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(EA) Aula - Regimento Das Escolas de Magé

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Regimento das

Unidades Escolares -
Magé
Profa Michelle Carvalho
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

DISPOSIÇÕES PRELIMARES
▪ Art. 1º Fica aprovado, na forma do anexo único, o Regimento das Unidades Educacionais da
rede pública municipal de ensino de Magé, que dispõe sobre sua organização
administrativo-pedagógica e disciplinar.
§ 1º As Unidades Educacionais da Rede Pública Municipal de Magé funcionam em horário parcial
e/ou integral, sendo compostas por diferentes níveis e modalidades de ensino, identificadas de
acordo com o tipo de atendimento a que se destinam, a saber:
a) Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II;
b) Educação de Jovens e Adultos (presencial e semipresencial;
c) Educação Especial e Inclusiva;
d) Escolas de Educação Integral em Tempo Integral.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

DISPOSIÇÕES PRELIMARES

§ 2º As Unidades Educacionais da Rede Pública Municipal de Magé são classificadas de


acordo com o número de turmas, nas seguintes categorias:
I - A = de 01 (um) a 150 (cento e cinquenta) alunos;
II - B = de 151 (cento e cinquenta e um) a 350 (trezentos e cinquenta) alunos;
III - C = de 351 (trezentos e cinquenta e um) a 600 (seiscentos) alunos;
IV - D = de 601 (seiscentos e um) a 900 (novecentos) alunos;
V - E = de 901 (novecentos e um) a 1200 (mil e duzentos) alunos;
VI - F = acima de 1201 (mil duzentos e um) alunos.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 2º A Secretaria Municipal de Educação de Magé - SME - tem como finalidade implementar
as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em conformidade com as metas, planos e
programas do Governo Federal, Estadual e Municipal.

✓ § 1º O presente Regimento é o documento oficial da Secretaria Municipal de Educação de


Magé que fixa a organização administrativo-pedagógica e disciplinar dos
estabelecimentos de ensino.
✓ § 2º Fica sob a responsabilidade de cada Unidade Educacional a construção de
orientadores dos processos de ensino e aprendizagem que, em linhas gerais, terão seus
pressupostos emanados pela Secretaria Municipal de Educação e que serão integrados ao
referido Regimento.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Art. 3º A equipe técnico-administrativo-pedagógica da Unidade Educacional
abrange:
I - Servidores do campo pedagógico;
II - Servidores do campo administrativo;
III - Servidores do campo operacional.
Art. 5º A equipe de assessoramento técnico-administrativo-pedagógico dá suporte
ao processo educativo, devendo, portanto, conhecer as metas e a filosofia da
Unidade Educacional.
Professora Michelle Carvalho – 2024
Questão 1

Segundo o Regimento Escolar da Rede de Magé, integram a equipe de


Assessoria Técnico-Administrativa, exceto os servidores do campo:
A) pedagógico.
B) administrativo.
C) Jurídico.
D) operacional.
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Aula 1
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Art. 6º É vedado à equipe técnico-administrativo-pedagógica:
I - Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente alunos ou qualquer membro da
comunidade escolar;
II - Tomar decisões individuais que venham a comprometer e/ou prejudicar o processo pedagógico;
III - Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a situações constrangedoras;
IV - Ausentar-se da Unidade Educacional, sem a autorização da Gestão Escolar;
V - Divulgar, utilizando qualquer meio de comunicação e/ou publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola ou de alunos, sem a autorização da Gestão Escolar e/ou da Secretaria Municipal
de Educação;
VI - Promover excursões, jogos de qualquer natureza, coletas ou campanhas envolvendo o nome da escola, sem a
autorização da Secretaria Municipal de Educação;
VII - Comercialização de bens ou serviços de qualquer natureza, dentro das Unidades Educacionais, sem a
autorização prévia da Secretaria Municipal de Educação.
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Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 7º O Diretor Geral e o Diretor Adjunto formam a Gestão Escolar das Unidades Educacionais.
Art. 9º O Diretor Geral e o Diretor Adjunto são responsáveis pela organização das atividades técnicas,
administrativas e pedagógicas do estabelecimento de ensino
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
I - Adotar medidas com base nos dispositivos legais quanto às possíveis irregularidades constatadas na
Unidade Educacional, comunicando-as ao Conselho Escolar e aos órgãos superiores competentes;
II - Elaborar o Plano de Gestão Escolar, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de
Educação;
III - Propiciar o entrosamento do Estabelecimento de Ensino sob sua direção com outras instituições
educacionais e culturais, planejando atividades auxiliares, administrativas e as de envolvimento
comunitário;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
IV - Organizar o funcionamento da Unidade Educacional em conjunto com os demais
componentes da equipe diretiva e técnico-pedagógica, conforme orientações da Secretaria
Municipal de Educação;
V - Acompanhar o processo pedagógico desenvolvido na Unidade Educacional, favorecendo a
implementação de estratégias que visem à redução dos índices de retenção e evasão;
VI - Representar oficialmente a escola perante as autoridades federais, estaduais, municipais e
junto à comunidade;
VII - Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, bem como a legislação vigente;
VIII - Aplicar as penalidades previstas neste Regimento;
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GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
IX - Promover o bom relacionamento entre os membros da Unidade Educacional com a comunidade
escolar e local;
X - Receber, informar e despachar todo tipo de documentação e encaminhar às autoridades competentes;
XI - Gerir movimentos participativos da comunidade escolar;

XII - Garantir o efetivo exercício do servidor no estabelecimento de ensino na função para qual foi
designado, delegando tarefas e observando diariamente o cumprimento da frequência e pontualidade de
todos os funcionários;
XIII - Acompanhar os índices educacionais, comparando os resultados da Unidade Educacional com as
demais esferas, municipal, estadual e federal, para tomada de decisões na melhoria do processo ensino-
aprendizagem;
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Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
XIV - Coordenar, junto com o Professor Especialista em Educação, o período das avaliações
internas e externas, com base nos instrumentos avaliativos e orientações da Secretaria
Municipal de Educação;
XV - Planejar e participar do Conselho de Classe, junto com o Professor Especialista em
Educação, objetivando a avaliação e tomada de decisões relativas ao Processo Pedagógico;
XVI - Garantir o cumprimento do Programa de Combate à Evasão e Repetência Escolar (PCERE)
e Regime de Progressão Parcial (RPP), atendendo aos prazos previstos nas orientações da
Secretaria Municipal de Educação;
XVII - Autorizar a matrícula e a transferência de alunos, observando os aspectos legais e as
normas estabelecidas pelas legislações em vigor, do Sistema Municipal de Ensino;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
XVIII - Zelar pela frequência dos alunos e acompanhar o processo pedagógico desenvolvido na Unidade
Educacional, favorecendo a implementação de estratégias que visem à redução dos índices de retenção e
evasão;
XIX - Zelar pela conservação e manutenção do prédio da Unidade Educacional, como patrimônio público e
bens permanentes que lhe são confiados, encaminhar anualmente uma cópia do inventário dos bens
patrimoniais sob sua responsabilidade à Secretaria Municipal de Educação e providenciar reparos e
reposição necessária à conservação, junto aos órgãos competentes;
XX - Indicar ou solicitar à Secretaria Municipal de Educação remanejamento, contratação, substituição e
designação de pessoal para a Unidade Educacional;
XXI - Garantir o cumprimento do calendário escolar junto com o Professor Especialista em Educação;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
XXII - Garantir informações aos pais e responsáveis sobre a frequência, avaliação e processo de aprendizagem dos
alunos;
XXIII - Comunicar ao Conselho Tutelar e à Secretaria Municipal de Educação, por meio de relatórios e/ou Ficha de
Comunicação de Aluno Infrequente (FICAI), os casos de:
a) maus tratos;
b) omissão dos pais;
c) reiteração de faltas injustificadas.
XXIV - Zelar pelo cumprimento de normas disciplinares do corpo discente, em consonância com as legislações
vigentes;
XXV - Aprovar escala de férias do quadro de pessoal sem comprometer o atendimento e a organização da Unidade
Educacional, devendo estar de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Educação
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
XXVI - Colocar à disposição da Secretaria Municipal de Educação, por ofício, através de relatório, o
profissional da Educação que não cumprir as normas estabelecidas neste Regimento, depois de esgotados os
recursos para solucionar o problema dentro da Unidade Educacional;
XXVII - Assinar os documentos expedidos pela secretaria da Unidade Educacional, que já tenham sido
conferidos e revisados;
XXVIII - Garantir a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;
XXIX - Organizar a Unidade Educacional, após deliberações da Secretaria Municipal de Educação, sobre a
criação, otimização e/ou supressão de turmas;
XXX - Promover a utilização adequada do espaço físico e do material didático existente na Unidade
Educacional para uso do professor, mantendo o fluxo de comunicação quanto ao acervo disponível e
orientando o uso para que não haja insuficiência, acúmulo ou desperdício de material;
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Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
XXXI - Manter a comunidade escolar informada sobre as ações e atividades que ocorrem na Unidade Educacional,
tais como cardápio da merenda escolar, prestações de contas, agendas pedagógicas, planos de ação, projetos,
reuniões do Conselho Escolar, dentre outros;
XXXII - Incentivar a participação de todos os envolvidos no Programa de Formação Continuada dinamizados pela
Secretaria Municipal de Educação, organizando a escola de forma que o professor e demais funcionários
participem das formações, sem prejuízo ao dia letivo do aluno;
XXXIII - Deliberar sobre processos e petições no âmbito de sua competência ou remetê-los, devidamente
informados, a quem de direito, dentro dos prazos legais;
XXXIV - Apresentar previamente à Secretaria Municipal de Educação as atividades que serão realizadas na
Unidade Educacional no decorrer do ano letivo;
XXXV - Assegurar o cumprimento dos dias letivos estabelecidos no calendário escolar em conformidade com o
mínimo estabelecido na legislação vigente, assim como os horários de planejamento do professor;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 1

GESTÃO ESCOLAR
Art. 10. É da competência da Gestão Escolar:
XXXVI - Supervisionar o controle de estoque de gêneros da merenda escolar e sua distribuição mensal, de
acordo com as orientações do Departamento de Alimentação Escolar, assegurando sua qualidade e a
distribuição.
XXXVII - Promover a organização e o funcionamento do Conselho Escolar, enquanto membro do mesmo,
zelando pelo cumprimento do Regimento Escolar e registrando todas as reuniões mensais e/ou as
extraordinárias em ata;
XXXVIII - Planejar e utilizar os recursos financeiros, juntamente com o Conselho Escolar, de acordo com as
orientações da Secretaria Municipal de Educação apresentando, sempre que necessário, as contas do
movimento financeiro da Unidade Educacional aos órgãos competentes, tendo todos os registros em ata;
XXXIX - Coordenar a elaboração e atualização do Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional, com a
participação do Conselho Escolar e dos profissionais da Educação lotados na Unidade.
Professora Michelle Carvalho – 2024
Questão 2

A Gestão Escolar do Ensino Público Municipal de Magé é constituída pelo Diretor Geral e Diretor Adjunto que são
responsáveis pela organização das seguintes atividades:

I. Técnicas
II. Legislativas
III. Administrativas
IV. Consultoria Externa
V. Pedagógicas

Está correto o que se afirma em:


a) I e II, apenas.
b) I, III e V.
c) II e V, apenas.
d) I, II, III, IV e V.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2

PEDAGOGO NA FUNÇÃO DE SUPERVISOR EDUCACIONAL


Art. 12. O Supervisor Educacional é o Pedagogo que tem atuação em macrossistema e
microssistema, fornecendo assessoramento para o desenvolvimento do trabalho
escolar e educacional.

