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Projeto de Vida

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PROJETO DE

VIDA
GUERRA
1 ano 7
TOPICOS DE
ABORDAGEM

Politica
Geopolítica Social
Economia
Bem Estar Mental
Diplomacia
Causalidade do Acontecimento das Guerras
Consequências das Guerras
Intervenção Psicológica
Relação com a Tecnologia
Abordagem Geográfica
Meios de Resolução
Conclusão de Ideias
INTRODUÇÃO

A relação direta entre política e guerra é


um tema que permeia a história da
humanidade, moldando o curso dos eventos e
influenciando as decisões de nações e líderes.
Os interesses políticos desempenham um
papel central na eclosão, condução e
resolução de conflitos armados em todo o
mundo. Existem inúmeros motivos que levam
ao surgimento de guerras, dessa forma é de
extrema importância compreendê-los.

Uma das motivações mais comuns que


frequentemente desencadeiam guerras é a
geopolítica e o controle de território. Países
buscam conquistar ou manter áreas
estrategicamente vitais, como portos, rotas de
comércio, fronteiras naturais ou regiões ricas
em recursos naturais. Tais locais,
normalmente pertencem a outra nação, a
qual se recusa a perder esse lugar importante
dando assim surgimento a um conflito.
Além disso, as guerras ideológicas -
divergências em crenças políticas, econômicas
ou sociais - têm grande protagonismo ao
decorrer da história. A Guerra Fria é um
exemplo notório, onde o confronto entre o
comunismo e o capitalismo moldou a política
global e levou a confrontos indiretos e tensões
mundiais.

Manter ou reconfigurar o equilíbrio de poder


global é outra consideração importante. Nações
frequentemente buscam enfraquecer seus
rivais ou fortalecer sua própria posição,
recorrendo ao uso dos armamentos como meio
de alcançar esses objetivos. O poder militar é,
portanto, uma ferramenta muito usada para
alcançar objetivos políticos específicos , tal
como o bombardeio nuclear em Hiroshima e
Nagasaki.

Além disso , é válido ressaltar que a


expansão da influência regional e a
consolidação de alianças políticas também
estão entre os interesses que motivam a
ocorrência de tais fatos.
Portanto, líderes políticos podem recorrer
à guerra para unificar uma nação sob uma
ameaça externa, desviar a atenção de
problemas internos ou consolidar seu poder
em face de oposição doméstica. As pressões
públicas e a legitimidade do governo também
podem influenciar a tomada de decisões em
relação aos confrontos, especialmente em
sistemas democráticos.

Outro ponto, seria o controle de rotas


marítimas estratégicas as quais são de
extrema importância, e a competição pelo
controle dessas rotas pode levar a conflitos.
Por fim, algumas nações buscam manter ou
aumentar seu status internacional por meio
de demonstrações de poder militar e
influência global.
Os interesses políticos relacionados à guerra
são complexos e multifacetados. Eles variam
significativamente de acordo com o contexto
histórico, cultural e geográfico. Conhecer
mais esses interesses é crucial para a
análise de conflitos e para a busca de
soluções pacíficas, à medida que a
humanidade continua a enfrentar o desafio
de equilibrar a política e a paz
O QUE É UMA GUERRA?
A guerra é um conflito intenso entre governos,
sociedades ou grupos paramilitares.
A maior parte desses conflitos envolve disputas
por território e inclui, dentre as motivações,
diferenças étnicas, religiosas e o controle de
recursos naturais.
Durante uma guerra geralmente se envolve
violência, destruição
e mortalidade, usando forças militares regulares
ou irregulares
As guerras são conflitos armados que
acontecem por diferentes motivos, como
desentendimentos religiosos, interesses
políticos e econômicos, disputas territoriais,
rivalidades étnicas, entre outras razões.

1) a busca de ganhos territoriais ou a


competição por recursos;
2) a procura de ganhos e/ou vantagens
económicas
3) as causas religiosas
4) os nacionalismos
5) as vinganças
6) as revoluções
7) os conflitos civis internos e,
8) as guerras defensivas na forma preventiva.

