Clave de Sois – Música como Recurso Terapêutico
Um projeto inovador que utiliza a música ao vivo para apoiar pacientes com
transtornos mentais graves em ambientes hospitalares. Foi escolhido por sua
abordagem humanizada do cuidado, usando a arte para apoiar pacientes com
transtornos mentais graves.
A finalidade principal é criar um ambiente acolhedor que reduza o isolamento
dos pacientes e fortaleça sua autoestima, além de incentivar a socialização.
Visa transformar o ambiente hospitalar em um espaço mais humanizado,
diminuindo estigmas associados ao tratamento dos psiquiátrico.
Durante as sessões de música ao vivo, os músicos e terapeutas tocam sons
adaptados para refletir o estado emocional dos pacientes. A improvisação
permite que a interação seja sensível ao momento, ajustando-se às reações e
emoções dos pacientes. A música é um recurso muito útil e eficaz para
pacientes com dificuldades em expressar sentimentos verbalmente.
Os resultados variam desde o aumento da autoestima e da interação social;
melhoria na comunicação e empatia entre pacientes e equipe médica; e
transformação do ambiente hospitalar, tornando-o mais leve e acolhedor.
Com isso, vale ressaltar que o projeto apresenta o potencial da música para
criar conexões e promover um cuidado mais compassivo.
O projeto é um excelente exemplo de como as práticas de cuidado podem ser
diversas, a fim de atingir a demanda apresentada. Além disso, é de suma
importância entender que a sensibilidade e a conexão humana são partes
essenciais do cuidado.
Drogas em Série – Lúdico no Processo da Psicoeducação
É uma iniciativa educacional que utiliza atividades lúdicas para desmistificar e
informar sobre substâncias psicoativas de forma sensível e respeitosa. Sua
abordagem criativa visa reduzir o estigma em torno das drogas, utilizando jogos
e atividades interativas.
O objetivo é proporcionar um espaço seguro para que os participantes
discutam o tema das drogas sem julgamentos, promovendo uma visão
equilibrada e informativa. Busca encorajar o aprendizado e a reflexão crítica
por meio de uma linguagem acessível e inclusiva.
Dentre as ferramentas usadas, estão jogos de tabuleiro, cordéis e caça-
palavras, que abordam temas culturais e históricos sobre drogas de maneira
divertida e educativa. O álbum ilustrado é estruturado como uma narrativa
interativa, facilitando discussões abertas em espaços como escolas, feiras e
eventos comunitários.
Os principais resultados são o aumento do interesse pelo tema entre os
participantes; redução do preconceito e da estigmatização das
substâncias psicoativas; e fortalecimento de uma rede de apoio baseado
no respeito e na empatia. Dessa maneira, promovendo uma psicoeducação
inclusiva, que respeita as diferentes realidades sociais e facilita a compreensão
do tema sem estigmas.
O projeto ajuda a desenvolver habilidades em comunicação acessível e
abordagem biopsicossocial. Também ensina a lidar com temas complexos de
forma criativa e humanizada.
