0% acharam este documento útil (0 voto)
625 visualizações32 páginas

Manual de Delineamento Da PPRG UFC

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
625 visualizações32 páginas

Manual de Delineamento Da PPRG UFC

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 32

DEPARTAMENTO

DE
ODONTOLOGIA
RESTAURADORA

DISCIPLINA DE
PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL

PROFESSORES

MANUAL PRÁTICO ANA CRISTINA DE


MELLO FIALLOS

DELINEAMENTO MARCELO

EM PRÓTESE BARBOSA RAMOS

PARCIAL
REMOVÍVEL MONITORA

TÉCNICA DE APPLEGATTE
MONALISA
VASCONCELOS
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

SUMÁRIO

1. CONCEITOS E OBJETIVOS DO DELINEAMENTO


2. PARTES COMPONENTES DO DELINEADOR
3. METODOLOGIA DE APPLEGATTE
4. TRANSFERÊNCIA DE PLANOS GUIAS
5. COROAS FRESADAS
6. REFERÊNCIAS
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

CONCEITOS E OBJETIVOS

 O que é delineamento em Prótese Parcial Removível (PPR)?


Delineamento é o procedimento no qual estuda-se o paralelismo entre as superfícies
dentárias, bem como a relação dos dentes com o rebordo ósseo que será suporte para a
prótese removível.

 Quais os objetivos funcionais do delineamento de modelos desdentados parciais?


· Determinar a trajetória de inserção da prótese
A trajetória de inserção é o caminho que a PPR executa desde o primeiro contato de
suas partes rígidas com os dentes de suporte até a sua posição de assentamento final.
Essa trajetória deve ser livre de interferências e deve permitir que o paciente consiga
colocar e tirar a prótese da boca sempre que quiser, sem causar danos aos dentes
remanescentes, tecidos de suporte e/ou elementos da prótese.

· Localizar interferências
As inteferências são elementos que prejudicam a inserção da prótese, podendo ser de
perfil dentário (ex: mesializações, giroversões ou anatomias dentárias acentuadamente
convexas); ósseo (ex: tórus maxilar/mandibular) ou mucoso (ex: hiperplasias gengivais).
Localizá-las permite confecionar alívios ou contornar as regiões de interferências,
prevenindo a ocorrência de lesões e promovendo conforto.

· Determinação e localização de necessidade de planos guia


Plano guia é um pequeno desgaste realizado em esmalte dentário (até 3mm) com a
finalidade de atenuar as interferências dentárias, facilitando o assentamento e a
retirada da prótese. São indicações de confecção de plano guia: regularização das
regiões onde se localizará o braço de reciprocidade (ou oposição) do grampo
retentor, adequar a inserção do conector maior em situações de dentes muito
lingualizados, conferir paralelismo as superfícies proximais dos dentes pilares.

Melhor adaptação do braço de


oposição

Criação de superfícies planas


proximais

Remoção de interferências dentárias

Figura1: Planos Guia. Fonte: PPR no laboratório (Frank Kaiser, 2010).

Página 03
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

· Determinar o equador protético


O equador protético é um traçado perpendicular em relação ao longo eixo dentário
feito em todos os dentes, a partir da eleição do eixo de inserção mais satisfatório. O
equador protético delimita as zonas retentivas e expulsivas dos dentes.

· Equilibrar a retenção entre os dentes pilares e localizar os terminais retentivos


Se um lado do arco tem maior retenção do que o outro, a tendência é que essa
prótese seja removida por movimentos rotacionais ao invés de uma trajetória retilínea.
É importante lembrar que a distribuição das forças mastigatórias mais satisfatória é a
do tipo superfecial, lembrando um polígono. Ou seja, uma retenção balanceada deve
apresentar três centros de emissão de carga, pelo menos, como um triângulo ou um
trapézio. Além disso, deve-se localizar, apenas, a parte ativa dos retentores ou grampos
em zonas de retenção dentária.

Distribuição das cargas superficiais


Figura 2: Distribuição superficial de cargas mastigatórias. Fonte: Blog Odontologistas.

· Propor o desenho final da PPR, favorecendo a estética


No desenho final, sugerimos o posicionamento estético adequado dos constituintes da
PPR: retentores diretos e indiretos, apoios, conectores menores e maior. Tal
planejamento deve considerar a estética tão importante quanto a função, priorizando
os grampos M-D, circunferencial modificado ou ação de ponta do tipo “ i ” como
retentores anteriores.

Página 04
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

PARTES COMPONENTES DO DELINEADOR

 Qual instrumento é utilizado para fazer o delineamento?


