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O Espirito Do Medo

A palestra aborda o medo como um sentimento que pode imobilizar e impactar negativamente a vida das pessoas, sendo essencial para a evolução emocional. O medo é apresentado como um fenômeno humano comum, que, se não controlado, pode se tornar uma doença e gerar comportamentos irracionais. A superação do medo envolve autoconhecimento, coragem e fé, permitindo que os indivíduos se libertem das limitações impostas por esse sentimento.
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O Espirito Do Medo

A palestra aborda o medo como um sentimento que pode imobilizar e impactar negativamente a vida das pessoas, sendo essencial para a evolução emocional. O medo é apresentado como um fenômeno humano comum, que, se não controlado, pode se tornar uma doença e gerar comportamentos irracionais. A superação do medo envolve autoconhecimento, coragem e fé, permitindo que os indivíduos se libertem das limitações impostas por esse sentimento.
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Palestra: O Espírito do medo

Boa tarde a todos. Estamos muito felizes pela oportunidade de estar aqui com vocês e podermos falar sobre o tema
que escolhemos com muito carinho. Nós iremos conversar com vocês sobre o Medo.

Este tema nos chamou a atenção quando, lendo a parábola dos Talentos, em Mateus capítulo 25:14-30,
percebemos que Jesus já nos ensinava a importância de entendermos o medo e suas conseqüências para
nossa evolução espiritual. Na parábola, o servo que havia recebido somente um talento, diz ao seu senhor: “E,
tendo medo, escondi na terra o teu talento...". Este servo atribui ao medo a causa do insucesso, pois contava
apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.

O que é o medo? O dicionário Aurélio define o medo como aquilo que sentimos frente à noção real ou
imaginária de algo que nos ameaça. André Luiz, através de Chico Xavier, em “Nosso Lar”, capítulo 42,
classifica “o medo como dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as
forças mais profundas”. Percebam que André nos fala que o medo pode atingir a nossa alma, o que pode tornar
as coisas mais complicadas!
Enfim, podemos concluir que o medo é um sentimento muito forte, frente a algo que nos imobiliza
instantaneamente, acionando as nossas defesas físicas e mentais.

Alguém poderia dizer, mas os dias de hoje ensejam ansiedades, preocupações, insegurança, medo...
Medo de ser assaltado, de contrair uma doença, medo que o dinheiro acabe, medo de falar em público, medo do
relacionamento, medo de viver e de morrer, medo de que algo ruim aconteça com alguém de nossa família, medo de
perder o emprego, do insucesso, de ser diferente... Ah! A lista é interminável... Acredito que ninguém pode negar
que viver atualmente é realmente um enorme desafio. Mas convém lembrar que o medo não é uma
exclusividade deste momento em que vivemos: ele acompanha o homem desde o seu princípio, pois os medos
têm funções importantes na sua evolução.

Quer dizer que o medo é útil? Sim, nossos medos constituem fatores necessários ao nosso desenvolvimento
emocional e nos colocam frente a situações que devemos enfrentar de qualquer jeito. Isso contribui para
descobrirmos quem somos e como somos; do que somos capazes e dos nossos limites. De quanto ainda
nos falta em conhecimento, amadurecimento e competência perante situações que nos parecem
ameaçadoras. Enfim, o quanto anda nossa evolução.

O desconhecimento e a falta de informações, em geral, aparecem nas situações ameaçadoras. Como


tendemos a nos afastar da dor ou do desconforto, as dúvidas surgem para fazer despertar a nossa necessidade
de conhecimento. O medo nos faz ver que ainda não somos seres iluminados. O medo pode ser comparado ao
nosso lado sombrio onde, como espíritos em busca de luz, vamos aos poucos nos iluminando através da
evolução, isto é, vencendo nossos medos. Seria muito estranho um espírito iluminado com medos a serem
superados?

E se não conseguimos vencê-lo? Podemos dizer que, de alguma forma, iremos sentir os seus efeitos, quase
sempre desagradáveis. José Carlos de Lucca, no capítulo “Dia de vencer o medo”, do livro “Para o dia nascer
feliz” comenta o caso de pessoa conhecida que tinha tanto medo de ser assaltada que resolveu não mais sair de
casa, nem de noite, nem de dia. Era aposentada. Fazia tudo por telefone, inclusive as compras. Mas morreu em casa,
vítima de bala perdida que entrou pela janela do apartamento. Já imaginaram? Acabou sendo vítima daquilo que
tanto temia: a violência.

Esse é um dos efeitos do que o medo produz. Vocês já repararam que as baratas e besouros voam direto para
aqueles que mais os temem? É que o medo traz tudo aquilo que mais tememos, tudo o que queremos evitar.
Ocorre que somos aquilo que pensamos e se nossos pensamentos são de medo, criamos em torno um ambiente
de energia de igual teor, atraindo, pela lei de afinidade vibratória, as situações que tanto tememos.

