0% acharam este documento útil (0 voto)
81 visualizações6 páginas

Estatuto do Conselho Escolar

O Estatuto do Conselho Escolar regula as relações e o funcionamento do Conselho da Escola de Ensino Fundamental e Médio, estabelecendo sua natureza, fins e objetivos, que incluem a promoção da gestão democrática e a articulação entre a comunidade escolar. O Conselho é composto por representantes de diferentes segmentos, e suas decisões são tomadas em reuniões ordinárias e extraordinárias, com um caráter voluntário e não remunerado. O Estatuto pode ser alterado pelo Conselho e entra em vigor após aprovação pela Secretaria de Educação.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
81 visualizações6 páginas

Estatuto do Conselho Escolar

O Estatuto do Conselho Escolar regula as relações e o funcionamento do Conselho da Escola de Ensino Fundamental e Médio, estabelecendo sua natureza, fins e objetivos, que incluem a promoção da gestão democrática e a articulação entre a comunidade escolar. O Conselho é composto por representantes de diferentes segmentos, e suas decisões são tomadas em reuniões ordinárias e extraordinárias, com um caráter voluntário e não remunerado. O Estatuto pode ser alterado pelo Conselho e entra em vigor após aprovação pela Secretaria de Educação.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 6

ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO SEDE E FORO

Art. 1º - O presente Estatuto regula as relações sociais e papel do Conselho Escolar da Escola
de Ensino Fundamental e Médio ______________, criado em ___/___/____ e constituído
segundo as disposições contidas na Lei nº 3.141, de 22 de julho de 2016
Art. 2º - O Conselho Escolar funciona nas instalações da Escola Estadual
_____________________________ localizada na Rua ___________________ nº _____,
Bairro--------------- sede no município de _________, Estado do Acre, Brasil e reger-se-á pelo
presente Estatuto e pelos dispositivos legais que lhe forem aplicáveis.

CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS FINS

Art. 3º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza mobilizadora, deliberativa,


consultiva e fiscal máximo da Escola nos termos e limites da legislação em vigor, não sendo
remunerados seus dirigentes ou Conselheiros.
Art. 4º - O Conselho Escolar tem por finalidade colaborar com processo de gestão democrática
da escolar, na forma de colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da
comunidade escolar e os setores da escola, constituindo-se no órgão de decisão coletiva.
Art. 5º - A atuação e representação de quaisquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao
interesse maior da Unidade Escolar inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública,
para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.
Art. 6º - As ações do Conselho Escolar estarão articuladas com a ação dos profissionais que
atuam na escola, preservada a especificidade de cada área de atuação.
Art. 7º - A autonomia do Conselho Escolar será exercida com base nos seguintes
compromissos:
a) respeito a legislação em vigor;
b) a democratização da gestão escolar;
c) zelo quanto ao acesso, permanência e qualidade de ensino na escola pública a todos que a
dela têm direito

CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS

Art. 8º - Os objetivos do Conselho Escolar são:


I. Democratizar as relações no âmbito da escola, visando à qualidade de ensino através de uma
educação transformadora que propicie as condições necessárias para que os indivíduos possam
alcançar o exercício da plena cidadania;
II. Promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola,
objetivando garantir o alcance do fim maior que é ensinar;
III. Zelar pelo cumprimento para o âmbito da escola, das diretrizes e critérios gerais relativos à
sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade de forma compatível com as
orientações da política educacional da Secretaria de Educação do Estado, participando e
responsabilizando-se social e coletivamente, pela implementação de suas deliberações.

