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Pi-Pr 061 Gestão Da Água

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GESTÃO DA ÁGUA

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PROCEDIMENTO DOCUMENTO CORPORATIVO
CÓDIGO DATA DA EMISSÃO REVISÃO FOLHA Nº / TOTAL DE FOLHAS
PI-PR 061 04/06/2019 02 Página 1 de 15

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES

REVISÃO DATA ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO REVISÃO APROVAÇÃO

00 11/05/2019 Emissão Inicial

Alteração de “Programa Integrado


de SSTMA” para “Programa
01 05/06/2013 Integrado de Sustentabilidade”;
inclusão do anexo I no corpo do
procedimento.
Junção dos Procedimentos: PI-PR
059 – Gerenciamento de Efluentes
e PI-PR 040 – Captação e uso de
02 04/06/2019 DC AV PC
água, e revisão geral para
adequação à norma ISO
14001:2015. Nova numeração.

Abreviaturas:

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GESTÃO DA ÁGUA
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ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................ 3
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................................. 3
3. PROCEDIMENTO................................................................................................................................... 3
3.1 ORIENTAÇÕES GERAIS .................................................................................................................. 3
3.2 PROCESSO DE GESTÃO DA ÁGUA ................................................................................................... 4
3.2.1 AÇÕES PREPARATÓRIAS ............................................................................................................ 4
3.2.1.1 DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES NECESSÁRIOS AS DEMANDAS DO CONTRATO .......................... 5
3.2.1.2 LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES .................................................................................................. 5
3.2.2 ABRANGÊNCIA........................................................................................................................... 5
3.2.3 IDENTIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA LOCAL ............................................................... 5
3.2.3.1 ALTERNATIVAS PARA O ABASTECIMENTO ............................................................................... 5
3.2.4 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS ..................................... 6
3.2.4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE SSTMA ...................................... 6
3.2.5 ABASTECIMENTO – ENTRADA NO SISTEMA ................................................................................. 6
3.2.5.1 CAPTAÇÃO SUPERFICIAL OU SUBTERRÂNEA ............................................................................ 6
3.2.5.2 FORNECIMENTO CONCESSIONARIA ........................................................................................ 7
3.2.5.3 AQUISIÇÃO DE TERCEIROS .................................................................................................... 7
3.2.5.4 REUSO OU RECICLAGEM NO CANTEIRO .................................................................................. 7
3.2.6 SISTEMA DE TRATAMENTO ........................................................................................................ 8
3.2.6.1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA ............................................................................ 8
3.2.7 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES – PÓS USO ............................................................... 9
3.2.7.1 EFLUENTES OLEOSOS ...........................................................................................................11
3.2.7.2 EFLUENTES DOS TESTES HIDROSTÁTICOS .............................................................................12
3.2.7.3 REUSO .................................................................................................................................12
3.2.8 RESERVAÇÃO ...........................................................................................................................12
3.2.8.1 CONSUMO HUMANO..............................................................................................................12
3.2.8.2 INDUSTRIAL .........................................................................................................................13
3.2.9 DISTRIBUIÇÃO INTERNA ...........................................................................................................13
3.2.10 PLANO DE MONITORAMENTO ....................................................................................................13
3.2.10.1 MONITORAMENTO ÁGUA DE CONSUMO HUMANO ...................................................................13
3.2.10.2 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS EFLUENTES DESTINADOS AO LANÇAMENTO EM CORPOS
HÍDRICOS .............................................................................................................................................14
3.2.11 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS ...................................................................................................14
3.3 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS ................................................................................14
3.4 REQUISITO DE PREVENÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE .............................................14
3.5 EMERGÊNCIAS .............................................................................................................................15
3.6 CAPACITAÇÃO E COMUNICAÇÃO ...................................................................................................15
4. DOCUMENTOS RELACIONADOS ............................................................................................................15

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1. OBJETIVO
O presente Procedimento estabelece as diretrizes para a elaboração do Plano de Gestão da Água dos Contratos
cujas sistemáticas deverão estar voltadas a correta gestão do recurso natural a partir da elaboração do respectivo
documento que deverá abranger todo o seu ciclo iniciado pelo abastecimento do canteiro (entrada), sua utilização
nas atividades administrativas, produtivas e operacionais e, seu pós uso (saída) que se constitui dos efluentes
gerados pelas atividades inerentes a implementação dos projetos, à luz dos diplomas legais, normativas vigentes, e
demais dispositivos correlatos ao tema no local de implantação do Contrato.
As práticas operacionais a serem estabelecidas no Plano de Gestão da Água do Contrato, deverão se destinar a:
• Assegurar o atendimento aos requisitos legais e normativas técnicas;
• Priorizar o uso racional do recurso e fomentar ações de redução do consumo e reutilização quando viável,
dos efluentes gerados em todos os processos após seu adequado tratamento;
• Assegurar a geração de informações referente a consumo, reutilização e qualidade da água por meio de
indicadores de desempenho;
• Garantir ações de prevenção contra riscos de contaminação associados ao uso do recurso natural e sua
disposição final;
• Garantir a prevenção da poluição associada ao aspecto ambiental significativo da geração de efluentes;
• Prevenção dos perigos e riscos biológicos associados ao manejo da água destinada ao consumo humano;
• Garantir o atendimento da legislação aplicável junto as Agencias de Controle Ambiental e Vigilância Sanitária
da localidade do Contrato;
• Assegurar a implantação de boas práticas locais;
• Assegurar a Gestão da Conformidade Ambiental.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• PI-PR 001 – Manual do Programa Integrado de Sustentabilidade
• PI-PR 002 – Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos de Saúde e Segurança do Trabalho
• PI-PR 003 – Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactos Ambientais
• PI-PR 006 – Competência e Conscientização
• PI-PR 008 – Inspeções
• PI-PR-011 – Tratamento de Não Conformidades e Ações Corretivas
• PI-PR 048 – Análise Preliminar de Risco
• PI-PR 060 – Gestão de Resíduos Sólidos
• PI-PR 105 – Manejo de Produtos Químicos

