Peguei AIDS: Ultimato
Décadas se passaram desde que a guerra contra o Carrasco Rubro terminou, mas o
equilíbrio em Ilidáris era tão frágil quanto uma lâmina de vidro. Apesar do
sacrifício de Kael Drakmor e da vitória de Raven, a maldição das Sombras parecia
derrotada para sempre. Contudo, a paz nunca dura.
Nas terras geladas de Thalassia, exploradores descobriram uma estrutura esquecida
enterrada sob o gelo: o Monólito de Nytheria. Esse artefato era uma fonte de poder
inimaginável, capaz de amplificar a maldição das Sombras e transformar não apenas
corpos, mas também o próprio tecido da realidade. Quem controlasse o Monólito teria
o poder de moldar o mundo à sua vontade.
Enquanto os governantes de Ilidáris debatiam como lidar com a descoberta, uma força
misteriosa roubou o Monólito. Uma nova ameaça surgiu: Eryndor, o Farsante Eterno,
um antigo deus aprisionado pelas próprias Sombras. Ele havia manipulado as guerras
anteriores de longe, aguardando o momento perfeito para se libertar. Agora, com o
poder do Monólito, Eryndor planejava reescrever a existência, erradicando a luz e
mergulhando tudo em uma noite eterna.
Mas os heróis do passado haviam deixado um legado. Os descendentes de Kael, Raven,
e seus aliados formaram a última linha de defesa contra o apocalipse iminente. Essa
nova geração, conhecida como os Portadores da Luz, carregava os fragmentos
restantes da essência purificada da maldição, um poder capaz de enfrentar o
Monólito.
Entre eles estavam:
Liora Drakmor, neta de Raven e líder destemida, que herdou a lâmina de seu bisavô,
agora imbuída com a força das almas purificadas.
Torvus, o Guardião de Sombras, um meio-demônio cuja conexão com a corrupção lhe
permitia rastrear os movimentos de Eryndor, mas ao custo de sua sanidade.
Elynn, a Tecelã do Tempo, uma maga com a habilidade de dobrar momentos no passado e
futuro, essencial para desvendar os segredos do Monólito.
Dain, o Inquebrável, um guerreiro marcado pelas Sombras, mas dotado de força sobre-
humana e um desejo inabalável de vingança.
Os Portadores da Luz embarcaram em uma corrida contra o tempo, enfrentando
exércitos de pesadelos criados por Eryndor. Cada batalha trazia novos desafios,
pois o deus corrompido distorcia as leis da realidade. O passado e o futuro
começaram a se misturar, criando fissuras no tempo em que heróis e vilões
esquecidos retornavam, confundindo aliados e inimigos.
No clímax, as forças de Ilidáris enfrentaram Eryndor na Fortaleza da Eternidade,
onde o Monólito foi ativado, começando a remodelar o mundo. Liora liderou o ataque
final, mas descobriu que apenas alguém com sangue Drakmor poderia destruir o
Monólito – e isso significava que ela teria que se sacrificar.
Enquanto os exércitos lutavam, Liora foi confrontada por visões de seus ancestrais,
incluindo Kael e Raven, que a encorajaram a ser forte. Usando a lâmina ancestral,
Liora canalizou todo o poder das almas purificadas e destruiu o Monólito, selando
Eryndor e sua corrupção para sempre.
O sacrifício de Liora marcou o fim da era das Sombras, mas deixou Ilidáris mudada
para sempre. Com o Monólito destruído, as fronteiras entre luz e escuridão, vida e
morte, começaram a se estabilizar.
Na última página do livro, as palavras de Kael ecoaram novamente:
"A glória não está em viver para sempre, mas em lutar até o fim pelo que é certo."
Peguei AIDS: Ultimato encerra a saga com a mensagem de que, mesmo diante do mais
profundo desespero, a coragem e o sacrifício podem moldar o destino do mundo.
