GINECOLOGIA
Incontinência urinária
GINECOLOGIA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
1. Conceitos
2. Epidemiologia
3. Fatores de risco
4. Anatomia do trato urinário
5. Fisiologia da miccção
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GINECOLOGIA
1. Conceitos
2. Epidemiologia
3. Fatores de risco
4. Anatomia do trato urinário
5. Fisiologia da miccção
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1. Incontinência urinária aos esforços (IUE)
2. Incontinência urinária de urgência (IUU)
3. Incontinência urinária mista (IUM)
3. Bexiga hiperativa
4. Hiperatividade do detrusor
5. Incontinência urinária funcional
6. Bexiga neurogênica
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1. Conceitos
2. Epidemiologia
3. Fatores de risco
4. Anatomia do trato urinário
5. Fisiologia da miccção
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Epidemiologia da incontinência urinária
Prevalência: 12-47% no menacme/17-55% no pós-menopausa
Mais de 50% IUE
1/3 IUU
IUM e outras causas são os demais casos
OBS: em mulheres mais velhas, a IUU passa a predominar em relação à IUE por
alterações do envelhecimento.
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2017
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GINECOLOGIA
1. Conceitos
2. Epidemiologia
3. Fatores de risco
4. Anatomia do trato urinário
5. Fisiologia da miccção
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Fatores de risco para incontinência urinária
- Idade
- Gestação
- Parto vaginal
- Menopausa
- Histerectomia
- Obesidade
- Pressão abdominal cronicamente aumentada (tosse crônica, constipação, risco
ocupacional)
- Tabagismo
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2019
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Aumento de contrações
involuntárias do detrusor
Idade Redução da capacidade vesical
hipoestrogenismo
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2015
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GINECOLOGIA
1. Conceitos
2. Epidemiologia
3. Fatores de risco
4. Anatomia do trato urinário
5. Fisiologia da miccção
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Órgãos
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Fatores extrínsecos
- esfíncter uretrovaginal e m. compressor
da uretra.
- ligamentos uretropélvicos e puborretais
- fáscia endopélvica
- m.m levantadores do ânus
Fatores intrínsecos
- esfíncter externo da uretra
- músculo liso da parede uretral
- coxim vascular da uretra
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2020
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Inervação
Inervação autonômica
Simpático
- Norepinefrina receptores alfa e beta
adrenérgicos
Parassimpático
- Acetilcolina receptores muscarínicos e
nicotínicos
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Inervação
Inervação somática
Controle da musculatura estriada
(voluntária)
- esfincter uretral
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2015
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GINECOLOGIA
1. Conceitos
2. Epidemiologia
3. Fatores de risco
4. Anatomia do trato urinário
5. Fisiologia da miccção
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GINECOLOGIA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
2020
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OBRIGADO
Incontinência urinária – propedêutica
Prof. Carlos Eduardo - Ginecologia
Propedêutica na incontinência
urinária
1.Anamnese
2.Exame físico
3.Exames complementares
Título da Aula - Prof. Carlos Eduardo
1.Anamnese
2.Exame físico
3.Exames complementares
Título da Aula - Prof. Carlos Eduardo
Anamnese
1. Sintomatologia
2. Fatores de risco e comorbidades
3. Uso de medicação
Título da Aula - Prof. Carlos Eduardo
1. Sintomatologia
2. Fatores de risco e comorbidades
3. Uso de medicação
Sintoma IUU IUE
urgência sim não
aumento de sim não
frequência
perda com esforços não sim
volume de perda grande pequeno
urinária em cada
episódio
consegue chegar ao frequentemente não sim
banheiro quando
apresenta urgência
acorda à noite para sim não
urinar
Título da Aula - Prof. Carlos Eduardo
Termos em incontinência urinária
noctúria ou nictúria levantar uma ou mais vezes à noite
para urinar
enurese perda involuntária de urina
polaciúria aumento da frequência de micções
ao longo do dia (8 vezes ou mais)
sensação de esvaziamento sensação de que ainda restou urina
incompleto após a micção
urgência miccional desejo repentino e iminente em
urinar, que pode resultar ou não em
perda urinaria.
