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Ebook 01

O documento aborda os fundamentos do Método dos Elementos Finitos (MEF), destacando sua importância na resolução de problemas de Engenharia e suas aplicações em análises estruturais, térmicas, de fluidos, acústicas e eletromagnéticas. Ele descreve as etapas do processo de formulação do MEF, incluindo discretização, formulação local, montagem do sistema global e pós-processamento. Além disso, diferencia elementos bidimensionais e tridimensionais, enfatizando suas características e aplicações específicas.

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O documento aborda os fundamentos do Método dos Elementos Finitos (MEF), destacando sua importância na resolução de problemas de Engenharia e suas aplicações em análises estruturais, térmicas, de fluidos, acústicas e eletromagnéticas. Ele descreve as etapas do processo de formulação do MEF, incluindo discretização, formulação local, montagem do sistema global e pós-processamento. Além disso, diferencia elementos bidimensionais e tridimensionais, enfatizando suas características e aplicações específicas.

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17/11/2023, 09:32 E-book

ENGENHARIA ASSISTIDA POR


COMPUTADOR
ELEMENTOS FINITOS:
ELEMENTOS BIDIMENSIONAIS
E TRIDIMENSIONAIS
A u t o r ( a ) : D r. R o d r i g o V i n í c i u s S a r t o r i

Revisor: Camilo Gustavo Araújo Alves

Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 10 minutos.

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Introdução
Olá, estudante! Nesta unidade, vamos falar sobre os fundamentos do Método dos Elementos Finitos
(MEF) e sobre o importante papel deste na resolução de problemas de Engenharia. Com este
material, você aprenderá acerca dos conceitos básicos e da história do MEF, bem como suas
aplicações e benefícios na Engenharia. Também vamos discutir sobre as diferenças entre
elementos bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D), e sobre os tipos comuns de elementos
utilizados nessas análises.

Indo além, você se familiarizará com as definições de cálculos que envolvem matrizes de rigidez e
as técnicas de montagem do sistema global. A unidade aborda, ainda, exemplos práticos de
aplicação do MEF em problemas de Engenharia, incluindo a seleção e refinamento de malhas, o uso
de softwares comerciais e de código aberto, e as limitações e considerações ao aplicar elementos
2D e 3D.

Elementos Finitos —
Introdução

Prezado(a) estudante, o Método dos Elementos Finitos (MEF) é uma técnica numérica amplamente
utilizada para resolver problemas de Engenharia e Física que envolvem sistemas complexos e não
lineares. O MEF é especialmente útil na análise de problemas que apresentam geometrias
complicadas, condições de contorno e materiais com propriedades variáveis.

O conceito básico do MEF é dividir o domínio do problema, que geralmente é uma estrutura ou um
objeto, em pequenos elementos interconectados chamados de elementos finitos. Segundo Alves
Filho (2013), essa divisão cria uma malha ou discretização do domínio. Em seguida, as equações

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que regem o comportamento do sistema são aproximadas localmente dentro de cada elemento,
utilizando-se funções de interpolação conhecidas como funções de forma. Essas equações locais
são, então, combinadas e montadas em um sistema de equações algébricas que representa o
problema como um todo.

Sendo assim, o propósito do MEF é fornecer soluções aproximadas para problemas que não podem
ser resolvidos analiticamente, ou seja, por meio de equações fechadas. A técnica permite a
engenheiros e cientistas analisar e prever o comportamento de sistemas físicos, como estruturas
mecânicas, sistemas térmicos e campos eletromagnéticos, dentre outros, considerando-se as
interações entre os elementos e suas respostas a diferentes condições de contorno e
carregamento.

Ao aplicar o MEF na resolução de problemas de Engenharia, os profissionais são capazes de obter


informações valiosas sobre o desempenho e a segurança de componentes e sistemas, auxiliando
no processo de projeto e otimização. A técnica também contribui para a redução de custos e o
tempo de desenvolvimento, uma vez que permite simular o comportamento de sistemas e materiais
em ambiente virtual antes da fabricação e teste de protótipos físicos.

É possível traçarmos um breve histórico que retrata a evolução do MEF. O fato é que sua origem
remonta à década de 1940, mas seu desenvolvimento e consolidação ocorreram, principalmente,
nos anos 1950 e 1960. Inicialmente, o MEF foi aplicado para resolver problemas de estruturas
mecânicas, como vigas e placas, sob a liderança de pesquisadores como Richard Courant, Ray
Clough e Olgierd Zienkiewicz.

SAIBA MAIS

Richard Courant foi um matemático alemão nascido em 1888 e falecido em 1972. Ele é conhecido por
suas contribuições significativas no campo da matemática pura e aplicada, principalmente em análise
funcional, equações diferenciais parciais e mecânica dos fluidos. Entre outros legados, ele é conhecido
pelo Princípio de Courant-Friedrichs-Lewy, um critério de estabilidade numérica para resolver equações
diferenciais parciais, e pelo Elemento Finito de Courant, uma técnica usada na solução numérica de
equações diferenciais parciais.

Para saber mais, acesse a seguir: https://shre.ink/HivH

Fonte: Elaborado pelo autor.

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O avanço na tecnologia dos computadores nas décadas de 1960 e 1970 acabaria desempenhando
um papel crucial na evolução e na disseminação do MEF. Com o aumento da capacidade de
processamento e da disponibilidade de computadores, o método se tornou uma ferramenta viável
para a análise e solução de uma ampla variedade de problemas complexos nos campos das
Engenharias e Ciências.

Durante os anos 1980 e 1990, o MEF continuou a evoluir, incorporando novos conceitos
matemáticos e computacionais, como a formulação variacional e as técnicas de otimização de
malhas. Indo além, a abordagem foi estendida a outras áreas da Engenharia, como transferência de
calor, escoamento de fluidos, acústica e eletromagnetismo.

Nos últimos anos, o MEF tem se beneficiado de avanços na modelagem de materiais, métodos de
solução numérica e técnicas de pós-processamento, que permitem a análise de problemas cada vez
mais complexos e realistas. A crescente integração do MEF com outras técnicas numéricas e
ferramentas de simulação, como o Método de Volumes Finitos e o Método das Diferenças Finitas,
ampliou, ainda mais, o escopo e as possibilidades de aplicação do método.

