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O TRABALHO DO PROFESSOR COMO PROFISSIONAL DA

EDUCAÇÃO NAS DIFERENTES ÁREAS DE ATUAÇÃO


Autor: Claudiamar Cabral da Rosa; Cleonice de Mello Bittencourt
Tutor externo: Cátia Cilene Pereira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
PED (5850) – Estágio Curricular Obrigatório III
27/09/2023
RESUMO

Este trabalho tem por objetivo verificar a partir da observação e entrevistas os


resultados das ações coletivas no ambiente escolar. Executar uma entrevista com a
finalidade de obter um maior conhecimento na área da gestão escolar. Participar
ativamente de todas as ações para melhor compreender como funcionam as
diferentes competências e habilidades que um profissional da gestão educacional
necessita no seu planejamento escolar. Serão apresentados resultados e vivências
realizados através do Estágio Curricular Obrigatório III- Gestão Educacional do curso
de Pedagogia da Uniasselvi polo de Sapucaia do sul. O estágio em Gestão
educacional, com o objetivo de inserir os estudantes no espaço da gestão escolar. As
atividades do estágio foram realizadas na Escola Estadual de Ensino Fundamental
Miguel Gustavo na cidade de Sapucaia do sul R/S.Nessa experiência através da
observação da pesquisa documental e da aplicação de um questionário ao diretor,
orientador educacional e supervisor, onde foi possível conhecer o trabalho realizado
pela gestão. Procuramos destacar os desafios encontrados no cotidiano da escola e a
importância de uma gestão participativa e democrática vinculada com a comunidade
escolar. Buscamos entender o papel da gestão escolar na realidade observada,
especialmente na especificidade de cada gestor para a efetivação do processo de
ensino e aprendizagem dos alunos da instituição. Evidenciamos a relevância do
diálogo entre gestão e comunidade, na influência significativa a formação do aluno
como cidadão. Teoricamente nos fundamentamos na visão dos seguintes autores:
Ferreira (2001), Perrenoud (2000), Witmann e Klippel (2010), Freire (2022), Rangel
(2002), abordam a importância da gestão coletiva e democrática, reconhecendo o
papel de cada membro da escola para a realização do processo de ensino e
aprendizagem. Os desafios encontrados pelos gestores educacional, na supervisão,
orientação e direção.

Palavras-chave: Gestão Educacional, Práticas, Desafios.

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo aborda como tema, o papel do professor nas


diferentes áreas de atuação como profissional da educação. Sabemos que o
professor pode atuar na melhoria da qualidade de ensino, através de práticas
pedagógicas. Sua atuação através de uma formação continuada pode abranger
como supervisor escolar, orientador educacional ou até mesmo diretor em uma
escola. Como professor gestor no processo de ensino-aprendizagem dos
alunos.

O interesse pelo desenvolvimento desta pesquisa surgiu durante a


observação dos gestores da escola em nosso estágio de gestão escolar. O
acompanhamento da diretora, supervisora e orientadora educacional, trouxe
vários questionamentos no momento que percebemos as diversas dificuldades
diante das tomadas de decisão e dos acúmulos de obrigações e preocupações,
sobrecarregando estes profissionais. Com base nestas preocupações,
buscamos respostas que esclarecessem nossas indagações, contribuindo para
melhoria das nossas práticas docentes.

Queremos estar preparadas para grandes mudanças e novas propostas


para gestão nas instituições escolares. Sabermos agir de forma ativa, crítica e
consciente para podermos alcançar a tão desejada qualidade de ensino. Assim
segundo Ferreira Aguiar (2001, p. 208)

É fundamental inserir nessa formação oportunidades de vivências de


situações que, de forma intencional, induzam a problematizarão do
trabalho pedagógico e da gestão, de caráter coletivo e interdisciplinar.
A postura investigativa do profissional da educação deverá ser
marcante nesse processo, contribuindo para o alargamento do
conhecimento na área.