O evento trágico foi resultado das inúmeras


causas da primeira guerra mundial. Entre os
fatores estão a rivalidade econômica e os
ressentimentos guardados por fatos ocorridos
no passado, além das questões nacionalistas. O
principal estopim da guerra foi Atentado de
Saravejo, capital da Bósnia, em 28 de julho de
1914.
INTERESSES POLÍTICOS
RELACIONADOS À
GUERRA
A relação direta entre política e guerra é um
tema que permeia a história da humanidade,
moldando o curso dos eventos e influenciando
as decisões de nações e líderes. Os interesses
políticos desempenham um papel central na
eclosão, condução e resolução de conflitos
armados em todo o mundo. Existem inúmeros
motivos que levam ao surgimento de guerras,
dessa forma é de extrema importância
compreendê-los.

Uma das motivações mais comuns que


frequentemente desencadeia guerras é a
geopolítica e o controle de território. Países
buscam conquistar ou manter áreas
estrategicamente vitais, como portos, rotas de
comércio, fronteiras naturais ou regiões ricas
em recursos naturais. Tais locais,
normalmente pertencem a outra nação, a qual
se recusa a perder esse lugar importante
dando assim surgimento a um conflito.
Além disso, as guerras ideológicas -
divergências em crenças políticas,
econômicas ou sociais - têm grande
protagonismo ao decorrer da história. A
Guerra Fria é um exemplo notório, onde o
confronto entre o comunismo e o
capitalismo moldou a política global e levou
a confrontos indiretos e tensões mundiais.

Manter ou reconfigurar o equilíbrio de


poder global é outra consideração
importante. Nações frequentemente
buscam enfraquecer seus rivais ou
fortalecer sua própria posição, recorrendo
ao uso dos armamentos como meio de
alcançar esses objetivos. O poder militar é,
portanto, uma ferramenta muito usada
para alcançar objetivos políticos
específicos , tal como o bombardeio
nuclear em Hiroshima e Nagasaki - ação
tomada pelos Estados Unidos para forçar a
rendição japonesa no contexto da Segunda
Guerra.
Além disso , é válido ressaltar que a expansão
da influência regional e a consolidação de
alianças políticas também estão entre os
interesses que motivam a ocorrência de tais
fatos.
Portanto , líderes políticos podem recorrer à
guerra para unificar uma nação sob uma
ameaça externa, desviar a atenção de
problemas internos ou consolidar seu poder
em face de oposição doméstica. As pressões
públicas e a legitimidade do governo também
podem influenciar a tomada de decisões em
relação aos confrontos especialmente em
sistemas democráticos.

Outro ponto , seria o controle de rotas


marítimas estratégicas as quais são de
extrema importância, e a competição pelo
controle dessas rotas pode levar a conflitos.
Por fim, algumas nações buscam manter ou
aumentar seu status internacional por meio
de demonstrações de poder militar e
influência global.
Os interesses políticos relacionados à guerra
são complexos e multifacetados. Eles variam
significativamente de acordo com o contexto
histórico, cultural e geográfico. Conhecer
mais esses interesses é crucial para a
análise de conflitos e para a busca de
soluções pacíficas, à medida que a
humanidade continua a enfrentar o desafio
de equilibrar a política e a paz.
REGISTROS DE ALGUMAS
GUERRAS
• Segunda Guerra Mundial (1939-1945):
conflito que dividiu o mundo em Eixo contra
Aliados e causou a morte de 60 a 70 milhões
de pessoas.

• Primeira Guerra Mundial (1914-1918): conflito


motivado pela rivalidade entre as potências
europeias no começo do século XX. Causou a
morte de 15 a 20 milhões de pessoas.

• Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945):


conflito iniciado pela invasão do território
chinês pelo Japão no intuito de transformá-lo
em uma colônia. Causou a morte de cerca de
20 milhões de pessoas.

