SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DEISIANE SANTOS BRITO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – ENSINO MÉDIO
IPIRÁ - BAHIA
2017
DEISIANE SANTOS BRITO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – ENSINO MÉDIO
AIQUE SANTOS SOUZA
Relatório do Estágio Obrigatório III do 6º
semestre do Curso de Licenciatura em
Geografia apresentado à UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção da aprovação
na disciplina de Estágio Obrigatório III.
Tutor Eletrônico: Diego Armando dos Santos
Tutor de Sala: Kamilla Reis Pereira
IPIRÁ - BAHIA
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 03
2. ESTUDO DE ARTIGO.................................................................................... 04
3. ANÁLISE DO PCN DE GEOGRAFIA ........................................................... 07
4. ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA ............................ 10
5. ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE ......................................... 13
6. OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE GEOGRAFIA........................................... 16
6.1 Diário de observação 1.......................................................................... 16
6.2 Diário de observação 2.......................................................................... 19
7. PLANO DE UNIDADE.................................................................................... 21
8. APRSENTAÇÃO DO PLANO DA UNIDADE ............................................. 23
9. REGÊNCIA .................................................................................................... 24
10. PROJETO SOCIAL ...................................................................................... 27
11. PROJETO - USO DA TIC NO ENSINO DA GEOGRAFIA .......................... 29
12. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS............................................................ 32
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 33
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 34
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1 INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado III realizou-se no Colégio Estadual Professora
Maria Bastos Melo, centro, na cidade de Ipirá – Bahia, no turno matutino e em turma
do 1.º e 2.º ano do ensino médio, que por sinal foi bastante gratificante a
experiência, pois se observou o quanto os alunos são carentes de conhecimento e
de novidades.
No dia 01 de setembro do corrente ano, fui até o colégio onde será realizado
o meu estágio, chegando lá fui acolhido pela diretora senhora Ivana da Silva
Macêdo, conversamos sobre o período do estágio onde solicitei a autorização para
realização do mesmo. A diretora me apresentou a professora de geografia Indaiá
Ferreira Mamona do Nascimento, regente, onde conversamos sobre o campo de
estágio, ou seja, realização das atividades previstas para o estágio, a professora foi
muito atenciosa e me deu orientações que servirá para a minha prática pedagógica.
O objetivo deste relatório é relatar o desenvolvimento das atividades do
estagiário na etapa de regência, assim como as atividades solicitadas pelo portfólio,
na qual o mesmo tem a oportunidade de investigação e conhecimento da prática
pedagógica em sala de aula, assim como na reflexão e no exercício da importância
do planejamento para o processo educativo.
É importante compreender que o estágio supervisionado III tem um papel
fundamental no processo ensino-aprendizagem, pois tanto os que ensinam quanto
os que aprendem são sujeitos de um processo dinâmico, mais que de formação, de
construção e de criação.
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2 ESTUDO DE ARTIGO
Tema: Em torno da paisagem: literatura e geografia em diálogo interdisciplinar
Autora: ALVES, Ida.
Disponível em: https://reistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/650/720 -
acesso em 11/10/2017
Após leitura do artigo “Em torno da paisagem: literatura e geografia em
diálogo interdisciplinar da autora Ida Alves, pode-se observar que a autora relata no
âmbito de seu trabalho específico com a poesia contemporânea de língua
portuguesa, vem discutindo criticamente a relação entre poesia e paisagem para
compreender, com outra abordagem teórico-metodológica, a relação entre natureza
e cultura, visualidade e figurações da subjetividade / alteridade, a partir de
experiências de paisagem que o texto poético dá a ver e a pensar.
Na linguagem poética a autora utiliza como experiência radical a visualidade
por meio da qual se confrontam subjetividade e alteridade, refletidas no desejo de
apreender o mundo circundante pelo olhar de sujeitos fortemente urbanos. Esta
linguagem torna-se importante no ensino da Geografia, pois as paisagens, torna-se
um processo de ensino e aprendizagem, produzindo avaliações utilizando a
paisagem como ponto fundamental no desempenho das atividades.
Para tanto na questão da paisagem, segundo a autora, torna-se um
dispositivo muito provocador desse trajeto que liga sujeita, palavra e mundo por
meio do olhar. Esse relacionamento entre poesia e filosofia significa a revisão da
temporalidade e do espaço, agora sob a perspectiva do horizonte, isto é, o tempo
presente se abre aos horizontes do tempo passado ou futuro, e o sujeito tem como o
último dos horizontes a morte. A noção de distância une tempo e espaço e toda uma
série de relações se estabelecem em torno do sujeito e a partir dele, expandindo-se
na experiência existencial e poética, configuradas em paisagens que se apresentam
à consciência, pela memória ou pelo desejo. Também vem constituindo uma
abordagem que transforma a paisagem numa fonte permanente de reflexão sobre a
relação entre humanismo e habitação do mundo.
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Portanto, é como uma questão contemporânea importante em torno da
relação cultural e estética entre homem e natureza, por mediação do olhar, que os
estudos de paisagem se encontram com os literários. Como afirmou Berque, a
paisagem é uma “marca e uma matriz cultural”, na medida em que é uma construção
da subjetividade, um produto de cultura resultante de uma perspectiva do olhar, ou,
como defenderá Alain Roger (1997: 18): o resultado de um processo de
“atualização”, isto é, uma paisagem resulta de toda uma elaboração da arte.
Interessa-me assim, do ponto de vista do texto poético, discutir a percepção da
paisagem como percepção sobre habitar o mundo e habitar a escrita, com reflexão
cultural, social e estética a partir de experiências de sujeitos individuais ou coletivos
de caráter urbano frente à natureza em presença ou ausência, sobre novas bases
conceituais e a partir de diferentes experiências de cultura.