3. PROCEDIMENTO
3.1 ORIENTAÇÕES GERAIS
A gestão da água constitui-se por um conjunto de procedimentos pelos quais os Contratos devem administrar todo
manejo deste recurso, assegurando o atendimento à legislação aplicável, bem como a prevenção dos impactos
ambientais associados. A gestão deverá ser conduzida em observância as premissas relacionadas:
• A elaboração do Projeto de captação, tratamento para consumo e tratamento pós consumo, por profissional
habilitado com recolhimento da respectiva ART;
• Conhecimento dos dispositivos legais e normativas técnicas relativas ao tema, por meio do minucioso
levantamento dos requisitos no âmbito federal, estadual e municipal da localidade do Contrato;

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• Domínio do escopo do Contrato, metodologia construtiva e atividades correlatas;


• Conhecimento da demanda necessária às atividades do Contrato;
• Diagnóstico da qualidade da água em caso de captação superficial ou profunda;
• Monitoramento da potabilidade da água destinada ao consumo humano;
• Conhecimento acurado da Identificação dos Aspectos e Avaliação dos Impactos Ambientais do Contrato;
• Atualização sistemática dos registros sempre que:
- Na atualização do levantamento e avaliação dos Aspectos e Impactos Ambientais;
- Quando houver alteração de metodologia construtiva e necessidade de novas demandas de volume e
qualidade da água;
- Alterações das normas, legislações e demais requisitos legais relacionados ao tema;
- Quando uma ação corretiva identificar a necessidade de ajustes no ciclo de manejo do recurso natural
água;
- Quando o resultado de análises críticas do Programa Integrado de Sustentabilidade ou de seus
elementos de verificação, constatarem a necessidade da definição de novos gerenciamentos ou controles
em função de eventual ineficácia ou de oportunidades de melhoria dos existentes.

3.2 PROCESSO DE GESTÃO DA ÁGUA


O processo de gestão da água deve ser conduzido nos Contratos a partir da implementação de práticas de manejo
voltadas a garantir que as atividades produtivas e operacionais sejam devidamente supridas quanto a demanda
necessária, não incorrendo em perdas de produtividade ou paralização das atividades, em alinhamento com ações
voltadas ao combate à poluição ou contaminação dos componentes ambientais, associados as características e os
riscos dos efluentes resultantes dos processos rotineiros e não rotineiros.
Sendo assim, por se constituir de um instrumento de gestão, a concepção do Plano de Gestão da Água deverá
observar etapas bem planejadas a seguir relacionadas:
• Ações preparatórias;
• Abrangência;
• Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactos Ambientais;
• Disponibilidade hídrica local - fontes de abastecimento;
• Determinação dos volumes necessários às demandas;
• Abastecimento;
• Tratamento Água;
• Distribuição;
• Tratamento Efluentes (pós consumo);
• Monitoramento (água e efluentes);
• Autorizações dos órgãos competentes;
• Resíduos gerados nos sistemas de tratamento (água e efluentes);
• Disposição final (descarte efluentes).
Os contratos devem considerar a priorização de ações voltadas ao reuso e combate aos desperdícios, por meio de
implantação de sistemas de reaproveitamento de efluentes tratados e administração do balanço hidráulico,
permitindo dessa maneira a identificação de perdas e desperdícios e orientado as ações de melhoria contínua do
sistema de captação, tratamento e distribuição.

3.2.1 AÇÕES PREPARATÓRIAS


A etapa que compreendem o planejamento inicial denominada Ações Preparatórias, refere-se ao pleno conhecimento
dos processos produtivos a serem desenvolvidos no Contrato e o contingente de trabalhadores cujas informações

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deverão ser registradas em uma planilha que irá compor o “Levantamento Prévio da Necessidade de Abastecimento”,
modelo apresentado no formulário PI-FR 06101 – Estimativa de Demanda de Consumo.
Concomitantemente ao levantamento do volume necessário, o responsável pela elaboração do Plano de Gestão de
Água, deverá identificar a disponibilidade de fontes de abastecimento, seguido do levantamento prévio da
necessidade de respectivas autorizações e licenciamentos específicos voltados a captação de água, seu tratamento,
manejo dos efluentes e sua disposição final após tratado.
3.2.1.1 DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES NECESSÁRIOS AS DEMANDAS DO CONTRATO
A determinação dos volumes necessários a demandas do Contrato se compõe do ponto de partida para o
planejamento da gestão da água. A partir do diagnóstico de necessidade do recurso hídrico o responsável pelo Plano
de Gestão estará provido de elementos orientadores para a seleção das soluções para o abastecimento.
As premissas para levantamento prévio devem considerar as seguintes informações:
• Processos produtivos (fabricação de concreto, argamassa, contrapisos etc.);
• Superfícies e sistemáticas de cura de concreto;
• Quantidade de trabalhadores no pico da obra;
• Quantidade de refeições produzidas no canteiro;
• Extensão de vias necessárias a umectação;
• Existência de central de gelo;
• Existência de alojamentos;
• Quantidade de veículos e máquinas objeto de lavagens no canteiro;
• Processos de lavagem de pisos das instalações;
• Outras demandas identificadas a partir da tecnologia produtiva do projeto.
3.2.1.2 LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES
Após o levantamento do volume necessário as demandas do Contrato, para os casos de captação superficial ou
profunda, deverão ser procedidas solicitações de licenças e autorizações pertinentes conforme previsto na legislação
local, observando os volumes outorgados e os volumes necessários, não devendo em hipótese alguma ser
ultrapassado o permitido nos documentos legais.
O mesmo se aplica para os casos de lançamento de efluentes tratados em corpos receptores, cuja autorização
deverá ser obtida previamente e em consonância com o volume necessário.
Nas situações em que a captação de água ou lançamento de efluentes tratados possa exigir atividades de supressão
vegetal, devem ser observados os aspectos legais no âmbito do levantamento desses requisitos, bem como no que
tange a recuperação ou compensação da vegetação, tratado no PI-PR 062 - Supressão de Vegetal.