Atualmente, o MEF é uma ferramenta absolutamente indispensável para engenheiros e cientistas


em diversas áreas, amplamente utilizado tanto na indústria quanto na academia para a análise e
otimização de sistemas e componentes. A evolução contínua do método, aliada ao
desenvolvimento de softwares cada vez mais avançados e acessíveis, garante que o MEF
permanecerá como uma técnica fundamental no campo da Engenharia assistida por computador.

Ferramenta versátil e poderosa, amplamente empregada na solução de problemas complexos em


diversas áreas da Engenharia. Veja algumas das aplicações e benefícios do MEF na Engenharia.

Análise estrutural: o MEF é fundamental para analisar o comportamento de estruturas

mecânicas, como vigas, colunas, pórticos e cascas, sob diversas condições de carga e
restrição. Além disso, permite avaliar a distribuição de tensões e deformações, identificar
pontos críticos e determinar a segurança e a vida útil dos componentes.
Transferência de calor: o método é utilizado para simular a propagação de calor em sólidos e
fluidos, possibilitando a análise de fenômenos como condução, convecção e radiação. O
MEF auxilia no projeto e na otimização de sistemas térmicos, como trocadores de calor,
isolantes térmicos e componentes eletrônicos.
Mecânica dos fluidos: por meio do MEF, é possível analisar o escoamento de fluidos em

regime laminar e turbulento, considerando efeitos como a compressibilidade e a viscosidade.


A técnica é empregada no projeto e otimização de componentes e sistemas hidráulicos,
aeroespaciais e automotivos.
Acústica: o MEF permite simular a propagação de ondas sonoras em meios sólidos, líquidos
e gasosos, bem como a interação entre estruturas e campos acústicos; essa capacidade é

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fundamental para o projeto e a otimização de sistemas de isolamento acústico, materiais

absorventes e dispositivos de controle de ruído.


Eletromagnetismo: a técnica é aplicada na análise de campos elétricos e magnéticos em
materiais e sistemas, como transformadores, motores elétricos e linhas de transmissão. O
MEF auxilia no projeto e otimização de dispositivos eletromagnéticos e na avaliação da
compatibilidade eletromagnética.

Sem surpresa, os benefícios do MEF na Engenharia são numerosos, dentre os quais destacam-se:

capacidade de analisar problemas com geometrias complexas e condições de

 contorno variáveis;

A formulação geral do MEF envolve diversas etapas e procedimentos matemáticos que permitem,
em essência, transformar um problema de Engenharia complexo em um sistema de equações
algébricas solucionáveis.

“Dividir cada dificuldade em tantas


partes quanto for possívelé necessário
para resolvê-la melhor.”
- René Descartes -

Estudante, agora vamos conhecer quais são as principais etapas do processo, acompanhe a seguir.

1. Discretização do domínio: o domínio do problema, que pode ser uma estrutura, um campo

térmico ou qualquer outro sistema físico, é dividido em pequenos elementos

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interconectados. Essa divisão gera uma malha, composta por elementos finitos, que
aproxima a geometria e as propriedades do domínio.
2. Formulação local: dentro de cada elemento, as equações que regem o comportamento do
sistema são aproximadas por meio de funções de interpolação, também chamadas de
funções de forma. Essas funções permitem expressar as variáveis do problema

(deslocamentos, temperaturas, etc.) em termos de parâmetros nodais e de coordenadas


locais.
3. Montagem do sistema global: as equações locais de cada elemento são combinadas em um
sistema de equações algébricas que representa o problema como um todo. Esse processo
envolve a montagem da matriz de rigidez global, que relaciona as forças (ou outras variáveis)
aplicadas ao sistema com os deslocamentos (ou outras respostas) dos nós.
4. Aplicação das condições de contorno: nesta etapa, são aplicadas as condições de contorno
do problema, que podem ser: deslocamentos, forças, temperaturas ou outras variáveis

prescritas. Essas condições modificam o sistema de equações algébricas, restringindo ou


impondo valores específicos para os parâmetros nodais.
5. Solução do sistema de equações: o sistema de equações algébricas resultante é resolvido,
geralmente, pela utilização de métodos numéricos como a eliminação gaussiana ou a
decomposição LU (técnica de álgebra linear que permite a decomposição de uma matriz em
um produto de duas matrizes: uma matriz triangular inferior L e uma matriz triangular
superior U). Explicam Chandrupatla & Belegundu (2014) que a solução do sistema fornece os

valores das variáveis nodais, que podem ser deslocamentos, temperaturas ou outras
respostas de interesse.
6. Pós-processamento e análise dos resultados: a partir dos valores nodais obtidos na solução
do sistema, é possível calcular quantidades de interesse, como tensões, deformações, fluxos
de calor, dentre outros, em qualquer ponto do domínio. Essas informações são utilizadas
para analisar o desempenho e a segurança do sistema, além de identificar áreas críticas e
orientar o processo de projeto e otimização.

Assim, a formulação geral do MEF e as etapas do processo descritas acima permitem a análise e
solução de problemas complexos de Engenharia, fornecendo informações valiosas sobre o
comportamento de sistemas e componentes sob diferentes condições de carga e restrição. A
aplicação adequada do MEF, considerando as características específicas de cada problema, é
fundamental para a obtenção de resultados precisos e confiáveis.

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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)

A formulação geral do Método dos Elementos Finitos (MEF) consiste em várias etapas que
transformam um problema de Engenharia complexo em um sistema de equações algébricas
solucionáveis.

Qual das alternativas a seguir foge do escopo processual de formulação do MEF?

a) Discretização do domínio.
b) Formulação local.
c) Montagem do sistema global.
d) Utilização de algoritmos genéticos para otimização.
e) Aplicação de condições de contorno.

Elementos
bidimensionais e
tridimensionais —
Introdução

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Caro(a) estudante! Neste tópico, veremos que os elementos finitos são classificados em diferentes
categorias, com base na sua geometria e no seu número de dimensões que representam. Relata
Alves Filho (2013) que os elementos bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D) são amplamente
utilizados na análise de problemas de Engenharia, cada um com suas características e aplicações
específicas.

Os elementos bidimensionais são usados para modelar problemas que ocorrem em duas
dimensões, como placas e membranas. Estes elementos são, geralmente, planos e têm uma
espessura constante ou desprezível em comparação com as outras duas dimensões. Os elementos
2D podem ter diferentes formas e números de nós, como triângulos (elementos triangulares) e
quadriláteros (elementos quadrangulares ou retangulares).