A autora argumenta que a paisagem é o que é contemplado pelo sujeito, é um
conjunto de imagens que o olhar reúne e ao qual dá significado a partir de uma
determinada perspectiva. É “natureza vista através de uma cultura.
A natureza é, em sua escrita, uma presença incontornável. É nela que o
sujeito poético acompanha a passagem do tempo e aprende lições de transformação
dos seres. O tempo está nas estações do ano e na duração do dia, mostrando morte
e vida, destruição e renovação. O outono e o inverno trazem a tristeza, a morte, as
sombras, enquanto o verão e a primavera falam da luz e da renovação da vida. Da
mesma forma, a noite é o espaço das sombras, espaço da alma, enquanto o dia é
domínio do corpo e da luz.
A autora argumenta que é importante ver aí, não simplesmente esse
contraste negativo / positivo tradicional, e sim a valorização do espaço natural, feito
de sombras e luz, de vida e morte, como o lugar de início da consciência de existir, o
lugar trabalhado pelo homem em harmonia com o tempo. Nessa perspectiva, o
sujeito contempla o lavrar e o pastoreio, como atividades que produzem e acolhem a
vida que se vai. A partir da terra, também, o poeta recupera, no imaginário, os mitos
clássicos em torno das divindades agrárias e infernais. É o lugar perdido do mítico,
da origem, onde o homem poderia se sentir pleno, se não fosse o que é hoje:
predominantemente urbano, transformando a natureza em espaço também artificial.
É também um espaço de contradição, pois tanto significa a potencialidade, a
plenitude e a totalidade, como representa o vazio, a solidão e a impossibilidade. Se
o espaço celestial remete para o transcendente, a espiritualidade plena, a superação
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da condição terrestre, também intensifica a pequenez, o isolamento e a
precariedade humana na terra.
As paisagens exteriores à janela na poesia de Júdice são, como vimos,
urbanas ou naturais. As urbanas podem ser de qualquer cidade contemporânea de
maior porte, até mesmo Lisboa ou de pequenas cidades de qualquer país, com sua
vida monótona, acomodada e distanciada da agitação e conturbação das
metrópoles. Sob esse ponto de vista, existe uma indiferenciação de nacionalidade,
como se o poeta precisasse se libertar do adjetivo 200 Ida Alves, Em torno da
paisagem: literatura e geografia em diálogo interdisciplinar “português” para se
encontrar na universalidade do poético, sem pátrias ou bandeiras, num movimento
de superação do local. A cidade, qualquer cidade, grande ou pequena, é um lugar
de passividade, de incomunicabilidade e de ausências, porém é nelas que está o
“movimento do mundo” e a concentração de ruínas.
7
2 ANÁLISE DO TEXTO DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA
O ENSINO MÉDIO
Observando na leitura dos PCN’s de Geografia constatou-se que existe uma
nova concepção curricular para o Ensino Médio, deve expressar a
contemporaneidade e, considerando a rapidez com que ocorrem as mudanças na
área do conhecimento e da produção, ter a ousadia de se mostrar prospectiva.
Certamente, o ponto de partida para a implementação da reforma curricular em
curso é o reconhecimento das condições atuais de organização dos sistemas
estaduais, no que se refere à oferta do Ensino Médio. Constata-se a necessidade de
investir na área de macroplanejamento, visando a ampliar de modo racional a oferta
de vagas. Também é essencial investir na formação dos docentes, uma vez que as
medidas sugeridas exigem mudanças na seleção, tratamento dos conteúdos e
incorporação de instrumentos tecnológicos modernos, como a informática.
Portanto, o objetivo dos PCN’s propõe facilitar o desenvolvimento dos
conteúdos, numa perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização. Há,
portanto, necessidade de se romper com modelos tradicionais, para que se
alcancem os objetivos propostos para o Ensino Médio.
. E a perspectiva é de uma aprendizagem permanente, de uma formação
continuada, considerando como elemento central dessa formação a construção da
cidadania em função dos processos sociais que se modificam. Alteram-se, portanto,
os objetivos de formação no nível do Ensino Médio.
Na metodologia de trabalho visava a ampliar os debates, tanto no nível
acadêmico quanto no âmbito de cada Estado, envolvendo os professores e técnicos
que atuavam no Ensino Médio. Os debates realizados nos Estados, coordenados
pelos professores representantes, deveriam permitir uma análise crítica do material,
contendo novas questões e/ou sugestões de aperfeiçoamento dos documentos.
Prioriza-se a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico. Não há o que justifique memorizar conhecimentos que estão
sendo superados ou cujo acesso é facilitado pela moderna tecnologia. O que se
deseja é que os estudantes desenvolvam competências básicas que lhes permitam
desenvolver a capacidade de continuar aprendendo.
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Considera-se a importância de uma educação geral, suficientemente ampla,
com possibilidade de aprofundamento em determinada área de conhecimento.
Prioriza-se o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento, considerado
como meio e como fim. Meio, enquanto forma de compreender a complexidade do
mundo, condição necessária para viver dignamente, para desenvolver possibilidades
pessoais e profissionais, para se comunicar. Seu fundamento é o prazer de
compreender, de conhecer, de descobrir. O aumento dos saberes que permitem
compreender o mundo favorece o desenvolvimento da curiosidade intelectual,
estimula o senso crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição da
autonomia na capacidade de discernir. Aprender a conhecer garante o aprender a
aprender e constitui o passaporte para a educação permanente, na medida em que
fornece as bases para continuar aprendendo ao longo da vida.
O desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao surgimento de novas
aptidões tornam-se processos essenciais, na medida em que criam as condições
necessárias para o enfrentamento das novas situações que se colocam. Privilegiar a
aplicação da teoria na prática e enriquecer a vivência da ciência na tecnologia e
destas no social passa a ter uma significação especial no desenvolvimento da
sociedade contemporânea.
