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RELATÓRIO ATIVIDADE PRATICA CIRCUITOS
ELETRONICOS
Gabriel Reis Rezende
RU: 3070592
Centro Universitário Uninter
Pap Cabo Frio – Rua Silva Jardim, 78 – CEP: 28905-220 – Cabo Frio – RJ - Brasil
e-mail:
[email protected] Resumo. O trabalho apresenta atividades teóricas e práticas das aulas
apresentadas na matéria de análise de circuitos elétrico da escola
politécnica Uninte, descrevendo de uma forma mais experimental
matérias como a lei de Ohm, divisores de tensão, de corrente e
simplificação de circuitos utilizando dados.
Palavras chave: circuito , resistência , corrente, tensão.
Introdução
A eletricidade é algo muito relevante na vida do ser humano do século XXI,
através dela a indústria e a qualidade de vida do homem mudaram drasticamente,
isso aconteceu devido à facilidade que a energia elétrica traz, bens de consumo são
produzidos mais rápidos e eficientes, proporciona mais conforto e produtividade no
dia a dia da sociedade, vale ressaltar também, que por meio da eletricidade foram
desenvolvidos vários dispositivos eletrônicos que proporcionam a utilização da
internet, a qual está moldando novamente o modo de viver dos indivíduos. A
eletricidade possui um valor muito significativo e isso pode levar a questionar como
ela funciona, este trabalho irá apresentar análises do funcionamento de alguns
circuitos eletrônicos, descrevendo valores, caminhos e formulas.
Procedimento Experimental
EXPERIENCIA 1: LEI DE OHM
Para realizar a primeira experiência foi necessário acessar o simulador de
circuitos multisim e o laboratório Thomas Edinson.
A atividade pede para montar um circuito utilizando uma fonte e uma relação de
resistores, que devem ter a medida do penúltimo numero do RU*100 + o ultimo
numero do RU *10, No caso de acordo com a matricula 3070592, o valor indicado
para a resistência é o de 920 OHMs.
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No simulador de circuitos, foi montado um resistor em série com uma fonte de
corrente continua. Depois foram editados os valores de tensão e resistência com o
objetivo de captar os dados da tabela 1.1, O circuito do simulador está descrito na
imagem abaixo.
Para o procedimento prático utilizando o laboratório Thomas Edinson, Foram
colocados em série 1 resitor de 560Ω + 1 resistor de 240Ω+ 1 resistor de 120Ω, que
totaliza uma resistência de 920Ω. Segue a imagem do circuito montado na
protoboard.
Para adquirir os valores de tensão pedidos na tabela foi utilizada a fonte presente
no laboratório Thomas Edison e realizadas associações de diferença de potencial
para adquir cada valor.
Para realizar a medição da corrente, o multímetro foi conectado em série com os
resistores e medido conforme o ensinado nas aulas práticas.
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Depois que os dados foram coletados, executou-se o calculo do erro teórico
conforme a formula %𝐸𝑟𝑟𝑜 = | (𝐼𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 – 𝐼𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙)/ 𝐼𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 | 𝑥100 e
inseridos os dados na tabela.
O valor real da resistência foi tirado com o quociente da variação de tensão – a
variação de corrente do circuito, resultando 913,94 Ohms.
EXPERIENCIA 2: DIVISOR DE TENSÃO
A segunda experiência pede para montar um circuito com 3 resistores em série e
uma fonte. Os resistores são: R1 = 560 Ω, R2 = 100 Ω, R3 = 1kΩ, que foram
calculados de acordo com a lei de ohm e inseridos na tabela 2. Para inserir os dados,
foi necessário realizar o cálculo da corrente total do circuito, e depois foi multiplicado
o valor de cada resistência com a devida corrente das determinadas fontes, segue o
calculo inicial na imagem abaixo.
Após coletar os dados das correntes, foi criada uma tabela no Excel que multiplica
cada resistência com a sua respectiva corrente, para obter a tensão das mesmas,
por exemplo, A tensão do R1(560V) em 5 V, foi feito o calculo 560*3,01mA.
Depois de terem sido coletados os dados teóricos e inseridos na tabela, foram
feitas as simulações no multisim, da mesma forma os valores simulador foram
inseridos em uma planilha (tabelas 2).
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Para realizar as medições no simulador foram utilizados os voltímetros com as
pontas de prova em paralelo com cada resistor e o amperímetro em série com o
circuito, descritos na imagem abaixo.
O circuito prático foi montado na protoboard com os 3 resistores em série, que foram
ligados em diversas tensões e medidos com o multímetro em paralelo com cada
resistor para medir volts e em série com o circuito para medir a corrente, segue a
imagem do circuito.
Assim que finalizados os testes, os valores foram inseridos nas tabela 2, e os
erros experimentais também foram calculados.
EXPERIÊNCIA 3: DIVISOR DE CORRENTE
O experimento 3 pede para montar um circuito com 3 resistores R1=560 Ω, R2 =
2200 Ω E R3=1k Ω em paralelo e medir as correntes de cada um deles.