A malha gerada a partir de elementos bidimensionais cobre a área do objeto em análise, e os


cálculos são realizados apenas nessas duas dimensões. Na prática, a solução de problemas
bidimensionais é menos computacionalmente intensiva do que a solução de problemas
tridimensionais, o que pode ser vantajoso em casos nos quais a espessura do objeto é uniforme ou
as variações de espessura têm impacto limitado nos resultados.

Por sua vez, os elementos tridimensionais são utilizados para modelar problemas que ocorrem em
três dimensões, como sólidos e estruturas volumétricas. Esses elementos têm uma forma
tridimensional e um número de nós que variam de acordo com a geometria e o grau de precisão
desejado. Exemplos de elementos tridimensionais incluem instâncias como tetraedros, hexaedros,
prismas e pirâmides.

A malha gerada a partir de elementos tridimensionais preenche o volume do objeto em análise, e os


cálculos são realizados levando em consideração todas as três dimensões. A análise tridimensional
fornece resultados mais precisos e detalhados em comparação com a análise bidimensional,
especialmente nos casos em que a geometria do objeto é complexa ou as variações de espessura
são importantes. No entanto, na prática a solução de problemas tridimensionais geralmente requer
mais tempo de computação e recursos de memória.

O fato é que a escolha entre elementos bidimensionais e tridimensionais depende da natureza do


problema em questão e das restrições computacionais envolvidas. Via de regra, a análise
bidimensional pode ser adequada para problemas com geometrias simplificadas e espessuras
uniformes, enquanto a análise tridimensional é preferível para problemas com geometrias
complexas e variações significativas de espessura.

Sendo os elementos bidimensionais utilizados para modelar problemas que ocorrem em duas
dimensões, eles são amplamente empregados na análise de estruturas planas, como placas,
membranas e estruturas de espessura constante. Os tipos mais comuns de elementos
bidimensionais incluem os expedientes triangulares, quadriláteros, retangulares e mistos.

Quanto aos elementos triangulares, são constituídos por três nós e têm a forma de um triângulo.
Frequentemente, são usados para modelar geometrias irregulares e complexas, pois podem ser
facilmente adaptados a diferentes formas e tamanhos. Segundo Hughes (2000), os elementos
triangulares podem ser lineares (com funções de forma de primeiro grau) ou serendipity (com

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funções de forma de segundo grau ou superior), a depender do grau de precisão e de complexidade


do problema.

Já os elementos quadriláteros se notabilizam por possuir quatro nós e têm a forma de um


quadrilátero, como um retângulo ou um quadrado. Eles são adequados para modelar geometrias
regulares e podem proporcionar resultados mais precisos em comparação com os elementos
triangulares, especialmente nos casos em que as tensões e deformações variam de maneira
uniforme. Assim como os elementos triangulares, os elementos quadriláteros podem ser lineares ou
serendipity, dependendo das necessidades de análise.

Em termos de elementos retangulares, esses são um tipo específico de elemento quadrilátero,


caracterizado por quatro nós dispostos nos vértices de um retângulo. Eles são comumente
utilizados em problemas com geometrias retangulares e podem proporcionar resultados precisos e
eficientes em termos computacionais.

Finalmente, há os elementos mistos, que combinam características de diferentes tipos de


elementos bidimensionais, como triângulos e quadriláteros. Na prática, eles são empregados nos
casos em que a geometria do problema é complexa e requer a utilização de diferentes tipos de
elementos para obter uma malha de boa qualidade (uma aproximação suficientemente aceitável.).
Essa abordagem pode melhorar a precisão e a convergência da análise, reduzindo o número de
elementos necessários e o tempo de computação.

Ocorre que a escolha do tipo de elemento bidimensional adequado depende da geometria do


problema, das condições de contorno e das propriedades do material. Não de outra forma, a
utilização de elementos apropriados é fundamental para obter resultados precisos e confiáveis,
garantindo a eficiência e a qualidade da análise realizada pelo MEF.

Modelagem de objeto em 3D
Os elementos tridimensionais são empregados para modelar problemas que ocorrem em três dimensões, como sólidos e
estruturas volumétricas — a exemplo do que alude a imagem. Eles são fundamentais para a análise de problemas com
geometrias complexas e variações significativas de espessura. Os tipos mais comuns de elementos tridimensionais incluem
elementos tetraédricos, hexaédricos, prismáticos e piramidais.

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Com isso, estudante, os elementos tetraédricos são aqueles que têm quatro nós e a forma de um
tetraedro. Eles são especialmente úteis para modelar geometrias irregulares e complexas, já que
podem ser facilmente adaptados a diferentes formas e tamanhos. Os elementos tetraédricos
podem ser lineares (com funções de forma de primeiro grau) ou quadráticos (com funções de forma
de segundo grau), dependendo do grau de precisão e complexidade do problema.

Quanto aos elementos hexaédricos, eles são constituídos por oito nós e têm a forma de um
hexaedro, como um cubo ou um paralelepípedo. Eles são adequados para modelar geometrias
regulares e podem proporcionar resultados mais precisos em comparação com os elementos
tetraédricos, especialmente em casos onde as tensões e deformações variam de maneira uniforme.
Assim como os elementos tetraédricos, os elementos hexaédricos podem ser lineares ou
quadráticos, dependendo das necessidades de análise.

No que se refere aos elementos prismáticos, eles têm seis nós e a forma de um prisma triangular.
Eles costumam ser utilizados para modelar geometrias com variações lineares de espessura ou
para criar camadas de elementos próximas a superfícies com variações de espessura importantes.
Os elementos prismáticos também podem ser lineares ou quadráticos, de acordo com a
complexidade e a precisão requerida pelo problema.

Finalmente, os elementos piramidais têm a forma de uma pirâmide e têm cinco nós, um destes é na
base quadrangular, e os outros quatro, nos vértices da pirâmide. Explicam Kim & Sankar (2011) que
eles são empregados para fazer a transição entre diferentes tipos de elementos tridimensionais,
como tetraedros e hexaedros, permitindo a geração de malhas de alta qualidade em geometrias
complexas.

É preciso ter em mente que a escolha do tipo de elemento tridimensional adequado depende da
geometria do problema, das condições de contorno e das propriedades do material. A utilização de
elementos apropriados é essencial para obter resultados precisos e confiáveis, garantindo a
eficiência e a qualidade da análise realizada pelo MEF.