O delineador ou paralelômetro é o principal instrumento usado para delinear modelos
parcialmente desdentados. Com ele, pode-se determinar a melhor trajetória de inserção
da prótese, detectar as interferências e a necessidade de plano guia e/ou zonas de alívio,
bem como indicar a localização dos terminais retentivos; a partir de uma metodologia
científica, resultando, portanto, em PPRs que respeitem satisfatoriamente os princípios
biomecânicos.

 Qual a metodologia do delineador?


Funciona através do princípio matemático do PARALELISMO: quaisquer retas traçadas
perpendicularmente a um plano horizontal serão paralelas entre si. Desse modo, podemos
medir o quão paralelo são as superfícies dentais e o rebordo alveolar, um em relação ao
outro. Isso é importante pois garante que a trajetória de inserção da prótese esteja livre de
interferências, mantendo as estruturas biológicas remanescentes hígidas e prevenindo
fraturas da estrutura protética.

Figura 3: Paralelismo. Fonte: Dos Autores


P.O

P.R

A B C

A reta “P.O” reproduz o plano oclusal. A reta “P.R” representa o


plano do rebordo ósseo. Note que todas as retas “A, “B” e “C” são
paralelas entre si e incidem perpendicularmente sobre as retas
“P.O” e “P.R”. Com o delineador, fazemos o estudo das relações
paralelas entre as faces dentárias, localizando facilmente os
ângulos agudos associados as regiões de interferências.

Página 05
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

 Conhecendo o DELINEADOR
O delineador é formado por dois componentes principais: o delineador propriamente
dito, a mesa analisadora e um jogo de pontas acessórias, ilustrados em sequência:

Delineador propriamente dito

Haste vertical móvel

Haste horizontal móvel

Haste vertical fixa

Mandril

Base circular ou Plataforma

Figura 4: Delineador. Fonte: Dos Autores.

 A base ou plataforma recebe a mesa analisadora e apresenta-se com uma superfície lisa
para permitir sua movimentação. A haste vertical fixa pode ser em alguns tipos de
delineadores extensíveis em comprimento, porém sua função principal é contrabalancear
o peso das hastes móveis e apoiá-las mecanicamente em suas funções. A haste horizontal
móvel permite amplos movimentos de lateralidade, enquanto a haste vertical móvel
realiza movimentos verticais para cima e para baixo. Na extremidade da haste vertical
móvel têm-se um mandril.

O mandril é perpendicular à plataforma e simula a trajetória de


inserção da prótese, portanto executa apenas movimentos
verticais, por meio da haste vertical móvel. Nesse componente,
acoplamos as pontas acessórias, compostas por sete peças,
sendo 3 pontas calibradoras, 1 faca vertical, 1 faca horizontal, 1
ponta analisadora e 1 porta grafite.

Figura 5: Mandril. Fonte: Dos autores.

Página 06
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Figura 6: Discos Calibradores. Fonte: Dos Autores


Pontas acessórias

- Pontas calibradoras: apresentam-se em diâmetros


de 0,25 mm; 0,50 mm e 0,75 mm. Sua função é
determinar o posicionamento ideal da parte ativa
dos retentores, conforme a liga metálica na qual
será confeccionada a infraestrutura da PPR.

Usa-se diâmetro de 0,25 mm para estabelecer


retenções em ligas de cromo-cobalto(ou
cromo-níquel)

0,50mm em ligas de ouro ou titânio

0,75mm em ligas de fio ortodôntico


Figura 7: Facas. Fonte: Dos Autores

- Facas: são utilizadas para pequenos recortes


nos modelos, simulando desgastes do
planejamento de planos guia. A diferença entre
elas é que uma apresenta a ponta ativa na
extremidade horizontal e a outra na porção
lateral.

Faca de corte lateral


Faca de corte na horizontal Figura 8: Ponta Analisadora. Fonte: Dos Autores

- Ponta analisadora ou exploradora: é uma ponta


regular e cilíndrica, logo, continua o paralelismo
determinado pela haste vertical móvel. Esta ponta é útil
para realizar uma análise mais inicial do modelo,
simulando o eixo da trajetória de inserção protética e
apontando prováveis áreas de interferências.

Página 07
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

- Porta grafite ou calha: nessa peça


adaptamos o grafite, instrumento utilizado
para delimitar o equador protético. A calha
reproduz a linha perpendicular da haste
vertical móvel, como todas as outras pontas.