• Guerra dos Trinta Anos (1618-1648): conflito


causado pelas rivalidades religiosas que
existiam na Europa da Idade Moderna.
Causou a morte de 5 a 8 milhões de pessoas.
• Guerra dos Cem Anos (1337-1453): um dos
conflitos mais longos da história da
humanidade, estendendo-se por 116 anos. Foi
motivada pela disputa de interesses entre duas
dinastias. Especula-se que causou a morte de 2
a 3 milhões de pessoas.

• Guerras Médicas (499-449 a.C.): um dos


maiores conflitos da história grega. Foram
iniciadas pela invasão da Grécia pelos persas e
travadas em duas fases. As estimativas são
muito imprecisas, por se tratar de um conflito
muito antigo.

• Guerras Púnicas (264-146 a.C.): conflito entre


romanos e cartaginenses pelo controle do Mar
Mediterrâneo. Estima-se que entre 1 e 2
milhões de pessoas tenham morrido.

• Guerras Napoleônicas (1803-1815): conflito


causado pelo choque de interesses da França
pós-revolução contra os das nações
absolutistas. Estima-se que tenha causado de 3
a 7 milhões de mortos
• Rebelião Taiping (1850-18646): guerra civil
que aconteceu na China por questões políticas
e religiosas. Estima-se que até 30 milhões de
pessoas morreram nesse conflito.

• Guerra Civil Russa (1918-1921): guerra iniciada


com o intuito de derrubar os socialistas que
tinham tomado o poder na Rússia. Estima-se
que causou a morte de cerca de 10 milhões de
pessoas.

LINHA DO TEMPO
TIPOS DE GUERRAS

Guerra Total
Guerra Diplomática
Guerra Limitada
Guerra de Guerrilha
Guerras Intermitentes ou Guerras Crônicas
COMO UM SOLDADO ENCARA A VIDA
APÓS A GUERRA
As consequências da guerra permanecem
na mente muito tempo depois do último tiro. O
principal problema psicológico que aflige os
ex-combatentes é o transtorno de estresse
pós-traumático. As principais manifestações
clínicas do TEPT, são: reexperiência dolorosa
do trauma, padrão de evitação e de
abafamento emocional e uma hipervigilância
quase constante, sentimentos de culpa,
rejeição e humilhação. As respostas
fisiológicas são semelhantes ao ataque de
pânico: taquicardia, sudorese intensa, ondas
de frio ou de calor, sensação de desmaio, falta
de ar e etc.

Entre 50% e 75% das pessoas que viveram


uma experiência de guerra também sofrerão
com pesadelos constantes, flashbacks do
conflito, sensação constante de vigília e atenção,
insônia ou ansiedade, afirma o especialista
holandês
Conflitos dessa magnitude podem ser muito
prejudiciais à saúde mental dos habitantes
da região, familiares de outros países,
pessoas que possuem alguma ligação ou
nacionalidade de algum dos países
envolvidos, etc., podendo desencadear
distúrbios como ansiedade, depressão,
insônia, esquizofrenia
transtorno de estresse pós-traumático
(TEPT) pode acometer pessoas de qualquer
idade após a vivência de uma situação de
crise como a guerra. Os principais sintomas
são insônia, irritabilidade, mudanças de
humor e inquietação inesperada.
GUERRA E GEOGRAFIA

GUERRA, ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E


POPULAÇÃO

Conflitos armados não costumam trazer


benefícios econômicos para os países,
inclusive, mesmo os países que não fazem
parte do conflito, por vezes, sentem as
consequências econômicas geradas pela
guerra.
‘Então qual é o real impacto das guerras na
economia?’
QUAIS SÃO OS IMPACTOS DE UMA GUERRA?

Como o recente conflito entre Hamas e


Israel, os receios com relação às economias
cresceram, sendo que os impactos deste
conflito, ou de qualquer outro que viera a
surgir, vão depender de vários fatores.

