Resumo
A deficiência em vitamina A é um dos grandes problemas que afecta a maioria das
mulheres e crianças em Moçambique. No ano de 2000, o Ministério da Agricultura e
Desenvolvimento Rural lançou o programa de multiplicação e disseminação de ramas
de batata-doce para pequenos agricultores em todo o país. O presente estudo foi
conduzido no distrito de Meanguelewa com o objectivo de avaliar o sistema de
produção da batata-doce no Sector familiar. Para obtenção de dados foram feitas
entrevistas semi-estruturadas, discussões com grupos focais e visitas de campo. Na
localidade de Meanguelewa as ramas de batata-doce foram distribuídas através do
CIP/SDAE, UCAM, CCS, GAPI e Action-Aid. Entretanto, também foram
encontrados produtores que produziam batata-doce com acesso a ramas oferecidas por
amigos/vizinhos e familiares. O resultado concluiu que a produção da batata-doce em
Meanguelewa tem como finalidade principal a venda (feita nas machambas e no
mercado) seguida do consumo. As associações de camponeses constituem uma fonte
importante de disseminação de variedades de batata-doce. A humidade das zonas
baixas tem afectado a produção, associado a praga de ratos e os nemátodos da galha e
cyllas formicarius.
Palavras-chaves: Batata-doce, sistema de produção e sector familiar
Capitulo 1: Introdução
1. Introdução: A batata-doce (Ipomoea batatas (L.) é a sétima cultura alimentar
mais importante no mundo e, é cultivada com o principal objectivo de fornecer
tubérculos e folhas ao homem (Lebot 2009; Woolfe, 1993; Clark et al., 2012).
Em Moçambique, a batata-doce é a terceira cultura alimentar mais importante
depois do milho e da mandioca (INIAIITA/SARNET 2003; citado por Álvaro
et al., 2017)). A batata-doce é uma cultura pouco exigente em termos de
fertilidade do solo, de fácil adaptação, muito tolerante a seca e baixo custo de
produção, requer pouca atenção durante o período de crescimento e os custos
de produção são baixos quando comparados com outras culturas (Lebot,
2009).
O facto de muitos produtores moçambicanos não possuírem rendimento
suficiente que os permita comprar insumos agrícolas, faz com que a batata-
doce seja uma cultura importante no sistema de produção, dado que esta
cultura possui capacidade de produzir altos rendimentos em solos marginais e
sem grandes investimentos (Mulatu et al., (2004), citado por Mazuze (2004).
Ainda de acordo com os mesmos autores, a batata-doce joga um papel
importante na dieta da população, sendo esta usada para substituir o milho
quando há escassez deste produto (Mulatu et al., (2004); citado por Mazuze
2004).
1.1. Problemas
De acordo com International Potato Center (CIP, 2009), a batata-doce é uma das
culturas mais importantes no mundo, com uma produção anual superior a 133 milhões
de toneladas, ocupando o quinto lugar, atrás do arroz, trigo, milho e mandioca entre as
culturas com maior rendimento de peso fresco nos países em desenvolvimento.
Entretanto, há vários factores que limitam a produção da batata-doce em toda a esfera
terrestre. Entre eles estão as pragas e doenças, infestantes, factores ambientais (seca,
fertilidade de solos, cheias, solos) e escassez de material de propagação.
1.2. Justificativa
O presente estudo foi concebido para contribuir com informação relevante sobre o
sistema de produção de batata-doce ao nível das comunidades beneficiárias do
material de propagação, assim como, de algumas actividades promocionais no âmbito
de educação nutricional e marketing. O foco deste trabalho é o distrito de
Meanguelwa, contudo, como as abordagens usadas tanto na componente de sistemas
de sementes, assim como, nos outros seguimentos da cadeia de valor é muito próxima
para os vários distritos, algumas das ilações deste trabalho poderão ser usadas para
outros estudos comparativos, sobretudo ao nível da província de cabo delgado.
1.3. Objectivo geral
Produzir e comercializar batata-doce na localidade de Meanguelewa no Distrito de
Muedunpi província de cabo delgado.
1.3.1. Objectivos específicos
Descrever o processo de produção da batata-doce em Meanguelewa
Avaliar os volumes de produção, produtividade e o seu destino.
Identificar os principais intervenientes no sistema de produção e o seu papel.
Capitulo.2
2. REVISAO BIBLIIOGRAFICA
2.1. Origem e Distribuição da Batata-doce
Não há muita clareza quanto a origem da batata-doce (Ipomoea batatas (L). Engel
(1970; O” brien (2009), citado por Ndumba, 2014) dizem que a batata-doce é
originária da América do Sul. Entretanto, não há certeza quanto a sua domesticação.
