3 Teorico
3 Teorico
de Alimentos
Importância dos Microrganismos nos Alimentos
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Importância dos Microrganismos
nos Alimentos
• Introdução;
• Importância dos Microrganismos nos Alimentos;
• Alterações Químicas Indesejáveis dos Alimentos Provocadas
por Microrganismos (Biodeterioração ou Deterioração Microbiana);
• Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs):
Agentes Biológicos e Doenças Relacionadas;
• Benefícios dos Microrganismos.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Entender o papel dos microrganismos nos alimentos como agentes de deterioração microbiana;
• Conhecer os microrganismos patogênicos, que representam riscos à saúde, relacionados às
Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA);
• Conhecer os benefícios dos microrganismos relacionados ao alimento.
UNIDADE Importância dos Microrganismos nos Alimentos
Introdução
Agora que você já tem uma visão geral dos microrganismos, como crescem e como
podem ser controlados, vamos enfatizar a importância deles na área de alimentos.
Justamente por entenderem que os microrganismos podem estar presentes em dife-
rentes ambientes, é necessário estudar como eles podem interagir com os alimentos.
Mas, com tantas coisas ruins, os microrganismos podem mesmo trazer benefí-
cios? A resposta é: sim! Muito nos beneficiamos com os produtos derivados do meta-
bolismo de bactérias e fungos, basta entender e conseguir as modificações desejáveis
dos alimentos, como o caso de queijos, bebidas e pães.
Nesta unidade, vamos abordar esses assuntos, de modo que fique mais evidente a
necessidade de aprender a conviver com os microrganismos.
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De acordo com os fatores intrínsecos dos alimentos, visto em outra unidade, os
alimentos podem ser mais suscetíveis ou resistentes à deterioração, interferindo na sua
vida útil.
A vida útil (ou tempo de prateleira) de um alimento é o tempo que compreende o tempo entre
produção e consumo do produto, sem perder suas características e qualidade.
Por exemplo: alimentos como ovo, carnes frescas, aves e pescado frescos, frutas
frescas e vegetais têm Aa > 0,95, assim, esses produtos serão degradados por uma
série de microrganismos, tanto bactérias como fungos. Já alimentos como frutas se-
cas, que têm Aa entre 0,51 e 0,89, são menos suscetíveis à deterioração e, quando
degradadas, o predomínio será dos fungos que são menos exigentes em relação à
Aa. Dessa forma, as frutas secas têm uma vida útil maior que as frutas frescas. Bac-
térias deteriorantes precisam de, no mínimo, atividade de água de 0,9 e fungos já
podem crescer a partir de Aa 0,6. Em relação ao pH, alimentos muito ácidos (pH<4)
ou ácidos (pH entre 4 e 4,5) como limão, laranja, uva, azeitona têm menor condição
para proliferação de microrganismos, restringindo ao crescimento de fungos e pou-
quíssimas bactérias.
Além dos fatores intrínsecos, fatores extrínsecos interferem na vida útil de um alimento.
Importante!
Relembrar a classificação dos microrganismos em relação à temperatura – psícrofilos,
psicrotróficos, mesófilos, termófilos.
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UNIDADE Importância dos Microrganismos nos Alimentos
A fermentação é definida como um processo que libera energia a partir de açúcares ou ami-
noácidos e outras; não requer oxigênio (mas pode ocorrer na sua presença); utiliza uma
molécula orgânica como aceptor final de elétrons como o piruvato e acetaldeído (moléculas
do metabolismo microbiano) e, assim, não usa o oxigênio como aceptor final de elétrons no
metabolismo; gera produtos como etanol e ácido lático.
Glicose
2 ADP 2 NAD+
Glicólise
Piruvato
2 NADH
Regeneração
de NAD +
2 NAD+
Ácido lático
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Quando há predominância de produção de ácido lático, diz-se que a fermentação
é homolática.
Você Sabia?
Nomenclatura científica: os nomes científicos têm origem latina e são utilizados em to-
dos por cientistas em todo o mundo, independente da sua língua nativa. Para cada orga-
nismo, são atribuídos dois nomes (binômio). Esses correspondem ao gênero e à espécie.