Figura 9: Porta grafite. Fonte: Dos Autores

PLATINA OU MESA RECLINÁVEL


Figura 10: Platina. Fonte: Dos Autores

Garras fixas

Garra móvel
Parafuso da garra móvel

Mesa porta modelo

Base da platina
Trava da trava da junta universal
Junta universal

A platina ou mesa reclinável é formada por uma mesa porta modelo, apresentando 3
garras, sendo 2 fixas e uma móvel. Nessas garras, estabiliza-se o modelo de gesso, que
pode ser travado por meio do parafuso da garra móvel. A base circular liga-se a mesa
porta modelo, através da junta universal – assim chamada porque permite sua
movimentação em todos os sentidos – contudo, a trava presente na base da platina,
quando acionada, bloqueia a performance da junta.

para liberar para bloquear


movimentos da movimentos da
junta: puxar trava junta: puxar trava
no sentido horário no sentido anti-
horário

Figura 11: Trava da junta universal. Fonte: Dos Autores

Página 08
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

METODOLOGIA DE APPLEGATE

 O método de delineamento de Applegate ou método das tentativas é considerado o mais


científico, pois baseia-se no equilíbrio das retenções e na redução das interferências,
visando melhorar o desempenho biomecânico da PPR.

 Esse método, permite estabelecer o eixo de inserção mais satisfatório e que proporciona
maiores vantagens de paralelismo (menor desgaste de planos guia), maior retenção,
melhor estética (principalmente para os casos que envolvem pilares anteriores) e menor
interferência com o rebordo.

PASSO A PASSO DO DELINEAMENTO

 O primeiro passo é ajustar o modelo de gesso na platina.

OBS: O modelo de gesso deve estar bem recortado e planificado em suas superfícies, pois
isso garante maior estabilidade e adaptação a platina.

Figura 12: Posicionamento do


modelo. Fonte: Dos Autores

O modelo deve ser posicionado conforme a imagem acima. A região posterior


adapta-se as duas garras fixas, enquanto a anterior acomoda-se a garra móvel.
Quando notada adequada estabilidade, deve-se travar o modelo por meio do
parafuso da garra móvel, indicado na imagem, girando-o no sentido horário até
notar-se certa resistência e, o consequente, travamento do modelo.

 O segundo passo está relacionado a determinação da trajetória de inserção da futura PPR.


Busca-se encontrar a relação mais paralela possível entre o plano oclusal e rebordo ósseo
com o solo, que é representado pela plataforma do delineador. Para tanto, podemos nos
utilizar de um plano cera ou um pedaço de papel cartão para tomarmos a referência da
linha que reproduz o plano oclusal e encontrarmos a melhor posição.

Página 09
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Após adaptarmos o modelo na mesa


Figura 13: Plano de cera. Fonte: Dos Autores

da platina, podemos estabilizar a


Plano
peça de gesso por meio do parafuso
oclusal das garras. Isso é importante para
que o modelo não desloque à
medida que se movimenta a mesa
na busca da situação mais paralela
entre o plano oclusal e o solo, como
na imagem ao lado. Após
Solo determinada a referida posição,
travamos também a junta universal,
mantendo, portanto, esta posição
para iniciar a análise do modelo.

 O terceiro passo é dado pela análise inicial do paralelismo, através da ponta exploradora.
Como nessa etapa é apenas possível identificar zonas de interferências, comumente
executamos diretamente o passo seguinte, pois ele permite além de localizar interferências,
corrigi-las, se necessário.

 Quarto passo: análise ou confecção de planos guias. Vamos identificar o paralelismo entre
as superfícies dentárias proximais. Para esse fim, utilizamos a faca de corte horizontal (pois
ela apresenta maior área de contato). A faca é inserida no mandril e posicionada na
região médio-incisal ou médio-oclusal dos dentes, o paralelismo é notado quando a faca
toca totalmente essas áreas.

OBS: Busca-se o paralelismo das regiões medial e incisal/oclusal dos dentes, pois estas
superfícies receberão componentes rígidos da PPR, incapazes de resistirem a deformidades
em sua estrutura. Portanto, é preciso que essas zonas sejam planas, livres de interferências e
sem excesso de retenção. A região cervical, por ser naturalmente retentiva, destina-se a
receber o único elemento da PPR que não é rígido: a parte ativa (1/3 final) do braço de
retenção dos grampos retentores.