3.2.2 ABRANGÊNCIA
O responsável pela elaboração do Plano de Gestão da Água, deverá levantar todas as estruturas que irão compor o
Canteiro de Obras, incluindo as áreas de apoio e, nos casos de Contratos em locais remotos, abranger as áreas de
alojamento e de convívio quando couber, onde haverá o consumo de água e geração de efluentes cujo manejo será
norteado pelas orientações prescritas no documento.

3.2.3 IDENTIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA LOCAL


O responsável pela elaboração do Plano de Gestão da Água, a partir da informação da demanda necessária obtida
na etapa anterior, deverá levantar a disponibilidade local de provimento para o Contrato, seja ela por meio de
fornecimento de concessionária (abastecimento público) cuja capacidade de abastecimento deverá ser conhecida
com vistas a adoção de alternativa complementar por meio de captação em mananciais hídricos superficiais ou
subterrâneo bem como aquisição comercial.
Soluções alternativas como reuso de efluentes tratados deverá ser considerada como opção complementar e voltada
a atividades especificas.
3.2.3.1 ALTERNATIVAS PARA O ABASTECIMENTO

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A definição da solução para o abastecimento do Contrato se constitui da segunda etapa do processo, cuja alternativa
única ou consorciada, deverá partir das informações referente a necessidade de demanda.
Para a alternativa de captação superficial ou subterranea, a solução definida deve observar a capacidade de suporte
dos recursos hídricos de maneira a garantir o seu uso sustentável, sem provocar sobrecargas e por consequente
seu esgotamento, podendo se constituir de uma ou conjunto das alternativas relacionadas a seguir, não se limitando
a estas:

ORIGEM FONTE

Córregos, rios, lagos, represas e todos os meios de captação e reservação


Captação Superficial
de águas pluviais, (fornecimento do cliente ou não)

Poço raso (até vinte metros) – lençol freático ou aquífero livre


Captação Subterrânea
Poço tubular profundo (confinados entre camadas impermeáveis de solo
com profundidade variada) – lençol artesiano

Redes de distribuição de água fornecida pela concessionária local


Fornecimento da concessionaria
local - rede pública Obtenção na Estação de Tratamento de Água (ETA) da concessionaria
local

Fornecimento comercial a partir de contrato especifico, podendo ser de


Adquirida de terceiros
reuso, caminhão pipa, outras formas.

Reuso de Efluentes dos sistemas Reuso dos efluentes gerados nas atividades e processos do Contrato,
próprios de tratamento tratados em Estação de Tratamento de Efluentes própria.

3.2.4 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS


Após o levantamento das demandas necessárias a perfeita operação do Canteiro de Obras e suas atividades
produtivas, deverá ser realizada a identificação e o registro dos aspectos ambientais, observando as atividades
rotineiras e não rotineiras, com vistas a subsidiar a etapa posterior que se refere a avaliação dos impactos ambientais
correlatos.
Em seguida ao registro dos aspectos ambientais deverá ser precedida a avaliação dos impactos associados ao
consumo de água e geração de efluentes, enquadrando-os quanto a natureza se positivo ou negativo. Esse exercício
deverá ser repetido sempre que houver a inclusão de novas demandas de consumo necessário as atividades do
escopo do Contrato.
3.2.4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO
TRABALHO
Após a identificação das atividades de captação, tratamento, distribuição, manejo de efluentes tratados e seu
descarte, deverá ser realizada a Análise Preliminar de Riscos como orientado o Procedimento PI-PR 002 -
Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos de Saúde e Segurança do Trabalho. A sistemática deverá ser repetida
sempre que houver a inclusão de novos processos correlatos ao manejo da água em todo seu ciclo.

3.2.5 ABASTECIMENTO – ENTRADA NO SISTEMA


O abastecimento do Contrato se constitui da entrada do sistema, e poderá ser composto das alternativas isoladas
ou associadas a seguir relacionadas.
O responsável pela elaboração do Plano de Gestão, deverá apresentar a solução adotada para o contrato,
combinadas entre várias alternativas ou composta de uma única solução.
3.2.5.1 CAPTAÇÃO SUPERFICIAL OU SUBTERRÂNEA
A adoção da solução para o abastecimento do Contrato por meio da captação, demanda a realização de análise
prévia da égua bruta do manancial de onde será realizada a futura captação com vistas a nortear a solução
tecnologica do projeto da Estação de Tratameno de Agua – ETA.

