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A TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA COMO INSTRUMENTO

FACILITADOR PARA O CONTROLE SOCIAL: UM ESTUDO COMPARATIVO DOS


MUNICIPIOS PERNAMBUCANOS NO PERÍODO DE 2015 A 2018.

Eliane Maria de Lima¹


Júlio José Baltazar de Oliveira²
Ricardo Severino de Oliveira³

RESUMO

O tema da transparência na gestão pública e do controle social é uma


temática importante na atualidade, com a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal
e a Lei de Acesso à Informação e o portal da transparência que assegura aos
cidadãos o acompanhamento e a fiscalização da gestão pública. O estudo teve
como principal objetivo analisar as vantagens da aplicação da transparência como
instrumento facilitador da gestão pública em Pernambuco, motivada pela importância
deste tema para a atualidade, a metodologia aplicada foi à pesquisa exploratória e a
técnica a pesquisa bibliográfica. Foi realizado um estudo comparativo da
transparência dos municípios de Pernambuco entre os anos de 2015 e 2018,
concluindo que houve um aumento significativo dos municípios que alcançaram o
nível desejado e que em praticamente todos existem o portal da transparência, em
contrapartida, a participação da sociedade ainda é deficiente, embora existam
algumas iniciativas para formar cidadãos conscientes do seu papel na sociedade.

Palavras Chave: Gestão pública. Transparência. Social.

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O Brasil vive hoje um regime de gestão baseado no modelo da Administração


Pública Gerencial, iniciado no final do século XX, cujo foco está voltado para o
atendimento das necessidades do cidadão e na busca pela eficiência na prestação
dos serviços públicos.
O acesso á informação pública é um tema que está sendo debatido
intensamente nestes últimos anos, houve um grande interesse em adquirir
conhecimento, sobretudo com a expansão do acesso a internet e as facilidades na
obtenção de quaisquer tipos de informações.
O acompanhamento dos recursos financeiros na gestão pública permite à
sociedade civil exercer um papel fundamental na identificação de fraudes, fato que
pode ocasionar uma redução do bem estar coletivo, em prol de interesses
individuais.

¹ Bacharel em Administração pela AESGA – Autarquia Do Ensino Superior De Garanhuns. Pós-


Graduanda em Gestão Pública pela AESGA. E-mail: [email protected]);
² Bacharel em Administração pela AESGA – Autarquia Do Ensino Superior De Garanhuns. Pós-
Graduado em Gestão Pública pela AESGA. E-mail: [email protected]);
³ Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais. Esp em Gestão Pública, Prof Me das Faculdades
Integradas de Garanhuns – FACIGA/AESGA. Email:[email protected]
Uma administração transparente permite a participação do cidadão na gestão e
no controle e, para que essa expectativa se torne realidade, é essencial que ele
tenha capacidade de conhecer e compreender as informações divulgadas.
A cobrança da sociedade por visibilidade está vinculada à necessidade de abrir
acesso ao conteúdo informacional dos atos e gastos efetivados pelo governo. O
conhecimento pleno daqueles atos, por si só, não atende às expectativas do
cidadão, que, também, exige qualidade informacional, em espaço temporal. Uma
sociedade participativa consciente da atuação dos seus representados desempenha,
de forma mais satisfatória, o exercício da democracia quando tem o livre arbítrio de
opinar e fiscalizar os gastos públicos.
Neste contexto, a pesquisa é motivada pela seguinte questão: Quais as
vantagens da aplicação da transparência como instrumento facilitador da gestão
pública em Pernambuco?
Justifica-se a elaboração deste artigo pela importância de estudar a
transparência e a participação social na gestão publica nos dias atuais. A relevância
da presente pesquisa está na necessidade de maior aprofundamento nos estudos
sobre o tema, principalmente no que tange ao aumento do envolvimento do cidadão
no controle das ações públicas, por esta razão é importante a divulgação dos
instrumentos de participação à sociedade.
Este artigo tem como objetivo geral, analisar as vantagens da aplicação da
transparência como instrumento facilitador da gestão pública em Pernambuco.
Conscientizar o cidadão da importância da sua participação no
acompanhamento da gestão pública por meio do controle social, de forma
organizada, é a maneira mais eficaz para alcançar a garantia da correta aplicação
dos recursos públicos.
O referencial teórico do presente estudo está dividido em quatro tópicos e
apresenta os estudos bibliográficos relacionados á temática da transparência na
gestão pública e o controle social, seus aspectos legais e também os mecanismos
de publicidade das ações da gestão municipal. O primeiro apresenta a gestão
pública, seu conceito e princípios, o segundo aborda o controle social e a
transparência pública, a importância do tema, os tipos de controle e a legislação
relacionada. O terceiro apresenta o controle social e a transparência no estado de
Pernambuco e no quarto as vantagens da aplicação da transparência como
instrumento facilitador da gestão pública em Pernambuco.