A partir desses princípios gerais, o currículo deve ser articulado em torno de
eixos básicos orientadores da seleção de conteúdos significativos, tendo em vista as
competências e habilidades que se pretende desenvolver no Ensino Médio.
A Base Nacional Comum contém em si a dimensão de preparação para o
prosseguimento de estudos e, como tal, deve caminhar no sentido de que a
construção de competências e habilidades básicas, e não o acúmulo de esquemas
resolutivos pré-estabelecidos, seja o objetivo do processo de aprendizagem.
A aprendizagem nesta área deve desenvolver competências e habilidades
para que o aluno entenda a sociedade em que vive como uma construção humana,
que se reconstrói constantemente ao longo de gerações, num processo contínuo e
dotado de historicidade; para que compreenda o espaço ocupado pelo homem,
enquanto espaço construído e consumido; para que compreenda os processos de
sociabilidade humana em âmbito coletivo, definindo espaços públicos e refletindo-se
no âmbito da constituição das individualidades; para que construa a si próprio como
um agente social que intervém na sociedade; para que avalie o sentido dos
processos sociais que orientam o constante fluxo social, bem como o sentido de sua
9
intervenção nesse processo; para que avalie o impacto das tecnologias no
desenvolvimento e na estruturação das sociedades; e para que se aproprie das
tecnologias produzidas ou utilizadas pelos conhecimentos da área.
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3 ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
A proposta pedagógica do Colégio Estadual Professora Maria Bastos Melo
oferece um ensino adequado às necessidades de seus alunos, por isso a escola
precisa saber o que quer, envolvendo a equipe e a comunidade na definição das
metas. O Planejamento é obrigatório na escola, porque é dessa maneira que será
construído os Planos de Ensino detalhando os conteúdos a serem trabalhados
durante o ano letivo.
A organização da escola favorece a toda a oportunidade de uma visão mais
ampla para construção de maiores conhecimentos adquirindo grandes
aprendizagens. Por isso é que a importância da proposta pedagógica na escola, a
qual está descrita logo abaixo referente à escola que foi feito o estágio.
Visto que a escola observada não possui construiu o seu PPP (Projeto
Político Pedagógico) por completo, o roteiro sobre a análise do projeto foi feito em
forma de entrevista com a diretora da escola senhora Ivana da Silva Macêdo
analisando a realidade escolar.
Entrevista com o Diretor
1) Qual a missão da escola?
. Contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos
e deveres.
2) Quais suas finalidades educativas?
. Desenvolver uma atitude de reflexão e crítica frente à realidade; executar a
cidadania para a transformação crítica e ética das realidades sociais.
3) Qual o perfil da comunidade escolar?
. Atendemos toda comunidade principalmente os que moram mais aproximo da
escola, muitos vêm da zona rural.
4) Quais as características dos alunos que aqui estudam?
. São alunos que querem fazer faculdade e acreditamos que a nossa escola
oferece uma boa bagagem.
5) Qual identidade do aluno a escola quer formar?
. Formar cidadãos capazes de enfrentarmos novos desafios do mundo
contemporâneo, mas que tenham consciência de suas raízes, cultura do seu povo,
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de forma a afirmar sua identidade.
6) O colégio funciona os três turnos? Como é feita a divisão das séries nesses
turnos?
Matutino
Horário: das 07:30h às 12:00h
Séries/Turmas: 1.º ao 3.º ano Ensino Médio
Total de alunos em cada turno: Varia de 30 a 40 por turma.
Vespertino
Horário: das 13:00h às 17:30h
Séries/Turmas: 1.º ao 3.º Ano do Ensino Médio
Total de alunos em cada turma: Varia de 35 a 40 por turma.
Noturno
Horário: das 19:00h às 21:40h
Série/Turma: 1.º/2.º e 3.º Acel. – Tempo Formativo - Eixos
Total de alunos em cada turma: Varia de 34 a 40 por turma.
7) Quais as normas de convivência da escola?
. Respeito a professores, funcionários e colegas;
. Permanecer no colégio durante todo o período das aulas;
. Usar o uniforme etc.
8) Quais as formas de tratamento e ações adotadas pela escola para problemas
disciplinares?
. Conversar, advertir verbalmente, advertência escrita, comunicação aos pais
entre outras.
9) Como são as formas de tratamento dispensado aos pais?
. A escola promove abertura aos pais quando solicitada, estamos sempre
abertos aos diálogos.
10) A escola desenvolve projetos e quais profissionais envolvidos?
. Sim Professores de todas as áreas.
11) A escola desenvolve alguma forma ou projeto de inclusão e atendimento
com alunos com necessidade especiais?
. Até o momento não.
12) Como é organizado o currículo da escola: por disciplina, por tema, por área
de conhecimento, por projetos ou outras formas: propostas de
interdisciplinaridade?
12
. O currículo é organizado por disciplina.
13) Quais as atividades culturais ou cívicas propostas pela escola que envolva a
comunidade?
. A realização de projetos e eventos específicos como festa de pais, mães,
estudantes etc.
14) Como é o processo de avaliação?
Qual o conceito de avaliação expresso na proposta, críticos para promoção,
usos dos resultados, procedimentos de recuperação, acompanhamento individual,
encaminhamento dos alunos com dificuldades; planos de adaptação, dependência?
. A avaliação deverá acompanhar a aprendizagem do aluno e diagnosticar as
causas que interferem no processo de forma positiva ou negativa e, a partir disso,
reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico.
15) Calendário:
Total de Dias Letivos: 200 (duzentos dias)
Período de Férias/recesso: 21/06 a 03/07/2017 - 21/12/2017 a 02/02/2018
Planejamento: Início e meio do ano. Reuniões: a cada bimestre de pais.