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A caracterização da qualidade da água bruta quanto aos paramentos fisico-quimicos e hidrobiológicos deverá
observar as seguintes premissas:
• Quando houver atividades industriais na microbacia hidrográfica, levar em consideração os poluentes
específicos resultantes das atividades;
• Quando houver uso agrícola intensivo na área, levar em consideração os agrotóxicos aplicados
Nos casos de mananciais subterrâneos deverá ser levantada ocupações existentes numa área com raio mínimo de
2 quilômetros ou conforme prescrito na legislação local, considerando as recomendações mais restritivas. Contudo,
poderá ser adotado critérios distintos em função da profundidade do poço e da vazão de água subterrânea a ser
captada, observando o que determina a legislação onde encontra-se o contrato.
As medidas supramencionadas visam afastar sobrecargas no manancial com resultados na sua disponibilidade
hídrica.
Para um melhor rendimento operacional, na localização dos pontos de captação (superficial ou subterranea) deverá
ser considerando o trajeto para o transporte da água ate a Estação de Tratamento de Água ou de reservação de
agua bruta do Canteiro, observando o partido do terreno como forma de minimizar o uso de bombas de recalque e
por consequente a redução do consumo de energia elétrica reduzindo custos operacionais e de emissões GEE escopo
2, somada a priorização da seleção do trecho de rio mais reto, uma vez que neste há uma menor possibilidade de
assoreamentos.
3.2.5.2 FORNECIMENTO CONCESSIONARIA
A água fornecida por meio da concessionária local (sistema público) poderá ser tratada ou bruta. No caso de
forneciemento de água bruta, igualmente para a captação, deverá ser procedido a análise fisico quimica e biologica,
quando esta se destinar ao consumo humano após submetida a tratamento na ETA do Contrato. Nos casos de
utilização em processos produtivos, a exemplo da produção do concreto, a análise da água deverá igualmente ser
realizada com vistas a sua caracterização e identificação de substâncias prejudiciais que resultem em alterações de
tempos de pega e resistencia do concreto.
Sendo assim, conforme a solução adotada pelo Contrato, o reponsavel pela elaboração do Plano de Gestão da Água,
deverá apresentar no referido documento, a sistematica e metodologia de analise da água conforme seu uso,
apresentando os parametros que deverão ser analisados e monitorados.
3.2.5.3 AQUISIÇÃO DE TERCEIROS
Para o caso do abastecimento por meio da aquisição de terceiros, o Plano de Gestao da Água deverá abordar
igualmente, a sistemativa tratada para a solução de fornecimento por meio de consecionaria, descrevendo a
sistematica de analise e monitoramento da água de acordo com o sua utilização no Canteiro de Obras ou estruturas
de apoio.
3.2.5.4 REUSO OU RECICLAGEM NO CANTEIRO
O Plano de Gestão da Água do Contrato deverá priorizar o reuso de efluentes tratado, bem como a sua reciclagem,
ratificando o compromisso com o uso responsavel dos recursos naturais premissa imperativa ao desenvolvimento
sustentável.
O critério de qualidade da água de reuso está diretamente relacionado à finalidade do seu uso futuro: consumo
doméstico, industrial, agropecuário, recreação, transporte, outros.
Nesse sentido, o Plano de Gestão de Água do Contrato deverá apresentar as alternativas adicionais de abastecimento
para as demandas operacionais e produtivas do Canteiro, por meio do reuso e reciclagem, soluções distintas porem
não adversas, como a seguir apresentado:
• Reuso – ocorre quando os efluentes, após tratamento na estação, são encaminhados diretamente a partir
do ponto de sua descarga ao local de reutilização, não sendo descartado no ambiente (corpos receptores,
solo). Casos de maior utilização do reuso são observados na indústria ou na irrigação;
• Reciclagem – Ocorre por meio do reuso interno do efluente antes de qualquer tratamento em sistema
apropriado ou destinado ao descarte. Se constitui de fonte suplementar de abastecimento e se caracteriza
como um caso particular de reuso. Exemplos de reciclagem mais comuns são observados nas centrais e
concreto cujo efluente oriundo da lavagem dos caminhões betoneiras são utilizados para a umectação de
agregados ou vias de serviço, controlando a dispersão de particulados.

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Observa-se que a reciclagem das águas de lavagem dos caminhoes betoneiras, por deter caractersiticas de pH
especificas, atrai a necessidade de sua correção, devendo o Plano de Gestão de Água observar a legislação e
normativas tecncias locais para o respectivo enquadramento antes da sua utilização na reciclagem.

3.2.6 SISTEMA DE TRATAMENTO


A definição dos métodos e tecnologias destinadas ao tratamento da água, caso necessário, deve ser pautada pelos
requisitos legais do local no âmbito sanitário e ambiental pertinentes, somado as obrigações contratuais, quando
aplicável.
A partir do levantamento dos volumes necessários para cada tipo de uso, bem como a origem do recurso, os
Contratos devem selecionar a melhor tecnologia disponível, observando as questões de viabilidade econômica para
o tratamento da água, sua distribuição, e os usos a que se destina, como exemplificado na Tabela a seguir:

ORIGEM USO
ATIVIDADE OU PROCESSO
FUTURO

Dessedentação, preparo de alimentos


CONSUMO
Higiene pessoal
HUMANO
Uso sanitário (descargas)

Central de concreto (produção) e cura de concreto


CAPTAÇÃO
SUPERFICAL Central de argamassa (produção)
CAPTAÇÃO
SUBTERRANEA Atividade de terraplanagem (umectação da compactação)
FORNECIMENTO
Umectação de agregados (central de beneficiamento de agregados)
CONCESSIONÁRIA
LOCAL
Lavagem de veículos, betoneiras (incluindo veículos betoneira)
AQUISIÇÃO DE
TERCEIROS USO
Lavagem de plantas industriais, piso de fábrica (produção), pista de
INDUSTRIAL
REUSO DA ESTAÇÃO abastecimento (plant combustível), oficinas, rampa de lavagem, áreas de
DE TRATAMENTO DE carregamento etc.
EFLUENTES PRÓPRIA
Processos de umectação para controle de emissões atmosféricas

Irrigação de vegetação

Produção de Gelo

Teste Hidrostático

3.2.6.1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA


Para os casos de abastecimeno por captação e destino ao consumo humano, após a identificação das caracteristicas
fisico-quimica e biologica da água bruta, deverá ser selecionado a aternativa tecnologica que atenda aos parametros
de potabilidade, consoante os requisitos e normas tecnicas da localidade do Contrato.
Sendo assim, o Plano de Gestão da Água a ser elaborado, deverá apresentar o projeto executivo da Estação de
Tratamento de Água – ETA, composto pelo memorial descritivo, memorial de cálculo, desenhos e especificações
técnicas, manual de operação como a seguir descrito:
• Memorial Descritivo – deverá conter informações sucintas dos principais componentes da ETA
responsável por cada processo bem como os processos unitários das fases liquidas e solidas, incluindo suas
especificações básicas;
• Memorial de Cálculo – deverá conter os critérios do dimensionamento dos dispositivos que compõe a
ETA, equações e procedimentos de cálculo consoante prescrito nas normativas técnicas do local do
Contrato. O memorial de cálculo deverá apresentar a estimativa de consumo de insumos do processo de