Devem ser escritos sublinhados ou em itálico. O primeiro nome (do gênero) começa com
a letra maiúscula e a espécie com letra minúscula, como exemplo, tem-se: bactéria da
espécie Escherichia coli. Como esse sistema atribui dois nomes para cada organismo, é
chamado de nomenclatura binominal. Existe uma hierarquia taxonômica, onde os or-
ganismos são agrupados de acordo com as características relacionadas. Assim temos
que um grupo de espécies relacionadas forma um gênero. Gêneros relacionados formam
uma família. Um grupo de famílias similares forma uma ordem e um grupo de ordens
similares forma uma classe. Classes formam filos, que, por sua vez, formam reinos, que
são agrupados em domínios. Os organismos podem ser referidos pelo gênero e também
deve ser escrito em itálico.
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UNIDADE Importância dos Microrganismos nos Alimentos
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as moléculas menores, e não as proteínas intactas, pois estas não podem atravessar
a membrana plasmática dos microrganismos.
Importante!
Na degradação de carboidratos, nota-se diminuição do pH e na deterioração de proteí-
nas, há elevação de pH.
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UNIDADE Importância dos Microrganismos nos Alimentos
Importante!
Leveduras têm preferência por degradar carboidratos e lipídeos. Sua ação sobre proteínas
é quase inexistente. Dessa forma, os vegetais, ricos em carboidratos, são habitat desses
microrganismos. Podem crescer na superfície de líquidos de alimentos ácidos como picles,
sucos envasados em jarras de vidro e em tanques de fermentação. Seu metabolismo pode
elevar o pH do produto favorecendo o crescimento de outros microrganismos. A levedura
Zigosaccharomyces bailii é osmófila, crescendo em meio com até 70% de glicose. Os bolores
são, em sua maioria, aeróbios e degradam polissacarídeos (amido e pectina). Os bolores,
quando crescem formam o micélio, tornam o produto inaceitável, pois é visível. Nessa
fase, o alimento já pode estar todo ocupado, no seu interior, pelas hifas (filamentos).
Os “bolores de armazenamento” provocam deterioração de grãos ou cereais armazenados
como os Aspergillus e Penicillium. Algumas espécies produzem toxinas (micotoxinas).
Frutas, cereais e hortaliças são deterioradas por bolores. Alguns bolores são psicrotrófilos,
deteriorando alimentos refrigerados.
Tabela 1
Grupo de Alimentos Alterações/ Microrganismos
Contaminação pode ocorrer durante a ordenha, no transporte, processamento e armazenamento,
alternado sabor e odor: ácidos (fermentação lática e butírica); amargo (degradação de proteínas);
ranço (degradação da gordura). Alteração de cor azul (Pseudomonas syncyanea); amarela
(Pseudomonas syncyanea e Flavobacterium); vermelha (Serratia marcescens e Micrococcus roseus).
Leites e derivados A viscosidade ocorre no leite, creme ou soro do leite; as bactérias liberam polissacarídeo (material
da cápsula) que é viscoso, mesmo em baixas temperaturas (Enterobacter spp; Lactococcus lactis;
Lactobacillus spp). Produção de gás formado no processo de fermentação (bactérias do grupo
coliformes, Clostridium spp; Bacillus).
Alimento que propicia crescimento de muitos microrganismos por ter alta Aa, nutrientes e
pH favorece crescimento. Limosidade superficial provacada por Pseudomonas, Micrococos,
leveduras, bolores (depende da Aa). Mudança de cor: verde, marro ou cinza por causa
de sulfeto de hidrogênio produzido por bactérias (Lactobacillus viridescens, Enterococcus
Carnes e derivados faecalis, Leuconostoc, Pseudomonas spp); vermelha (Serratia marcescens); branco ou creme
(leveduras); pontos brancos e verdes (bolores). Rancificação: microrganismos lipolíticos
(Pseudomonas, Bacillus, leveduras e bolores). Odor e sabor: acidificação, fermentação
lática, putrefação (bactérias do grupo coliformes e Clostridium spp).
Deteriorado principalmente por bactérias do conteúdo intestinal, com aparecimento de
Frangos limosidade na superfície, odores. (Pseudomonas e leveduras).
