“A Doença Como Caminho”, de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke,
Este livro trabalha a doença em uma outra perspectiva onde o doente não se trata de uma vítima
inocente, mas sim causador dela. Os sintomas correspondentes podem ser a forma física de conflitos
que temos, tendo o simbolismo como forma de mostrar aos pacientes o que lhes “faltam” para ser
completos \ plenos. Associando o conteúdo psicológico a vários tipos de doenças os quais por não
conseguirmos trabalhar sendo parte da nossa “sombra”, não sendo percebidos conscientemente,
manifestando-se, então, em nosso corpo físico, para que assim os possamos vivenciar, para superar
os desafios e ensinamentos como uma forma de evolução do ser humano.
Logo no incio há um questionamento sobre como vemos a doença na medicina tradicional, como se
fragmenta o seu estudo em várias especialidades, mas esquece de ver o ser humano como um todo.
Seguindo após por um destriçamento em uma visão mais filosófica sobre a doença onde se é
entendido que nada mais é que um desiquilíbrio que manifesta um sintoma no corpo sendo este um
transmissor da informação nos forçando a prestar atenção e refletir no que estamos fazendo no
nosso fluxo da vida (Consciência). “… a doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir o
rumo da cura”.
A consciência é dividida tudo em pares de opostos, ao tentar enfrentá los consideramos conflitantes.
Temos que fazer uma escolha/decidir. A nossa vida e baseada em escolhas desde crianças até o
nosso último dia de vida. Temos a polaridade em tudo. Por exemplo isso aconteceu com minha irmã
que havia atendido com uma sessão de massagem. Um dia após o atendimento ela me liga dizendo
que estava com o pescoço travado, entrei em desespero para tentar ajuda la, no dia seguinte eu teria
aula na escola de massagem e em uma conversa com o professor expliquei o caso e o protocolo que
foi feito. Por meio disto ele me disse que provavelmente eu não havia errado e me fez algumas
perguntas, uma delas me chamou a atenção “a sua irmã esta precisando fazer uma escolha?” logo
após, liguei para ele e fiz a mesma pergunta, sendo assim, ela me confessa que estava com uma
grande dúvida para fazer uma escolha. Como ela estava com dificuldade de virar pescoço para
ambos os lados ela não estava sabendo lidar com a polaridade e ficou parada no meio (pescoço
travado) e a massagem só ajudou sobressair isto que estava guardado dentro dela.
A doença é uma polaridade do nosso corpo onde o lado oposto é a cura a doença existe para nos
mostrar o que nos falta, se entendermos este “recado” entendendo a polaridade vendo esta “falta” e
ampliando nosso olhar sobre o todo, podemos evoluir como seres humanos Cito um exemplo do
livro: na eletricidade temos o polo positivo e negativo para poder termos energia se eliminarmos
um deles não há corrente elétrica, nada existe. O livro segue com vários exemplos e casos de
polaridade, sendo até mesmo usado como critica com medicina tradicional como dito anteriormente,
Temos especialistas seccionados por partes do corpo, mas qual deste enxerga o corpo como um todo
Yin/Yang, não apenas um dos lados.
Num capítulo próximo o tema discutido é a “sombra” este conceito desenvolvido por C.J
Jung sendo a soma de todos os âmbitos rejeitados da realidade que o homem não quer ver em si
mesmo ou nos outros sendo estes inconscientes. Tudo o que não gostamos vem da própria sombra,
ou seja, tudo o que não queremos ser. Nossa “sombra”, habita exatamente nosso inconsciente, e não
consciente, o mais normal é que não aceitamos o que estamos vivendo ou ter alguma coisa a ver
com quaisquer dos assuntos levantados em relação às perguntas e questões associadas às doenças
citadas. O mais normal é negarmos a existência das situações cogitadas em relação a nossas vidas.
Não enxergar a sombra que fere a si próprio é não enxergar a causa do seu ferimento.