 Caso não seja observado toque paralelo da faca na região médio-oclusal ou médio-incisal,
podemos corrigir essa interferência de duas formas:
1. Fazendo um pequeno desgaste na superfície proximal onde se localiza a interferência,
e depois copia-se esse desgaste para a boca do paciente.
2. Modificando a posição da mesa em sentido anteroposterior. Damos preferência a
alterar o plano da platina, quando notamos que o desgaste poderá ultrapassar o nível
de esmalte.

Observe o exemplo seguinte (Classe II, modificação 2 de Kennedy):

Página 10
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Observe na imagem ao lado que a


faca é contínua a haste vertical
móvel, por isso, ela representa o
eixo de inserção retilíneo da
prótese e, detecta as interferências
presentes na trajetória. O
paralelismo deve ser verificado em
todas as superfícies vizinhas aos
espaços protéticos.

Deve-se lembrar que quanto mais


paralelismos entre as faces
proximais, mais definida será a
trajetória de inserção, porém, via
de regra, se tivermos pelo menos,
duas faces paralelas entre si, estas
são suficientes para estabelecer o
eixo de inserção.

Figura 14: Posicionamento da faca


de corte horizontal. Fonte: Dos
Autores
Figura 15: Plano Guia (23). Fonte:

No exemplo ao lado, iniciamos a verificação


dos planos guias pelo elemento 23. Observe
Dos Autores

que na distal, a faca toca paralelamente a


porção medial do dente (seta).
Figura 16: Ângulo de
Fonte: Dos Autores
expulsividade (23).

O mesmo não acontece na incisal,


existindo um ângulo de expulsividade
entre dente e faca (observe o triângulo
formado).

Página 11
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Agora na mesial do mesmo elemento, nota-


se um ângulo de expulsividade, ainda que
discreto.

Figura 17: Plano Guia Mesial (23). Fonte:

expulsividade mesial (23).


Dos Autores

Figura 18: Ângulo de


Fonte: Dos Autores
Na mesial do 11, há o completo toque da faca na região médio-incisal,
denotando paralelismo ideal nesta face proximal.

Figura 19: Plano Guia (11). Fonte: Dos Autores

Dando seguimento, observaremos a relação da faca com a proximal distal do elemento


23, nota-se que a faca toca a região medial e praticamente não há formação do
triângulo de expulsividade:

Página 12
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Figura 20: Plano Guia e ângulo de expulsividade (13). Fonte: Dos Autores

Analisando o elemento 17, notamos a mesma relação: a faca toca a


região medial, enquanto delimita um ângulo expulsivo na porção oclusal.

Figura 21: Plano Guia e ângulo de expulsividade (17). Fonte: Dos Autores

Ao fim dessa análise, nota-se que não existe pelo menos duas superfícies paralelas, mas que
os ângulos de expulsividade parecem exigir desgastes mínimos. Portanto, o próximo passo será
fazer os desgastes e avaliar se eles são, de fato, pequenos o suficiente para serem aplicáveis,
limitando-se a esmalte e corrigindo as interferências.

Os desgastes são feitos com a própria faca de corte horizontal, executando


movimentos verticais para baixo e para cima. Sempre que a faca
tangencia a superfície proximal, há remoção de material.

OBS: Quando os desgastes são excessivos e se aproximam de região dentinária, preferimos


fazer movimentações anteroposteriores na mesa porta modelo, buscando uma posição que
compense o ângulo de expulsividade.

Página 13
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Observe a nova relação da faca com as superfícies proximais, após confecção dos planos
guias:

Figura 22: Planos Guias ideais. Fonte: Dos Autores


Distal do elemento 23 Mesial do elemento 23

Distal do elemento 13 Mesial do elemento 17

 Quinto passo: traçar o equador protético. Com o grafite em posição na calha ou porta
grafite, corremos sua ponta por todas as faces dos dentes, seguindo a anatomia dentária.

Observe o exemplo:
Figura 23: Delineamento em faces
vestibulares. Fonte: Dos Autores

Página 14
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Figura 24: Delineamento em faces


palatinas. Fonte: Dos Autores

O grafite se desloca por todas as


superfícies dos dentes, inclusive
palatinas e/ou linguais,
acompanhando a sua extensão.

Após tracejado temos delimitadas


as seguintes regiões:

Desgastes de planos
guias executados
anteriormente

Área expulsiva

Área retentiva

Figura 25: Equador protético. Fonte: Dos Autores

OBS: é importante saber que a retenção encontrada na delimitação do equador protético,


nem sempre apresenta o grau adequado, ou seja, compatível com o limite de fadiga da liga
metálica utilizada para confecção da infraestrutura protética. Por isso, o disco calibrador é
fundamental para indicar a localização adequada dos terminais retentivos.