Outro efeito do medo: frente a uma situação que lhe cause medo uma pessoa pode ter ou passar a ter um
comportamento irracional. Por exemplo: uma pessoa que mora do vigésimo oitavo andar de um prédio e tem
medo de elevador, subirá de escadas mesmo chegando cansado todos os dias. O medo também faz que
soframos por antecipação. A mesma pessoa que tem medo de elevador, ao saber que poderá andar de elevador
no final de semana antecipadamente sentirá ansiedade (o coração pulando no peito, tremores pelo corpo,
transpiração em excesso etc.).

Trabalho de Apoio a Divulgação Espírita página 1 de 2


Palestra: O Espírito do medo
O medo de bichos como aranhas, baratas e cobras é normal, mas se nós restringirmos a nossa vida evitando
situações e não conseguimos mais ir para o trabalho, caminhar nas ruas, ir ao cinema, certamente estaremos
precisando de ajuda.

Voltamos a lembrar: o medo é um sentimento normal e natural em nós, sendo até essencial para a preservação
da espécie. No entanto se ele começa a tomar proporções exageradas na nossa vida, causando prejuízos na nossa
rotina, pode ser considerado uma doença e necessita ser tratado. Os medos são mais comuns do que se imagina.
Pesquisas revelam que o medo de elevador, de avião, de escuro, de água, da morte são comuns. E que o medo de
falar em público está em primeiro lugar no mundo.

Mas por que o medo atualmente cresce a cada dia? O que leva as pessoas a serem tão ansiosas?
Os tempos mudaram; saímos de uma época em que obedecíamos às regras e normas ditadas pelo poder
regulador, que eram as instituições religiosas e organizações políticas, onde nós sabíamos muito bem como
agir, o que era certo e errado. Com a evolução do homem, questionando e usando a razão, as instituições se
enfraqueceram e normas começaram a serem questionadas.

Assim, o homem de hoje assume a sua autonomia e a responsabilidade de suas escolhas, do que é bom ou
mau para ele mesmo; isso começa a pesar sobre seus ombros; como dirigir sozinho nosso destino? Essa
liberdade tem um preço: a plena responsabilidade de nossas escolhas, ou seja, de acertos e erros e ai vivermos o
tempo inteiro decidindo e julgando o que é melhor para nós mesmos

Como vencer, pois, o medo? Esse sentimento cresce se o cultivarmos. Então, antes de tudo: não cultive o
medo. Ao perceber um pensamento ou sentimento de medo, procuremos eliminá-lo imediatamente com sua
substituição por pensamentos de coragem e fé. Para não ser vencido por ele...Bons pensamentos, boas atitudes
garantem uma vida de paz, sem medo.

Seja Corajoso: o bombeiro que salva a vítima de um incêndio é um indivíduo corajoso, porém o seu ato de
salvamento não deve ser confundido com o heroísmo, uma vez que ele foi devidamente preparado para situações da
sua profissão, possuindo habilidades garantidas por treinamento, ferramentas e condições pré-concebidas de acerto
em relação aos riscos vividos na situação. Assim como o bombeiro, nós necessitamos conhecer nossas habilidades
atuais e desenvolver aquelas que nos ajudarão a enfrentar nossos medos.

Também é preciso aceitar nossos próprios medos e admitir que todos têm medos. Procure conhecer mais sobre os
seus medos. Os medos, enquanto sentimentos, são sempre reais. Então conhecendo os seus medos, você conhecerá
um pouco mais de você. Pratique a ousadia de arriscar-se a sentir alguns medos até que você os supere. Vencer os
medos só depende de você. Ninguém poderá isso no seu lugar.

Há um passo importante que só pode ser oferecido através da fé. Quando pensamos na fé, somos tomados pela
confiança de um caminho que nos deixa finalmente descansar no seu modo de ser mais espontâneo,
verdadeiro e humilde. É a fé que nos ajuda a mudar nossas atitudes mentais nos levando certamente, a um
maior conhecimento de nós mesmos, ou seja, conhecermos a verdade sobre nós. Trata-se, sem dúvida alguma, de
uma postura mental difícil de se manter, mas não impossível de se conquistar.

É necessário iniciarmos a viagem para dentro de nós mesmos, a fim de que possamos aprender a nos conhecer
e, nos conhecendo, expulsarmos nossos medos. Ao procurarmos nos conhecer melhor, tomamos consciência de
nossos pensamentos e ações, onde diferentemente de alguns acontecimentos esses são passíveis de nosso domínio.

Assim nenhum pensamento lhe invadirá sem sua permissão, nada será antecipado sem que não esteja no momento
de acontecer. Por isso Jesus nos disse que conheceríamos a Verdade e que ela nos libertaria . Conhecendo a
verdade sobre nós mesmos nos libertaremos das algemas das culpas, das angústias e dos medos.

Nas obras de André Luiz e Emmanuel com psicografia de Chico Xavier, de Joanna de Angelis, psicografadas por
Divaldo Pereira, dos trabalhos disponíveis na internet do psicólogo Oscar Quiroga e de Márcia Bidel. Além das obras
de José Carlos de Lucca.

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