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Capítulo 01 - Conhecimento Introdutório A Anatomia e Fisiologia

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EEEP ÍCARO DE SOUSA MOREIRA

Anatomia e Fisiologia Humana


Básica
Caros discentes,

A enfermagem tem sua história associada à ciência do cuidar, sendo este


cuidar essencial na vida do homem em todos suas fases, tendo em vista o processo
do ciclo vital. Do planejamento concepcional aos cuidados post mortem, a enfer-
magem vem planejando, implementando e avaliando cuidados, sempre objetivado
a melhoria da qualidade de vida e avanço da ciência com o desenvolvimento de
seus estudos.
Portanto, o conteúdo deste livro está dividido em unidades de forma a faci-
litar a sistematização de seus estudos. Aqui, você poderá apreciar a organização e
funcionamento do corpo humano de forma fragmentada, o que servirá como subsí-
dio para sua organização e entendimento teórico das disciplinas subsequentes. E
isso também trará repercussão na sua prática como profissional de enfermagem.
E enfatizo que sem a construção firme do conteúdo que teceremos nesse livro, os
próximos passo estarão comprometidos.
Desta forma, é inerente à formação do técnico de enfermagem o estudo
desta matéria como complementação de seu processo de construção do perfil pro-
fissional, algo que precisa ser entendido como divisor de águas para o diferencial
dentro do mercado de trabalho. Então, estude, se esforce para galgar degraus mais
elevados e ser o melhor possível no exercício do cuidado, sendo um profissional
completo que será.
Bons estudos!

Prof. Me. Ismael Moreira

Enfermeiro
Especialista em Saúde da Família
Especializando em Enfermagem Obstétrica
Mestre em Enfermagem
Capítulo 01
CONHECIMENTO INTRODUTÓRIO À
ANATOMOFISIOLOGIA HUMANA

ANATOMIA FISIOLOGIA SISTEMAS

LONGITUDINAL
TRANSVERSAL
NCORMALIDADE ANATÔMICA TERMINOLOGIA
HUMANO ORGÂNICOS
MONSTRUOSIDADE

ORPO

PROXIMAL
ANOMALIA POSIÇÃO INÉRCIA
DESCRIÇÃO HISTOLOGIA MEDIANO
VARIAÇÃO

CITOLOGIA

PLANOS EMBRIOLOGIA
SECÇÃO FUNÇÕES SAGITAL
POSIÇÃO
DIREÇÃO ÓRGÃOS FRONTAL

• Conhecer o conceito de anatomia e fisiologia;

• Entender como o corpo é dividido para o estudo anatômico;

• Conceituar e exemplificar normalidade, variação anatômica, anomalia e monstru-


osidade, dentro da ciência anatomia;

• Compreender os planos de delimitação, secção e eixos do corpo humano.

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1. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA: ASPECTOS CONCEITUAIS
A anatomia é a ciência que estuda a constituição e desenvolvimento dos se-
res vivos organizados, de forma micro ou macroscópica. A partir do descobrimento
do microscópio, ramificações dessa ciência surgiram, como a citologia (que estuda
a célula), a histologia (que estuda a organização dos tecidos) e a embriologia (que
busca estudar o desenvolvimento do indivíduo desde a concepção). Em síntese, es-
tudo da forma/estrutura de ser vivo (morfologia) (ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015;
DANGELO; FATTINE, 2007).

Já a fisiologia é a ciência que estuda o funcionamento dos seres vivos or-


ganizados, buscando a compreensão da funcionalidade de cada órgão do corpo
humano. Mantém forte ligação com a anatomia (ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015;
GUYTON, 1984).

No campo da fisiologia, o entendimento do funcionamento do corpo humano


está voltado para o sentido de que os órgãos, em sua maioria, que montam sistemas
para formar o organismo (mais à frente você entenderá melhor) são dirigidos com a
intensão de manter determinada constância, ou seja, equilíbrio, nas condições físi-
cas e concentrações de substâncias que compõem o meio interno do corpo. Essa
condição de equilíbrio é chamada de homeostasia (GUYTON, 1984).

