METROLOGIA
Prof: Almir Viana de Souza
Formação: Engenheiro de Produção
Mecânica, com Especialização em
Gestão de pessoas
Email:
[email protected] METROLOGIA
SISTEMA DE GESTÃO DA MEDIÇÃO
É definido na ABNT NBR ISO 10012:2004 como o “Conjunto de elementos inter-
relacionados e interativos, necessários para obter a comprovação metrológica e
o controle contínuo de processos de medição”.
Conforme ISO 1002:2004, um sistema de gestão de medição eficaz, assegura que
o equipamento de medição e os processos de medição são adequados para seu
uso pretendido.
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A prática de uma gestão metrológica
eficaz é fundamental para atingir os
objetivos da qualidade do produto e
gerenciar o risco da medição incorreta.
A comprovação metrológica inclui
calibração, verificação e qualquer ajuste
ou reparo necessário, para se obter
confiança no uso pretendido do
instrumento.
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUE
REQUEREM AVALIAÇÃO E CONTROLE:
➢ Faixa de medição;
➢ Resolução adotada na leitura;
➢ Erro do instrumento;
➢ Incerteza de medição;
➢ Tendências;
➢ Repetibilidade;
➢ Estabilidade;
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REQUISITO DA ISO 9001:2015.
A organização deve assegurar que
os recursos providos sejam
adequados para o tipo específico
de atividades de monitoramento e
medição assumidas;
Sejam mantidos para assegurar
que estejam continuamente
apropriados aos seus propósito
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Reter informações documentadas apropriada
como evidência de que os recursos de
monitoramento e medição sejam apropriados
para os seus propósitos.
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RASTREABILIDADE
É saber onde e em quais condições está um produto na cadeia de produção e
logística. É conseguir seguir o rastro...
É identificar o local exato onde está...
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Os instrumentos de medições devem ter
rastreabilidade.
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Nossas Incertezas
Sabemos que não existe medição exata e
absoluta. Sempre existirá variações ao
realizarmos medições e calibrações, seja em um
laboratório de calibração ou na utilização do
instrumento no chão de fabrica.
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INCERTEZA DE MEDIÇÃO.
Conforme o VIN é “Parâmetro não
negativo que caracteriza a dispersão
dos valores atribuídos a um
mensurando, com base nas
informações utilizadas”.
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Portanto é necessário, que haja um procedimento prontamente
implementado, facilmente entendido e aceito pela comunidade metrológica
para caracterizar a qualidade do resultado da medição, isto é, para avaliar e
expressar a sua incerteza.
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O Método para avaliar e expressar que a
incerteza também tenha uniformidade de
tal forma que as medições realizadas em
diferentes países possam ser facilmente
comparadas.
Em 1978 por não haver um consenso sobre a
expressão da incerteza de medição, o
escritório internacional de pesos e medidas
atribuiu a responsabilidade a o grupo
consultivo técnico em metrologia da ISO(TAG
4) que estabeleceu o grupo de trabalho 3
(WG3);
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Onde foi criado o guia de expressão da
incerteza de medição para o uso em
calibrações e medições.
O INMETRO adota o Guia EA-4/02
O EA-4/02 adotou a abordagem de
combinação dos componentes de
incertezas em duas categorias baseadas
em seus métodos de avaliação. “TIPO A”
e “TIPO B”
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“TIPO A”
Avaliação originada de cálculos de uma série de
repetidas observações, utilizando métodos
estatísticos;
Esta é normalmente utilizada para obter o valor
de repetitividade ou aleatoriedade de um
processo de medição. A dispersão dos resultados
indica a repetitividade do processo de medição,
que depende dos instrumentos, métodos e
pessoas.
A função estatística dos “n” valores que compõem
a amostra, gera uma dispersão nos valores.
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As investigações das incertezas são avaliadas
através de um julgamento científico baseado em
todas as informações disponíveis sobre a
variabilidade possível de uma grandeza de
entrada.
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“TIPO B”
São incertezas originadas de fenômeno físicos e definidas
através de estudos científicos.
- Incerteza herdada do padrão;
- Erros não corrigidos;
- Especificações fornecidas pro fabricantes;
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O Devemos ter discernimento baseado na
experiência e no conhecimento geral
para o uso apropriado do conjunto de
informações disponíveis para avaliação
do tipo B de incerteza padrão.
Portanto esse método requer ajustes,
cujos quais, dividimos a incerteza por
uma constante associada com a
distribuição da probabilidade assumida.
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Ilustração gráfica da avaliação da incerteza-padrão.
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Ilustração gráfica da avaliação da incerteza-
padrão de uma grandeza de entrada a partir de
observações repetidas
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Ilustração
gráfica da
avaliação a
partir de uma
distribuição a
priori
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INCERTEZA COMBINADA
É o resultado da soma quadrática de
todas as incertezas consideradas no
cálculo.
Considerando como fontes de incertezas:
- Incerteza oriunda da calibração;
- Erro máximo do instrumento calibrado;
- Resolução do instrumento em analise;
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CALCULO DO “K”
Para realizar o cálculo do K é necessário calcular
antes os graus efetivos de liberdades (Veff),
Equação de Welch-Satterwait.
Graus de liberdade é o número de valores que em
um cálculo de estatística, são livres para variar.
EX: se pegar 5,7,9 posso dizer que tenho três
numero na minha amostra, e que a média é 7.
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Se utilizarmos o primeiro numero ele pode
assumir qualquer valor para termos uma média 7,
e o segundo também. Mas o terceiro não é livre
para variar, pois esta limitado pelo valor da
média.
EX: (2+10+9)/3 = 7
Assim temos três dados com grau de liberdade
igual a 2.
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Exercício:
• Dados da Peça a ser Produzida:
• NOME: Haste Cilíndrica
• Dimensão Nominal (Desenho) 100mm
• Tolerância: +- 0,25mm
• Intervalo de Tolerância (IT): 0,50mm
• Dados do Instrumento Utilizado na Medição:
• Paquímetro Analógico com capacidade de 150mm
• Resolução: 0,05mm
• Dados obtidos na Calibração (Certificado):
• Erro máximo: 0,10mm
• Incerteza máxima: 0,05MM
• K (c): 2
• Veff (c): 101
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Primeiro: Cálcular o Veff para descobrirmos o K,
através da tabela de Student
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OBRIGADO.