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 16. A função do Professor Especialista em Educação deve ser de articulador,
cabendo-lhe resgatar a importância das relações profissionais envolvendo professor-
aluno, escola-comunidade-família, numa ação globalizadora e integrada dentro da
Unidade Educacional.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
I - Planejar, orientar, coordenar, administrar, avaliar, supervisionar e inspecionar o processo pedagógico,
interagindo nas ações pedagógicas desenvolvidas, propondo a construção e dinamização de um currículo
integrado, orientando e estimulando o trabalho do professor numa atitude de constante busca de estudo, de
troca, ousadia e compromisso com a educação;
II - Orientar e aconselhar a Equipe Docente, individualmente ou em grupo, tendo em vista o desenvolvimento
integral e harmônico de suas potencialidades, habilidades e interesses;
III - Orientar o Corpo Docente no desenvolvimento de suas atividades profissionais, através de assessoria
técnico-pedagógica;
IV - Orientar e supervisionar a aplicação de métodos, técnicas e procedimentos didáticos, bem como a
execução dos Planos e Programas estabelecidos e/ou adotados pela Secretaria Municipal de Educação;
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Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
V - Participar e acompanhar a elaboração de planejamentos, projetos e adaptação de programas visando
ao desenvolvimento integral do aluno e à qualidade na educação;
VI - Avaliar o processo ensino-aprendizagem, examinando relatórios e coordenando as ações pertinentes
à organização e efetivação dos Conselhos de Classe para contribuir na eficácia dos métodos de ensino
empregados e providenciar as reformulações adequadas para a melhoria do processo educacional;
VII - Orientar e acompanhar na definição de ações voltadas para a avaliação, controle e melhoria do
desempenho dos alunos e dos profissionais envolvidos no processo pedagógico;
VIII - Coordenar o período das avaliações internas e externas, com base nos instrumentos avaliativos e
orientações da Secretaria de Educação.
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Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
IX - Acompanhar os índices educacionais, comparando os resultados da Unidade Educacional com as
demais esferas, municipal, estadual e federal, para tomada de decisões na melhoria do processo ensino-
aprendizagem;
X - Acompanhar e avaliar, junto com a equipe docente e os demais integrantes da equipe técnico-
pedagógica, o processo ensino-aprendizagem, visando à melhoria da qualidade de ensino;
XI - Participar dos Programas de Formação Continuada, a fim de contribuir para o desenvolvimento
qualitativo dos profissionais em sua área de atuação e ainda outras atribuições afins;
XII - Colaborar na organização, caracterização e acompanhamento de turmas e grupos;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no
que compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XIII - Colaborar na busca e seleção de materiais didáticos indispensáveis à realização dos Planos de
Ensino, juntamente com os professores e a equipe técnicoadministrativa da escola;
XIV - Preparar material pedagógico de apoio e como sugestão, visando ao atendimento e melhor
desenvolvimento do educando;
XV - Coordenar a ação pedagógica do corpo docente, incentivando o aprimoramento e a articulação
entre os diferentes turnos existentes na Unidade Educacional;
XVI - Acompanhar e orientar registros do professor, no Diário de Classe, referente à frequência e
avaliação do aluno;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XVII - Participar de discussões e estudos de caso, debatendo com outros profissionais problemas e
situações apresentados, trocando informações técnicas, visando à prestação de um atendimento amplo
e consistente ao aluno;
XVIII - Participar da integração escola-família-comunidade, organizando, em parceria com a equipe
técnico-pedagógica, reuniões com pais/responsáveis, professores e demais profissionais de ensino;
XIX - Manter contato com os pais/responsáveis, orientando-os e expondo os objetivos do trabalho
desenvolvido junto ao educando, para que colaborem e participem adequadamente do seu
desenvolvimento;
XX - Participar das atividades administrativas de controle e de apoio referentes à sua área de atuação;
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Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XXI - Orientar e analisar, junto com os educadores e demais membros da Unidade Educacional, a
situação de alunos egressos de outros estabelecimentos e/ou de outros Sistemas de Ensino, visando à
sua adequação ao ano de escolaridade em que forem matriculados, possibilitando a sua classificação ou
reclassificação, caso necessário, observando-se as orientações da Secretaria Municipal de Educação;
XXII - Participar da construção, de avaliação e de reconstrução do Projeto Político Pedagógico da
Unidade Educacional, propondo e executando ações, junto ao corpo docente, que possam garantir a sua
execução;
XXIII - Analisar e acompanhar de forma articulada com os demais membros da equipe técnico-
administrativa a execução das estratégias a serem utilizadas pelos professores nos estudos de
recuperação, registrando e arquivando esses procedimentos;
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Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XXIV - Elaborar o seu Plano de Ação de forma participativa e integrada, a partir do Planejamento da
Escola, definido no Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional;
XXV - Registrar sistematicamente suas práxis, bem como o trabalho pedagógico desenvolvido,
incentivando o Professor também a fazê-lo, utilizando os diferentes registros como instrumento de
reflexão, análise e construção do fazer pedagógico, para um processo contínuo de ação-reflexão-ação;
XXVI - Orientar e acompanhar as atividades nas Salas de Apoio Pedagógico, quando houver, tais como:
Sala de Leitura, Laboratório de Informática, Sala de Recursos dentre outras;
XXVII - Assegurar a divulgação do Regimento das Unidades Educacionais, conhecer, fazendo conhecer e
atendendo às determinações dele emanadas.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XXVIII - Orientar e acompanhar estágios de estudantes, de acordo com as orientações da Secretaria
Municipal de Educação;
XXIX - Promover atividade de orientação para o trabalho, tendo como princípio a relação trabalho-
conhecimento vinculada à prática social;
XXX - Estimular e criar situações que levem o aluno a participar das atividades escolares, através de eleições
de representantes de turma, de representantes de grêmio estudantil, tendo como ponto de apoio um
professor representante;
XXXI - Acompanhar o planejamento e a implementação de estratégias de discussão acerca da
representatividade nas eleições estudantis;
XXXII - Orientar o aluno representante de turma para a participação ativa no espaço escolar;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2
ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO
Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XXXIII - Promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento do educando, a construção de sua
identidade pessoal/grupal, não se estabelecendo somente como recurso de resolução de problemas, mas
também como prevenção;
XXXIV - Acompanhar os alunos sob medida disciplinar aplicada por falta grave;
XXXV - Encaminhar ao AEE - Atendimento Educacional Especializado - em função das condições específicas dos
alunos da Rede Municipal de Ensino, para que sejam avaliados e o resultado encaminhado à Coordenação da
Educação Especial e Inclusiva;
XXXVI - Participar do cumprimento do Programa de Combate à Evasão e Repetência Escolar (PCERE), junto com
os demais membros da equipe gestora;
XXXVII - Acompanhar e participar do processo do Regime de Progressão Parcial - RPP, verificando quais alunos
estão neste regime e articulando junto aos professores e Gestão Escolar o seu cumprimento;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XXXVIII - Promover a integração e a articulação entre todos os segmentos que compõem a comunidade
escolar: Gestão, equipe técnico-pedagógica, professores, alunos, funcionários e famílias, visando à
construção de um espaço educativo colaborador, ético e solidário;
XXXIX - Socializar o fluxo de informações, visando ao intercâmbio de experiências e à melhoria na
qualidade da educação;
XL - Participar da definição de estratégias que visem à efetiva melhoria do desempenho dos alunos e dos
profissionais envolvidos no trabalho pedagógico, investigando e analisando os possíveis fatores
causadores de dificuldade de aprendizagem, de comportamento observável e de relações sociais;
XLI - Planejar, junto com a equipe técnico-administrativa, e participar do Conselho de Classe, objetivando
a avaliação, a tomada de decisão e a melhoria do processo educativo;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 2

ATUAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO


Art. 18. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do Professor Especialista em Educação, no que
compreende às funções do Orientador Educacional e Orientador Pedagógico:
XLII - Pesquisar, estudar e selecionar assuntos específicos de seu campo de trabalho, procurando manter-se
atualizado;
XLIII - Participar de reuniões, encontros, seminários, e outros, quando convocado pela Secretaria Municipal de
Educação;
XLIV - Participar da construção do Plano Educacional Individualizado (PEI), de forma coletiva com o professor
regente e o professor do AEE - Atendimento Educacional Especializado;
XLV - Orientar e acompanhar as ações planejadas no Plano Educacional Individualizado (PEI) pelo professor
regente e professor do AEE - Atendimento Educacional Especializado;
XLVI - Encaminhar ao AME - Atendimento Multidisciplinar Especializado, aqueles alunos, com dificuldade no
processo de ensino aprendizagem.
CPCON – 2024 - Pedagogo
Questão 3 (adaptada)

A atuação do Professor Especialista nas Unidades Escolares pode se realizar em


várias frentes. Dentre as opções que se seguem, assinale a CORRETA.
A) Pesquisar, estudar e selecionar assuntos específicos de seu campo de trabalho,
procurando manter-se atualizado.
B) Substituir os professores em suas ausências nas atividades letivas.
C) Solicitar ao gestor da escola premiação para os professores que se destacam.
D) Construir isoladamente o Plano Educacional Individualizado (PEI), uma vez que
detém de informações técnicas e jurídicas.
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Aula 3

SECRETARIA DA UNIDADE EDUCACIONAL


Art. 19. A secretaria é o órgão administrativo encarregado do serviço de escrituração escolar, de
pessoal, de arquivo, da emissão e recepção de documentos relativos à Unidade Educacional.

Art. 22. Documentos escolares adotados pela Secretaria Escolar:

I - Histórico Escolar destinado a certificar toda vida escolar do aluno do Ensino Fundamental, para fins
de arquivamento, transferência, comprovação de estudos e terminalidade específica, caso necessário.
II - Declaração de transferência destinada a substituir temporariamente o Histórico Escolar, quando
impossível a sua expedição imediata;
III - Ficha Individual destinada ao registro da vida escolar do aluno do Ensino Fundamental durante o
período letivo;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 3

SECRETARIA DA UNIDADE EDUCACIONAL


Art. 22. Documentos escolares adotados pela Secretaria Escolar:
IV - Plano Educacional Individualizado (PEI) e relatórios descritivos do aluno da Educação Especial e
Inclusiva e o Relatório com registro do desenvolvimento do aluno da Educação Infantil durante o
período letivo;
V - Diário de Classe destinado ao lançamento, pelo professor, da frequência diária do aluno, resumo da
matéria lecionada e dos resultados das avaliações realizadas durante o ano letivo, recuperações
paralelas, RPP - Regime de Progressão Parcial e outros;
VI - Boletim escolar destinado à comunicação entre a Unidade Educacional e a família do aluno,
registrando frequência e aproveitamento escolar;
VII - Documentos relacionados ao Programa de Combate à Evasão e Repetência Escolar (PCERE);
VIII - Documentos relacionados aos alunos com deficiência e/ou outros transtornos.
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Aula 3

SECRETARIA DA UNIDADE EDUCACIONAL


Art. 25. O arquivo ativo da Secretaria da Unidade Educacional, para melhor organização, será dividido
em 04 (quatro) modalidades:
I - Arquivo escolar constituído dos documentos constantes da pasta individual do aluno, contendo os
documentos elencados nos artigos 23 e 24.
II - Arquivo Administrativo/Pedagógico constituído por documentos necessários à veracidade e
autenticidade dos atos praticados pela Unidade Educacional, nos termos da legislação em vigor;
III - Arquivo contábil onde deverão constar todos os documentos relativos à contabilidade, bem como
cópia das prestações de contas e dos gastos, dentre outros.
IV - Arquivo contendo o registro das movimentações administrativas e pedagógicas.

✓ Parágrafo único. A Unidade Educacional deverá manter, ainda, um arquivo inativo, constituído dos
documentos necessários à comprovação em pesquisa futura.
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Aula 3

PROFESSOR NA FUNÇÃO DO SECRETÁRIO ESCOLAR


Art. 26. O Secretário Escolar é o responsável pelo funcionamento e expediente da secretaria,
competindo-lhe assessorar administrativa e pedagogicamente a gestão escolar e zelar pela
legalidade, autenticidade e demais requisitos de que se reveste essa função.
✓ Parágrafo único. A função é provida por professor devidamente habilitado, efetivo e/ou
admitido por Concurso Público, indicado e subordinado diretamente ao Gestor Escolar.

Art. 27. As atividades da secretaria são divididas em:


a) expediente e escrituração escolar;
b) arquivo.
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Aula 3

PROFESSOR NA FUNÇÃO DE AUXILIAR DE SECRETARIA


Art. 29. O Auxiliar de Secretaria tem como função assessorar diretamente o Secretário
Escolar, executando as tarefas administrativas e pedagógicas que lhe são designadas.
AGENTES MUNICIPAIS
Art. 31. Os cargos de Agente Municipal - Nível Elementar e Médio tem como forma de recrutamento
externo, mediante Concurso Público de Provas e Títulos, tendo suas atribuições definidas pela Lei n° 2714,
de 16 de janeiro de 2023.

✓ Parágrafo único. A Equipe de Pessoal de Apoio é constituída pelos Agentes Municipais de Nível
Elementar I, II e III, nas funções de Merendeiro, Auxiliar de Serviços Gerais, Vigia / Zelador (noturno
e diurno) e Porteiro, tendo suas atribuições definidas pela Lei n° 2714, de 16 de janeiro de 2023.
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INSPETOR DISCIPLINAR
Art. 32. O cargo de Inspetor Disciplina será composto por professor readaptado.
DIRIGENTE DE TURNO
Art. 34. A função do Professor Dirigente de Turno deverá ser exercida por professor concursado
e/ou efetivo pertencente ao corpo docente da Unidade Educacional.

✓ Parágrafo único. O Professor Dirigente de Turno tem como finalidade apoiar a direção da
escola na execução e acompanhamento das atividades técnico administrativo-
pedagógicas. O mesmo, em caso de eventual ausência do professor regente, estando a
Unidade Educacional sem condições de suprir a carência, deverá assumir a turma
temporariamente.
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Aula 3

EQUIPE DE APOIO MULTIDISCIPLINAR À EDUCAÇÃO


Art. 36. A equipe multidisciplinar tem o objetivo de oferecer suporte técnico e pedagógico
em unidades educacionais e/ou espaços próprios.