A sombra nos deixa doentes, o sintoma é um aspecto da sombra que apareceu no corpo físico (o que
nos faz falta) sendo este um instrumento para fazer a pessoa se tornar completo. Sua consciência
quando não é aceita a mesma desce para nível físico e aparece como sintoma. “Nosso corpo é o
espelho da nossa alma”. O homem acredita ser aquilo que se identifica sendo desonesto consigo
mesmo, é um desafio sermos honestos consigo mesmos e enxergar a verdade. Por incrível que
pareça a doença é o auxílio que torna as pessoas honestas fazendo nos ver a nossa falta,
compensando a unilateralidade. Fecho este capítulo com este trecho: “… doença é uma
consequência das ações da sombra, ela deve sua existência a nossa indecisão entre o bem e o mal.”
O bem e o mal são aspectos da mesma unidade e depende um do outro para existir. Numa
consciência polarizada o mal é tradado como o pecado ao longo do tempo a igreja distorceu levando
nos acreditar que o pecado é fazer o mal podendo ser evitado fazendo o bem, sendo assim o pecado
acaba sendo reprimido por ser errado determinando o crescimento da sombra. É inevitável que o ser
humano se torne culpado pelo pecado precisamos aprender conviver com essa culpa e sermos
honestos conosco para seguirmos o caminho da cura. Com o simples fato de olharmos para a nossa
sombra trazendo luz na escuridão traz o inconsciente ai consciente. O autoconhecimento é a grande
formula para o caminho. Saber analisar tudo com a imparcialidade buscando o ponto central entre
as polaridades e assim enfrentar os desafios da vida com consciência coragem sem medo.
O homem está doente, ele não fica doente a doença não é uma mera disfunção natural que faz parte
do sistema de controle que estimula a nossa evolução. Estamos doente pela falta de unidade, a
doença é inevitável é ilusório acreditarmos que podemos evitar o elimina lá. A doença faz parte da
saúde como a morte da vida. Ela nos mostra o ponto que somos vulneráveis e nos possibilita numa
mutação transformar o mal em bem levando nos ao amadurecimento pessoal, a cura nada mais é a
inversão do processo trazendo uma ampliação da consciência e assim eliminação do sintoma físico.
Para conseguimos a cura devemos buscar a causa do sintoma e este por muitas vezes são
provocados por um processo psicológico. Interpretar os fenômenos em termos da casualidade e
relacionar aos eventos não são tão simples mesmo que pareça. Sendo a causa analisadas de várias
formas sendo ela: passado, futuro, psíquica ou não material todos buscam a validade dos fatos.
A busca da causa pode não ter fim e necessita de limites de questionamento, pois podemos buscar a
causa da causa, fazendo mais perguntas sem resposta e sendo assim, a resposta perdendo o seu
sentido. De uma forma consciente podemos analisar a casualidade e interpretar os fatos de uma
forma mais polarizada nem melhor, nem pior, mais correta ou incorreta, mas de uma forma que
complemente a nossa unilateralidade, usando as visões da casualidade e analogia e tendo uma
interpretação mais significativa. O casual é de preferência funcional e a analoga, a revelação de
semelhanças anteriores, podendo assim separar o tipo de coisas e analisá-las e aprender como um
todo atuando de uma forma mais sensata e mais ampla.
“ A vida toda nada mais é do que questões materializadas que contém em seu interior as
sementes de suas respostas – e respostas que estão prenches de questões. Quem consegue ver algo
mais na vida é um tolo.” (Gustav Meyrinck, Golem)
Seguindo por capítulos adiante ha uma análise mais profunda em interpretar os sintomas,
pois ao buscar causas da doença podemos entrar na casualidade nos impedindo de ver nada mais
que nossas próprias expectativas e a esta casualidade só pode ter uma aceitação parcial sendo que na
retrospectiva sempre tem de ser interrompida num ponto arbitrário para não entrarmos na busca sem
fim “da causa da causa”, onde podemos chegar até o início de tudo, mas, mesmo assim, nos restaria
questões a responder. Olhando para a existência e não o motivo da existência ignorando as relações
causais ao interpretar os sintomas.