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tratamento, tais como coagulantes, ajustadores de pH, agentes desinfetantes, flúor, polímeros, dentre
outros;
• Desenhos – deverá conter no layout a representação do manancial de captação, adução e localização da
ETA, bem como a localização dos reservatórios de distribuição somado a rede de distribuição. A Planta
deverá apresentar o corte dos dispositivos que compõe a ETA, com detalhamento de toda a unidade e
acessórios principais, além de perfil hidráulico da Estação;
• Especificações Técnicas – deverá apresentar as especificações dos principais equipamentos de processo,
tanto da fase liquida como da fase sólida (lodos gerados), com indicação de potência, unidades de operação
e de reserva, acessórios, capacidade dos equipamentos, podendo ser anexado catálogos dos fabricantes
dos equipamentos, além de apresentar as especificações técnicas dos principais insumos envolvidos no
processo de tratamento, bem como sua forma de armazenamento, observando os critérios de qualidade
destes insumos, principalmente quanto a presença de metais pesados, dentre outras impurezas
potencialmente poluentes, cujo manejo deverá ser tratado no âmbito do PI-PR 105 – Manejo de Produtos
Químicos;
• Manual de Operação – deverá conter a descrição das principais operações, incluindo a fase liquida e a
fase solida, plano de inspeção e manutenção, plano de monitoramento da qualidade da água bruta e do
controle da água tratada, envolvendo a localização dos pontos de amostragem, frequência e paramentos
de análise.
A escolha da área destinada a implantação da Estação de Tratamento de Água – ETA, deve associar a técnica e a
economia, devendo ser guiada por soluções que envolvam menor custo sem comprometer a funcionalidade e
segurança, somado aos registros da Identificação dos Aspectos Ambientais e Avaliação dos Impactos e da
Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos.
Os cenários emergenciais envolvendo as estruturas da ETA, deverão ser tratados no âmbito do PI-PR 100 – Plano
de Atendimento a Emergência.
Caso seja adotada a solução de desinfecção por meio da utilização do cloro em sua forma gasosa, deverá ser
realizada o Estudo de Analise de Risco no ambito do PI-PR 002 – Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos de
Saúde e Segurança do Trabalho.
O projeto da ETA deverá ainda prever estruturas dispostas de maneira a garantir que não haja interrupções da
operação do sistema em função de externalidades. Nesse sentido, deverá ser observada a estabilidade do solo
garantindo a preservação das estruturas fisicas e sua proteção em caso de inundações.
A área destinada ao tratamento de água, deverá ter capacidade para a instalação do reservatório de água bruta,
estrutura completa do sistema de tratamento, área de descarga e tratamento primário dos lodos, área de estoque
de produtos, laboratório e demais estruturas auxiliares.
Para a concepção da estrutura de laboratório, o projeto deve contemplar espaço destinado a casa de química e
depósito de armazenamento dos produtos, observando a seguintes necessidades:
• Espaço destinado ao depósito de produtos químicos;
• Local destinado ao preparo dos produtos químicos;
• Bancada de controle operacional;
• Mesa para os serviços administrativos e anotações pertinentes a operação da ETA com gavetas ou armários;
• Chuveiro de emergência e lava olhos;
• Instalação sanitária;
• Estruturas auxiliares
O Plano de Gestão da Água deverá relacionar e especificar os equipamentos e vidrarias necessários a execução das
análises da potabilidade a ser realizada no laboratório componente da ETA., bem como os equipamentos e
instrumentos utilizados no processo devidamente calibrados por empresa credenciada.

3.2.7 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES – PÓS USO


A etapa de manejo dos efluentes é precedida da definição do percentual a ser destinado ao reuso nos processos e
atividades, bem como aquele direcionado, após tratamento, ao lançamento em corpos receptores observando a
classificação destes. Ademais, para a destinação em corpos hídricos deverão ser observados os volumes de

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lançamento com vistas a obtenção de pedidos ou autorizações de maneira a evitar outorgas com volumes inferiores
as demandas.
A definição do tipo e tecnologia de tratamento deve ser escolhida a partir das características dos efluentes gerados
e oriundos das fontes especificas a seguir apresentadas, não se limitando a estas:

TIPO DE EFLUENTE FONTE DE GERAÇÃO

Preparo de alimentos

Doméstico Higiene pessoal

Lavagem de pisos de áreas administrativas, refeitório, banheiros, alojamentos etc.

Sem presença Usina de concreto; lavagem caminhões betoneiras (balão e bica); área produção
de óleo de argamassa; cura de concreto
Industrial
Oficina; rampa de lavagem, estação de geração de energia a diesel; depósito de
Com presença
derivados de hidrocarbonetos; pátio de máquinas; estruturas da usina de asfalto;
de óleo
área de geradores etc.