 Sexto passo: localização dos terminais retentivos. Utilizamos para esta etapa, o disco
calibrador de 0,25mm e um lápis para marcação dos pontos. A seleção desse diâmetro
está relacionada a liga metálica utilizada comumente em nossa clínica (cobalto-cromo),
pois ela suporta pequenas distorções, como a movimentação fisiológica dos dentes (cerca
de 0,1mm). Para verificar a adequada retenção, tanto o disco deve tocar a região cervical
delimitada pelo equador protético como a haste vertical deve encostar-se ao dente,
simultaneamente. Caso haja apenas toque do disco, significa que não há retenção efetiva,
e quando há apenas o toque da haste, significa que esta retenção é maior que 0,25mm.

A fim de ilustrar como localiza-se as posições dos terminais retentivos, continuaremos com
estudo do modelo:

Página 15
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Com o disco de 0,25mm posicionado no mandril, busca-se a posição na qual existirá o


toque simultâneo do disco horizontal da haste vertical na superfície dentária.

Figura 26: Calibração da retenção (23). Fonte:


Dos Autores
Note na imagem acima que, o disco horizontal e a haste vertical do disco calibrador tocam-
se paralelamente na área cervical do elemento 23, denotando retenção adequada neste
ponto.

Figura 27: Calibração da retenção (13).


Fonte: Dos Autores

Note na imagem acima que, há toque apenas do disco, denotando ausência efetiva de
retenção e havendo a formação de um ângulo de expulsividade (V) no elemento 13.

Página 16
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

A mesma situação repete-se nos elementos 16 e 17: toque apenas do disco com notável
ângulo de expulsivo.

Figura 28: Calibração da retenção (16 e 17). Fonte: Dos Autores


V

OBS: Note que não se analisou retenção para o elemento 11, nesta situação tomada como
exemplo. Isso ocorreu, pois, sendo esta uma área anterior, devemos priorizar a escolha de
grampos com estética satisfatória como o grampo em Y na palatina. A retenção deste
grampo se dá pelo atrito da peça no espaço do preparo feito para receber o apoio cingular,
chamamos esta retenção de secundária ou adicional.

Página 17
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

OBS: Como não há retenção adequada nos pilares localizados no arco direito, temos quatro
possibilidades para compensação dos ângulos expulsivos:

1- Inversão da localização do braço de retenção de grampos circunferenciais, quando


verificada retenção adequada na porção palatina/lingual;

2- Movimentação da mesa porta modelo em sentido latero-lateral;

3- Adição de resina composta em clínica;

4- Confecção de canaletas de retenção ou dimples.

Tendo em vista que, o tracejado do equador protético delimitado ficou muito rente a cervical
(figura 24), encontrar retenção na superfície palatina não seria boa opção. Portanto, o
próximo passo seria movimentar a mesa, neste exemplo moveu-se a mesa para a direita,
cerca de 30º graus:

Figura 29: Alteração do plano latero-lateral da mesa porta modelo.


Fonte: Dos Autores

 Observe o que se encontrou, após a movimentação da mesa, iniciando pela análise da


retenção do elemento 23:

Página 18
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

OBS: Sempre que for executada alguma alteração


no plano inicial da mesa, devemos conferir se houve
avaria das retenções encontradas.

No caso exemplificado, a retenção manteve-se


adequada no elemento 23, que receberá um
grampo ação de ponta tipo “ i ”. Marca-se o ponto
de retenção encontrado com um lápis.

Figura 30: Conferência de retenção. Fonte: Dos Autores

OBS: Note que há a formação de um triângulo virtual, composto pelo disco horizontal, pela
haste vertical do calibrador e a face cervical do elemento 23. A este polígono chamamos de
triângulo de retenção.

 Em algumas situações onde os dentes possuem uma anatomia mais convergente ou


apresenta bossas vestibulares mais acentuadas, como podem ser o caso do grupo dos
elementos molares, pode-se observar um triângulo de retenção ainda mais definido:

Figura 31: Triângulo de retenção. Fonte: Dos Autores

Página 19
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

 A situação do exemplo tomado é um extremo livre unilateral, onde o 23 é o pilar direto.


Como é em maxila, teremos 2 opções: Grampo circunferencial modificado (se pilar com
boa retenção) ou grampo de ação de ponta (se pilar com pouca retenção), sendo que
o último apesenta maior eficácia retentiva. Como se trata de uma área anterior, se a
escolha for o grampo de ação de ponta, por razões estéticas, o grampo tipo “ i ” seria mais
indicado.