Condições de Aa, pH próximo à neutralidade, nutrientes propícias para crescimento de mi-
crorganismos com deterioração mais rápida que outros produtos cárneos. Crescimento de
muitos microrganismos psicrotrófilos devido ao habitat (temperatura da água é mais baixa).
Pescado As principais bactérias deteriorantes fazem parte da microbiota natural do pescado (Pseudo-
monas e Shewanella).
Produção de amônia, etanol, acetona, metanol, acetaldeído e sulfeto de hidrogênio e outros.
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Grupo de Alimentos Alterações/ Microrganismos
Interior do ovo estéril, mas casca pode ser contaminada por material fecal da ave, gaiola ou
ninho, água de lavagem, manipulação ou embalagem. Casca e cutícula retardam entrada no
microrganismo. Clara tem pH alto que limita crescimento. Na gema, ocorre degradação com
participação mais de bactérias levando à alteração de cor e odor: pontos verdes (Pseudomo-
nas fluorescens), pontos coloridos (Pseudomonas, Acinetobacter), pontos pretos (Proteus spp);
produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) que causa odor e pressão interna pela produção do
gás (esse gás é formado pela grande quantidade de enxofre no ovo). A gema tende a perder
sua película e formato característico. Pode ocorrer contaminação por bolores.
Ovos
Figura 4
Fonte: Getty Images
Ocorre contaminação quando tem contaminação do alimento por falhas na costura da
Alimentos enlatados lata, deterioração pré-tratamento, subprocessamento (tratamento térmico inadequado).
Bactérias anaeróbias e anaeróbias facultativas, além das microaerófilas.(espécies de
ou envasados Clostridium, espécies de Bacillus, Lactobacillus). Bolores e leveduras participam. Estufamento
da lata por degradação microbiana ou não.
Ocorre a podridão mole pela degradação da pectina, principalmente pela bactéria Erwinia
carotovora, Pseudomonas, Clostridium e Bacillus. Provoca sabor desagradável e odor desa-
gradáveis e aparência úmida.
Produtos de Degradação acentuada por fungos causa amolecimento do vegetal, áreas marrons ou cor
origem vegetal creme. Os danos causados nas películas e cascas favorecem a entrada dos microrganismos.
O contato direto com o solo, rico em microrganismos, aumenta a carga microbiana dos ali-
mentos e pequenas fissuras podem levar à deterioração mais rápida do alimento. A colhei-
ta, o manuseio e a estocagem devem ser adequados para evitar perdas pela deterioração.
O pH varia de 2,4 para o limão e 4,2 para o de tomate. Desenvolve leveduras e bolores, mas
Sucos de fruta bactérias acidófilas podem estar presentes. Ocorre fermentação alcoólica por leveduras
e vegetais formadoras de uma película na superfície e bolores. Ocorre fermentação lática por espé-
cies de Lactobacillus e alteração da viscosidade por Leuconostoc e Lactobacillus.
Microbiota do solo pode estar presente. Bacillus e bolores são os principais deteriorantes e
Cereais e farinhas podem crescem dependendo da condição de umidade.
Raramente sofrem deterioração, mas podem ser contaminados por Bacillus, Clostridium,
Leuconostoc e bolores na presença de água. A figura mostra o crescimento de bolores em geleia
que, apesar da grande quantidade de açúcar, tem Aa que favorece crescimento de bolores.
Açúcares e doces
Figura 5
Fonte: Getty Images
Mais difícil de sofrer deterioração pela baixa Aa e alto teor de gordura nas nozes. Podem
Condimentos e nozes aparecer bolores e deve-se ter cuidado com armazenamento por causa da umidade rela-
tiva do ar que altera a Aa, favorecendo o crescimento de bolores e produção de toxinas.
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UNIDADE Importância dos Microrganismos nos Alimentos
Existem mais de 250 tipos de DTA e elas podem ser causadas por produtos quí-
micos (como metais pesados e pesticidas); por toxinas naturais de plantas, mas, tam-
bém, podem ocorrer por causa de microrganismos patogênicos como bactérias, fun-
gos, vírus e parasitas. Vários surtos de DTAs foram relatados no Brasil e no mundo.