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Para realizar o calculo teórico conforme a tabela solicitada pelo trabalho, foi
utilizada a formula do Excel que divide a tensão pela resistência de cada
componente, tornando assim o resultado da corrente. Por exemplo, como na
imagem abaixo, $A4= TENSÃO 5 V e B$9=RESISTENCIA 560 OHMS.
O Circuito foi montado no simulador e foi colocado um amperímetro no caminho
de cada resistor, objetivando obter os dados da segunda tabela do experimento 3, a
imagem abaixo ilustra a simulação feita.
Por ultimo o circuito experimental foi montado na protoboard e o multímetro foi
ligado em série com cada resistor a fim de coletar a corrente que circula em cada
componente e
em cada
situação, segue
o circuito na
imagem abaixo
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EXPERIÊNCIA 4: EQUIVALENTE DE THEVENIN
A ultima experiência pede para calcular e coletar dados do circuito abaixo
utilizando a técnica do equivalente de Thevenin.
Os valores foram calculados e o circuito simplificado resultou na série de um
resistor de 2,2K e uma fonte de 4 V, conforme a imagem abaixo.
Assim que realizado o calculo e inseridos os dados na tabela, foi utilizado o
simulador multisim, onde foi montado o mesmo circuito e coletados os dados,
também para a tabela.
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E por ultimo o circuito foi montado na protoboard utilizando o suporte de 4 pilhas
para simular 6 V e a fonte para simular os 12 v conforme na imagem abaixo. Dados
foram coletados com o multímetro.
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Análise de Resultados
EXPERIENCIA 1: LEI DE OHM
CORRENTE
TEORICA CORRENTE CORRENTE ERRO
CALCULADA SIMULADA NO EXPERIMENTAL NO EXPERIME
V1(V) R1 (Ma) MULTISIM (Ma) LABORATÓRIO (Ma) NTAL%
920
0 ῼ 0 0 0 0
920
5 ῼ 5,43 5,4348 5,54 2,03%
920
7 ῼ 7,6 7,6087 7,98 5,00%
920
10 ῼ 10,86 10,87 11,05 1,75%
920
12 ῼ 13 13,043 13,13 1,00%
Tabela1(relação entre tensão e correntes obtidas no experimento 1)
RELAÇÃO TENSÃO(V) x
CORRENTE(mA)
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10
5 V1(V)
0
0 5.54 7.98 11.05 13.13
Gráfico Experimento 1
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Potência Potencia Experimental ERRO
Teorica Potencia Simulada utilizando o EXPERIMENTAL
V1(V) Calculada(W) no Multissim(W) Laboratorio(W) %
0 0 0 0 0
5 27,15 27,174 27,7 2,03%
7 53,2 53,2609 55,86 5,00%
10 108,6 108,7 110,5 1,75%
12 156 156,516 157,56 1,00%
Tabela 1.1( Relação Potências Experimento 1)
Análisando os dados presentes nas tabelas, torna-se nítido a diferença dos valores
teóricos calculados e dos valores reais, isso porque na teoria são descartadas uma
série de variáveis que ajudam ou prejudicam a passagem de corrente elétrica, como
por exemplo, o resistor ideal que resultou em 920 Ohms do Real 913,94Ohms, pois
o teórica acaba desprezando a temperatura do ambiente, a dissipação de calor do
componente, dentre vários outros fatores. Tais dados foram obtidos e possibilitaram
o cálculo da margem de erro.
EXPERIENCIA 2: DIVISOR DE TENSÃO
VALORES TEÓRICOS
V1(V) Vr1(V) Vr2(V) Vr3(V) I(A)
5 1,6856 0,301 3,01 0,00301
7 2,3576 0,421 4,21 0,00421
10 3,3712 0,602 6,02 0,00602
12 4,0432 0,722 7,22 0,00722
Tabela 2.1Valores Teoricos experimento 2
VALORES MULTISIM
V1(V) Vr1(V) Vr2(V) Vr3(V) I(A)
5 1,68 0,3012 3,012 0,003012
7 2,361 0,42169 4,2169 0,00421
10 3,373 0,6024 6,024 0,00602
12 4,0482 0,722 7,2289 0,00722
Tabela 2.2 Valores Simulados experimento 2
VALORES EXPERIMENTAIS
V1(V) Vr1(V) Vr2(V) Vr3(V) I(A)
5 1,72 0,31 3,04 0,0031
7 2,46 0,44 4,33 0,0044
10 3,42 0,61 6,06 0,00618
12 4,07 0,73 7,19 0,00731
Tabela 2.3 Valores Práticos experimento 2
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ERRO EXPERIMENTAL
V1(V) Vr1(V) Vr2(V) Vr3(V) I(A)
5 2,04% 2,99% 1,00% 2,99%
7 4,34% 4,51% 2,85% 4,51%
10 1,45% 1,33% 0,66% 2,66%
12 0,66% 1,11% 0,42% 1,25%
Tabela 2.4 Erros Experimentais do experimento 2
Assim como descrito no experimento 1, O trabalho Prático envolve uma série de
variáveis que a parte teórica não considera, isso faz com que os valores tenham
uma margem de erro, pois são diferentes.