Para conseguir achar o cerne da questão a doença é causada por duas direções simultâneas: o
passado e o futuro criando um padrão na busca e não cometendo o erro de quando estamos na
unilateralidade buscando a intenção do desiquilíbrio. Todo fenômeno é determinado pelo passado e
futuro sendo a doença inclusa neste fenômeno tendo uma intencionalidade e um objetivo, sabendo
que o sintoma é visto como uma manifestação do reprimido. Não são os grandes acontecimentos
que importa, pois estamos mais ou menos preparados para lidar com eles. As coisas do dia a dia que
devem ser dado a devida atenção que por muitas vezes acabam entrando como válvulas de escape
das problemáticas que reprimimos, podendo sintomas como náuseas diarreias ou ate mesmos
resfriados acontecer em ocasiões determinada. Valendo nos perguntar neste momento o que
andamos fazendo, pensando ou imaginando. Relacionando, analisando o primeiro pensamento
espontâneo que aparecer com atenção dando a devida importância. Usando como artifício a
honestidade com nós mesmos.
Chegamos ao ponto onde devemos aprender ouvir a nossa consciência ampliando nossa
percepção através do corpo. Não podemos ser protegidos da doença ela faz parte do processo de
ampliação da nossa percepção corpórea no qual devemos viver isto, pois as doenças nos torna
honestos somatizando o que nos falta. O sintoma revela o nosso consciente. O que diferencia um
sintoma do outro é a nossa avaliação subjetiva (observação) dos casos onde aceitar os fatos traz para
a vivência o inconsciente, pois acontecendo o contrário e guardando os sentimentos na sombra ele
pode desaparecer na consciência e torna se perigoso. A doença pode se entendida como uma crise e
o sintoma nos impõe o polo não vivido, devemos aceitar de forma voluntária ouvindo e aceitando a
linguagem psicossomática.
O sintoma também pode ser verificado a partir de par de opostos de uma unidade onde cito
como exemplo até uma amiga minha que ao sentir medo ela morre de rir como se tivesse ouvido
uma piada, manifestando sintomas aparentemente oposto. Qualquer extremo indica um problema. A
observação sob o problema que é a chave da dua resolução. Podemos aprender, amadurecer ter
experiências e vive las no consciente e o início deste trabalho de percepção começa na consciência.
Sendo o corpo o “meio” que ocorram as experiências e estas são bem dolorosas e enquanto não
aprendemos existe um incomodo gerado por ela, sendo este desafio proposto de entender o
problema latente. E quanto maior for nossa resistência maior será a pressão do sintoma sobre nós.
Segue abaixo uma tabela que tomei a liberdade de retirar deste livro, uma escala numérica que
divide este processo, lembrando que este não é um sistema rígido, ele pode ser modificado.
1. Expressão psíquica (ideias, desejos, fantasias).
2.Distúrbios funcionais.
3.Distúrbios físicos agudos (inflamações ferimentos, pequenos acidentes).
4.Distúrbios Crônicos.
5.Processos incuráveis, modificação de órgãos, câncer.
6. Morte (por doença ou acidente).
7.Deformações congênitas e pertubações de nascença (karma).
Nesta primeira etapa antes de se manifestar no corpo como sintoma, ele se apresenta na
psique como uma ideia uma fantasia. Podendo se tornar físico através da sintomatização começando
a transmutação para o físico, logo após os distúrbios funcionais que por muitas vezes passamos
neste processo aprendendo a conviver com este pequeno desconforto, vem as inflamações agudas
conhecidas popularmente pelo sufixo “it” (rinite, sinusite, bursite e etc) num próximo passo estas
inflamações se tornam cronicas entrando o sufixo “ose” (artrose, nefrose etc.) sendo estas sendo
levadas anos a fio. Em fim estas acabam mais cedo mais tarde nos levando a morte. Esta é um
processo que todos passaremos no final e o seu desafio é sempre desapegar da ilusão de tempo do
ego. No caso das doenças congênitas e das deficiências não compreendido a lição nesta vida estas
são levadas para a encarnação seguinte. Embora venhamos nesta vida com um corpo novo,
voltamos com uma consciência velha, sendo o nascer a expressão do que aprendemos nas outras
vidas. E quanto mais velhos ficamos vamos nos distanciando do nosso inconsciente. Fecha se esta
primeira etapa do livro comentando sobre a cegueira pessoal “somos cegos quanto ao que acontece
na nossa própria casa”. Como dito durante toda esta primeira parte de ver e interpretar o problema
em questão faz parte do trabalho de aprendizado isso o que é a pretensão do sintoma, sendo este um
trabalho árduo de confronto consigo mesmo que quando atingido pode causar resistência, neste caso
é indicado no livro a pessoa ter um amigo que lhe mostre as suas fraquezas com sinceridade e a
pessoa em questão saiba ouvir críticas até mesmo de nossos inimigos pois eles podem ter razão.