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Importante!
Prestem atenção na diferença entre infecção e intoxicação alimentar. Infecção alimen-
tar quando você consome o alimento com o microrganismo patogênico. Intoxicação é
quando você ingere o alimento com a toxina produzida pelo microrganismo. Importante
lembrar os nomes dos microrganismos patogênicos!
Controle
Evitar germinação dos esporos e proliferação das células para impedir a produção
da neurotoxina. Conservantes químicos são utilizados em carnes para o controle do
botulismo. Tratamento térmico elevado é necessário para a destruição dos endóspo-
ros. As neurotoxinas são termolábeis, sendo destruída à temperatura de 80ºC por
30 minutos, ou a 100ºC por poucos minutos.
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A bactéria é um bacilo Gram-positivo, aeróbio, mesófilo, com flagelos, produtor
de esporos. Multiplicam-se entre 10ºC a 48ºC; pH entre 4,9 a 9,3; Aa 0,95. Pro-
dutores de toxinas. Encontrado, principalmente em solo, contaminando facilmente
vegetais, cereais como o arroz, superfície de carnes e pode ser encontrado no leite.
Controle
Consumir os alimentos recém-preparados não oferece risco, pois, para a produção
da toxina, é necessária elevada carga microbiana (107 e 109 células). Tratamento
térmico como vapor sob pressão, fritura e assar em forno quente destroem as formas
vegetativas e esporos. Cozimento abaixo de 100ºC pode não destruir esporos.
Controle
O aquecimento é importante e manter os alimentos sob-refrigeração. Sabe-se
que para a produção da toxina, é necessária uma carga microbiana elevada, o que
é inibida sob-refrigeração. Mas é importante a higienização correta das mãos dos
manipuladores para evitar alta carga microbiana no alimento já preparado.
Mais de 100 toxinas podem ser produzidas por bolores e um único bolor pode
produzir mais de uma micotoxina. Dessa forma, é importante descartar os alimentos
que apresentam bolores, pois não dá para saber se liberaram toxinas ou não!
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Infecção alimentar por bactérias (alguns exemplos)
Doença/microrganismo: Febre tifoide (Salmonella typhi), Febres entéricas
(Salmonella paratyphi) , enterocolites (demais salmonelas)
A febre tifoide causa sintomas mais graves como diarreia, vômito, febre alta e
septicemia (multiplicação no sangue). A febre entérica e demais salmoneloses mani-
festam-se com sintomas um pouco mais leves de vômito, diarreia, febre e dores abdo-
minais. Salmonella é um dos microrganismos mais frequente nas doenças e surtos, e
pode ser transmitida por alimentos e água. Inclusive, é um microrganismo que deve
ser monitorado e está na legislação como parâmetro de controle microbiológico de
água e alimentos.
Controle é feito por altas temperaturas. Lembre-se de cozinhar bem os ovos antes
de ingerir!
Importante!
Alguns autores descrevem o conceito de toxinfecção alimentar, que são doenças que
resultam da ingestão de microrganismos no alimento e, quando estão no organismo da
pessoa, esses microrganismos liberam a toxina. É o caso do cólera, causado pelo Vibrio
cholerae! Assim, podemos ter: a infecção alimentar (ingestão dos microrganismos pa-
togênicos), a intoxicação alimentar (ingestão das toxinas nos alimentos – não precisa
ingerir o microrganismo) e, em alguns casos, a toxinfecção (ingestão do microrganismo
patogênico que libera toxina dentro do corpo da pessoa).
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UNIDADE Importância dos Microrganismos nos Alimentos
O controle pode ser feito por condições de higiene básicas e cocção dos alimentos,
principalmente, alimentos marinhos.
Mas, além disso, algumas linhagens de Escherichia coli são patogênicas, e apre-
sentam variações nos sintomas devido às características específicas delas. Assim, são
agrupadas em cinco classes.
