Possui flagelo que emerge de um extremo e se estende livremente;
RELATÓ RIO 02
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• líquidos teciduais
Localização no Hospedeiro:
e em células
encontrado
diversas
no sangue
do hospedeiro
circulante,vertebrado, como
mamíferos (incluindo humanos) e outros vertebrados.

Ciclo de Vida:
• No Inseto Vetor: os epimastigotas se reproduzem no intestino médio do inseto
• vetor triatomíneo;
• Eliminação nas Fezes do Vetor: os epimastigotas são eliminados nas fezes
do vetor durante a alimentação sanguínea;
:Contaminação
a contaminaçãodo doHospedeiro
hospedeiro Vertebrado
vertebrado ocorre quando as fezes do vetor contaminam lesões cutâneas ou
mucosas;
• Transformação em Amastigotas e Tripomastigotas: no interior das células
do hospedeiro, os epimastigotas se transformam em amastigotas
(intracelulares) e tripomastigotas (extracelulares).

As diferenças morfológicas refletem a adaptação do T. cruzi aos diferentes ambientes


e estágios do seu ciclo de vida complexo, que envolve tanto insetos vetores quanto
mamíferos, incluindo humanos.
7. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TAQUIZOITO DE Toxoplasma gondii

A. Em que fase do ciclo evolutivo do Toxoplasma gondii, estão presentes os


taquizoítos. E como eles podem infectar o ser humano?
Os taquizoítos são encontrados na fase aguda do ciclo evolutivo do Toxoplasma
gondii. Essa fase é caracterizada pela rápida multiplicação do parasita em células
hospedeiras, resultando na formação de taquizoítos, que são a forma proliferativa e
altamente invasiva do T. gondii.
O ciclo de vida do Toxoplasma gondii envolve dois tipos principais de hospedeiros:

hospedeiros nos quais ocorre a multiplicação assexuada, e


intermediários,
hospedeiros definitivos (felinos), nos quais ocorre a reprodução sexual do parasita. O
ser humano pode ser tanto hospedeiro intermediário quanto definitivo, dependendo
das circunstâncias.

Ciclo Evolutivo em Hospedeiros Intermediários (incluindo seres humanos):


• Ingestão de Cistos: a infecção em seres humanos geralmente ocorre pela
ingestão de cistos teciduais contendo bradizoítos, que são a forma latente do
parasita, presentes em carnes mal cozidas ou não processadas de animais
infectados;
• Liberação de Bradizoítos: no intestino delgado do hospedeiro intermediário,
os cistos são digeridos, liberando bradizoítos;
• Multiplicação Assexuada: os bradizoítos se transformam em taquizoítos, que
se multiplicam rapidamente nas células do hospedeiro, causando a fase aguda
da infecção;
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Disseminação Sistêmica: os taquizoítos podem se disseminar para vários órgãos e


tecidos do corpo do hospedeiro.

Ciclo Evolutivo em Hospedeiros Definitivos (felinos):


• Ingestão de Taquizoítos: os felinos adquirem o T. gondii ingerindo taquizoítos
presentes em tecidos de hospedeiros intermediários ou em água contaminada;
• Reprodução Sexual no Intestino do Felino: no intestino delgado do felino,
ocorre a reprodução sexual do parasita, resultando na produção de oocistos;
• Eliminação de Oocistos nas Fezes: oocistos são eliminados nas fezes do
felino.

Infecção Horizontal e Vertical em Seres Humanos:


• Infecção Horizontal: a infecção horizontal ocorre quando um indivíduo ingere
• cistos de T. gondii provenientes de carnes contaminadas ou água contaminada;
Infecção Vertical (Congênita): em casos de infecção durante a gravidez, o T.
gondii pode ser transmitido da mãe para o feto, causando infecção congênita.

Os taquizoítos são altamente móveis e invasivos, permitindo que o parasita se


dissemine rapidamente no organismo do hospedeiro durante a fase aguda da
infecção. Embora a maioria das infecções em seres humanos seja assintomática, em
casos de infecção durante a gravidez ou em indivíduos com sistemas imunológicos
comprometidos, a infecção por T. gondii pode ter consequências graves.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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https://bvsms.saude.gov.br/toxoplasmose-2/. Acesso em: 18 mar. 2024.
FIOCRUZ. Organização Estrutural. Disponível em:
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Procedimentos Básicos em


MICROBIOLOGIA CLÍNICA para o Controle de Infecção Hospitalar. Disponível
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NORMAS ABNT. Figura ABNT – Como referenciar figuras de acordo com a


ABNT. Disponível em: https://www.normasabnt.org/figura-abnt/. Acesso em: 18 mar.
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NORMAS ABNT. Referências bibliográficas – como fazer formatação, exemplos


(livros, e-books, blogs, internet, legislação e mais). Disponível em:
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SCIELO. Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis.
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RELATÓ RIO 02
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
ENSINO DIGITAL DATA:
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SCIELO. Meios de cultura, reguladores de crescimento e fontes de nitrogênio na
regulação da calogênese do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.) Disponível em:
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SCIELO. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção
causada pela Entamoeba histolytica. Disponível em:
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2024.

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