Esse trabalho, resultado de muita pesquisa fomentou nossa necessidade


de ter um maior conhecimento do trabalho do professor, em suas diferentes
áreas de atuação como profissional da educação. Nosso estágio foi realizado
na escola Miguel Gustavo em Sapucaia do Sul, onde obtivemos a oportunidade
de acompanhar o trabalho dos gestores desta escola, com a finalidade de
compreender todo processo e ações realizadas por estes profissionais da
educação. Apesar dos desafios a serem enfrentados, quero conhecer de forma
mais aprofundada a importância deste profissional no ambiente escolar. A
formação de profissionalização docente trata-se de uma área de concentração
bastante abrangente na pedagogia, pois envolve toda equipe de gestores da
escola, como o supervisor escolar, orientador educacional, coordenador
pedagógico, professor ou diretor.

Na educação formal, o pedagogo pode atuar em escolas infantil, ensino


fundamental e médio, tanto em escolas públicas ou privadas. Tendo a
consciência da necessidade de participar, refletir e entender cada ação,
resolução de conflitos através do diálogo ou se for o caso reuniões com todos
os funcionários onde os problemas serão expostos, não sendo resolvido na
escola, encaminhados à secretaria de educação, o erro de uns, caso não
houver mudanças poderá prejudicar todos componentes da equipe pedagógica.
As áreas da educação que poderá atuar como professores são as seguintes:
Letras, História, Educação Física, Ciências sociais, Geografia, Matemática,
Ciências Biológicas e Pedagogia. Sendo as áreas de conhecimento previstas
pela BNCC: 1- Linguagens, 2-Matemática, 3- Ciências da Natureza e 4-
Ciências Humanas, cada uma têm competências específicas de área. A escola
precisa dessa organização que funciona de forma harmônica e organizada sem
a participação destes profissionais, a escola simplesmente não esta apta para
formação do cidadão.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

A rotina e as práticas diárias no ambiente escolar exigem dos gestores


soluções, debates reflexões e questionamentos, além de críticas muitas vezes
necessitando de uma reavaliação constante das decisões tomadas. Toda
equipe da gestão escolar deve estar atenta e disposta a cooperar, realizando
seu trabalho de forma verdadeira e ética, valorizando todos que fazem parte
deste processo. Tanto o supervisor, coordenador e diretor precisam saber
ouvir, questionar atentamente as proposta e analisar as possibilidades,
buscando coletivamente as mudanças necessárias, embasados pela lei ao
decidir o que foi proposto.

As ações devem ser organizadas, fundamentadas por todos, onde cada


um assume seu papel, oportunizando a todos uma qualidade no
desenvolvimento na rotina da escola, complementando em prol da instituição.
Pensar no diretor é refletir sobre seu compromisso com o processo educativo
do ensino-aprendizagem, com o envolvimento do aluno neste processo.
Segundo Garcia (2017)

A supervisão escolar tem como das suas principais funções a


promoção da reflexão crítica sobre a prática pedagógica. Para isso, é
necessário que o supervisor escolar tenha um conhecimento
profundo da realidade escolar e das necessidades dos alunos.

A função do diretor, supervisor, orientador é essencial para o


desenvolvimento do trabalho da escola, atendendo a demanda preparando a
escola para promover um ensino de qualidade, através de uma gestão
participativa. Para complementar o trabalho do gestor temos o supervisor,
orientador e os especialistas técnicos, sendo esta divisão de funções uma
réplica das fábricas, onde há a gerência e subordinados. Para uma gestão
participativa e democrática no entendimento atual afirma (LIBÂNEO, 2002)

A presença do pedagogo escolar torna-se uma exigência dos


sistemas de ensino e da realidade escolar, tendo em vista melhorar a
qualidade da oferta de ensino para população (...) sua contribuição
vem dos campos do conhecimento implicados no processo
educativo-docente, operando uma intersecção entre a teoria
pedagógica e os conteúdos – métodos específicos de cada matéria
de ensino, entre o conhecimento pedagógico e a sala de aula.
(LIBÂNEO, 2002, P.62)