Continuando a busca pela localização dos terminais retentivos, nota-se que, para o
elemento 13, agora há toque mútuo entre disco, haste e dente, denotando retenção
adequada. Marca-se esse ponto.

Figura 32: Ajuste de retenção (13). Fonte: Dos Autores

Agora observe a nova relação dos elementos 16 e 17 com o disco calibrador.

Mesmo após ajuste da mesa,


ainda há falta de retenção no
elemento 16.

Figura 33: Falta de retenção (16). Fonte: Dos Autores

Página 20
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Porém, para o elemento 17 a retenção


ideal é alcançada e esse ponto então,
pode ser marcado com um lápis.

Figura 34: Retenção (17). Fonte: Dos Autores

OBS: A priore, em situações como acima (dois molares contíguos) indica-se a utilização de
grampo circunferencial geminado, que apresentaria seus terminais ativos na porção mais
mesial da face cervical vestibular do elemento 16 e na porção mais distal da face cervical
vestibular do elemento 17. Porém, é importante lembrar que o grampo geminado não é
a única alternativa nessa situação, pode-se pensar ainda, em colocar retentor apenas no
elemento 16, como o grampo de Gillet ou de Akers. O problema é que este elemento não
apresentou retenção em nenhum ponto de toda sua porção cervical.

 Sabendo que o único elemento que não apresentaou adequada retenção foi o16, deve-
se agora analisar quais as possibilidades de compensação da expulsividade presente
nesse dente. A primeira alternativa seria através da reanatomização da face vestibular,
adicionando em sessão clínica resina composta, conferindo maior convergência a
cervical dentária.

 Outra possibilidade seria confeccionar uma canaleta na porção cervical, na qual o terço
final (parte ativa) do braço de oposição se acomodaria, encaixando-se na depressão
criada, impedindo seu deslocamento vertical. Essa canaleta também é chamada
“dimple”, deve ser um desgaste raso, confeccionado apenas em esmalte dentário,
utilizando-se de uma broca esférica.

OBS: Apesar das movimentações executadas terem sido pequenas é necessário certificar-se
de que não houve interferência no eixo de inserção. Por isso, é importante conferir se após
executada a movimentação da platina, houve perda da relação dos planos guias!!

Página 21
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Retorna-se com a faca de corte horizontal adaptada ao mandril e verifica-se o


paralelismo das proximais entre si na nova posição da mesa porta modelos.

Distal do elemento 23 Distal do elemento 23

Mesial do elemento 11

Distal do elemento 13 Distal do elemento 14

Figura 35: Conferindo planos guias. Fonte: Dos Autores

Página 22
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

OBS: Note que não se perdeu em nenhuma proximal a relação ideal com os planos guias.
Contudo, se houvesse ocorrido prejuízo na relação de paralelismo entre as proximais, de
modo a não haver, pelo menos, duas proximais paralelas entre si, o melhor seria retomar a
posição inicial (quando se encontrou o eixo de inserção mais retilíneo) e planejar criar
retenções com os recursos clínicos de adição de resina composta e confecção de dimples
para os pilares com deficiências retentivas.

 Sétimo passo: verificação de interferências ósseas e dentárias. Ainda com a faca


adaptada ao mandril, deve-se percorrer a superfície palatina ou lingual que receberá o
conector maior da prótese, afim de identificar se existe interferências nessa região. A faca
deve deslizar sobre o percurso de modo paralelo ao rebordo ou formando um ângulo
expulsivo.

Em seguida, nota-se no exemplo tomado que há paralelismo entre rebordo e palato duro
e não há interferências dentárias nessa região.
Figura 36: Interferências ósseas. Fonte: Dos Autores

Página 23
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

 Oitavo passo: registro da platina. Fazer o registro da platina significa marcar a última
posição da mesa porta modelo, fixando o eixo de inserção determinado como o mais ideal,
considerando todos os fatores como planos guias, áreas retentivas, interferências e estética.
Sua finalidade é o rápido reposicionamento do modelo na situação definida como a mais
adequada no delineamento, quando o dentista ou o protético necessitem rever ou tirar
alguma dúvida sobre o planejamento.

 Existem várias formas se registrar o eixo de inserção e a última posição da platina. O mais
utilizado por sua simplicidade é a marcação em três pontos: lateral, anterior e posterior.

Figura 37: Registrando posição da platina. Fonte: Dos Autores

Com a faca de corte horizontal adaptada ao mandril, elege-se três pontos, sendo
um anterior, outro lateral e outro posterior na base do modelo de gesso.
Aproximando-se a faca para cada um destes pontos, contorna-se com um lápis a
ponta acessória, registrando sua relação de íntimo contato com a base do
modelo .