Eventos: Dia do Estudante, professor, Folclore, Festa Junina, Gincana
Estudantil, Culminância dos Projetos Estruturantes, Aniversário da cidade,
Confraternização final de ano, Feire de Conhecimento.
16) A escola possui plano de formação continuada para professores;
planos, metas, ações, propostas, recursos, outros.
. Não possui planos de formação continuada, mas temos planos, metas, ações,
propostas, recursos.
17) A escola possui plano, proposta ou forma de avaliação da instituição?
. Sim. Apesar de estar sendo reconstruído.
18) A escola possui plano de ação da escola: metas, ações a serem alcançadas?
. Sim. O plano encontra-se à disposição na Secretaria da Escola. A Escola
possui plano de ação baseado na realidade do cotidiano da comunidade
escolar e que fica disponível na secretaria do colégio. No plano de ação é
feito uma análise envolvendo toda a comunidade, de forma a buscar soluções
que promovam a qualidade do processo educativo. Entre as metas a serem
alcançadas, estão a oferta de formação continuada aos professores da
educação e estabelecer condições que promovam o atendimento da
diversidade presente no espaço escolar visando a inclusão.
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4 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
1 – Nome completo do professor entrevistado.
. Indaía Ferreira Mamona do Nascimento
2- Ano em que concluiu a graduação.
. 06 de dezembro de 2004
3 – Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.
. Sim. Pós-graduação no Ensino da Geografia
4 – Tempo de magistério e locais de atuação.
. 15 anos de magistério.
5 – Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos
cursos realizados.
. Sim. Capacitação na área de formação continuada.
6 – Visão sobre o ensino de Geografia no Ensino Médio.
. Tais questões surgem da necessidade de ampliar os estudos que envolvam os
alunos com o ensino da Geografia, revela que, apesar de algumas transformações o
paradigma positivista ainda está presente no ensino desta disciplina, afetando o
entendimento dos alunos sobre a importância social desta matéria.
7 – Rotina de trabalho nas aulas de Geografia.
. Ao iniciarmos o estudo das unidades, buscaremos respostas para dois
questionamentos – Por que devemos planejar? Como planejar o trabalho com o
ensino médio de forma a contemplar os diferentes eixos do ensino de Geografia?
Por isso, foram descritos Direitos de Aprendizagem de Geografia, considerando
como ponto de partida para o estabelecimento do debate acerca do ensino de
Geografia no ensino médio é organizado de acordo com direitos gerais que
permeiam toda a ação pedagógica os direitos especiais relacionados aos conceitos
fundamentais da disciplina e subdividindo-os em fatos históricos sujeitos históricos e
tempo históricos.
Ao preparar todos esses aparatos geralmente será trabalhado com o livro didático
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tendo como complemento as pesquisas, atividades, avaliações e debates em sala
de aula, exposições etc.
8 – Trabalham com mapas, imagens, vídeos (filmes/desenho) músicas, livros
didáticos, computador, Internet, história em quadrinhos? Como?
. Sabemos da importância da escola, e do espaço ocupado pelo livro didático, no
processo de formação dos referenciais básicos das crianças da nossa sociedade é
essencial, mas pode-se trabalhar algo diferente.
Como: colocar fotografia de paisagens, espaço vivido espalhados pela sala ou até
mesmo pendurado nas paredes; conversar com os alunos questionando sobre o
tema exposto, é até mesmo resgate dos conhecimentos históricos.
9 – Realiza um trabalho interdisciplinar estabelecendo um diálogo com as outras
disciplinas? Como isso ocorre no dia a dia? Quais são as disciplinas afins que
desenvolver trabalho conjunto?
. Sim, buscando adaptar essa realidade para a organização escolar. Durante o
período da Feira de Ciências realizam-se trabalhos interdisciplinares nas exposições
realizados pelos alunos em todas as disciplinas de maneira que o ambiente escolar
seja dinâmico.
10 – A escola realiza mostra pedagógica ou feira de ciência? Quais tipos de
atividades desenvolvem com os alunos para apresentar nesses eventos previstos no
calendário escolar?
. Sim, realiza Feira de Ciências e conhecimento. A atividade conta com as
experiências dos professores e alunos, apresentando diversos tipos de trabalho em
diferentes disciplinas. Os professores das disciplinas constroem juntos trabalhos que
tenham criatividade e venham favorecer os conteúdos trabalhados durante a
unidade, e no momento da culminância é apresentado; outras escolas também são
convidadas para fazer visitação; os alunos explicam todos os processos da Feira de
Ciências e a feira de conhecimento, com isso desperta o interesse e o senso crítico
interagindo a comunidade escolar.
11- Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação ou
Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados acima? Citar os
materiais.
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. Sim, os livros didáticos e os recursos materiais, os DVD e CDs para trabalhar em
sala de aula com os alunos são fornecidos pelo Estado.
12- Como trabalha a questão do “meio ambiente” nas aulas de Geografia?
. Primeiramente procurar saber como está o meio ambiente do seu município,
porque a geografia é uma disciplina que faz com que o aluno busque observar,
analisar, interpretar e pensar criticamente a realidade do mundo, sempre na busca
por uma transformação mais adequada à população.
. Dentro desse contexto, é bom ressaltar a importância de se trabalhar uma
Geografia na sala de aula voltada para o despertar de uma consciência
socioambiental dos alunos, criando um hábito de cuidar do Meio Ambiente. O
professor deve orientar os alunos para que eles possam contribuir através de uma
reflexão crítica no que cerne às práticas da Educação Ambiental nas escolas a partir
dos ensinamentos da Geografia.
