Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
Fobia Social
GOMES, Rosemary Fatima de Oliveira [1], Rossi, Liene [2]
GOMES, Rosemary Fatima de Oliveira; Rossi, Liene. Fobia Social. Revista Científica Multidisciplinar
Núcleo do Conhecimento. Ano 01, Vol. 09, Pp 555-563, Outubro / Novembro de 2016. ISSN:2448-0959
Introdução
Este artigo tem como tema fobia social e abordará como é importante falar dela nos dias de hoje. A fobia
muitas vezes provoca reações impensadas essas reações é fruto do medo e com isso acaba provocando
medos incontroláveis, no entanto essa doença passou a ser um dos grandes males do século assim a
pessoa que sofre desse mal muitas vezes não consegue se controlar e acaba sofrendo com o passar do
tempo começa a tomar medicamentos.
Mesmo com tanta evolução os profissionais sentem a obrigação em tratar essas pessoas trazendo um
alívio e um controle emocional para elas, sejam adultas ou criança vem acarretando problemas familiares
tornando difícil a compreensão e o desenvolvimento. Pois o sofrimento é real e constante na vida desse
portador, portanto os pais têm o dever de está ao lado e procurar cuidar e compreender o quanto este está
sofrendo.
O comportamento dela é atingido provocando oscilações em sua aprendizagem. Sendo assim o tema
escolhido para esse artigo justifica-se pela importância da família no tratamento tem como base de
desenvolvimento humano e ainda ser o ponto de partida para um portador receber orientações e amor.
O convívio com amigos na situação pode ajudar a aceitar melhor a condição em que se encontra a partir
daquele momento, mas não ameniza em nada o sofrimento individual dela em se adaptar a essa situação e
com isso vive-se uma realidade da qual não existe modelo.
Contudo, alguns questionamentos são pertinentes relacionados ao tema fobia sociais e o universo dela.
Será que é possível poupar esses portadores dessa doença?
1/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
De acordo com o autor (Lipsitz, Schneier, 2000)
A fobia social ou transtorno de ansiedade social é um transtorno psiquiátrico prevalente e debilitante.
“Está associada com o aumento da prevalência de outras patologias psiquiátricas, incluindo depressão e
dependência de álcool. ”
Tratamento
Surgem então várias formas de tratamentos que vão auxiliar e ampliar os conhecimentos de forma
significativa com o tempo os profissionais da área começam a desenvolver atividades e técnicas voltadas
para dificuldades dessas pessoas que utilizam muitas de terapias, medicamentos e como auxilio destes
produtos e formas aos poucos vão resgatando a alta confiança e o domínio próprio de cada um. Vemos
que esse procedimento tem tido grandes avanços.
Essa doença vai aos poucos causando nas pessoas comportamentos inadequados levando até a morte vale
ressaltar que essa dificuldade que essa doença causa acaba prejudicando a família e o desempenho dele
próprio assim vai afetando tudo na vida como, estudos, trabalhos, isso tende a ser problemática
infelizmente essa doença não escolhe pessoas e assim muitos largam tudo e se entregam totalmente.
Reforçando, aqueles que têm essa doença demonstram intensa ansiedade em situações de convívio com
outros seres da mesma espécie. Essas dificuldades transparecem situações específicas em especial onde
há consentimentos ou não o perigo da avaliação de outras pessoas.
É de se acalmar que, no decorrer do tratamento é fundamental o apoio da família na recuperação deste
paciente. Entretanto, mesmo que às vezes os fatos comprovam um movimento de mudança de
comportamento ainda assim eles não conseguem se livrar dos medos súbitos que as vezes atormentam
assim são tachados como diferentes.
São discriminados pela sociedade e não conseguem entrar no mercado de trabalho e aos poucos as
qualidades de vida vão diminuindo.
Tanto quanto (Bhugra, 1989; Jorm, 2000; Lauber et al, 2001; Tsang et al, 2003; Lauber et al, 2004).