Página 24
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

GUIAS DE TRANSFERÊNCIAS DE PLANOS GUIAS


 O que é a guia de transferência?
A guia de transferência é um dispositivo confeccionado em resina acrílica duralay que
permite obter na boca do paciente a mesma trajetória definida em estudo com o
delineador.

 Para que serve?


Funciona como uma espécie de moldagem de transferência dos planos guias, impedindo
o desgaste além do necessário do dente do paciente. Além disso, garante que seja o mais
semelhante possível os desgaste feitos no modela e na boca.

 Como se faz?

1. Materiais necessários:
- vaselina ou glicerina
- resina DuraLay
- pote dapen
- maxicut montada em peça reta
- Espátula lecron ou espátula 7

Figura 38: Materiais necessários. Fonte: Dos Autores

2. O primeiro passo é isolar os dentes que foram feitos planos guias e seus adjacentes.
Pega-se um pedaço de algodão ou microbrush ou pincel para embeber os pilares
com vaselina.

Figura 39: Vaselinando o modelo. Fonte: Dos Autores

Página 25
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

3. Manipula-se a resina acrílica de baixa alteração dimensional até sua fase plástica,
faz-se uma bolinha com a resina, adaptando-a na região oclusal até medial do
dente desgastado e do seu adjacente, caso exista. Levar o guia até o dente
adjacente, ajudará a conferir estabilidade ao guia.
OBS: Remover o excesso de resina na porção cervical do dente, caso ocorra
escoamento para esta região.

Figura 40: Adaptação da resina DuraLay. Fonte: Dos Autores

4. Com a faca faz-se o desgaste do excesso médio-oclusal (plano guia) da resina


enquanto ela está sofrendo sua plastificação. O desgaste feito é até que a faca
encoste no dente em região exata do plano guia confeccionado.

Página 26
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Figura 41: Reproduzindo o desgaste do dente para o guia. Fonte: Dos Autores

5. Aguardar polimerização da resina e conferir se o guia em posição, permite o


intimo contato da faca com terço médio oclusal.

Figura 41: Polimerização da DuraLay.


Fonte: Dos Autores

6. Identificar o número do dente correspondente aquele guia.

Figura 42: Identificar o guia. Fonte: Dos Autores

Página 27
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

7. Fazer acabamento e remoção de excessos com maxicut. Atenção para não


interferir na região do desgaste.

Figura 43: Acabamento do guia de transferência. Fonte: Dos Autores

8. Armazenar o guia em água para compensar a contração da resina pela perda


residual do monômero.

OBS: Na boca, quando posicionamos o guia em região médio-oclusal ou médio


incisal, verificaremos uma saliência do esmalte ultrapassando o limite do guia. Com
uma broca cilíndrica, fazemos o desgaste de toda a saliência. Desse modo,
garantimos a transferência exata de desgastes feitos no modelo para o pilar
protético.

Página 28
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

COROAS FRESADAS

 O que são coroas fresadas?


São próteses parciais fixas que, serão utilizadas como pilares de próteses parciais
removíveis. Elas são necessárias, quando a reanatomização mais conservadora (resina
composta) não é capaz de compensar as falhas dos pilares protéticos relacionadas as
exigências biomecânicas da PPR, seja por motivos anatômicos, periodontais ou por
ausência de higidez e material dentário.

 Quais os objetivos funcionais das coroas fresadas?


Estas coroas são planejadas para que o seu desenho comtemple:
- Planos guias mais extensos, de 3 até 5 mm, o que confere maior área de contato e atrito,
acarretando em retenção adicional ou secundária;
- Preparos para apoios mais amplos que ajudam a direcionar mais satisfatoriamente as
forças mastigatórias, no longo eixo do dente suporte;
- Áreas de retenção a fim de receber o terminal retentor protético (retenção intrínseca ou
primária);
- Contornos axiais, que são importantes para que não haja interferência no assentamento
dos conectores, reduz os riscos de fratura da infraestrutura protética, pois permite uma
adequada via de inserção da prótese removível.

 Quais as características das coroas fresadas?


As coroas fresadas convencionais apresentam uma estrutura metálica, que deve recobrir
uniformemente o remanescente dentário, e uma parte cerâmica, que recobre apenas as
regiões onde não houve fresagem metálica. A fresagem é um processo de desgaste por
usinagem feito sobre o copping metálico da coroa. O desgaste feito é correspondente
ao plano guia, onde repousará o braço de oposição ou reciprocidade; e ao nicho, que
recebe o apoio e pode ser oclusal ou lingual/palatino.