Toda e qualquer guerra vai influenciar de


alguma forma na economia global, mas, a
dimensão do impacto vai depender dos atores
que estão envolvidos e da dimensão. Por
exemplo, a guerra entre Hamas e Israel está
acontecendo em uma região rica em petróleo,
com países produtores logo ao lado, como é o
caso da Arábia Saudita e o Irã.
Se a guerra se alastrar para mais países na
região, como o próprio Irã e Arábia Saudita, o
preço do petróleo pode simplesmente disparar.
Com isso, os preços de diversos produtos,
consequentemente vão subir e uma nova onda
de inflação deverá atingir o mundo.
INFLUÊNCIA NAS DECISÕES DOS BANCOS
CENTRAIS

As guerras também exercem grande


influência nas decisões dos Bancos Centrais
pelo mundo.
Atualmente os Estados Unidos estão com uma
taxa de juro alta para os padrões do país. Sendo
que no momento, o FED (Federal Reserve) vê
uma redução gradual da inflação. Fato que
poderia contribuir para a redução dos juros,
porém, com essa guerra, há grandes chances
do preço do petróleo subir. Desse modo, a
inflação pode aumentar, ou seja, mesmo sem
um eventual corte dos juros, o cenário pode
acabara sendo de alta da inflação.

IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS GUERRA


Os impactos sociais e ambientais de uma guerra
são múltiplos e não têm sido devidamente
dimensionados.
As implicações econômicas geradas vão do
desabastecimento ao aumento do custo de vida,
que se reflete não só localmente, mas mundo
afora.
NÃO HÁ GUERRA SEM PERDA E SEM DOR

O planejamento militar objetiva destruir


infraestrutura, cadeias de suprimento e
provocar pânico e caos no terreno adversário.
O adversário somos nós.
Tudo o que a humanidade tenta construir a
guerra desconstrói.
Os impactos indiretos provocam sofrimento a
todos, sejam crianças ou idosos, sem contar os
jovens soldados, de lado a lado. Vidas são
perdidas precocemente aos milhares.
A população sofre ainda impactos com perda de
saúde e qualidade de vida. O sofrimento diante
da perda de nacionalidade, das referências
geográficas, da história, o isolamento, no êxodo
dos refugiados, nas perdas e na distância de
entes queridos, de amigos e de vizinhos, acaba
sendo inevitável.
GUERRA E MEIO AMBIENTE
Para o meio ambiente não há estado de
exceção.
Os amargos frutos da dominação e da guerra
não podem ser excepcionalizados. Provocam
impactos ambientais perfeitamente
mensuráveis.
Na guerra a contenção da poluição não é
prioridade. Resta apenas seu passivo ambiental,
com um elevado preço para o ambiente e para
a sociedade. Um exemplo é o solo contaminado
em Chernobyl que sofreu vibrações severas
com a passagem de tanques e veículos pesados,
liberando poeira com contaminação radiativa
que já estava sedimentada no solo.
Veículos pesados atravessaram áreas
ambientalmente frágeis, abrindo fogo com
artilharia e mísseis. Várias áreas guardiãs de
biodiversidade foram impactadas,
especialmente as sensíveis áreas úmidas
próximas ao litoral, 33 das quais são
consideradas de relevância internacional,
abrigando 35% da biodiversidade da Europa,
com 70 mil espécies de rara e endêmica flora e
fauna.
Uma guerra nunca foi solução para nada.
Causa inúmeros problemas que sequer são
dimensionados, e quem paga a conta é o meio
ambiente e a população.
As pessoas mais humildes são as mais
vulneráveis aos efeitos da guerra.
Há elevados custos para todos.
Todos perdem.
GUERRA E TECNOLOGIA

Infelizmente ou felizmente a tecnologia


desempenha um papel crucial no avanço da
guerra, tanto no desenvolvimento de armas
mais poderosas quanto no aprimoramento das
capacidades estratégicas e táticas das forças
militares. Sendo imensuravelmente importante
lembrar que o uso ético e responsável da
tecnologia é fundamental para minimizar o
sofrimento humano e buscar soluções
pacíficas para os conflitos.