Você sabe como acontece a estruturação do organismo/corpo? Vou te explicar


agora. Acompanha aí!

2. NÍVEIS DE ORGANIZAçÃO DOS SISTEMAS ORGÂNICOS


O organismo humano se estrutura, basicamente, da seguinte forma (DANGE-
LO; FATTINE, 2007):
• Um átomo se une a outros átomos e formam uma molécula;
• Uma molécula se une a outras moléculas e formam um organoide (aque-
las organelas que encontramos no citoplasma da célula);
• Um organoide se une a outros organoides e formam uma célula;
• Uma célula se une a outras células e formam um tecido;

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• Um tecido se une a outro tecido e formam um órgão;
• Um órgão se une a outros órgãos e formam um sistema;
• Os sistemas juntos compõe a estrutura completa do organismo humano.

Acompanhe essa “evolução” na figura a seguir.

Figura 01: Níveis de organização do corpo humano.

Organismo Átomo Molécula

Sistema Organoide

Órgão Tecido Célula


Fonte: Elaborada pelo autor.

3. TERMINOLOGIA ANATÔMICA

Assim como toda ciência, a anatomia tem sua própria linguagem. Sendo as-
sim, essa ciência utiliza vários termos para trazer designações para o organismo e
suas partes constituintes, o que é chamado de terminologia anatômica (DANGELO;
FATTINE, 2007).

Primordialmente, as estruturas do corpo humano recebiam nomes de pesso-


as, geralmente as que estudavam anatomia e “descobriam” determinada estrutura,
sendo essa nomeada em homenagem ao cientista que a “descobriu”. Por exemplo,
no sistema reprodutor feminino existe uma estrutura anatômica que liga o ovário ao
corpo do útero para passagem do óvulo. Essa estrutura por muito tempo foi chamada
de trompa de Falópio, pois Falópio foi a pessoa que a estudou.

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Atualmente, quando uma terminologia é designada a determinada estrutura,
deve trazer informações ou descrição sobre a referida estrutura. Então, foram abo-
lidos os epônimos (exatatamente o que se fazia antes, os nomes de pessoas para
designar certa parte do corpo) (DANGELO; FATTINE, 2007).

Sendo assim, os termos para designar uma estrutura do corpo deve indicar a
forma, função, posição ou situação, trajeto, conexões ou inter-relações e relação
com o esqueleto (DANGELO; FATTINE, 2007).
Conseguiu compreender? Não? Pois vou exemplificar!

Usando ainda o exemplo da “trompa de Falópio”, hoje o termo correto é tuba


uterina, pois descreve melhor a forma dessa estrutura.

Figura 02: Tuba uterina.

Fonte: http://bit.ly/3cyf6YN.

Existem algumas abreviaturas para os termos gerais em anatomia. São elas:

Quadro 01: Abreviaturas para termos gerais em anatomia.

A.: artéria Aa.: artérias


V.: veia Vv.: veias
Lig.: ligamento Ligg.: ligamentos
M.: músculo Mm.: músculos
N.: nervos Nn.: nervos
R.: ramo Rr.: ramos
Fonte: Adaptado de DANGELO; FATTINE, 2007.

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4. DIVISÃO DO CORPO HUMANO
Didaticamente, o corpo humano é dividido em 4 partes: cabeça, pescoço,
tronco e membros (DANGELO; FATTINE, 2007).

Figura 03: Divisão do corpo humano.

Cabeça Fronte (testa), occipital (parte posterior e inferior da


cabeça), temporal (parte lateral, anterior à orelha),
Pescoço orelha e face (olhos, bochecha, nariz, boca e mento).

Tronco Tórax, abdome, pelve e dorso.