Figura 44: Coroa fresada convencional. Fonte: Ana Louise de Carvalho, 2018.

Página 29
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Outra característica importante é que o planejamento da trajetória de inserção da


prótese fixa deve ser distinto da prótese removível, pois a coroa pode ser sacada na
remoção da PPR, por isso o estudo do paralelismo dos preparos coronários é fundamental
no planejamento de coroas fixas associadas a próteses parciais removíveis.

OBS: Existem outros tipos de coroas fresadas que dispensam a necessidade de grampos
retentores, são as chamadas coroas telescópicas, que se apresentam em vários subtipos.
São um excelente recurso para compensar necessidades estéticas, porém possuem alto
custo. As coroas telescópicas são compostas por dois componentes: uma coroa primária,
que é cimentada ao dente pilar e uma outra coroa acoplado a prótese parcial removível,
os dois elementos apresentam diâmetros diferentes, permitindo o encaixe de um sobre o
outro. A retenção se dá pela fricção entre as paredes paralelas das coroas durante a
inserção e a remoção da prótese. Essa tecnologia é amplamente utilizada na odontologia
europeia, já no Brasil ainda não é tão comum.

Sela metaloplástica

Coroa secundária
telescópica cilíndrica

Coroa primária
telescópica cilíndrica

Conector maior

Figura 45: Coroas telescópica cilíndrica. Fonte: Blog DentalCrownLaB.

Página 28
DELINEAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

REFERÊNCIAS

 DI FIORE; Sérgio Reinaldo; DI FIORE, Marco Antônio; DI FIORE, Ana Paula.


Prótese Parcial Removível: Princípios Biomecânicos, Bioprotéticos e de Oclusão.
São Paulo: Santos, 2010.
 TODESCAN, Reynaldo; SILVA, Eglas Bernardes; SILVA, Odilon José da. Atlas de
Prótese Parcial Removível. 3ª reimp. São Paulo: Santos, 2003.
 OLIVEIRA, Wagner de; KLEIMANN, Claúdio. Manual de Prótese Parcial Removível.
São Paulo: Santos, 1998.
 CARREIRO, Adriana da Fonte Porto; BATISTA, André Ulisses Dantas. Prótese Parcial
Removível Contemporânea. São Paulo: Santos, 2013.
 CARR, Alan B.; BROWN, David T.; COOPER, Sandra E. Mccracken’s: Prótese Parcial
Removível. 12 e. Elsevier, 2012.
 KAISER, Frank. PPR no Laboratório. 3 e. Quintessence, 2009.
 CATELLANO, Luiz Renato; CASTELLANO, Marcelo; RUSSO, Celso Minervino. Apostila
de Prótese Parcial Removível Noções básicas em componentes, planejamento e
seqüência clínica. Grupo de Estudos em Prótese: Associação Brasileira de
Odontologia (ABO-Seção Curitiba), Curitiba, 2015. Disponível em:
<https://pt.slideshare.net/LucasStolfoMaculan/apostila-de-ppr-52590243>. Acesso
em 3 de março de 2019.
 KAISER, Frank. Attachments no Laboratório. Bilingue ed. Quintessence, 2008.
 FERRAÇO, Renato. Influência dos sistemas de retenção e da inclinação do rebordo
residual em casos de próteses conjugadas classe I mandibular. Análise da
distribuição das tensões pelo método da fotoelasticidade. Dissertação (Mestrado
em Odontologia) –Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia,
Araçatuba, 2009.
 WALDEMARIN, Renato Fabrício de Andrade; CAMACHO, Guilherme Brião. Prótese
Parcial Removível-Sistema de Retenção I. Ver. PECOS. Pelotas, 2015. Disponível em:
<https://wp.ufpel.edu.br/pecos/files/2015/03/PROTESE-PARCIAL-
REMOVIVEL-%E2%80%93-SISTEMA-DE-RETENCAO-I.pdf>. Acesso em 17 de maio de
2019.
 OLIVEIRA, Luciana Freiras; TEXEIRA, Nara; CANGUSSU, Raphael; NEVES Frederico
Sampaio; ANDRADE, Analu. Associação da Prótese Parcial Removível com a
Prótese Fixa: uma revisão de literatura. Rev. Odontologia. Clínica-Científic. V. 8,
p.305-307. Recife, 2009.

Página 29

Você também pode gostar