Atualmente ainda existe essa setorização nas escolas, porém há uma luta na
busca de uma gestão democrática, de acordo com a lei 9.394/96 que determina
que a gestão seja democrática. Sabemos que a supervisão possui suas
funções direcionadas ao professor, planejamento escolar e a avaliação, sendo
decisões do coletivo, decisões maiores como reorganização administrativo-
pedagógica, horários relacionados às aulas, dispensam de alunos e aquisição
de materiais pedagógicos, reuniões pedagógicas, hora atividade, buscando
constantemente uma gestão democrática, onde todos serão envolvidos que
fazem parte do ambiente educacional. Segundo o edital de um concurso para
cargo de Orientador Educacional exige as seguintes funções:

Planejar e coordenar o funcionamento do serviço de Orientação


Educacional na escola e comunidade escolar; elaborar o plano de
trabalho do serviço de Orientação Educacional indicando metas e
ações visando à melhoria da qualidade da aprendizagem; participar
do processo de elaboração e implementação do projeto político
pedagógico da escola; participar de todos os momentos de discussão
na escola, contribuindo com seu conhecimento e com sua
especificidade no processo educacional da comunidade escolar;
organizar e participar, com a equipe diretiva, dos conselhos de classe;
sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos,
encaminhando a outros especialistas e/ou instituições especializadas
aqueles que exigirem assistência ou atendimento específico;
identificar os fatores que interferem no processo de ensino-
aprendizagem fazendo as devidas intervenções; encaminhar e
acompanhar os alunos com reiteradas faltas e dificuldade de
aprendizagem e/ou de relacionamentos; assessorar a equipe diretiva
no que se refere ao processo de ensino-aprendizagem; coordenar o
processo de sondagem de interesse aptidões e habilidades [...]
(ESTEIO, 2014, p.53).

Baseado nestas exigências, o professor deve estar preparado


profissionalmente, ciente das responsabilidades que deverá assumir
comprometido.

As reformas educativas das últimas décadas, em várias partes do mundo


inclusive no Brasil, defendem o início de uma mudança radical na maneira de
pensar e programar a gestão dos sistemas educativos concentrada,
principalmente, na instituição escolar e sua autonomia. Sendo assim a reforma
elege a escola, como espaço central das políticas para melhorar a qualidade de
ensino, referenciando-se como uma identidade institucional, como unidade de
ensino e trabalho. Esta pesquisa fundamentada em teorias bibliográficas de
publicações de livros, onde buscamos refletir sobre a ação destes profissionais
da educação em conjunto com a gestão escolar, trazendo melhorias na
qualidade da educação, consequentemente, para a aprendizagem dos alunos.
Constatamos que o trabalho coletivo, onde todos dividem tarefas e
responsabilidades, nos diferentes níveis de decisão, contribuindo para
melhorias da escola. De acordo com (FREIRE, 2005) “O ato educativo deve ser
fundamentalmente uma prática-ação de recriação, de ressignificação de
significados, realçando a teoria de que educar é um ato eminentemente
político.” O orientador tem como função principal visar o aluno e suas relações
professores X alunos identificar as necessidades da família e do aluno, priorizar
o atendimento de acordo com seus direitos de aprendizagem e relações, deve
instrumentalizar os processos, organizar espaços de representatividade dos
alunos, orientando sua vida profissional, composição das turmas, definir
professores para as turmas nas questões de disciplinas, observar o processo
de inclusão dos alunos com deficiências e avaliar, encaminhando os alunos
com dificuldades de aprendizagem. Cada cargo apresenta demandas
diferentes, porém havendo coletividade entre todos participantes do espaço
escolar formado por Diretor, Supervisor, Orientador alinhados a proposta da
escola, centrados em suas funções, permitindo espaços democráticos,
divergências de opiniões, de acordo com Perrenoud (2000 p.84-89) [...]”elaborar
projetos de representação em comum, dirigir um grupo de trabalho, conduzir
reuniões, formar e renovar equipes pedagógicas, enfrentar e analisar em
conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais e administrar
crises ou conflitos interpessoais.