Há suspeitas de que a batata-doce seja originária da América Central tendo sido
extensivamente distribuída nos trópicos posteriormente. Desconfia-se, igualmente,
que a primeira introdução na Europa tenha sido feita por Colombo (Tindal, 1993;
O‟brien (2009), citado por Ndumba, 2014). 2.2.
2.2. Classificação Botânica
A batata-doce (Ipomoea batatas (L.) é uma planta dicotiledónea, membro da família
convolvulaceae, na qual há mais de 400 espécies ipomoea distribuídas ao longo dos
trópicos. Embora algumas dessas espécies tenham raízes frescas, geralmente são
implantáveis e a Ipomoea batatas é a única de importância económica (Kay, 1973,
Rossel et al., 2008). A batata-doce é uma planta que produz raízes de reserva doces e
suculentas. É uma herbácea de caule rastejante que alcança 2-3 m de comprimento,
com rama de coloração verde ou rosada e pecíolos longos (Kay, 1973, Rossel et al.,
2008). As cultivares diferem umas das outras pela cor da epiderme radicular (branca,
creme, amarela, vermelha), na cor da polpa das raízes, no tamanho e forma das raízes,
período de maturação, resistência a pragas e doenças e textura das raízes (Kay, 1973,
Rossel et al., 2008). A flor é complexa, axilar, solitária, com a corola normalmente
branca e com o bordo rosado ou púrpuro (Kay, 1973, Rossel et al., 2008)
2.3. Clima e solo
Devido às suas características marcantes de rusticidade e capacidade de adaptação às
diferentes condições edafo-climáticas, a batata-doce pode ser cultivada em regiões
localizadas desde a latitude de 42°N até 35°S, desde o nível médio das águas do mar
até 3.000 m de altitude (Silva et al., 2004). É cultivada em locais de climas diversos e
até ao clima desértico. A cultura se desenvolve melhor em locais ou épocas em que a
temperatura média é superior a 24°C, com pluviosidade anual média de 750 a 1.000
mm e com necessidade de 500 mm de pluviosidade na fase de crescimento, não
suporta geada, mas pode ser cultivada em regiões subtropicais, nos períodos de
primavera e verão, quando a temperatura elevada e a alta radiação solar favorecem o
desenvolvimento da cultura (Silva et al., 2004). A batata-doce é uma cultura que se
desenvolve bem em qualquer tipo de solo, desde os francos arenosos até os mais
argilosos. Entretanto consideram-se como ideais solos leves, soltos, bem estruturados,
permeáveis, com fertilidade de média a alta, bem drenados e com boa aeração (Silva
et al., 2004). A produção é prejudicada em solos encharcados ou muito húmidos, onde
a aeração deficiente retarda a formação da batata. Solos compactados ou mal
preparados causam alterações no formato e uniformidades das raízes tuberosas,
diminuindo o seu valor comercial (Silva et al., 2004). O pH ideal está na faixa de 5,6
a 6,5; porém a planta pode crescer e produzir bem em solos com pH 4,5 a 7,7. Ou
seja, o melhor solo para a batata-doce é o que apresenta boa drenagem, textura
arenosa ou areno-argilosa, levemente ácido ou neutro (Da Silva et al., 2008).
2.4. Produção da Batata-Doce
A batata-doce é cultivada em mais de 111 países, sendo aproximadamente 90% da
produção proveniente da Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo
(FAO, 2013b). E apenas 2% da produção está em países industrializados como os
Estados Unidos e Japão (FAO, 2013b). A China é o maior produtor de batata-doce,
tendo produzido em 2005, mais de 100 milhões de toneladas, o que equivale a
aproximadamente 75% da produção mundial. Na América do Sul, o Brasil é o
principal produtor, tendo ocupado o 10° lugar em 2005 entre os países que mais
produziu batata-doce no mundo (FAO, 2013b). Os países em desenvolvimento
produzem e consumem quase toda a batata-doce produzida no mundo. A batata-doce
é extensivamente cultivada em pequenas parcelas em muitas partes de Moçambique e
serve como cultura estratégica de segurança alimentar e nutrição (Minde & Jumbe,
1997). É ideal para preencher as lacunas de disponibilidade de nutrientes de outras
fontes de alimento porque, uma vez pronta, a batata-doce pode ser colhida
gradualmente quando for preciso.
2.4.1. Área de cultivo e produtividade
O estudo realizado por Ngailo et al. (2015), concluiu que a terra alocada para o
cultivo da batata-doce variava entre os AFs (Agregados familiares) e a maioria destes
alocava entre 1-2 ha de terra para a produção desta raiz. Entretanto, a produtividade
da batata-doce nestas áreas era mínima com rendimento médio de 2.22ton/ha. Em
Moçambique as mulheres controlam a produção da batata-doce a qual ocorre em áreas
de cultivo que variam entre 0.01 a 0.1 ha (Andrade et al., 2004ª, citado por Naico,
2009).