“Podem-se associar estas dificuldades às características do perfil do fóbico social, reforçando as barreiras
que enfrentam em seu cotidiano para uma recuperação saudável, na qual deveriam contar com o apoio de
seus familiares e da sociedade como um todo”
Palavras chaves: Fobia Social, tratamento,
2/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
Fobia Social
Fobia Social é um sentimento comum na vida de cada ser humano com isso podemos nos proteger dos
perigos por exemplos: de tivermos que andar sozinho num lugar deserto ou escuro podemos sentir medo
de alguém ou de alguma coisa que poderá vir fazer mal, contudo o medo que podemos sentir fará com
que fiquemos alerta e logo procuramos um local para nos abrigarmos e se defendermos, pois, o medo nos
impõe um sentido de alerta.
Falar em público é crucial para eles. Esses que tem esses problemas muitas vezes não conseguem fazer
amigos ficam isolados choram muito e não conseguem sair para nada e sempre acham que alguém está
analisando, vigiando com olhares de criticas sempre sentindo inferior aos outros não tem perspectivas de
vida não conseguem ver além ficam fechados entre si se sente humilhados, rejeitados Isso muitas vezes
faz com que as pessoas com fobia social não se casem, financeiramente independente, vivendo em um
estado permanente de crise e de isolamento social completo e em casos mais extremos, eles não podem
sair de seus quartos durante meses.
A vida de uma fobia social é uma vida verdadeiramente angustiante que é fortemente associada com
depressão grave e ideação suicida.
“A fobia, segundo Ana B. Barbosa Silva (2011, p.25). É o medo incontrolável que uma pessoa sente de
determinadas situações ou de objetos”...
Em momentos diferentes esse sentimento poderá atrapalhar a caminhada assim seus sonhos e projetos
serão interrompidos.
Aos poucos a fobia vai tomando conta de sua vida e a motivação e o entusiasmo vão diminuindo a cada
dia assim vai tornando uma doença incontrolável e continuará destruindo mesmo que esta tenha em si um
instinto de defesa.
Se olharmos o ser humano, de modo geral, podemos ver que o grau de ansiedade e fobia é um meio que
caracteriza jeito de cada um. Com isso elas percebem que estão sendo ameaçadas potencialmente em
várias situações sociais e não consegue falar em publico. De acordo com Ana B. Barbosa Silva (2011,
p.21).
Somente quando o medo anormal (patológico) passa a interferir de forma acentuada no cotidiano do
indivíduo, com prejuízos concretos nos setores social, afetivo e profissional, é que ele sente a necessidade
de procurar ajuda especializada. ( 2011).
3/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
Quem sofre de fobia ao se deparar com situações difíceis logo vêm às crises e sentem com o passar do
tempo um enorme medo e em geral é acompanhado por vários sintomas, medo de morrer, falta de ar,
sensação de desmaio, dor no peito entre outros. Segundo a psicóloga Neuza Corassa, membro da
Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental,
“O medo funciona como um sinalizador, ajudando a pessoa a se preparar para alguma situação, como, por
exemplo, dar uma palestra. Entretanto, o medo além da medida é considerado fobia, que imobiliza as
pessoas, fazendo elas se esquivarem do problema”. (2006)
Quando começa a estudar e precisa apresentar trabalhos oralmente já começa a ser dominada pelos
sintomas e aí fica inerte, nem adianta falar com ela por a mesma nem consegue falar é como desse um
branco na cabeça e não consegue nem articular os pensamentos e sem esperança começa num pranto só.
Parece que está tudo acabado e assim foge e vai embora mesmo antes de terminar com aquele sentimento
de derrota de incapacidade e fracasso. Mesmo gostando do que faz ela não consegue superar, muitas
vezes os pais por não compreender acham que é frescura dela.
Esta forma de tratamento começou a ser usada com cuidadores de pacientes esquizofrênicos, sendo
ampliada a partir da década de 90, para outras patologias, como transtorno afetivo bipolar e depressão
(Yacubian, 1997).