. Portanto, para o aluno, a Geografia aparece como uma disciplina que o faz
despertar diante de uma condição não muito habitual a se pensar. Assim, elevar a
pensar, a criticar e a analisar a própria realidade na busca de sua identidade. No
entanto, é visível que essa identidade pois só é alcançada através da relação
sociedade/natureza e cabe a Geografia compreender o espaço produzido pelo
homem, associando as desigualdades, as contradições e as relações de produção
que se desenvolvem e se apropriam da natureza. Portando se faz necessário que a
escola se comprometa com os professores para propor atividades que busquem o
resgate de conceitos básicos de Educação Ambiental.
. Estudar o meio ambiente em sua amplitude máxima, entendendo-o como o local
onde moramos e desenvolvemos nossas relações sociais e econômicas envolvendo
além das questões ambientais, as questões humanas, uma vez que os aglomerados
urbanos onde vivemos faz parte desse meio ambiente e interfere diretamente na
dinâmica natural. No nosso município, existe uma reserva chamada de “Mata da
Caboronga” fica a 03 km da cidade é um patrimônio muito bonito e preservado. Este
local é bastante visitado pelos estudantes para contemplar a riqueza que existe em
nosso município que deve ser preservada e conservada.
. O processo de ensino e aprendizagem deve ser trabalhado através de
conscientização, e reflexão do meio ambiente, pois o mesmo precisa ser preservado
e conservado. Junto com os projetos da Feira de Ciências são trabalhados o meio
ambiente através de projetos apresentados pelos alunos.
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5 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE GEOGRAFIA
5.1 Diário de observação 1:
1- Nome da Escola: Colégio Estadual Professora Maria Bastos Melo
2- Série/ano: 1.º ano do Ensino Médio
3- Datas das 6 aulas observadas: 05,12 e 19/09/2017
4- Turno das aulas observadas: ( X ) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: (x) SIM ( ) NÃO
6- Nome do professor regente: Indaía Ferreira Mamona do Nascimento
7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
Terra: Planeta em transformação / A estrutura da Terra / As forças endógenas
e a dinâmica interna da Terra e do relevo.
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o
tema estudado com o cotidiano do aluno?
. Sim. O aluno na sua maioria mostra sempre interesse pelo assunto e pela
aula, alguns participam com questionamentos.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas?
De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o
aprendizado dos alunos?
. No dia 05/09/2017, as aulas observadas foram geminadas, onde os alunos
apresentaram os seus relatos sobre a transformação do planeta Terra, a professora
deu continuidade à aula fazendo leitura coletiva utilizando o Livro didático, seguida
de pausas para explicações.
Nas aulas do dia 12/09/2017 aulas também geminadas, ao término das
exposições da aula a professora passou uma produção de texto sobre o que
entenderam com o tema dado em sala. Em seguida aplicou uma atividade escrita.
Nas aulas do dia 19/09/2017 foi realizado as apresentações do texto, a
professora os dividiu em grupos de três onde cada grupo foi trocando ideias e a
professora sanando as dúvidas dos grupos quando necessário.
A professora ao adotar esses procedimentos de produção de texto e debatem
em grupos, os alunos interagem entre eles, trocam ideias e argumentos, concordam
e discordam com as opiniões compartilhadas, com isso aprendem a ter um senso
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crítico e melhoram o seu aprendizado.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram
com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a
participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos
mesmos? Por quê?
. A participação se dá através de perguntas, porque para satisfazer as
necessidades específicas dos alunos através de atividades diversificadas, elevando
em consideração as especificidades dos mesmos, através do corpo docente observa
suas carências dentro do contexto da realidade elaborando planos de ação e
realizando projetos que visam corrigir as diferenças encontradas.
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem. Quão
próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a
experiência escolar bem-sucedida?
. Entretanto o relacionamento do professor com os alunos é amigável na
medida do possível, mais é muito respeitoso. O respeito à autonomia e a dignidade
de cada um é um imperativo ético não um fazer que possam ou não conceder uns
aos outros.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades
propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
. A atividade a ser realizada envolvendo revisão e valorização se justifica na
medida em que permite ao aluno testar os seus conhecimentos, rever suas dúvidas
e limitações e ainda ter a possibilidade de pontuar de forma assertiva uma vez que a
correção será feita ainda em sala de por todos antes de ser entregue ao professor.
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
. Apesar de ter o livro didático, ele não pode ser visto como o detentor do
conhecimento. O material didático é mais um elemento na troca que deve ocorrer na
sala de aula, troca entre professor e aluno passando pelo livro didático pela
instituição de ensino e pelo contexto social.
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
. Durante as aulas tem momentos que são utilizados filmes, jornais, música,
Internet para pesquisa, imagens, fotos, slides, DataShow e principalmente o livro
didático.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos?
Como? De que forma?
18
. Sim. Quando trabalha com a análise de fotos, slides, filmes, músicas,
paisagem, imagens diversas, que sejam significativos e relacionados aos assuntos
que estão sendo estudados instigam o senso da observação e da percepção.
Quando se apresenta uma imagem ao aluno (fotografia, pintura, gravura), ele pode
associar a imagem que está vinda às informações que já possui, levando em conta
seu conhecimento e seu senso crítico. Como toda a imagem é histórica, o aluno
pode perceber a marca e o momento da sua produção e promover novas relações e
uma elaboração mais crítica do saber.
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5.2 Diário de observação 02:
1 – Nome da escola: Colégio Estadual Professora Maria Bastos Melo
2 – Série/ano: 2.º ano do Ensino Médio
3 – Datas das 6 aulas observadas: 05,12 e 19/09/2017
4 – Turno das aulas observada: ( X ) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5 – Aulas geminadas: ( X ) Sim ( ) Não
6 – Nome do professor regente: Indaiá Ferreira Mamona do Nascimento
7 – Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
. População e Geografia – População absoluta e população relativa / A
distribuição da população mundial / O crescimento da população / A estrutura da
população.