2 GESTÃO PÚBLICA

Administração pública é a parte da ciência da administração que se refere ao


governo, já no sentido funcional é o conjunto das funções que são necessárias para
que os serviços públicos sejam prestados á população o que difere de gestão
pública que refere-se às funções da gerência pública nos negócios do governo ou
seja, é fazer acontecer. Conforme este conceito a gestão está associada a uma fase
determinada de mandato. Portanto gestão tem as mesmas características da
administração, entretanto só é valida por um período determinado de tempo. A
gestão pública tem um objetivo único que é o bem comum de todos. (SANTOS,
2006).
A administração pública, ao longo da história, tem aperfeiçoado os serviços
prestados pelo Estado à população, de acordo com novas situações, deficiências e
necessidades, buscando sempre o melhor para a sociedade. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ (2018).
A partir do modelo gerencial indica mudanças significativas nas estruturas
organizacionais, tornando-as essenciais a descentralização dos serviços públicos e
a redução dos níveis hierárquicos. Os resultados da ação do Estado estão voltados
ao atendimento das necessidades do cidadão (REK, 2015).
Verificou-se a necessidade de uma nova administração eficaz, eficiente,
transparente, democrática e participativa, focada no planejamento estratégico das
ações a serem desenvolvidas pelo poder público, e que permita a presença da
sociedade em debates públicos, visando assim garantir que se façam valer os
direitos da coletividade. A essa nova administração pública deu-se o nome de
gestão pública.
Os princípios que regem a nova administração pública constam na constituição
Federal de 1988 e no artigo 37 (p 36-38, grifos nosso):
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social [...]
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na
administração pública direta e indireta [...].

O texto constitucional deixa claro o objetivo do princípio da publicidade de


garantir o direito dos administrados em conhecer e controlar os atos administrativos
ao enfatizar o caráter educativo, informativo ou de orientação social, estes
possibilitam a inovação nas formas de participação do cidadão na administração
pública.
Martins Júnior (2010, p. 37) complementa “a publicidade é um dos expoentes
mais qualificados da transparência, obrigando a Administração Pública à exposição
de todo e qualquer comportamento administrativo e conferindo certezas a condutas
estatais e segurança aos administrados”.
O cidadão quando bem informado tem melhores condições de conhecer e
acessar direitos essenciais, como saúde, educação e benefícios sociais. Segundo
o mesmo autor Martins Júnior (2010, p. 42) “o Estado e seus Poderes só são
realmente democráticos se visíveis e abertos ao povo forem suas ações e o
processo de tomada de decisões”.