PSICÓLOGO
Art. 37. O cargo do psicólogo será exercido por profissional, legalmente habilitado em psicologia,
concursado para este fim.
✓ § 1º Sua função deve ser de agir nos fatores relacionados aos processos de desenvolvimento
humano, aos processos de aprendizagem, às relações interpessoais e às dimensões institucionais.
✓ § 2º Este profissional é responsável pela avaliação, encaminhamento, orientação e
acompanhamento do aluno nas unidades educacionais, bem como de suas famílias, além de atuar
de forma preventiva, diagnóstica e interventiva nos processos de aprendizagem.
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Aula 3

PSICÓLOGO
Art. 38. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao psicólogo:
I - Aplicar técnicas e princípios psicológicos apropriados ao desenvolvimento
intelectual, social e emocional do indivíduo, empregando conhecimentos dos vários
ramos da psicologia;
II - Proceder ou providenciar a aplicação de técnicas psicológicas adequadas nos
casos de dificuldade escolar, familiar ou de outra natureza, baseando-se em
conhecimentos sobre a psicologia da personalidade e no psicodiagnóstico.
III - Participar na elaboração de planos e políticas referentes ao sistema educacional,
visando promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino;
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Aula 3
PSICÓLOGO
Art. 38. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao psicólogo:
IV - Estudar sistemas de motivação da aprendizagem, métodos novos de treinamento, ensino e avaliação,
baseando-se no conhecimento dos processos de aprendizagem, da natureza e causas das diferenças individuais,
para auxiliar na elaboração de procedimentos educacionais diferenciados capazes de atender às necessidades
individuais;
V - Analisar as características de indivíduos supra e infradotados, utilizando métodos de observação e
experiências, para recomendar programas especiais de ensino compostos de currículos e técnicas adequadas às
diferentes qualidades de inteligência;
VI - Participar de programas de orientação profissional e vocacional, aplicando testes de sondagem de aptidões e
outros meios, a fim de contribuir para a futura adequação do indivíduo ao trabalho e sua consequente
autorrealização;
VII - Identificar a existência de possíveis problemas na área da psicomotricidade e distúrbios sensoriais ou
neuropsicológicos, aplicando e interpretando testes e outros reativos psicológicos, para aconselhar o
acompanhamento adequado e a forma de resolver as dificuldades ou encaminhar o indivíduo para
acompanhamento com outros especialistas;
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Aula 3

ASSISTENTE SOCIAL
Art. 39. O cargo do Assistente Social será exercido por profissional legalmente
habilitado em Serviço Social, concursado para este fim.
✓ § 1º Sua atuação deve estar voltada para o desenvolvimento pleno da cidadania
em todas as esferas sociais, promovendo a inclusão e a participação da
comunidade escolar.
✓ § 2º É o profissional que atua visitando, orientando, avaliando e encaminhando
os estudantes e suas famílias junto à escola, atuando como mediador entre a
comunidade e a instituição, garantindo o acesso aos serviços e direitos previstos
pela legislação
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Aula 3

FONOAUDIÓLOGO

Art. 45. O cargo do Fonoaudiólogo será exercido por profissional, legalmente


habilitado em fonoaudiologia, concursado para este fim

✓ § 2º Sua função deve ser a de atuar de forma preventiva e fazer


encaminhamentos relativos à área da linguagem, comunicação escrita e oral,
voz e audição.
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FONOAUDIÓLOGO
Art. 46. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao Fonoaudiólogo:
I - Desenvolver trabalho de prevenção referente à área da linguagem, comunicação escrita e
oral, voz e audição;
II - Assessorar a comunidade escolar em assuntos específicos e globais relacionados à
fonoaudiologia;
III - Realizar triagem junto à equipe técnico-pedagógica, com a finalidade de detectar possíveis
dificuldades ou alterações que possam dificultar o processo de aprendizagem, dando
encaminhamento para setores públicos de atendimento clínico existentes no município;
IV - Orientar as atividades específicas, além de auxiliar o professor em atividades que possam
favorecer o desenvolvimento global e linguístico do aluno;
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Aula 3

FONOAUDIÓLOGO
Art. 46. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao Fonoaudiólogo:
V - Participar em projetos de pesquisas ligados ao desenvolvimento da linguagem escrita, linguagem
oral, voz e audição, de interesse da rede pública;
VI - Participar de atividades vinculadas às técnicas psicomotoras, quando destinadas à correlação de
distúrbios auditivos ou de linguagem
VII - Acompanhar estágios de habilitação em fonoaudiologia na Secretaria Municipal de Educação;
VIII - Selecionar, pesquisar e estudar assuntos específicos de seu campo de trabalho, procurando
manter-se atualizado quanto aos processos de aprendizagem;
IX - Promover encontros, oficinas, palestras, estudos e pesquisas junto às escolas e aos profissionais da
educação da rede de ensino com temas que possam contribuir para melhor entendimento de
problemas fonoaudiólogos.
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Aula 3

NUTRICIONISTA
Art. 47. A Secretaria Municipal de Educação dispõe de Nutricionista Escolar,
responsável pelo acompanhamento e assessoramento às Unidades Educacionais
em todo o atendimento de merenda escolar.

✓ § 1º O profissional a que se refere o caput deste artigo, atua de forma itinerante,


atendendo a todas as Unidades Educacionais da Rede.
✓ § 2º A função de Nutricionista será exercida por profissional, devidamente
habilitado, concursado para este fim.
✓ § 3º Este profissional compõe o Departamento de Alimentação Escolar.
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Aula 3

NUTRICIONISTA
Art. 48. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao Nutricionista Escolar:
I - Realizar diagnóstico das condições do setor de merenda escolar;
II - Solicitar, quando necessário, guia de remanejamento de gêneros, colhendo
assinaturas dos responsáveis envolvidos no processo;
III - Preencher todos os formulários pertinentes ao serviço, como guias de baixa de
gêneros, termo de acompanhamento na ocasião de visitas às Unidades Educacionais,
entre outros;
IV - Elaborar relatório semestral de cada unidade escolar visitada durante o período,
fazendo constar a descrição das necessidades de melhorias e as providências
adotadas;
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NUTRICIONISTA
Art. 48. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao Nutricionista Escolar:
V - Colaborar na organização dos informativos mensais do Departamento de
Alimentação Escolar;
VI - Verificar o cumprimento das solicitações do Departamento de Alimentação
Escolar dentro das Unidades Educacionais;
VII - Ministrar o cardápio da merenda escolar, elaborado pela Secretaria Municipal
de Educação;
VIII - Acompanhar mensalmente o quantitativo de alunos das Unidades Educacionais,
verificando sua relação com a quantidade de merenda utilizada;
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NUTRICIONISTA
Art. 48. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao Nutricionista Escolar:
IX - Acompanhar a validade e a qualidade dos gêneros e da preparação da merenda escolar,
como também a higienização da despensa, cozinha, armários, refrigeradores, refeitório;
X - Investigar qualquer denúncia relativa a furto de gêneros;
XI - Controlar o estoque de gêneros existentes nas Unidades Educacionais;
XII - Fazer levantamento semanal das necessidades das Unidades Educacionais, quanto às
instalações e equipamentos;
XIII - Manter a relação de funcionários do setor de merenda escolar, conhecendo número de
manequim e de calçado;
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NUTRICIONISTA
Art. 48. De acordo com a Lei nº 1643/2004, compete ao Nutricionista Escolar:
XIV - Verificar o uso de uniforme dos funcionários do setor de merenda escolar, bem como o padrão de limpeza;
XV - Acompanhar o desempenho profissional da equipe de merenda escolar e a forma de tratamento para com
os alunos;
XVI - Orientar quanto ao registro diário em caderno de controle de estoque de gêneros, como também quanto
ao registro diário, por turno, das ocorrências relativas à merenda escolar;
XVII - Solicitar que o cardápio de merenda da semana seja afixado em local visível, dentro do setor;
XVIII - Manter a equipe informada acerca das normas legais, promovendo encontros, palestras, estudos, oficinas
e outros, que visem a elevar a autoestima e o reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido;
XIX - Garantir que a oferta de alimentação escolar esteja em consonância com a Lei Federal nº 11.947/2009,
que garante que todos os alunos matriculados em escolas públicas do Brasil tenham acesso à alimentação na
escola.
Professora Michelle Carvalho – 2024
Questão 4

A equipe multidisciplinar tem o objetivo de oferecer suporte técnico e pedagógico nas


unidades educacionais de Magé. Diante disso, marque a opção incorreta a respeito das
funções exercidas pelos profissionais que compõe essa equipe:
a) Compete ao Nutricionista Escolar solicitar que o cardápio de merenda da semana
seja afixado em local visível, dentro do setor.
b) Compete ao Fonoaudiólogo participar de atividades vinculadas às técnicas
psicomotoras, quando destinadas à correlação de distúrbios auditivos ou de
linguagem.
c) Compete ao Psicólogo Identificar a existência de possíveis problemas na área da
psicomotricidade e distúrbios sensoriais ou neuropsicológicos.
d) Compete aos Agentes Municipais atuar no expediente e na escrituração escolar.
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Aula 4

ÁREAS INTEGRADAS
Art. 49. O Magistério Público Municipal de Magé reger-se-á pelos seguintes
princípios, diretrizes e valores:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
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Aula 4

ÁREAS INTEGRADAS
Art. 49. O Magistério Público Municipal de Magé reger-se-á pelos seguintes
princípios, diretrizes e valores:
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX - Garantia de padrão de qualidade;
X - Valorização da experiência extraescolar;
XI - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
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Aula 4

DOCENTES
Art. 52. Além dos que decorrem da Legislação específica, são assegurados ao Professor
Regente I e II, desde que respeitada a orientação adotada pela Rede Municipal de
Ensino, os seguintes direitos:
I - Elaborar as avaliações do aproveitamento escolar de acordo com os instrumentos
avaliativos definidos pela Secretaria Municipal de Educação, seguido de revisão
pedagógica pelo Professor Especialista em Educação;
II - Participar de reuniões promovidas pela escola onde se regulamentam os interesses da
educação municipal, tendo direito ao recebimento de informações que estejam direta ou
indiretamente relacionadas ao trabalho docente;
III - Avaliar os trabalhos escolares, conferindo-lhes notas, conceitos e relatórios descritivos;
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Aula 4

DOCENTES
Art. 52. Além dos que decorrem da Legislação específica, são assegurados ao Professor
Regente I e II, desde que respeitada a orientação adotada pela Rede Municipal de Ensino,
os seguintes direitos:
IV - Realizar experiências pedagógicas, isoladamente ou em conjunto com outros professores,
desde que, previamente submetido seu planejamento à apreciação da Equipe Técnico-
Pedagógica;
V - O respeito à sua autoridade e o prestígio no desempenho de seu trabalho;
VI - Receber equidade de tratamento, sem distinção de caráter religioso, orientação sexual,
político, de raça ou cor, tendo o direito de manifestar queixas e reclamações, assim como
sugerir ações que possam contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem;
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Aula 4

DOCENTES
Art. 52. Além dos que decorrem da Legislação específica, são assegurados ao Professor
Regente I e II, desde que respeitada a orientação adotada pela Rede Municipal de
Ensino, os seguintes direitos:
VII - De dispor, no ambiente de trabalho, de meios para preparar eficientemente suas aulas
e do material didático adequado;
VIII - Ter sua segurança resguardada, de modo que possa entrar, permanecer e sair de seu
ambiente de trabalho sem se expor aos perigos iminentes da violência em virtude de sua
atuação profissional;
IX - De receber, da Rede Municipal de Ensino, os meios para o seu aperfeiçoamento
intelectual bem como a assistência técnica e supervisão convenientes ao seu constante
aperfeiçoamento profissional;
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DOCENTES
Art. 52. Além dos que decorrem da Legislação específica, são assegurados ao Professor
Regente I e II, desde que respeitada a orientação adotada pela Rede Municipal de
Ensino, os seguintes direitos:
X - Participar e opinar sobre programas, propostas curriculares e sua execução, técnicas e
métodos utilizados e adoção do livro didático;
XI - Propor à Equipe Técnico-administrativo-pedagógica medidas que objetivam o
aprimoramento dos métodos de ensino, de avaliação, de administração e de disciplina;
XII - Comparecer às reuniões ou cursos relacionados com as atividades docentes que lhe
sejam pertinentes, como forma de aperfeiçoamento, especialização ou atualização;
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DOCENTES
Art. 52. Além dos que decorrem da Legislação específica, são assegurados ao
Professor Regente I e II, desde que respeitada a orientação adotada pela Rede
Municipal de Ensino, os seguintes direitos:
XIII - Ser comunicado das ações e atividades que ocorrem na Unidade Educacional, tais
como atas de prestações de contas, atas de reuniões do Conselho Escolar, dentre outros,
tendo direito ao questionamento, verificação e análise dos documentos apresentados,
objetivando a lisura e transparência nas informações prestadas;
XIV - Dispor de 1/3 (um terço) da sua jornada de trabalho para planejamento de
atividades extraclasse, de acordo com a Lei nº 11.378/2008.
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Aula 4

DEVERES DO CORPO DOCENTE


Art. 53. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do corpo docente:
I - A presença nos trabalhos escolares, de acordo com a sua carga horária, com o
respectivo cronograma, e o cumprimento do Calendário Escolar nos termos da lei
vigente;
II - Estar presente em sala de aula e não permitir que os alunos sob sua
responsabilidade fiquem sozinhos;
III - Participar da construção e execução do Projeto Político Pedagógico da Unidade
Educacional;
IV - Participar de reuniões pedagógicas, projetos, conselhos de classes e seminários
promovidos pela escola ou Secretaria Municipal de Educação;
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Aula 4