8 – Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o
tema estudado com o cotidiano do aluno?
. Sim. Na maioria das vezes o aluno mostra sempre interesse pelo assunto e
pela aula, alguns participam com questionamento bem pertinente, cooperam com a
organização da sala quando necessita deslocamento de carteiras, sugere, crítica
determinadas, ações da escola.
9 – Quais os procedimentos/metodologias adotadas pelo professor durante as
aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o
aprendizado dos alunos?
. Atividade em grupo inclui além das brincadeiras e dinâmicas integradoras a
socialização dos conteúdos que são levados de uma forma bem participativa,
fazendo com que o aluno sinta sua autonomia em relação ao seu modo de partilhar
e receber conhecimentos dos demais membros do grupo.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala? Você acredita que a
participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos
mesmos? Por quê?
. A participação do alunado se dá através de perguntas, porque para
satisfazer as necessidades específicas dos alunos através de atividades
diversificadas, levando em consideração as especificidades dos mesmos, através do
corpo docente observa suas carências dentro do contexto da realidade elaborando
planos de ação e realizando projetos que visam corrigir as diferenças encontradas.
11 – Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage. Quão
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próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a
experiência escolar bem-sucedida?
. O relacionamento do professor com os alunos é durador na medida do
possível, mais eles ainda respeitam o professor. Mas o respeito à autonomia e a
dignidade de cada um é um imperativo ético não um fazer que possam ou não
conceder uns aos outros.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades
propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
. A atividade a ser realizada envolvendo visão e valorização se justifica na
medida em que permite ao aluno testar os seus conhecimentos, rever suas dúvidas
e limitações e ainda ter a possibilidade de pontuar de forma assertiva uma vez que a
correção será feita ainda em sala de aula por todos antes de ser entregue ao
professor.
13 – Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
. O papel do livro didático, não pode ser visto como o detentor do
conhecimento. É apenas um andaime que serve para auxiliar o aluno a construir
conhecimentos relevantes. O material didático é mais um elemento na troca que
deve ocorrer na sala de aula, troca entre professor e aluno passando pelo livro
didático pela instituição de ensino e pelo contexto social.
14 – Que outros materiais/recursos são utilizados na aula?
. Nas aulas são utilizados filmes, jornais, música, Internet, para pesquisa,
paisagens imagens, fotos, slides, Data Show, livro didático.
15 – Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos?
Como? De que forma?
. Sim, trabalhando com a análise de fotos, slides, filmes, músicas, paisagens,
imagens, que sejam significativas e relacionadas aos assuntos que estão sendo
estudados instigam o senso da observação e da percepção. Quando se apresenta
uma imagem ao aluno (fotografia, pintura, gravura), ele pode associar a imagem que
estão vido as informações que já possui, levando em conta seu conhecimento e seu
senso crítico. Como toda a imagem é histórica, o aluno pode perceber a marca e o
momento da sua produção e promover novas relações e uma elaboração mais
crítica do saber.
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6. PLANO DE UNIDADE
SÉRIE: 1.º ano
TEMA: A Litosfera e a dinâmica do relevo / Estruturas Geológicas e o Relevo
Terrestre
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
Terra: Planeta em transformação;
A estrutura da terra;
As forças endógenas e a dinâmica interna da Terra;
As forças exógenas e a dinâmica externa do relevo;
As formas de relevo continental;
O relevo submarino;
Relevo brasileiro;
Características estruturais;
Geologia e mineração no Brasil
Estabilidade tectônica e altimetria doa relevo brasileiro;
O relevo brasileiro e suas formas.
OBJETIVOS:
. Observar as transformações do Planeta e como são provocadas pelo
processo natural;
. Analisar as rochas na costa terrestre mostrando que muitas delas são ricas
em dióxido de silício;
. Identificar o movimento das placas tectônicas de forma lenta e contínua em
diferentes direções sobre o manto terrestre;
. Observar as formas de relevo continental, submarino e brasileiro;
. Reconhecer as características estruturais a geologia e mineração no Brasil.
METODOLOGIA:
1ª AULA: Serão efetuadas algumas perguntas de acordo com o tema
proposto. Fazendo questionamento de acordo com o livro didático.
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2ª AULA: Depois de analisar as respostas, será desenvolvido o conteúdo
através da apresentação de um estudo no livro didático para que os alunos
questionem. Farão uma pesquisa sobre o tema e depois explicar.
3ª AULA: Continuando a questionar pelo professor com o desenvolvimento
dos conteúdos que serão explicados de acordo com a ordem do livro, para
maior compreensão do alunado.
4ª AULA: Ainda aplicando o desenvolvimento da aula utilizando materiais
didáticos, os alunos acompanharão a leitura e explicação do professor sobre
o assunto e sempre questionando o que não compreender. Por fim será
aplicado um diagnóstico para melhor compreensão do assunto estudado.
5ª AULA: Para concluir o tema proposto será direcionada uma atividade em
escrita em classe para que aos alunos possam compreender o que está
estudando.
6ª AULA: Será feito uma revisão dos assuntos dados onde será aplicada uma
atividade avaliativa para medir a compreensão e a aprendizagem dos alunos.
RECURSOS:
Livro didático para trabalhar;
Lousa;
Mapas;
Slides;
Questionário;
Avaliação final.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua. Pedirei que eles retomem o texto do livro didático e o
refaçam com base nas informações obtidas em sala.
REFERÊNCIAS:
LUCCI, Elian Alabi, Território e sociedade no mundo globalizado, 1: ensino médio /
Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco, Cláudio Mendonça. – 2. Ed. – São Paulo:
Saraiva, 2013.