Refletindo sobre o a ação do supervisor escolar e do orientador escolar


mediante a gestão escolar visualizamos um profissional comprometido com
todos os processos de aprendizagem, estimulando a construção do
conhecimento e competências necessárias para o pensamento com ações de
horizontes amplos. A pesquisa considerada alternativa de destaque na prática
pedagógica na área educativa, sendo quase obrigatória e muito constante, em
educação. Conforme Rangel (in Ferreira 2002, p.95) “a pesquisa amplia a
compreensão do processo didático, das ações e relações que nele tem curso,
propiciando decisões fundamentadas, perspectivas de avanços do
conhecimento e das práticas”.

A pesquisa propicia a supervisão escolar e também a orientação


educacional, onde o professor é um participante ativo e fundamental na criação
do conhecimento, aproximando os profissionais inseridos na escola, sendo a
experiência de cada participante objeto de análise, onde toda comunidade
escolar possa resignificar sua ação no ambiente escolar. Sendo um movimento
de ação/ reflexão, reflexão/ação. Para o desenvolvimento de nossa pesquisa,
observamos os seguintes profissionais: diretora, supervisora escolar e a
orientadora educacional, na escola municipal Miguel Gustavo em Sapucaia do
Sul. No primeiro dia acompanhamos a diretora Lucia Kunz, onde pudemos
observar as diferentes atividades realizadas pela diretora, aproveitamos para
conhecer a estrutura física da escola, avaliar sua acessibilidade para alunos da
inclusão, espaços para atividades recreativas. Observamos que o refeitório
necessita ser ampliado, pois as crianças ficam numa área coberta com
mesinhas e cadeiras, todavia sem acesso nos dias de chuva. .A diretora está à
frente de todo trabalho da escola, tanto da supervisão, dando um norte a toda
equipe pedagógica e de funcionários, inclusive nas compras de alimentos para
o refeitório, contratação de funcionário.

No segundo dia, observamos e acompanhamos o trabalho da


orientadora Jacira Fátima da Rosa, já no primeiro instante teve que conversar
com uma mãe cuja criança não queria ficar na escola, chorando muito,
infelizmente não foi possível fazê-la ficar, a orientadora achou melhor resolver
este problema com a professora, procurando investigar o motivo desta rejeição,
porque o foco principal é a garantia do bem estar do aluno, com uma educação
de qualidade, respeito e ética.

Terceiro dia acompanhou a supervisora Flábia Farias de Oliveira, vinte e


um anos de sala de aula, porém na supervisão um ano e meio, constatamos
que trabalha com muita flexibilidade, respeito com os alunos. Além de
solucionar conflitos entre os alunos, professores e pais dos discentes. Neste
dia teve que substituir a falta de uma professora.
Terminando nossa observação, preparamos uma entrevista com a
Diretora, Supervisora e Orientadora. Onde esclarecemos todas as nossas
dúvidas fomentando nosso aprendizado, elaboramos nosso projeto de estágio,
dentro das normas exigidas.

O trabalho foi desenvolvido por meio de estudos bibliográficos, análise


comparativa, pesquisa de campo e entrevista. A pesquisa foi desenvolvida
através de leituras onde o maior objetivo foi aprofundar os conhecimentos
sobre o papel e funcionamento das práticas gestoras e do exercício
pedagógico no ambiente escolar. Através de uma análise comparativa
procuramos compreender as continuidades, descontinuidades, regularidades,
irregularidades, deslocamentos, mudanças, características, semelhanças,
diferenças e as determinações universais que regem a escola e suas
ocorrências sociais.