DEVERES DO CORPO DOCENTE


Art. 53. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do corpo docente:
V - Fazer uso do horário de planejamento para a análise, construção e elaboração de
atividades e registros, sua formação em serviço, de maneira individual e/ou coletiva;
VI - Manter com todos os demais membros da comunidade escolar um relacionamento de
caráter ético e cooperativo;
VII - Manter atualizado o diário de classe (físico e digital), especialmente no aspecto de
conteúdos programáticos, notas, frequências dos alunos e registrar continuamente as
ações pedagógicas, visando à avaliação da ação educativa;
VIII - Cooperar para a manutenção das boas normas disciplinares, não somente durante as
suas aulas, mas também nos intervalos e recreios;
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Aula 4

DEVERES DO CORPO DOCENTE


Art. 53. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do corpo docente:
IX - Desenvolver, com a regularidade prevista, os seus planos de curso, planos de aula e
atividades variadas e reservas;
X - Apresentar-se na escola com trajes adequados às circunstâncias do trabalho escolar,
não utilizar chinelos, shorts, vestidos ou saias curtas, roupas decotadas e/ou
transparentes;
XI - Receber condignamente as autoridades e visitantes;
XII - Comunicar à autoridade competente, em tempo hábil, sua necessidade de faltar ao
trabalho, para que seja providenciada a sua substituição, deixando previamente
atividades na Secretaria da Unidade Educacional, salvo em casos de emergências;
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Aula 4

DEVERES DO CORPO DOCENTE


Art. 53. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do corpo docente:
XIII - Cumprir a carga horária de trabalho estipulada pela Secretaria Municipal de
Educação, de acordo com o Edital do Concurso e legislação vigente;
XIV - Cumprir 1/3 (um terço) de planejamento de acordo com as determinações da
Secretaria Municipal de Educação;
XV - Comunicar por escrito, à Secretaria da Unidade Educacional, o expressivo número de
faltas do aluno, para que sejam tomadas as devidas providências legais(Programa de
Combate à Evasão e Repetência Escolar);
XVI - Abster-se, nas atividades escolares, de fazer proselitismo político-partidário;
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Aula 4

DEVERES DO CORPO DOCENTE


Art. 53. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do corpo docente:
XVII - Respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades e
limitações de cada um, garantindo sua permanência e participação em aula;
XVIII - Realizar, contínua e permanentemente, a avaliação do aproveitamento escolar
do alunado, replanejando o trabalho, quando necessário, e registrando seus avanços
e dificuldades;
XIX - Participar da reunião de avaliação do processo escolar, apresentando registros
referentes às ações pedagógicas e vida escolar do aluno, analisando e discutindo as
causas do não aproveitamento satisfatório e propondo medidas para superá-las;
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Aula 4

DEVERES DO CORPO DOCENTE


Art. 53. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do corpo docente:
XX - Encaminhar à equipe técnico-administrativo-pedagógica, após o conselho de
classe, as notas, os conceitos e/ou relatórios das avaliações bimestrais,
semestrais (Educação de Jovens e Adultos) e/ou anuais, e os dados de apuração
de assiduidade referentes aos alunos de sua classe, conforme especificação e
prazos fixados pelo cronograma escolar;
XXI - Selecionar, pesquisar e estudar assuntos específicos do campo de trabalho,
procurando manter-se atualizado quanto aos processos de ensinoaprendizagem;
XXII - Zelar pelo bom nome da Unidade Educacional, dentro e fora dela,
mantendo uma conduta compatível com o ato de educar;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 4

DEVERES DO CORPO DOCENTE


Art. 53. Com base na Lei nº 1642/2004, são deveres do corpo docente:
XXIII - Manter atualizados os registros digitais de acordo com as solicitações da Secretaria
Municipal de Educação;
XXIV - Participar e incentivar os alunos na participação das avaliações externas, seguindo
as orientações da Secretaria Municipal de Educação.
XXV - Selecionar, junto à Equipe Diretiva, os livros didáticos que serão utilizados como um
dos instrumentos de apoio às suas aulas, seguindo as orientações do Programa Nacional
do Livro Didático - PNLD;
XXVI - Elaborar o Plano Educacional Individualizado (PEI), visando entender as
necessidades, potencialidades e dificuldades do aluno, sendo revisado periodicamente.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 4

CORPO DOCENTE
Art. 54. É vedado ao corpo docente:
I - Dedicar seu período de aula a assuntos alheios aos objetivos
propostos pela Unidade Educacional;
II - Aplicar penalidades que possam causar constrangimento ao aluno,
com extensão aos seus familiares;
III - Fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros, sem prévio
conhecimento e acordo da Gestão Escolar.
IAN – 2023 – Professor
Questão 5 (adaptada)

Um grupo de pais procuraram a direção da escola para expor que determinado professor não estava cumprindo com suas
atribuições. As reclamações foram pautadas no seguinte:

I. O professor não era pontual na entrega dos relatórios de avaliação.


II. Apesar de promover a recuperação paralela, não havia estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem.
III. O professor atendia aos pais e ou responsáveis somente no âmbito escolar.
IV. O professor era conivente com tratamento discriminatório em decorrência de diferenças ideológicas.

Diante das atribuições do corpo docente, em conformidade com o Regimento das Unidades Escolares de Magé, é correto
afirmar que os pais estão corretos em:
A) Apenas uma reclamação;
B) Apenas duas reclamações;
C) Apenas em três reclamações;
D) Nas quatro reclamações.
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Aula 5

ESTIMULADOR MATERNO-INFANTIL
Art. 58. De acordo com a Lei nº 2412/2018, compete ao Estimulador Materno-Infantil:
I - Acompanhar e participar da elaboração do planejamento pedagógico, bem como de sua
implementação;
II - Auxiliar o professor no desenvolvimento de todas as atividades pedagógicas e de outras que
se fizerem necessárias;
III -Registrar e informar ocorrências que impossibilitem o acompanhamento adequado dos
alunos e das atividades;
IV - Incentivar a participação de todos os alunos no desenvolvimento das atividades pedagógicas
e outras inerentes ao processo educativo;
V - Substituir eventualmente o professor, quando necessário, realizando as atividades
previamente planejadas por ele;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 5

ESTIMULADOR MATERNO-INFANTIL

Art. 58. De acordo com a Lei nº 2412/2018, compete ao Estimulador Materno-Infantil:


VI - Participar das reuniões pedagógicas, conselhos de classe e reuniões de pais, quando
solicitados;
VII - Estabelecer relação de parceria e colaboração ativa com todos os membros envolvidos
com a equipe administrativa e pedagógica da Unidade Escolar;
VIII - Realizar, juntamente com os alunos, as atividades relacionadas à higiene,
alimentação e repouso, interagindo no desenvolvimento da autonomia, levando-se em
conta o atendimento específico a cada faixa etária;
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Aula 5

ESTIMULADOR MATERNO-INFANTIL
Art. 58. De acordo com a Lei nº 2412/2018, compete ao Estimulador Materno-
Infantil:
IX - Conduzir, acompanhar, recepcionar e entregar os alunos a seus responsáveis;
X - Zelar pela manutenção, organização e limpeza da sala de aula e dos materiais;
XI - Participar efetivamente de cursos, seminários e palestras promovidos pela
Unidade Escolar, pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, além de outras
instituições.
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Aula 5

CORPO DISCENTE

Art. 62. Constituem direitos do aluno os emanados das normas de ensino, das demais
disposições legais pertinentes e deste Regimento, sendo:
I - Participar das atividades escolares, sociais, cívicas e recreativas destinadas à sua
formação, promovidas pela Unidade Educacional e pela Secretaria Municipal de Educação,
respeitando os critérios estabelecidos;
II - Ser respeitado e valorizado em sua individualidade, sem comparações e/ou preferências
pela direção, pela equipe técnico-pedagógica, professores, funcionários e colegas;
III - Propor atividades, projetos e programas de seu interesse à direção da Unidade
Educacional;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 62. Constituem direitos do aluno os emanados das normas de ensino, das demais
disposições legais pertinentes e deste Regimento, sendo:
VI - Apresentar oralmente ou por escrito, manifestação de insatisfação contra atos e atitudes
agressivas que lhe causem dano moral ou físico, omissões ou deficiências por parte de
colegas, professores e funcionários e falta de eficiência e eficácia educativa nos serviços
oferecidos pela Unidade Educacional, assistido por seu representante legal, quando menor
ou incapaz;
V - Apresentar defesa, quando acusado de qualquer comportamento indevido ao ambiente
escolar, devendo ser assistido por seu representante legal, quando menor ou incapaz
VI - Ser orientado em suas dificuldades de relacionamento com colegas e/ou professores com
apoio da equipe técnico-pedagógica
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 62. Constituem direitos do aluno os emanados das normas de ensino, das demais
disposições legais pertinentes e deste Regimento, sendo:
VII - Ter acesso a todo o processo avaliativo e aos critérios utilizados pelo professor, assim
como receber os trabalhos, provas e outros instrumentos devidamente corrigidos e
mensurados, quando for o caso, em tempo hábil, a fim de receber orientações para
superação das dificuldades, porventura, encontradas;
VIII - Ter conhecimento, através do boletim escolar ou outro instrumento utilizado pela
Unidade Educacional, dos resultados das avaliações e frequência obtidas durante cada
bimestre;
XI - Requerer matrícula ou transferência, quando maior de idade ou por intermédio do
responsável, se menor ou incapaz;
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Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 62. Constituem direitos do aluno os emanados das normas de ensino, das demais
disposições legais pertinentes e deste Regimento, sendo:
X - Ter acesso aos recursos materiais, didáticos e pedagógicos da Unidade Educacional;
XI - Receber ensino de qualidade, ministrado por profissionais habilitados para o exercício
de suas funções e atualizados em suas áreas de atuações;
XII - Ter garantidas novas oportunidades de aprendizagem através de estudo de
recuperação contínua e paralela;
XIII - Ter garantidas novas oportunidades de aprendizagem através do Regime de
Progressão Parcial, nos anos finais do Ensino Fundamental, desde que esteja de acordo
com as determinações contidas neste Regimento;
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CORPO DISCENTE
Art. 62. Constituem direitos do aluno os emanados das normas de ensino, das
demais disposições legais pertinentes e deste Regimento, sendo:
XVI - Apresentar recurso de revisão dos resultados obtidos nas avaliações, junto à
gestão da Unidade Educacional, sempre que se considerar prejudicado
XV - Participar da elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do
projeto político-pedagógico da Unidade Educacional;
XVI - Ser devidamente informado de todos os seus direitos e deveres, que deverão
ser exercidos e respeitados pela comunidade escolar, para o pleno
desenvolvimento da sua cidadania;
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Aula 5

CORPO DISCENTE

Art. 62. Constituem direitos do aluno os emanados das normas


de ensino, das demais disposições legais pertinentes e deste
Regimento, sendo:
XVII - Participar, na qualidade de representante de turma ou de
membro do Conselho Escolar, das reuniões do Conselho de Classe,
em momento a ser designado pela equipe técnico-pedagógica;
XVIII - Organizar-se em grêmios estudantis.
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Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 63. Constituem deveres do aluno, além dos preceituados nos dispositivos legais, os definidos neste Regimento:
I - Frequentar com assiduidade e pontualidade às aulas e demais atividades escolares, tendo atenção à frequência
mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária anual para aprovação, além de observar
que:
a) a pontualidade supramencionada se refere ao horário determinado para entrada e saída dos alunos na escola,
correspondendo ao início e término de cada turno, incluindo os alunos que são acompanhados por seus responsáveis
legais;
b) será admitida a tolerância de 15 (quinze) minutos;
c) excedendo o tempo de tolerância, o ingresso do aluno atrasado será permitido mediante registro do atraso no Livro
de Ocorrência, para ciência do responsável, salvo os casos justificados;
d) a partir do 5º atraso, dentro de um período de 30 dias, o caso deverá ser informado ao Conselho Tutelar, salvo os
casos justificados;
e) Sob nenhuma hipótese, a criança e o adolescente serão impedidos de assistir às aulas, salvo nos casos de suspensão
previstos no art. 75, Inciso III.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
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CORPO DISCENTE
Art. 63. Constituem deveres do aluno, além dos preceituados nos dispositivos legais, os definidos
neste Regimento:
II - Dedicar-se efetivamente aos estudos;
III - Tratar com urbanidade, generosidade, solidariedade e respeito todos os integrantes da comunidade
escolar;
IV - Apresentar-se na Unidade Educacional ou participar de qualquer outra atividade pedagógica
devidamente uniformizado;
V - Respeitar as normas disciplinares da Unidade Educacional;
VI - Apresentar solicitação por escrito e assinada pelo responsável para fins de saída antecipada, se
menores de 18 (dezoito) anos;
VII - Agir com honestidade e responsabilidade na execução das atividades escolares
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CORPO DISCENTE
Art. 63. Constituem deveres do aluno, além dos preceituados nos dispositivos legais, os definidos
neste Regimento:
VIII - Contribuir com atitudes éticas e saudáveis para a preservação da cultura organizacional da
Unidade Educacional;
IX - Comparecer aos eventos formais e informais promovidos pela Unidade Educacional e pela
Secretaria Municipal de Educação;
X - Apresentar à Unidade Educacional atestado médico que justifique seu afastamento temporário,
por motivo de doença ou outro impedimento, tendo conhecimento de que sua falta não será
abonada, mas fundamentada somente para fins de registros e resultados finais;
XI - Realizar todas as atividades escolares visando o seu aprimoramento pessoal e a avaliação do seu
desempenho escolar;
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CORPO DISCENTE
Art. 63. Constituem deveres do aluno, além dos preceituados nos dispositivos legais, os
definidos neste Regimento:
XII - Colaborar na preservação do patrimônio escolar, responsabilizando-se pelos danos a ele
causados e participar de eventos referentes à sua preservação.
XIII - Observar atentamente os cuidados com a higiene pessoal, bem como zelar pela limpeza,
conservação e preservação das instalações, dependências, materiais e mobiliários do
estabelecimento;
XIV - Abster-se de atos que perturbem a ordem, que ofendam as regras sociais de convivência, que
causem constrangimento, ofensa e/ou injúria; ou que importemem desacato às leis, às autoridades
escolares, aos colegas, professores ou funcionários, em espaços educativos de convivência direta
ou em redes sociais;
XV - Obedecer aos dispositivos deste Regimento.
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Aula 5