1. Armamento avançado: Novas armas são


desenvolvidas para aumentar a eficácia e
letalidade no campo de batalha, como drones e
mísseis guiados.

2. Comunicação e inteligência: A tecnologia


permite uma comunicação mais rápida e
segura entre os soldados e as unidades
militares. Além disso, sistemas avançados de
inteligência artificial e análise de dados
auxiliam na coleta e interpretação de
informações estratégicas.
3. Veículos e equipamentos: Veículos militares
são constantemente aprimorados com
tecnologias mais avançadas, como sistemas de
navegação, sensores de detecção de ameaças e
sistemas de comunicação integrados.

4. Medicina militar: A tecnologia também avança


na área da medicina militar, permitindo o
desenvolvimento de equipamentos médicos
mais avançados, tratamentos mais eficazes e
técnicas cirúrgicas inovadoras para tratar
ferimentos de guerra.
FORMAS DE TENTAR RESOLVER ESSE
CONFLITO
Os conflitos sempre existiram desde os
primórdios da civilização humana onde
passaram na disputa por alimentos para
embates de território e comércio, evoluindo
para interesses cada vez maiores entre os
povos.
Solucionar os litígios e resolver os conflitos
de forma pacífica deve ser uma prática
inerente às relações internacionais que se
estabelecem entre o seus sujeitos. As partes em
uma controvérsia que possui vir a construir
uma ameaça a paz e a segurança internacional
procurarão antes de tudo chegar a uma
solução por negociação, inquérito, mediação,
conciliação arbitragem, solução judicial,
recursos as entidades ou acordos regionais, ou
a qualquer outro meio pacífico a sua escolha.
Mas caso haja eu uso de força, o professor
de política internacional do instituto de
relações internacionais e defesa da UFRJ
(universidade federal do Rio de janeiro)
Fernando Bracoli explica que, do ponto de
vista histórico as guerras terminam com a
derrota de um dos lados quando um dos
exércitos não tem mais condição de
continuar lutando.

No entanto existem meios mais pacíficos


para se resolver um conflito armado como a
negociação direta os bons ofícios à mediação
a conciliação.

Negociação direta: É aquela em que os


próprios interessados no objetivo do negócio
ou do litígio, empreendem os trabalhos em
prol de um acordo, contrato, ajuste ou
composição dos interesses divergentes ou
convergentes, ou seja, aqui a negociação não
sofre qualquer intervenção de terceiros não
interessados.
Bons ofícios: indicam a intervenção de um
território estado ou autor importante, como
secretário-geral da ONU, que tenta aproximar
os estados intrigantes, para que este
encontram o melhor diálogo.

Mediação: é uma forma de solucionar um


conflito, onde uma terceira pessoa, neutra e
imparcial, facilita o diálogo entre as partes,
para que elas constroem, com autonomia a
solidariedade, a melhor solução para o conflito.
Conciliação: a conciliação é um meio de
resolução de conflito através do qual as partes
medidas por uma terceira pessoa (o
conciliador), discutem a possibilidade de
realização de um acordo sobre o bem da vida,
discutindo entre eles.

É importante ressaltar que intervenções


externas em meio a conflitos armados tendem
a prolongar a guerra, porque trazem mais
recursos a partes e mais interessados as
ideias à mesa de negociações, em palavras
mais simplórias, é como jogar gasolina em
uma fogueira, onde o fogo continuará mais
ativo, ao mesmo tempo em que irá pendurar
indeterminadamente.
O fim de uma guerra não se dá quando se
apertam as mãos, pois infelizmente, além do
óbito de civis e soldado, intensa migração e
súbita de preços, vários impactos
ambientais podem ser causadas, como
escassez de recursos hídricos
contaminação do solo. Além do mais, uma
guerra marca para sempre seus
combatentes, fisicamente e
psicologicamente, podendo assim
assombrar gerações, fazendo do medo um
divisor de águas entre as nações,
aumentando a desconfiança e as intrigas,
impossibilitando cada vez mais a paz.
OS MEIOS COERCITIVOS DE RESOLVER UM
CONFLITO

Entre dois ou mais Estados podem ser


definidos como certas medidas que um Estado
toma contra outro membro da comunidade
internacional com o objetivo deste abandonar
suas pretensões em relação ao primeiro. Estes
meios são os seguintes: retorsão, represálias,
embargo, bloqueio pacífico, boicotagem e
rompimento de relações diplomáticas, sem
declaração de guerra.