Prezado estudante, ponderemos, ainda, sobre a importância dos elementos 2D e 3D na análise de


estruturas e problemas de Engenharia. Ora, a utilização desses elementos no MEF é crucial para a
análise e a solução de problemas de Engenharia. O fato é que ambos os tipos de elementos têm
aplicações específicas e complementares, o que permite a abordagem de uma ampla variedade de
problemas e geometrias. Sendo assim, a importância dos elementos 2D e 3D na análise de
estruturas e problemas de Engenharia reside nos seguintes aspectos.

Versatilidade: a combinação de elementos 2D e 3D abre espaço para a análise de uma vasta


gama de problemas de Engenharia, desde estruturas planas e de espessura constante, como
placas e membranas, até sólidos e estruturas volumétricas com geometrias complexas e
variações de espessura. Essa versatilidade torna o MEF uma ferramenta indispensável para
engenheiros e pesquisadores em diversas áreas, como mecânica dos sólidos, transferência

de calor, mecânica dos fluidos, entre outras.

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Aproximação da geometria: a utilização de elementos 2D e 3D permite uma representação


precisa e detalhada das geometrias dos problemas em questão. Os elementos finitos podem
ser adaptados para se ajustar a diferentes formas e tamanhos, garantindo uma aproximação
adequada da geometria e das propriedades do domínio em análise.
Precisão e eficiência computacional: a escolha entre elementos 2D e 3D depende das
características do problema e das restrições computacionais. Para Chandrupatla &
Belegundu (2014), a análise bidimensional pode ser apropriada para problemas com

geometrias simplificadas e espessuras uniformes, proporcionando resultados precisos com


menor exigência computacional. Por outro lado, a análise tridimensional é preferível para
problemas com geometrias complexas e variações significativas de espessura, fornecendo
resultados mais detalhados e precisos, mesmo que demandem maior tempo de computação
e recursos de memória.
Análise de tensões e deformações: a utilização de elementos 2D e 3D permite a análise de
tensões e deformações em estruturas e componentes sob diferentes condições de carga e
restrição. Isso é fundamental para avaliar o desempenho e a segurança dos sistemas, bem
como identificar áreas críticas e orientar o processo de projeto e otimização.

Em suma, os elementos bidimensionais e tridimensionais desempenham um papel fundamental na


análise de estruturas e problemas de Engenharia, permitindo a abordagem de uma ampla variedade
de problemas e geometrias. A escolha entre elementos 2D e 3D e a utilização apropriada desses
elementos são essenciais para obter resultados precisos e confiáveis, garantindo a eficiência e a
qualidade da análise realizada pelo MEF.

Que tal testar o conhecimento adquirido até aqui por meio da realização da atividade a seguir!
Vamos lá!

Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)

Os elementos tridimensionais são fundamentais para a análise de problemas estabelecidos em


três dimensões e com geometrias complexas. Dentre os tipos mais comuns de elementos

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tridimensionais, um deles é especialmente útil para modelar geometrias irregulares e complexas,


adaptando-se facilmente a diferentes formas e tamanhos.

Qual é o tipo de elemento tridimensional com a especial utilidade em questão?

a) Elementos hexaédricos.
b) Elementos esféricos.
c) Elementos tetraédricos.
d) Elementos piramidais.
e) Elementos prismáticos.

Elementos
bidimensionais e
tridimensionais —
Definição

Estudante, a descrição geométrica e topológica dos elementos bidimensionais e tridimensionais é


fundamental para a correta aplicação do MEF na análise de problemas de Engenharia. Segundo
Alves Filho (2013), essa descrição envolve a definição das formas, conectividades e relações entre
os elementos e seus nós. Estudante, convido você a acompanhar o Quadro 1.1, que sintetiza uma
visão geral acerca dessa descrição.

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descrição elementos 2D elementos 3D

Os elementos 2D são caracterizados


por 2 dimensões — comprimento e Os elementos 3D são caracterizados por
largura — e são planos, ou seja, não três dimensões — comprimento, largura e
têm espessura. Eles são comumente altura — e têm volume. Eles são utilizados
geometria
usados para modelar estruturas para modelar sólidos e estruturas
planas ou de espessura constante, volumétricas com variações de espessura
como placas, membranas e e geometrias complexas.
revestimentos.

A topologia dos elementos 3D descreve a


A topologia dos elementos 2D
conectividade entre os nós, arestas e
descreve a conectividade entre os
faces que formam o elemento. Em um
nós e as arestas que formam o
elemento tetraédrico, por exemplo, há 4
elemento. Em um elemento
topologia nós conectados por 6 arestas e formando
triangular, por exemplo, há três nós
4 faces triangulares. Em um elemento
conectados por 3 arestas. Já em um
hexaédrico, existem 8 nós conectados por
elemento quadrilátero, existem 4 nós
12 arestas e formando 6 faces
conectados por 4 arestas.
quadrilaterais.

Quadro 1.1: Descrição geométrica e topológica dos elementos bidimensionais e tridimensionais


Fonte: Elaborado pelo autor.

#PraCegoVer: para os elementos 2D, o quadro descreve o campo geometria com a informação
“Os elementos 2D são caracterizados por 2 dimensões — comprimento e largura — e são
planos, ou seja, não têm espessura. Eles são comumente usados para modelar estruturas
planas ou de espessura constante, como placas, membranas e revestimentos.” e o campo
topologia com a informação “A topologia dos elementos 2D descreve a conectividade entre os
nós e as arestas que formam o elemento. Em um elemento triangular, por exemplo, há 3 nós
conectados por 3 arestas. Já em um elemento quadrilátero, existem 4 nós conectados por 4
arestas.”, e para os elementos 3D, o campo geometria com a informação “Os elementos 3D são
caracterizados por três dimensões – comprimento, largura e altura – e possuem volume. Eles
são utilizados para modelar sólidos e estruturas volumétricas com variações de espessura e
geometrias complexas.” e o campo topologia com a informação “A topologia dos elementos 3D
descreve a conectividade entre os nós, arestas e faces que formam o elemento. Em um
elemento tetraédrico, por exemplo, há 4 nós conectados por 6 arestas e formando 4 faces
triangulares. Em um elemento hexaédrico, existem 8 nós conectados por 12 arestas e
formando 6 faces quadrilaterais.”