3 CONTROLE SOCIAL E TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

O uso de mecanismos de controle público, que inclui o direito à informação


pública para aproximar o cidadão dos atos governamentais garante maior
transparência. Tais mecanismos proporcionando ao cidadão o direito de fiscalizar,
monitorar e controlar os atos da administração pública (MEDEIROS, MAGALHÃES,
PEREIRA, 2014).
O controle dentro de qualquer administração, seja privada ou pública, é
indispensável para o seu sucesso. Controle é uma forma de manter o equilíbrio na
relação existente entre Estado e Sociedade e está dividido em dois: interno e
externo (SILVA, 2002):
O objetivo do controle interno é funcionar como um mecanismo para auxiliar o
administrador público e como instrumento de proteção e defesa do cidadão. Um
controle interno eficiente garante que os objetivos da organização pública sejam
alcançados com maior facilidade, evitando, o desperdício, os erros, as fraudes e as
irregularidades (CASTRO, 2013).
O controle externo é exercido em duas vertentes distintas, o controle exercido
pelos tribunais de contas e do Ministério público e o controle social, exercido pelos
cidadãos através de informações fornecidas pelos órgãos públicos. LIMA (2013).
Desta forma, acompanhando o posicionamento de Lima (2013), entende-se por
controle externo como a atividade realizada por órgão estranho à administração
responsável pelo ato controlado e visa comprovar a probidade da administração e a
regularidade da guarda e do emprego de bens, valores e dinheiros públicos, bem
como a fiel execução do orçamento.
Conforme entendimento de Lima:
O controle social é exercido desde o processo de elaboração das políticas
públicas, por meio de consultas e audiências públicas, até o acompanhamento e
monitoramento de sua execução, para evitar que seja desviado de sua finalidade.
Transparência e participação na gestão pública são fatores determinantes para o
controle efetivo da sociedade sobre a gestão pública (LIMA, 2013).
Portanto, o exercício efetivo do controle social resulta na adequada atuação da
gestão pública e, consequentemente, propicia maior transparência, presteza e
concretude nas ações, garantindo a adequação de políticas públicas na gestão e
qualidade nos serviços prestados (SALLES, 2010).
O controle social das ações dos governantes e funcionários públicos é
importante para assegurar que os recursos públicos sejam bem empregados em
benefício da coletividade. É a participação da sociedade no acompanhamento e
verificação das ações da gestão pública na execução das políticas públicas,
avaliando os objetivos, processos e resultados. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DA
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (2019).
No Brasil, o processo de institucionalização do direito de acesso à informação
governamental ocorreu somente após a redemocratização do país, depois de um
longo período de regime ditatorial (1964-1985). Nas últimas décadas vários países
instituíram suas leis de Acesso à Informação, tendo como principal objetivo
assegurar a transparência nas ações dos gestores públicos (ANDRADE, RAUPP,
2017).
Após a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal o Controle Social ganhou um
forte instrumento de fiscalização devido à divulgação de informações que antes não
eram de conhecimento da sociedade. Sua elaboração, para consulta e apreciação
pelos cidadãos e instituições da sociedade. Nesse sentido, com o advento da Lei
Complementar Federal nº 101/2000 (LRF) atribuiu-se maior enfoque em relação à
transparência e à participação social, através do acompanhamento da gestão fiscal
dos administradores públicos pela população.
Cumpre asseverar que diversos dispositivos da LRF permite maior participação
da sociedade no que se refere à governança pública, exemplo disso é o art. 48 do
referido diploma legal em que prevê como instrumentos de transparência da gestão
fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de
acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as
prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da
Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas
desses documentos.
Do mesmo modo, o art. 49 da LRF (2000) determina que as contas
apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o
exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável.
Em 2011 é publicada a Lei de Acesso a Informação (LAI), Lei nº12.527/2011.
Essa Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela administração
pública para garantir o acesso às informações públicas. A ênfase na Transparência e
no Controle Social são observados nos Incisos IV e V do art. 3º (p.1) onde afirma:

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o


direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em
conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as
seguintes diretrizes:
I - Observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como
exceção;
II - Divulgação de informações de interesse público, independentemente de
solicitações;
IV - Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na
administração pública;
V - Desenvolvimento do controle social da administração pública.