Famílias unidas e saudáveis cultivam a apreciação entre os seus membros assim o segredo para cultivar
uma saúde e com isso pode ajudar um de seus entes querido. Nunca pode perder uma oportunidade de
estar perto daquele que ama assim consegue ajudar o que está precisando.
Figura 01
Objetivos
4/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
O principal objetivo deste estudo é procurar analisar a presença de fobias e analisar e avaliar qual a
modalidade de terapias tende a ser mais conveniente e de resultados satisfatórios.
É tentar chegar a um denominador comum, que é procurar a cura para essas pessoas. Sendo assim procura
incansavelmente caminhos que podem levar a uma solução para esse problema. Ressalta-se, portanto a
importância dessa parceria para o paciente precisa sentir-se apoiada em todos os lados principalmente a
família. A necessidade do envolvimento e comprometimento familiar é de suma importância, mas nunca
se esquecendo de que o amor sincero é primordial para que toda e qualquer situação se estabeleça da
melhor maneira possível.
Para descrever nesse artigo as dificuldades encontradas na vida desse paciente será utilizada a pesquisa de
cunho bibliográfico como já falei antes utilizada com o objetivo de conseguir informações importantes
dentro dessa perspectiva os objetivos visam identificar as dificuldades que esse paciente tem com relação
à fobia social, portanto deve conhecer as formas e o processo e de como chegar aos resultados. Segundo o
autor (Sztamfater, Savóia, 2010)
“Um estudo com pacientes portadores de fobia social e seus familiares constatou uma importante
diferença entre os portadores que aderiram ao tratamento e os que não participaram: a família. Esta parece
ser uma variável de peso para recuperação do portador, assim como já constatado na literatura e discutido
no artigo. ”
Se esse portador não expressar seus medos e preocupações como poderá receber o incentivo de que
precisa? Se não houver uma boa comunicação e paciência não haverá nenhuma ligação emocional e com
conseqüência não obterá resultados satisfatório.
Figura 02
Métodos e Coleta de Dados
A pesquisa de cunho bibliográfica, ou seja, de acordo com Wagner, (2011) foi realizada
conseqüentemente através de leituras bibliográficos acerca da temática fobia sociais sendo assim os
5/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
artigos foram tirados nas seguintes bases de dados: Scielo.
Por outro lado, foi identificado que a maioria dos estudos realizados é de caráter teórico. Segundo
Wagner, 2011 apresentam uma estrutura de cinco dramas: falar em público, interação com pessoas em
posição de autoridade, interação com sexo oposto, interação com pessoas desconhecidas, desagrado, estar
em evidencia. Para realização do trabalho foi feita primeiramente a leitura de livros e artigos que
conduziram e embasaram o problema de pesquisa e os questionamentos relacionados ao tema escolhido.
Em seguida foi feito o levantamento de dados por meio de leituras para a elaboração do mesmo e também
para a elaboração final permeando sobre os resultados e discussões e sobre as considerações finais. Os
dados coletados por meio de leituras bibliográficas relacionadas a temática conduziram não só na
elaboração do artigo, mas também por toda a analise dos dados e consideração final acerca do estudo.
CRAWFORD & TAYLOR (2000, p20) afirmam:
Por incrível que pareça acerca de 60% das pessoas tem fobia social. “A maioria delas ou está sentada em
casa muito amedrontada para sair, ou está tentando se enganar enquanto morre por dentro” Com isso,
constata-se que a timidez está mais presente na sociedade do que se imagina. Quanto à origem da timidez,
72% dos entrevistados responderam que ela está diretamente vinculada ao medo de enfrentar
determinadas situações. Para CRAWFORD & TAYLOR (2000, p 11), “Os que tem fobia freqüentemente
acreditam que as pessoas com quem interagem estão focalizando seus pontos ruins”.