TÍTULO II
DO CONSELHO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

Art. 9º O Conselho Escolar será composto por, no mínimo, três e, no máximo, nove membros,
em conformidade com a tipificação da escola.
§ 1º Deverão ser representados no Conselho Escolar e assegurada a proporcionalidade, os
segmentos de professores, servidores não-docentes, pais, alunos e comunidade.
§ 2º Na ausência de servidores efetivos aptos a tomarem assento no Conselho Escolar, poderão
tomar assento representando os respectivos segmentos, desde que lotados na unidade escolar:
I – professores: profissionais, com vínculo temporário ou atuando em regime de permuta; e
II – servidores: profissionais terceirizados.
§ 3º. Caso haja um único servidor, efetivo ou temporário, que já ocupe assento no Comitê
Executivo, impedido de tomar assento no Conselho Escolar, por força do disposto no art. 51, §
4º, da lei 3.141, de 22 de julho de 2016, este será composto apenas pela representação de pais
e alunos.
Art. 10º- O Conselho Escolar elegerá, por maioria de votos, o seu presidente e secretário, dentre
seus membros.
§ 1º A escolha do presidente e secretário dar-se-á através de dois processos distintos de
eleição, ambos por maioria de votos.
§ 2º O Diretor da Escola, o Coordenador de Ensino e o Coordenador Administrativo devem
participar de todas as reuniões ordinárias do Conselho Escolar e, quando convocados, das
extraordinárias, com direito a voz e sem direito a voto.
§ 3º O Diretor, o Coordenador de Ensino e o Coordenador Administrativo não farão parte da
composição do Conselho Escolar.
§ 4º O Secretário do Conselho Escolar assumirá a suplência do presidente, em caso de
impedimento e ou de vacância, para completar o mandato.
Art. 11º- As reuniões ordinárias do Conselho Escolar devem ocorrer bimestralmente, com
apresentação da pauta por escrito, aos conselheiros, num prazo de quarenta e oito horas de
antecedência.
§ 1º As convocações para as reuniões extraordinárias devem ser feitas com antecedência de
quarenta e oito horas, mediante documento escrito que contenha a pauta a ser debatida.
§ 2º Podem convocar, extraordinariamente, o Conselho Escolar:
I – o secretário da SEE ou seu representante;
II – o seu presidente;
III – o diretor da unidade escolar; e
IV – metade mais um de seus membros.
Art. 12º- O exercício da função de membros e dirigentes do Conselho Escolar terá caráter
voluntário, não remunerado.
Art. 13º. Serão válidas as deliberações do Conselho Escolar tomadas por metade mais um dos
votos dos presentes à reunião, desde que não conflitem com a legislação vigente e estejam na
pauta de convocação entregue aos conselheiros, conforme art. 40, § 1º, da lei 3.141, de 22 de
julho de 2016.
Art. 14º- A vacância da função de conselheiro dar-se-á por renúncia, aposentadoria,
desligamento da unidade escolar ou destituição.
§ 1º O não comparecimento, injustificado, de qualquer membro do conselho escolar a duas
reuniões ordinárias consecutivas ou a três alternadas, também implicará na vacância da função
de conselheiro.
§ 2º Ocorrerá destituição de qualquer membro do conselho escolar, que houver incorrido em
descumprimento das atribuições dispostas nesta lei, quando assim decidir a assembléia geral do
segmento, convocada pela assinatura de, no mínimo, vinte por cento de seus pares.
§ 3º O presidente do Conselho Escolar, que houver incorrido em descumprimento das
atribuições dispostas nesta lei, devidamente apurado em sindicância ou processo administrativo
disciplinar, poderá ser destituído pela assembléia de conselheiros convocada por escrito para
este fim, com quarenta e oito horas de antecedência.
§ 4º Todos conselheiros terão direito à liberação de suas funções e atividades profissionais ou
acadêmicas, quando das reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Escolar