Enfim, a descrição geométrica e topológica dos elementos 2D e 3D é essencial para a correta


definição das funções de forma, que são responsáveis pela interpolação das variáveis (como

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deslocamentos, temperaturas ou pressões) dentro do elemento. Não obstante, a descrição


geométrica e topológica dos elementos permite a criação de malhas adequadas para a análise,
garantindo a precisão e a convergência dos resultados obtidos pelo MEF.

Por sua vez, as funções de interpolação e aproximação são fundamentais no MEF, pois permitem
representar as variáveis (como deslocamentos, temperaturas ou pressões) dentro dos elementos
bidimensionais e tridimensionais.

Para elementos bidimensionais, as funções de interpolação e aproximação são baseadas nas


coordenadas locais do elemento (geralmente denotadas por ξ (“xi”) e η (“eta”)). Estas funções
variam dependendo do tipo de elemento e do grau de precisão desejado:

Para elementos triangulares com funções de forma de primeiro grau, as funções de interpolação
são baseadas em funções lineares das coordenadas locais. Cada nó do elemento tem uma função
de interpolação associada, que é igual a 1 no nó e a 0 nos demais nós.

Em elementos quadriláteros com funções de forma de primeiro grau, as funções de interpolação


são baseadas em funções bilineares das coordenadas locais. Semelhantemente ao caso dos
elementos triangulares, cada nó do elemento tem uma função de interpolação associada, que é
igual a 1 no nó e 0 nos demais nós.

Já no caso de elementos tridimensionais, as funções de interpolação e aproximação são baseadas


nas coordenadas locais do elemento (geralmente denotadas por ξ, η e ζ - ou “xi”, “eta” e “zeta”).
Assim como no caso dos elementos bidimensionais, essas funções variam a depender do tipo de
elemento e do grau de precisão desejado. Para elementos tetraédricos com funções de forma de
primeiro grau, as funções de interpolação são baseadas em funções lineares das coordenadas
locais. Cada nó do elemento tem uma função de interpolação associada, que é igual a 1 no nó e 0
nos demais nós.

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Em elementos hexaédricos com funções de forma de primeiro grau, as funções de interpolação são
baseadas em funções trilineares das coordenadas locais. Semelhantemente ao caso dos elementos
tetraédricos, cada nó do elemento tem uma função de interpolação associada, que é igual a 1 no nó
e a 0 nos demais nós.

Na prática, a escolha das funções de interpolação e aproximação adequadas é crucial para garantir
a precisão e a convergência dos resultados obtidos pelo MEF. É preciso ter em mente que funções
de interpolação de ordem mais alta (como quadráticas ou cúbicas) podem ser usadas para
aumentar a precisão da solução, especialmente em casos de variações bruscas das variáveis, mas
também podem, em contrapartida, aumentar a complexidade computacional e a exigência de
recursos de memória.

Em sequência, a matriz de rigidez é um componente essencial na análise de problemas de


Engenharia pelo MEF. Ela essencialmente relaciona as forças internas e externas às deformações e
aos deslocamentos dos elementos, o que permite calcular a resposta do sistema às condições de
carga e restrição impostas.

REFLITA

A utilização do MEF na resolução de problemas complexos de


Engenharia simplifica e agiliza a busca por soluções precisas. No
entanto, vale a pena considerar as possíveis limitações e
dificuldades na implementação do MEF, como a escolha do tipo de
elemento, a definição das condições de contorno e a precisão das
soluções obtidas. Diante disso, como o engenheiro pode garantir a
adequação do MEF para resolver problemas específicos, levando
em consideração as condições e características do problema em
questão?
Fonte: Elaborado pelo autor.

Por definição, a matriz de rigidez de um elemento relaciona os deslocamentos nodais aos esforços
internos do elemento. Ela é obtida a partir das equações de equilíbrio local e das leis de
comportamento material (como a lei de Hooke para materiais elásticos lineares). A matriz de rigidez
global do sistema é formada pela montagem das matrizes de rigidez dos elementos individuais,
considerando as condições de contorno e as conectividades entre os elementos.

Metodologicamente, o cálculo da matriz de rigidez para elementos bidimensionais e tridimensionais


envolve os seguintes passos.

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1. Derivação das equações de equilíbrio local: as equações de equilíbrio local descrevem a


relação entre as forças internas e externas do elemento, em função das deformações e
deslocamentos. Essas equações são obtidas a partir das leis de conservação de energia e
dos princípios da mecânica dos sólidos.
2. Determinação das funções de interpolação: as funções de interpolação são utilizadas para

representar as variáveis (como deslocamentos e deformações) dentro do elemento, a partir


dos valores nodais. O cálculo das funções de interpolação depende do tipo de elemento (2D
ou 3D) e das suas características geométricas e topológicas.
3. Aplicação das leis de comportamento material: as leis de comportamento material (como a
lei de Hooke para materiais elásticos lineares) relacionam as deformações e as tensões
internas do elemento. Essas leis são aplicadas às equações de equilíbrio local para obter-se
a relação entre os deslocamentos e as forças internas do elemento.
4. Integração numérica: a integração numérica é usada para calcular os termos da matriz de
rigidez a partir das equações de equilíbrio local e das funções de interpolação. Métodos
como a quadratura de Gauss são comumente empregados para realizar essa integração,
considerando o domínio do elemento e as propriedades do material.
5. Montagem da matriz de rigidez global: a matriz de rigidez global do sistema é formada pela
montagem das matrizes de rigidez dos elementos individuais, que leva em conta as
condições de contorno e as conectividades entre os elementos. A solução das equações
lineares associadas à matriz de rigidez global fornece os deslocamentos nodais e as forças
internas do sistema.

Não de outra forma, a definição e o cálculo da matriz de rigidez revelam-se etapas cruciais na
análise de problemas de Engenharia pelo MEF. Afinal, a correta determinação da matriz de rigidez
permite calcular a resposta do sistema às condições de carga e restrição impostas, o que fornece
informações valiosas sobre a deformação, tensões e deslocamentos das estruturas e materiais
analisados.

Estudante, outras etapas fundamentais no MEF são a integração numérica e a montagem do


sistema global, as quais permitem calcular as respostas das estruturas e materiais a partir da
matriz de rigidez e das condições de carga e restrição impostas.