A pesquisa de campo realizada através das visitas realizadas na escola


Miguel Gustavo, com o intuito de observar e vivenciar a realidade da instituição.
As entrevistas foram realizadas com a Diretora, Supervisora Escolar e com a
Orientadora Educacional, onde através da observação, realizamos um
questionário e através dele conseguimos indagar sobre questões pertinentes à
gestão escolar, saciando nosso interesse de conhecer o trabalho realizado por
cada um que fazem parte da gestão desta escola.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

No primeiro dia de visita à escola, iniciando nossa observação


conversamos com a Gestora (diretora) da instituição solicitando a mesma
nosso acompanhamento ao seu trabalho na escola. Durante este
acompanhamento notamos que a gestora tem um papel importante como
mediadora nas ações no âmbito escolar, trazendo os professores, funcionários,
pais e alunos para serem participativos na escola e na elaboração do PPP,
visto que é necessário a participação de toda a comunidade escolar. A diretora
nos mostrou as dificuldades encontradas para reformas que precisam ser
feitas, a falta de verba para realizar seus projetos em prol de toda comunidade
escolar. No segundo momento conversamos com a auxiliar de secretaria onde
solicitamos o Regimento escolar e o Projeto Político Pedagógico (PPP) da
escola, como também conhecemos todo o espaço da escola, para a construção
do roteiro de observação, tivemos como base nos seguintes pontos:
Identificação da escola, instalações da escola, Perfil dos alunos, Gestão
escolar entre outros aspectos. Após a observação deste espaço escolar,
contatamos a importância da formação continuada, para melhorar a prática
docente, no qual é responsabilidade do Orientador a implementação dessa
formação. Terminando a observação com a diretora, passamos a acompanhar
a orientadora educacional, que nos recebeu com muito carinho, nos relatando a
importância do nosso estágio para nossa formação profissional. Durante o
acompanhamento ocorreu um problema com uma aluna que não queria ficar na
escola, pois seu pai veio junto com sua mãe trazê-la e isto provocou na menina
a vontade de ir para casa com ele, não sendo possível convencê-la a ficar para
assistir as aulas, a medida a se tomada, seria falar com a professora sobre
como estava o relacionamento dela com a turma para resolver a situação. A
coordenadora nos passou diversas dificuldades enfrentadas pela falta de
professor, crianças com problemas de evasão, relacionamento familiar,
dificuldades de aprendizagem, falta de aceitação por parte da família no
diagnóstico do filho, ou de aceitar ajuda, chegando a tirar o filho da escola.
Ficamos admiradas com a paciência, empatia e muita dedicação desta
profissional, que nos atendeu com toda boa vontade. E por último foi a
supervisora, apesar das dificuldades encontradas por ser inexperiente em
supervisão tentou nos passar como funciona seu trabalho, que está sempre
acompanhando o trabalho das professoras, ajudando e orientando nas
dificuldades tanto de aprendizagem como no entrosamento com os alunos,
sendo também substituta na falta de professor, tento o apoio de toda equipe
quando necessário. Por fim realizamos a entrevista com cada um dos gestores,
participamos de uma reunião de confraternização com toda a equipe
pedagógica, com direito a cafezinho e bolo feito pela diretora, onde
agradecemos pelo acolhimento e boa vontade. Tentamos ser cooperativas,
auxiliando os professores na hora do recreio cuidando das crianças na sala de
aula por causa da chuva, pois o espaço escolar estava todo alagado na área
coberta. Terminamos nosso estágio nos despedindo de todas e agradecendo o
carinho que fomos acolhidas, na certeza do conhecimento adquirido no preparo
de nossa futura profissão.

Na nossa regência realizamos uma entrevista com a Diretora Lúcia


Kunz, Orientadora Jacira de Fátima da Rosa e Supervisora Flábia Farias de
Oliveira.

ANEXO B: ROTEIRO DE ENTREVISTA

PERGUNTAS COMUNS

PERGUNTA 1: A Supervisora Flábia Farias de Oliveira

Qual sua formação acadêmica, experiência profissional, relacionamento com os estudantes?