Retorsão: é o ato por meio do qual um Estado


ofendido aplica ao Estado que tenha sido o seu
agressor as mesmas medidas ou os mesmos
processos que este empregou ou emprega
contra ele. A retorsão implica a aplicação, de
um Estado, de meios ou processos idênticos
aos que ele empregou ou está empregando.
Esse instrumento se fundamenta no princípio
da reciprocidade e no respeito mútuo, que
toda nação deve ter para com as demais.
Apesar de legítima, é uma prática pouco
utilizada e pouco favorável segundo a doutrina.
São causas legítimas de retorsão, por exemplo,
o aumento exagerado, por um Estado, dos
direitos de importação ou trânsito
estabelecidos sobre os produtos de outro. Um
bom exemplo foi a retorsão praticada pelo
governo brasileiro em 2004 no que se refere
ao tratamento dos brasileiros na entrada nos
aeroportos dos Estados Unidos, sendo que os
nacionais dos EUA receberam o mesmo
tratamento na entrada dos aeroportos
brasileiros.

Represálias: medidas coercitivas,


derrogatórias das regras ordinárias do direito
das gentes, tomadas por um estado em
consequência de atos ilícitos praticados, em
seu prejuízo, por outro estado e destinadas a
impor a este, por meio de um dano, o respeito
ao seu direito. O bloqueio pacífico ou bloqueio
comercial constitui outra forma de represália.
Consiste em impedir, por meio de força
armada, as comunicações com os portos ou as
costas de um país ao qual se pretende obrigar
a proceder de determinado modo.
Difere-se da retorsão uma vez que
pressupõe em violações de direitos e
injustiças contra um Estado, ao passo que na
retorsão os atos praticados estão sempre
dentro da soberania do Estado que os
praticou. As represálias podem ser negativas,
quando o Estado se nega a cumprir algo
pactuado ou pratica atos que lhe são
proibidos; ou positivas, quando o Estado se
apodera de bens e pessoas do Estado com
quem mantém a discórdia.

Embargo: é uma forma especial de


represália, que consiste, em geral, ao
sequestro, em tempo de paz, de navios e
cargas de nacionais de um Estado
estrangeiro, ancorados nos portos ou em
águas territoriais do estado que lança mão
desse meio coercitivo. Embargo econômico é
uma sanção que consiste em restrições ou
proibições de comércio e de comercialização
para setores, mercadorias, serviços, entre
outros segmentos, de algum país específico.
Cada vez mais abandonado pelos Estados, a
prática destes atos são completamente
reprovadas pela comunidade internacional
Criados normalmente por potências
econômicas, como os Estados Unidos, essas
medidas normalmente representam o corte
de relações comerciais entre nações com o
objetivo de acabar com conflitos ou derrubar
governos autoritários. Houve ainda os
embargos feitos ao Iraque, que buscavam
derrubar o líder Saddam Hussein, e os mais
recentes feitos à Coreia do Norte. Entre 2013
e 2017, os embargos americanos, de acordo
com um estudo do Centro Estratégico
Latino-Americano de Geopolítica (CELAG),
causaram um prejuízo de US$ 350 bilhões à
Venezuela, além do fechamento de 3 milhões
de postos de trabalho.