hesitação dificuldade em iniciar a micção após
a ocorrência de desejo
disúria dor ou desconforto ao urinar
hematúria presença de sangue na urina
retenção urinária impossibilidade em urinar mesmo
após esforço miccional
Título da Aula - Prof. Carlos Eduardo
1. Sintomatologia
2. Fatores de risco e comorbidades
3. Uso de medicação
- Antecedentes ginecológicos e obstétricos paridade, cirurgias prévias, menstruação
- Antecedentes pessoais doenças que levem à aumento de pressão abdominal/ diabetes
- Antecedente familiar de IU
- Hábitos e vícios tabagismo
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1. Sintomatologia
2. Fatores de risco e comorbidades
3. Uso de medicação
Classe Medicamentos Efeito
Agonistas alfa-adrenérgicos descongestionantes nasais retenção urinária
bloquadores alfa- Prazosina, Terazosina, perda involuntária de urina
adrenérgicos Doxazosina (utilizado em casos
de hiperplasia prostática e
cálculos renais)
Anticolinérgicos retenção urinária ou incontinência
funcional
Antidepressivos tricíclicos Amitriptilina, Nortriptilina
Inibidores da ECA Enalapril, Captopril vazamento urinário
Bloqueadores do canal de Nifedipino, Anlodipino retenção urinária e noctúria
cálcio
Diuréticos Hidroclorotiazida e poliúria
Furosemida
Opióides Morfina retenção urinária e/ou incontinência
funcional
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1.Anamnese
2.Exame físico
3.Exames complementares
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Exame físico
Presença de lesões associadas à perda urinária
Prolapso de órgãos pélvicos
Perda urinária à manobra de Valsalva
Avaliação da força muscular perineal (AFA- Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico)
Avaliação de massas pélvicas
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1.Anamnese
2.Exame físico
3.Exames complementares
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Exames complementares
1. Urina tipo I ou EAS/ Urocultura
2. Diário miccional
3. Teste do absorvente ou “pad test”
4. Teste do cotonete ou “Q-tip test”
5. Estudo urodinâmico
6. Exames de imagem
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Teste do cotonete ou “Q-tip test”
Se ângulo maior do que 30 graus = hipermobilidade do colo vesical
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Estudo Urodinâmico
Indicações:
- Sintomatologia mista
- Programação cirúrgica
- Falha de tratamento conservador
- Incontinência urinária aos esforços
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Estudo Urodinâmico
Etapas do exame:
1. Urofluxometria
2. Cistometria
3. Fluxometria de pressão
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Fluxometria
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Cistometria
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Conclusões da cistometria
- Presença de contrações não inibidas do detrusor = hiperatividade do detrusor
- Avaliação de pressão de perda aos esforços:
< 60 cmH2O: deficiência esfincteriana intrínseca
> 90 cmH2O: hipermobilidade do colo vesical
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Fluxometria de pressão
- Avaliação semelhante à urofluxometria, porém com avaliação das pressões vesical, abdominal e
detrusora
- Permite diferenciar hipoatividade do detrusor de obstruções infra-vesicais
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Exames de Imagem
- São pouco empregados na prática clínica
- Permitem avaliar mobilidade do colo vesical, resíduo miccional e outras
alterações uroginecológicas.
- Ultrassonografia é o exame mais empregado
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OBRIGADO
Prof. Carlos Eduardo - Ginecologia
Incontinência urinária aos esforços
Prof. Carlos Eduardo - Ginecologia
Incontinência urinária aos esforços
1. Definição
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
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1. Definição
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
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Definição
Perda urinária decorrente de algum esforço físico (aumento da pressão
abdominal)
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1. Definição
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
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Fisiopatologia
Multifatorial
- Perda da sustentação do assoalho pélvico e da uretra
- Redução da concentração de colágeno e de fibras musculares
- Hipoestrogenismo
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1. Deficiência esfincteriana intrínseca
Perda do coxim
vascular
Mecanismos Redução das forças
intrínsecos de dos músculos liso e
estriado da uretra
continência uretral
Perda do efeito selante
da mucosa
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1. Deficiência esfincteriana intrínseca
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1. Estresse anatômico
Perda do suporte uretral por fatores extrínsecos
- esfíncter uretrovaginal e m. compressor da uretra.
- ligamentos uretropélvicos e puborretais
- fáscia endopélvica
- m.m levantadores do ânus
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1. Definição
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
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Diagnóstico
- Anamnese + exame físico: perda urinária ao Valsalva
- Estudo urodinâmico (não é obrigatório) classificação de acordo com a pressão de
perda:
< 60 cmH2O: deficiência esfincteriana
intrínseca
> 90 cmH2O: hipermobilidade do colo vesical
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1. Definição
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
Título da Aula - Prof. Carlos Eduardo
Tratamento
1. Clínico
2. Farmacológico
3. Cirúrgico
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1. Clínico
É a primeira linha de tratamento para incontinência
urinária aos esforços
Algumas provas não consideram o tratamento clínico
em pacientes obesas, com aumento crônico de
pressão abdominal ou com deficiência esfincteriana
intrínseca como primeira opção e já partem para
cirurgia.