A integração numérica é utilizada para calcular os termos das matrizes de rigidez e das forças
devido às cargas aplicadas, por meio das funções de interpolação e das equações de equilíbrio
local. Essa integração é necessária, pois as funções de interpolação geralmente são não lineares e
os domínios dos elementos podem ter geometrias complexas. Alguns dos métodos de integração
numérica mais comuns incluem a quadratura de Gauss e a integração por subdomínios. No que diz
respeito à quadratura de Gauss, este é um método de integração numérica que utiliza pontos e

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pesos específicos para aproximar o valor da integral. Segundo Chandrupatla & Belegundu (2014),
essa técnica é amplamente empregada no MEF devido à sua precisão e eficiência computacional,
especialmente para funções de interpolação polinomiais.

Já quanto à integração por subdomínios, a técnica divide o domínio do elemento em subdomínios


menores e realiza a integração em cada um destes de forma independente. Essa abordagem pode
ser útil para problemas com variações bruscas nas propriedades do material ou na geometria do
elemento.

Por sua vez, a montagem do sistema global envolve a combinação das matrizes de rigidez e dos
vetores de força dos elementos individuais para formar a matriz de rigidez global e o vetor de força
global do sistema. Esse processo leva em consideração as condições de contorno e as
conectividades entre os elementos. Veja, em sequência, algumas técnicas de montagem do sistema
global.

Montagem direta: consiste em somar os termos correspondentes das matrizes de rigidez e


dos vetores de força dos elementos individuais, de acordo com as conectividades entre os
nós. Essa técnica é simples e eficiente, mas pode resultar em sistemas lineares de grande
porte, especialmente para problemas com muitos elementos e nós.
Montagem por subestruturas: divide o sistema global em subestruturas menores, que são
analisadas de forma independente. A solução das subestruturas é, então, combinada para
obter a resposta global do sistema. Essa abordagem pode ser útil para problemas com
simetrias ou para soluções iterativas, nas quais apenas uma parte do sistema é atualizada a
cada iteração.

Isto posto, fica evidente que a integração numérica e a montagem do sistema global são etapas
cruciais para o sucesso na aplicação do MEF na solução de problemas de Engenharia. O
entendimento desses processos e a escolha adequada das técnicas de integração e montagem
podem influenciar a precisão, a eficiência computacional e a convergência da análise, permitindo a
solução de problemas complexos de forma eficaz e precisa.

Caro(a) estudante, vamos praticar um pouco o que aprendemos neste tópico! Vamos lá!

praticar
Vamos Praticar

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A descrição geométrica e topológica dos elementos 2D é fundamental para a correta aplicação do


Método dos Elementos Finitos. As funções de interpolação e aproximação ajudam a representar
variáveis como deslocamentos, temperaturas ou pressões dentro dos elementos, o que abre
espaço para a solução de problemas complexos de Engenharia.

Desenhe, em papel quadriculado ou em um software gráfico simples, uma malha de elementos


finitos bidimensionais para um retângulo. Utilize elementos triangulares e quadriláteros para
discretizar a geometria. Verifique a quantidade de elementos e de nós necessários em cada caso e
reflita sobre as vantagens e as desvantagens de cada tipo de elemento na modelagem.

Elementos
bidimensionais e
tridimensionais —
Aplicação

Estudante, agora vamos aprender sobre como aplicar na prática os elementos bidimensionais e
tridimensionais. Vamos lá!

O MEF com elementos bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D) tem sido amplamente utilizado
na solução de diversos problemas de Engenharia. A seguir, apresentamos alguns exemplos práticos
de aplicação do MEF com elementos 2D e 3D em problemas de Engenharia.

Estudante, vamos começar pela análise de tensões e deformações em estruturas. O fato é que o
MEF é frequentemente empregado na análise de tensões e deformações em estruturas, como
pontes, edifícios, aeronaves e componentes mecânicos.

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Elementos 2D / 3D
Segundo Alves Filho (2013), os elementos 2D, como triângulos e quadriláteros, são geralmente usados para modelar
estruturas com espessura constante ou variação de espessura desprezível, enquanto os elementos 3D, como
tetraedros e hexaedros, são adequados para estruturas com geometrias complexas e variações significativas de
espessura.

Há, também, a aplicação em termos de análise de transferência de calor. O MEF também é


amplamente utilizado na análise de transferência de calor em materiais e sistemas, como
trocadores de calor, componentes eletrônicos e isolamentos térmicos. Os elementos 2D e 3D
podem ser utilizados para modelar a condução de calor em sólidos, levando em consideração as
propriedades térmicas dos materiais e as condições de contorno térmicas. Não obstante, o MEF
pode ser usado para simular a convecção e a radiação térmicas em problemas acoplados com
fluidos e superfícies radiantes.

Outra possibilidade é a análise de fluidos e interação fluido-estrutura. Ocorre que o MEF com
elementos 2D e 3D pode ser aplicado na análise de fluidos, como no estudo do escoamento em
dutos, turbinas e bombas, bem como na interação entre fluidos e estruturas, como em problemas de
aeroelasticidade e vibrações induzidas por escoamento. Para Chandrupatla & Belegundu (2014),
elementos bidimensionais podem ser utilizados para modelar escoamentos planos ou
axissimétricos, enquanto elementos tridimensionais são necessários para simular escoamentos
tridimensionais e geometrias complexas.

Também é preciso examinar a questão da análise de propagação de ondas e vibrações, afinal o


MEF é frequentemente empregado na análise de propagação de ondas e vibrações em sistemas
mecânicos, geofísicos e acústicos. Elementos bidimensionais e tridimensionais podem ser
utilizados para modelar a propagação de ondas elásticas em meios sólidos, a propagação de ondas
acústicas em fluidos e a propagação de ondas sísmicas em formações geológicas. O MEF também
pode ser usado para analisar a resposta de sistemas a excitações dinâmicas e a interação entre
sistemas acoplados, como estruturas e fluidos.

Estudante, pode-se avançar ainda à análise de impacto e colisão. O MEF com elementos 2D e 3D é
frequentemente aplicado na análise de impacto e colisão em sistemas de transporte, como

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automóveis, trens e aeronaves. A modelagem de elementos finitos possibilita a simulação do


comportamento de materiais e estruturas sob cargas de impacto, levando em consideração
aspectos como deformação plástica, falhas e propagação de trincas. Essas análises são cruciais
para o desenvolvimento de sistemas de proteção e a avaliação da segurança em situações de
colisão.