CORPO DISCENTE

Art. 65. É vedado ao aluno


I - Praticar atos de indisciplina, a saber:
a) promover sem autorização da direção sorteio, coletas ou subscrições, usando para
tais fins, o nome da Unidade Educacional;
b) distribuir dentro da Unidade Educacional quaisquer boletins ou impressos sem
autorização da direção;
c) utilizar o nome da escola em material de divulgação de qualquer natureza, sem
autorização da direção da escola;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 65. É vedado ao aluno
I - Praticar atos de indisciplina, a saber:
d) ocupar-se durante as aulas de assuntos alheios à mesma;
e) fomentar ou participar de faltas coletivas às aulas ou manifestações de agravo
à equipe escolar, na unidade escolar;
f) ausentar-se da sala sem permissão do professor e sem autorização da direção;
g) portar objetos estranhos aos de utilização escolar, no interior das Unidades
Educacionais.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 65. É vedado ao aluno
II - Praticar atos infracionais dentro ou nas imediações da Unidade Educacional,
entendendo atos infracionais como todos aqueles caracterizados como conduta descrita
como crime ou contravenção penal, cometido por criança ou adolescente, a saber:
a) destruir, inutilizar ou deteriorar objetos alheios;
b) pichar edificação ou monumento público;
c) trazer consigo, fazer uso ou fornecer drogas lícitas ou ilícitas;
d) ameaçar alguém por palavras escritas, gestos ou qualquer outro meio simbólico de
causar mal a outrem;
e) ofender a integridade moral, corporal ou a saúde de outrem;
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 65. É vedado ao aluno
II - Praticar atos infracionais dentro ou nas imediações da Unidade Educacional, entendendo
atos infracionais como todos aqueles caracterizados como conduta descrita como crime ou
contravenção penal, cometido por criança ou adolescente, a saber:
f) participar de rixas;
g) praticar ato obsceno
h) constranger alguém, mediante violência ou ameaça;
i) portar arma de fogo e/ou branca “artefato cortante ou perfurante, normalmente
constituído por peça em lâmina”, facas, canivetes, armas de fabricação caseira e semelhantes;
j) praticar bullying e cyberbullying, induzir, incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia, religião, sexo ou procedência regional e nacional.
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Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 66. O não cumprimento dos deveres e obrigações estabelecidas por leis e normas regimentais, implica na
aplicação de medidas disciplinares ao aluno, visando prevenir e evitar a reincidência de atos de indisciplina ou
infracionais.
✓ § 1º A aplicação de medida disciplinar, ao aluno acusado da prática de ato de indisciplina e ou ato
infracional, não poderá ocorrer de forma sumária, garantindo-lhe não somente o direito de tomar ciência
formalmente, por escrito, de sua conduta, mas também a oportunidade do exercício ao contraditório e a
ampla defesa.
✓ § 2º A escola é obrigada a solicitar o comparecimento dos responsáveis, no caso de criança e adolescente,
para assisti-lo e representá-lo, devendo tomar ciência por escrito dos registros.
✓ § 3º É dever dos responsáveis acompanhar e participar de todos os procedimentos adotados pela escola.
✓ § 4º Nos casos de recusa de assinatura no registro da ocorrência por parte dos responsáveis pelos alunos
envolvidos, o mesmo será validado por assinatura de testemunhas.
✓ § 5º As medidas disciplinares serão aplicadas de acordo com a maior ou menor gravidade da falta
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Aula 5

CORPO DISCENTE

Art. 67. Aos alunos poderão ser aplicadas as medidas disciplinares abaixo relacionadas, que
deverão ser registradas no Livro de Registro de Ocorrências da Unidade Educacional:
I - Orientação disciplinar;
II - Advertência escrita;
III - Suspensão às atividades escolares;.
IV - O afastamento nos casos de indisciplina não deverá ultrapassar de 03 (três) dias.
V - Transferência da Unidade Educacional.
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 69. Nos casos de suspeita ou confirmação de violência doméstica e/ou familiar contra alunos, a
escola deverá agir em conformidade com a Lei nº 14.344/2022(Lei Henry Borel), tomando as
seguintes medidas de proteção e encaminhamento:
I - Promover a identificação de sinais de violência doméstica e/ou familiar, observando
comportamentos que possam indicar situações de risco ou abuso, zelando sempre pelo bem-estar do
aluno;
II - Realizar a comunicação oficial e imediata ao Conselho Tutelar e, quando necessário, às autoridades
policiais competentes para apuração dos fatos, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente e a Lei Henry Borel;
III - Registrar no Livro de Ocorrências da Unidade Educacional o relato completo do ocorrido, com
descrição dos sinais e comportamentos observados, bem como qualquer relato feito pelo aluno ou por
terceiros sobre a suspeita de violência;
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Aula 5

CORPO DISCENTE
Art. 69. Nos casos de suspeita ou confirmação de violência doméstica e/ou familiar contra
alunos, a escola deverá agir em conformidade com a Lei nº 14.344/2022(Lei Henry Borel),
tomando as seguintes medidas de proteção e encaminhamento:
IV - Orientar os responsáveis legais para que busquem apoio e orientação de profissionais da rede
de proteção, incluindo atendimento psicológico e social, visando à proteção e segurança da criança
ou adolescente;
V - Assegurar ao aluno vítima de violência os direitos de acompanhamento e proteção integral,
articulando com a equipe técnico-pedagógica e os serviços especializados para apoio psicossocial;
VI - Encaminhar cópias de todas as comunicações e registros à Secretaria Municipal de Educação e,
mantendo esses documentos na pasta individual do aluno.
Professora Michelle Carvalho – 2024
Questão 6

Constitui uma vedação aos alunos, em conformidade com o Regimento das Unidades
Escolares de Magé, a seguinte:
a) comparecer aos eventos formais e informais promovidos pela Unidade Educacional.
b) abster-se de atos que perturbem a ordem, que ofendam as regras sociais de
convivência e que causem constrangimento.
c) portar objetos estranhos aos de utilização escolar, no interior das Unidades
Educacionais.
d) frequentar com assiduidade e pontualidade às aulas, tendo atenção à frequência
mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento).
REGIMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES DE MAGÉ
Aula 6

EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 71. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como objetivo o desenvolvimento integral de
crianças de 0 (zero) até 5 (cinco) anos e 11 meses de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, afetivo, estético e ético na relação interpessoal e de inserção social, buscando respeitar a diversidade e as
especificidades que compõem a Rede Pública de Ensino de Magé.

Parágrafo único. Para atendimento adequado às necessidades das crianças, segundo sua faixa etária, os
estabelecimentos de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino devem obedecer aos seguintes critérios:
I - Berçário: com atendimento à criança com idade de 6 (seis) meses completos a 01 (um) ano e 11 (onze) meses
II - Creche I - 2 (dois) anos completos ou a completar até 31 de março;
III - Creche II - 3 (três) anos completos ou a completar até 31 de março;
IV - Pré-escolar I - 4 (quatro) anos completos ou a completar até 31 de março;
V - Pré-escolar II - 5 (cinco) anos completos ou a completar até 31 de março.
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Aula 6

EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 73. De acordo com o Documento Curricular da Rede Municipal de Ensino de Magé, são objetivos
gerais da Educação Infantil:
I - Assegurar um processo educativo em que educar e cuidar estejam vinculados como algo
indissociável.
II - Garantir segurança e conforto na primeira separação das crianças dos seus familiares/ou pessoas
com quem mantenham vínculos afetivos e proporcionar momentos de socialização estruturada com
outros adultos e crianças além daquelas do seu núcleo familiar;
III - Respeitar e acolher as vivências e os conhecimentos trazidos pelas crianças do seu contexto familiar
e social e ampliar as suas experiências e suas habilidades, através de ações pedagógicas diversificadas
pautadas no respeito, na socialização, na autonomia e na comunicação, que dialoguem com a educação
familiar, considerando a riqueza das diferentes culturas das famílias/das comunidades e a pluralidade
de crianças/de infâncias
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Aula 6

EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 74. A Educação Infantil terá como objetivos específicos:
I - Promover situações de aprendizagem em ambiente educativo, tendo a
brincadeira e as interações como eixo norteador, no qual a criança se sinta desafiada
a prosseguir continuamente, construindo e reconstruindo conhecimentos, através da
linguagem, em todas as suas formas de expressão, das interações sociais e das
relações que estabelece com o mundo, com a natureza e com a cultura.
II - Estabelecer e ampliar as relações sociais, enfatizando a participação e ajuda
mútua, respeitando a diversidade e possibilitando a construção da autonomia e da
cooperação;
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Aula 6

EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 74. A Educação Infantil terá como objetivos específicos:
III - Proporcionar ambiente de confiança para que toda criança possa se desenvolver e
aprender, promovendo a construção de sua autoimagem positiva e estabelecendo
vínculos afetivos na troca entre adultos e crianças.
IV - Favorecer a aquisição de experiências amplas e diversificadas que permitam ao
educando o desenvolvimento integral e harmonioso das suas características
eespecificidades.
V - Oportunizar à criança uma formação adequada à sua potencialidade,
proporcionando-lhe aquisição de hábitos, atitudes e valores de vida social.
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Aula 6

EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 78. A Educação Infantil na Rede Municipal de Magé compromete-se a respeitar a
dignidade, os direitos básicos das crianças e seu bem-estar, propiciando a qualidade da
educação e do cuidado nas instituições de primeira infância, considerando os seguintes
princípios fundamentais:
I - O respeito à dignidade e aos direitos da criança, considerada nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, éticas, religiosas e territoriais;
II - Os direitos da aprendizagem e desenvolvimento da criança, como forma particular de
expressão, pensamento, interação e comunicação
III - O acesso da criança aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das
capacidades relativas à expressão, comunicação, interação social, pensamento, ética e
estética;
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Aula 6

EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 78. A Educação Infantil na Rede Municipal de Magé compromete-se a respeitar


a dignidade, os direitos básicos das crianças e seu bem-estar, propiciando a
qualidade da educação e do cuidado nas instituições de primeira infância,
considerando os seguintes princípios fundamentais:
IV - A socialização da criança por meio de sua participação e interação nas mais
diversificadas práticas sociais, de forma a proporcionar a construção de sua
autonomia, sem discriminação alguma;
V - O atendimento aos cuidados essenciais associados à garantia da não violação dos
direitos da criança e seu desenvolvimento integral.
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Aula 6

EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 81. A avaliação na Educação Infantil visa ao acompanhamento do desenvolvimento do
aluno, sem fins de promoção por nota, sendo registrada em relatórios descritivos
bimestrais, tendo por finalidade o desenvolvimento integral, considerando os aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, conforme as seguintes regras:
I - Avaliação mediante acompanhamento e múltiplos registros do desenvolvimento da criança,
tomando como referência o Projeto-político-pedagógico da Unidade Educacional, sem o
objetivo de seleção, promoção por nota ou classificação, mesmo para o acesso ao Ensino
Fundamental;
II - Controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência
mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas.
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Aula 6

ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 88. O Currículo pleno para o Ensino Fundamental deve ser norteado pelos fins e
objetivos gerais da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), através da BNCC - Base
Nacional Comum Curricular, acrescidas dos Temas Transversais e Projetos Culturais,
distribuídos de maneira estudada e aprovada pelo Conselho Municipal de Educação.
✓ Parágrafo único. Os temas transversais, como ética, a pluralidade cultural, saúde e
orientação sexual, trabalho e consumo e meio ambiente, além de outros, devem
ser abordados numa perspectiva interdisciplinar e definidos conforme interesse e
demandas da comunidade escolar.
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Aula 6

ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 89. O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que fundamentam a sociedade
II - O desenvolvimento das competências e habilidades dentro do processo ensino-
aprendizagem, tendo em vista a produção de conhecimentos e a formação de
atitudes e valores pessoais e relacionais.
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Aula 6

ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)

Art. 90. Deve-se valorizar as situações lúdicas de aprendizagem articuladas com as


experiências vivenciadas na Educação Infantil, prevendo a progressiva sistematização
com as novas formas de relação com o mundo.