Sendo assim, o Plano de Gestão da Água a ser elaborado, deverá apresentar o projeto executivo da Estação de
Tratamento de Efluentes Sanitarios e Industriais (quando couber) – ETE e ETEI, composto por memorial descritivo,
memorial de cálculo, desenhos e especificações técnicas, manual de operação como a seguir descrito:
• Memorial Descritivo – deverá conter informações sucintas dos principais componentes da ETE ou ETEI
responsável por cada processo bem como os processos unitários das fases liquidas e solidas, incluindo suas
especificações básicas;
• Memorial de Cálculo – deverá conter os critérios do dimensionamento dos dispositivos que compõe a
ETE ou ETEI, equações e procedimentos de cálculo consoante prescrito nas normativas técnicas do local
do Contrato. O memorial de cálculo deverá apresentar a estimativa de consumo de insumos do processo
de tratamento;
• Desenhos – deverá conter no layout a representação do corpo hídrico receptor dos efluentes tratados,
emissário e localização da ETE, ETEI ou Lagoas, bem como a localização dos reservatórios de distribuição
de água de reuso (caso necessário) somado a sua rede de distribuição. A Planta deverá apresentar o corte
dos dispositivos que compõe a ETE, ETEI ou Lagoas, com detalhamento de toda a unidade e acessórios
principais, além de perfil hidráulico da Estação;
• Especificações Técnicas – deverá apresentar as especificações dos principais equipamentos de processo,
tanto da fase liquida como da fase sólida (lodos gerados), com indicação de potência, unidades de operação,
acessórios, capacidade dos equipamentos, podendo ser anexado catálogos dos fabricantes dos
equipamentos, além de apresentar as especificações técnicas dos principais insumos envolvidos no processo
de tratamento (caso necessário), bem como sua forma de armazenamento, observando os critérios de
qualidade destes insumos, cujo manejo deverá ser tratado no âmbito do PI-PR 105 – Manejo de Produtos
Químicos;
• Manual de Operação – deverá conter a descrição das principais operações, incluindo a fase liquida e a
fase sólida (lodos), plano de inspeção e manutenção, plano de monitoramento da qualidade do efluente
tratado, envolvendo a localização dos pontos de amostragem, frequência e paramentos de análise.
A escolha da área destinada a implantação da Estação de Tratamento de Efluentes, deve associar a técnica e a
economia, devendo ser guiada por soluções que envolvam menor custo sem comprometer a funcionalidade e
segurança, somado aos registros da Identificação dos Aspectos Ambientais e Avaliação dos Impactos e da
Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos.
O conhecimento do corpo receptor é imperativo para a definição do método e tipo de tratamento responsáveis pela
remoção dos poluentes e patógenos nos níveis da exigência legal, bem como a sua capacidade de autodepuração.
Nesse sentido, os parâmetros de lançamento, devem atender rigorosamente a legislação local, observando ainda os
usos das águas a jusante.
Nesse sentido, o sistema de tratamento a ser dimensionado de acordo com as necessidades do Contrato, poderá se
constituir das etapas:

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• Preliminar – remove sólidos grosseiros por meio de: grades, caixa de areia, caixa separadora de água e
óleo, peneiras;
• Primário – remove sólidos inorgânicos e matéria orgânica em suspensão, por meio de: decantação
primária ou simples, reatores anaeróbicos com baixa eficiência, flotação, neutralização, precipitação química
com baixa eficiência;
• Secundário – remove os sólidos inorgânicos e matéria orgânica dissolvida e em suspensão, por meio de:
processos de lodos ativados, lagoas de estabilização (exceto lagoa anaeróbia única), reatores anaeróbios
com alta eficiência, lagoas aeradas, filtros biológicos, precipitação química com alta eficiência.
Para os casos em que houver a necessidade de obtenção de um efluente de alta qualidade, destinado ao reuso,
deverá ser previsto um nível de tratamento avançado, denominado terciário cujo remoção de outras substancias
poderá ser feito pelas alternativas: absorção em carvão ativado, osmose reversa, eletrodiálise, troca iônica, filtros
de areia, remoção de nutrientes, oxidação química, remoção de organismos patogênicos etc.
Considerando a necessidade de aprovação das soluções destinadas ao tratamento de efluentes, junto aos órgãos
ambientais competentes, o Contrato deverá elaborar o projeto em consonância com as normas técnicas locais,
incluindo todas as etapas de tratamento, manual de operação, monitoramento e plano de desmobilização para o
caso de sistemas temporários.
Na elaboração do projeto, notadamente para o caso de uso de lagoas, o Contrato deverá considerar informações
tais como:
• Meteorológicas como séries históricas de: temperatura, ventos, insolação, evaporação e chuvas;
• Geológicas como natureza e camadas constituintes do solo, níveis de lençol freáticos, sondagem e ensaios
de solo etc;
• Fluviométricas como séries históricas dos cursos d’agua da região suas vazões de estiagem, e informações
locais sobre níveis de enchente;
• Classificação dos corpos hídricos e sua capacidade de autodepuração;
• Características e volume dos efluentes;
• Distância do ponto de lançamento do efluente tratado;
• Levantamento planialtimétrico para lançamento do efluentes;
• Volume destinado ao reuso;
• Local para armazenamento temporário dos resíduos sólidos originados do tratamento.
A adoção de container para fins de uso sanitário deve observar a necessidade adoção de piso impermeável e lavável,
cota do piso inferior a soleira e dispositivo de esgotamento das águas servidas destinadas a tubulação de efluentes
sanitários, para fins de tratamento na estação.
Nas frentes de serviço, notadamente para as obras espalhadas, o uso de banheiros químicos ou estruturas
semelhantes deve observar a legislação local, assim como a necessidade de licenciamento destes, seguindo as
diretrizes a seguir:
• Dimensionamento dos sanitários químicos ou dispositivos semelhantes, com base na população usuária,
nos termos da legislação local aplicável;
• A higienização do local deverá evitar o derrame no solo do ambiente em que se encontra o equipamento;
• Os efluentes deverão ser removidos por sistema de limpa fossa e destinados a uma estação de tratamento,
devidamente licenciada;
• Os resíduos sólidos deverão ser removidos e tratados de acordo com o PI-PR 060 – Gestão de Resíduos
Sólidos.
Na hipótese, da contratação destes dispositivos móveis, deverá ser observado a documentação exigida com base
no PI-PR 005 – Gestão de Fornecedores e Subcontratados.
3.2.7.1 EFLUENTES OLEOSOS
Os efluentes industriais originado das atividades e processos cuja características apresentem presença de derivados
de hidrocarbonetos, deverão ser direcionados a dispositivos que promovam a separação “água e óleo”.

