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Atacar as
Forças
Armadas é
atacar a
sociedade
brasileira
Carlos Nogueira
Coronel Veterano do Exército Brasileiro e Bacharel em
Direito pela UFPE

Publicado em: 09/12/2024 03:00 Atualizado em: 09/12/2024


05:39

As Forças Armadas estão ligadas


à história do Brasil e à formação
da sociedade brasileira desde os
primórdios da pátria, com os
militares atuando na defesa do
território, da soberania e dos
interesses nacionais,
expulsando invasores,
pacificando rebeliões e
preservando a união nacional.

A Carta Magna delineia, em seu


Art. 142, que as Forças Armadas,
formadas pela Marinha,
Exército e Força Aérea, são
instituições nacionais,
permanentes e regulares,
organizadas com base na
hierarquia e na disciplina e
destinam-se à defesa da pátria,
à garantia dos poderes
constitucionais e da lei e da
ordem. Assim, infere-se que as
Forças Armadas são instituições
de Estado, e não de governo.
Servem à nação e à sociedade
brasileiras e não a governos,
sejam quais forem.

Atualmente, além de garantirem


a defesa da pátria, os militares
socorrem populações atingidas
por catástrofes naturais, apoiam
comunidades indígenas, atuam
na segurança de eleições, na
Garantia da Lei e da Ordem, em
operações humanitárias e em
operações internacionais de
paz, sob a égide da ONU. As
Forças Armadas são, enfim, o
BRAÇO ARMADO da Nação.

Contudo, lamentavelmente,
temos assistido a uma
campanha de ataque contra as
Forças Armadas, por meio de
divulgação de notícias falsas ou
deturpadas, com interlocutores
ditos “especialistas”, mas que
nunca calçaram um coturno e
não têm o menor conhecimento
de causa em temas militares.
Nesse contexto, dois assuntos
que envolvem militares têm
ocupado reiteradamente as
manchetes: os cortes de gastos
na previdência dos militares e a
participação de militares em
uma suposta tentativa de golpe
de estado.

Quanto ao corte de gastos na


previdência dos militares, deve-
se saber que a profissão militar
exige dos seus integrantes
atribuições específicas, como:
dedicação exclusiva,
treinamento constante,
disponibilidade permanente,
elevado preparo físico e
psicológico, atuação em
atividades de risco e mobilidade
geográfica. Tais peculiaridades
impõem sacrifícios pessoais aos
militares e afetam fortemente
seus familiares. Além disso, os
militares não têm limites de
jornada de trabalho, não
recebem horas extras e
adicionais noturno,
insalubridade ou
periculosidade, não possuem
FGTS e nem seguro por
acidente de trabalho e lhes são
vedadas a sindicalização e a
greve. Nos últimos anos, vários
benefícios sociais dos militares
foram extintos, como: auxílio-
moradia, adicional por tempo
de serviço, proventos do
posto acima, licença especial,
pensão para as filhas e outros.
Assim, não é justo cortar gastos
no sistema de proteção social
dos militares.

Acerca da participação de
militares em uma suposta
tentativa de golpe de estado, o
que se noticia são profusões de
narrativas fantasiosas e
dissociadas da realidade dos
fatos. Tal veiculação representa
um verdadeiro linchamento
virtual dos envolvidos, cujos
nomes e rostos são
publicamente expostos à
exaustão, com condenações
prévias próprias dos tempos da
inquisição. Isso é
completamente abominável em
um Estado Democrático de
Direito, pois fere de morte o
Princípio da Dignidade da
Pessoa Humana.

Destarte, cabe aos órgãos e


autoridades competentes
investigar, processar e julgar,
com absoluto respeito aos
Princípios Constitucionais do
Direito Penal pátrio: Devido
Processo Legal; Contraditório e
Ampla Defesa; Juiz Natural;
lmparcialidade do Julgador;
Personalidade e
lndividualizacão da Pena;
Humanidade; Presunção de
Inocência; Livre
Convencimento; Verdade Real;
entre outros. Sem pressões,
paixões e ideologias.

Atacar as Forças Armadas é


atacar a própria sociedade
brasileira, pois estas são as
fiadoras da democracia e dos
valores nacionais, são o poder
dissuasório e real contra
ameaças internas e externas e
são as garantidoras da paz e da
estabilidade social. Desse modo,
parafraseando o poeta
americano Charles Province, é o
soldado, não o pregador, quem
nos dá a liberdade de religião; é
o soldado, não o repórter, quem
nos dá a liberdade de imprensa;
é o soldado, não o poeta, quem
nos dá a liberdade de
expressão; é o soldado, não o
advogado, quem nos dá o
direito a um julgamento justo; é
o soldado, não o político, quem
nos dá o direito de votar.

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