Art. 91. Nos Anos Inicias do Ensino Fundamental serão ofertadas as atividades
diversificadas de CDR (Cidadania e Diversidade Religiosa), Atividades
Recreativas/Dinamização de Leitura e Linguagem e Raciocínio Lógico Matemático
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Aula 6

ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS)


Art. 96. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a progressão do conhecimento deve ocorrer pela consolidação das
aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das
crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender, levando em
consideração: Assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas etapas do Ensino Fundamental,
de modo a promover uma maior integração entre elas
I - No processo de transição dos anos iniciais para os anos finais, evitar ruptura no processo de aprendizagem, garantindo-
lhes maiores condições de sucesso
II - Apresentar os conteúdos curriculares de menor para maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se
apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas.
III - Nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens dos Anos Iniciais no contexto das
diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação das aprendizagens dos estudantes.
IV - Fortalecer a autonomia dos estudantes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para interagirem criticamente com
diferentes conhecimentos e fontes de informação
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Aula 6

ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS)


Art. 97. O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura,
da escrita e do cálculo;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que fundamentam a sociedade;
III - O desenvolvimento das competências e habilidades dentro do processo ensino-aprendizagem, tendo
em vista a produção de conhecimentos e a formação de atitudes e valores pessoais e relacionais.
IV - Os aspectos relacionados à promoção da saúde, considerando as recorrentes recomendações acerca
dos cuidados com o corpo e a importância de mantê-lo ativo, sendo fundamentais para a vida humana
e, consequentemente, para o desenvolvimento social.
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Aula 6

DISCIPLINAS DIVERSIFICADAS
Art. 99. A parte diversificada do currículo da Rede Municipal de Ensino de
Magé, nos Anos Finais do Ensino Fundamental, contempla as seguintes
disciplinas, a saber:
a) Cidadania e Diversidade Religiosa (CDR);
b) História, Geografia, Turismo e Meio Ambiente de Magé (HGTM);
c) Ensino de História e Cultura Africana, Afrobrasileira e Indígena (EHCAI).
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Aula 6

DISCIPLINAS DIVERSIFICADAS
Art. 100. São objetivos das disciplinas diversificadas:
I - Compreender a cidadania e a diversidade como aspectos balizadores da democracia e da garantia de direitos
no âmbito da vida coletiva;
II - Analisar e entender a importância das lutas históricas no Brasil e no mundo, na luta por direitos;
III - Desenvolver a perspectiva do respeito e do diálogo frente à pluralidade de nossa sociedade;
IV - Oportunizar aos discentes o conhecimento de seu passado, seu território, suas potencialidades turísticas e sua
riqueza ambiental, levando estes à preservação dos importantes pilares da vida em comunidade;
V - Produzir conhecimentos, valores e saberes emancipatórios no tocante à educação para as relações étnico-
raciais;
VI - Dar subsídios para que toda a comunidade escolar possa contribuir com a promoção de uma educação que
seja verdadeiramente antirracista e da garantia de direitos à equidade educacional, a fim de promover uma
sociedade mais justa e solidária.
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Aula 6

REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

Art. 104. Fica instituído o Regime de Progressão Parcial nas Unidades Educacionais da
Rede Municipal de Magé, a partir do 6º ano de escolaridade do Ensino
Fundamental, onde prevê que o aluno poderá ser promovido, mesmo tendo ficado
retido em até dois componentes curriculares

Art. 110. O aluno em Regime de Progressão Parcial terá até quatro oportunidades, ao
longo do ano, para ser promovido. A promoção deste se dará em qualquer bimestre,
mediante ao alcance mínimo de 50 pontos de média. O cálculo corresponderá a duas
avaliações, sendo uma prova escrita (60 pontos) e um trabalho (4 0pontos).
Consulplan – 2024 - Pedagogo
Questão 7 (adaptada)

Sabemos que a Educação Básica é constituída pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, desta
forma, cada uma destas etapas de ensino tem seus objetivos. De acordo com os objetivos do Ensino Fundamental,
pode-se afirmar CORRETAMENTE que:
A) O ensino fundamental tem como um dos seus objetivos: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo
como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
B) O ensino fundamental tem como um dos seus objetivos: formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
C) O ensino fundamental tem como um dos seus objetivos: a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.
D) O ensino fundamental tem como um dos seus objetivos: o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco)
anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
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Aula 7

SISTEMA DE AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 116. A avaliação tem como objetivo não apenas a verificação e o registro dos
dados do desempenho escolar, mas também privilegia a intervenção que:
I - Contempla a formação integral do aluno;
II - Tem como propósito a evolução e a melhoria contínua da aprendizagem em curso;
III - Está centrada na observação permanente dos processos de ensino e de
aprendizagem;
IV - Leva em conta a diversidade dos processos de aprendizagem e a singularidade de
cada aluno.
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Aula 7

FREQUÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL


Art. 121. A frequência mínima exigida para aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de
dias letivos do ano de escolaridade cursado, conforme disposto na Lei 9.394/1996, art. 24, inciso VI. Art.
122. A frequência é registrada em Diário de Classe, em fichas individuais e em atas de resultados
finais.
✓ Parágrafo único. A comunicação do controle da assiduidade aos pais e/ou ao responsável pelo
aluno será feita pela Unidade Educacional, em caso de inassiduidade, através de documento
próprio expedido em duas vias mediante recibo, devendo uma delas ficar arquivada na pasta
individual do aluno, conforme o previsto no Programa de Combate à Evasão e Repetência Escolar
(PCERE).
Art. 124. O aluno que não frequentar as aulas, sem apresentar justificativa por período superior a 45
dias letivos consecutivos (Ensino Fundamental) e 30 dias letivos consecutivos (Educação de Jovens e
Adultos), terá a sua matrícula cancelada.
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Aula 7

RECUPERAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL


Art. 125. A recuperação, entendida como um dos momentos do processo de construção do
conhecimento, é um direito do aluno e será paralela e permanente com vistas à
reorientação contínua de estudos e à criação de novas situações de aprendizagem.
Art. 126. A recuperação tem a sua organização e o seu planejamento estabelecido no Projeto
Político Pedagógico da Unidade Educacional.
Art. 127. A recuperação será paralela e permanente e se processará, sempre quando houver
necessidade de intervenção na ação educativa.
Art. 131. Será promovido o aluno que, durante o período de recuperação final, demonstre
melhoria de aproveitamento e obtenha média final igual ou superior a 50 (cinquenta),
desde que tenha frequência igual ou superior a 75% durante o ano letivo.
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Aula 7

APROVAÇÃO E RENTEÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL


Art. 132. A aprovação ou a retenção do aluno, no Ensino Fundamental, acontecerá em decorrência da
avaliação do processo educativo e da apuração da assiduidade.
Art. 133. A transição do aluno da Pré-Escola para o Ensino Fundamental dar-se-á automaticamente,
levando-se em consideração o desenvolvimento da criança em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual, social e em complementação ao trabalho da família e da comunidade. Art. 134. Ao final
de cada ano de escolaridade do Ensino Fundamental ou Fases da Educação de Jovens e Adultos, será
promovido o aluno que obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e
alcançar os objetivos propostos.

✓ § 1º O aluno com frequência inferior a 75% estará reprovado automaticamente, mesmo que tenha
média anual para aprovação, podendo ser reclassificado no ano seguinte, de acordo com
apreciação da Equipe Pedagógica e conforme o art. 23 da LDBN;
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Aula 7

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


Art. 135. A modalidade Educação de Jovens e Adultos destinar-se-á àqueles jovens,
adultos e idosos que não tiveram acesso e/ou permanência ao Ensino
Fundamental na idade própria ou não o concluíram.

Art. 137. A Educação de Jovens e Adultos poderá ser ofertada em diferentes turnos:
matutino, vespertino e/ou noturno e nos formatos presencial e de maneira
complementar, semipresencial, conforme disposto nas diretrizes operacionais de
alcance nacional.
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Aula 7

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Art. 138. O Sistema Municipal de Ensino de Magé tem instituído em sua oferta
educacional a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, organizada em fases
semestrais para o atendimento no Ensino Fundamental, assim definidas:
I - Fases iniciais - equivalente aos anos iniciais do Ensino Fundamental:
a) alfa EJA - corresponde ao 1º ano do Ensino Fundamental;
b) fase I - corresponde ao 2º ano do Ensino Fundamental;
c) fase II - corresponde ao 3º ano do Ensino Fundamental;
d) fase III - corresponde ao 4º ano do Ensino Fundamental;
e) fase IV - corresponde ao 5º ano do Ensino Fundamental;
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Aula 7

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


Art. 138. O Sistema Municipal de Ensino de Magé tem instituído em sua oferta
educacional a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, organizada em fases
semestrais para o atendimento no Ensino Fundamental, assim definidas:
II - Fases finais - equivalente aos anos finais do Ensino Fundamental:
a) fase V - corresponde ao 6º ano do Ensino Fundamental;
b) fase VI– corresponde ao 7º ano do Ensino Fundamental;
c) fase VII - corresponde ao 8º ano do Ensino Fundamental;
d) fase VIII - corresponde ao 9º ano do Ensino Fundamental.
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Aula 7

OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PRESENCIAL


Art. 142. O curso da Educação de Jovens e Adultos na forma presencial terá a
seguinte carga horária mínima:
I - Fases iniciais - carga horária semestral mínima de 400 horas distribuídas por no
mínimo de 100 dias letivos, respeitando ao final da Fase IV o total de 1.600 horas
mínimas de efetivo trabalho pedagógico e sociocultural.
II - Fases finais - carga horária semestral mínima de 400 horas distribuídas por no
mínimo 100 dias letivos, respeitando ao final da Fase VIII o total de 1.600 horas
mínimas de efetivo trabalho escolar.
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Aula 7

OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PRESENCIAL


Art. 143. Na Educação de Jovens e Adultos, serão ofertadas as atividades
diversificadas e as disciplinas diversificadas:
I - As atividades diversificadas serão ofertadas somente nas Fases Iniciais, sendo: CDR
(Cidadania e Diversidade Religiosa), Atividades Recreativas/Dinamização de Leitura e
Linguagem e Raciocínio Lógico Matemático;
II - As disciplinas diversificadas serão ministradas somente nas Fases Finais das
turmas ofertadas no diurno, sendo: CDR (Cidadania e Diversidade Religiosa), HGTM
(História, Geografia, Turismo e Meio Ambiente de Magé) e EHCAI (Ensino de História e
Cultura Africana, Afrobrasileira e Indígena).
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Aula 7

AVALIAÇÃO NA OFERTA PRESENCIAL DA EJA


Art. 144. A avaliação de aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos deve ser
contínua e cumulativa, garantindo-se, aos que demonstrarem dificuldades de
desenvolvimento, acompanhamento especial individualizado e recuperação paralela.
Art. 146. O desenvolvimento e a aprendizagem do aluno na Educação de Jovens e
Adultos serão expressos em notas de 0 a 100, em cada componente curricular,
havendo dois bimestres avaliativos para obtenção dessas notas em cada semestre
letivo.
Art. 149. O Regime de Progressão Parcial não se aplicará à Modalidade de Jovens e
Adultos.
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Aula 7

IMPLEMENTAÇÃO E OFERTA DA EJA SEMIPRESENCIAL


Art. 152. A partir das Diretrizes Operacionais da Educação de Jovens e Adultos e da Lei nº
2698, de 23 de dezembro de 2023, a Prefeitura Municipal de Magé-RJ, por meio da
Secretaria Municipal de Educação, está garantindo a estrutura necessária para o
funcionamento da Educação de Jovens e Adultos no formato semipresencial, como:
I - A organização de uma Unidade Educacional para a realização das atividades relacionadas
à oferta da Educação de Jovens e Adultos;
II - A presença na Unidade Educacional de trabalhadores técnico-administrativos responsáveis
pela organização e expedição de documentos;
III - Professores que atuam no atendimento aos alunos matriculados.
IV - Profissionais de serviços gerais para garantir o funcionamento da Unidade Educacional.
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IMPLEMENTAÇÃO E OFERTA DA EJA SEMIPRESENCIAL

Art. 153. O curso de Educação de Jovens e Adultos no formato à


distância deve ser complementar ao oferecido sob a forma
presencial, com as seguintes características:
I - Ser ofertado apenas nas fases finais;
II - Ser garantido o material pedagógico e a estrutura adequada.
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DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS


Art. 155. O curso semipresencial da Educação de Jovens e Adultos tem os conteúdos
correspondentes às fases de escolarização organizados em módulos.
Art. 156. O desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos
semipresencial se desenvolve por plantões pedagógicos realizados pelos docentes lotados na
Unidade Educacional e estão voltados para orientações sobre os conteúdos dos diferentes
componentes curriculares.