Bloqueio pacífico ou comercial: consiste em


impedir, por meio de força armada, as
comunicações com os portos ou as costas de
um país ao qual se pretende obrigar a
proceder de determinado modo.
Um exemplo de bloqueio pacífico ocorreu
durante a Guerra Fria, quando os Estados
Unidos da América utilizaram esse tipo de
embargo para realizarem seus objetivos
diplomáticos.
De acordo com um relatório da Organização
das Nações Unidas (ONU), até 2005, o
bloqueio econômico dos EUA sobre Cuba já
havia causado um prejuízo de mais de US$ 89
bilhões para a ilha.

Boicotagem: é a interrupção de relações


comerciais e financeiras com outro Estado.
Quando realizada de forma pacífica, é legal
perante o direito internacional, pois pode
representar um meio de defesa do Estado. A
doutrina destaca que a boicotagem pode ser
realizada por Estados ou particulares. A ONU
utilizou a boicotagem no combate ao
Apartheid, na África do Sul em 1984, impondo
sanções econômicas como forma de pressão
para que cessasse a política de segregação
racial constante naquele momento, na África
do Sul.
Rompimento das relações diplomáticas: é um
ato discricionário do Estado, e se traduz pela
decisão unilateral que este toma ao fechar sua
missão diplomática, impondo, assim, a mesma
decisão ao seu parceiro, em virtude do
princípio da reciprocidade
Exemplo: a Coreia do Norte anunciou na
sexta-feira 19/03/2021 o rompimento das
relações diplomáticas com a Malásia, após a
extradição por este país de um norte-
coreano para os Estados Unidos, segundo um
comunicado do ministério das Relações
Exteriores divulgado pela agência oficial
KCNA. A Malásia era um dos poucos Estados
aliados deste país que possui armas
nucleares, mas as relações sofreram um
abalo há quatro anos, quando Kim Jong Nam,
meio-irmão de Kim Jong Un e muito crítico a
respeito do regime-norte-coreano, morreu
depois que teve o rosto atingido por um
agente neurotóxico no aeroporto de Kuala
Lumpur. A autoria do crime foi atribuída ao
regime norte-coreano, que nega a acusação.

USO DE FORÇA, a proibição do uso da força


é, na atualidade, o princípio básico e
estrutural do Direito Internacional
contemporâneo como resposta aos conflitos
armados, à guerra e à utilização do uso de
força.
A Carta da ONU permite o uso da força em
duas situações: legítima defesa e medidas
tomadas pelo Conselho de Segurança que
envolvem o emprego de força armada (art.
41).
‘’Paz na terra aos homens de boa
vontade. Isto é, paz para muitos
poucos"

Millôr Fernandes
A escolha deste tema foi baseada no
querer e na curiosidade de cada um que a
este grupo atribuí com seu toque e olhar
crítico; No momento que a sociedade se
encontra, se tem a existência de duas
guerras diretas onde a falta de informação
sobre elas pode acarretar em inúmeras
falácias e falsas notícias então, aí se nasce o
querer de explicar este tema. Em consenso,
escrevemos sobre como as guerras afetam
sociedades, acabam com vidas em troca de
poder ou em troca de impor uma ideologia
sobre uma diferente e como isso vai além da
compreensão de quem não vive ela.
Tivemos como base a curiosidade e o
querer de informar sobre tudo que nela
ocorre e tudo que ela há de trazer a
milhões de seres; Contudo tivemos de nos
perguntar "O'Que é viver uma guerra?"
"O'Que é estar lá e sentir todo o desespero,
a angústia e o descaso que muitas vezes
pessoas são deixadas?" para enfim, termos
o que realmente escrever sobre um tema
tão delicado.
Para a humanidade, as guerras evoluíram de
forma aparente, assim como, a maldade
humana sobre outro de sua mesma espécie.
As guerras trilharam caminhos na
humanidade, só não sabemos se poderia ter
sido melhor do que se é hoje.
1 ANO 7
YASMIN RODRIGUES
MARIA EDUARDA
RAYRA
VIVIAN
CAMILA
MATHEUS ELOI
MAURO
LUMA
WANDER

OBRIGADO

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