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7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR REGENTE
Depois da elaboração do Plano de Unidade para o 1.º ano do Ensino Médio,
tendo como tema geral: A Litosfera e a dinâmica do relevo / Estruturas Geológicas e
o Relevo Terrestre, onde foi apresentado ao professor regente o qual foi explicado
detalhadamente o seu desenvolvimento, a regente analisou e aprovou, comentando
que estava de acordo com o seu planejamento anual desenvolvido na sala de aula,
parabenizou e pediu que fosse aplicado.
Quanto às atividades que serão aplicadas a regente também aprovou
colocando-a a disposição para qualquer eventualidade, complementando que gostou
muito da maneira como foram desenvolvidos os conteúdos.
Para tanto o plano de unidade é caracterizado pela descrição específica de
tudo que o professor realizará em classe durante as aulas em um período
específico, por isso o planejamento anual deve ser realizado para que o professor
possa estar amparado nas suas aulas.
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8 REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA)
1) Série/ano: 1.º ano
2) Datas das aulas ministradas: 26 e 29/09, 10/10/2017
3) Temas desenvolvidos no decorrer das aulas: Estrutura geológicas e o relevo
terrestre.
4) Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema?
. Até o momento da regência os alunos não possuíam conhecimentos sobre o
tema.
5) Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação
dos alunos nas aulas?
. De início questionaram, mas com a explicação do estagiário, eles puderam
compreender demonstrando assim participação, não totalmente, mas a
maioria.
6) A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do
tema de forma satisfatória/ Por quê?
. Sim, foi uma metodologia compreensiva.
7) Para desenvolver esse tema em outro momento, você utilizaria uma
metodologia diferente? Explique.
. Sim, utilizaria materiais práticos, como mapas, slides e exemplos dinâmicos.
8) Como os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das
aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem doa tema proposto?
. Nas respostas do diagnóstico aplicado e na avaliação final. Tendo assim
maior aprendizagem.
9) As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os
mesmos aprenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema?
Quais as principais dificuldades apresentadas apelos alunos?
. . Como sempre existem alunos que tem facilidade em compreender e
também existem alunos que tem dificuldades na compreensão. Mas tanto o
diagnóstico como a avaliação final tiveram êxito, a maioria apresentou um
bom aprendizado.
10)Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor
regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário?
. Existem sempre alguns alunos que gostam de ser notada, a indisciplina no
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sentido de desordem, não houve, mas sim algumas brincadeiras que foram
relevantes, conversando, deixando os alunos se explicarem, procurando
sempre os ouvir; não houve necessidade da intervenção do supervisor do
campo.
11) Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
. Com base na aprendizagem os objetivos previstos foram alcançados, pois
maioria do alunado passou na unidade com notas boas.
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9. PROJETO SOCIAL
Tema: Trabalho voluntário e a Inclusão social
Turma: 2.º ano do Ensino Médio
Duração: 08 aulas
Objetivos:
. Contribuir para a mudança de pensamento nos educandos e na comunidade
para a importância do trabalho voluntário;
. Respeitar às diferenças, transformando o espaço educativo numa troca
recíproca, através de ações solidárias.
. Trabalhar com a inclusão social dentro da comunidade escolar para que o
alunado compreenda melhor e participe do trabalho voluntário.
Justificativa
. Este projeto proporcionará vários momentos de aprendizagem onde os
alunos serão os protagonistas fazendo atividades especiais com doações, pesquisas
e apresentações artísticas. Um trabalho voluntário realizado com dedicação, amor,
doações, inclusão social e respeito as diferenças, pode proporcionar ao ser humano
uma autoestima onde sentirá que sua vida será mais valorizada.
Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e
solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e
não remunerada para causas de interesse social e comunitário (centro de
voluntariado de São Paulo, 2001)
A sociedade escolar necessita compreender que o trabalho voluntário
enriquece a sua solidariedade humana, proporcionando o respeito às diferenças.
Segundo Itani (1998, p. 126):
[...] a nossa ação tem assim como referência, um conjunto de representações
construídas pela psique e no convívio social, sobretudo as representações
sociais... Algumas representações sociais podem ser consideradas mesmo como
sendo instituídas, como regras e valores sociais, presentes no cotidiano de nossa
vida, e do mundo que nos cerca.
A escola deve cultivar o exercício do trabalho voluntário e solidário,
reconhecendo a diferença do outro e suas particularidades. Pois o trabalho
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voluntário enriquece o ser humano conhecendo os valores sociais. A importância
doa trabalho voluntário, faz com que a responsabilidade social passe a ser
enfatizada como princípio a ser cumprido pelas instituições procurando atendimento
à população e à comunidade.
Atividades:
. Sensibilização dos alunos, através de metodologia que facilite o
desempenho do projeto.
. Pesquisas e discussões sobre a importância do trabalho voluntário.
. Trabalho em grupo.
. Visitas nas instituições para colhimento e conhecimento do trabalho
voluntário desenvolvido na instituição exemplo Casa dos idosos.
Fontes:
Através de pesquisas em livros, Internet e visitação nas instituições que
trabalham com voluntários.
Avaliação:
A avaliação será de acordo com os resultados alcançados tanto pelos alunos
participantes como também pelos docentes continuamente.
Referências Bibliográficas:
Centro de Voluntariado de São Paulo. Gerenciamento de Voluntário. São Paulo,
2001.
ITANI, Alice. Vivendo o preconceito em sala de aula. In: AQUINO, Júlia Groppa.
(Org.) Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 5. Ed.
São Paulo: Summus, 1998.
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10. PROJETO - USO DA TIC NO ENSINO DA GEOGRAFIA
Tema: A importância do Uso das Tecnologias no Ensino da Geografia
Turma: 1.º Ano – Ensino Médio
Duração: Oito aulas de 50 minutos cada.
Objetivos:
. Refletir sobre a inserção das tecnologias no processo de ensino e
aprendizagem da Geografia;
. Valorizar a utilização das tecnologias no ensino da Geografia;
. Identificar os recursos utilizados na tecnologia da informação e
comunicação para trabalhar no ensino da Geografia.