✓ § 2º É recomendável que o educando esteja ao menos em um plantão pedagógico por disciplina, ao longo
do módulo, para que possa fazer a avaliação, entretanto essa atividade não é obrigatória.
✓ § 3º É recomendável o prazo de até 10 dias, após acesso ao módulo, para o estudante agendar a avaliação.
✓ § 4º Fica autorizado ao estudante ter acesso ao material de até três componentes curriculares (disciplinas)
por vez, respeitando a ordem dos módulos e da fase em que o educando está matriculado
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DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS


Art. 158. A avaliação deve ser agendada pelo estudante na secretaria da Unidade
Educacional ao final de cada módulo e será realizada de forma presencial.

✓ § 1º Será considerado aprovado para o módulo seguinte o educando que obtiver


nota igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos.
✓ § 2º O educando que não obtiver a pontuação satisfatória poderá realizar avaliações
de recuperação.
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EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 163. O público-alvo da Educação Especial são alunos com deficiências, transtorno de
espectro autista e com altas habilidades/superdotação.
Art. 164. A oferta de matrícula deve ser obrigatória e gratuita dos 04 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade. A partir dos 18 (dezoito) anos, o aluno deverá ser matriculado na Educação de
Jovens e Adultos.
Art. 165. O atendimento educacional especializado (AEE) nas formas complementar e
suplementar.

✓ § 1º Os atendimentos são realizados no contraturno, individualmente ou em dupla, com


duração de 50 minutos, uma ou duas vezes por semana.
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EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 166. Compete ao Professor Regente da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM):
I - Atuar como docente nas atividades de complementação e/ou suplementação curricular específica
que constituem o Atendimento Educacional Institucionalizado público-alvo da Educação Especial;
II - Atuar de forma colaborativa com o Professor Regente da classe regular para definição de
estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com deficiência ao currículo e à sua
interação no grupo;
III - Promover condições para efetivar a inclusão dos alunos em todas as atividades da escola;
IV - Orientar as famílias para seu envolvimento e participação no processo educacional, informando a
comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram o processo
de inclusão educacional;
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Aula 7

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 166. Compete ao Professor Regente da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM):


V - Preparar material específico para uso dos alunos atendidos na Sala de Recursos
Multifuncionais (SRM) e orientar a elaboração de materiais adaptados que possam ser
utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular e Educação de Jovens e Adultos;
VI - Articular com gestores e professores para que o Projeto Político Pedagógico da
instituição educacional se organize coletivamente numa perspectiva da Educação Inclusiva;
VII - Elaborar e executar o plano de atendimento educacional especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e da acessibilidade.
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Aula 7

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 168. As classes especiais têm como objetivo atender alunos com deficiências
severas ou deficiências múltiplas que, até o momento, não apresentam
condições de inclusão em classe comum.
§ 1º O atendimento nas classes especiais terá um caráter transitório, podendo
ocorrer em turmas multisseriadas;
§ 2º Ao completarem 18 (dezoito) anos de idade, sem ter atingido nível exigido
para conclusão do Ensino Fundamental, esgotadas as intervenções pedagógicas, o
estudante receberá a certificação de conclusão de escolaridade com
Terminalidade específica.
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Aula 7

EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 169. O Plano Educacional Individualizado (PEI) trata-se de um documento anual,
construído de forma coletiva pelo Professor Especialista em Educação, o responsável pelo
aluno, o Professor Regente de Classe e o Professor Regente da Sala de Recursos
Multifuncionais.

Art. 171. Para que os objetivos sejam devidamente alcançados, o Plano Educacional Individualizado
(PEI) deverá ser elaborado de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Educação:
I - Traçar o perfil do aluno;
II - Definir metas de curto, médio e longo prazos;
III - Estabelecer planos de ação bimestrais, com atividades que serão desenvolvidas, buscando alcançar
a aprendizagem do aluno.
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Aula 7

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL


Art. 174. Na Educação Especial, sob a perspectiva da Educação Inclusiva, aos educandos com
deficiência e/ou altas habilidades/superdotação, na Educação Infantil e Ensino Fundamental,
em todas as suas etapas e modalidades, deverão ser usados instrumentos avaliativos
adaptados, conforme previamente descritos no Plano Educacional Individualizado (PEI) e de
acordo com as necessidades próprias do educando:
I - Após avaliação bimestral, adaptadas às necessidades especiais dos alunos, ao findar o ano,
será promovido o aluno que atingir nota igual ou maior que 50 (cinquenta).
II - O aluno que não tiver condições de realizar prova adaptada será avaliado através de relatório
descritivo do seu desenvolvimento, elaborado pelos Professores Regentes juntamente com o
Professor Especialista em Educação, onde serão registrados os aspectos do desenvolvimento do
educando.
Unoesc – 2024 – Profissional da Educação Especial

Questão 8 (adaptada)

O público-alvo da Educação Especial abrange uma diversidade de necessidades educacionais, exigindo uma abordagem inclusiva
e adaptativa.
Analise as afirmações a seguir preenchendo V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

a. ( ) A Educação Especial destina-se exclusivamente a pessoas com deficiência intelectual, excluindo outras condições.
b. ( ) Os alunos com altas habilidades/superdotação não são considerados público-alvo da Educação Especial.
c. ( ) A Educação Especial concentra-se apenas em atender alunos com deficiência física, negligenciando outras condições.
d. ( ) O público-alvo da Educação Especial engloba diferentes necessidades educacionais, incluindo deficiências sensoriais, físicas,
intelectuais e altas habilidades.

A sequência correta, de cima para baixo, é


A) V, V, F, F.
B) F, F, V, F.
C) V, F, V, F.
D) F, F, F, V.
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Aula 8

ESCOLA INTEGRAL
Art. 175. A escola em tempo integral caracteriza-se por atendimento aos alunos em
turno único, de caráter não optativo, com carga horária ampliada e oferta da
educação formal obrigatória.
Art. 177. A Escola de Educação Integral em Tempo Integral buscará garantir a formação
integral dos alunos da Rede Municipal de Magé e contemplará a Educação Infantil e o
Ensino Fundamental.
Art. 178. As Unidades Educacionais serão indicadas para o sistema de Tempo Integral
tendo como critérios as condições físicas do espaço escolar, as especificidades dos
territórios e vulnerabilidade socioeconômica.
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Aula 8

ESCOLA INTEGRAL
Art. 180. A ampliação do tempo de permanência do aluno na Unidade Educacional deverá
contemplar jornada diária mínima de 7 (sete) horas de efetivo trabalho pedagógico,
diversificado, com utilização de metodologias diferenciadas e diretrizes curriculares com
as seguintes especificidades:
I - Integrar os saberes dos Componentes Curriculares presentes na Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e no currículo Municipal com práticas socioculturais, estimulando e
valorizando o protagonismo dos estudantes.
II - Envolver, ao longo do processo formativo, ações de outras políticas setoriais, buscando o
desenvolvimento humano e social dos estudantes em sua integralidade;
III - Ampliar e fortalecer o desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas,
sociais, emocionais, artísticas, físicas e éticas.
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Aula 8

CURRÍCULO DA ESCOLA INTEGRAL


Art. 182. O Currículo da Escola de Educação Integral em Tempo Integral será estruturado a partir dos
componentes curriculares presentes na Base Nacional Comum Curricular e pelas atividades
propostas para a jornada ampliada, pautando-se a partir dos seguintes aspectos:
I - O despertar para a pesquisa - fomentar o desenvolvimento de experiências a partir do incentivo à
curiosidade nos estudantes.
II - O diálogo entre teoria e prática - os saberes produzidos ao longo do desenvolvimento da
humanidade estão pautados na relação teoria e prática. Nesse sentido, a Escola possui um papel
fundamental em buscar o diálogo entre o conhecimento teórico com as práticas sociais.
III - Interdisciplinaridade - a perspectiva interdisciplinar leva a uma mudança de paradigma, pois
demanda dos profissionais da educação um diálogo permanente entre os diferentes componentes
curriculares e estimula a criticidade, a cooperação, a compreensão do trabalho coletivo, a autonomia e
o despertar pela curiosidade.
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Aula 8

COMPOSIÇÃO DO CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL


Art. 186. O Currículo das Unidades Municipais de Educação compreende
componentes curriculares, conteúdos, temas de estudo, atividades, programas,
projetos, campanhas, metodologias e procedimentos pedagógicos.

Art. 188. Os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular são constituídos pelos
componentes curriculares, quais sejam, Linguagens, Matemática, Ciência da Natureza
e Ciências Humanas, favorecendo a comunicação entre diferentes conhecimentos
sistematizados e entre estes e outros saberes, mas permitindo que os referenciais
próprios de cada componente curricular sejam preservados.
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Aula 8

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS


Art. 189. A educação para as relações étnico-raciais será incluída nas Unidades Educacionais da Rede
Municipal de Magé, sendo obrigatório o ensino da história ecultura africana e indígena.

Art. 190. O ensino a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como:
I - O estudo da história da África e dos africanos;
II - A luta dos negros e dos povos originários no Brasil;
III - A cultura negra e indígena brasileira;
IV - O negro e o indígena na formação da sociedade brasileira;
V - O resgate das suas contribuições nas áreas social, cultural, econômica e política, pertinentes à
história do Brasil.
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EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS


Art. 191. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos originários serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar de forma interdisciplinar e/ou transdisciplinar e no
âmbito das Disciplinas Diversificadas.
Art. 192. No ensino de História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, a Educação das Relações Étnico-
raciais deverá ser desenvolvida no cotidiano das unidades educacionais, a fim de:
I - Proporcionar aos docentes e demais profissionais da educação, crianças, jovens e adultos, condições para agirem,
assumindo compromissos nas relações étnico-raciais que valorizem e respeitem as diferenças;
II - Reconhecer e divulgar a importância dos diferentes grupos sociais, étnico-raciais na construção da história do
município;
III - Promover a participação de diferentes grupos étnico-raciais e das comunidades em que se insere a unidade
educacional, sob a coordenação de uma equipe técnico-pedagógico-administrativa, na elaboração e vivência de
práticas pedagógicas que contemplem a diversidade étnico-racial.
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EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS


Art. 193. As unidades educacionais do Sistema Municipal de Ensino deverão contemplar, em
seu Projeto Político-Pedagógico, referências de combate ao racismo e à discriminação racial,
por meio da inclusão de:
I - Conteúdos, conceitos, atitudes e valores a serem desenvolvidos na Educação das Relações
Étnico-raciais e no estudo de História e Cultura Africana, Afrobrasileira e Indígena;
II - Estratégias de produção de conhecimento com a experiência de vida da comunidade
escolar, problematizando-a permanentemente, com as relações étnicoraciais, em uma
perspectiva intercultural;
III - Práticas pedagógicas diversificadas no decorrer do ano letivo que promovam o
conhecimento e a divulgação das contribuições sociais e culturais dos povos africanos, afro-
brasileiros e indígenas.
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Aula 8

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Art. 197. O Documento Curricular da Rede Municipal de Ensino de Magé busca promover a formação
integral do aluno por meio da produção de conhecimento, do desenvolvimento dos aspectos socioafetivos
e das habilidades, ao intermediar a sua relação com o universo da cultura.
Art. 199. O documento curricular se constitui como um instrumento de fortalecimento do processo ensino-
aprendizagem e busca consolidar a oferta de uma educação pública de qualidade, inclusiva e democrática.
Art. 201.A Secretaria Municipal de Educação entende que o processo de ensino e aprendizagem é algo
dinâmico na medida em que abrange tanto os aspectos referentes ao conteúdo das disciplinas e aos
procedimentos de pesquisa quanto os aspectos relacionais e subjetivos.
Art. 202. Nos segmentos de escolarização básica, essas habilidades se organizarão em torno de cinco
grandes eixos, que indicam a natureza do conhecimento que o aluno precisa desenvolver: domínio de
linguagens, compreensão de fenômenos, resolução de situações-problema, construção da argumentação
e elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade.
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Aula 8

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


Art. 204. Todas as Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino de Magé
deverão elaborar o seu Projeto Político Pedagógico, numa perspectiva de construção
coletiva, com a participação do Conselho Escolar, norteado pelas diretrizes emanadas
da Secretaria Municipal de Educação

✓ Parágrafo único. O Projeto Político Pedagógico será objeto de avaliação


permanente e revisão a cada dois anos, ou a qualquer momento em que se fizer
necessário.
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Aula 8

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


Art. 206. O Projeto Político Pedagógico é a construção da Identidade das Unidades Educacionais,
sendo um projeto que aponta um rumo, uma direção para um compromisso estabelecido
coletivamente. Não é um simples documento. Ele é, acima de tudo, movimento e a organização
do trabalho na escola em todas as suasdimensões e seus objetivos são:
I - Resgatar a intencionalidade da instituição, que é a de ensinar aos alunos os conhecimentos
historicamente acumulados pela sociedade, preparando-os para o mundo do trabalho e para a
cidadania;
II - Superar a fragmentação do conhecimento e as ações individuais que geram disputas,
promovendo a gestão democrática;
III - Fortalecer o grupo para lidar com os conflitos e contradições;
IV - Intervir na prática escolar no sentido de discuti-la, analisá-la e modificá-la.
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Aula 8