A Lei de Acesso a Informação possibilitou a ampliação de forma significativa do


controle social, fixando procedimentos para garantir o acesso dos cidadãos a
informações, inclusive as relativas ao resultado de inspeções, auditorias, prestações
e tomada de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo.
São objetivos da LAI (2011): superar a cultura de segredo que permeia a
Administração Pública, criar uma cultura de acesso e disponibilização das
informações públicas à sociedade, diminuir a distância entre o Estado e a sociedade
através de canais de comunicação eficientes. Estão sujeitos a LAI todos os órgãos e
entidades públicas da União; dos Estados; dos Municípios e do Distrito Federal
(MEDEIROS, MAGALHÃES, PEREIRA, 2014).
No aspecto legal referente à transparência na administração pública, o art. 37
da Constituição Federal de 1988 expressamente, cita que todos os Poderes da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios obedecerão aos princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Porém, um
princípio que não está expresso no texto constitucional, mas que tem grande
relevância na administração pública é o princípio da transparência. A transparência é
fruto do Estado Democrático de Direito. É o princípio que legitima o poder do povo
quando dá a ele amplo acesso às informações da gestão pública.
O princípio da transparência tenta reduzir o abismo de informação existente
entre o cidadão e a administração pública, legitimando e objetivando assim suas
ações praticadas.
A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso XXXIII (p.44) que:
“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado”.
É possível assim concluir que é atribuída aos órgãos públicos a obrigação de
permitir o acesso de todo cidadão a informações relativas aos atos da gestão pública
seja de interesse particular ou coletivo, as informações podem estar disponíveis em
portais, etc. ou serem solicitadas as instituições.
A transparência pública tem duas vertentes a ativa e a passiva:
Quando se trata de iniciativa própria do Poder Público pode-se denominar de
transparência ativa, que consiste em divulgar endereços e telefones das unidades e
horários de atendimento ao público; dados gerais para acompanhamento de
programas, ações, projetos e obras; respostas a perguntas mais frequentes da
sociedade, gerando benefícios para o cidadão e economia de tempo e recursos para
a administração (KLEIN, LUCIANO, MACADAR, 2015).
Segundo o Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (2019)
a transparência ativa ocorre quando há disponibilização espontânea das
informações. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais
de 60% dos lares brasileiros possuem internet. Portanto a internet é um meio de
amplo alcance para disponibilização das informações de maneira ativa.
Quando algum órgão ou ente é demandado a fornecer informações específicas
após a solicitação por parte de pessoas físicas ou jurídicas, o nome dado é
transparência passiva. Vale destacar que a obrigatoriedade de prestar as
informações solicitadas está prevista na Lei de Acesso a Informação (KLEIN,
LUCIANO, MACADAR, 2015).
De acordo com informações do Ministério da Transparência e Controladoria
Geral da União (2019) a transparência passiva ocorre motivada pelo cidadão. Nesse
caso o cidadão solicita ao órgão ou entidade pública acesso à informação. A
transparência passiva é a que exige mais pro atividade do cidadão. Esse tipo de
busca ocorre devido ausência das informações no portal da transparência ou nos
relatórios publicados, mas pode ser resultado da inabilidade do interessado na
pesquisadas informações.

4 O CONTROLE SOCIAL E A TRANSPARÊNCIA NO ESTADO DE


PERNAMBUCO.