Tenho formação acadêmica em pedagogia séries iniciais, pós-graduação em gestão escolar,
pós em orientação educacional. Meu relacionamento com os estudantes é tranquilo, com
muita afetividade. As crianças interagem muito bem comigo, com muito respeito, ótimo
relacionamento com a turma, fora da sala de aula existem alguns atritos geralmente com os
pais.
de

PERGUNTA 2: Como é feito o planejamento da semana de um supervisor? Trabalho na parte


burocrática, planejamento da carga horária dos professores, auxiliando na parte de orientação
também, ajudando em todas as dificuldades, auxiliando o planejamento dos professores, carga
horária, realizando o trabalho de forma generalizada, apoiando toda equipe pedagógica, até
mesmo na falta de professores.

PERGUNTA 3: Qual a principal dificuldade do supervisor, orientador e diretor de uma escola?


As maiores dificuldades são com a comunidade escolar, ou seja, a falta de apoio por parte dos
pais em relação à evasão escolar, dificuldade em aceitar diagnósticos, laudos, chegando
muitas vezes a tirar o filho da escola, por não aceitar que seu filho tem problemas.

PERGUNTA 4: Qual o maior desafio de um diretor de escola? O maior desafio é conhecer a


fundo a linha adotada pela escola e estar pronto para programar as ações necessárias para
chegar aos meus objetivos. Através desta proposta que todos os outros desafios se desenrolam,
pois, havendo excelência e consistência, a tendência é que haja harmonia nas demais áreas.
Criar um ambiente democrático, garantir recursos materiais para manutenção de uma boa
infraestrutura evitando gastos desnecessários, manter bons profissionais satisfeitos e
engajados, estudantes e famílias satisfeitos com o perfil da instituição.

PERGUNTAS ESPECÍFICAS – ENTREVISTADO A

PERGUNTA 5: Em sua opinião quais as atribuições do supervisor escolar, essa função é


cumprida? Coordenar e organizar meu trabalho de forma coletiva, assessorar, orientar,
acompanhar no planejamento, desenvolvimento e avaliação dos aspectos pedagógicos e de
gestão. Oferecer orientação e assistência aos professores, bem como fornecer aos mesmos
materiais e sugestões de novas metodologias para enriquecer a prática pedagógica. Temos que
ter atuação voltada para a qualidade da educação, tendo como resultado manifestado na
aprendizagem do aluno. Minha função é cumprida plenamente.

PERGUNTA 6: Qual a relevância da supervisão escolar? Por quê? Nosso papel é fundamental na
contribuição para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, pois junto aos
professores sou responsável pelo planejamento do que será ministrado em sala de aula de
acordo com as diretrizes educacionais.

PERGUNTA 7: Como ser um supervisor escolar nos dias de hoje? Em primeiro lugar preciso ter
uma visão ampla, pois preciso saber exatamente como a escola está no presente momento e
aonde quer chegar futuramente. Tenho que saber liderar a equipe pedagógica de forma que
elas desenvolvam estratégias para atingir os objetivos propostos.

PERGUNTAS ESPECÍFICAS – ENTREVISTADO B

PERGUNTA 8: Orientadora Jacira de Fátima da Rosa. Formação acadêmica Pedagogia séries


inicial, pós-graduada em Orientação Educacional, Psicopedagogia Clínica e Operacional.Atua
12 anos na educação, nesta instituição a 10 anos.

O que um orientador educacional deve saber?Além de dominar a parte da documentação,


conduzir a turma na falta da professora. Atender as famílias, planejar as aulas quando for
preciso. Estar interado com o processo de aprendizagem.

PERGUNTA 9: Qual o papel do Orientador educacional? Sou um dos membros da equipe


gestora, ao lado da diretora e supervisora. Meu papel é zelar pela formação dos alunos, ajudar
os professores a compreender os comportamentos das crianças, cuidando das relações com a
comunidade. Sou a responsável pelo desenvolvimento pessoal de cada aluno, sendo suporte na
sua formação como cidadão, além de da resolução de conflitos, ou seja, o currículo oculto,
onde entram valores e a construção de relações interpessoais, para realizar um trabalho
eficiente e pleno, preciso circular pelos espaços e conviver com os estudantes, só assim poderei
entender o comportamento das crianças e propor encaminhamentos adequados.
PERGUNTA 10: Quais são os três pilares da coordenação pedagógica?Preciso ser capaz de
formar opiniões, articular relacionamentos e transformar o ambiente. Preciso liderar e motivar
a equipe pedagógica a trabalharem juntas para alcançarmos objetivos em comum.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