REGIME ESCOLAR
Art. 208. O ano letivo independe do ano civil e tem a duração de, no mínimo, 200 (duzentos)
dias letivos e o semestre letivo, de 100 (cem) dias de efetivo trabalho escolar oferecidos a
todos os alunos, excluído o tempo reservado à recuperação final em qualquer dos casos.
Art. 209. O calendário escolar definirá a distribuição dos dias letivos previstos por Lei, fixando
as épocas de recessos e as férias escolares, assim como datas de aplicação das avaliações
bimestrais, Conselhos de Classe, Reunião de Pais e afins, conforme diretrizes emanadas da
Secretaria Municipal de Educação
Art. 210. A carga horária anual da Educação Infantil e do Ensino Fundamental será de 800
(oitocentas) horas, obedecendo às orientações da Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de
1996.
Art. 211. A carga horária diária, semanal e total deve ser considerada no sentido hora-aula, de
50 (cinquenta) minutos cada uma.
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Aula 8

MATRÍCULA DOS ALUNOS


Art. 215. A matrícula nova ou a renovação é feita na época prevista na Resolução de
Matrícula, mediante instrumento próprio, que é assinado pelo responsável ou pelo aluno,
se maior, declarando aceitar as normas regimentais.
Art. 216. A matrícula do aluno com deficiência, Transtorno do Espectro Autista e altas
habilidades/superdotação, deverá ser assegurada, com prioridade, conforme critérios
fixados nas determinações legais vigentes, e notificada pela Unidade Educacional ao setor
responsável pela Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, para o
planejamento do atendimento.
Art. 217. Para a matrícula inicial no Ensino Fundamental de 9 anos, o candidato deve ter a
idade mínima de 6 (seis) anos.
Art. 218. Após a realização da matrícula, o Histórico Escolar deverá ser entregue à escola no
prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias úteis.
CETREDE – 2024 – Secretário
Questão 9 (adaptada)

O calendário escolar, o regimento escolar e a proposta pedagógica são documentos que orientam o
funcionamento e a organização da escola. Considerando a inter-relação entre esses documentos,
qual das afirmativas a seguir está CORRETA?
A) O calendário escolar pode ser alterado livremente ao longo do ano letivo, desde que o número
de dias letivos não seja inferior a 150 dias.
B) O regimento escolar é um documento exclusivo da secretaria escolar e não precisa ser de
conhecimento dos professores ou dos alunos.
C) O Projeto Político Pedagógico de Magé será objeto de avaliação permanente e revisão a cada
quatro anos, ou a qualquer momento em que se fizer necessário.
D) O regimento escolar deve refletir a proposta pedagógica da escola, estabelecendo regras claras
para a conduta, a avaliação e a progressão dos alunos, conforme as diretrizes educacionais.
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Aula 9

MATRÍCULA DOS ALUNOS


Art. 219. Findo o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias úteis e não tendo sido entregue
o Histórico Escolar, deverá a Unidade Educacional adotar as seguintes medidas para
a regularização da vida escolar do alunos:
I - Notificar os responsáveis sobre a necessidade de apresentação imediata do
documento;
II - Contato com a escola de origem para solução de possíveis pendências;
III - Proceder o processo de Regularização de Vida Escolar (Classificação,
Reclassificação ou Avanço de Estudos) nos casos de impossibilidade de apresentação
do Histórico Escolar.
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Aula 9

MATRÍCULA DOS ALUNOS


Art. 220. É admitida, mediante exame de classificação, matrícula em qualquer etapa
da Educação Básica, do candidato sem escolarização anterior, nas seguintes
situações:
I - Impossibilidade de apresentação de documento escolar válido, atestado por
declaração idônea;
II - Deficiência ou doença prolongada que tenha impedido a frequência escolar;
III - Comprovação de conhecimentos adquiridos anteriormente pelo interessado.
Art. 221. Na Educação de Jovens e Adultos, a matrícula pode ser feita mediante comprovação
de escolarização anterior ou por meio de exames de classificação.
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Aula 9

TRANSFERÊNCIA E ADAPTAÇÕES DOS ALUNOS

Art. 230. É vedado à instituição educacional:


I - Expedir transferência alegando inadaptação ao regime escolar, para o aluno
sujeito à recuperação final;
II - Transferir o aluno por motivo de reprovação;
III - Transferir o aluno por inadaptação ao regime escolar, se não existir vaga em
outra Unidade Educacional da Rede Municipal de Ensino, a não ser que seus pais ou
responsáveis desejem transferi-lo para uma instituição educacional particular.
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TRANSFERÊNCIA E ADAPTAÇÕES DOS ALUNOS


Art. 231. Excepcionalmente, quando não for possível emitir, de imediato, histórico escolar, a
Unidade Educacional deve fornecer ao interessado uma declaração provisória, com validade
de 30 (trinta) dias, contendo os dados necessários para orientar a instituição educacional de
destino na matrícula do aluno.
Art. 232. Não é possível receber em transferência, como aprovado, o aluno que, segundo
os critérios regimentais da Unidade Educacional de origem, tenha sido reprovado, exceto
nos casos seguintes:
I - Matrícula com progressão parcial, conforme o previsto neste Regimento;
II - Inexistência, no currículo em vigor da Rede Municipal de Ensino, do componente curricular
em que o aluno tenha sido reprovado, desde que seja possível a sua adaptação.
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Aula 9

CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E AVANÇO DE ESTUDOS

Art. 242. A classificação em qualquer ano/fase de escolaridade, exceto no primeiro ano


do Ensino Fundamental, deverá ocorrer imediatamente após o ato da matrícula e poderá
ser feita:
I - Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento o ano/fase anterior, na
própria Unidade Educacional;
II - Por transferência, para candidatos procedentes de outras Unidades Educacionais;
III - Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela Unidade
Educacional que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita
sua inscrição no ano ou fase adequada.
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CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E AVANÇO DE ESTUDOS


Art. 243. A Unidade Educacional poderá reclassificar o aluno mediante avaliação, inclusive quando se
tratar de transferência entre estabelecimento de ensino no país e no exterior, tendo como base as
normas curriculares, observados os seguintes passos:
I - Constatação de que seus conhecimentos são superiores ao ano de escolaridade que frequenta, após a
efetivação da matrícula;
II - Encaminhamento do caso ao Supervisor Educacional para apreciação;
III - Avaliação do aluno em todos os componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular;
IV - Parecer favorável da Equipe Técnico-pedagógica;
V - Análise dos documentos pelo Supervisor Educacional com vistas ao parecer favorável ou desfavorável.
✓ Parágrafo único. A reclassificação poderá ocorrer até 40 dias após a data de matrícula do aluno na
Unidade Educacional, devendo os pais serem informados.
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Aula 9

CONSELHOS ESCOLARES
Art. 246. O Conselho Escolar é um órgão colegiado constituído por representantes de todos
os segmentos da comunidade escolar, atuando em sintonia com a administração da escola e
definindo caminhos para a tomada de decisões administrativas, financeiras e político
pedagógicas condizente com as necessidades e as potencialidades da escola.

Art. 247. De acordo com a LDB, que dispõe nos seus incisos VI e VII do artigo 12:
I - Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
II - Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis
legais, sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da
proposta pedagógica da escola.
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Aula 9

CONSELHOS ESCOLARES
Art. 249. As funções do Conselho Escolar são:
I - Deliberativa
II - Consultiva
III - Mobilizadora
IV - Fiscalizadora
Art. 250. As Unidades Educacionais de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino
proporcionarão a organização de Grêmios Estudantis ou entidades similares.
✓ § 1º As entidades de que trata este artigo, entre outras funções, representarão os
interesses dos alunos e expressarão suas reivindicações, direitos e deveres.
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Aula 9

CONSELHOS DE CLASSE
Art. 251. Ao Conselho de Classe como fator integrador da ação pedagógica, dialógica e
diagnóstica dos processos mediadores de avaliações, que norteiam as atividades
desenvolvidas durante todo o período letivo, compete:
a) contribuir para a análise do rendimento global dos alunos com informações objetivas que
possibilitem, a esses, alcançarem objetivos propostos, respeitando o desenvolvimento de cada
um;
b) criar estratégias, com novas ações, contribuindo para o enriquecimento dos trabalhos;
c) informar e acompanhar, sistematicamente, sobre os alunos que apresentam dificuldades
nas suas relações intra e interpessoal, bem como no processo de assimilação de conteúdos
programáticos;
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Aula 9

CONSELHOS DE CLASSE
Art. 251. Ao Conselho de Classe como fator integrador da ação pedagógica, dialógica e
diagnóstica dos processos mediadores de avaliações, que norteiam as atividades
desenvolvidas durante todo o período letivo, compete:
d) desenvolver estratégias para os trabalhos de recuperação do aluno, dando ênfase ao
acompanhamento durante a recuperação paralela;
e) analisar continuamente as metas e objetivos traçados, levando em conta a realidade
cultural da comunidade escolar e o aluno como sujeito e centro da ação educativa;
f) criar, no Conselho de Classe, ambiente favorável para troca de experiências entre os
participantes.
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Aula 9

REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Art. 256. Os objetivos das Reuniões Pedagógicas serão:
I - Resgatar as ações responsáveis pelo educar e o educar-se, tais como a observação,
o registro, a reflexão, a síntese, a avaliação e o planejamento;
II - Identificar as questões e situações importantes para o processo educativo,
buscando estratégias para o seu redimensionamento;
III - Produzir novas competências técnicas e teóricas que irão contribuir para as
mudanças e transformações a serem realizadas no processo educativo;
IV - Assegurar à comunidade escolar o direito à participação e à crítica, no processo
de tomada de decisão;
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REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Art. 256. Os objetivos das Reuniões Pedagógicas serão:
V - Possibilitar a formação permanente dos educadores;
VI - Aperfeiçoar a participação do coletivo da Unidade Educacional, a fim de que as ações pedagógicas se
tornem mais eficientes, propiciando o desempenho satisfatório do projeto político pedagógico;
VII - Possibilitar a integração e a harmonia do coletivo com o uso de dinâmicas de grupo, melhorando as
relações inter e intrapessoais;
VIII - Promover a troca de experiências, habilidades e competências, por meio do estudo e da reflexão;
IX - Produzir estudo sobre o ambiente educativo, da sua prática e comunidade escolar;
X - Promover estudo de casos relativos ao processo ensino-aprendizagem de alunos que necessitem
acompanhamento, considerando as questões de aproveitamento, socialização, disciplina, resolução de
conflitos e outros que se fizerem presentes no cotidiano escolar
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Aula 9

REGIME DISCIPLINAR
Art. 257. São deveres do servidor:
I - Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - Ser leal às instituições a que servir;
III - Observar as normas legais e regulamentares;
IV - Cumprir as ordens superiores, exceto quando ilegais;
V - Atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por
sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações
de interesse pessoal;
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Aula 9

REGIME DISCIPLINAR
Art. 257. São deveres do servidor:
VI - Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver
ciência em razão do cargo;
VII - Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VIII - Guardar sigilo sobre assuntos de seu setor de trabalho;
IX - Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - Ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - Tratar com urbanidade as pessoas;
XII - Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder
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Aula 9

REGIME DISCIPLINAR
Art. 258. Ao servidor é proibido:
I - Ausentar-se do serviço durante expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
II - Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto
do seu setor de trabalho;
III - Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de
serviço;
IV - Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem–se à associação profissional ou
sindical, ou a partido político;
V - Valer-se do cargo para lograr proveito ou de outrem, em detrimento da dignidade da
função pública;
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REGIME DISCIPLINAR

Art. 258. Ao servidor é proibido:


VI - Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie,
em razão de suas atribuições;
VII - Utilizar pessoal ou recursos materiais para atividades particulares;
VIII - Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,
salvo em situações de emergência e transitórias;
IX - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do
cargo ou função e com o horário de trabalho.
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REGIME DISCIPLINAR
Art. 261. A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no
desempenho do cargo ou função, ou fora dele, quando comprometedoras da dignidade e do decoro
da função pública, sendo o servidor advertido pela chefia imediata:
I - verbalmente;
II - por escrito.
Art. 262. Após três advertências com relatórios ou falta grave mesmo na advertência inicial, quando a
resolução do problema esteja acima da competência da chefia imediata, será encaminhado ao
Departamento Administrativo da Secretaria Municipal de Educação um relatório conclusivo do
Servidor.
✓ § 1º Todos os registros referentes às advertências deverão ter ciência do servidor advertido e da chefia
imediata.
✓ § 2º Caso o servidor advertido se negue a assinar, deverá ter assinaturas, além da chefia imediata, de
mais 2 (dois) funcionários como testemunhas.
IAN – 2023 – Técnico Legislativo
Questão 10 (adaptada)

Colegiado de natureza consultiva, deliberativa, fiscalizadora, com a finalidade


de acompanhar e avaliar questões administrativas, pedagógicas e
financeiras, ministrado pela Unidade Escolar, contribui para a melhoria do
processo pedagógico e administrativo, como também promove a interação
entre escola e comunidade. Trata-se do(da):
a) Conselho Escolar.
b) Supervisão Educação.
c) Plano Municipal de Educação
d) Secretaria Municipal de Educação.
Questão 1 (2024)

1) 6) Blá blá blá


2) 7)
3) 8)
4) 9)
5) 10)

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