O controle social no Brasil se encontra em processo de aprimoramento, o


estado de Pernambuco é pioneiro na busca pela transparência publica, tanto na
administração estadual quanto nas municipais.
O Governo de Pernambuco coloca à disposição da população um instrumento
importante de cidadania: o Portal da Transparência. É por meio dessa ferramenta de
transparência que o Governo presta contas à sociedade da aplicação dos recursos e
do desenvolvimento das políticas públicas, fazendo uma gestão transparente e
participativa, por meio do estímulo ao controle social. PORTAL DA
TRANSPARÊNCIA DO GEVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (2019).
A gestão desta ferramenta é realizada pela Secretaria da Controladoria-Geral
do Estado (SCGE), que tem, entre as suas funções, o fomento ao controle social,
assegurando o direito ao exercício da cidadania, além de gerir a política pública de
acesso à informação no âmbito estadual. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO
GEVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (2019).
Pernambuco é pioneiro e referência no cenário nacional no quesito
transparência. Desde 2007, conta com o Portal da Transparência, antecipando-se à
legislação federal (LC nº 131/2009), Lei Complementar – Lei da transparência, que
só foi promulgada em maio de 2009, estabelecendo como prazo para seu
cumprimento: A LC 131 definiu os seguintes prazos, a contar da data de sua
publicação (27/05/2009): I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes – maio de 2010; II – 2
(dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000
(cem mil) habitantes – maio de 2011; III – 4 (quatro) anos para os Municípios que
tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes – maio de 2013.
A partir de 2010 aconteceu à implantação do portal da transparência nos
municípios, no site do tribunal de contas do Estado de Pernambuco constam
informações sobre a transparência do ano de 2015 á 2018.
De acordo, com o Portal do Governo do Estado (2019), Pernambuco é uma das
27 unidades federativas do Brasil, é o sétimo estado mais populoso do Brasil, e
possui o décimo maior PIB do país. Já sua capital, Recife, é sede da concentração
urbana mais rica e populosa do Norte-Nordeste. Possui uma população maior que
8,7 milhões de habitantes, distribuídos em 185 municípios.
O Estado de Pernambuco através do programa TCEndo cidadania, que é um
programa idealizado pelo Tribunal de contas do Estado e executado pela Escola de
Contas Públicas Professor Barreto Guimarães (ECPBG) e se materializa através de
três projetos específicos: Escola de cidadania que é direcionada para alunos
concluintes do ensino médio e do ensino fundamental e tem por objetivo ampliar
conhecimento sobre administração pública e o papel do cidadão no controle social e
funciona desde 2004, já foram atendidos aproximadamente 25 mil participantes em
mais de 300 instituições e diante do sucesso esta disponível também para qualquer
entidade civil (TRIBUNAL DE CONTAS DE PERNAMBUCO, 2019).
Outro programa é o fórum de cidadania que surgiu para suprir um
distanciamento existente entre cidadãos e o poder público e tem o objetivo de
despertar nos cidadãos corresponsabilidade no acompanhamento e fiscalização dos
recursos públicos, fomentando melhores praticas de gestão e estimulando o controle
social, os eventos são promovidos nos municípios pernambucanos. Em cada fórum
participa cerca de 100 pessoas de diversos segmentos da sociedade e desde a
criação já atingiu entorno de 6 mil pessoas. (TRIBUNAL DE CONTAS DE
PERNAMBUCO, 2019).
O curso de gestão pública para conselhos municipais é outro programa da
TCEndo cidadania, já atingiu todos os municípios pernambucanos e capacita os
membros de conselhos municipais com carga horária de 16 horas, a expectativa é
que as capacitações passem a ser direcionadas às áreas de atuação dos conselhos,
com foco inicial em saúde e educação.( TRIBUNAL DE CONTAS DE
PERNAMBUCO 2019).
Á exemplo do Estado de Pernambuco, os municípios tem fomentado á
transparência nas suas ações através do portal da transparência municipal, o
numero é crescente entre os que alcançaram o nível desejado de transparência,
embora ainda que seja necessária adequação de alguns municípios.
Uma pesquisa realizada no ano de 2018, com concluintes do curso de
administração pública de polos de educação á distância da Bahia e Pernambuco
sobre os portais da administração, os resultados apontaram que os participantes
conheceram os portais principalmente através da universidade, ou por meio da
internet e que acessam os portais, porém não com frequência, a motivação é
primeiramente contribuir com o controle social e depois por questões de curiosidade,
todavia se mostraram indiferentes à questão da compreensão das informações
contidas (MOURA; CALADO, 2018).
Foram analisados os níveis de transparência das prefeituras de Pernambuco
nos anos de 2015 á 2018, tendo como base os dados fornecidos pelo site do
Tribunal de Contas de Pernambuco (2019). Visando com isto, demonstrar o
crescimento do nível de transparência e consequentemente.
Apresenta-se abaixo nos mapas a distribuição dos municípios em função dos
níveis de transparência alcançados pelas Prefeituras desde 2015 á 2018. Ao ser
comparado o resultado obtido em 2018 com os obtidos em 2017, 2016 e 2015,
percebe-se um crescimento do número de Prefeituras que atingiram o Nível de
Transparência “Desejado”.
Distribuição dos Municípios por Nível de Transparência

2015 2016

2017 2018

Fontes: Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (2019)

Evolução Geral do Nível de Transparência das Prefeituras


Confrontando-se com o resultado do Tribunal de Contas do Estado de
Pernambuco (2017) é possivel verificar uma considerável evolução nos níveis de
transparência das Prefeituras pernambucanas, tendo em vista que, em 2017, 2
(duas) Prefeituras foram enquadradas no nível “Desejado” e 3 (três) enquadradas no
“Inexistente”, entretanto, em 2018, o nível “Desejado” foi alcançado por 103 (cento e
três) Prefeituras, e nenhuma foi enquadrada como “Inexistente”.
Esta evolução garante a população acesso as informações que anteriormente
não estava acessivel. No Gráfico abaixo demonstra a evolução dos níveis de
transparência nos últimos quatro anos.