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Nesse sentido, o Plano de Gestão da Água a ser elaborado deverá observar a demanda de efluentes gerados a partir
das atividades e sua natureza com vistas ao correto dimensionamento dos dispositivos, que deverão ser instalados
em cada ponto de geração.
Os resíduos oriundos da manutenção desses dispositivos deverão ser tratados no âmbito do PI-PR 060 – Gestão de
Resíduos Sólidos.
3.2.7.2 EFLUENTES DOS TESTES HIDROSTÁTICOS
Os efluentes gerados a partir da realização de testes hidrostáticos, devem ser destinados a dispositivo de reservação
para seu reuso ou, a dispositivos separadores de água e óleo e tratamento especifico a partir de análise prévia
indicadora das características físico-química. Em hipótese alguma deverão ser destinados ao lançamento direto nos
corpos receptores.
Nesse sentido o Plano de Gestão da Água deverá apresentar a sistemática operacional do sistema de tratamento
dos efluentes supramencionados, somado ao procedimento de manutenção do sistema separador de água e óleo e
o respectivo monitoramento dos efluentes na sua saída.
3.2.7.3 REUSO
Ao Contratos deverão considerar a implementação de sistema de reuso dos efluentes tratados nas suas atividades
e processos, reduzindo o volume de lançamento nos corpos receptores e o risco de poluição, somado a minimização
do uso do recurso natural.
Neste sentido, o Plano de Gestão de Água do Contrato deverá apresentar as potenciais utilizações da água de reuso
para fins que exijam qualidade não potável, porém sanitariamente segura, incluindo além dos efluentes tratados as
águas de acumulação de chuvas ou outras fontes alternativas. Sendo assim, o planejamento para o reuso do efluente
tratado deverá partir das seguintes premissas:
• Os usos previstos para o efluente tratado;
• Volume de efluente a ser reutilizado;
• Grau de tratamento necessário;
• Sistema de reservação e distribuição;
• Manual de operação e treinamento dos operadores
Ressalta-se que os efluentes destinados ao reuso, ainda que desinfetado, não deverão ser utilizados para fins de
irrigação das hortaliças e frutas de ramas rastejantes como melão e melancia.
O grau de tratamento para o uso múltiplo do efluente tratado deverá ser definido a partir do uso mais restringente
no que tange a qualidade. Sendo assim, de maneira geral deverá ser definida a partir das diretrizes estabelecidas
por normas locais.

3.2.8 RESERVAÇÃO
O Plano de Gestão da Água deverá conter as especificações dos dispositivos destinados a reservar as águas
destinadas a cada uso, humano ou industrial, abordando minimamente as premissas a seguir estabelecidas.
3.2.8.1 CONSUMO HUMANO
A água destinada ao consumo humano deverá obedecer aos Padrões de Potabilidade estabelecidos na legislação e
normas técnicas local que determina as características de qualidade físicas, organoléticas, químicas e bacteriológicas
para água potável por meio da fixação dos Valores Máximos Permissíveis.
Nesse sentido, os reservatórios destinados ao consumo humano, deverão ser compostos por material que confira
leveza ao dispositivo, facilitando o transporte e seu manuseio, somado a característica de superfície interna lisa
facilitando a limpezas sistemáticas que garantam a manutenção da potabilidade da água armazenada.
Nesse sentido, o Plano de Gestão da Água deverá apresentar a especificação do tipo de reservatório destinado ao
abastecimento humano, além de conter o procedimento de inspeções periódicas, limpeza, desinfecção e as
condições estruturais e de vedação, existência de vazamentos através de sua estrutura e dispositivos como torneiras
de boia ou extravasores, com vistas a minimizar perdas e garantir a manutenção da potabilidade da água.
É essencial garantir a estabilidade, segurança e acesso a estrutura que irá abrigar os reservatórios, o acesso deve
ser restrito a equipe de manutenção e limpeza. A limpeza periódica atenderá a metodologia determinada pela
legislação local ou da ANVISA, e os registro e certificados arquivados. Os tanques de armazenamento devem ser

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abastecidos por apenas uma fonte, é imprescindível que água de diferentes tratamentos ou qualidades não se
misturem.[CBM1]
3.2.8.2 INDUSTRIAL
Tendo em vista a finalidade da utilização do recurso, não atraindo a garantia de potabilidade, o seu armazenamento
poderá ocorrer por meio de reservatórios constituídos em concreto ou materiais leves que facilitem o deslocamento
e transporte conforme necessidade.
Igualmente, o Plano de Gestão da Água deverá apresentar a especificação do tipo de reservatório destinado ao
armazenamento, além de conter o procedimento de inspeções periódicas, limpeza e as condições estruturais
observando a existência de vazamentos através de sua estrutura ou dispositivos como torneiras de boia ou
extravasores, com vistas a minimizar perdas.
Para o caso de reservatórios destinados a água de reuso, estes deverão ser cuidadosamente identificados, evitando
equívocos quanto ao uso, preferencialmente diferenciado por cor distinta dos reservatórios de água potável ou bruta.
Para estes dispositivos, o Plano de Gestão da Água deverá apresentar a especificação do tipo de reservatório
destinado ao armazenamento, identificação especifica, além de conter o procedimento de inspeções periódicas,
limpeza e as condições estruturais observando a existência de vazamentos através de sua estrutura ou dispositivos
como torneiras de boia ou extravasores, com vistas a minimizar perdas.

3.2.9 DISTRIBUIÇÃO INTERNA


Os componentes utilizados na rede de abastecimento interno que se destine ao consumo humano, deverão ser
constituídos de material que não ponha em risco a potabilidade da água em função do contato permanente, somado
a garantia de desempenho por características particulares que a água venha impor ou ações do ambiente em que
estará inserido, além das solicitações submetidas durante a utilização do sistema.
As redes de distribuição, destinadas ao abastecimento industrial, deverão ser compostas por itens de larga escala
comercial, usualmente empregados.
O projeto da rede de distribuição deve considerar o perfil topográfico de maneira a utilizar o partido planialtimétrico,
possibilitando a condução da água por gravidade e, com isso, reduzindo o consumo de energia elétrica.
Somado ao exposto, os materiais e componentes escolhidos na fase de projeto, para a rede de distribuição e
instalação predial, deverá estar em consonância com as premissas a seguir relacionadas:
• A principal premissa refere-se a garantia da potabilidade da água que não poderá ser posta em risco em
função dos materiais quais estarão em contato permanente;
• A segunda premissa refere-se ao desempenho dos componentes que não poderão ser afetados pelas
consequências que as características particulares da água imponham a eles, bem como por ações do
ambiente em que estejam inseridos;
• A terceira premissa refere-se ao adequado desempenho dos componentes do sistema hidráulico face às
solicitações que serão submetidos quando em uso.
Nesse sentido, o projeto de distribuição e das instalações prediais, deverá observar o que preconiza as Normas
Técnicas locais.
O Plano de Gestão da Água deverá estabelecer as rotinas de inspeções destinadas a verificar possíveis vazamentos
provocando perdas e desperdícios.