Figura 03
Resultados
Segundo Miguel Lucas (2006 p45), os indivíduos fóbicos possuem uma diminuição da qualidade de vida,
desistência escolar prematura, ausência de habilidades sociais, desagrado no relacionamento com amigos
e lazer, taxa de desemprego alta, presença baixa em universidades e isolamento social do sujeito, nos
casos mais graves. Estima-se alta predominância de distúrbio de ansiedade social na população, sendo a
6/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
fobia social mais dominante o transtorno de ansiedade.
Pessoas que sofrem desse mal têm crises de pânicos diretamente e começam a sentir sensações de luta ou
fuga na sua imaginação ela irá imaginar momentos catastróficos. Essa situação é percebida pelo cérebro e
assim essas pessoas evitam o máximo.
Às situações que causam crises e chegam a alterar sua rotina. Contudo essas pessoas acabam em choros e
em prantos sem motivo algum. No entanto essa agonia está dentro de si mesma, pois não consegue
organizar seus pensamentos acabam se destruindo todo.
“A sociedade carece de um trabalho de conscientização e reconhecimento dos males causados por ela,
pois, nummundo moderno, no qual é tão valorizada a capacidade de expressar e em que o emprego é
motivo de uma disputa constante os que sofrem com essa doença sempre estarão em desvantagem”.
Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Sociais e Humanas, (Santa Maria, V.2, n.1, p.111-123, 2001 123)
Figura 04
Conclusão
Este artigo trouxe um grande avanço sobre o entendimento da fobia social sob o ponto de vista desses
pacientes e de seus familiares procurando em todos os momentos, relacionar os dados de cada literatura
aqueles trazidos pelos fóbicos sociais e das pessoas que cuidam deles: inúmeros autores abordam essa
questão como uma atividade crítica e permanente com a possibilidade de rever e elaborar um tratamento
adequado a cada portador.
Essa situação deve se ao fato dos acordos realizados entre especialistas e familiares, no entanto deve por
mutuo consentimento da família resolver o tratamento.
Por meio desta pesquisa pode-se observar também que o especialista é a peça principal e fundamental
para que o portador possa enxergar com outros olhos o quanto é importante e mesmo passando por
7/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
problemas de enfermidades eles podem contar com profissionais competentes para auxiliarem. Quantas
famílias estão sofrendo com esses portadores por causa dessa doença, mas não desistem estão sempre
lutando para que esse possa adquirir melhoras ou até mesmo a cura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(Bhugra, 1989; Jorm, 2000; Lauber et al, 2001; Tsang et al, 2003; Lauber et al, 2004).
CRAWFORD & TAYLOR (2000, p20)
Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Sociais e Humanas, (Santa Maria, V.2, n.1, p.111-123,2001 123)
Lipsitz JD, Schneier FR. Social epidemiology and cost of illness. Pharmacoeconomics
2000; 18:23-32.
Miguel Lucas em Terapias Psicológicas como Combater a Fobia Social? (2006 P45), /Arthurscarpato
Desenvolve desde 1995 um Tratamento Especializado para PESSOAS COM SÍNDROME DO PÂNICO,
fobia social e traumas.
SILVA BARBOSA B.ANA (2011, p.21).Psicologia e Comportamento,ISBN: 07/05/2010
SILVA BARBOSA B.ANA (2011, p.25).Psicologia e Comportamento,ISBN: 07/05/2010
sztamfater s, savóia mg. Tratamento de fobia social em adultos – considerações acerca da inserção da
família em programas de psicoeducação. arq bras psicol. [no prelo]
2000; 18:23-32.
Yacubian J. Psicoeducação familiar [monografia]. São Paulo: Universidade de São Paulo. Faculdade de
Medicina. “Departamento de Psiquiatria; 1997.”.
[1] Curso especialização de psicopedagogia
[2] Profª Drª Neuropsicologa, disciplina de neuropsicológica aplicada aos Distúrbios de Aprendizagem
USC-Bauru
-------------------------------------------------------------------------------
8/9
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
www.nucleodoconhecimento.com.br
REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO CONHECIMENTO
NC: 5437 - ISSN: 2448-0959
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/fobia-social
www.nucleodoconhecimento.com.br
9/9
Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)