2.4.2. Material de propagação
Dentre as várias formas de propagação da batata-doce destacam-se multiplicação por
semente botânica, de batatas e ramas (Belehu, 2011). A semente botânica é empregue
apenas nos programas de pesquisa de melhoramento genético, para a obtenção de
novas cultivares (Belehu, 2011). A propagação por meio de batatas não é
recomendada para fins comerciais, porque reduz a produtividade, aumenta o ciclo da
cultura, produz batatas pequenas e de má qualidade, encarece o custo de produção e
facilita a transmissão de doenças e pragas (Belehu, 2011).
A propagação da batata-doce por ramas (de 8-10 entre-nos) deve ser feita usando
ramas obtidas de lavouras novas (até 90 dias), pois o uso de ramas de lavouras velhas
reduz a qualidade da batata-doce (Belehu, 2011).
2.4.3. Plantio
Em Moçambique normalmente planta-se batata-doce entre os meses de Fevereiro ao
Setembro (Barreiros, 1989). De acordo com Andrade et.al., (1999), citado por
Momade (2005), os resultados do primeiro estudo provincial da evolução de 19
variedades de batata-doce em 14 ambientes de Moçambique constataram que muitos
produtores plantavam batata-doce entre Janeiro ao Julho.
Segundo Bias et al. (1999), citado por Momade (2005), no plantio de ramas de
batata-doce (com 30 cm de comprimento e enterradas a 2/3 da sua extensão),
geralmente usase o espaçamento de 80-100 cm entre camalhões e de 25-40 cm entre
plantas para facilitar a drenagem e abrasão do solo. Estudos na África oriental
mostraram que a consociarão da batata-doce com feijão-boer aumenta a
produtividade. O feijão bóer não é só fixador de nitrogénio mas também o seu
crescimento inicial é lento evitando assim uma forte competição com batata-doce. O
feijão bóer tem um sistema radicular profundo que continua a crescer durante a
estação seca depois de a batata-doce ter sido colhida e quando não se planta mais nada
(CIP, 2013).
2.4.4. Adubação e Irrigação
As exigências de nutrientes da cultura de batata-doce são na seguinte sequência:
potássio, nitrogénio, fósforo, cálcio e magnésio. Esta cultura extrai nutrientes do solo
em função das cultivares, solo, clima e ciclo da cultura. Quando a batata-doce é
plantada depois de uma cultura, geralmente não se aduba no plantio, aproveita-se a
adubação residual da cultura anterior. Se tal não acontecer, devese adubar de
preferência de acordo com as recomendações técnicas da região, a partir de análise de
solo (Lu & Tian, 2017).
Durante o crescimento vegetativo a cultura é menos exigente em termos de água,
embora no primeiro mês de crescimento quando a cultura está a desenvolver as
exigências hídricas aumentem. A necessidade hídrica diminui na fase final de ciclo de
crescimento e varia de 200-250m3/ha em cada 7-10 dias. Contudo, a rega deverá
cessar aproximadamente 15 dias antes da data da colheita (Lu & Tian, 2017).
2.4.5. Pragas e doenças
Entre as várias pragas da batata-doce, os vírus SPVD (Sweetpotato Virus Desease
Complex), um complexo de dois vírus que diminui o rendimento em mais de 80%, é o
de maior importância económica (Ray et al., 2010). O gorgulho não só reduz o
rendimento em cerca de 40% dos tubérculos, como também diminui a qualidade na
fase da colheita e armazenamento (Ray et al., 2010), rato do campo (Praomys
natalensis) distribuídos por todo o país. Segundo Segeren et al. (1994), De acordo
com Zhang et al., (2006) as doenças da batata-doce mais importantes são: Alternaria
solani (morte dos ponteiros), Rhizopus sp e Mucor sp (Podridão mole), Cercospora
ipomea (Mancha cinzenta das folhas) e fasciação (doença fisiológica).
2.4.6. Controlo de infestantes
Entre os insumos utilizados, o uso de herbicidas é um factor importante nas lavouras
e, geralmente a aplicação de produtos de acção pré-emergente é uma maneira mais
comum nas lavouras, visto que mantém a cultura livre de infestantes nos períodos
iniciais de desenvolvimento da cultura, no qual a presença destas interfere muito na
produtividade (Tu el al., 2001). Também faz-se o controlo mecânico (usando enxada
e/ou remoção manual de infestantes), constituindo o método mais simples e usado por
70% de produtores no mundo. Este método é muito usado nos países menos
industrializados (Tu el al., 2001).
2.4.7. Colheita
Far-se-á a colheita usando-se os seguintes métodos: Manual e Mecânico.
Método manual (usar-se-á enxadas de cabo curdo e pá)
Métodos Mecânico (usar-se-á colhedeiras mecânicas).