Encerrando a primeira etapa deste livro e iniciando a segunda de interpretação e significados dos
sintomas e doenças. Tomei a liberdade de uma forma sintética trazer esta outra parte separando os
sintomas doenças e seus significados através de palavras chaves ou perguntas propostas pelos
autores do livro. Aqui estão apenas algumas das doenças listadas e num resumo muito geral,
contendo apenas a parte de questões levantadas em alguns capítulos.
Infecção – um conflito que se materializou
Quem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos.
No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 – Qual o conflito existente em minha vida que até agora eu não vejo?
2 – Que conflito estarei evitando?
3 – que conflito tento fingir que não existe?
Para descobrir que conflito se trata, basta prestar atenção ao simbolismo do órgão afetado ou da
parte doente do corpo.
Alergia – uma agressividade que se materializou
A pessoa alérgica deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 – Por que não suporto tomar consciência da minha agressividade, e a transfiro para a manifestação
corporal?
2 – Quais âmbitos da vida me inspiram tanto medo que procuro evitá-los?
3 – Para que temas apontam os meus alérgenos?
4 – Até que ponto uso minha alergia para manipular o meio ambiente?
5 – Como encaro o amor, qual é a minha capacidade de amar?
Respiração – Assimilação da Vida
No caso de doenças que tenham relação com a respiração, a pessoa doente deve fazer a si mesma as
seguintes perguntas:
1 – O que me faz sentir falta de ar?
2 – O que me recuso a aceitar?
3 – O que estou evitando dar?
4 – Com o que não desejo entrar em contato?
5 – Acaso terei medo de dar o passo para uma nova liberdade?
Asma
Perguntas que a pessoa asmática deve fazer a si mesma:
1 – Em que âmbitos da vida quero receber sem dar nada em troca?
2 – Consigo confessar conscientemente minhas agressões? Que possibilidades disponho para
expressá-las?
3 – Como lido com o conflito entre a vontade de dominar e a sensação de inferioridade?
4 – Quais setores da vida valorizo e quais rejeito? Posso sentir algo do medo que fundamenta meu
sistema de valores?
5 – Quais setores da vida procuro evitar por considerá-los sujos, baixos, ignóbeis?
Não se esqueça: Sempre que se sente uma limitação, ela de fato é medo! O único modo de combater
o medo é expandindo-se. A expansão ocorre se a pessoa deixar entrar aquilo que até agora rejeitou!
Males Estomacais e Digestivos
No caso de males estomacais e digestivos, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 – O que não posso ou não quero engolir?
2 – Algo está me moendo por dentro?
3 – Como lido com meus sentimentos?
4 – O que me deixa tão azedo?
5 – Como expresso a minha agressividade?
6 – Como fujo dos conflitos?
7 – Existe em mim alguma saudade reprimida de um paraíso infantil, livre de conflitos, em que eu
só seja amado e cuidado, sem precisar me esforçar para nada?
Doenças Hepáticas
A pessoa que sofre do fígado deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 – Em que âmbitos perdi a capacidade de fazer uma avaliação e uma discriminação corretas?
2 – Onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um
“veneno” para mim?
3 – Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou “voando alto demais” (ilusões
de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites?
4 – Acaso me preocupo comigo mesmo e com o âmbito da minha “religio”, de minha religação com
a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os
temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida?