Evolução do Nível de Transparência das Prefeituras (2015 a 2018)

Fontes: Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (2019)

É importante ressaltar que, embora nenhuma Prefeitura tenha sido classificada


no índice de transparência do tribunal de contas no ano de 2018 no nível
“Inexistente,” isso não significa que possua sítio oficial e/ou portal de transparência
em funcionamento, haja vista que, além dos aspectos relativos à disponibilização de
informações e ferramentas nos sítios oficiais e portais de transparência, o índice é
composto por outro aspecto relacionado à transparência pública, que é a criação do
Serviço de Informação ao Cidadão - SIC.
Referente ao enquadramento das Prefeituras nos níveis de transparência
“Moderado”, “Insuficiente” e “Crítico”, vê-se uma redução significativa em 2018,
quando comparados ao ano anterior. Em 2017, 97,3% das Prefeituras estavam
enquadradas em um desses três níveis, enquanto que, em 2018, este percentual
caiu para 44%.
Quanto à classificação alcançada pelas Prefeituras em 2018, observou-se que
136 (centro e trinta e seis) Prefeituras aumentaram o nível de transparência e 39
(trinta e nove) mantiveram e 9 (nove) diminuíram.

Situação do Nível de Transparência das Prefeituras - 2018 x 2017

Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (2019)

O Mapa abaixo indica o nível de transparência das Prefeituras em 2018


comparado com 2017.

Figura: Situação do Nível de Transparência das Prefeituras - 2018 x 2017

Fontes: Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (2019).


Aconteceu evolução das Prefeituras que estavam nos níveis de transparência
inexistente e crítico em 2017.
No ano de 2017, 30 (trinta) prefeituras se estavam nos níveis de transparência
Inexistente (3) e Crítico (27), situação diferente da verificada em 2018, quando
apenas 6 (seis) prefeituras foram enquadradas no nível Crítico, não havendo mais
nenhuma no nível Inexistente.
Cabe destacar que, 28 (vinte e oito) das 30 (trinta) Prefeituras de 2017, acima
mencionadas, apresentaram um considerável grau de evolução, das quais: 14
(quatorze) migraram para o nível Desejado e 14 (quatorze) para o Moderado.

Gráfico: Situação do Nível de Transparência das Prefeituras - 2018 x 2017

Fontes: Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (2019)

Percebe-se uma ampliação da parcela da população pernambucana para a


qual é possível exercer um controle social mais efetivo. Conforme evidenciado
acima, em 2018, aproximadamente 94% da população do Estado residia em
municípios enquadrados nos níveis de transparência Moderado ou Desejado,
diferentemente de 2017, quando este percentual estava em torno de 71%.
Percebe-se, consequentemente, uma acentuada redução da população
desassistida dessas ferramentas de controle social proporcionadas pela
transparência pública, vez que em 2018 menos de 6% da população estadual estava
concentrada em municípios enquadrados nos níveis de transparência Inexistente,
Crítico ou Insuficiente, ao passo que em 2017 este percentual situava-se em torno
de 29%.

5 AS VANTAGENS DA APLICAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA COMO


INSTRUMENTO FACILITADOR DA GESTÃO PÚBLICA EM PERNAMBUCO.