A partir desta vivência no estágio de Gestão Escolar entendemos como


se estabelece a gestão escolar, na dimensão administrativa e relacional,
precisando estar amparada no coletivo e no diálogo com todos, onde cada
membro da gestão deve se reconhecer como influenciador do ensino e
aprendizagem dos alunos. Uma grande contribuição para nossa preparação
nesta futura profissão, onde este conhecimento sobre os gestores escolares,
com certeza nos ajudará a enfrentar diversas barreiras.

Este estágio foi de grande importância para entendermos que devemos


trabalhar no coletivo, saber ouvir a equipe pedagógica, seus ensinamentos,
para podermos crescer e contribuir para o desenvolvimento pessoal, social de
nossos alunos. Que precisamos ser pessoas ativas procurando sempre ter uma
formação continuada atualizando-nos, tendo o orientador educacional, o
supervisor e até mesmo o diretor como um mediador, para nossas estratégias
de ensino. Aprendi que nós professores devemos ser produtores dos
conhecimentos e dos saberes necessários à docência. Uma gestão com
sucesso tem que ter compromisso não só com a instituição, contudo com o
corpo docente, com o aluno e a sociedade, buscando o desenvolvimento da
qualidade da educação.

Atingimos nossos objetivos onde presenciamos resultados das ações


coletivas no ambiente escolar. Executando as entrevistas onde obtivemos um
maior conhecimento na área da gestão escolar. Participando ativamente de
todas as ações para compreendermos como funcionam as diferentes
competências e habilidades que um profissional da gestão educacional
necessita no seu planejamento escolar.

O papel do professor nas diferentes áreas da gestão escolar pode ser


realizado de diferentes maneiras, participando como exemplo em discussões,
representações, em atividades extracurriculares, mas para que isso aconteça é
preciso de uma ação coletiva, uma boa liderança, um desenvolvimento coletivo,
efetivo para que haja esta transformação.

Temos que ter consciência de que toda equipe pedagógica e


comunidade escolar são responsáveis pelos futuros cidadãos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF:
abril de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
rceb02_98. pdf. Acesso em: 5 jun. 2018.

FERREIRA, N. S. C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da


educação na “cultura globalizada”. In: Educação e Sociedade. Campinas. Vol.
25, n. 89, Set/dez, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra;


2005.

GARCIA, M. R. Supervisão escolar: teoria e prática. São Paulo: Editora


Pearson, 2017.

GRINSPUN, Miriam P. S. Zippin. A Orientação Educacional: conflito de


paradigmas e alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2002. P. 29.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para que? 5° Ed. Cortez


Editora. SP, 2002.
MACHADO, J.; MARMITT, D. B. N. Conceitos de força: significados em
manuais didáticos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 15,
n. 2, p. 281-296, 2016.

PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar, Porto


Alegre: Artmaed, 2000.

PINHO ALVES, J. P. Atividades experimentais: do método à prática


construtivista. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de
Santa Catarina. Florianópolis, 2000.

RANGEL, Mary. Supervisão: do sonho à ação- Uma prática em transformação.


In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org). Supervisão educacional para
uma escola de qualidade. Cortez. Cap.3, p.69 – 96.

TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho


acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011.

ANEXO
REGISTRO DE FREQUÊNCIA
Figura 1: Período de observação, conhecendo a escola.

Fonte: elaborado pelo autor (2023).


Figura 2: Observação do espaço físico.

Fonte: elaborado pelo autor (2023).


Figura 3: Espaço físico, pracinha e quadra de esportes

Fonte: elaborado pelo autor (2023).


Figura 4: Sala de informática

Fonte: elaborado pelo autor (2023).

FIGURA 5: Entrevista com os gestores

Fonte: elaborado pelo autor (2023).

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