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UNIVERSIDADE CEUMA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

LARA VICTORIA FERREIRA

RELATO DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO DO DENTE 12

São Luís – MA
2024

RELATO DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO DO DENTE 12

ALUNO: Lara Victoria Ferreira


PACIENTE: Maria Helena Cruz

DADOS DA ANAMNESE

1. Relato do paciente:
O paciente compareceu à consulta com queixa principal de dor intermitente no
dente 12 (incisivo superior esquerdo). A dor teve início há cerca de duas semanas,
inicialmente esporádica, mas intensificou-se nas últimas 48 horas. O paciente
descreve a dor como intensa e pontiaguda, especialmente ao consumir alimentos
frios e doces, com alívio imediato após remoção do estímulo. Não há histórico de
trauma dental ou de tratamento prévio no dente.
2. Dados semiológicos da dor:
A dor descrita é de natureza pulsátil e localizada na região do dente 12. A
intensidade varia, mas torna-se mais aguda com estímulos térmicos (principalmente
frio) e doces, sendo imediatamente aliviada após a remoção do estímulo. Não há
relato de dor espontânea, como durante a noite. A dor não está associada a inchaço
visível ou aumento de temperatura local.
3. Condições sistêmicas:
O paciente é geral saudável, sem histórico de doenças sistêmicas significativas.
Não faz uso contínuo de medicamentos e não apresenta comorbidades. Está em bom
estado de saúde geral e não apresenta histórico relevante de problemas médicos.

TESTE DE VITALIDADE PULPAR E CONDIÇÃO APICAL

1. Inspeção Bucal e Respostas aos Testes:


Durante o exame clínico, observou-se o dente 12 com desgaste na superfície
oclusal e ausência de sinais de infecção visível, como fístulas ou abscessos. O teste
de vitalidade pulpar (teste térmico com gelo) não provocou qualquer resposta,
sugerindo necrose pulpar. O teste de percussão foi positivo, com dor à percussão no
dente 12, indicando provável inflamação periapical.
2. Condição Apical:
Radiograficamente, foi observada uma lesão periapical radiolúcida associada ao
dente 12, com aparência de lesão apical crônica, sem sinais evidentes de reabsorção
óssea grave, compatível com a suspeita clínica de necrose pulpar.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

1. Diagnóstico:
Necrose pulpar com lesão periapical crônica no dente 12 (incisivo superior
esquerdo).
2. Tratamento:
O tratamento endodôntico proposto será a necropulpectomia, com remoção da
polpa necrosada, desinfecção dos canais radiculares e obturação definitiva dos
canais após controle infeccioso.

Foto 01 - Radiografia periapical dos elementos 11, 12, 13 e 14.

1º SESSÃO

1. ANESTESIA:
Foi realizada a anestesia local utilizando mepivacaína 3% sem vasoconstritor,
por meio da técnica de infiltração, para garantir anestesia eficaz e confortável na
região do dente 12. Optou-se pela mepivacaína para evitar reações associadas à
epinefrina em pacientes mais sensíveis.

2. ISOLAMENTO:
O isolamento do campo operatório foi feito com dique de borracha, utilizando o
grampo nº 212, ideal para dentes anteriores superiores, garantindo um bom controle
do campo operatório e proteção contra contaminação durante o tratamento.

3. ACESSO CORONÁRIO:
Foi realizado o acesso coronário no dente 12 utilizando broca 1014 em alta
rotação, feita na face palatina do dente, preservando a anatomia do dente para
facilitar o tratamento endodôntico. A abertura foi feita de forma precisa para
permitir a remoção adequada da polpa. Foi utilizada a bronca Endo-Z para
confeccionar a forma de conveniência triangular com base voltada pra incisal.

Foto 02 – Abertura coronária do elemento 12.

4. ODONTOMETRIA:
CAD 25 mm
CTP 22 mm
D 3 mm
CRD 25 mm
CRT 24 mm
IAI #20
IAF #50
IM #35

Foto 03 – Radiografia periapical do elemento 12 com Lima.

5. PREPARO MECÂNICO (PQM):


Após isso, deu-se início à técnica de preparo químico-mecânico (PQM), que foi
realizada da raiz apical em direção à coroa, utilizando a técnica escalonada. O
procedimento foi dividido nas seguintes etapas:

1. Confecção do batente (CRT): Foram utilizadas as limas #20, #25, #30 e #35.

1. Técnica escalonada:
o Instrumentação com a lima #40 a 1 mm aquém do CRT.
o Instrumentação com a lima #45 a 2 mm aquém do CRT.
o Instrumentação com a lima #50 a 3 mm aquém do CRT.
2. Alisamento do canal: Entre a troca de uma lima para outra, utilizou-se uma lima #25
como instrumento memória para alisamento do canal.

Irrigação: Durante todo o procedimento, foi realizada irrigação constante com


hipoclorito de sódio a 2,5% entre cada troca de lima.

Após a instrumentação, foi aplicado EDTA no canal radicular para melhor


desinfecção.

6. MEDICAÇÃO INTRACANAL:
Após o preparo mecânico do canal, foi aplicada hidróxido de cálcio como
medicação intracanal, com o objetivo de promover controle de infecção e facilitar a
reabsorção da lesão periapical. A medicação intracanal foi mantida por um período
de 7 dias, sendo agendada a próxima consulta para a remoção e obturação do canal.

7. RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA:
Para fechamento temporário do acesso coronário, foi utilizado bolinha de
algodão estéril na entrada do canal e Coltosol na porção coronária, evitando
contaminação do canal radicular.

2º SESSÃO
1. ANESTESIA:
Foi realizada anestesia local com [inserir tipo de anestésico utilizado] para
garantir o conforto do paciente durante o procedimento.

2. ISOLAMENTO:
Foi utilizado o isolamento absoluto com o dique de borracha para garantir o
controle da umidade e melhorar a visibilidade do campo operatório, promovendo um
ambiente adequado para o tratamento endodôntico.
3. REMOÇÃO DA MEDICAÇÃO INTRACANAL:
Na segunda sessão, a medicação intracanal, que havia sido colocada na primeira
sessão, foi cuidadosamente removida utilizando irrigação com solução fisiológica e
instrumentos manuais adequados.

4. OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR:


A obturação do canal radicular foi realizada com guta-percha e cimento sealer A
técnica utilizada foi a condensação lateral para garantir uma adaptação eficiente e
completa do material obturador ao canal radicular.

Foto 04 – Radiografia da prova do cone.

5. RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA:
A restauração provisória foi realizada com CIV.

Foto 5 – Fotografia final

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