Capitulo.3. Metodologia
3.1. Localização e descrição da área
A localidade de meanguelewa, está localizado no Distrito de Muidumbe na província
de cabo delgado, faz o limite com a comunidade de Lidamanda, em Macomia, através
do Rio Messalo, ao longo da estrada nacional número 380 una das poucas asfaltadas,
ligando aos Distritos mais ao norte, como é o caso de Mocimboa da praia, Mueda,
Nangade, e palma.
3.2.Climas e solos
Devido às suas características marcantes de rusticidade e capacidade de adaptação às
diferentes condições edafo-climáticas, a batata-doce pode ser cultivada em regiões
localizadas desde a latitude de 42°N até 35°S, desde o nível médio das águas do mar
até 3.000 m de altitude. É cultivada em locais de climas variáveis. A batata-doce é
uma cultura que se desenvolve bem em qualquer tipo de solo, desde os francos
arenosos até os mais argilosos.
3.3. Características da cultura da batata-doce
A batata e uma raiz tuberosa, planta da família das convolvuláceas. E encontrada
em diversas variedades, nas cores externas amarelas, branca, e roxa. Pode ser
classificada de acordo com o tamanho, formado, cor, interna, dulçor, precocidade
e cor das folhas.
3.4. Opções técnicas de produção/cultivo
3.5. Lavoura far-se-á a lavoura duas semanas depois de se localizar o terreno/área,
um preparo que será feito mecanizadamente. Usar-se-á tractor agrícola e seus
implementos (charrua) de uma profundidade de 5-12 cm duas semanas antes da
sementeira.
3.6. Sementeira far-se-á a sementeira usando-se enxadas de cabo curto, no plantio de
ramas de batata-doce (com 30 cm de comprimento e enterradas a 2/3 da sua extensão)
geralmente usa-se o espaçamento de 80-100cm entre caminhões e de 25-40cm entre
plantas para facilitar a drenagem e abrasão do solo.
3.7. Adubação quando a batata-doce e plantada depois de uma cultura, geralmente
não se aduba no plantio, aproveita-se a adubação residual da cultura anterior. Quanto
e plantada pela primeira vez aduba-se primeiro utilizando-se fertilizantes inorgânicos,
contribuindo no aumento da produtividade e renda dos produtos.
3.8. Resultados esperados
Um total de 71 pequenos produtores foi entrevistado durante o trabalho de campo.
Destes respondentes 13 (16.7%) eram do sexo masculino, seguidos de 58 (83.3%) Do
sexo feminino. Em média o tamanho dos Agregados Familiares era de 6.5 membros,
onde 57% Dos entrevistados tinham o tamanho dos Agregados Familiares entre 6-10
membros. O tamanho dos Agregados Familiares tem implicações na disponibilidade
da mão-de-obra familiar para a produção.
Capitulo4.4.1.Estimativas de e cronograma de actividades
Actividades Meses
Janeiro Fevereiro Marco Abril Maio
Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Localização do X
terreno
Lavoura X X
Demarcação do X
campo
Adubação X
Plantio X
Rega × × × × X X X X X X XX X X
Controlo × × × × × × × × × ×
fitossanitario
Colheita × × × ×
4.2. Custo fixos
Descrição Efetivo do pessoal Salário/mês Sub total
Técnico 04 15 000mt 60 000mt
Gestor 01 10 000mt 10 000mt
Guarda 02 3 000mt 6 000mt
Supervisor O2 10 000mt 20 000mt
Total 96 000mt
4.3.Matérias e Inssumos
Descrição Quantidade Valor unitário Total
Enxadas 15 200/250mt 3 000mt
Catana 10 100mt 1 000mt
Fita-métricas 5 250mt 1 250mt
Ancinho 16 100mt 1 600mt
Pá 10 150mt 1 500mt
Pulverizador 3 1500mt 4 500mt
Moto bomba 2 24 000mt 24 000mt
Corta 16 rolos 150mt 2 400mt
Tractor 1 3 000 3 000mt
Total: 37 750mt
4.4.Equipamento
Descrição Quantidade Valor unitário Total
Luvas 20 250mt 5 000mt
B. de boracha 20 250mt 5 000mt
F. De proteção 20 1500mt 30 000mt
Capacete 20 200mt 4 000mt
Óculos 20 250mt 5 000mt
Total: 22 000mt
4.5. Recursos informáticos
Descrição Quantidade Valor unitário Total
Computador 2 14 000mt 28 000mt
Impressora 1 7 000mt 7 000mt
Total 35 000mt
4.6. Transporte
Transporte Preço Quantidade Valor total
Carro (hz) 30.000.00mzn 1 30.000.00mzn
Capitulo5 .5.1. Referencias de bibliografia
Andrade, M.I & Ricardo, J. (1999). Results of first round provincial trials on the
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