Justificativa:
Com esses novos recursos tecnológicos nas escolas, os educadores devem
trabalhar no ensino da geografia uma nova forma de utilização dessa tecnologia
para buscar uma nova forma do aprender, ensinar, produzir, comunicar e reconstruir
conhecimento.
Hoje existe muita facilidade para a pesquisa na Internet, onde o educando
possa construir o seu próprio trabalho. Nas escolas os computadores devem ser
integrados nas aulas de geografia para um processo de busca para mudar a rotina
das aulas.
Dentro das tecnologias de informação e comunicação o processo educacional
tem mais habilidade, facilidade, incentivo e envolvimento do educando para uma
aula prática, prazerosa onde os recursos de pesquisa são mais informativos.
Está na era da informática, mudança para uma nova adaptação com os
avanços tecnológicos as escolas preparam os alunos para um futuro melhor.
Segundo Ramal (2002, p. 14):
A informática transforma o conhecimento em algo não-material, variável,
fluido e indefinido, por meio dos suportes digitalizados, trazendo consigo
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processo provocadores de rupturas: a interatividade, a manipulação de
dados, a correlação dos conhecimentos entre si por meio de links.
Com essas novas tecnologias que nos cerca atualmente, de forma a mudar o
convício social, apesar de todo o conhecimento que acumulamos se faz necessários
que o ensino seja diferenciado para uma transformação da aprendizagem no mundo
da tecnologia.
Recursos:
Computador, Internet, criação de Sites, TV pen drive, TV e DVD entre outros
para utilização no desenvolvimento do projeto. No intuito de pesquisar no processo
de ensino e aprendizagem no ensino da geografia.
Atividades:
1.º momento: O professor deve proporcionar uma aproximação dos alunos com os
computadores, Notebook ou tablet. Explicação da utilização dos equipamentos.
2.º momento: Aula na sala prática – explicação dos periféricos de entrada e saída, a
sua utilização e função.
3.º momento: Explicar sobre a utilização e precaução da Internet.
4.º momento: Proporcionar uma pesquisa na Internet sobre o TIC. O professor deve
estar acompanhando sempre o aluno para qualquer dúvida.
5.º momento: Pesquisas, identificar mapas; população do Brasil.
5.º momento: Fazer uma culminância sobre os assuntos observados nesse processo
de aprendizagem no ensino da Geografia.
Fontes:
Será feito uma pesquisa pela Internet, sobre o tema proposto do projeto. As
fontes ou documentos serão acessados pelos alunos através dos recursos
propostos pelo projeto.
Avaliação:
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A avaliação será contínua, pois os alunos serão avaliados a todo momento.
Referência Bibliográfica
RAMAL. Andrea Cecilia. Educação na Cibercultura: hipertextualidade, leitura,
escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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11 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Após elaboração dos projetos, foi feito uma cópia dos projetos e entregue
para o professor regente; o principal objetivo desses projetos é contribuir com a
prática docente e por isso, foi solicitado que o professor desenvolvesse com os
alunos no momento que considerar mais oportuno.
O projeto social com o tema: Trabalho Voluntário e a Inclusão social, será
aplicado na turma do 2.º ano do Ensino Médio e o outro projeto com o tema: A
importância do Uso das Tecnologias no Ensino da Geografia será aplicado na turma
do 1.º ano do Ensino Médio.
Depois de analisados os projetos, a professora regente Indaía Mamona
gostou muito e foi elogiado dizendo que a escola precisava de um incentivo e estes
projetos chegou no momento certo.
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12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Iniciei o meu Estágio Supervisionado III no dia 01 de setembro, terminando no
dia 10 de outubro do ano 2017, no turno matutino no 1.º e 2.º ano, do Ensino Médio
no Colégio Estadual Professora Maria Bastos Melo, sob a coordenação da
professora regente Indaía Ferreira Mamona do Nascimento. O estágio é um
momento privilegiado de aprendizado do aluno, pois, além de proporcionar uma
visão da realidade das escolas, também possibilita ao aluno o exercício de pesquisa.
O desafio constatado no desenvolvimento da pesquisa, indaga sobre os
questionamentos das dúvidas que o professor e o educando têm.
A escola em seu cotidiano apresenta vários espaços de atuação, basta
sabermos qual desejamos integrar e desenvolver os nossos saberes, pois a Unidade
escolar resulta da ação de todos para prover o aprendizado dos alunos, numa
perspectiva voltada para a construção da garantia de um processo que concretize e
alcance os seus objetivos e educativos, onde todos nós somos responsáveis e
participantes desse processo.
Foi muito importante à construção deste Relatório, pois nos possibilitou que
estivéssemos em contato com os alunos e o convívio é muito favorável a todos que
estão graduando em uma área específica na educação. Portanto no seu contexto
está registrada toda a fase da realização do estágio.
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REFERÊNCIAS
Centro de Voluntariado de São Paulo. Gerenciamento de Voluntário. São Paulo,
2001.
ITANI, Alice. Vivendo o preconceito em sala de aula. In: AQUINO, Júlia Groppa.
(Org.) Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 5. Ed.
São Paulo: Summus, 1998.
LUCCI, Elian Alabi, Território e sociedade no mundo globalizado, 1: ensino médio /
Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco, Cláudio Mendonça. – 2. Ed. – São Paulo:
Saraiva, 2013.
LUCCI, Elian Alabi, Território e sociedade no mundo globalizado, 2: ensino médio /
Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco, Cláudio Mendonça. – 2. Ed. – São Paulo:
Saraiva, 2013.
RAMAL. Andrea Cecilia. Educação na Cibercultura: hipertextualidade, leitura,
escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.