Segundo o Portal da Transparência e Controladoria Geral da União (2019) a


função do portal é ser uma ferramenta desenvolvida para permitir que a sociedade
acompanhe o uso dos recursos públicos e tenha uma participação ativa na
discussão das políticas públicas e no uso do dinheiro. PORTAL DA
TRANSPARÊNCIA E CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (2019).
É por meio dessa ferramenta de transparência que o governo presta contas à
sociedade da aplicação dos recursos e do desenvolvimento das políticas públicas,
fazendo uma gestão transparente e participativa, por meio do estímulo ao controle
social. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA E CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO
(2019).
As principais vantagens elencadas são:
É possível acompanhar os repasses para o município e ainda observar se os
serviços que receberam estão sendo prestados ou se bens foram adquiridos e
observar as políticas públicas, vendo quanto o governo está investindo em
educação, saúde, segurança pública. Podendo inclusive ver de forma mais
detalhada: educação básica, investimentos em unidades básicas de saúde; Verificar
os gastos da gestão de forma geral; PORTAL DA TRANSPARÊNCIA E
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (2019).
É possível, ver quantos servidores trabalham em uma secretaria específica e
identificar acúmulos de cargo ou pessoas ganhando acima do teto e até caso de
nepotismo ou de conflito de interesses, acompanhar os contratos e licitações e uma
série de informações, como as relativas à contratações que usaram dispensa de
licitação ou aos maiores contratos com a administração pública, pode-se, identificar
também, abusos nas viagens a serviços e nos cartões de pagamento, portanto, o
controle social é um meio eficaz de prevenção da corrupção na medida em que
viabilizam o acompanhamento daqueles que, em nome do povo, exercem o poder.
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA E CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (2019).
E ainda, é do controle social que se originam as oportunidades de participação
e acompanhamento das politicas públicas, como por exemplo, denúncias de
irregularidades, canais de ouvidoria e a participação da sociedade em processos
administrativos e nas instâncias deliberativas e consultivas como os conselhos e as
audiências públicas. SILVA; VACOVSKI (2015).

6 METODOLOGIA

A metodologia aplicada na construção deste trabalho é a pesquisa exploratória


e a técnica utilizada a pesquisa bibliográfica.
A pesquisa exploratória tem como objetivo principal desenvolver, esclarecer e
modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais
precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Segundo o autor,
estes tipos de pesquisas são os que apresentam menor rigidez no planejamento,
pois são planejadas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo,
acerca de determinado fato, explorar um tema pouco conhecido e ainda fazer
extenso trabalho de levantamento de dados, bibliográfico, exemplos e observações;
(Gil 2017).
Enquanto que, a pesquisa bibliográfica é a que abrange a bibliografia já
tornada pública em relação ao tema de estudo, tais como: boletins, jornais
impressos, revistas, livros, pesquisas públicas, monografias, teses, artigos científicos
impressos ou eletrônicos, material cartográfico e até meios de comunicação oral.
Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com o que foi escrito, dito
ou filmado sobre determinado assunto (MARCONI; LAKATOS, 2017).
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica é o fato de permitir ao
pesquisador a cobertura de uma gama de fenômenos muito ampla do que aquela
que poderia alcançar diretamente (GIL, 2017).

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a investigação sobre quais as vantagens da aplicação da


transparência como instrumento facilitador da gestão pública em Pernambuco,
observou-se que durante o período analisado de 2015 á 2018, houve um avanço
considerável na implantação do portal da transparência nos municípios
pernambucanos e na quantidade de informações fornecidas para os cidadãos,
embora esta ferramenta precise ser aperfeiçoada para se tornar mais efetiva,
melhorar a disponibilização e a compreensão das informações, a linguagem utilizada
é muito técnica, o layout e os mecanismos de buscas. A transparência deve ser
entendida como o princípio do processo do controle social, pois é a partir dela que
se originam as oportunidades de participação e acompanhamentos da gestão
pública.
Neste sentido, verifica-se que o cidadão ainda carece de treinamento
adequado para que possa acompanhar e usufruir das ferramentas de transparência
disponíveis, para isto, é necessário capacitar o cidadão para o exercício do controle
social. No estado de Pernambuco já existe o programa TCEndo cidadania que
precisa ser ampliado e colocado nas instituições educacionais como parte do
currículo e não de forma esporádica, para formar cidadãos conscientes do seu papel
na sociedade, estes podem e devem fiscalizar os recursos recebidos e os serviços
prestados pela gestão pública.
O controle social pressupõe um avanço na construção de uma sociedade mais
democrática, é possível garantir serviços de qualidade e o fortalecimento gradativo
de mecanismos que privilegiem a participação social. Oferecer controle à população
é governar de modo interativo, equilibrando, forças e interesses, e promovendo uma
maior organização das camadas sociais, buscando melhores padrões equidade,
garantindo o bem da coletividade.
Cabe ressaltar ainda que se faz necessário realizar mais pesquisas sobre
transparência e o controle social em Pernambuco, afim, de ampliar a discussão e o
entendimento sobre este temática.

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