Não obstante, o MEF com elementos bidimensionais e tridimensionais também pode ser aplicado
na análise de materiais compósitos e heterogêneos, como laminados de fibra de carbono,
concretos reforçados e materiais piezoelétricos. A modelagem de elementos finitos permite simular
o comportamento mecânico, térmico e elétrico desses materiais, considerando a interação entre as
diferentes fases e as condições de contorno. Essa abordagem é fundamental para a otimização e a
seleção de materiais em aplicações de Engenharia, como aeroespacial, automotiva e construção
civil.

Não menos importante, há, ainda, a análise de problemas de contato e atrito. Afinal, esse tipo de
análise é um dos desafios mais complexos na aplicação do MEF com elementos 2D e 3D. A
modelagem de elementos finitos permite simular a interação entre superfícies em contato,
considerando a deformação local, a distribuição de pressão, o atrito e a adesão. Essa abordagem é
amplamente utilizada na análise de sistemas mecânicos, como engrenagens, rolamentos e juntas,
bem como na investigação de problemas de desgaste e fadiga em componentes sujeitos a contato
e atrito.

Estudante, em suma, a aplicação do MEF com elementos bidimensionais e tridimensionais em


problemas de Engenharia é bastante vasta e diversificada, admitindo a análise e o projeto de
sistemas e materiais de forma eficiente e precisa. Por isso, o domínio das técnicas de modelagem e
análise é fundamental para garantir resultados confiáveis e a aplicação bem-sucedida do MEF na
solução de problemas de Engenharia.

Um aspecto de suma importância, ao se discutir aplicações, é o da seleção e refinamento de


malhas, critérios de convergência e precisão. Ocorre que a seleção e o refinamento de malhas são
etapas decisivos no processo de análise pelo MEF com elementos 2D e 3D, uma vez que a
qualidade da malha e a precisão da solução estão diretamente relacionadas, sendo assim, um bom
entendimento das técnicas de geração e refinamento de malhas é essencial para obter resultados
confiáveis.

No que diz respeito à seleção de malhas, a escolha dos elementos 2D ou 3D a serem utilizados na
análise depende da geometria do problema e das condições de contorno. Uma vez mais, reforce-se
que elementos bidimensionais, como triângulos e quadriláteros, são adequados para problemas
com variações de espessura desprezíveis ou geometrias planas, ao passo que elementos
tridimensionais, como tetraedros e hexaedros, são mais adequados para problemas com
geometrias complexas e variações significativas de espessura.

Já quanto ao refinamento da malha, este é um processo pelo qual a densidade dos elementos é
aumentada em áreas críticas do modelo, como regiões com altas variações de tensão, deformação
ou temperatura. O refinamento pode ser realizado manual ou automaticamente, utilizando-se
algoritmos de adaptação de malha baseados em critérios de erro ou indicadores de qualidade. Na

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prática, o refinamento de malhas é essencial para garantir a precisão e a convergência da solução,


especialmente em problemas com comportamento não linear ou descontinuidades.

Estudante, é preciso assinalar que a convergência é um conceito fundamental no MEF, referindo-se


à estabilização da solução à medida que o tamanho dos elementos da malha diminui ou o número
de elementos aumenta. Ora, a avaliação da convergência pode ser realizada por meio de análises de
refinamento de malha, em que a solução é comparada para diferentes níveis de refinamento, ou por
meio de critérios de erro, como o erro de energia ou o erro de discretização. Frise-se que a garantia
da convergência é crucial para a obtenção de resultados precisos e confiáveis na análise pelo MEF.

Em termos de precisão da solução pelo MEF, isso depende de vários fatores, como a qualidade da
malha, o tipo de elemento, as funções de interpolação e a integração numérica. Portanto, a seleção
e o refinamento de malhas, assim como a avaliação da convergência e a compreensão das
limitações e suposições do MEF, são fundamentais para garantir a precisão e a confiabilidade dos
resultados.

Quanto ao uso de soluções informatizadas para análise de elementos finitos, reconheça-se que a
análise de elementos finitos, por seu caráter de ferramenta amplamente utilizada em Engenharia,
ensejou a criação dos mais diversos softwares, que foram desenvolvidos para facilitar a aplicação
do MEF com elementos 2D e 3D. Esses softwares variam desde soluções comerciais até programas
de código aberto, cada um com suas vantagens e desvantagens.

Algumas das soluções comerciais mais conhecidas para análise de elementos finitos incluem
marcas como ANSYS, ABAQUS, COMSOL Multiphysics, NASTRAN, e SolidWorks Simulation. Esses
programas geralmente oferecem interfaces gráficas amigáveis, recursos avançados de modelagem
e análise, além de amplo suporte técnico. No entanto, é preciso reconhecer que os softwares
comerciais podem ter custos elevados, sobretudo para licenças empresariais ou acadêmicas; e
algumas vezes eles apresentam limitações em termos de personalização e flexibilidade.

Estudante, em contrapartida, existem também várias opções de softwares de código aberto para
análise de elementos finitos, como o FEniCS, Elmer, Code_Aster e CalculiX. Tais programas
oferecem a apreciável vantagem de serem gratuitos e de código aberto, o que dá ao usuário a
oportunidade de modificá-los e personalizá-los de acordo com necessidades específicas; além
disso, geralmente existem comunidades ativas de usuários e desenvolvedores, que podem fornecer
suporte e contribuir para o desenvolvimento contínuo do software. No entanto, exemplos como
esses podem ter interfaces menos intuitivas e recursos mais limitados em comparação com as
soluções comerciais, e o suporte técnico pode ser menos abrangente.

Por isso, ao escolher um software adequado para análise de elementos finitos, é importante
considerar fatores como custo, recursos, flexibilidade e facilidade de uso. A seleção dependerá das
necessidades e preferências do usuário, bem como da natureza e da complexidade do problema de
Engenharia a ser analisado.

Finalmente, precisamos discutir ainda as limitações e algumas considerações ao aplicar elementos


2D e 3D. O fato é que, embora o MEF com elementos 2D e 3D seja uma ferramenta poderosa e
versátil para a análise de problemas de Engenharia, é sempre importante estar ciente das inerentes

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limitações e considerações ao aplicá-lo. Nesse âmbito, algumas das principais questões a serem
observadas incluem as instâncias de aproximação e discretização, complexidade do problema, não
linearidades, tempo de computação e recursos.