• Escherichia coli enteropatogência clássica (EPEC): causa gastroenterite em
crianças, principalmente. Apresentam diarreia, dores abdominais, vômitos e febre;
• Escherichia coli enteroinvasiva (EIEC): invadem as células epiteliais e rompem
essas células, provocando disenteria, com eliminação de sangue e muco nas fe-
zes. Provoca ainda, dores abdominais, febre e mal-estar geral;
• Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC): produzem enterotoxinas (toxinas
que atuam nas células intestinais – enterócitos). Provocam diarreia aquosa que
leva à desidratação, dores abdominais, febre baixa e náuseas. Em casos de pes-
soas desnutridas, leva à desidratação grave;
• Escherichia coli enterro-hemorrágica (EHEC): causa colite hemorrágica que
provoca dores abdominais severas e diarreia com grande quantidade de sangue
nas fezes e ausência de febre. O gado é o principal reservatório dessa bactéria e
os surtos relatados foram associados a consumo de carne de hambúrguer;
• Escherichia coli enteroagregativa (EAggEC): o mecanismo como coloniza o
intestino ainda não está claro, mas sabe-se que ela provoca diarreia persistente,
principalmente, em crianças, por alterarem as células do intestino delgado, difi-
cultando o processo de absorção.
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relatos de sobrevivência em alimentos congelados e suporta repetidos congelamen-
tos e descongelamentos. Assim, deve-se ter cuidado especial no processo de conge-
lamento de alimentos.
Essa bactéria foi encontrada em diferentes ambientes como solo, água, vegetais,
seres humanos e animais, entre eles gado, galinhas, cachorros, porcos, além de
artrópodes, peixes e larvas de insetos. Os alimentos envolvidos na contaminação
são leite cru e pasteurizado, queijos, carne bovino, embutidos, carne moída, além de
produtos de origem vegetal e refeições preparadas.
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Os vinhos são produzidos a partir de frutas, onde as leveduras utilizam os açúca-
res disponíveis. Bactérias também podem ser utilizadas na produção de vinho, onde
ocorre a fermentação ácido-lática. No saquê, vinho de arroz japonês, é utilizado
inicialmente o fungo Aspergillus para converter o amido do arroz em açúcares que
podem ser fermentados posteriormente. Para a produção de vinagre, utilizam-se as
bactérias Acetobacter e Gluconobacter, pois elas conseguem produzir ácido acético
a partir do etanol. Produtores de vinho que deixavam o vinho exposto ao ar percebe-
ram que ele azedava por causa do crescimento de bactérias que convertiam o etanol
em ácido acético.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Rotting Watermelon Decomposition Timelapse Footage
https://youtu.be/S12zZhdOckc
Tomato Timelapse – Zeitraffer Tomaten
https://youtu.be/3ymRs2kd02c
Fish Eaten By Maggots Timelapse
https://youtu.be/9S5_OJxK0p0
Strawberry Yogurt Timelapse
https://youtu.be/K4R9GbxtweY
Cervejaria Ambev – Por dentro da produção de cerveja
https://youtu.be/GveXHbIZhss
Leitura
Surtos Alimentares no Brasil – Dados atualizados em junho de 2018
Doenças Transmitidas por Alimentos e surtos no Brasil.
https://bit.ly/3bxup1y
Deterioração Microbiana dos Alimentos
https://bit.ly/364hLpm
Doenças Transmitidas por Alimentos: Causas, Sintomas, Tratamento e Prevenção
https://bit.ly/2WAl18Q
Microorganismos Causadores de Doenças de Origem Alimentar
https://bit.ly/2zEJQaY
Doenças Transmitidas por Alimentos e Principais Agentes Bacterianos
envolvidos em Surtos no Brasil: Revisão
https://bit.ly/2WAdg2S
Doenças Transmitidas por Alimentos, Principais Agentes Etiológicos
e Aspectos Gerais: uma Revisão
https://bit.ly/3cMjwdL
Manual Integrado De Prevenção e Controle
de Doenças Transmitidas por Alimentos
https://bit.ly/2LxT8rM
Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil
https://bit.ly/3bAqyAK
Valor Nutricional de Cogumelos Comestíveis
https://bit.ly/2zC4okq
Aspectos Tecnológicos de Alimentos Funcionais Contendo Probióticos
https://bit.ly/362AGB2
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Referências
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed.
São Paulo: Santos, 2010.
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