EXPERIÊNCIA 3: DIVISOR DE CORRENTE
CORRENTE TEORICA
V1 Ir1(A) Ir2(A) Ir3(A)
5 0,008929 0,002273 0,005
7 0,0125 0,003182 0,007
10 0,017857 0,004545 0,01
12 0,021429 0,005455 0,012
Tabela 3.1Valores Teoricos experimento 3
CORRENTE SIMULADA
V1 Ir1(A) Ir2(A) Ir3(A)
5 0,00892 0,00227 0,005
7 0,0125 0,00318 0,007
10 0,01785 0,00454 0,01
12 0,02142 0,00445 0,012
Tabela 3.2Valores Simulados experimento 3
CORRENTE EXPERIMENTAL
V1 Ir1(A) Ir2(A) Ir3(A)
5 0,00907 0,00231 0,00516
7 0,01231 0,00314 0,007
10 0,01786 0,00456 0,01013
12 0,0213 0,00548 0,00222
Tabela 3.3Valores Experimentais experimento 3
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ERRO
V1 Ir1(A) Ir2(A) Ir3(A)
5 1,58% 1,64% 3,20%
7 1,52% 1,31% 0,00%
10 0,02% 0,32% 1,30%
12 0,60% 0,47% 81,50%
Tabela 3.4 Margem Erros Experimentais experimento 3
Um detalhe importante em relação aos dados coletados na parte pratica, é que,
mesmo utilizando a fonte com os valores pedidos na tabela, existem momentos em
que o valor está um pouco acima, ou um pouco abaixo, dificilmente sendo exato, por
exemplo, Os 5 Volts podem fica em 5,3 na fonte e isso faz com que os outros
resultados sejam diferentes do ideal.
EXPERIÊNCIA 4: EQUIVALENTE DE THEVENIN
DADOS COLETADOS %ERRO
Teorica Calculada Simulada Multissim Experimental Erro Experimental
I1(mA) 2,85 2,8542 2,75 4%
I2(mA) 1,35 1,345 1,37 2%
I3(mA) 1,51 1,5092 1,38 9%
I4(mA) 0,31 0,3113 0,557 79%
I5(mA) 1,82 1,8205 1,98 9%
V1(V) 9,15 9,1458 9,25 1%
V2(V) 5,83 5,8252 6,23 7%
Vr1(V) 2,85 2,8542 2,67 6%
Vr2(V) 9,15 9,1458 9,25 1%
Vr3(V) 3,32 3,3202 3 10%
Vr4(V) 0,17 0,1743 0,19 9%
Vr5(V) 1,82 1,8205 1,942 7%
Vr6(V) 4,01 4,0051 4,28 7%
Vth(V) 4,01 4,0051 4,28 7%
Tabela 4 valores de Tensão, corrente e erros.
O ultimo circuito pode ser considerado o mais difícil e o que demandou mais
tempo devido à quantidade de detalhes, uma observação importante é que existem
resistores que possuem o valor de resistência informado, mas quando medido com o
multímetro apresentam uma margem de erro, isso é ressaltado na ultima listra do
resistor, na qual a cor informa a margem de erro, podendo também ressaltar a
diferença dos dados práticos para os teóricos.
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Conclusão
O trabalho descreveu uma experiência de análise técnica na área da eletrônica
permitindo assim, de forma detalhada, as ocasiões e problemas encontrados na
análise de circuitos de corrente continua. Outro detalhe importante apresentado no
trabalho em relação ao curso de engenharia elétrica é a noção do processo de
tornar algo teórico em pratico ressaltando a observação de várias variáveis, Isso é
mostrado nas tabelas apresentadas, onde dificilmente o valor experimental é igual
ao teórico, e para chegar mais próximo a esse objetivo outras variáveis devem ser
analisadas em futuros relatórios.
Referências
Charels K. Alexander, Matthew N. O. Sadiku , “Fundamentos de
Circuitos Elétricos 5ª Edição”.Porto Alegre : AMGH, 2013.
MUNDO DA ELÉTRICA.” Teoremas de Thévenin e Norton!”. Disponível em
< https://www.mundodaeletrica.com.br/teoremas-de-thevenin-norton/ >.
UNICAMP .” Teorema de Thévenin e Teorema de Norton”. Disponível em
<https://www.decom.fee.unicamp.br/~cardieri/NotasdeAula_EA513/EA513_NotasAula
_05.pdf >.
LAB PROTOTIPANDO.” O que são Divisores de Tensão”. Disponível em
< https://labprototipando.com.br/2020/05/07/o-que-sao-divisores-de-tensao/ >.
ELETRONICA PT.” Divisores de tensão !”. Disponível em <
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MUNDO PROJETADO.” Divisor de Corrente ”. Disponível em <
http://mundoprojetado.com.br/divisor-de-corrente/ >.