CAPÍTULO II
DAS ELEIÇÕES, DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 15º- Para efeito da eleição dos membros dos Conselhos Escolares, somente terão direito a
voto:
I – os professores efetivos, com vínculo temporário ou atuando em regime de permuta;
II – os servidores não-docentes, efetivos ou em regime de permuta;
III – os profissionais terceirizados;
IV – os alunos matriculados a partir do 6º ano do ensino fundamental ou com idade mínima de
treze anos e com frequência mínima de setenta e cinco por cento; e
V – os pais, e na ausência destes, o responsável pela matrícula.
§ 1º Os professores e profissionais não-docentes, com vínculo temporário ou atuando em regime
de permuta e profissionais terceirizados, somente terão direito a voto após comprovado período
mínimo de um ano de lotação na respectiva unidade escolar.
§ 2º Os professores com apenas um vínculo contratual, lotados em duas ou mais unidades
escolares, exercerão seu direito ao voto na unidade onde atuar com a maior carga horária.
§ 3º Os professores com dois vínculos contratuais, lotados em duas unidades escolares
distintas, poderão votar nas eleições de ambas as escolas.
§ 4º Não poderão votar os professores do quadro efetivo, lotados na unidade escolar apenas
com aulas complementares e servidores não-docentes apenas com complementação salarial.
Art. 16º- A constituição do Conselho Escolar dar-se-á por votação direta e secreta,
uninominalmente, em cada segmento da comunidade escolar, observando o disposto nesta lei.
§ 1º A comunidade escolar organizará sua eleição conforme as seguintes diretrizes:
I – os votantes de todos os segmentos constarão em lista elaborada e publicada pela secretaria
da unidade escolar; e
II – o quorum mínimo será de cinquenta por cento dos votantes do segmento de professores,
servidores não-docentes e alunos, com exceção dos pais/responsáveis, que será de vinte por
cento.
§ 2º Os que pertencerem a mais de um segmento, só poderão votar e se candidatar por um
deles, a seu critério.
Art. 17º- O mandato dos conselheiros terá duração de quatro anos, permitindo-se uma
reeleição.
§ 1º Para cada titular, o segmento escolherá um suplente, que assumirá em suas faltas e
vacâncias.
§ 2º Cabe ao suplente de conselheiro escolar:
I – substituir o titular em casos de impedimento; e
II – completar o mandato do titular, em caso de vacância.
§ 3º As funções vagas deverão ser preenchidas, no máximo, em trinta dias.
Art. 18º- As eleições dos conselhos escolares ocorrerão sempre no mês de março, em todas as
unidades escolares.
§ 1º A coordenação geral das eleições ficará a cargo de uma comissão nomeada pela SEE.
§ 2º Cada unidade escolar terá uma comissão com representatividade de todos os segmentos
da comunidade escolar.
Art. 19º. A posse dos membros do conselho escolar ocorrerá imediatamente após a eleição.

CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 20º- São atribuições do Conselho Escolar:


I – elaborar seu regimento interno;
II – participar da elaboração e/ou revisão do PPP e do RE da unidade escolar, de acordo com a
legislação vigente;
III – analisar, aprovar e validar os planos de trabalho de ações financiáveis, constantes no PDE,
para emprego dos recursos financeiros oriundos dos programas de descentralização de recursos
para as unidades escolares da rede pública estadual de educação básica, elaborados,
encaminhados e a serem executados pelo comitê executivo;
IV – apresentar, em audiências públicas, relatório de rendimento e desempenho escolar dos
alunos, de que trata o inciso VII do art. 33 da lei 3.141/2016, após o término de cada bimestre;
V – analisar, reprovar ou aprovar a prestação de contas dos recursos recebidos e gastos na
unidade escolar pelo comitê executivo;
VI – acompanhar as ações desenvolvidas na unidade escolar pela direção.

VII – mobilizar e manter articulada a comunidade escolar para o desenvolvimento das atividades
correlatas ao Conselho Escolar nos termos e limites da Lei nº 3.141, de 22 de julho de 2016.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 21º - O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo Conselho Escolar,
devendo as alterações propostas serem submetidas à apreciação do órgão competente e
entrarão em vigor após sua aprovação.
Art. 22º – Os caso omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio Conselho, ou se for o
caso, terão sua solução orientada pela Secretaria de Educação do Estado.
Art. 23º – O presente Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação pela Secretaria de
Educação

______________ Acre ___ de _______ de 2024.

________________________ ________________________
Presidente Secretário

Você também pode gostar