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Modalidades terapêuticas
- Mudanças comportamentais
- Exercícios perineais (Kegel)
- Biofeedback
- Eletroestimulação
- Cones vaginais
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2. Farmacológico
É pouco empregado na prática clínica e pouco cobrado nas
provas.
Estrogênio tópico: aumenta o turgor e a vascularização
uretral
Duloxetina (ISRN): aumenta o tônus uretral
Os agonistas alfa-adrenérgicos
não são empregados por
aumentarem o risco de AVC
hemorrágico
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3. Cirúrgico
É a modalidade mais cobrada pelas provas indicado na
falha de tratamento conservador.
Diversas técnicas já foram descritas ou empregadas.
Atualmente as mais eficazes e a primeira linha de
tratamento são os slings.
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Cirurgia de Kelly-Kennedy
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Colpofixação retropúbica
- Era a técnica padrão-ouro
até a chegada dos slings.
- Elevada eficácia 85 a
90% em um ano
- Duas técnicas: Marshall-
Marchetti-Krantz e Burch
(vide imagem ao lado)
- Maior taxa de complicações
colpossuspensão de Burch
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Slings
- Primeira linha de tratamento cirúrgico para IUE
- Elevada eficácia similar às colpofixações
- Menor taxa de complicações
- Procedimentos mais simples e com recuperação mais
rápida
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Sling pubovaginal
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Sling de uretra média
- São os mais utilizados na correção de IUE
- Uso de faixas sintéticas na região médio-uretral
- Duas abordagens: TVT (alça vaginal livre de tensão)por via
retropúbica e TOT (alça transobturatória)
- Taxa de cura de 90%
- Complicações: retenção urinárias, lesões vesicais e vasculares,
urgência miccional
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Sling retropúbico (TVT)
- Primeira escolha em
mulheres com pressão de
perda abaixo de 60 cmH2O.
- Maior risco de lesão vesical
necessidade de cistoscopia.
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Sling transobturatório (TOT)
- Menor risco de lesão vesical.
- Principal complicação: lesão feixe
neuro-vascular obturatório.
- Primeira escolha em todos os
demais casos
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RESUMO DOS TRATAMENTOS CIRÚRICOS PARA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA AOS ESFORÇOS
Procedimento Descrição Indicação Comentários
Preenchimento Injeção de agentes Deficiência Usado em casos
uretral de preenchimento na esfinceriana intrínseca refratários.
submucosa uretral
Uretropexia Fixação da fáscia IUE Maior taxa de
retropúbica pubocervicla ao ligamento complicação em relação
de Cooper (Burch) ou à aos slings apesar da
sínfise púbica (MMK) elevada taxa de cura.
Sling pubovaginal Apoio do colo Insucesso de Procedimento mais
vesical por tiras de fáscia procedimentos para complexo que os slings
ligadas à parede IUE de uretra média, porém
abdominal com alta taxa de cura
Sling de uretra Uso de tela sintética IUE Tratamento efetivo
média para apoiar a uretra e com baixas taxas de
média. complicação.
abordagem
Mais
retropúbica
TVT recomendado em
deficiência
esfincteriana intrínseca
TOT
abordagem
transobturatória
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OBRIGADO
Prof. Carlos Eduardo - Ginecologia
Incontinência urinária de urgência
Prof. Carlos Eduardo - Ginecologia
Incontinência urinária de urgência
1. Definições
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Outros tipos de incontinência
6. Síndrome da bexiga dolorosa
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Incontinência urinária de urgência
1. Definições
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Outros tipos de incontinência
6. Síndrome da bexiga dolorosa
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Definições
1. Incontinência urinária de urgência (IUU): perda involuntária de urina
acompanhada ou precedida imediatamente por uma sensação de
necessidade iminente de urinar.
2. Bexiga hiperativa: conjunto de sinais e sintomas associados à urgência
miccional, habitualmente acompanhados de aumento da frequência urinária e
de nocturia.