3.2.10 PLANO DE MONITORAMENTO


O Plano de Gestão da Água deverá envolver uma gradual materialização de ações associadas ao estabelecimento
de metas e objetivos correlacionados aos padrões ou indicadores de referência estabelecido pela legislação ou
normativas técnicas do local onde situa-se o Contrato.
Nesse sentido, o Plano de Gestão da Água a ser elaborado para o Contrato, deverá apresentar o plano de
monitoramento da água na entrada do sistema e na saída, associado aos respectivos usos, ou seja, deverá ser
realizado o monitoramento da água para o consumo humano, reuso e descarte no corpo receptor, estabelecendo
um marco inicial, precedente a implantação do Canteiro de Obras, a partir do diagnóstico da agua bruta a ser
captada e da qualidade do corpo hídrico receptor.
3.2.10.1 MONITORAMENTO ÁGUA DE CONSUMO HUMANO

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O plano de amostragem integrante do Plano de Gestão da Água, deverá apresentar os pontos de coleta de água
tratada, o número e frequência das amostras em observância as normas locais.
O padrão de potabilidade da água, deverá estar em consonância com ao especificado pela Organização Mundial de
Saúde, nesse sentido, deverá ser previsto as análises destinadas a:
• Análises microbiológicas;
• Atendimento aos padrões de substancias e cianotoxinas que representam risco a saúde humana;
• Garantia aos padrões organolépticos.
Para a desinfecção da água, nos casos de presença de contaminação por Escherichia coli, deverão ser observados,
no controle do processo, os valores de concentração residual de desinfetante na saída do tanque de contato e o
tempo de contato expressos nas normas locais.
Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de abastecimento para consumo humano, quando aplicável,
deverão elaborar, e submeter para análise da autoridade local de saúde pública, o plano de amostragem do sistema
de tratamento de água.
3.2.10.2 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS EFLUENTES DESTINADOS AO LANÇAMENTO EM
CORPOS HÍDRICOS

O Contrato deverá elaborar um plano de monitoramento de efluentes tratados contendo os pontos de lançamento
nos corpos receptores. A localização dos pontos de coleta das amostras deverá ser posicionada a montante e a
jusante do local de lançamento, com o respectivo registro das coordenadas geográficas. O plano deverá conter
ainda o número e frequência das amostras, com vistas ao controle e atendimento aos padrões de lançamento
preconizado na legislação local. Os resultados das análises devem ser consolidados em relatórios mensais.
NOTA:
1. Os Contratos localizados no Brasil, que tratem seus efluentes no canteiro de obras, deverão apresentar ao
órgão ambiental competente, a Declaração de Carga Poluidora em consonância com a Resolução CONAMA n.º
430/11
O plano de monitoramento deverá ser estendido aos efluentes tratados destinados ao reuso.

3.2.11 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS


O Plano de Gestão de Água deverá prever a gestão e manutenções dos sistemas, podendo ocorrer no âmbito dos
procedimentos de manutenção específicos definidos pela área de equipamentos. Nesse sentido, deverão ser
determinadas as inspeções e manutenções periódicas, abrangendo: os sistemas de bombeamentos, circuitos
elétricos, integridade das tubulações das redes de captação e distribuição, reservatórios, equipamentos de operação,
dosadores, filtros, estruturas físicas de tanques e lagoas.
Cada unidade operacional do sistema de tratamento de água e de efluentes, deverá contar com o respectivo manual
de operação contendo representações gráficas de figuras e especificações técnicas.

3.3 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS


O armazenamento de produtos químicos deverá ser tratado no âmbito do PI-PR 105 - Manejo de Produtos Químicos.

3.4 REQUISITO DE PREVENÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE


No tocante aos requisitos de prevenção aos perigos e riscos de segurança do trabalho e saúde ocupacional associado
ao processo de gerenciamento da água em todo o ciclo, deve ser observado os registros de Identificação e Avaliação
dos Perigos e Riscos de Saúde e Segurança do Trabalho, onde estarão definidos os gerenciamentos e controles
aplicáveis.
Referente aos equipamentos de proteção individual – EPI’s, os integrantes envolvidos na condução operacional
desse processo devem usar, em função de requisitos legais e ou contratuais e suas competências, cargos e ou
funções, os equipamentos de proteção individual recomendados, nos termos da MATRIZ DE ESPECIFICAÇÃO EPI x
FUNÇÃO, Anexo IV do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção – PCMAT
do Contrato.

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3.5 EMERGÊNCIAS
Situações emergenciais envolvendo processo de gerenciamento da água devem seguir as orientações contidas no
Plano de Atendimento a Emergência do Contrato.

3.6 CAPACITAÇÃO E COMUNICAÇÃO


O gestor do processo ou atividade em avaliação, em conjunto com o responsável da área de meio ambiente deve
aprovar o registro do gerenciamento do recurso natural água e o procedimento operacional específico da ETA, ETE
e ETEI, bem como, realizar a distribuição desses documentos aos cargos e funções pertinentes, fazer as
comunicações necessárias e capacitar as pessoas envolvidas, seguindo as sistemáticas definidas nos procedimentos:
• PI-PR 006 - Competência e Conscientização
• PI-PR 007 - Comunicação
• PI-PR 013 - Controle de Informação Documentada

4. DOCUMENTOS RELACIONADOS
PI-FR 06101 – Estimativa de Demanda de Consumo
PI-FR 06102 – Monitoramento Consumo de Água

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