Membros Membros superiores: cíngulo do membro superior,


axila, braço, cotovelo, antebraço e mão (capo, metacar-
po, palma, dorso e dedo da mão).
Membros inferiores: cíngulo do membro inferior, náde-
gas, quadril, coxa, joelho, perna e pé (tarso, calcanhar,
metatarso, planta, dorso e dedos do pé).

Figura 04: Exemplificação anatômica da divisão do corpo humano.


Cabeça

Ombro Raiz Nuca


Pescoço
Membros superiores

Tórax
Tronco

Braço
Parte Livre

Dorso
Abdome

Antebraço

Mão
Quadril
Raiz

Palma
Dorço
Membros inferiores

Nádega Região
Coxa
Glutea
Parte Livre

Perna

Dorso

Corpo Plantar
Humano
Fonte: http://bit.ly/3s8YTQg

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5. OUTROS CONCEITOS: NORMALIDADE, VARIAçÃO ANATÔMICA,
ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE

5.1. Normalidade
Na anatomia, são utilizados critérios estatísticos para definir normalidade.
Logo, considera-se dizer que para a anatomia, normal é aquilo que apresenta maior
frequência, isto é, considera-se normal aquela estrutura (inclusive a forma) que mais
se apresenta em uma amostra de indivíduos (DANGELO; FATTINE, 2007).

5.2. Variação anatômica

Pode acontecer de uma parte dos indivíduos daquela amostra que foi citada
anteriormente apresentar diferenças morfológicas (na forma) de alguma parte do
corpo, o que se denomina variação anatômica. Porém, essas variações não interfe-
rem na funcionalidade do organismo do indivíduo. Essas variações podem ocorrer
externa ou internamente (DANGELO; FATTINE, 2007).

A seguir, temos um exemplo de variação anatômica. O indivíduo A apresenta


o tronco com forma diferente do indivíduo B (variação externa). Da mesma maneira,
o estômago A difere do B (variação interna). Isso não traz interferência na funciona-
lidade do organismo (DANGELO; FATTINE, 2007).

Figura 05: Exemplos de variação anatômica.


Posição Anatômica

Posição Anatômica
Visão Lateral

Visão Lateral

Indivíduo A Indivíduo B A B

Fontes: https://bit.ly/38PZjDO; https://bit.ly/30SLC2E.

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5.3. Anomalia

Em alguns casos ocorrem variações morfológicas que geram perturbação


funcional ao indivíduo, o que acontece nas más formações. Nesse caso, quando a
variação acontece de forma a interferir na funcionalidade do organismo do indivíduo,
chama-se de anomalia (DANGELO; FATTINE, 2007).

Aqui está um exemplo de anomalia: o indivíduo nasceu sem os olhos. Dessa


forma, além da variação, não tem a função que os olhos desempenhariam. Isso traz
interferência na funcionalidade do organismo (DANGELO; FATTINE, 2007).

Figura 06: Bebê com condição rara que o fez nascer sem olhos.

Fonte: http://glo.bo/3qTKZA7 (Reprodução).

5.4. Monstruosidade
Quando as anomalias acontecem de forma exagerada, ou seja, apresen-
tam-se muito acentuadas causando profunda deformidade no corpo do indivíduo a
ponto de ser incompatível com a vida, chama-se de monstruosidade (DANGELO;
FATTINE, 2007; ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015).

Aqui está um exemplo de monstruosidade. O indivíduo nasceu anencefálico


(má formação ou ausência do encéfalo ou calota craniana). Dependendo do caso,
alguns vivem por algumas horas após o parto. Isso mostra incompatibilidade com a
vida (DANGELO; FATTINE, 2007).

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Figura 07: Malformações congênitas surgem de
transtornos no desenvolvimento durante a vida fetal.

Fonte: http://bit.ly/3tIscKf.