Quanto à primeira dessas questões, o fato é que o MEF é uma técnica de aproximação e
discretização, o que significa que a solução exata do problema não é obtida; tem-se, na verdade,
uma solução aproximada baseada na malha e nas funções de interpolação utilizadas. Portanto, é
essencial garantir que a malha e as funções de interpolação sejam adequadas para o problema em
questão e que a solução tenha convergido para um resultado preciso e confiável.

Indo além, a escolha entre elementos 2D e 3D depende da complexidade do problema e da


geometria do objeto em análise. Elementos 2D podem ser aplicados a problemas com variações de
espessura desprezíveis ou geometrias planas, enquanto elementos 3D são mais adequados para
problemas com geometrias complexas e variações significativas de espessura. É importante
escolher o tipo de elemento apropriado e estar ciente das limitações e suposições associadas a
cada abordagem.

Há também a questão das não linearidades. Ocorre que problemas não lineares, como aqueles que
envolvem materiais não lineares, grandes deformações ou contatos, podem apresentar desafios
adicionais na aplicação do MEF com elementos 2D e 3D. A solução de problemas não lineares
geralmente usualmente requer algoritmos de solução mais complexos e pode ser mais sensível à
qualidade da malha e às funções de interpolação utilizadas. É importante estar ciente dessas
questões ao analisar problemas não lineares e garantir que a solução seja precisa e confiável. Mais
informações a respeito das não linearidades são encontradas no infográfico a seguir.

Entendendo não
linearidades na análise de
elementos finitos

Tipos de não linearidades

Desafios na análise de problemas não lineares

Estratégias para lidar com não linearidades

Validação e verificação

Fonte: freepik / Freepik.

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Estudante, ainda existe uma relevante questão relacionada ao tempo de computação e recursos. O
fato é que a aplicação do MEF com elementos 2D e 3D pode ser computacionalmente intensiva,
especialmente para problemas com malhas refinadas ou geometrias complexas. Tanto o tempo de
computação quanto os recursos necessários para a análise podem ser bastante significativos, o
que implica que se torna importante equilibrar a precisão da solução com a eficiência
computacional. O uso de técnicas avançadas de modelagem, como adaptação de malha, e a
seleção de algoritmos de solução apropriados podem ajudar a otimizar o tempo de computação e
os recursos necessários.

Em última análise, ao aplicar o MEF com elementos bidimensionais e tridimensionais, é importante


estar ciente das restrições e particularidades de cada abordagem. O pleno domínio das técnicas de
modelagem e análise, bem como a compreensão das limitações e suposições do MEF, são
fundamentais para garantir resultados confiáveis e a aplicação bem-sucedida do MEF na solução de
problemas de Engenharia.

Finalizamos mais um tópico. Vamos agora praticar e testar o conhecimento adquirido! Vamos lá?

praticar
Vamos Praticar
A seleção e o refinamento de malhas são etapas cruciais no processo de análise pelo Método dos
Elementos Finitos (MEF) com elementos 2D e 3D. A qualidade da malha e a precisão da solução
estão diretamente relacionadas, portanto um bom entendimento das técnicas de geração e
refinamento de malhas é essencial para obter resultados confiáveis.

Pesquise e analise diferentes tipos de malhas e elementos finitos utilizados em problemas de


Engenharia (por exemplo, elementos triangulares, quadriláteros, tetraédricos e hexaédricos). Em
seguida, desenhe manualmente ou utilizando um software de desenho simples, como o Paint, uma
malha bidimensional para uma estrutura retangular, começando com uma malha grosseira e
depois refinando-a em áreas críticas, como cantos e bordas. Discuta a importância da seleção e do
refinamento de malhas na análise de problemas de Engenharia pelo MEF e suas implicações na
precisão e na convergência da solução.

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Material
Complementar

FILME

A matemática transforma o futuro | CELSO COSTA |


TEDxNiteroi
Ano: 2020

Comentário: o matemático brasileiro Celso Costa, responsável pela


descoberta, em 1982, das equações de uma superfície mínima que acabaria
por resolver um problema aberto na área com 206 anos de existência, tece
sua considerações sobre a importância do desenvolvimento da matemática
para o avanço da Engenharia e das ciências.

TRAILER

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LIVRO

Matemática aplicada à arquitetura


Autor: Celso Machado, Humberto Altino Filho e Claudia Paes

Editora: Sagah

Capítulo: 4

Ano: 2019

ISBN: 978-85-9502-914-9

Comentário: Em aplicações de Arquitetura, não basta apenas a criação de


espaços bonitos, que ofereçam identidade e conforto a um ambiente, é
necessário que as estruturas sejam seguras. Trocadilho à parte, um dos
alicerces do conhecimento estrutural das construções é a matemática.
Diversos problemas que envolvem construções arquitetônicas podem estar
atreladas a soluções complexas, e somente a devida abordagem
matemática é capaz de estabelecer caminhos para a modelagem desses
problemas com a proposição da resolução mais eficiente. Disponível na
Minha Biblioteca.

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Conclusão
Estudante, ao longo desta unidade, exploramos os fundamentos do Método dos Elementos Finitos (MEF) e
a grande importância deste na solução de problemas de Engenharia. Abordamos os conceitos básicos, a
história e as aplicações do MEF, bem como as diferenças e características dos elementos bidimensionais
e tridimensionais.

Examinamos, também, as definições e os cálculos das matrizes de rigidez, as técnicas de montagem do


sistema global e os exemplos práticos de aplicação do MEF. Além disso, discutimos a seleção e
refinamento de malhas, o uso de softwares comerciais e de código aberto e as limitações e considerações
ao aplicar elementos 2D e 3D.

Com o conhecimento adquirido nesta unidade, espera-se que você esteja preparado para aplicar o MEF em
suas atividades profissionais de Engenharia, contribuindo para a análise precisa de estruturas e materiais.

Referências
ALVES FILHO, A. Elementos finitos: a base da
tecnologia CAE. 6. ed. São Paulo: Érica, 2013.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br. Acesso
em: 25 maio 2023.

A MATEMÁTICA transforma o futuro | CELSO COSTA | TEDxNiteroi. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (16 min.).
Publicado pelo canal TEDxTalks. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DoXcIiTPdo4&t=62s.
Acesso em: 25 maio 2023.

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17/11/2023, 09:32 E-book

LÜBECK, K. R. M. Um estudo do livro cálculo diferencial e integral de Richard Courant: reflexões para o
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