5 – Confio nos outros?
Doenças dos Olhos
Quem tiver problemas com os olhos, ou seja, com a visão, deve em primeiro lugar abandonar por
um dia seus óculos (e/ou lentes de contato) e viver conscientemente a situação honesta de vida
criada pelo fato. Depois desse dia, deve fazer um relatório honesto, descrevendo o modo como viu o
mundo e as experiências que teve, o que pôde e o que não pôde fazer, no que foi impedido pela falta
de visão, como lidou com o ambiente exterior etc. Um relatório como esse deve fornecer-lhe
material suficiente para poder conhecer melhor sua personalidade, seu mundo e seu modo de ser.
Essencialmente, deve responder às seguintes perguntas:
1 – O que não desejo ver?
2 – Minha subjetividade tem impedido meu autoconhecimento?
3 – Deixo de ver a mim mesmo nos acontecimentos?
4 – Uso a visão para obter uma percepção mais elevada?
5 – Tenho medo de ver os contornos rígidos (definidos) das coisas?
6 – Posso suportar, afinal, ver as coisas como elas são?
7 – Qual o âmbito de minha personalidade de que procuro desviar o olhar?
Dores de Cabeça
Quem sofrer de dores de cabeça o tiver enxaquecas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 – Com que estou “quebrando a minha cabeça”?
2 – O “em cima” e o “embaixo” estão num equilíbrio dinâmico dentro de mim?
3 – Estou me esforçando demais para subir? (cobiça)
4 – Sou um cabeçudo e tento derrubar os obstáculos com a cabeça?
5 – Tento substituir a ação pelo pensamento?
6 – Estarei sendo honesto no que se refere aos meus problemas sexuais?
7 – Por que transfiro o orgasmo para a cabeça?
Doenças de Pele
Quem teve afecções cutâneas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 – Acaso estarei me isolando demais?
2 – Qual é a minha capacidade de estabelecer contatos?
3 – Por trás da minha atitude defensiva não haverá um desejo de intimidade?
4 – O que será que deseja atravessar os limites a fim de se tornar visível (sexualidade, desejo,
paixão, agressividade, satisfação)?
5 – O que é que de fato está “coçando” dentro de mim?
6 – Acaso resolvi viver no ostracismo?
Doenças Renais
Quando temos alguma coisa nos rins devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
1 – Quais problemas me afligem no âmbito conjugal?
2 – Acaso tenho tendência a estagnar na projeção e, desta forma, a considerar os erros do meu
parceiro como problemas que só dizem respeito a ele?
3 – Deixo de ver a mim mesmo no modo como o meu parceiro se comporta?
4 – Ando me apegando a velhos problemas e, deste modo, interrompendo o fluxo do meu próprio
desenvolvimento?
5 – A que salto para o futuro meu cálculo renal está tentando me estimular?
Os males da Bexiga
Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1 – A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2 – Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3 – Que assuntos gastos devo abandonar?
4 – Por que choro?
Doenças Cardíacas
No caso de perturbações e doenças cardíacas devemos fazer as seguintes perguntas:
1 – Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles
estão em harmonia?
2 – Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3 – Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4 – Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5 – Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6 – Tenho escutado a voz de meu coração?
Insônia
A insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1 – Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2 – Acaso posso me desapegar?
3 – Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4 – Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
5 – Quão grande é o meu medo da morte? Já me reconciliei o suficiente com ela?
Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:
1 – Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2 – Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida?