6. POSIçÃO DE DESCRIçÃO ANATÔMICA


Com o objetivo de evitar a utilização de termos diferentes e para universa-
lizar as descrições anatômicas, uma posição foi determinada como padrão para
descrição de um objeto de estudo considerando essa padronização. Por exemplo,
quando um anatomista estiver descrevendo algum objeto de estudo, ele irá consi-
derar a posição de descrição padrão para se referir a algo. Essa posição é deno-
minada posição de descrição anatômica ou simplesmente posição anatômica
(DANGELO; FATTINE, 2007).

Figura 08: Posição de descrição anatômica.

Fonte: http://bit.ly/2QbilOl.

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6.1. Planos de delimitação e secção do corpo humano
Na anatomia, o corpo está dividido através de planos de delimitação e sec-
ção. Levando em consideração a posição anatômica, o corpo é delimitado por planos
tangentes à sua superfície, e de forma imaginária forma um paralelepípedo. E em
virtude das faces desse, tem-se os seguintes planos:

Quadro 02: Planos de delimitação do corpo humano.

Tangente ao ventre: plano ventral ou anterior;


Tangente ao dorso: plano dorsal ou posterior;
Dois planos verticais Paralelos a esses estão os planos frontais.
Obs.: ventral e dorsal são mais comumente usados para denominações
referentes ao tronco, e anterior e posterior aos membros.

Dois planos verticais tangentes


Planos laterais direito e esquerdo.
ao lado do corpo

Tangente à cabeça: plano cranial ou superior;


Dois planos horizontais
Tangente à planta dos pés: plano podálico ou inferior.
Fonte: Adaptado de DANGELO; FATTINE, 2007; ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015.

Figura 09: Planos de delimitação.

Fonte: http://bit.ly/2QbilOl.

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Para a associação ao que estudou sobre os planos de delimitação do corpo
humano, assista ao vídeo indicado no link a seguir no qual o professor explica em
estilo de sala de aula usando o quadro. Acesse: https://bit.ly/3tja7Sy.

Quadro 03: Planos de secção do corpo humano.

Mediano Divide o corpo humano em metades direita e esquerda.

Sagital Qualquer corte feito paralelo ao plano mediano (o que resultar são planos parassagitais).

Frontal Paralelo aos planos ventral e dorsal.

Transversal Paralelo aos planos cranial e podálico.

Fonte: Adaptado de DANGELO; FATTINE, 2007; ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015.

Figura 10: Plano de secção mediano e sagital.

Secção

Plano Mediano
Plano parassagital

Fonte: http://bit.ly/3qXOTrI.

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Figura 11: Plano de secção frontal.
Secção frontal
Plano frontal

Fonte: http://bit.ly/3qXOTrI.

Figura 12 Plano de secção transversal.

Superior
cranial

Plano transversal
Plano caudal

Secção
Inferior
transversal
caudal

Fonte: http://bit.ly/3qXOTrI.

Para associação ao que estudou sobre os planos de secção do corpo humano,


assista ao vídeo indicado no link a seguir no qual o professor explica em estilo de sala
de aula usando o quadro. Acesse: https://bit.ly/3vrvvXI.

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6.2. Termos de posição e direção
Ainda alguns pontos são divididos no corpo humano para representatividade
dos eixos. Imagina-se linhas imaginárias traçadas no corpo considerando esse em
posição anatômica como se estivesse dentro de um paralelepípedo (ANDRADE FI-
LHO; PEREIRA, 2015). Veja só:

Figura 13: Eixos de posição e direção.

Fonte: http://bit.ly/2QbilOl.

Quadro 04: Eixos de posição e direção.

Na direção ântero-posterior (indo do centro do corpo para o ventre e do centro do


Sagital
corpo para o dorso).
Na direção céfalo-caudal (indo do centro do corpo ao plano de delimitação cefálico/
Longitudinal
superior e do centro do corpo ao plano de delimitação caudal/inferior).
Na direção látero-lateral (indo do centro do corpo à lateral esquerda e do centro
Transversal
do corpo à lateral direita).
Fonte: Adaptado de DANGELO; FATTINE, 2007; ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015.