3. Hiperatividade do detrusor: presença de contrações não inibidas do detrusor no
estudo urodinâmico
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Incontinência urinária de urgência
1. Definições
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Outros tipos de incontinência
6. Síndrome da bexiga dolorosa
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Fisiopatologia
A fisiopatologia não é completamente conhecida e por isso pouco cobrada
nas provas de residência
Existem diversas teorias para explicar sua ocorrência
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
1. Definições
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Outros tipos de incontinência
6. Síndrome da bexiga dolorosa
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Diagnóstico
- CLÍNICO: urgência miccional + aumento de frequência + noctúria
- Exames: urina tipo 1 e urocultura para afastar infecção urinária são mandatórios
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Exame Diagnósticos
diferenciais
Urina tipo 1/Urocultura Infecção urinária
Ultrassonografia Ultrassonografia
Litíase/Tumores/Obstrução infra-
vesical
Cistoscopia Suspeita de corpo estranho/
Síndrome da bexiga dolorosa/
Casos refratários
Estudo urodinâmico Incontinência urinária mista
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
1. Definições
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Outros tipos de incontinência
6. Síndrome da bexiga dolorosa
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Tratamento
1. Comportamental
2. Fisioterapia
3. Farmacológico
4. Cirúrgico
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
1. Comportamental
O tratamento conservador (comportamental +
fisioterapia) é a primeira linha de tratamento para IUU
Medidas
- Adequação de ingesta hídrica
- Mudanças alimentares
- Perda de peso
- Treinamento vesical
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
2. Fisioterapia
- Exercícios perineais menos eficazes do que na
IUE
- Eletroestimulação sucesso de 50-90%
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3. Farmacológico
Anticolinérgicos: inibem a contração do detrusor
- Baixa eficácia e presença de efeitos colaterais importantes
Efeito colateral Consequência clínica
Dilatação pupilar Fotofobia
Redução da acomodação visual Turvação visual
Boca seca úlceras orais
Redução da secreção nas vias formação de rolhas mucosas
aéreas
Redução da sudorese Hipertermia
Aumento da frequência cardíaca Infarto agudo do miocárdio
Redução da função do detrusor Retenção urinária
Redução da motilidade gastrintestinal Constipação, dispepsia
Alterações de sistema nervoso Déficit de memória e da função
central cognitiva
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Contraindicações
-- arritmias cardíacas, glaucoma de ângulo fechado, doenças intestinais obstrutivas e lactação
Medicamentos
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Outras opções
- Agonista beta 3-adrenérgicos
- Imipramina
- Estrogênio
- Toxina botulínica
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
4. Cirúrgico
Tratamentos de exceção
-- neuromodulação sacral
-- derivações e ampliações vesicais
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
RESUMO DOS TRATAMENTOS PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE
URGÊNCIA
Procedimento Descrição Indicação Comentários
Comportamental Mudanças de hábito e Primeira linha de Taxa de sucesso
treinamentos que visam tratamento para IUU de 80% em curto prazo
reduzir as perdas
Fisioterapia Exercícios perineais e Primeira linha de Sem mecanismo
eletroestimulação tratamento para IUU de ação elucidado
Anticolinérgicos Medicações que Indicado nos casos Apresentam muitos
promovem relaxamento do de falha de tratamento efeitos colaterais e
detrusor e aumentam o conservador contraindicações
tônus vesical
Antidepressivos Efeito alfa-adrenérgico Indicado nos casos
tricícilos e anticolinérgico de IUM
Agonistas beta-3 Medicação mais
adrenérgicos recente com efeito direto
sobre o detrusor e atuam
sobre os nervos
parassimpáticos, reduzindo
a produção de acetilcolina
Estrogênio Efeito positivo sobre IUU e IUE Diminuem o risco
todos os tipos de de infecção urinária na
incontinência urinária pós menopausa
Toxina Botulínica Relaxamento vesical Casos refratários a Efeito por 6 a 12
temporário outras terapias meses
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
1. Definições
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Outros tipos de incontinência
6. Síndrome da bexiga dolorosa
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Outros tipos de incontinência
1. Incontinência urinária mista
- sintomas mistos
- diagnóstico por EUD
- tratar primeiro o componente de urgência
2. Incontinência por transbordamento
- secundária a lesões neurológicas
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
1. Definições
2. Fisiopatologia
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Outros tipos de incontinência
6. Síndrome da bexiga dolorosa
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Síndrome da bexiga dolorosa ou cistite intersticial
Sintomas
- urgência miccional, aumento de frequência urinária e dor pélvica
- “dor que piora com o enchimento da bexiga e melhora com esvaziamento”
Diagnóstico
- exclusão
- cistoscopia: úlceras de Hunner e glomerulações
- EUD
- Teste de sensibilidade ao potássio
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
Tratamento
- Modificações dietéticas
- Medicações para dor neuropática
- Injeções vesicais heparina, anestésicos.
Incontinência urinária – Prof. Carlos Eduardo
OBRIGADO
Prof. Carlos Eduardo - Ginecologia