A Depressão
Depressão é um termo geral para um quadro sintomático que vai de um mero sentimento de
abatimento até uma perda real da motivação para viver. A pessoa depressiva é atormentada pela
sensação de culpa e vive se auto-repreendendo; está sempre ocupada em voltar às boas (fazer as
pazes) com tudo. A palavra depressão deriva do verbo latino deprimo, que significa “subjugar” e
“reprimir”. A questão que surge de imediato se refere ao que a pessoa deprimida sente, se está sendo
subjugada ou se está de fato reprimindo alguma coisa. Para responder à questão temos de considerar
três âmbitos relativos ao assunto:
1 – Agressividade: Num trecho anterior do livro dissemos que a agressividade que não é
exteriorizada acaba por se transformar em dor física. Poderíamos completar essa constatação ao
dizermos que a agressividade reprimida leva, no âmbito psíquico, à depressão. A agressividade cuja
manifestação é impedida, bloqueada, volta-se para dentro de tal forma que o agressor acaba por
tornar-se a vítima. A agressividade reprimida acaba sendo responsável não só pela sensação de
culpa, mas também pelos inúmeros sintomas colaterais que a acompanham, com seus vários tipos
de sofrimento. Já dissemos, num momento anterior, que a agressividade é tão-somente uma forma
específica de energia vital e de atividade. Sendo assim, aqueles que ansiosamente reprimem seus
impulsos agressivos reprimem ao mesmo tempo toda sua energia e atividade. Embora a psiquiatria
tente envolver as pessoas deprimidas em algum tipo de atividade, elas simplesmente acham isso
uma ameaça. De forma compulsiva, elas evitam tudo o que possa suscitar desaprovação e tentam
ocultar seus impulsos destrutivos e agressivos, vivendo de maneira irrepreensível. A agressividade
dirigida contra a própria pessoa chega ao auge no caso do suicídio. Tendências suicidas sempre são
um alerta para que observemos a quem são dirigidas de fato as intenções assassinas.
2 – Responsabilidade: À exceção do suicídio, a depressão sempre é, em última análise, um modo de
evitar responsabilidades. Os que sofrem de depressão já não agem; meramente vegetam, estão mais
mortos do que vivos. No entanto, apesar de sua contínua recusa em lidar de forma ativa com a vida,
os depressivos são acusados pela responsabilidade que entra pela porta de trás, ou seja, por sues
próprios sentimentos de culpa. O medo de assumir responsabilidades passa para o primeiro plano
exatamente quando essas pessoas têm de entrar numa nova fase da vida, tornando-se bastante
visível, por exemplo, na depressão puerperal.
3 – Recolhimento – solidão – velhice – morte: Estes quatro tópicos intimamente relacionados
servem para resumir as áreas mais importantes dos três temas anteriores, mostrando quais são os
nossos pressupostos básicos para refletir sobre eles. A depressão provoca o confronto dos pacientes
com o pólo mortal da vida. As pessoas que sofrem de depressão são privadas de tudo o que de fato
está vivo, como o movimento, a mudança, o companheirismo e a comunicação. Em sua vida, é o
pólo oposto que se manifesta, ou seja, a apatia, a rigidez, a solidão, os pensamentos voltados para a
morte. Na verdade, embora esse aspecto mortal da vida seja sentido com intensidade na depressão,
ele nada mais é do que a própria sombra do paciente.
Nesse caso, o conflito está no fato de a pessoa deprimida ter tanto medo de viver como de morrer. A
vida ativa traz consigo uma culpa e uma responsabilidade inevitáveis e esses são sentimentos que o
deprimido faz questão de evitar. Aceitar responsabilidade é o mesmo que abandonar todas as
projeções e aceitar a própria singularidade, ou o fato de estar só. Personalidades depressivas, no
entanto, têm medo de fazer isso e, portanto, precisam apegar-se aos outros. A separação que, por
exemplo, a morte de pessoas íntimas lhes impõe, pode servir de estímulo para a depressão. Os
depressivos são, antes de mais nada, abandonados por conta própria, e viver por conta própria,
assumindo responsabilidades, é a última coisa que querem fazer. Ter medo da morte é um outro fato
que não lhes permite suportar a condicionalidade da vida. A depressão nos torna honestos: ela revela
a nossa incapacidade tanto para viver como para morrer.
O crédito e as informações abaixo estão veiculados conforme recebidos pela internet.
Segundo a escritora americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Ela
afirma que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. “Todas as
doenças tem origem num estado de não-perdão”, diz a escritora.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos
empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança
são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o
ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas
por Louise.
DOENÇAS/CAUSAS:
AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.