Ainda existe a compreensão de que a anatomia faz comparação entre as for-


mas dos órgãos e formas geométricas. Então, você verá que algumas estruturas
são encabeçadas com margem, face, extremidade, ângulo. E ainda são referencia-
das para os pontos que estão voltadas (ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015).

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Embaraçou tudo aí na sua cabeça, não foi?

Vou te dar um exemplo: a face do pulmão que está voltada para o centro do
corpo é chama de face pulmonar medial. Compreendeu agora? Que bom!

Então, se um órgão está com a face voltada para o centro será a face medial,
se for para a lateral será a face lateral, se for para o crânio será a face cranial, e se for
para a parte caudal será a face caudal.

Figura 14: Exemplificando as estruturas de acordo


com os pontos para os quais estão voltadas.

Fonte: http://bit.ly/2QbilOl.

Existem ainda outros dois termos para designar a posição nos membros em
relação à distância entre a estrutura e a raiz do membro. Por exemplo: a mão é
considerada distal, levando em consideração sua distância do braço (que é a raiz do
membro); já o braço é proximal à mão em relação à distância dela, sendo ele a raiz.

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Deu para entender? Ou ficou um pouco bagunçado? Vou te mostrar isso em
uma imagem.

Figura 15: Membros em relação à raiz.

Fontes: http://bit.ly/2QbilOl; http://bit.ly/3qRON5b.

Nessa figura da mão, conseguimos uma outra representação para melhor en-
tendimento. A mão é o membro raiz. Os ossos de nossa mão são divididos em os-
sos do carpo, do metacarpo e as falanges (especificamente nos dedos). Os dedos
mínimo, anelar, médio e indicador são divididos em 3 falanges e o dedo polegar em
apenas 2 falanges. Nos 4 primeiros dedos citados, temos a falange proximal (que
fica mais próxima à mão, que é a raiz), a falange medial (que fica no meio da mais
próxima e da mais distante em relação à mão) e a falange distal (que está mais dis-
tante da mão). No dedo polegar, temos apenas as falanges distal e proximal.

Distal - Periférico, distante do tronco;


Proximal - Que está próximo do centro ou do ponto de confluência. Anatomica-
mente situado próximo das origens dos membros do corpo.

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1. Qual o objetivo das ciências anatomia e fisiologia?

2. Identifique e descreva 10 termos que são epônimos.

3. Caracterize variação anatômica, anomalia ou monstruosidade.

4. Faça uma breve descrição sobre a posição de descrição anatômica.

5. Em relação aos planos de delimitação do corpo, quais são?

6. Defina o plano de secção transversal.

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7. Qual o objetivo da existência dos pontos de posição e direção?

8. Exemplifique a posição dos membros em relação à raiz de uma estrutura anatômica.

A anatomia e a fisiologia são ciências que estudam a morfologia e o funciona-


mento do organismo, respectivamente.
Até que o organismo todo seja formado, ele é composto, inicialmente, por áto-
mos que se agregam para formar moléculas, que se juntam para formar organoides,
que por sua vez se juntam para formar a célula, que se unem para formar o tecido,
que juntos formam um órgão, que quando estão em conjunto formam um sistema que
conjuntamente formam o organismo.
O corpo é dividido em partes e planos de delimitação e secção para melhor
compreensão durante o estudo anatômico e fisiológico.
A anatomia utiliza termos, como sua própria linguagem, para designar especi-
ficamente determinado órgão. Remotamente, essa terminologia considerava o nome
de pessoas que estudavam ou descobriam certas partes do corpo, isso dava origem
ao epônimo. Atualmente, desde algum tempo, as estruturas anatômicas não recebem
mais esse tipo de nomenclatura e sim uma terminologia anatômica.
Para organizar e facilitar o estudo do organismo, o corpo foi dividido em partes,
considerando a posição de descrição anatômica, os planos de delimitação e termo de
direção e posição.

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